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RESUMO- CONSTRUCAO_CIVIL_1bim

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RESUMO –CONSTRUÇÃO CIVIL
Etapas da construção civil:
Terreno
Projetos
Canteiro
Fundação
Estrutura
Vedação
Cobertura
Esquadrias
Revestimentos
Instalações
TERRENO: Verificar previamente os documentos que provam posse do terreno (escritura ou compromisso de compra e venda assinado e autenticado).
Analisar a resistência do solo do terreno, o risco de desabamento e risco de enchente.
Realizar uma limpeza e conferir a disponibilidade de abastecimento de água, fornecimento de energia elétrica, acesso a rua, medidas do lote e caimento do terreno.
PROJETOS: Fase mais importante de tomada de decisões, onde se busca economia, menor desperdício, correta execução. Deve haver compatibilização do projeto com o terreno. Correspondem de 5 a 10% do custo total da obra.
Principais tipos de projeto: 
Projeto Arquitetônico
 Projeto Estrutural
Projeto Hidrossanitário
Projeto Elétrico
Projeto de combate a incêndio e pânico
Projeto Paisagístico
Projeto de Automação
Projeto de impermeabilização
Projeto luminotécnico
Projeto de revestimentos
CANTEIRO DE OBRA: Onde acontecem as fases de planejamento, implantação e funcionamento.
FUNDAÇÕES: Servem para apoiar a edificação no terreno, vão depender do tipo de solo. É necessário realizar sondagem no solo ou perguntar aos vizinhos.
Tipos:
Baldrame – Aplica-se em solo firme até uma profundidade de 60 cm confeccionada com blocos de concreto ou concreto
Radier – Consiste em uma laje de concreto sobre o solo e só pode ser usado se o terreno todo tiver o mesmo tipo de solo. Já funciona como contrapiso e calçada.
Sapatas, estacas ou brocas – Aplica-se em terreno firme a mais de 60 cm de profundidade, funciona como um baldrame sobre estacas. Pode ser feira de concreto, aço ou madeira
ESTRUTURA - (supra-estrutura) Conjunto de elementos inter-relacionados que através da distribuição dos esforços fornecem a sustentação da edificação.Geralmente formada pelo sistema Pilar + Viga + Laje .
Transferência dos esforços: Laje ►Viga ►Pilar ►Fundação ► Terreno
*Laje: As mais comuns são as de concreto armado, executadas no local. As mais econômicas e simples de executar são as pré-moldadas de concreto que são compostas de vigotas "T" ou vigotas treliçadas e lajotas.
VEDAÇÃO: O principal componente de vedação no Brasil é alvenaria tradicional, pode ser feita com blocos cerâmicos, de concreto, de gesso, entre outros.
COBERTURA: Confeccionadas com telhas cerâmicas; de concreto; fibrocimento; metálicas; laje impermeabilizada, entre outros...
ESQUADRIAS: Fechamentos. Confeccionados com madeira, vidro, alumínio, ferro, PVC, entre outros.
REVESTIMENTO:O mais usado é a argamassa é o conjunto: chapisco, emboço, reboco.
PISO: Contrapiso, feito de argamassa seguido de revestimento de acabamento (cerâmicas, madeira, rochas...)
INSTALAÇÕES: Hidrossanitárias 
PINTURA :Proteção das superfícies, impermeabilização e estética
MUROS E CALÇADAS: Como vedações e pisos, porém externos a edificação.
SERVIÇOS PRELIMINARES
São todas as providências a serem tomadas antes do inicio da obra propriamente dita.
Limpeza
Topografia
Sondagem
Instalações Provisórias
Movimento de terra
Canteiro de Obras
Locação
LIMPEZA: Dividido em três fases: desmatamento, desmonte de rochas e demolições de obras existentes.
Desmatamento - Pode ser feito com auxílio de máquinas manuais (roçadeiras a motor de explosão) ou com trator de esteiras.
Desmonte: Se forem encontrados blocos de rocha indesejáveis, estes poderão ser desmontados em blocos menores, passíveis de serem colocados e transportados por um caminhão basculante até um bota fora.
 Poderá ser feito a frio, ou seja,manualmente com auxílio de ponteiros, marretinhas, marretas maiores, ou marteletes rompedores acionados por compressores.Ou então poderá ser feito a fogo, ou seja, com a utilização de explosivos (TNT – tri nitrato de tolueno). Para realização do
desmonte a fogo há a necessidade de mão de obra especializada (blaster) e licença do Ministério da Guerra.
Demolições de obras existentes: Também podem ser feitas a frio ou a fogo, porém outros cuidados, além dos já citados, devem ser tomados, pois quando do desmonte de parte de
uma estrutura, há de serem feitos estudos de controle da demolição, para que só venha a ruir os trechos previstos, sem por em risco a vida humana.
TOPOGRAFIA: Serve para retratar um terreno quanto às suas medidas, níveis e demais elementos relevantes.
 Determina analiticamente as medidas da área e perímetro, localização, orientação, variações no relevo e ainda representá-las graficamente em plantas topográficas. Para representá-los são usados um sistema de coordenadas: duas distâncias e uma elevação ou uma distância, uma elevação e uma direção.
A topografia é também instrumento fundamental para a locação de obras como projetos viário,
urbanizações/loteamentos, movimentos de terra, edificações, etc. Chama-se também planialtimetria ou levantamento planialtimétrico e registra:
• Curvas de nível
• Árvores, pedras, cercas
• Redes de infraestrutura
• Calçamentos, ruas, meio-fio, muros
• Rios, lagos, córregos.
• Todas as intercorrências físicas de determinado local.
Altimetria: Determina das distancias verticais ou diferenças de nível.
 Nivelamento: Operação de coleta de dados, com o objetivo de se determinar a diferença de nível em pontos da superfície em relação a outros.
	-Nivelamento geométrico: os dados são colhidos através de uma aparelho chamado “nível”, onde são realizadas visadas horizontais em réguas graduadas colocadas verticalmente nos pontos a nivelar. Consiste em criar um plano horizontal e determinar as interseções deste plano com uma série de verticais levantadas nos pontos a nivelar e em seguida obter a distância vertical destes pontos ao plano de referência.
Nivelamento geométrico simples: Através de uma única estação do instrumento se determina as diferenças de nível dos pontos a nivelar. A distância ideal na prática é de no máximo 50m para cada lado.
Nivelamento geométrico composto: Devido aos desníveis acentuados e extensão dos pontos a nivelar, se torna necessário estacionar o aparelho em mais de uma posição, para se nivelar o local em estudo. Então decompõe-se o trecho a nivelar em trechos menores e realiza-se uma sucessão de nivelamento geométrico simples.
Nivelamento trigonométrico: O Nivelamento Trigonométrico substitui o Geométrico quando for se levantar áreas extensas, onde existam grandes desníveis ou ainda quando é necessário nivelar diversas linhas de visadas em diferentes direções para estudos de vales, por exemplo.
Mangueira de nível: Utiliza o princípio físico dos vasos comunicantes.
SONDAGEM: A sondagem é uma etapa importante da obra pois possibilita o conhecimento do solo quanto às suas propriedades físicas (textura, resistência, etc.) e químicas, se necessário. Este conhecimento prévio auxilia na escolha das fundações da obra e seus resultados condicionam etapas posteriores da obra, tais como movimento de terra (maior ou menor dificuldades), necessidade de rebaixamento de lençol freático e outros. As sondagens representam, em média, apenas 0,05% a 0,005% do custo de uma obra.
Reconhecimento do solo: 
Natureza (composição) das camadas do solo;
Profundidade das camadas;
Espessura das camadas;
Consistência ou compacidade;
Profundidade do lençol;
Profundidade da rocha;
Amostras
Coleta de amostras: O objetivo da retirada de amostras é caracterizar as camadas críticas do solo através de ensaios que medem a resistência, compressibilidade e permeabilidade.
AMOSTRA INDEFORMADA: amostra de solo retirada sem ou com pequena modificação de suas características “in situ” com o uso de equipamentos e técnicas apropriadas.
AMOSTRA DEFORMADA: amostra de solo retirada com a destruição ou modificação apreciável de suas características “in situ”; também chamada de amostra amolgada quando ocorre a fragmentação do material amostrado.
Tipos de sondagem: 
POÇOS E TRINCHEIRAS DE INSPEÇÃO
• Poços: escavação manual com seções de1 a 1,5m de lado. Permitem a visualização de grande extensão do material e a retirada de grandes volumes de amostra indeformadas. Verifica-se a resistência empiricamente pela facilidade ou não da escavação.
A profundidade é limitada pela presença de água, material instável e rocha.
• Trincheiras são escavações em forma de valeta. Deve-se tomar cuidados com a estabilização das paredes, risco de quedas de pessoas e animais 
SONDAGENS A TRADO
Método répido e econômico para as investigações preliminares das condições geológicas superficiais. Consiste em escavações realizadas manualmente com o auxílio de uma broca 
chamada trado, acoplada a hastes de aço de ¾ de polegadas e a um tê para imprimir o movimento giratório.
Atravessa a camada de solo, sendo interrompidos pela ocorrência de quaisquer materiais mais duros (rocha alterada mole, linha de seixos, etc.) e pela presença de água subterrânea.
Permite a obtenção de grande volume de amostras deformadas e determina o nível do lençol freáticoalém de identificar mudança de camadas.
SONDAGEM SPT
Cavação de um amostrador de dimensões padronizadas rosqueado em um conjunto de hastes metálicas que recebem e propagam (para o amostrador) a energia de golpes que são aplicados a partir da queda livre de um martelo (peso de ferro fundido ou aço) de massa equivalente a 65kg, caindo de uma altura equivalente a 75cm.
Vantagens: Custo relativamente baixo; Facilidade de execução e possibilidade de trabalho em locais de difícil acesso; Permite descrever o subsolo em profundidade e a coleta de amostras; Fornece um Índice de Resistência a Penetração (IRP) que se relaciona com a compacidade ou a consistência dos solos; Possibilita a determinação do nível freático. 
SONDAGEM ROTATIVA 
São usadas quando se chega a uma camada de rocha ou quando no curso de uma perfuração se encontra solo de alta resistência (blocos ou matacões de natureza rochosa). Tem por finalidade obter testemunhos (amostra da rocha) e identificar descontinuidades do maciço rochoso.
SONDAGEM MISTA
Executada à percussão em solos e por meio de sonda rotativa nos materiais impenetráveis a percussão.
Os resultados das sondagens são apresentados em um documento chamado relatório de sondagem. São indicações indispensáveis em cada perfil individual: cotas em relação a um referencial; indicação do nível d’água ; indicação do IRP ao longo da profundidade; descrição das camadas → tipo de solo, consistência ou compacidade, cor e demais características perceptíveis; motivo de paralisação do furo. 
Quantidade de furos:
A NBR 8036 determina que devem ser executados no mínimo dois furos para área da projeção em planta do edifício até 200 m²; e três furos para área entre 200m² e 400m².
Para edifícios com mais de 400m², deve-se executar 1 furo para cada 200m² de projeção em planta, até 1200m². Entre 1200m² e 2400m², executar 1 furo a cada 400m² do que exceder os 1200m²; e acima de 2400m², o número de sondagens deve ser fixado de acordo com o plano particular da construção.
Critérios de paralisação:
a) quando, em 3m sucessivos, se obtiver 30 golpes para penetração dos 15 cm iniciais do amostrador-padrão;
 b) quando, em 4m sucessivos, se obtiver 50 golpes para penetração dos 30 cm iniciais do amostrador-padrão; e 
c) quando, em 5m sucessivos, se obtiver 50 golpes para a penetração dos 45 cm do amostrador-padrão 
Distribuição dos furos:
Os pontos de sondagem devem estar distribuídos de modo a cobrir toda a área a ser examinada, evitando que sua locação seja em linha reta e que fiquem distantes dos limites do terreno.
INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS:
Deveram ser providenciados junto às concessionárias de água e energia as conexões provisórias para dar início à obra. 
Para o início e desenvolvimento das atividades de obra é necessário que o canteiro seja provido de instalações elétricas e de instalações hidrossanitárias
Elétrica: É necessário um planejamento inicial da potencia exigida pelos equipamentos a serem utilizados. No caso de não existir rede no local, deve-se fazer um pedido de estudo junto à concessionária, para verificar a viabilidade de extensão da rede existente até a obra.
Água e esgoto: Quanto à necessidade de abastecimento de água deve ser considerado seu armazenamento já que além do consumo ela é “matéria prima” para a elaboração de materiais dentro da obra. Caso não exista sistema coletor de esgoto público, deverá ser providenciada uma fossa séptica com valas de infiltração ou sumidouros dimensionados para o canteiro.
MOVIMENTO DE TERRA:
Conjunto de operações de corte, transporte e aterro que são feitas no sentido de modificar a conformação topográfica do terreno, visando a implantação de uma obra. 
Os movimentos de terra podem ser de corte, aterro ou corte e aterro, dependendo do tipo de solo obtido na sondagem e do projeto estabelecido para o terreno. O movimento de terra por vezes tem início na limpeza do terreno com a remoção de pequenas elevações.
São quatro operações básicas na execução dos movimentos de terra: Escavação, carga do material escavado; transporte e descarga e espalhamento. Essas operações podem acontecer simultaneamente ou consecutivamente, por uma mesma máquina ou por equipamentos diversos.
Máquinas e equipamentos: 
Trator de esteira ou de pneus, que é a máquina básica da terraplenagem, pode receber a adaptação de um implemento que o transforma numa unidade capaz de escavar e empurrar a terra, chamando-se por isso, unidade escavo-empurradora. 
Unidades Escavo-Empurradoras Esse implemento é denominado lâmina e o equipamento passa a denominar-se trator de lâmina ou bulldozer.
Escarificador ou Ripper: Utilizado em materiais de 2ª categoria (rocha com resistência inferior ao granito)
scraper automotriz ou motoscraper: consta de um scraper de único eixo que se apóia sobre um rebocador de um ou dois eixos, através do pescoço
Pá carregadeira sobre rodas
Retroescavadeira: Sobre esteiras ou sobre rodas.
Materiais de superfície: Rochas e solos.
Bloco de rocha - pedaço isolado de rocha com diâmetro médio superior a 1 m; Matacão - pedaço de rocha com diâmetro médio superior a 25 cm e inferior a 1m; Pedra - pedaço de rocha com diâmetro médio compreendido entre 7,6 cm e 25 cm.
Pedregulho - solos cujas propriedades dominantes são devidas à sua parte constituída pelos grãos minerais de diâmetros superiores a 4,8mm e inferiores a 76mm; 
Areia - solos cujas propriedades dominantes são devidas à sua parte constituída pelos minerais de diâmetro máximos superiores a 0,05mm e inferiores a 4,8mm;
Silte - solo que apresenta apenas a coesão para formar, quando seco, torrões facilmente desagregáveis pela pressão dos dedos. Suas propriedades dominantes são devidas à parte geralmente constituída pelos grãos de diâmetros máximos superiores a 0,005 mm e inferiores a 0,05 mm;
 Argila - solo que apresenta características marcantes de plasticidade; quando suficientemente úmido molda-se facilmente em diferentes formas; quando seco apresenta coesão bastante para constituir torrões dificilmente desagregáveis por pressão dos dedos; suas propriedades dominantes são devidas à parte constituída pelos grãos de diâmetros máximos inferiores a 0,005 mm;
Solos Misturados - os solos em que não se verifiquem nitidamente a predominância de propriedades anteriormente referidas serão designados pelo nome do tipo de solo, cujas propriedades sejam mais acentuadas, seguido de adjetivos correspondentes aos que o completam. Por exemplo: argila arenosa, argila silto-arenosa, silto-argiloso, etc.
Solos com matéria orgânica - caso um dos tipos de solos anteriores apresentem teor apreciável de matéria orgânica será anotada sua presença. Exemplo: argila arenosa com matéria orgânica; 
Turfas - solos com grandes porcentagens de partículas fibrosas de material carbonoso ao lado de matéria orgânica. É basicamente um material de origem vegetal, parcialmente decomposto, encontrado em camadas, geralmente em regiões pantanosas e também sob montanhas;
Comportamentodos solos: As propriedades físicas são: peso, empolamento e redução.
Peso- Depende da densidade
Empolamento- Pode ser definido como o aumento de volume sofrido por um material ao ser removido de seu estado natural. É expresso como sendo a percentagem do aumento de volume em relação ao volume original (aumento do índice de vazios).
Redução- É a redução de volume sofrida por um material por efeito de compactação de rolos, sapos mecânicos, vibradores, etc., compactando o material em grau maior do que ele é encontrado em seu estado natural. Essa redução depende, naturalmente, do grau de compactação exigido e do material.
LOCAÇÃO:
A locação é o processod e transferir referências do papel para o solo e tem como parâmetro o projeto de locação ou de implantação do edifício.
Os cuidados com a locação dos elementos de fundação de maneira precisa e correta são fundamentais para a qualidade final do edifício. A execução da obra depende deste posicionamento, já que ele é a referência para a execução da estrutura, que passa a ser referência para as vedações (alvenarias), e estas, por sua vez, são referências para os revestimentos.
Uma boa locação garante a estabilidade da edificação, simetria e alinhamento das paredes, de forma que não precise obter gastos adicionais para corrigir o alinhamento de paredes ou contrapiso com argamassa.
Deve-se iniciar a locação pelos elementos da fundação, tais como as estacas, os tubulões, as sapatas isoladas ou corridas, entre outros. 
Os elementos são comumente demarcados pelo eixo, definindo-se posteriormente as faces, nos casos em que seja necessário, como ocorre, por exemplo, com as sapatas corridas, baldrames e alvenarias.
A locação dos elementos da obra (por exemplo, uma estaca), poderá ser feita por qualquer método de levantamento planimétrico (por exemplo, interseção aos ângulos) e em seguida transferidos para gabaritos (cavaletes em madeira, de dois pés cravados rigidamente ao solo e encimados por uma tábua denominada travessa), postos nos limites da obra, em dois alinhamentos distintos. Na travessa marca-se o ponto de locação identificando-o com o número da estaca, ou pilar ou qualquer outro elemento que se locou. Nesta marcação utiliza-se uma serra com a qual se faz uma ranhura e dois pregos de fixação para o arame de aço.
Estando o elemento a construir, marcado em quatro gabaritos opostos, dois a dois, unem-se os pontos opostos referentes ao mesmo elemento a ser locado, por arames de aço. No cruzamento dos dois arames desce-se um fio de prumo para local o ponto desejado.
Para a execução do nivelamento utiliza-se uma mangueira de plástico cristal que será preenchida por água sem que sejam formadas bolhas de ar.
CANTEIRO DE OBRAS
Área de trabalho temporária onde se desenvolvem operações de apoio e execução de uma obra. Objetiva planejar o uso do terreno não ocupado pelo edifício e parte dele para locação de máquinas e equipamentos, instalações físicas, redes de água, esgoto e energia e acessos e vias de circulação, visando rapidez, economia, qualidade e segurança.
A NR-18 dita as condições e meio ambiente de trabalho adequados para o canteiro de obras.
A instalação do canteiro de obra depende das condições locais da obra, tipo e tamanho da obra, método de produção, técnicas utilizadas para o transporte, tempo de construção e planejamento da execução da obra e dos recursos operacionais disponíveis. 
Ao longo da obra, o canteiro vai sendo modofocado, dividindo-se em três fases: inicial, intermediária (grande volume de produção) e final (grande diversidade de serviços).
O canteiro é dividido em: Areas operacionais e areas de vivência.
Elementos do canteiro: Apoio a produção, produção, apoio técnico administrativo e áreas de vivencia.
Apoio à produção: 
Almoxarifado: local de armazenamento e controle de ferramentas e materiais. O volume e o tipo de materiais varia durante a obra. Próximo a três outros locais do canteiro: ponto de descarga de caminhões, elevador de carga e escritório 
Estoque: Sempre que possível, armazenar todos os materiais no subsolo, pois fica favorecida a manutenção da limpeza nas áreas de vivência e nas áreas de circulação de clientes e visitantes, além de ser uma área protegida das intempéries.
Produção: 
Central de argamassa: Deve estar próximo ao equipamento para transporte vertical, em local coberto. Atentar para cruzamento de fluxo
Pátio de armação: bancada de armação, próxima ao estoque de aço. Sempre separados por bitolas.
Central de formas: Equipamentos de corte, bancada de carpinteiro. Próximo ao estoque de material beneficiado.
Apoio técnico administrativo: 
Desempenham funções de apoio à produção, abrigando funcionário(s) durante a maior parte da jornada diária de trabalho, ao contrário do que ocorre nas áreas de vivência (horários específicos).
Consiste em escritórios, sala de reuniões, recepção e guarita.
Áreas de vivência: 
São áreas destinadas a suprir as necessidades básicas humanas de alimentação, higiene, descanso, lazer e convivência, devendo ficar fisicamente separadas das áreas laborais.
Consiste em alojamentos, cozinha, refeitório, ambulatório, sala de treinamento, área de lazer, instalações sanitárias, vestiário e lavanderia. 
Sistemas de transporte:
Carrinho; girica; porta-palete; “dumper”; “bob-cat” (horizontal). 
Sarilho; guincho de coluna; elevador de obras (na vertical). 
Gruas (torre fixa, torre móvel sobre trilhos, torre giratória, torre ascensional); guindastes sobre rodas ou esteiras; bombas (de argamassa, de concreto) 
Vias de circulação:
Devem ser pavimentadas e delimitadas; 
Garantir drenagem para dias de chuva; 
Planejadas para evitar perdas de materiais, redução de produtividade e acidentes de trabalho; 
Atenção ao cruzamento dos fluxos de funcionarios e veículos.
FUNDAÇÕES DIRETAS
É a fundação que, quando a profundidade da camada resistente à carga da edificação (onde a base da fundação está implantada) não excede a duas vezes a sua menor dimensão ou, em termos práticos, se encontre a menos de 3m de profundidade. 
A carga aproximadamente pontual do pilar se transforma em carga distribuída, de forma que o solo seja capaz de suportá-la. Necessita do contato direto com a camada de solo resistente para a construção do elemento de fundação dispensando equipamentos especiais para sua execução.
PROJETO DE FUNDAÇÕES: Depende dos resultados da sondagem, estimativa de cargas da edificação e tipo de solo do terreno. 
Tipos de fundação direta: Viga baldrame ou sapata corrida, sapata isolada e radier.
SAPATAS: Caracterizado pela distribuição de carga para o terreno ser aproximadamente pontual, ou seja, onde houver pilar existirá um bloco de fundação distribuindo a carga do pilar para o solo. Os blocos podem ser construídos de pedra, tijolos maciços, concreto simples ou de concreto armado. Quando uma fundação direta em bloco é construída de concreto armado, dá-se o nome de sapata isolada.
Método de execução: 
Locação dos elementos de fundação; 
Escavação; abertura da cava; 
Esgotamento (se necessário); 
Forma para o rodapé e base referencial do pilar. Posicionamento das mestras de acordo com a marcação executada no gabarito de locação; 
Preparo da superfície de apoio; 
-Limpeza do fundo da vala; 
-Apiloamento do solo; 
-Execução do concreto magro; 
Colocação da armadura da sapata e do pilar em relação à caixa com as armações; 
Colocação das guias de arame para acompanhamento da declividade das superfícies do concreto 
Concretagem: a base poderá ser vibrada normalmente; na parte inclinada não poderá ser utilizado o vibrador. 
Desforma, cura e reaterro. 
Baldrames: Fundação em baldrame apresenta uma distribuição de carga para o terreno tipicamente linear. Por exemplo, uma parede que se apóia no baldrame, sendo este o elemento que transmite a carga para o solo ao longo de todo o seu comprimento. Um baldrame pode ser construído de pedra, tijolos maciços, concreto simples ou de concreto armado. Acima da fundação executa-seuma cinta armada inferior de amarração, cuja função consiste na amarração e distribuição das cargas. Essa cinta deve ser impermeabilizada.
Quando o baldrame é construído de concreto armado ele recebe o nome de sapata corrida. A sapata corrida é empregada normalmente para receber as ações verticais de muros, paredes e elementos alongados que transmitam carregamento uniformemente distribuído numa só direção. Normalmente executado com concreto ciclópico, que é uma listura de concreto + pedra de mão.
RADIER: A fundação em radier é constituída por um único elemento de fundação que distribui toda a carga da edificação para o terreno, distribuição as cargas de maneira tipicamente superficial. O radier é uma laje de concreto que distribui a carga total da edificação uniformemente pela área de contato. De maneira geral é usado de forma econômica quando as cargas são pequenas e a resistência do terreno é baixa, sendo uma boa opção para que não sejam usadas as fundações profundas.
Método de execução dos radiers de concreto armado: 
Preparo do solo: limpeza, aterro, compactação
Posicionamento, nivelamento, esquadrejamento das formas 
Escavação para passagem de instalações enterradas e execução de instalações.
Base da armadura: nivelamento com brita, uso de lona, etc. 
Posicionamento da armadura
Concretagem, sarrafeamento, desforma e cura.
Concreto magro: Um lastro de concreto com pouco cimento, com função de regularizar a superfície de apoio das fundações e não permitir a saída da água do concreto desses elementos, além de isolar a armadura do solo. Em fundações que não se apoiam sobre rocha, deve-se executar anteriormente à sua execução uma camada de concreto magro de regularização de no mínimo 5 cm de espessura, ocupando toda a área da cava da fundação.

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