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Contabilidade

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Aula 4 Contabilidade Geral.pptx
CONTABILIDADE BÁSICA
Universidade Federal de Alagoas – UFAL
Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade – FEAC
Bacharelado em Economia
Prof.ª. MSc Elyrouse Cavalcante de Oliveira
AULA 4
Unidade –1
4.1 O Estudo do Patrimônio 
4.1.1- Conceitos , 4.1.2- Elementos e Aspectos Patrimoniais, 4.1.3- Equação e Situações Patrimoniais, 4.1.4- Origens e Aplicação de Recursos
4.2. Estudo das Variações Patrimoniais
4.2.1- Atos e Fatos Administrativos/Contábeis, 4.2.2- Classificação dos Fatos Contábeis, 
4.3. Contas Patrimoniais e de Resultado 
4.3.1- Conceito de Contas, 4.3.2- Teoria das Contas, 4.3.3- Plano de Contas
4.4. Procedimentos Básicos e Técnicas de Escrituração
4.4.1- Técnicas Contábeis, 4.4.2- Conceitos, 4.4.3- Métodos de Escrituração, 4.4.4- Livros de Escrituração, 4.4.5- Lançamentos Contábeis 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM
Ao finalizar esta Unidade você deverá ser capaz de:
 Mostrar como a contabilidade registra os eventos através do mecanismo de débito e crédito;
Descrever os efeitos das partidas dobradas no ativo e no passivo
Descrever as contas patrimoniais e de resultado
Conhecer os procedimentos básicos e técnicas de escrituração 
2
Leitura Básica
MARION, José Carlos.Contabilidade Básica. 10 ed. São Saulo, Atlas, 2009.
3
E o que é Patrimônio? 
é o conjunto de bens, direitos e obrigações.
3
1. PATRIMÔNIO
 BENS 
 
DIREITOS
 OBRIGAÇÕES
PATRIMÔNIO = 
4
4
4
Patrimônio
Conceito
Patrimônio (riqueza) 
 Conjunto de bens pertencentes a uma pessoa ou a
 uma empresa  Bens.
 Valores a receber, Direitos a Receber Direitos
 Contas a pagar, dívidas  Obrigações
Patrimônio de uma Empresa ou de uma Pessoa 
Bens e Direitos 
( a Receber )
Obrigações 
( a serem pagas ) 
5
Bens e Direitos
Obrigações
Ativo
Passivo
Patrimônio
Líquido
5
Patrimônio
6
6
6
Bens
São as coisas úteis, capazes de satisfazer às necessidades
das pessoas e das empresas. 
Bens Tangíveis/materiais = Têm forma física, são palpáveis.
 Podem ser móveis ou imóveis
 Ex.: Veículos, imóveis, estoques de mercadorias, 
 dinheiro, móveis e utensílios, ferramentas, etc.) 
Bens Intangíveis/imateriais = Não são palpáveis, não constituídos de matéria. 
Ex.: Marcas (Arisco, Coca-cola), patentes de invenção (direito exclusivo de explorar uma invenção), ações ou quotas de capital. 
Os bens podem ser classificados segundo o modo como são considerados. 
7
7
7
7
Bens: Pelo Código Civil:
Bens Imóveis = Vinculados ao solo. Não podem ser retirados sem destruição ou dano: edifício, árvores,etc.
Bens móveis = Podem ser removidos por si próprios ou por outras pessoas: animais (semoventes), máquinas, equipamentos, estoques de mercadorias. 
8
8
8
8
Bens: sob o ponto de vista contábil
Sob o ponto de vista contábil, pode-se definir como Bem tudo aquilo que uma empresa possui, seja para uso, troca ou consumo. 
Para exemplificar esse conceito, tomemos a nossa empresa comercial, que compra e vende calçados. Suponhamos, ainda, 
que essa empresa possua somente os seguintes Bens: balcão, prateleira, vitrina, caixa registradora, espelho, calçados para venda (mercadorias), papel para embrulho, material para limpeza da loja e meio quilo de pó de café. Neste caso, temos:
Bens de uso
balcão
prateleira
vitrina
caixa registradora
espelho
Bens de consumo
Papel para embrulho material para limpeza
Meio quilo de pó de café 
Bens de troca
Calçados para venda
 
9
9
9
9
Bens: Ex.: A Cia. Goiana têm os seguintes bens: 
Em R$ mil
 BENS 
Edifícios
Móveis e utensílios
Veículos
Máquinas
Terrenos
Patentes
 TOTAL
 
TOTAL GERAL
Tangíveis Intangíveis Móveis Imóveis
 180 180
 90 90
 110 110
 400 400
 900 900
 150 150
 1.680 150 750 1.080
 
1.830 1.830
10
10
10
10
Direitos
Poder de exigir alguma coisa. Ex.: valores a receber, 
títulos receber, contas a receber, salários a receber.
São bens de nossa propriedade que se encontram em poder de terceiros. (valores a receber). Ex.: duplicatas a receber, títulos a receber, notas promissórias a receber, aluguéis a receber, clientes, dinheiro em banco, aplicações financeiras etc.
 
Esses Direitos geralmente aparecem com os nomes dos elementos seguidos da expressão a Receber.
Em R$ mil
Itens
Bancos conta Movimento (depósito)
Duplicatas a Receber (vendas à prazo)
Títulos a Receber (notas promissórias)
Aluguéis a Receber
TOTAL
Valores
 680
 1.320
 500
 300
2.800
11
11
11
Obrigações
Dívidas com outras pessoas.
Em Contabilidade  Obrigações Exigíveis
São bens de propriedade de terceiros que se encontram em nosso poder. (valores a pagar). Ex.: duplicatas a pagar, títulos a pagar, notas promissórias a pagar, aluguéis a pagar, fornecedores, impostos a recolher, etc.
 
  Essas Obrigações geralmente aparecem com os nomes dos elementos seguidos da expressão a Pagar. Não é sempre. Como exemplo temos fornecedores
Elementos Expressão 
 
Duplicatas a pagar
Promissórias a pagar
Aluguéis a pagar
Salários a pagar 
Impostos a pagar 
12
12
12
12
Obrigações
Ex.: Obrigações exigíveis da Cia. Goiana
Obrigações
Fornecedores (dívidas c/ fornec. de mercadorias)
Empréstimos bancários (a pagar)
Salários a pagar
Encargos Sociais a pagar (FGTS, INSS)
Impostos a Pagar (ou a recolher)
Financiamentos (empréstimos a pagar a L.P.)
Contas a Pagar (Diversos)
TOTAL
Valores
 800
 400
 350
 450
 900
 1.100 
 500
 4.500
Em R$ mil
PATRIMÔNIO
Porém, visando atender ao aspecto didático, e para tornar mais fácil a compreensão do Patrimônio, a partir de agora vamos representá-lo em um gráfico simplificado, em forma de T:
O T , como vemos, tem dois lados. No lado esquerdo, colocamos os Bens e os Direitos.
No lado direito, colocamos as Obrigações: 
14
Representação gráfica do Patrimônio
Elementos Positivos
Bens + Direitos
Elementos Negativos
Obrigações Exigíveis
Bens
Obrigações
Dinheiro
Mercadoria em Estoques
Veículos
Imóveis
Máquinas
Ferramentas
Móveis e Utensílios
Marcas e Patentes
Direitos
Depósitos em Bancos
Duplicatas a Receber
Títulos a Receber
Aluguéis a Receber
Ações
Empréstimos a Pagar
Salários a Pagar
Fornecedores (Duplicatas a pagar)
Financiamentos
Impostos a Pagar
Encargos Sociais a Pagar
Aluguéis a Pagar
Títulos a Pagar
Promissórias a Pagar
Contas a Pagar
14
16
16
16
16
Valores em $ mil
BENS + DIREITOS
OBRIGAÇÕES EXIGÍVEIS
Obrigações
Bens
Direitos
1.830
2.800
4.500
Bens + Direitos – Obrigações Exigíveis = Patrimônio Líquido
Patrimônio Líquido = $ ????
O P.L. pode ser negativo ???
Ex.: Patrimônio da Cia. Goiana
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Obrigações não exigíveis. Pertence aos sócios
17
17
17
17
Valores em $ mil
BENS + DIREITOS
OBRIGAÇÕES EXIGÍVEIS
Obrigações
Bens
Direitos
1.830
2.800
4.500
Bens + Direitos – Obrigações Exigíveis = Patrimônio Líquido
Patrimônio Líquido = $ 130 
Ex.: Patrimônio da Cia. Goiana
O P.L. pode ser negativo 
Patrimônio Líquido
18
18
18
18
Para se conhecer a riqueza líquida da empresa (ou pessoa):
somam-se os bens e os direitos
e, desse total, subtraem-se as obrigações; os resultado é a riqueza líquida, ou seja, a parte que sobra do patrimônio para a pessoa ou empresa. 
Ela é denominada Patrimônio Líquido ou Situação Líquida.
Patrimônio Líquido
Configuração de um contra-cheque
19
Descontos
Salário
Líquido
Valores
Brutos
Salário Líquido
Valores
Brutos
Descontos
BALANÇOPATRIMONIAL
ATIVO
Bens..........60.000,00
Direitos......40.000,00
TOTALDO ATIVO=100.000,00
PASSIVO
Obrigações......70.000,00
TOTALDO PASSIVO=70.000,00
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
CapitalSocial....30.000,00
TOTAL DOPATRIMÔNIO
LÍQUIDO=30.000,00
TOTAL= 100.000,00
TOTAL= 100.000,00
Passivo
Patrimônio
Líquido
Ativo
Valor Líquido
Total dos Valores
Brutos
Descontos
Configuração de um Balanço Patrimonial
FORMAÇÃO
DO
SALÁRIO
FORMAÇÃO
DO
PATRIMÔNIO
VALORES
BRUTOS
ATIVO
(bens e direitos)
-
-
DESCONTOS
PASSIVO
(obrigações)
=
=
SALÁRIO
LÍQUIDO
PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
Elementos 
Negativos
Diferença 
Aumenta o 
Salário 
Líquido
Diminui o 
Salário 
Líquido
Salário 
Líquido
Elementos 
Positivos
 Equação Patrimonial
21
Aumenta o 
Patrimônio 
Líquido
Diminui o 
Patrimônio 
Líquido
Capital 
Próprio
Elementos Positivos
Elementos Negativos
Diferença
21
22
Equação Patrimonial
Patrimônio Líquido = ATIVO - PASSIVO
Patrimônio Líquido = Bens+Direitos – Obrigações 
Capital Próprio (CP)=Bens+Direitos – Capital de terceiros(CT) 
22
Equação Patrimonial e suas variações – SITUAÇÃO LÍQUIDA PATRIMONIAL
 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO = ATIVO - PASSIVO
 
 Até agora, conforme nosso propósito, nos limitamos a esclarecer o que é Ativo e Passivo e onde devem ser colocados os elementos representativos dos Bens, dos Direitos e das Obrigações. Deixamos de lado, porém, o aspecto quantitativo, isto é, o valor de cada um desses elementos
Por que estudar as Situações Líquidas agora?
Para atender a um grande objetivo: acrescentar ao seu conhecimento mais um grupo de elementos na representação gráfica do Patrimônio.
Este novo grupo, que se chama Patrimônio Líquido, juntamente com os Bens, com os Direitos e com as Obrigações, completará a referida representação gráfica do Patrimônio, permitindo que o total do lado esquerdo seja igual ao total do lado direito, dando-lhe forma de equação. Entretanto, para que você possa compreender melhor esse novo grupo de elementos (Patrimônio Líquido), vamos estudar antes as Situações Líquidas Patrimoniais possíveis.
Considerando cada um dos elementos que representam os Bens e os Direitos (Ativo), com seus respectivos valores em reais, e somando esses valores, temos o total do Ativo:
 
24
Situações Líquidas Possíveis 
Situação Líquida Positiva
Situação Líquida Nula
Situação Líquida Passiva
PL > 0
PL = 0
PL < 0
Situação Líquida = ATIVO - PASSIVO
SITUAÇÃO LÍQUIDA = PATRIMÔNIO LÍQUIDO = CAPITAL PRÓPRIO
Situação Líquida Positiva 
Situação Líquida Positiva
Ativo > Passivo
Bens + Direitos > Obrigações
Bens + Direitos > Capital de Terceiros
 PASSIVO
ATIVO
SL > 0
Situação Líquida = ATIVO - PASSIVO
26
> 
=
SITUAÇÃO LÍQUIDA POSITIVA
ATIVO > PASSIVO  Patrimônio Líquido é POSITIVO / SUPERAVITÁRIO
Situação Favorável  PL + ou SL +
Ocorre quando os bens e direitos (Ativo) excedem o valor das obrigações com terceiros (Passivo Exigível)
Situação Líquida Nula
 Ativo = Passivo
Bens + Direitos = Obrigações
Bens + Direitos = Capital de Terceiros
Situação Líquida Nula 
28
Situação Líquida = ATIVO - PASSIVO
PASSIVO
ATIVO
=
=
>
SITUAÇÃO LÍQUIDA NULA
ATIVO = PASSIVO  Patrimônio Líquido é NULO
Ocorre quando os bens e direitos (Ativo) SÃO IGUAIS ao valor das obrigações com terceiros (Passivo Exigível)
 Situação Líquida Passiva
 Ativo < Passivo
Bens + Direitos < Obrigações
Bens + Direitos < Capital de Terceiros
PASSIVO
ATIVO
SL < 0
Situação Líquida Negativa 
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Situação Líquida = ATIVO - PASSIVO
< 
=
SITUAÇÃO LÍQUIDA NEGATIVA
ATIVO < PASSIVO  Patrimônio Líquido é NULO
Ocorre quando os bens e direitos (Ativo) SÃO MENORES ao valor das obrigações com terceiros (Passivo Exigível)
0UTRAS SITUAÇÕES LÍQUIDAS
ATIVO = PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
Situação Plena ou Propriedade Total  A = PL, logo PE = 0 Ocorre quando os bens e direitos (Ativo) forem iguais ao patrimônio líquido; nessa hipótese , as obrigações com terceiros (Passivo Exigível) serão nulas. Ocorre quando não há Obrigações, existindo apenas Bens e Direitos. Neste caso, a Situação Líquida é positiva
 PASSIVO EXIGÍVEL = PATRIMÔNIO LÍQUIDO  Situação de Inexistência de Ativos  PE = ( PL ) , logo A = 0
Ocorre quando as obrigações com terceiros (Passivo Exigível) for igual ao patrimônio líquido negativo; nessa hipótese, o ativo será nulo. Ocorre quando não há Ativo, apenas Obrigações. Nesse caso, a Situação Líquida é negativa: 
ATIVO
PASSIVO + PATRIMONIO LÍQUIDO
Aspecto
Aspecto
Qualitativo
Quantitativo
Qualitativo
Quantitativo
Veículos(BensMóveis)
R$ 100.000,00
Fornecedores (Obrigações a Pagar)
R$ 90.000,00
Clientes (Direitos
aReceber)
R$ 50.000,00
Capita Social (Patrimônio Líquido)
R$ 60.000,00
TOTAL
R$ 150.000,00
TOTAL
R$ 150.000,00
Analise: Patrimônio Líquido = Ativo(Bens +Direitos) – Passivo(Obrigações) 
 Patrimônio Líquido = (100.000,00 + 50.000) – (90.000) 
 Patrimônio Líquido = R$ 60.000,00 positivo 
Aspectos Patrimoniais
Origem/Aplicação dos Recursos
ORIGENS DE RECURSOS - (recursos próprios e recursos de terceiros)
No desempenho de suas atividades, as pessoas jurídicas podem contar com recursos provenientes de duas origens ou fontes que são apresentadas no passivo do balanço patrimonial:
A constituição de uma sociedade se dá por meio de recursos fornecidos pelos sócios para a formação do patrimônio da pessoa jurídica. Trata-se do capital social inicial, que representa recursos próprios. 
Como a principal fonte de recursos próprios investido na empresa por seus proprietários é o Capital Social integrante do Patrimônio Líquido é importante conhecer algumas definições e particularidades dessa conta, como por exemplo:
1. Recursos Próprios/Capital Próprio/Passivo Não Exigível (dívida com os sócios, por isso é não exigível)
Capital Social ou Capital Social Subscrito - é o capital social fixado no estatuto ou contrato social. 
Capital Nominal ou Capital Declarado - é o capital social fixado no estatuto ou contrato social. Também é conhecido como capital social ou capital social subscrito.
Capital Realizado - é a parte do capital social subscrito que os sócios já realizaram, em dinheiro, outros bens ou créditos. Capital Realizado = Capital Subscrito - Capital a Realizar.
Capital a Realizar - é a parte do capital social subscrito que os sócios ainda não realizaram.
Subscrição - ato pelo qual os sócios assumem o compromisso de realizar determinado valor a título de capital social. 
Origem/Aplicação dos Recursos
ORIGENS DE RECURSOS (recursos próprios e recursos de terceiros)
Igualmente, são recursos próprios os originários dos aumentos de capital mediante o ingresso de novos recursos.
Os resultados positivos apurados nas atividades empresariais também representam recursos próprios, uma vez que não correspondem a obrigações. Portanto, são recursos próprios os decorrentes de receitas, lucros e ganhos obtidos pela sociedade em transações com terceiros, tais como os rendimentos auferidos com aplicações financeiras, aluguéis de imóveis próprios,
lucro na venda de mercadorias e serviços.
Parte dos lucros apurados pela pessoa jurídica é distribuída aos seus acionistas ou sócios, sendo o valor restante retido, na forma de reservas e lucros acumulados, para reinvestimento na empresa. A parcela não distribuída dos lucros permanece no patrimônio, como parte do capital próprio.
Origem/Aplicação dos Recursos
2. RECURSO DE TERCEIROS/Capital de Terceiros/Passivo Exigível
No decorrer de suas operações, a empresa utiliza recursos de terceiros, oriundos de empréstimos e financiamentos, aceite ou emissão de títulos de crédito representativos de dívidas, salários a pagar, tributos e contribuições a pagar etc.
São os recursos alheios utilizados na empresa para gerar renda ou bens:
 Empréstimos;
Financiamentos;
Contas a Pagar: Salários, Encargos Sociais e Trabalhistas.
Aplicação de Recursos
São os recursos aplicados na empresa para gerar bens ou renda.
Caixa
Bancos
Equipamentos.
Origem/Aplicação dos Recursos
RECURSOS PRÓPRIOS X RECURSOS DE TERCEIROS
Os recursos alheios (capital de terceiros) são representados pelo Passivo Exigível = Recursos de Terceiros = Capital Alheio.
Os recursos próprios da empresa(capital próprio) são representados pelo Patrimônio Líquido = Recursos Próprios = Passivo não Exigível.
A soma dos Recursos de Terceiros com os Recursos Próprios forma o Capital Total também denominado Passivo Total que é = Passivo Exigível + Patrimônio Líquido.
Capital Total à Disposição = Recursos de Terceiros + Recursos Próprios.
Capital Total à Disposição = Passivo Exigível + Passivo não Exigível. 
A análise do patrimônio líquido e do passivo exigível nos permite identificar quais são as fontes ou origens de recursos que financiam as operações de uma empresa. Um passivo exigível de valor elevado, em comparação com o montante do patrimônio líquido, indica um elevado nível de endividamento e, por consequência, maior probabilidade de insolvência futura (passivo a descoberto). Por outro lado, um grau elevado de capital próprio, em relação ao capital alheio, transmite maior segurança para os credores, no que diz respeito à concessão de créditos e à realização destes.
38
Exemplo de composição de sociedade
Sócio 1: Entrará com R$ 20.000,00 em dinheiro
PASSIVO
ATIVO
Caixa = R$ 20.000,00
Sócio 2: Entrará com um veículo cujo valor é de R$ 15.000,00
Veículo = R$ 15.000,00
Sócio 3: Entrará com um imóvel cujo valor é de R$ 40.000,00 e R$ 25.000,00 em dinheiro
Caixa = R$ 45.000,00
Imóvel = R$ 40.000,00
TOTAL DO ATIVO = R$ 100.000,00
TOTAL DO PASSIVO = ZERO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO = R$ 100.000,00
Tomada de um empréstimo no valor de R$ 30.000,00
Empréstimo = R$ 30.000,00
Caixa = R$ 75.000,00
TOTAL DO ATIVO = R$ 130.000,00
TOTAL DO PASSIVO = R$ 30.000,00
Origem
Aplicação
Origem
Aplicação
Passivo Exigível
Passivo Não Exigível
38
Origens e Aplicações
TOTAL DO PASSIVO = R$ 130.000,00
38
Origem/Aplicação dos Recursos
APLICAÇÕES DE RECURSOS
O ativo representa as aplicações ou usos dos recursos obtidos.
A análise do passivo exigível e do patrimônio líquido possibilita a identificação das origens ou fontes. Já a análise do ativo torna possível saber de que maneira os recursos obtidos estão sendo utilizados. Os recursos podem estar aplicados em estoques de mercadorias, bens de uso, disponibilidades financeiras, contas a receber etc.
Desta forma, a pessoa jurídica obtém capital próprio e capital de terceiros e os aplica nos bens e direitos que constituem o ativo.
Exemplo:
Certa pessoa jurídica apresenta a seguinte estrutura patrimonial:
Ativo = 1.000 Passivo Exigível = 300 Patrimônio Líquido = 700
Neste caso, o capital total à disposição é igual a 1.000 (300 do passivo exigível mais 700 do patrimônio líquido). Deste total, 30% são recursos de terceiros; 70% são recursos próprios.
O capital total à disposição é equivalente ao valor do ativo:
Ativo = Passivo Exigível + Patrimônio Líquido
Ativo = Capital de Terceiros + Capital Próprio
Ativo = Capital Total à Disposição
Ativo = 300 + 700 = 1.000
Aplicação dos Recursos
PASSIVO
ATIVO
SL > 0
ORIGENS
APLICAÇÕES
40
Origens e Aplicações
Atos e Fatos Administrativos/Contábeis
Atos Administrativos: São aqueles que ocorrem na empresa e que não provocam alterações nos elementos do Patrimônio ou do Resultado. 
 Exemplo: admissão de empregado, assinatura de contratos de compra e venda, e de seguros, finanças em favor de terceiros, avais de títulos.
Fatos Administrativos/Contábeis: São os acontecimentos que de alguma forma alteram o patrimônio das entidades, quer sob o aspecto qualitativo, quer sob o aspecto quantitativo. 
Exemplo: emissão de cheques, depósitos bancários, compra de veículos, compra de materiais
42
Atos Contábeis - têm a capacidade de alterar os ATIVOS e PASSIVOS apenas de forma potencial.
Ex.: a assinatura de um contrato de aluguel.
Fatos Contábeis - representam as atividades que têm a capacidade de alterar os ativos e passivos. 
Aumentativos
Mistos
Permutativos
Alteram a situação líquida
Não alteram a situação líquida
Atos e Fatos Contábeis
Classificação dos Fatos Contábeis
Fatos Permutativos ou Compensativos: São fatos que alteram o patrimônio da entidade sem alterar o seu patrimônio líquido. 
Ex.: compra de mercadorias à vista (bens por bens); compra de mercadorias a prazo (bens por obrigações); recebimento de valor pela quitação de uma duplicata; aumento do capital social com lucros acumulados;
D - Estoque de Mercadoria
C - Caixa
Compra a vista de mercadoria 28.500
D - Estoque de Mercadoria
C - Contas a Pagar
Compra a prazo de mercadoria 28.500
Classificação dos Fatos Contábeis
Fatos Modificativos: são aqueles que alteram o patrimônio da entidade e o patrimônio líquido, aumentando (fato modificativo aumentativo) ou diminuindo (fato modificativo diminutivo) a riqueza própria do patrimônio.
Fato Modificativo Diminutivo - Diminuição da situação líquida positiva do patrimônio, por diminuição do ativo 
 D – Aluguéis 100
	C - Caixa
	Pg de despesas com aluguel de imóvel 100
Fato Modificativo Aumentativo - Aumento da situação líquida positiva do patrimônio, por aumento do ativo
	D – Caixa 5.000
	C – Receita de Aluguel
	Recebido de aluguel de imóvel da empresa. 5.000
Classificação dos Fatos Contábeis
Fatos Mistos ou Compostos: aqueles que combinam fatos contábeis permutativos e modificativos. Podem ser aumentativos ou diminutivos, conforme alterem para maior ou menor o patrimônio líquido.
Permutação no ativo, com aumento da situação líquida
	Exemplo: Pagamento de uma duplicata com valor nominal de R$1.000, com desconto de 10%. 
	D - Duplicatas a Pagar (-P) 1.000
C - Caixa (-A) 900 
	C - Receitas Financeiras (+PL) 100 
Permutação no ativo, com diminuição da situação líquida
	Exemplo: Recebimento de uma duplicata com valor nominal de R$1.000, com desconto de 10%.
D - Caixa (+A) 900
D - Despesas Financeiras (-PL ) 100
C - Duplicatas a Receber (-A) 1.000
LANÇAMENTOS CONTÁBEIS – REGISTRO DE FATOS CONTÁBEIS
46
QUALITATIVA
CONVENÇÕES
 PL – aumenta o PL (altera a Situação Líquida) 
 PL – diminui o PL (altera a Situação Líquida)
 
 
QUALI
 FATOS PERMUTATIVOS 
 FATOS MODIFICATIVOS 
FATOS MISTOS 
AUMENTATIVOS 
AUMENTATIVOS 
DIMINUTIVOS 
DIMINUTIVOS 
 PL
 PL
 PL
 PL
FATOS CONTÁBEIS
(alteram o PL)
LIVROS
CONTÁBEIS
Lançamentos Contábeis
46
46
EQUAÇÃO FUNDAMENTAL
ATIVO - PASSIVO = SITUAÇÃO LÍQUIDA PATRIMONIAL OU PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
SITUÇÃO INICIAL
ATIVO - PASSIVO = SITUAÇÃO LÍQUIDA PATRIMONIAL OU PATRIMÔNIO LÍQUIDO
40.000,00 – 5.000,00 = 35.000,00
47
Exemplos de FATOS PERMUTATIVOS:
 Dados para todos os exemplos: 
Ativo = R$ 40.000,00
Passivo = R$ 5.000,00 
1) Aquisição de um veículo no valor de R$ 20.000,00 à vista.
No exemplo citado, o FATO só impacta elementos do ATIVO (veículo e caixa). Eu perdi R$ 20.000,00 em caixa e ganhei R$ 20.000,00 em veículo.
Novo valor do ATIVO: 40.000,00 – 20.000,00 + 20.000,00 = 40.000,00
O ATIVO não foi alterado. O PASSIVO não foi alterado. A SITUAÇÃO PATRIMONIAL LÍQUIDA permaneceu a mesma.
Atos e Fatos Contábeis
47
Ativo
Passivo
Patrimônio
Líquido
ATIVO
ATIVO
Exemplo: compra de um carro à vista
(entra o carro no Ativo, sai dinheiro do Ativo)
48
Atos e Fatos Contábeis
48
2) Aquisição de um veículo no valor de R$ 20.000,00 a prazo.
No exemplo citado, o FATO impacta elementos do ATIVO (veículo) e do PASSIVO (contas a pagar). Eu ganhei R$ 20.000,00 em veículo e ganhei R$ 20.000,00 em conta a pagar.
Novo valor do ATIVO: 40.000,00 + 20.000,00 = 60.000,00
Novo valor do PASSIVO: 5.000,00 + 20.000,00 = 25.000,00
O ATIVO aumentou em 20.000,00. O PASSIVO aumentou em 20.000,00. A SITUAÇÃO PATRIMONIAL LÍQUIDA permaneceu a mesma, pois o lado positivo aumentou o mesmo valor do lado negativo.
49
Atos e Fatos Contábeis
49
Ativo
Passivo
Patrimônio
Líquido
ATIVO
ATIVO
Exemplo: compra de um carro a prazo (entra o carro no Ativo, entra um empréstimo a pagar no Passivo)
PASSIVO
50
Atos e Fatos Contábeis
50
Exemplo de FATOS MODIFICATIVOS AUMENTATIVOS:
1) Recebimento de um serviço prestado no valor de R$ 10.000,00 à vista.
No exemplo citado, o FATO só impacta um elemento do ATIVO (caixa). Eu ganhei R$ 10.000,00 no meu caixa.
Novo valor do ATIVO: 40.000,00 + 10.000,00 = 50.000,00
O ATIVO foi alterado. O PASSIVO não foi alterado. A SITUAÇÃO PATRIMONIAL LÍQUIDA aumentou de valor.
51
Atos e Fatos Contábeis
51
Ativo
Passivo
Patrimônio
Líquido
ATIVO
Exemplo: serviço prestado
(entra o dinheiro no Ativo, aumenta o Patrimônio Líquido)
PL
52
Atos e Fatos Contábeis
52
2) Pagamento de um serviço prestado no valor de R$ 10.000,00 à vista.
No exemplo citado, o FATO só impacta um elemento do ATIVO (caixa). Eu utilizie 
R$ 10.000,00 do meu caixa.
Novo valor do ATIVO: 40.000,00 - 10.000,00 = 30.000,00
O ATIVO foi alterado. O PASSIVO não foi alterado. A SITUAÇÃO PATRIMONIAL LÍQUIDA diminuiu de valor.
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Atos e Fatos Contábeis
53
Ativo
Exemplo: Pagamento de serviço prestado
(sai o dinheiro do Ativo, diminui o Patrimônio Líquido)
PL
54
ATIVO
Passivo
Patrimônio
Líquido
Atos e Fatos Contábeis
54
Exemplo de FATOS MISTO AUMENTATIVOS:
1) Venda à vista de mercadoria por R$ 40.000,00 com lucro de R$ 15.000,00.
No exemplo citado, o FATO impacta dois elementos do ATIVO (caixa e estoque de mercadoria). Eu perdi R$ 25.000,00 de estoque de mercadoria e ganhei R$ 40.000,00 no meu caixa.
Novo valor do ATIVO: 40.000,00 + 40.000,00 – 25.000,00 = 55.000,00
O ATIVO foi alterado. O PASSIVO não foi alterado. A SITUAÇÃO PATRIMONIAL LÍQUIDA aumentou de valor. Houve permuta entre o caixa e o estoque de mercadoria e também aumento isolado do caixa, aumentando a SITUAÇÃO LÍQUIDA PATRIMONIAL.
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Atos e Fatos Contábeis
55
Ativo
Passivo
Patrimônio
Líquido
ATIVO
PL
56
ATIVO
ATIVO
Atos e Fatos Contábeis
56
2) Recebimento à vista de duplicatas a receber no total de R$ 50.000,00, concedendo-se um desconto de R$ 15.000,00.
No exemplo citado, o FATO impacta dois elementos do ATIVO (caixa e duplicatas a receber). Eu perdi R$ 50.000,00 de duplicatas a receber e ganhei R$ 35.000,00 no meu caixa.
Novo valor do ATIVO: 40.000,00 + 35.000,00 – 50.000,00 = 25.000,00
O ATIVO foi alterado. O PASSIVO não foi alterado. A SITUAÇÃO PATRIMONIAL LÍQUIDA diminuiu de valor. Houve permuta entre o caixa e as duplicatas a receber e também diminuição da SITUAÇÃO LÍQUIDA PATRIMONIAL.
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Atos e Fatos Contábeis
57
Ativo
58
ATIVO
ATIVO
PL
ATIVO
Passivo
Patrimônio
Líquido
Atos e Fatos Contábeis
58
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Conta é o nome técnico que identifica cada componente patrimonial (Bem, Direito ou Obrigação), bem como identifica um componente de resultado (Receita ou Despesa).
“Conta é a representação contábil de elementos patrimoniais de natureza igual ou semelhante”. (Padoveze)
As contas se apresentam em sistemas de contas que representam o conjunto de todas as contas utilizadas nos registros contábeis da entidade. 
As contas de um sistema podem ser agrupadas de acordo com a natureza de cada uma delas.
Contas Patrimoniais e de Resultado
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60
Teorias das Contas
Algumas das teorias aplicadas às contas surgiram durante a evolução da Contabilidade como ciência: Teoria Personalista, Teoria Materialista e Teoria Patrimonialista.
Teoria Personalista - Esta teoria atribui personalidade às contas. As contas representativas de bens e direitos são debitadas, pois as pessoas responsáveis pelos bens e direitos da entidade devem a esta e as contas representativas de obrigações da entidade, representam créditos dos terceiros para com esta
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Classificação das Contas na Teoria Personalista 
Contas dos Agentes Consignatários
Essas contas representam os bens da empresa. Existiam pessoas que recebiam em consignação os bens da entidade (eram os responsáveis).
Contas dos Agentes correspondentes
Representam os direitos e as obrigações da entidade com terceiras pessoas (correspondentes).
Contas dos Proprietários
São as contas do Patrimônio Líquido e suas variações, inclusive as receitas e despesas, por interferirem diretamente no mesmo.
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Teoria Materialista 
Conforme o próprio nome nos diz, essas contas representam uma relação com a materialidade, ou seja, estas contas só devem existir enquanto existirem também os elementos materiais por ela representados na entidade.
São classificadas em Contas Integrais e Diferenciais
Contas Integrais 
São aquelas representativas de bens, direitos e obrigações.
Contas Diferenciais 
São as representativas de receitas, despesas e Patrimônio Líquido.
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Teoria Patrimonialista 
É a teoria que atualmente tem repercussão mundial e entende que o patrimônio é o objeto da Contabilidade sendo sua finalidade o seu controle.
Classificadas em:
Contas Patrimoniais - são as que representam os elementos componentes de Patrimônio. Dividem-se em Ativas ( Bens e Direitos ) e Passivas( Obrigações e Patrimônio Líquido).
Contas de Resultado - são as que representam as variações patrimoniais. Dividem-se em Contas de Despesas e Contas de Receitas
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Contas Patrimonias 
São as contas que representam os componentes patrimoniais, dividindo-se em:
 Ativas(bens, direitos); e
 Passivas(obrigações e patrimônio líquido). 
Estas contas permanecem com o seu saldo no momento da apuração do resultado no Balanço Patrimonial.
64
ATIVO
Características do Ativo:
Ativos são recursos controlados pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade(Res. CFC 1374/11)
Classificação:
Ativo
Circulante
Não Circulante
estiverem disponíveis para realização imediata; 
tiverem a expectativa de realização até o término do exercício seguinte. 
Realização após o término do exercício seguinte e os créditos inscritos em dívida ativa não renegociados 
Recursos controlados: ativos em que a entidade mesmo sem ter o direito de propriedade detém o controle, os riscos e os benefícios deles decorrentes.
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Ativos (CPC)
ATIVO
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Ativo Circulante – Classificação 
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Ativo Não-Circulante – Classificação 
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PASSIVO
Características do Passivo:
Passivos são obrigações presentes da entidade, derivadas de eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos. (Resolução 1374/2011)
Classificação:
Passivo
Circulante
Não Circulante
 corresponderem a valores exigíveis até o término do exercício seguinte; e
 corresponderem a valores de terceiros ou retenções em nome deles, quando a entidade do setor público for fiel depositária, independentemente do prazo de exigibilidade.
demais passivos
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PASSIVO
Características do Passivo:
Passivos são obrigações presentes da entidade, derivadas de eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos. (Resolução 1374/2011)
Uma característica essencial para a existência de passivo é que a entidade tenha uma obrigação presente. Uma obrigação é um dever ou responsabilidade de agir ou de desempenhar uma dada tarefa de certa maneira. 
Passivos resultam de transações ou outros eventos passados. Assim, por exemplo, a aquisição de bens e o uso de serviços dão origem a contas a pagar (a não ser que pagos adiantadamente ou na entrega) e o recebimento de empréstimo bancário resulta na obrigação de honrá-lo no vencimento.
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Passivo Circulante – Classificação 
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Passivo Circulante – Classificação 
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Características do Patrimônio Líquido:
patrimônio líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos. (Resolução 1374/2011
Integram o PL:
Patrimônio social/capital social (capital subscrito – a realizar)
reservas de capital
ajustes de avaliação patrimonial
reservas de lucros
ações em tesouraria
resultados acumulados (inclui ajustes de exercícios anteriores – lucro ou prejuízo)
Ativo
Passivo
PL
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
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Patrimônio social= autarquias, fundações e fundos
capita sociall = sociedade de economia mista e empresas públicas
Para a adiministração direta é só resultados acumulados
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Contas de Resultado 
 Receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma da entrada de recursos ou do aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em aumentos do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com a contribuição dos detentores dos instrumentos patrimoniais (Resolução 1374/2011)
Receita - Entende-se como Receita a entrada de elementos para o ativo, sob a forma de dinheiro ou direitos a receber, correspondentes, normalmente, à venda de mercadorias, de produtos ou à prestação de serviços. Uma receita também pode derivar de juros sobre depósitos bancários ou títulos e de outros ganhos eventuais. 
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Contas de Resultado 
 Despesas são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma da saída de recursos ou da redução de ativos ou assunção de passivos, que resultam em decréscimo do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com distribuições aos detentores dos instrumentos patrimoniais. (Resolução 1374/2011)
Despesa - Entende-se, por Despesa, o consumo de bens ou serviços pela utilização de serviços, com o objetivo de obter receitas. Diminuindo o Ativo ou aumentando o Passivo, uma Despesa é realizada com a finalidade de se obter recursos.
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TEORIAS
CLASSIFICAÇÃO DAS CONTAS
Personalista
Contas dos agentes consignatários ( Bens)
Contas dos agentes correspondentes (Direitos e Obrigações)
Contas dos Proprietários (Receitas, despesas e PL).
Materialista
Integrais (Bens, Direitos e Obrigações)
Diferenciais (Receitas, Despesas e Patrimônio líquido)"
Patrimonialista
"Patrimoniais(Bens,Direitos,Obrigações e PL
Resultado(ReceitaseDespesas).
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  CONTAS PARA AUMENTAR PARA DIMINUIR NATUREZA DO 						 SALDO
 ATIVO DEBITAR CREDITAR DEVEDORA
 PASSIVO CREDITAR DEBITAR CREDORA
 PAT.LÍQ. CREDITAR DEBITAR CREDORA
 DESPESAS DEBITAR CREDITAR DEVEDORA
 RECEITAS CREDITAR DEBITAR CREDORA
 RET/ATIVO CREDITAR DEBITAR CREDORA
 RET/PASSIVO DEBITAR CREDITAR DEVEDORA
Funcionamento das Contas
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 Dado a facilidade da tecnologia da informação em dias atuais, normalmente a contabilidade efetuada pelas empresas já se encontra totalmente ou parcialmente informatizada. Para esse processo, a entidade deverá elaborar um Plano de Contas de Contabilidade.
 Sistema Contábil das Entidades
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Mas afinal, o que é Plano de Contas? Podemos simplificar o raciocínio dizendo que o Plano de Contas É Um Elenco sistematizado das contas que serão utilizadas pelo processo contábil. Em outras palavras, é o agrupamento organizado e sistematizado das contas que comporão o processo contábil da entidade.
 Plano de Contas
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Conceito
Relação padronizada de contas; 
Registros dos fatos contábeis ocorridos na entidade;
Função e o Funcionamento de cada conta.		
Benefícios da uniformização
Possibilitar a comparabilidade; 
Facilitar a assistência técnica e o controle;
Fomentar a troca de experiências entre as unidades contábeis.		
Objetivo: UNIFORMIZAÇÃO 
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1- Ativo
1.1 - Ativo Circulante
1.2 Ativo Não Circulante
1.2.1- Realizável a Longo Prazo
1.2.2 -Imobilizado
	1.2.3 –Investimento
	1.2.4 – Intangível
2 - Passivo
2.1 - Passivo Circulante
2.2 – Passivo Não Circulante
2.3 - Patrimônio Liquido
3 - Receitas
4 - Despesas
5 - Apuração de Resultado
 Plano de Contas
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 Elenco de Contas: é a relação das contas que serão utilizadas nos registros dos Fatos Administrativos decorrentes da gestão do patrimônio da entidade. Este Elenco de Contas envolve a intitulação (nome) e o código (número) de cada conta. Seja qual for o elenco de contas adotado pela entidade, a disposição e o agrupamento das contas devem obedecer às regras estabelecidas na Lei 6.404/76.
Manual de Contas: é um quadro explicativo para o uso adequado de cada conta constante do Elenco de Contas. Esse quadro apresenta a função de cada conta, o funcionamento de cada conta, e a natureza do saldo de cada conta. O Manual de Contas tem por função apresentar detalhes a respeito de cada conta, servindo de guia para o contabilista no registro de suas
 operações.
Lançamentos explicativos para registro de operações especiais: são modelos de partidas de diário, próprios para o registro de fatos que raramente ocorrem durante a gestão da entidade.
 Partes do Plano de Contas
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ESCRITURAÇÃO
ELABORAÇÃO DE 
DEMONSTRAÇÕES
ANÁLISE 
CONTÁBIL
AUDITORIA
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Técnicas Contábeis
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Escrituração
83
Elaboração das Demonstrações Contábeis
Auditoria
Análise das Demonstrações Contábeis
Evidencia através de relatórios periódicos o estado do patrimônio e os efeitos na gestão administrativa de suas mutações.
Emissão de parecer sobre adequação das demonstrações , através da utilização de diversos instrumentos contábeis e gerenciais.
Registro das transações operacionais dos fatos contábeis,que afetam, o patrimônio da entidade. 
Interpretação e análise dos demonstrativos atráves de procedimentos técnicos para evidenciar a fidedignidade das informações contábeis.
Técnicas Contábeis
É o registro dos fatos contábeis, de acordo com os princípios e normas técnicas-contábeis, objetivando demonstrar a situação econômico-patrimonial da entidade e os resultados econômicos obtidos no exercício.
Esse registro poderá ser feito de várias maneiras, de acordo com o método e o processo de escrituração
adotado.
O registro de um fato contábil chama-se lançamento. 
O conjunto dos lançamentos, chama-se Escrituração. 
Escrituração/Lançamento
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Método de Escrituração
	Consiste no controle individual de cada conta, registrando-se os aumentos e diminuições separadamente. No final de um determinado período, apura-se o saldo de cada conta e elabora-se de forma ordenada as demonstrações contábeis.
 Utilização de duas operações, de modo que uma seja o contrário da outra.
 Em qualquer lançamento, o valor dos registros de uma operação deve ser igual ao da outra.
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Processo de Escrituração
 Pode ser manual, mecanizado ou por processamento de dados;
Deve estar apoiado em documentos hábeis e idôneos e adequados ao tipo de operação. Ex.: compra de mercadorias - documento hábil = nota fiscal;
Registro dos fatos no livro Diário;
Transcrição dos registros para o livro Razão;
Elaboração do Balancete de Verificação;
Apuração do Resultado e elaboração das demonstrações contábeis (Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício), transcrevendo-se estas demonstrações no livro Diário.
O Corolário das Partidas Dobradas 
a) a soma dos débitos é sempre igual à soma dos créditos;
b) a soma dos saldos devedores é sempre igual à soma dos saldos credores;
c) as aplicações de capital, registradas a débito das contas ativas, são sempre iguais à soma dos capitais fornecidos ao patrimônio, creditados nas contas passivas, mostrando ser o ATIVO sempre igual ao PASSIVO.
d) a diferença entre a soma dos bens e dos direitos (parte positiva do patrimônio) e a soma das obrigações (parte negativa) indica a substância líquida patrimonial, que representa o crédito dos titulares, e se chama Patrimônio Líquido
O Corolário das Partidas Dobradas 
e) As despesas, sempre debitadas, contribuem para redução do patrimônio liquido;
f) As receitas, sempre creditadas, contribuem para o aumento do patrimônio líquido;
g) A demonstração contábil da situação patrimonial (ativo e passivo), chamada balanço patrimonial, apresenta sempre a forma de equação, em virtude da contraposição de débitos e créditos, inerente a todos os registro contábeis;
h) A diferença entre as despesas e as receitas (lucro ou prejuízo) complementará a equação patrimonial, e indica aumento ou diminuição do patrimônio líquido
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O método utilizado para o controle individual das contas é chamado de método das partidas dobradas. Dá-se o nome de débito e crédito para o registro contábil das transações.
Por mera convenção contábil, ou seja, por acordos efetuados durante toda a existência da ciência contábil, foram estabelecidos alguns termos puramente contábeis para se executar o Método das Partidas Dobradas. 
Convencionou-se chamar que o lado do Passivo e Patrimônio Líquido (as origens de recursos), seria o lado que representaria as contas com Saldo Credor do balanço. No lado do Ativo (aplicação de recursos) as contas teriam Saldo Devedor. 
Método das Partidas Dobradas
90
90
Representação Gráfica do Patrimônio
Método das Partidas Dobradas
91
91
Após definidos os mecanismos de registros, podemos estabelecer como regras gerais algumas premissas. 
 Toda Conta de Ativo terá: 
 Lançamentos a Débito (lado esquerdo do razonete) quando aumentam de valores e;
 Lançamentos a Crédito (lado direito do razonete) quando diminuem de valores. 
Método das Partidas Dobradas
 Débito Crédito
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92
As contas representativas do Passivo e do Patrimônio Líquido terão:
 Lançamentos a Crédito (lado direito do razonete) quando aumentam de valores e;
 Lançamentos a Débito (lado esquerdo do razonete) quando diminuem de valores. 
Método das Partidas Dobradas
 Débito Crédito
93
93
 As contas de Resultado estão registradas da seguinte forma:
 As contas de Receitas aumentam o PL e serão creditadas pelo aumento e debitadas pela diminuição; 
 As contas de Custos e Despesas diminuem o PL serão debitadas pelo aumento e creditadas pela diminuição; 
Método das Partidas Dobradas
 Receitas 
 Débito Crédito
 Custos e Despes 
 Débito Crédito
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Regras de Contabilização pelo Método das Partidas Dobradas
ATIVO
DÉBITO
ATIVO
CRÉDITO
PASSIVO E PL
CRÉDITO
RECEITAS
DÉBITO
RECEITAS
CRÉDITO
PASSIVO E PL
DÉBITO
CUSTOS E
DESPESAS 
DÉBITO
CUSTOS E 
DESPESAS
CRÉDITO
95
Ativo
Passivo
Patrimônio
Líquido
D
C
C
D
Contas DEVEDORAS
Contas CREDORAS
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Método das Partidas Dobradas
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Quanto a Natureza:
 Cronológicos - Aqueles em que os registros são efetuados obedecendo à rigorosa ordem cronológica de dia, mês e ano.
 Sistemáticos - Livros destinados ao registro de eventos da mesma natureza como todos os livros de escrituração, com exceção do livro Diário.
Quanto à Finalidade
 Obrigatórios – Exigidos pela legislação comercial, tributária e societária.
 Facultativos – Livros que as entidades utilizam sem que haja exigência legal.
Livros de Escrituração
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Quanto a Utilidade:
Principais - utilizados para o registro de todos os eventos do dia-a-dia da entidade: Diário e Razão
 Auxiliares - utilizados para o registro de eventos específicos: Livros Caixa, Contas Correntes, Registro de Duplicatas, além de todos os Livros Fiscais: Registro de Entradas e Saídas,
Controle de Produção e de Estoque, Registro de Inventário, Registro de Apuração de IPI, ICMS e do Lucro Real LALUR
Livros de Escrituração
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 É o registro de todas as transações diárias ocorridas na entidade. 
 É um livro obrigatório por Lei.
 Registra todas as transações que de maneira direta ou indireta alteram a posição patrimonial da entidade. 
Principais Livros de Escrituração/Diário
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Modelo de Livro Diário
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 É o facilitador para o controle individual das contas. 
 É um livro obrigatório, podendo ser utilizadas fichas, folhas, etc.
 Seu objetivo é o agrupamento de valores em contas de mesma natureza e de forma racional.
 Tem a finalidade de demonstrar a movimentação analítica das contas escrituradas no diário e constantes do balanço.
Principais Livros de Escrituração/Razão
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ED ATLAS - Introdução à Contabilidade - ASSAF NETO e ARAUJO
101
Modelo do Livro Razão
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Conta: BancosCta. Movimento - Bradesco S/A
Data
Histórico da Operação
Débito
Crédito
Saldo
01.01.2012
Saldo Inicial
 
 
  1.000,00 D
02.01.2012
Depósito
500,00
 
  1.500,00 D
02.01.2012
Cheque nº 050070
 
200,00
1.300,00 D
Totais
  500,00
200,00
  1.300,00 D
Exemplo de Razão Analítico
Lançamentos Contábeis
É o registro de um fato contábil feito em ordem cronológica e obedecendo a determinada disposição técnica(partida dobrada). 
O lançamento contábil não se resume a “débito e crédito”, mas deve possuir também:
O valor (ou valores); expresso em moeda nacional. 
Data do lançamento. 
Histórico: é a descrição do fato contábil. A boa técnica exige que o histórico seja feito com a máxima clareza, evidenciando de forma analítica o registro da operação. Assim, o histórico do fato contábil deve ser inteligível e objetivo.
Lançamentos de Primeira Fórmula
É o registro do fato contábil que envolve uma conta devedora e outra conta credora.
Exemplo: Depósito bancário com recursos do caixa:
Data do lançamento: 21.10.2007
D – Banco Bradesco S/A (Ativo Circulante)
	Histórico: N/depósito em dinheiro em 21/10/2007 R$ 10.000,00
C – Caixa (Ativo Circulante)
	Histórico: N/depósito em dinheiro no Bradesco S/A R$ 10.000,00
Lançamentos de Segunda Fórmula
É o registro do fato contábil que envolve uma conta devedora e mais de uma conta credora.
Exemplo: Depósito bancário, parte em dinheiro e parte de cheques pré-datados de clientes (conta cheques a cobrar):
Data do lançamento: 22.10.2007
D – Banco Bradesco S/A (Ativo Circulante)
Histórico: N/depósito em 22/10/2007 R$ 10.000,00
C – Caixa (Ativo Circulante)
	Histórico: Parte de n/depósito em 22/10/2007, em dinheiro, Bradesco S/A R$ 1.000,00
C – Cheques a Cobrar (Ativo Circulante)
	Histórico: Parte de n/depósito em 22/10/2007, em cheque, Bradesco S/A R$ 9.000,
Lançamentos de Terceira Fórmula
É o registro do fato contábil que envolve mais de uma conta devedora e apenas uma conta credora.
Exemplo: Venda de mercadoria, sendo uma parte à vista e outra a prazo.
Data do lançamento: 26.10.2007
D - Caixa (Ativo Circulante)
	Histórico: Recebido parte da NF 00676, de J.Silva S/A. R$ 10.000,00
D - Duplicatas a Receber (Ativo Circulante)
	Histórico: Parte da NF 00676, de J.Silva S/A. R$ 50.000,00
C - Vendas de Mercadorias (Resultado)
	Histórico: NF 00676, de J.Silva S/A. R$ 60.000,00
Lançamentos de Quarta Fórmula
É o registro do fato contábil que envolve mais de uma conta devedora e mais de uma conta credora
Exemplo: Compra, na mesma nota fiscal, de mercadorias e material de consumo, sendo parte pago no ato com cheque e o saldo a ser pago em 30 dias:
Data do lançamento: 20.10.2007
D – Estoque de Mercadorias (Ativo Circulante)
	Histórico: Parte NF 9701 de Distribuidora Mercantil Ltda. R$ 10.000,00
D – Estoque de Materiais de Consumo (Ativo Circulante)
	Histórico: Parte NF 9701 de Distribuidora Mercantil Ltda. R$ 2.000,00
C - Bancos Cta. Movimento (Ativo Circulante)
	Histórico: Cheque 009766 – Distribuidora Mercantil Ltda. R$ 4.000,00
C – Fornecedores (Passivo Circulante)
	Histórico: Saldo NF 9701 de Distribuidora Mercantil Ltda. R$ 8.000,00
Práticas de Lançamentos 
Exemplo: Integralização do capital social no valor de $100.000 em dinheiro pelos sócios.
l° - Identificar quais as contas envolvidas (pelo menos duas contas);
Este fato movimentará o elemento contábil dinheiro, pelo recebimento de $ 100.000 dos sócios.
 Uma das contas é a Caixa. 
A empresa assume uma obrigação para com os seus sócios, obrigação esta representada pela conta Capital.
Conclusão - as contas envolvidas são caixa e capital.
Práticas de Lançamentos 
Exemplo: Integralização do capital social no valor de $100.000 em dinheiro pelos sócios.
2° - Identificar a que grupo pertence cada conta. 
Uma conta só pode pertencer a um determinado grupo - teoria patrimonialista:
	ATIVO - PASSIVO – PATRIMÔNIO LÍQUIDO - RECEITA - DESPESA
A conta Caixa é conta do ativo, porque representa um bem (dinheiro). 
A conta Capital é conta do patrimônio líquido porque representa obrigação da empresa para com os seus sócios.
Práticas de Lançamentos 
Exemplo: Integralização do capital social no valor de $100.000 em dinheiro pelos sócios.
3° - Identificar qual é o efeito do fato sobre cada conta envolvida, ou seja, qual elemento contábil aumenta ou diminui devido a este fato;
Devido a este fato o saldo da conta Caixa aumenta, porque a empresa recebe dinheiro e o saldo da conta
Capital o saldo dessa conta também aumenta porque aumentou a obrigação da empresa para com os seus sócios.
Práticas de Lançamentos 
Exemplo: Integralização do capital social no valor de $100.000 em dinheiro pelos sócios.
4° - Efetuar o lançamento contábil segundo o método das partidas dobradas, com a utilização do quadro-resumo do mecanismo do débito e crédito, da seguinte forma: 
DÉBITO = APLICAÇÃO DE RECURSO; 
CRÉDITO = ORIGEM DO RECURSO
	D – Caixa 100.000 
	C – Capital 
 Histórico: Pelo valor do capital social integralizado pelos sócios nesta data. 100.000 
112
Vamos praticar os lançamentos contábeis. 
Vamos fixar o mecanismo de debitar e creditar.
112
	Vamos registrar os fenômenos abaixo:
1 – Aquisição de Mercadorias a prazo no valor de R$ 200,00
2 – Depósito em conta bancaria de R$ 100,00 
3 – Compra de um veiculo à vista no valor de R$ 500,00 
4 – Aumento do Capital em dinheiro para R$ 2.000,00 
5 – Pagamento com desconto de 10% das mercadorias adquiridas a prazo.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Lançamentos Contábeis
113
D. Mercadorias
C. Fornecedores	R$ 200,00
D. Bancos 
C. Caixa		 R$ 100,00
D. Veículo
C. Caixa	 R$ 500,00
D. Caixa
C. Capital Social	R$ 2000,00
D. Fornecedores R$ 200,00
C. Caixa	R$ 180,00
C. Receita com descontos R$ 20,00
Mercadorias
(1) 200,00
Saldo 200,00
Fornecedores
200,00 (1)
113
Bancos
(2) 100,00
Saldo 100,00
Caixa
(2) 100,00
Veículo
(3) 500,00
Saldo 500,00
Capital Social
(4) 2000,00
Saldo 2000,00
Receitas com descontos
(5) 20,00
Saldo 20,00
1 – Aquisição de Mercadorias a prazo no valor de R$ 200,00
2 – Depósito em conta bancaria de R$ 100,00 
3 – Compra de um veiculo à vista no valor de R$ 500,00 
4 – Aumento do Capital em dinheiro para R$ 2.000,00 
5 – Pagamento com desconto de 10% das mercadorias adquiridas a prazo 
(4) 2000,00
(3) 500,00
(5) 180,00
Saldo 1220,00
Saldo 0,00
(5) 200,00
Lançamentos Contábeis
114
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
CONTAS
SALDOS
DEVEDOR
CREDOR
Caixa
1220,00
Bancos
100,00
Mercadorias
200,00
Veículos
500,00
Fornecedores
0,00
Capital Social
2000,00
Receitas com descontos
20,00
TOTAL
2020,00
2020,00
Lançamentos Contábeis
115
 Para estudos, explicações e resoluções de problemas contábeis usa-se o gráfico simplificado, denominado Conta T, Razonete ou Razonete em T. 
 Razonete é uma representação gráfica e resumida do Livro Razão, que mostra os valores lançados a débito e/ou a crédito da conta num determinado período, além do respectivo saldo.
Representação Gráfica dos Lançamentos 
Título da Conta
Débito Crédito
Saldo Devedor Saldo Credor
Lado Esquerdo Lado Direito
Exercícios Práticos
Compra de um veiculo à vista em dinheiro no valor de R$ 50.000,00, conforme NF nº 1221 da Ronda emitida em 15/03/2012.
Compra de mercadorias para revenda a prazo no valor de R$ 30.000,00, conforme NF nº 1221 da Cia Ltda emitida em 10/04/2012, mediante uma duplicata no respectivo valor.
Compra de móveis e utensílios no valor de R$ 10.000,00, conforme NF nº 1221 da Loja Maya emitida em 20/04/2012, sendo 50% pago a vista e 50% para pagamento em 90 dias, mediante o aceite de uma duplicata no valor correspondente.
D. Mercadorias
C. Fornecedores	R$ 200,00
D. Bancos 
C. Caixa		 R$ 100,00
D. Veículo
C. Caixa	 R$ 500,00
D. Caixa
C. Capital Social	R$ 2000,00
D. Fornecedores R$ 200,00
C. Caixa	R$ 180,00
C. Receita com descontos R$ 20,00
Mercadorias
(1) 200,00
Saldo 200,00
Fornecedores
200,00 (1)
Bancos
(2) 100,00
Saldo 100,00
Caixa
(2) 100,00
Veículo
(3) 500,00
Saldo 500,00
Capital Social
(4) 2000,00
Saldo 2000,00
Receitas com descontos
(5) 20,00
Saldo 20,00
1 – Aquisição de Mercadorias a prazo no valor de R$ 200,00
2 – Depósito em conta bancaria de R$ 100,00 
3 – Compra de um veiculo à vista no valor de R$ 500,00 
4 – Aumento do Capital em dinheiro para R$ 2.000,00 
5 – Pagamento com desconto de 10% das mercadorias adquiridas a prazo 
(4) 2000,00
(3) 500,00
(5) 180,00
Saldo 1220,00
Saldo 0,00
(5) 200,00
117
Lançamentos Contábeis
117
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
CONTAS
SALDOS
DEVEDOR
CREDOR
Caixa
1.220,00
Bancos
100,00
Mercadorias
200,00
Veículos
500,00
Fornecedores
0,00
Capital Social
2.000,00
Receitas com descontos
20,00
TOTAL
2.020,00
2.020,00
Lançamentos Contábeis
118
119
A título de exemplo, mostraremos as transações completa de uma empresa registrada pelo método das partidas dobradas. 
120
A Cia.
Básica apresenta as seguintes transações a cada período:
1.     constituição do capital inicial pelos sócios Um, Dois e Três, em dinheiro no total de $60.000;
2.     aquisição de instalações em dinheiro no valor de $10.000;
3.     aquisição de mercadorias para revenda, a prazo, no valor de $30.000;
4.     abertura de conta corrente no Banco Verde no valor de $45.000;
5.     aquisição de um veículo, financiado pelo Banco Verde em 12 meses, no valor total de $12.000; (não considere juros)
6.     venda de mercadoria adquirida no item 3, com recebimento futuro (90 dias), no valor total de $50.000.
Pede-se: Elabore a contabilidade da empresa utilizando o método das Partidas Dobradas.
121
1o passo: Escrituração do Livro Diário 
122
123
124
2o passo: Escrituração do Livro Razão 
125
126
3o passo: Elaboração do Balancete de Verificação antes da apuração do Resultado do Exercício.
127
4o passo: Encerramento das Contas de Resultado no livro diário e nos razonetes.
128
4o passo: Encerramento das Contas de Resultado no livro diário e nos razonetes.
129
5o passo: Balancete de Verificação final e posteriormente o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício. 
130
5o passo: Balancete de Verificação final e posteriormente o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício. 
131
5o passo: Balancete de Verificação final e posteriormente o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício. 
QUAL A DIFERENÇA ENTRE DUPLICATA E NOTA PROMISSÓRIA
A duplicata é utilizada em transações mercantis, sendo emitida pelo credor (sacador), necessitando do aceite do devedor (sacado). Já a nota promissória é uma promessa de pagamento, usada em operações diversas (compra/venda de bens de capital e empréstimos) como forma de caução (garantia), sendo emitida pelo devedor (sacado), não existindo, por conseguinte, aceite.
Exemplos:
# Duplicatas  (emitidas pelo sacador)
Empresa A:
- Emitidas pela empresa A          R$ 80.000,00        (Duplicatas a receber)
- Emitidas pela empresa B          R$ 60.000,00        (Duplicatas a pagar)
 
# Notas Promissórias  (emitidas pelo sacado)
Empresa A:
- Emitidas pela empresa A         R$ 40.000,00           (Títulos a pagar)
- Emitidas pela empresa B         R$ 20.000,00           (Títulos a receber)
 
Obs.: Lembre-se em qualquer título sempre o credor é o sacador e o devedor o sacado. No caso da duplicata quem a emite é o credor, ou seja, portanto o sacador. Por sua vez, a nota promissória, sendo uma promessa de pagamento, quem emite é o devedor, ou seja, o sacado.
REFERÊNCIAS
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE - CFC. Resolução 1374/2011 - NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro. Disponível em < http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/Default.aspx>
.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE - CFC. Resolução 750/1993 - Dispõe sobre os Princípios de Contabilidade (PC). Disponível em < http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/Default.aspx>
IUDÍCIBUS, Sérgio de; et al. Contabilidade introdutória – atualizada de acordo com as leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09. 11 ed. São Paulo: Atlas, 2010.
MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 10 ed. São Saulo, Atlas, 2009.
 MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 16 ed. São Saulo, Atlas, 2012.
SILVA, Cesar A. T. Contabilidade geral. Florianópolis: CAPES: UAB, 2009.
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL (STN). Contabilidade Governamental – Treinamentos e Eventos Disponível em: < http://www.tesouro.fazenda.gov.br/contabilidade_governamental/treinamentos_eventos.asp>. Acesso em Abril de 2013. 
Exemplo de plano de contas.doc
� 
 Profa. Elyrouse Cavalcante
 ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL
 CONCEITO DE DÉBITO E CRÉDITO
(	um alerta para não confundir termos da linguagem comum, quando usados na terminologia contábil.
Débito: 	na linguagem comum, significa:
dívida
situação negativa
estar em débito com alguém
estar devendo para alguém etc.
(	Quando falarmos na palavra débito, procure não ligar o seu significado do ponto de vista técnico com o que ela representa na linguagem comum.
Na terminologia contábil, essa palavra tem vários significados, os quais raramente correspondem aos da linguagem comum. Enquanto não se conscientizar disso, dificilmente aceitará que débito pode representar elementos positivos, o que prejudica sensivelmente a aprendizagem. Portanto, muito cuidado com a terminologia.
Crédito: 	na linguagem comum, significa: 
— ter crédito com alguém, em uma loja etc. 
— situação positiva
— poder comprar a prazo etc.
Na terminologia contábil, a palavra crédito também possui vários significados. As mesmas observações que fizemos para a palavra débito aplicam-se à palavra crédito. Portanto é importante memorizar : 
a. 	No gráfico das Contas Patrimoniais, o lado direito é o lado do Crédito, exceto para as Contas Retificadoras.
 b. 	No gráfico das Contas de Resultado, o lado direito é o lado do Crédito. 
( Portanto:
débito	é uma situação de dívida ou de responsabilidade da conta para com entidade;
crédito 	é uma situação de direito ou de haver da conta em relação à entidade;
saldo 	é a diferença entre o total dos débitos e o total dos créditos efetuados numa conta; O saldo pode ser:
devedor - quando a soma dos débitos for maior do que a soma dos créditos;
credor - quando a soma dos débitos for menor do que a soma dos créditos;
nulo - quando a soma dos débitos for igual a soma dos créditos;
 CONTAS CONTÁBEIS: SUA NATUREZA E SUA MOVIMENTAÇÃO
 CONCEITOS 
	 Uma conta é um recurso contábil para reunir sob um único item todos os eventos e valores patrimoniais de mesma natureza. Ex: a conta do Banco do Brasil reúne todos os movimentos, depósitos e retiradas de dinheiro realizadas no Banco do Brasil; a conta Veículos informa os movimentos, compras e vendas, de veículos.	
	Conta é o registro de débitos e créditos da mesma natureza, identificados por um título que qualifica um componente do patrimônio ou uma variação patrimonial. 
		Nome da Conta
		Débitos 
( D ) 
		Créditos 
( C )
		Devedor
		Credor
		Saldo
NATUREZA E SALDO DAS CONTAS
	As contas devedoras são as representativas dos bens, direitos, despesas e custos. Possuem permanentemente saldo devedor, devendo ser primeiro debitadas e depois creditadas (quando dado baixa). Ex: caixa, bancos, mercadorias, salários e custos dos produtos vendidos.
	As contas credoras são as representativas das obrigações, do patrimônio líquido, das receitas e dos ganhos. Possuem permanentemente saldo credor, devendo ser primeiro creditadas e depois debitadas (quando dado baixa) . Ex: salários a pagar, imposto a pagar, fornecedores e juros recebidos.
	A diferença entre o débito e o crédito é denominada de saldo. Se o valor dos débitos for superior ao valor dos créditos, a conta terá um saldo devedor. Se ocorrer o contrário, a conta terá um saldo credor.
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DAS CONTAS
	A conta é a representação gráfica da relação débito e crédito de um determinado fato administrativo. 
	Graficamente, podemos representá-la na forma da letra T, a qual chamamos de Conta em T ou Razonete.
	
			 Nome da Conta
			 Débito | Crédito
				 
7.2.4 LANÇAMENTOS A DÉBITO E A CRÉDITO DAS CONTAS
	As operações registradas (de acordo com a natureza de cada conta) através de
lançamentos ocasionam aumentos e diminuições do ativo, do passivo e do patrimônio líquido.
	As contas do ativo são debitadas quando bens ou direitos entram no patrimônio e creditadas quando saem.
	As contas passivas são creditadas quando o patrimônio assume obrigações e debitada quando as liquida.
	O patrimônio líquido, como complemento do passivo para igualar ao ativo, obedece ao mesmo mecanismo das demais contas passivas, ou seja, suas contas são creditadas quando há aumento de patrimônio, e debitadas quando há redução.
		ATIVO					 PASSIVO
+ d/ – c BENS					 - d/ + c OBRIGAÇÕES
+ d /– c DIREITOS 				 - d /+ c	 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	
	As contas de despesas são debitadas, pois representam redução do patrimônio líquido, enquanto as contas de receitas são creditadas, pois representam aumento do patrimônio líquido.
Mecanismo de Débito e Crédito
		Contas
		NATUREZA
		Aumentos
		Diminuições
		ATIVO
		Dv
		D
		C
		PASSIVO
		Cr
		C
		D
		DESPESAS
		Dv
		D
		C
		RECEITAS
		Cr
		C
		D
		SITUAÇÃO LÍQUIDA
		Cr
		C
		D
Dv - 	conta de natureza devedora; 	 D - 	debitar
Cr - 	conta de natureza credora; 		 C -	creditar
7.2.5 CLASSIFICAÇÃO DAS CONTAS
Teoria Patrimonialista ( o objeto da Contabilidade é o patrimônio das entidades e a sua finalidade é o controle do patrimônio, a apuração dos resultados e a prestação de informações;
		Teoria Patrimonialista
Objeto ( Patrimônio
Finalidade ( controle, apuração dos resultados e prestação de informações
		Contas Patrimoniais
(Bens, direitos e obrigações)
		Contas de Resultado
(Receitas e despesas)
	As contas são classificadas em dois grupos: patrimoniais e de resultado.
Patrimoniais: representam os elementos ativos e passivos (bens, direitos, obrigações e situação líquida).
Ex: Caixa, Duplicatas a Receber, Fornecedores, Empréstimos, Capital Social. 
Resultado: registram as variações patrimoniais e demonstram o resultado do exercício (receitas e despesas). Contas de Resultado = compreendem as Receitas e as Despesas, que devem ser encerradas quando da apuração do resultado do exercício. Este resultado, lucro ou prejuízo, será incorporado ao patrimônio da entidade através da conta do patrimônio líquido “Lucros Acumulados” ou “Prejuízos Acumulados”
Ex: Salários, Juros Passivos, Receitas Financeiras.
O PLANO DE CONTAS
Plano de Contas:	é constituído pelo conjunto de normas e procedimentos sobre a utilização das contas integrantes do sistema contábil da entidade. O Plano de Contas é composto pelas seguintes partes: Elenco das contas, Codificação das Contas, Função das Contas e Funcionamento das Contas.
	O plano de contas é um elenco de todas as contas previstas como necessárias aos registros (uma vez que é o instrumento que o profissional consulta quando vai fazer um lançamento contábil, pois indica qual conta deve ser debitada e qual conta deve ser creditada) contábeis de uma entidade, oferecendo a vantagem de uniformização das contas utilizadas em cada registro, além de servir de parâmetro para a elaboração das demonstrações contábeis. 
	A finalidade principal do plano é estabelecer normas de conduta para o registro das operações da organização, e na sua elaboração devem ser considerados três objetivos fundamentais:
Atender às necessidades de informações da administração da entidade;
Observar formato compatível com os princípios contábeis e com a norma legal que regula a elaboração do balanço patrimonial e das demais demonstrações contábeis, ou seja, a Lei nº 6.404/76;
Adaptar-se tanto quanto possível às exigências dos agentes externos à entidade (fornecedores, bancos, órgãos fiscais, auditoria externa) e, particularmente, às regras da legislação do Imposto de Renda. 
	O plano completo deve apresentar o título das contas, a classificação, a função, explicar o funcionamento, apontar a relação entre os grupos ou mesmo entre as contas, regular o registro das contas, estabelecer a análise e os códigos das contas e prever as derivações das contas.
 O título de cada conta deve expressar o significado adequado das operações nela registradas, pois as demonstrações contábeis podem não ser apenas utilizadas pelos usuários internos, mas também dos usuários externos. Além disso, no caso de sociedade anônima de capital aberto (com ações negociadas em bolsas de valores), é fundamental que suas demonstrações tenham uma linguagem precisa e clara para facilidade de seus acionistas em particular e do mercado em geral.
	A classificação das contas é dada em grupos que permitam a comparação entre si, evidenciando a proporcionalidade entre bens, direitos e obrigações.
	O responsável pela elaboração do plano de contas precisa ter absoluta consciência das necessidades da empresa e das normas técnicas, fazendo com que o elenco apresente contas de função bem definida, ou seja, esclareça para que serve cada conta e qual o papel que desempenha na escrituração. Ex: caixa – registra os movimentos de dinheiro em poder da empresa, mercadorias – registra os movimentos de aquisição das mercadorias destinadas à venda.
 
	O funcionamento estabelece a relação da conta com as demais e evidencia como se comporta perante seu objeto. Demonstra como se debita a conta, como se credita, qual a natureza de seu saldo e quais as outras contas com que normalmente tem contato. 
Ex: caixa – 	D:	pelo recebimento em dinheiro
 	C: 	pelo pagamento em dinheiro
 	Saldo: representa o numerário em poder da empresa e só pode ser devedor.
 
	Quando da elaboração do plano de contas devem ser analisados os graus das contas que são a medida de dependência na análise destas, sendo que a dependente deve ter sempre classificação inferior com relação a principal. Normalmente são empregados dois graus: conta sintética ou principal (1º grau) e conta analítica ou derivada (2º grau).
Ex: 	1. Ativo - sintética
 	1.1 Ativo Circulante - analítica
	Cada conta deve ser identificada por um código que a distingue das demais (esta codificação poderá ser numérica ou alfabética, ou ainda utilizar a combinação de letras e números).
Ex: 	1. Ativo 
Ativo Circulante
O plano varia de acordo com o tipo de cada entidade e não pode ser rígido e inflexível, devendo permitir as alterações que se mostrarem necessárias por ocasião de sua utilização, pois a rápida evolução da economia moderna gera constantes modificações e aperfeiçoamentos na legislação comercial e fiscal, bem como nas normas e métodos que regulam a atividade empresarial, o que exige a criação de novas contas, o cancelamento de algumas e o desdobramento de outras, de modo que os registros acompanhem a evolução dos fatos e permitam a constante atualização dos acontecimentos.
	
Elenco das Contas ( conhecido como estrutura do plano de contas, consiste na relação ordenada de todas as contas utilizadas para o registro dos fatos contábeis de uma entidade.
Exemplo de Plano de Contas
Ativo
	
Ativo Circulante
Disponibilidades
Direitos Realizáveis
Estoques
Despesas do Exercício seguinte
Ativo Não Circulante
Realizável a Longo Prazo
Investimento
Imobilizado
Intangível
		
Passivo		
	
Passivo Circulante
	
Passivo Não Circulante
Patrimônio Líquido
		
Capital Social
(-) Capital
a Realizar (a integralizar)
Reservas de Capital
Reservas de Lucros
(-) Prejuízos Acumulados
(-) Ações em Tesouraria
Codificação das Contas ( a codificação tem por objetivo simplificar a classificação das contas nos respectivos grupos e subgrupos
Exemplo: arbitramos o código 1 para o Ativo e 2 para o Passivo, o restante 
ficaria:
1.	Ativo
1.1.	 Ativo Circulante
1.1.1 Disponibilidades
1.1.2 Direitos Realizáveis
1.1.3 Estoques
1.1.4 Despesas do Exercício seguinte
1.2.	 Ativo Não Circulante
 1.2.1 Realizável a Longo Prazo
 1.2.2.	Investimento
 1.2.3. Imobilizado
 1.2.4. Intangível
Função das Contas ( tem como finalidade explicar a razão da existência da conta, para que serve, onde se aplica, como se trabalha com ela. Ex.: a conta CAIXA representa o dinheiro, recebendo a débito os recebimentos e a crédito os pagamentos efetuados em dinheiro;
Funcionamento do Plano de Contas ( é a parte do Plano de Contas que demonstra o relacionamento de uma conta com as demais, assim como a sua abertura, movimentação e encerramento.
EXEMPLO DE PLANO DE CONTAS - A seguir apresentamos um exemplo de plano de contas, que com as devidas adaptações, pode ser utilizado por empresas industriais, comerciais ou prestadoras de serviços.
MODELO SIMPLIFICADO DE PLANO DE CONTAS – ATUALIZADO COM AS LEIS Nº 11.638/07 E Lei Nº 11.941/09 (Disponível em < http://professorsostenes.blogspot.com/2008/12/novo-plano-de-contas.html>
		1.
		ATIVO
		1.1
		Circulante
		1.1.01
		Disponível
		1.1.01.01
		Caixa
		1.1.01.01.01
		Caixa pequenas despesas
		1.1.01.02
		Banco conta movimento
		1.1.01.02.01
		Banco do Brasil S/A.
		1.1.01.02.02
		Banco Itaú Unibanco S/A.
		1.1.01.02.03
		Bradesco
		1.1.01.03
		Aplicações financeiras
		1.1.01.03.01
		Banco do Brasil S/A.
		1.1.01.03.02
		Banco Itaú Unibanco S/A.
		1.1.01.03.03
		Bradesco S/A.
		1.1.02
		Clientes
		1.1.02.01
		 Cliente X
		1.1.02.02
		 Cliente Y
		1.1.03
		Duplicatas a receber
		1.1.04
		(-) Duplicatas descontadas
		1.1.05
		(-) Provisão p/ créditos de liquidação duvidosa
		1.1.06
		Adiantamento a fornecedores
		1.1.07
		Adiantamento a empregados
		1.1.08
		Títulos a receber
		1.1.09
		Tributos a recuperar
		1.1.09.01
		ICMS a recuperar
		1.1.09.02
		IPI a recuperar
		1.1.09.03
		IRRF a recuperar
		1.1.09.04
		CSLL a recuperar
		1.1.09.05
		PIS a recuperar
		1.1.09.06
		INSS a recuperar
		1.1.09.07
		COFINS a recuperar
		1.1.09.08
		Outros tributos a recuperar
		1.1.10
		Estoques
		1.1.10.01
		Mercadorias para Revenda
		1.1.10.02
		Produtos em elaboração
		1.1.10.03
		Matéria prima
		1.1.10.04
		Material de embalagem
		1.1.10.05
		Materiais de Uso/Consumo
		1.1.11
		Títulos e valores mobiliários
		1.1.11.01
		Depósito p/ incentivo fiscal
		1.1.12
		Despesas antecipadas
		1.1.12.01
		Juros s/ empréstimo de capital de giro
		1.1.12.02
		Juros s/ financiamento Imobilizado
		1.1.12.03
		Seguros
		1.1.12.04
		Outras
		1.2
		Não Circulante
		1.2.01
		 Realizável a longo prazo
		1.2.01.01
		 Aplicações em Incentivos Fiscais
		1.2.02
		 Investimentos
		1.2.02.01
		 Participação em outras empresas
		1.2.02.02
		 Outros investimentos
		1.2.03
		 Imobilizado
		1.2.03.01
		Terrenos
		1.2.03.02
		Móveis e utensílios
		1.2.03.03
		(-) Depreciação móveis e utensílios
		1.2.03.04
		Instalações
		1.2.03.05
		(-) Depreciação instalações
		1.2.03.06
		Máquinas, equipamentos e ferramentas
		1.2.03.07
		(-) Depreciação máquinas, equipamentos e ferramentas
		1.2.03.08
		Computadores e periféricos
		1.2.03.09
		(-) Depreciação Computadores
		1.2.03.10
		Veículos
		1.2.03.11
		(-) Depreciação veículos
		1.2.03.12
		Imóveis
		1.2.03.13
		(-) Depreciações Imóveis
		1.2.04
		Intangíveis
		1.2.04.01
		Marcas e Patentes
		1.2.04.02
		(-) Amortização Marcas e patentes
		1.2.04.03
		Direitos autorais
		1.2.04.04
		(-) Amortização sobre direitos autorais
		
		
		2.
		PASSIVO
		2.1
		Circulante
		2.1.01
		Salários a pagar
		2.1.02
		Fornecedores
		2.1.03
		Duplicatas a pagar
		2.1.04
		Empréstimos e financiamentos a pagar
		2.1.05
		Impostos a recolher
		2.1.06
		Títulos a pagar
		2.1.07
		Encargos Sociais a Recolher
		2.1.08
		Outros Títulos a Pagar
		2.1.09
		Aluguéis a pagar
		2.1.10
		Dividendos Propostos a Pagar
		2.2
		Não Circulante
		2.2.01
		Exigível a Longo Prazo
		2.2.01.01
		Promissórias a Pagar de Longo Prazo
		2.3
		Patrimônio Líquido
		2.3.01
		Capital Social
		2.3.01.01
		Capital Subscrito
		2.3.01.02
		(-) Capital a Integralizar
		2.3.02
		Reserva de capital
		2.3.02.02
		Ágio na emissão de ações
		2.3.02.03
		Alienação de partes beneficiárias
		2.3.03
		Ajustes de Avaliação Patrimonial
		2.3.04
		Reservas de Lucros
		2.3.04.01
		Reserva Legal
		2.3.04.02
		Reserva Estatutária
		2.3.04.03
		Reserva para Contingências
		2.3.04.04
		Reserva de Incentivos Fiscais
		2.3.04.05
		Reserva de Retenção de Lucros
		2.3.04.06
		Reserva de Lucros a Realizar
		2.3.04.07
		Reserva Especial para Dividendos Obrigatórios Não Distribuídos
		2.3.05
		(-) Ações em Tesouraria
		2.3.06
		(-) Prejuízos Acumulados
		2.3.06.01
		Lucros do exercício
		2.3.06.02
		 (-) Prejuízos do exercício
		
		
		
		
		3.
		DESPESAS
		3.1
		Custos diretos da produção
		3.1.01
		Custos dos produtos vendidos
		3.1.01.01
		CMV
		3.2
		Despesas Operacionais
		3.2.01
		Despesas Administrativas
		3.2.01.01
		Salários e ordenados 
		3.2.01.02
		Adicional noturno
		3.2.01.03
		Água / Esgoto
		3.2.01.04
		Alimentação
		3.2.01.05
		Aluguéis e arrendamento
		3.2.01.06
		Assistência médica/social
		3.2.01.07
		Associação de classe
		3.2.01.08
		Contribuição/donativos
		3.2.01.09
		Correios
		3.2.01.10
		Depreciação/Amortização
		3.2.01.11
		Despesas com manutenção da loja
		3.2.01.12
		Farmácia
		3.2.01.13
		Férias
		3.2.01.14
		FGTS
		3.2.01.15
		Gás
		3.2.01.16
		Horas extras
		3.2.01.17
		Impostos e taxas
		3.2.01.18
		Impressos
		3.2.01.19
		Indenizações/aviso prévio
		3.2.01.20
		INSS
		3.2.01.21
		Legais e judiciais
		3.2.01.22
		Luz e energia
		3.2.01.23
		Materiais de consumo
		3.2.01.24
		Multas de trânsito
		3.2.01.25
		Multas fiscais
		3.2.01.26
		Pró labore
		3.2.01.27
		Propaganda e publicidade
		3.2.01.28
		Reproduções
		3.2.01.29
		Revistas e jornais
		3.2.01.30
		13º Salário
		3.2.01.31
		Seguros
		3.2.01.32
		Serviços terceiros

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