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módulo básico
amanda de assis cardoso – ra 508312018
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE MÓDULO
...............................................................................................................................
Barbacena
2018
ENIAC ENSINO BÁSICO E SUPERIOR
amanda de assis cardoso – ra 508312018
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE MÓDULO
Trabalho de Conclusão de Módulo Básico do Curso de Engenharia Civil da Faculdade ENIAC, apresentado à disciplina de Fundações/Projeto Integrador.
Prof.(a): Danielly Arcini de Souza
Barbacena
2018
Agradecimentos
Agradeço em especial a Professora Danny, à Marcela e Marília do Polo Bom Jardim de Barbacena - Minas Gerais, e a Tutora Marília da Central ENIAC, pela paciência e dedicação de sempre.
 
O único lugar aonde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário.
(Albert Einstein) 
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	8
2	MAPA CONCEITUAL	9
3	PROBLEMATIZAÇÃO	10
4	OBJETIVO GERAL	31
5	OBJETIVO ESPECÍFICO	33
5.1	Geologia	33
5.2	Topografia	35
5.3	Mecânica dos Solos	42
5.4	Fundações	45
5.5	Obras de Terra	49
6	CRONOGRAMA DE ATIVIDADES	62
7	CONCLUSÃO FINAL	63
REFERÊNCIAS	64
INTRODUÇÃO
O TCM é um trabalho de conclusão de módulo, que nos leva a desafiar e ampliar nosso conhecimento, nossa capacidade, habilidade e criatividade. O seu objetivo é desenvolver tudo que aprendi durante esse semestre, colocando em prática o desenvolvimento do Projeto Integrador.
No Projeto Integrado irei utilizar todos os direcionamentos que me foi dado pelos professores e tutores e será um grande desafio para a minha vida acadêmica, mas estarei preparada para todas as dificuldades impostas, que virão ao decorrer do curso, tanto na teoria quanto na prática.
Neste trabalho irei abordar o assunto de fundações na construção civil. A fundação é um termo utilizado na engenharia para designar as estruturas responsáveis por transmitir as solicitações das construções ao solo. Em geral, são utilizadas várias fundações seguidas para esse fim. Existem diversos tipos de fundações e são projetadas levando em consideração a carga que recebem e o tipo de solo onde vão ser construídas.
Neste sentido, o que mais se busca no contexto das fundações são estudos relacionados à confiabilidade dos métodos de cálculo, associados às melhorias naquilo que pode confirmar, ou não, esta confiabilidade, ou seja, os ensaios de campo e o controle da execução. Isso porque estes são os únicos meios que o engenheiro da obra possui à sua disposição para controlar a execução e o desempenho da fundação. Então, qualquer estudo que os envolva, torna-se uma peça importante tanto para os seus entendimentos, como para o desenvolvimento destas ferramentas. 
MAPA CONCEITUAL
PROBLEMATIZAÇÃO
A fundação é a estrutura responsável por transmitir ao solo as cargas provenientes da edificação. Um projeto de fundação deve ser elaborado em conjunto com o do projetista estrutural da construção. Este deverá deixar claro para o engenheiro de fundações, quais as cargas daquela edificação, através da planta de cargas. Em posse destas informações, o engenheiro responsável por este processo verificará qual o tipo ideal de fundação e contenção a ser adotado. É um processo que passa por várias mãos. O arquiteto define o projeto arquitetônico, o engenheiro de cálculo estrutural, quantifica as cargas que estão nesse arquitetônico e depois do estrutural os dados chegam ao projetista de fundações. O arquiteto vai dizer como é a forma, o engenheiro de estruturas quanto essa forma pesa e o profissional de fundações vai pegar esse peso e passar para o solo.
Outros aspectos importantes também devem ser considerados no projeto de fundações, sendo o principal deles, o tipo de solo onde será a construção, além de topografia da área, o tipo de empreendimento (cargas atuantes), dados sobre construções no entorno e aspectos econômicos. É imprescindível a qualidade dos cálculos para o desempenho da obra, pois sendo bem feitos, determinará o melhor custo/benefício. Sobre o dimensionamento de estruturas, um cálculo que seja mais refinado, pode chegar às dimensões ideais, de modo que a estrutura funcione de maneira eficiente, eficaz e, ao mesmo tempo, sem a necessidade de gastos exagerados. O cálculo modifica de obra para obra, especialmente, para fundações, pois, estas dependem do tipo de solo e para cada um existe uma solução diferente e cálculos também. Por exemplo, tem a parte da praia, da planície costeira, mais arenoso e tem a presença de lençol freático e nas partes mais altas de uma cidade, onde o solo é coesivo, ou seja, mais argiloso. Isso gera uma diferença considerável no processo de cálculo e de execução. No cálculo devem ser levados em consideração os parâmetros de cada tipo de solo, como coesão e ângulo de atrito. E, depois, vem à questão da execução. 
Os tipos de solo são grandes determinantes das fundações de estruturas e também das próprias edificações a serem erguidas no local. O trabalho de análise do solo procura entender o substrato para aplicar esse entendimento em segurança e estabilidade para os empreendimentos. 
Construir em diferentes tipos de solo requer, portanto, respeitar as limitações do terreno.
Os principais tipos de solo são divididos de acordo com a densidade da sua composição, das necessidades especiais que possuem para a construção e como o solo em questão se comporta quando é aplicada uma determinada pressão sobre ele. 
A sua divisão não é completamente exata, já que a natureza a mistura dos diversos materiais é o que forma o substrato que nós conhecemos como a crosta terrestre. Dessa forma, é incorreto dizer que um solo argiloso é formado completamente por argila, assim como dizer que um arenoso possui em sua composição somente areia. 
A composição pode ser variada e a exatidão, quando raramente encontrada, pode significar a inviabilidade de projetos de construção.
Os tipos de solo são diferentes entre si por conta do diâmetro das partículas que os compõem, e esse diâmetro é o maior determinante de uma grande preocupação dos engenheiros na hora de construir: a movimentação dos solos.
É importante ressaltar que o real conhecimento do solo é feito através dos estudos geofísicos, e que seguir com esse aval torna a sua obra mais segura e confiável, depois de pronta ou até mesmo no processo de construção. 
Os tipos de solo: 
O solo arenoso: não possui grande índice de coesão, isto é, se movimenta facilmente e é altamente permeável. Para a construção, isso representa um grande desafio, já que onde há lençóis freáticos, o solo arenoso pode permanecer firme enquanto em contato com a água, mas outras construções abaixam o lençol e movimentam o terreno. 
Requer fundações profundas com estacas, geralmente de aço ou concreto armado, para evitar esse feito de garantir a segurança da estrutura. Normalmente, as construções portuárias se utilizam dessas estacas preenchidas com betão para aumentar a resistência da fundação. 
O solo argiloso: é o mais comum nas terras brasileiras, e possui açta densidade quando não há a presença de água por perto, que é quando ele se torna viscoso. 
Dessa forma, é aconselhável realizar um estudo do solo aplicando à geofísica, para saber exatamente qual fundação utilizar. Porém, normalmente as fundações rasas são as mais utilizadas nesse tipo de solo, sendo que caso haja necessário reforçar as sapatas, o uso dos radiers é recomendado. Para atingir mais segurança, o uso de estacas também é recomendado, mas não usual. 
O solo siltoso: possui pouca coerência e se transforma em lama facilmente em contato com a água, sendo um intermediário entre a areia e a argila, o que dificulta a construção nesses tipos de solo. 
O usual é se utilizar estacas mais profundas para fundação nesses tipos de solo, porém com uma escavação mais profunda, para evitar problemas com a movimentação do solo, lençóis freáticos e tempestades que podem resultar em, no caso de encostas, escorregamentos.
Entender o solo é uma necessidade urgente detoda obra, uma que pode ser difícil de realizar, mas que tem o retorno imenso na segurança dos moradores do local e na tranquilidade da construtora. 
Os tipos de fundações:
As fundações na construção civil são elementos estruturais que têm a função de receber as cargas oriundas da superestrutura de uma edificação e transmiti-las ao solo, podem ser divididas em fundações rasas e fundações profundas: 
Fundações superficiais (rasas ou diretas): conforme a NBR 6122/1996, as fundações superficiais são aquelas em que a carga é transmitida ao solo por meio de elementos superficiais, sem a necessidade de equipamentos de grande porte para a cravação ou escavação de seus componentes. Em grande parte das vezes, esse tipo de fundação é realizado de forma manual. 
São executadas nas primeiras camadas do solo, geralmente a uma profundidade de até duas vezes a sua menor dimensão em planta ou no máximo três metros de altura.
São fundações rasas:
· Sapatas: é um elemento de fundação rasa ou superficial, com capacidade de carga baixa e média, de concreto armado, que geralmente tem a sua base em planta quadrada, retangular ou trapedoizal. As sapatas de fundação, são dimensionadas para que as tensões de tração que atuam sobre a fundação sejam resistidas pela armadura e não pelo concreto. 
Sua utilização é indicada caso as sondagens de reconhecimento do subsolo, indiquem a presença de argila rija, dentre outros. 
Tipos de sapatas:
Sapata isolada: é um dos tipos de fundação superficiais mais simples e comuns na construção civil. Ela é dimensionada para suportar a carga de apenas um pilar ou coluna. Podem ser de formato quadrado, retangular, circular, etc. 
Sapata corrida: é utilizada para suportar cargas oriundas de elementos contínuos que possuem cargas distribuídas linearmente como muros, paredes e outros elementos alongados. Por ser uma fundação rasa, sua escavação geralmente é feita à mão sem a necessidade do uso de máquinas ou equipamentos especiais. Normalmente é executada com concreto ciclópico (concreto e pedras de mão).
Sapata Associada ou Radier parcial: é uma sapata comum a vários pilares. São normalmente empregadas quando a posição de duas sapatas isoladas ficarem muito próximas por falta de espaço ou opção estrutural. Neste caso, as bases das sapatas poderiam ficar sobrepostas ou influenciar na outra estruturalmente fazendo com que o uso de uma única sapata associada pudesse receber as cargas de dois ou mais pilares próximos. 
 
Sapata Alavancada: ou com viga de equilíbrio é utilizada quando a base da sapata não coincide com o centro da gravidade do pilar por estar próximo a alguma divida ou outro obstáculo. Deste modo, é criado uma viga entre duas sapatas de maneira a suportar o momento fletor gerado pela excentricidade. 
· Blocos: é um elemento de fundação rasa ou superficial de concreto, que geralmente tem a sua base em planta quadrada ou retangular. De acordo com a NBR 6122/2010, os blocos de fundação são dimensionados sem a necessidade de utilização de armadura, pois as tensões de tração atuantes nesses elementos podem ser resistidas pelo concreto devido às dimensões dos blocos.
O bloco é uma fundação rasa, recomendado para pequenas obras em solos com boa capacidade de suporte. Podem ser realizados com concreto simples, usinado ou ciclópico. Como são elementos de transmissão de carga praticamente pontual, é necessário que verifique no momento de sua execução, se a locação foi feita corretamente para não haver excentricidade.
· Radies: é um tipo de fundação rasa que se assemelha a uma placa ou laje, que abrange toda área da construção. São lajes de concreto armado em contato direto com o terreno que recebe as cargas oriundas dos pilares e paredes da superestrutura e descarregam sobre uma grande área do solo. Geralmente é escolhido para fundação de obras de pequeno porte. O radier apresenta vantagens como baixo custo e rapidez na execução, além de redução de mão de obra comparada a outros tipos de fundações superficiais e rasas. O radier é executado em obras de fundação quando a área das sapatas ocuparem cerca de 70% da área coberta pela construção ou quando se deseja reduzir ao máximo os recalques diferenciais. 
Fundações profundas: são elementos que transmite a carga ao terreno pela base (resistência de ponta), por sua superfície lateral (resistência de fuste) ou por uma combinação das duas. São utilizadas geralmente em projetos grandes que precisam transmitir maiores cargas ao terreno e quando as camadas superficiais ao solo são fracas e pobres. 
São fundações profundas:
· Estacas: são elementos de fundações profundas executas por equipamentos e ferramentas, podendo ser cravadas ou perfuradas, caracterizadas por grandes comprimentos e seções transversais pequenas. 
Tipos de estacas: 
Estacas de madeira: utilizadas abaixo do nível da água. O topo da estaca de madeira deve ter diâmetro maior do que 25 cm e devem ser protegidos para não sofrerem danos durante a cravação. Já a ponta da estaca de madeira deve ter diâmetro maior do que 15 cm e devem ser protegidas com a ponteira de aço quando for necessário penetrar camadas resistentes do solo. A cravação é geralmente executada com martelo de queda livre. 
Vantagens: podem ser facilmente emendadas e tem duração prolongada quando utilizadas abaixo do nível d’água.
Desvantagens: por ser de madeira, é mais difícil de encontrar e não podem ser utilizadas acima do NA por sofrerem ataque de micro organismos.
Estacas metálicas: constituídas de perfis laminados ou soldados, tubos de chapas dobradas (seção circular, quadrada ou retangular) e trilhos. As estacas de aço devem resistir à corrosão pela própria natureza do aço, ou por tratamento adequado, porém dispensam tratamento se estiverem inteiramente enterradas em terreno natural. 
Vantagens: são facilmente emendadas, têm elevada resistência à tração e compreensão, não fissuram, não trincam, não quebram e possui pouca vibração durante sua cravação.
Desvantagens: alto custo se comparadas as estacas pré-moldadas, estacas Franki e estacas Strauss e poucos fornecedores. 
Estacas pré-moldadas de concreto: podem ser de concreto armado ou protendido e concretadas em formas horizontais e verticais. São cravadas no solo através de bate-estacas.
Vantagens: tem boa capacidade de carga e boa resistência de esforços e flexão e cisalhamento. Além disso, podem ser produzidas em fábricas apropriadas, tem boa qualidade do concreto e é controlada e fiscalizada por laboratórios. 
Desvantagens: tem alto peso próprio limitando as seções e comprimentos em função do transporte e cortes e emendas são de difíceis execuções.
Estacas mega: são elementos de concreto pré-moldado que são cravados por prensagem através de macaco hidráulico. São utilizados como reforços de fundações ou substituições de fundações já existentes, usando como reação a própria estrutura.
Vantagens: indicadas para recuperação de patologias sem uso de demolição.
Desvantagens: tem alto custo e longo tempo de cravação.
Estacas de concreto moldadas in loco: estacas produzidas no local em que serão aplicadas. São executadas enchendo-se de concreto, perfurações previamente executadas no terreno, através de escavações ou cravações. 
Podem ser:
 
Estacas tipo broca: executadas in loco, sem molde, por perfuração no terreno com o auxílio de um trado (15 a 30 cm), sendo o furo posteriormente preenchido com o concreto apiloado.
Estaca Franki: cravada e moldada no próprio local de sua execução, se caracteriza pela utilização de uma base alargada ou bulbo preenchido com material granular (concreto magro ou brita) ou concreto. 
São dimensionadas para que a carga originada da superestrutura seja suportada pela resistência de ponta e pela resistência natural. São executadas com o auxílio de um bate estacas. A armadura e o concreto são inseridos na estaca à medida que o tubo vai sendo retirado do solo. 
Estaca Strauss: é uma estaca escavada, pois para ser inserida no terreno é necessária a remoção do solo. Caracteriza-se porser moldada in loco, e são executadas enchendo-se de concreto as perfurações que foram escavadas. Surgiram com o intuito de substituir as estacas pré-moldadas cravadas no solo por percussão devido à grande vibração e ocorrência de ruídos causados pelo processo de cravação. É executada com auxílio de um equipamento conhecido como bate estaca Strauss que consiste de um guincho, tripé, pilão, tubos guia e sonda. 
Estaca Hélice Contínua: é executada com equipamento de trado helicoidal contínuo que realiza a concretagem da estaca simultaneamente à retirada do solo. Caracteriza-se por ser moldada in loco e por ter a armadura colocada somente após o lançamento do concreto. São monitoradas por equipamentos eletrônicos garantindo maior controle da execução e na segurança dos elementos da fundação. Não causa vibrações nos terrenos adjacentes evitando problemas que possam incomodar a vizinhança. Apresenta grande velocidade de execução e menor geração de ruídos e sujeiras no canteiro de obras. 
Estaca Raiz: é uma estaca escavada que integra o grupo de estacas utilizadas em fundações profundas, podendo atingir profundamente maior que 50 metros e com diâmetro de 80 a 500 mm, tanto em solos, como em conchas. É uma estaca argamassa in loco, ou seja, é produzida no canteiro de obras, diretamente no local designado no projeto. Caracteriza-se por perfuração rotativa ou reto percussiva e por apresentar elevada tensão de trabalho ao longo do fuste (coluna que liga a base e o topo) que é inteiramente armado em todo sem comprimento. Para sua execução, utiliza-se tubos de revestimento metálico em todo o trecho do solo após a escavação, pois dependendo do solo podem ocorrer desmoronamento. Esse tubos são recuperados após o preenchimento da estava com argamassa cimento-areia e da fixação da armadura, que é adensada com auxílio de pressão, normalmente dada por ar comprimido. 
· Tubulões: são elementos cilíndricos de base alargada ou não que podem ser executados a céu aberto ou sob ar comprimido (pneumático) e com ou sem revestimento podendo este ser de aço ou concreto. Em sua etapa final de execução, é necessária a descida de um operário para completar a geometria ou fazer a limpeza da base. Deve-se evitar bases com alturas superiores a 2 m de acordo com a NBR 6122/1996.
Tubulão a céu aberto
Tubulão a ar comprimido
· Caixões: são elementos de forma prismática, concretado na superfície e instalado por escavação interna, podendo-se ainda na sua instalação usar, ou não, ar comprimido e ter, ou não, a sua base alargada. 
As fundações profundas são normalmente utilizadas quando os solos superficiais não apresentam capacidades de suportar elevadas cargas, ou estão sujeitos a processos erosivos, e também, quando existe a possibilidade da realização de uma escavação futura nas proximidades da obra. 
 
OBJETIVO GERAL
Este trabalho tem como objetivo geral estudar as fundações e o projeto integrador. 
A área da engenharia é muito complexa, um projeto deve ser muito calculado desde o início até a sua execução para que não haja nenhum dano à estrutura das condições no futuro. O projeto de fundação é o que determina a base de uma construção, é a infraestrutura da edificação que fica localizada abaixo do solo. Essa infraestrutura é o que faz toda a edificação suporte a carga do restante da construção, sem ela é impossível um imóvel como um edifício, entre outros projetos, manter-se levantado. Caso o projeto de fundação não seja feito da maneira correta e por profissionais capacitados, poderão ocorrer problemas, como trincas na estrutura, o que é muito encontrado em várias edificações. 
A norma técnica que regulamenta um projeto de fundação é a NBR 6122 – Projeto e Execução de Fundações, por isso é importante verificar se a empresa que executa obras de engenharia segue esse parâmetro corretamente. 
Em um projeto de fundação, a análise do solo é o primeiro ponto importante e muito relevante, pois por meio dessa análise é possível verificar possíveis falhas que impedem uma estruturação de qualidade, a resistência do solo e o tipo de fundação a ser realizada. Além do tipo de solo, é preciso saber qual seu empreendimento, quais as suas cargas, fazer um estudo do entorno, entre outros. Assim, o projetista de fundações vai poder orientar sobre qual a ideal para aquela obra. Elas podem ser definidas em dois grandes grupos: o das rasas (superficiais ou diretas) e o das profundas. 
As fundações rasas são usadas em profundidade inferior a três metros e podem ser; sapatas, blocos, vigas, baldrames, radier. Já as que são utilizadas para edificações que necessitam de uma profundidade maior de escavação, geralmente prédios altos. As mais comuns são estacas escavadas e estacas cravadas. “Vai depender muito desses aspectos. Às vezes, se pode colocar uma edificação maior em um solo muito resistente e fazer uma fundação direta. Onde o contexto geológico apresenta rochas em pouca profundidade, é comum a utilização de sapatas constantemente, porque a resistência é muito boa. O que define o tipo de fundação, se vai ser profunda ou rasa, é esse conjunto: o tipo de solo e as cargas do empreendimento, assim como a presença de água, entre outros aspectos.”
Em solo coesivo, a técnica mais usada é da estaca escavada a trato mecânico. A estaca é feita no local do solo: o furo é feito, o material é retirado, escavado, depois é colocada a armadura da estaca e, por fim, o concreto. Um processo simples. Já na área da praia, anteriormente a técnica mais utilizada foi a de estacas de compactação, que era feita por meio de impactos com adição e esmagamento de material. “Essas soluções foram muito eficazes ao longo de vários anos, só que a ocupação urbana começa a influenciar também na solução que se precisa. A densidade demográfica aumentou na parte da praia, com a presença de vários edifícios em volta de terrenos, então a questão de vibração influencia bastante. Em terrenos que não há vizinhança na adjacência, não te casa velha, se pode fazer um estaca desse tipo. Hoje em dia existem muitas restrições para se usar.”
Atualmente, a técnica mais eficaz e empregada para esse tipo de solo tem sido a hélice contínua, em que “o processo de perfuração é o mesmo feito no solo mais alto, a diferença é que na hora de puxar o material escavado, o furo não fica aberto. Ao mesmo tempo em que o trado é retirado, ocorre à inserção de concreto por meio desse elemento. Então, o furo vai sendo preenchido por concreto.” É um processo que tem que ser feito cuidadosamente com um operador de equipamento apto e uma máquina computadorizada. “A fundação tem um aspecto irônico, porque fica escondida no solo e, às vezes, as pessoas não dão a devida importância. Mas são cálculos importantes, execuções por vezes trabalhosas, que contribuem para a obtenção da base das edificações. Depende da área, do tamanho do prédio, do que vai ter, do que se tem disponível. Por exemplo, um projeto que tenha pilares muito próximos vai influenciar na disposição das fundações, porque a fundação fica na base do pilar. O pilar é quem recebe a carga da estrutura e transmite para fundação.”
 OBJETIVO ESPECÍFICO
Geologia
Análise do terreno e a pesquisa de sua formação geológica:
Solo Argiloso:
O solo é originado de uma rocha matriz, pois inicialmente na crosta terrestre só havia rocha. Com o tempo e sob a ação do calor, do vento e da água, ela foi se desgastando e formando uma parte mineral (areia, calcário e argila) e outra parte orgânica (húmus = restos de animais vegetais em decomposição).
Os diferentes tipos de solo, incluindo o solo argiloso, cobrem a parte sólida da superfície do planeta e, mais do que isso, representam a base onde toda a vida não aquática surge, fornecendo os elementos mais básicos para a formação de uma paisagem e de um bioma. 
O solo argiloso é um dos mais comuns em todo o Brasil. Sua importância é tamanha que há milhares de anos já era usado como argamassa. No Brasil, historicamente, ele foi utilizado para a construção das famosas edificações de taipa (de casasa igrejas). Além disso, sua importância econômica na construção se dá pela fabricação de tijolos, telhas, azulejos, e pisos cerâmicos. 
No entanto, podemos considerar o solo argiloso como o oposto do solo arenoso. Ele possui grande capacidade de aglutinação, ou seja, de tornar-se lama com facilidade. Os grãos de argila são microscópios (de até 0,005 mm), enquanto a areia são visíveis a olho nu. O solo argiloso é altamente denso quando não há umidade ou presença de água. Ao umidificar-se, ele torna-se viscoso. Os solos argilosos distinguem-se pela alta impermeabilidade. Aliás, são tão impermeáveis que se tornaram o material preferido para a construção de barragens de terra, claro que devidamente compactadas. Quando não há argila nas mediações vai se buscar onde ela estiver disponível, em regiões que passam a ser denominadas “áreas de empréstimos”.
Características do solo argiloso:
Há alguns aspectos típicos deste tipo de solo, que formam suas principais maneiras de identificação. Entre essas características, destacam-se:
· Altamente compacto e pouco poroso: o solo argiloso é formado por pequenos grãos que se acomodam de forma a gerar um solo bastante compacto. Isso gera uma baixa porosidade no solo, além de fazer com que ele seja pouco permeável, dificultando a passagem de líquidos;
· Alta retenção de líquido: por ser pouco permeável e poroso, a água que não consegue aprofundar-se no solo acaba acumulando-se nas camadas superiores, que se tornam barrosas;
· Rico em nutrientes: apesar da dificuldade de distribuição da água através de sua profundidade, o solo argiloso é rico em nutrientes diversos em funções da concentração de materiais orgânicos. Isso leva à baixa acidez, e facilita o cultivo – especialmente em culturas agrícolas que não exige o desenvolvimento profundo de raízes;
· Resistente à erosão: por ser compacto e pouco poroso, o solo argiloso é menos propenso a sofrer os efeitos de erosão por agentes externos;
No Brasil, este tipo de solo, conhecido como terra roxa, em função do seu tom avermelhado, ou roxo, é comum no Sul, Sudeste e no Centro-Oeste do País. 
Topografia
O terreno em declive normalmente é aquele que sobra, depois que todos os melhores terrenos da região são vendidos e as opções vão acabando ou por falta de terreno mesmo, ou por falta de verba, passamos a considerar se compramos ou não aquele terreno em declive que ninguém quer, o famoso terreno pirambeira, com preço bem abaixo do mercado. 
O fato é que o terreno em declive obrigatoriamente terá movimentação de terra, estruturas e fundações especiais e problemas com esgotos, isso assusta os compradores. Sabem que antes mesmo de comprar os materiais de construção, terão que investir uma grana para deixar o terreno nivelado ou fazer remoção ou preenchimento de terras (exemplo).
O primeiro passo é fazer o levantamento topográfico, conforme descreve a NBR 13133/1994; este serviço vai mostrar a situação do terreno, seus decifres, suas imperfeições, necessidade de corte ou aterro.
Para os engenheiros e arquitetos, o levantamento topográfico do terreno é imprescindível e indispensável, pois é a primeira etapa do andamento da obra, até porque 80% dos problemas encontrados na fase de execução estão relacionados a erros não solucionados nesta etapa do projeto. Desta forma torna-se uma atividade fundamental pelo fornecimento de informações sobre o local de implantação. Um bom levantamento acarreta exatidão, descrição detalhada de um lugar e por fim todas as características de uma área, incluindo o relevo, curvas de nível, perfil longitudinal, seções transversais, entre outros elementos.
O levantamento planialtimétrico, é um documento que descreve o terreno e nele são anotadas as medidas planas, ângulos e diferenças de nível (inclinação), visa obter com precisão usando métodos e instrumentos adequados, os elementos que permitam a elaboração da planta topográfica com um número suficiente de coordenadas de pontos da superfície do terreno. Sempre partindo de uma origem pré-definida e algumas vezes com auxílio de equipamentos, os levantamentos planialtimétricos são executados com equipamento topográfico de extrema precisão. 
Dado do Imóvel:
· O terreno possui topografia parcialmente acidentada, com uma vegetação rasteira e algumas edificações próximas. 
· Foi tirado um modelo da internet como exemplo;
Instrumentos utilizados: 
· Estação Total Ruide / Modelo RTS-822 R³ (classe 3) – Precisão Linear +/- 2 mm + 2 ppm;
· Prismas;
· Baliza;
· Tripés;
· Bases niveladoras;
· Trena;
· Piquetes;
· Guarda sol.
Do levantamento Planialtimétrico:
· Todos os vértices devem ser visíveis do ponto de partida, bem como, serem livres de obstruções, como por exemplo, edificações, árvores, rede de alta tensão, etc.;
· A poligonal será fechada, caminhamento horário, totalizando quatro vértices;
· Os ângulos poligonais horários externos a poligonal serão obtidos pelo método das direções com uma série de leituras conjugadas da luneta com uso de centragem forçada;
· Tolerância angular: +/- 2”*n0,5, onde n = número de vértices;
· Tolerância Linear: +/- 0,42*(L(km))0,5, onde L = Perímetro da poligonal em Km;
· Empregar a rotina da ET Ruide RTS-822 R³ para o levantamento das coordenadas tridimensionais de um grid com pontos espaçados de 20 em 20 metros;
· A orientação do grid será obtida através das coordenadas planas UTM (SIRGAS2000) do ponto da poligonal considerado como origem (coordenadas do trabalho anterior) e de um dos seguintes pontos de referência (ponto ré) implantados na área: 
Metodologia usada no levantamento:
O levantamento planimétrico foi feito pelo método de caminhamento perimétrico, onde se utilizou a estação total para fazer as leituras angulares e medidas de distâncias entre os vértices, vale ressaltar, que foram utilizadas bases niveladoras e tripés sobre os vértices levantados, de modo a executar uma centragem forçada, levando assim a uma melhor precisão na execução do levantamento. As medidas angulares foram feitas em posição direta (PD) e posição indireta (PI) da luneta, com apenas uma série de leitura (ré / vante) em cada estação (vértice).
Para o levantamento planialtimétrico, foram espaçados pontos de 20 m e 20 m dentro da área levantada formando um grid, destes pontos foram coletadas as coordenadas tridimensionais (E, N, h) com o uso da Estação Total e o Prisma, todos com Estação Total no vértice, em um total de 14 pontos mais os vértices da poligonal principal. 
Foram encontradas algumas dificuldades durante o levantamento, pois a vegetação estava um pouco alta e as bases niveladoras em certos momentos se encontravam de maneira difícil de serem caladas, o que acarretou uma demora na execução do levantamento poligonal principal. 
Área levantada:
Planialtimetria: 
Croqui do levantamento:
Modelo digital do terreno (MDT):
Planta topográfica planialtimétrica:
Memorial descritivo:
 
Mecânica dos Solos
A fundação do tipo de hélice contínua é indicada, onde o solo apresenta uma resistência crescente com a profundidade, normalmente com presença do nível d’agua. Segundo CÔRREA 2013, seu uso é desaconselhado quando há presença de solo muito mole (argilas orgânicas), aluviões com nível d’agua muito elevado e também quando o solo é muito competente para apoio das fundações se encontra em profundidades acima daquelas atingidas pelos equipamentos disponíveis.
Para dimensionar estas estacas, deve-se executar de acordo com as normas NBR 6122 (1) e NBR 6118 (2). Terá que atender as seções transversais indicadas no projeto e às especificações dos materiais. O concreto, altamente plástico, deve ser colocado sobre pressão e através de monitoramento específico pode-se definir seu volume e pressão de colocação. A partir do momento em que o concreto é introduzido sobre pressão no furo, o trado vai sendo erguido gradativamente de forma a garantir a não ocorrência de solo na massa de concreto.
Este monitoramento será controlado por computador e posicionado na plataforma de operação do trado, torna possívelestabelecer o diâmetro específico da estaca concretada metro a metro. Normalmente o diâmetro efetivo da estaca é ordenado que seja de 15% a 20%superior ao do furo, acarretando aos volumes adicionais em torno de 20% a 30%, relativamente ai previsto no projeto. O limite das estacas é de 27 m de comprimento compatível com a extensão do trado mecânico em hélice contínua. As armaduras só poderão ser colocadas quando o trado for retirado, tornando difícil a introdução dessas dentro do concreto. Portanto são restritas aos metros superiores das estacas. 
Deverá ser executadas provas de cargas para atender aos requisitos de qualidade e conhecimento dos elementos da fundação nos mais variados tipos de solo. De acordo com a NBR 6122/2010 (Projeto e Execução de Fundações), a obrigatoriedade de execução das mesmas se faz necessário em grandes números de obras. O objetivo dessa prova de carga é estabelecer as condições básicas e diretrizes para a execução de carregamentos estáticos aplicáveis a diversos tipos de fundações profundas.
A prova de carga tem como capacidade também, especificar dispositivos de aplicação das forças estáticas crescentes; dispositivos para obtenção das respostas das forças estáticas aplicadas; equipamentos para aquisição dos registros e tratamentos dos dados; sendo assim estabelecer a forma de apresentação dos resultados. Basicamente a mesma consiste em aplicar esforços estáticos à estaca e registrar os deslocamentos correspondentes, sendo esses esforços axiais, de compressão, de tração ou transversais, seguindo a norma da ABNT NBR-12131.
Tornam-se três tipos de cargas:
· Compressão
· Tração
· Cargas transversais
As estacas do tipo hélice contínua são executadas por meio de torres metálicas acopladas a caminhões. Um trado, de maneira circular, movimenta-se no sentido horário e perfura o solo até a cota desejada. A hélice deve ser posicionada no local indicado em projeto e a torre de vê estar aprumada para, assim dar início às escavações.
Ao atingir a cota de projeto, por meio da haste central do trado, o concreto deve ser bombeado de modo que não fiquem espaços vazios, portanto, o trado é retirado sem ser rotacionado, ao mesmo tempo em que o concreto é inserido sempre deixando uma pressão positiva. A velocidade de retirada da hélice e inserção do concreto deve ser controlada. 
Conforme se retira a hélice, que vorá com o solo em suas hastes, deve ser limpo, ou seja, a terra remanescente da escavação deve ser removida. Após a retirada total do trado e a concretagem da estaca até a sua cota, a armadura deve ser inserida manualmente ou por meio de ajuda de equipamentos e máquinas.
Todos os materiais usados devem atender as normas vigentes. A NBR-6122 recomenda que o concreto utilizado tenha as seguintes especificações:
· O mínimo de cimento de 400 kg / m³
· Slump 22 + ou – 3 com
· Fator água cimento < ou = 0,6
· Percentual de pasta 55%
· FCK > ou = 20 MPa após cura
Fundações
Logo que um construtor inicia o projeto da sua obra, ele se depara com uma das decisões mais impactante do seu empreendimento: definir qual tipo de fundação irá executar para sustentar sua edificação. Ainda mais desafiante que optar por outro método, é lidar com a possível carência de conhecimento técnico do proprietário da obra, em que muita das vezes culmina na total “terceirização” da tomada de decisão ao projetista ou aos fornecedores que executam o serviço. Todavia, a inexistência de discussões sobre o tema pode ocasionar indesejados custos ou até mesmo problemas à edificação.
As fundações profundas caracterizam-se por provocar movimentações de solo e auxílio de maquinário, sendo necessário que as cargas sejam distribuídas em camadas profundas do solo. Essas estruturas costumam serem utilizadas em solos com baixa capacidade de carga superficial para o projeto proposto.
De fato, essa análise cabe ao projetista de fundação ou estrutural, mas o proprietário deve ter participação ativa neste processo, uma vez que os custos envolvidos com fundação podem até inviabilizar um empreendimento. 
A escolha sobre qual fundação realizar está condicionada à análise do sistema: carga + nível do lençol freático + composição e resistência do solo na qual a edificação será construída. Para isso, além de um projeto estrutural é imprescindível a realização de uma investigação geotécnica para analisar a composição do subsolo no terreno. 
Segundo a norma NBR-15.492, existem números de ensaios de sondagem a serem realizados de acordo com a área do terreno, então atende-se: um único ensaio é raramente um parâmetro seguro. Analisar quais fundações foram utilizadas nas edificações no entorno podem servir como insumo complementar para entender o comportamento do solo local. 
Tais laudos de sondagem, analisando com as cargas estruturais indicam a fundação que melhor atenderá a questões de desempenho e segurança da edificação. Vale ressaltar que, em caso de fundações profundas, alguns fornecedores que executam esse serviço, também realizam o projeto ao cliente. Nesses casos, toda atenção é necessária, pois o superdimensionamento de projetos resulta em mais gastos, uma vez que a maioria das cobranças são realizadas por metro linear executado (logo, quanto mais profunda a fundação, maior o custo).
Devido o impedimento de realizar a cravação de estacas em locais com alta densidade de edifícios, uma solução é a execução de estacas escavadas. A estaca Hélice Contínua é a mais comum, por conta da rapidez e praticidade na execução com baixo nível de vibração e ruído. Todavia em casos de existência de rochas, possivelmente uma solução seja o uso de estacas Raiz (custo muito superior a Hélice Contínua) ou em casos de o maciço rochoso estar próximo à superfície, o uso de sapatas fixadas na própria rocha. Cabe ao engenheiro projetista, juntamente com o cliente, analisar o melhor custo benefício. 
São monitoradas por equipamentos eletrônicos garantindo maior controle na execução e na segurança dos elementos da fundação. Se caracteriza por ser moldada in loco e por ter a armadura colocada somente após o lançamento do concreto. Por ser uma estaca escavada, não causa vibrações nos terrenos adjacentes evitando problemas que possam incomodar a vizinhança. Este tipo de estaca apresenta ainda grande velocidade de execução e uma menor geração de ruídos e sujeiras no canteiro de obras.
Suas limitações equivalem à função do porte do equipamento, as áreas de trabalho devem ser planas e de fácil movimentação. É necessário um número mínimo de estacas compatível com os custos de mobilização dos equipamentos envolvidos. 
Características da Estaca Hélice Contínua:
· É uma estaca escavada e, portanto, não causa vibrações no terreno;
· A estaca hélice contínua têm diâmetro de 70 a 150 cm de acordo com os principais equipamentos disponíveis no mercado;
· Antes de sua execução, é necessário realizar furos de sondagem no terreno para verificar a existência de rochas e matacões que possam danificar o equipamento e para conhecer o tipo de solo no local. 
Etapas de execução da Estaca Hélice Contínua
· Perfuração: a escavação da estaca hélice contínua é feita por meio da rotação da hélice pela aplicação de torque até a profundidade estabelecida em projeto. A hélice não deve ser retirada do solo em momento algum até que se atinja a profundidade desejada. Isso garante a estabilidade do furo até a concretagem tanto em solos coesivos como arenosos, na presença ou não de lençol freático;
· Concretagem: a concretagem ocorre antes da colocação da armadura e deve ser iniciada após ser atingida a profundidade do projeto. O concreto deve ser bombeado pela haste central do trado ao mesmo tempo em que se é retirado o solo escavado. Neste momento, não deve haver rotação do trado. De acordo com a NBR-6122/2010, o concreto deve apresentar resistência característica (fck) de 20 Mpa;
· Colocação da armadura: na execução da estaca hélice contínua, a armadura só pode ser colocada após a realização da concretagem. Deve ser introduzida por gravidade ou com o auxílio de um pilão de pequenacarga.
Vantagens da Hélice Contínua:
· Alta produtividade comparada a outros tipos de fundação;
· Alta capacidade de cargas das estacas;
· Não gera vibrações nos terrenos. Mesmo assim, recomenda-se a realização de um laudo técnico nas edificações vizinhas para evitar futuros problemas;
· Conta com monitoramento eletrônico em toda a sua execução, controlando a profundidade, a inclinação e verticalização do trado helicoidal, velocidade de rotação e avanço do trado, dentre outros;
· Podem ser executadas estacas de grande profundidade, até 38 metros aproximadamente;
· Podem ser executadas acima ou abaixo do lençol freático;
· Penetra camadas resistentes do solo.
Desvantagens da Hélice Contínua:
· É um equipamento grande e por isso necessita-se de uma área ampla na obra e de terreno plano ou pouco inclinado para a sua instalação;
· Não podem ser executados em terrenos com presença de rochas e matacões;
· Custo relativamente alto se comparado a outros métodos de execução de fundações devido a mobilização dos equipamentos. 
 
Obras de Terra
Contenções são obras civis construídas com a finalidade de prover estabilidade contra a ruptura de maciços e evitam o escorregamento causado pelo peso próprio ou por carregamentos externos, suportando as pressões laterais. São elementos indispensáveis de muitos projetos de engenharia e de uma grande variedade de obra. 
Em estacas de hélice contínua, a utilização de cortinas de estacas como métodos de contenção periféricas de solos, principalmente aplicadas em zonas urbanas, tem vindo ao longo do tempo, a ganhar terreno em face de outras formas de contenção mais tradicionais, nomeadamente, as paredes moldadas. São executadas diretamente no interior do terreno, numa fase da obra anterior à fase de escavação.
Por força da facilidade, rapidez de execução e desenvolvimento de equipamentos, este tipo de método tem ganhado popularidade em prejuízo a outras técnicas mais antigas, no que diz respeito ao mercado das contenções de terrenos, quer nas construções de edifícios, como em outros tipos de construções.
A base da solução reside, fundamentalmente, na realização de uma frente descontínua de estacas moldadas no terreno ao longo do contorno da área a escavar, frente esta que, numa fase posterior do projeto, ficará com uma face a descoberto resultado dos trabalhos de escavação.
Em relação à distância deixada entre estacas sucessivas, esta será maior ou menor de acordo com o estipulado em projeto, podendo até em casos extremos se interceptarem. O terreno entre estacas é estabilizado por efeitos de arcos. Geralmente, a estabilidade global da estrutura de contenção é garantida, de forma provisória ou definitiva, por ancoragens ou escoramentos, dependendo das características da obra. Outra forma de também garantir a estabilização da estrutura é efetuando um anel de laje, que posteriormente fará parte da estrutura definitiva.
Uma das vantagens estruturais da aplicação desta técnica é a possibilidade de as estacas pertencentes à cortina serem parte ativa da estrutura final, mais precisamente no suporte de cargas verticais.
No que diz respeito ao dimensionamento, são nos momentos de esforços transversos ou axiais, na presença de cargas significativas. Que as estacas são impedidas de se deslocarem transversalmente pelo terreno, de um lado e pelas ancoragens / escoramentos de outro. 
Elementos constituintes:
· Estacas:
São os elementos principais neste tipo de contenção, podendo ser concebidas e aplicas de várias formas. São estacas moldadas, normalmente utilizadas nas cortinas; 
· Vigas de coroamento:
Tem como principais funções a distribuição dos esforços ao longo das estacas que compõem a cortina, conferindo uma maior rigidez ao topo da estrutura, e servir de apoio para a aplicação de ancoragens;
Geralmente é concebida em betão armado (pode ser também metálica), é aplicada no extradorso da cortina, no topo das estacas possui, em regra, grandes dimensões. Dado que as forças condicionantes do seu dimensionamento são os impulsos horizontais, no caso de ser feita em betão armado, irá possuir maior percentagem de armadura nas faces laterais;
· Vigas de solidarização intermédias / distribuição: 
Dependendo do tipo de projeto e das características locais do solo existirão em maior ou menor número. Desempenham o mesmo tipo de funções que a viga de distribuição, só que ao longo do fuste das estacas;
· Ancoragens e/ou escoramentos:
Tem como principal objetivo travar as estacas no plano dos impulsos do terreno, conferindo uma maior rigidez à estrutura para assim evitar qualquer tipo de deslocamentos. As ancoragens podem estar ligadas diretamente às estacas ou se localizarem entre elas, com recurso às vigas de coroamento e distribuição. Como alternativa, poderão ser executadas escoramentos numa fase provisória, caso a disposição em obra assim o permita ou exija. 
Tipos de cortinas:
· Cortinas de estacas espaçadas: 
Consiste num conjunto de estacas alinhadas, com um espaçamento entre si que pode chegar ao diâmetro das estacas, embora usualmente, esse valor não passe dos 0,4 metros. Deste modo, quando se opta por esta solução está-se a ter em conta a existência do efeito de arco criado pelo terreno, entre duas estacas. As duas limitações principalmente deste tipo de cortina são a sua grande permeabilidade e a reduzida resistência aos impulsos por metro linear comparativamente com os outros dois tipos que serão de seguidas expostos. 
· Cortinas de estacas tangentes ou contíguas:
Este tipo de cortinas é muito idêntico ao anterior referido, a diferença reside no fato das estacas estarem muito mais próximas. O espaçamento neste caso encontra-se na ordem dos 75 aos 100 mm. Devido a este pequeno intervalo, e caso não seja executado uma solução complementar de impermeabilização, as cortinas de estacas tangentes não preenchem os requisitos mínimos para situações em que o nível de água intercepte a contenção periférica. São usadas principalmente em solos argilosos onde, por estes responderem a condições não drenadas, a água não constitui um problema imediato. 
· Cortinas de estacas secantes: 
São constituídas com o objetivo das estacas se interceptarem umas às outras. Para isso, é executada, alternadamente, uma estaca-macho (armada com armadura tradicional ou com um perfil metálico) com uma estaca-fêmea, que segue apenas o alinhamento para que foi a parede dimensionada e armada. Como é facilmente perceptível, é o tipo de cortina que oferece o maior grau de impermeabilidade. 
Como nota complementar, de referir que estes tipos de cortinas poderão, caso o projeto assim o determine, possuir uma alteração de profundidade ao longo do comprimento da contenção, para o caso de uma cortina de estacas secantes. 
Campo de aplicação
· O uso de cortina de estacas:
Os campos de aplicações principais deste tipo de contenção são as construções enterradas contínuas a vias de comunicação e a edifícios de médio e grande porte, com fundações a nível menos profundos, não excessivamente susceptíveis a deformações. Também é muito comum à sua utilização em obras de apoio à construção de túneis em zonas urbanas. Outro dos usos de cortinas de estacas é no suporte de taludes verticais.
A aplicação deste método possibilita não só a realização de uma contenção periférica, mas também a sua adaptação para ser fundação da estrutura final. É este um dos aspectos vantajosos da utilização de cortinas de estacas, uma vez dada a sua dupla função, torna-se uma solução mais econômica e que permite diminuir o tempo de obra, visto que ao executarem as estacas está-se, simultaneamente, a construir uma contenção e as próprias fundações laterais. 
· Seleção de tipo de cortina mais adequado:
A escolha do tipo de cortina de estaca (espaçadas, contínuas ou secantes) deve ter os seguintes fatores:
· Presença de nível freático. Deve-se usar uma cortina de estacas secantes ou espaçadas, neste caso, complementadas com colunas de Jet Grounting;
· Coesão dos solos (quanto mais coerente for o solo, mais viabilizaa aplicação das estacas espaçadas);
· A necessidade de estanqueidade;
· Disponibilidade financeira e prazos de tempos a cumprir;
· Números de estacas a executar.
· Vantagens e desvantagens da sua utilização:
A seguir os prós e contras / limitações do uso da técnica da cortina de estacas em relação a outros métodos de contenção.
Vantagens:
· Baixo custo das cortinas espaçadas e contínuas (caso as estacas sejam executadas com trado contínuo ou trado curto e sem tubo moldador);
· Rápida execução para estruturas de suporte de terras, temporárias ou permanentes, desde que as condições de perfuração não sejam muito adversas;
· Todo o processo de instalação do equipamento e de execução é relativamente limpo (com exceção do caso onde são utilizadas lamas bentoníticas);
· Para profundidades de escavação pequenas consegue-se distâncias igualmente muito pequenas entre a cortina e eventuais estruturas existentes, ou seja, tem um espaço reduzido de ocupação;
· É uma solução válida para uma grande gama de solos: solos incoerentes com poucas exceções, solos coerentes (exceto se forem muito duros em profundidades significativas), solos de média competência e rochas com muita pouca resistência;
· Pode ser usada conjuntamente com outro tipo de contenção periférica (paredes moldadas, muros, etc...);
· Em relação a outros tipos de soluções de contenção periférica, dependendo do seu diâmetro, as cortinas de estacas, em geral, necessitam de menos níveis de ancoragens;
Para estacas moldadas:
· Podem ser recolhidas amostras dos solos furados para posteriormente serem comparados com os dados iniciais de projeto;
· Existe uma grande variedade de diâmetros disponíveis o que facilita a adaptação para as mais variadas situações.
Desvantagens / limitações:
· Pode não garantir em pleno a estanqueidade da solução uma vez que podem resultar alguns desvios quando da execução das estacas (nomeadamente para as secantes e para comprimentos elevados);
· A execução de estacas com grandes comprimentos pode trazer problemas de execução, uma vez que quanto mais comprida for a estaca, mais difícil é garantir a sua verticalidade;
Para estacas moldadas:
· Existe a possibilidade de se dar o estrangulamento da estaca, principalmente em solos moles e soltos;
· O controle da qualidade, em termos de dimensões da secção transversal e de recobrimento das armaduras é muito problemático;
· Não podem ser executadas em locais onde o pé direito é reduzido.
· Processo construtivo
À semelhança do que foi mencionado para a execução de paredes moldadas, a preparação prévia do terreno a intervir é essencial para que os trabalhos decorram da melhor forma. Entre as várias ações a tomar, podem-se destacar as seguintes:
· Limpeza do terreno e terra vegetal (decapagem). Retirar eventuais materiais depositados e remover ou transplantar vegetação existente;
· Desvio de instalações, tais como condutas de esgotos, água ou gás, cabos elétricos, etc...;
· Demolição de construções antigas e suas fundações.
 
Concluído esse processo , pode-se dar início aos trabalhos para a construção de cortina de estacas, que começam, a semelhança do que acontece com as paredes moldadas, com a execução de muros-guia.
Os muros-guia, no âmbito das cortinas de estacas, tem como principal função definir as seções das estacas em todo o perímetro, criando assim condições para um posicionamento correto do topo das mesmas. As características / utilidades referidas, também se aplicam a este caso. 
A utilização dos muros-guia é apenas obrigatória para as cortinas de estacas secantes, visto que, ao existir interseção entre estacas consecutivas, é aconselhável que o posicionamento do topo de cada estaca seja realizado com alguma precisão. 
· Execução das estacas recorrendo a tubo moldador recuperável:
Neste método recorre-se a um tubo moldador cilíndrico e metálico, cuja função é conter as paredes do furo enquanto o seu interior não é preenchido por betão. À medida da betonagem vai decorrendo, o tubo moldador é puxado para cima e recuperado, naquela que a fase é mais crítica do projeto. A temporização desta fase tem de ser muito rigorosa com vista a, por um lado, evitar a queda das paredes do furo, e, por outro lado, conseguir-se retirar o tubo sem danificar a estaca. 
Aplicação: solos muito pouco coesivos, com nível freático e com percolação.
1 – Cravação do tubo moldador formado por troços acoplados;
2 – Remoção do solo no interior do tubo;
3 – Limpeza do fundo do tubo;
4 – Colocação da armadura;
5 – Betonagem no sentido ascendente;
6 – Remoção do tubo moldador;
7 – Estaca executada. 
Vantagens: 
· Reduzido ruídos e não possui vibrações associadas;
· Existe uma boa gama de diâmetros possíveis;
· Permite estacas de grandes comprimentos.
Desvantagens:
· A bentonite é uma matéria-prima muito cara;
· Exigência de um grande estaleiro para proceder à preparação e reciclagem das lamas bentoníticas;
· Só podem ser construídas estacas na vertical;
· Problemas ambientais devido à perda de lamas (polímeros), embora estes possam ser parcialmente resolvidos recorrendo a lamas biodegradáveis;
· Dado o seu preço, nem é sempre vantajoso face à concorrência de outras soluções de contenções periféricas.
Problemas de execução:
· Colapso das paredes do furo caso os procedimentos de escavação ou de introdução das lamas forem efetuados incorretamente;
· Espera entre a fase de furação e betonagem: com o tempo a bentonite começa a ganhar espessura, diminuindo a sua capacidade de mobilizar atrito lateral, o que pode causar o colapso em algumas zonas da escavação. Para evitar tal problema deve-se à betonar a estaca no mesmo dia que foi feito o furo;
· Se o operador que executa a betonagem não for experiente, pode entupir a mesma, sendo necessário proceder-se a sua limpeza. É um problema que não afeta diretamente a segurança da obra, mas pode atrasar consideravelmente. Logicamente que este aspecto se aplica em todas as situações que se usa uma trémie, não sendo por isso um pormenor apenas da execução de estacas.
A seleção do tipo de estacas a utilizar apoia-se essencialmente em duas vertentes: a técnica e a econômica. Definido qual o tipo de estaca a aplicar, opta-se em geral pela solução construtiva mais econômica de entre as possíveis, tendo em conta todas as condicionantes inerentes à obra.
Quando a cortina já se encontra concluída, deve-se sanear as cabeças das estacas, tal como foi referido para o caso das paredes moldadas. Nesta operação deverá ter-se o cuidado de deixar um comprimento de amarração suficiente para se executar a viga de coroamento nas melhores condições. Esta viga, tal como foi mencionado anteriormente possui as seguintes funções: redistribuição de esforços provenientes dos impulsos do terreno a conter, solidarização de todas as estacas a ser um apoio para aplicações de ancoragens.
Em relação à ligação entre as ancoragens e a cortina, esta pode ser feita diretamente às estacas ou estar situadas nos espaços entre elas. Neste caso, a ancoragem tem obrigatoriamente de estar assentes nas vigas de distribuição, de tal forma que haja armadura suficiente para se poder transmitir, sem qualquer tipo de problemas estruturais, as tensões para as estacas.
Em termos construtivos, a colocação das ancoragens entre as estacas é mais vantajosa visto não ser necessário abrir roços nos elementos da cortina para possibilitar a inclusão destas.
Finalmente, a escavação só deverá ser feita 28 dias depois da betonagem das estacas, garantindo uma boa e adequada resistência do betão. Este processo pode ser efetuado a medida que se vão executando as vigas de coroamento, de solidarização intermediárias e as ancoragens, ou mesmo de uma só vez, caso os elementos referidos não sejam necessários. 
Assim podem-se considerar três fases distintas de uma escavação:
1ª fase: Escavação no intradorso da cortina até cerca de 0,60 metros de profundidade, contados a partir do nível da plataforma de trabalho para se proceder ao saneamento das cabeças de estacas, execução da viga de coroamento e do primeironível de ancoragens, caso existam;
2ª fase: Escavação realizada também no intradorso da cortina até o nível da base da viga intermédia, caso nessa seja aplicada o segundo nível de ancoragens. Se tal não se verificar, este passo é omitido e segue-se logo para o seguinte;
3ª fase: Escavação até o nível inferior previsto. Pode-se posteriormente regularizar a superfície das estacas com betão projetado, eventualmente armado através de uma rede eletro soldada. 
 
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
	CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 
	DESCRIÇÃO 
	Agos.
	Set.
	Out.
	Nov.
	Dez. 
	1 – Problematização
	
	
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	2 – Objetivo geral e início e Objetivo específico
	
	
	
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	3 – Objetivo Específico 
	
	
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	4 – Mapa conceitual 
	
	
	
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CONCLUSÃO FINAL
Conclui que, não importa o tipo ou tamanho do edifício a ser construído, se não houver uma base sólida e bem estruturada através das fundações, que é a parte destinada a receber seu peso, transferindo-o para o solo resistindo a reações adversas, sem que as forças produzidas pelo peso da edificação causem rupturas no terreno.
As fundações devem ser compatíveis com o tipo de terreno sobre qual veem a ser apoiadas. É um dos principais, se não o principal passo para uma boa estrutura em uma edificação, sendo assim a ser construída primeiramente e será a parte a ficar em contato com o solo.
Um bom projeto de fundação, irá garantir diversos benefícios à sua obra, prezará pela segurança, economia e facilidade na hora de executar.
Com um bom projeto em mãos você evitará diversos transtornos, com sua própria edificação e com a vizinhança.
Ao contratar um profissional, não leve em conta somente o preço, mas todos os benefícios que você pode conseguir, um bom projetista se paga com a economia que ele pode trazer para a sua obra.
REFERÊNCIAS
ABEF – Associação Brasileira de Empresas de Engenharia de Fundações e Geotecnia. Manual de Especificações de Produtos e Procedimentos. São Paulo: Pini, 3ª Ed., 2004.
Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6122: projeto e execução de fundações. Rio de Janeiro, 2010.
DECOURT,L; QUARESMA, A.R. Capacidade de Carga de Estacas a Partir de Valores de SPT. IN: CBMFS, 6., Rio de Janeiro. Anais, 1978. V.1, p.45 – 53.
HACHICH, Waldemar et al; Fundações Teoria e Prática. São Paulo: Pini, ABMS, ABEF, 1998. 760 p.
PRESA, Erundino Pousada; POUSADA, Manuela Carreiro. Retrospectiva e técnicas modernas de fundações em estacas, São Paulo: ABMS, 2ª Ed., 2004. 106 p.
VELLOSO, D; LOPES, F. Concepções de obras de fundações. In: Fundações teoria e Prática. Ed. Pini, 1ª. Ed., 1998, p 221 a 226.
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