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DIREITO PROCESSUAL PENAL Profesor Leandro Ernesto Detalhes XXVII Exame de Ordem: • XXVII Exame de Ordem • Banca organizadora: Fundação Getúlio Vargas • Escolaridade: Nível superior em Direito • Estados: Nacional • Inscrições: de 18 de setembro de 2018 até 28 de setembro de 2018 • Taxa: R$ 260,00 • Provas: 18 de novembro de 2018 (1ª fase) 20 de janeiro de 2018 (2ª fase) Informações ✓A prova de 1ª Fase do Exame de Ordem possui 80 questões objetivas que abrangem as 17 matérias contempladas no edital. ✓Apesar disso, as matérias não possuem o mesmo peso para a formação de sua nota final, uma vez que o número de questões por matéria não é uniforme. Informações ✓ Pode-se dizer que as matérias que compõem a prova de 1ª fase podem ser distribuídas em 3 agrupamentos, conforme a relevância de cada uma para sua aprovação. ✓ O grupo A, de maior relevância, é composto por Ética, Direito Civil, Processo Civil, Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Penal e Processo Penal, com um total de 47 questões, representando aproximadamente 58,75% da prova. Informações ✓O grupo B, de relevância intermediária, é composto por Direito do Trabalho, Processo do Trabalho, Direito Tributário e Direito Empresarial, com um total de 21 questões, representando aproximadamente 26,25% da sua prova. ✓ E, por derradeiro, o grupo C, com matérias de menor relevância, composto por Direitos Humanos, Direito Internacional, ECA, Direito Ambiental, Direito do Consumidor e Filosofia do Direito, representando 15% da sua prova. Informações ✓Desta forma, acertando 30 questões do grupo A, 10 questões do grupo B e apenas 4 questões do grupo C, você totalizará 44 acertos, sendo aprovado com folga de 10%! ✓A banca cobra dos examinandos praticamente os mesmos conteúdos ao longo das diferentes edições do Exame de Ordem que tenho acompanhado. ✓A banca possui alguns assuntos preferidos, sendo estes significativamente mais recorrentes que os demais. EDITAL ESQUEMATIZADO (6 questões) 1 Princípios constitucionais e processuais penais. 2 Sistemas processuais penais. 3 Aplicação da lei processual penal. 3.1 Interpretação e integração da lei processual penal. 4 Imunidades processuais penais. 5 Inquérito Policial. 6. Ação Penal. 6.1 Denúncia, Queixa-crime e representação. 6.2. Espécies de ação penal. 7 Ação Civil ex delicto. 8 Jurisdição e Competência. 8.1. Foro por prerrogativa de função. 9 Questões e Processos Incidentes. 10. Direito Probatório. 11 Do Juiz, do Ministério Público, do Acusado e Defensor, dos Assistentes e Auxiliares da Justiça. 12 Atos de comunicação no processo - Das citações e intimações. 13 Atos judiciais – Despacho, decisão e sentença. EDITAL ESQUEMATIZADO (6 questões) 14 Da Prisão e demais Medidas Cautelares 15 Liberdade Provisória. 16 Dos Processos em espécie. 17 Procedimentos do CPP. 18 Procedimentos especiais na legislação extravagante. 19 Nulidades. 20 Recursos. 21 Ações Autônomas de Impugnação. 22. Disposições gerais do Código de Processo Penal. 23 Procedimentos de execução penal. 24 Graça, anistia e indulto. 25 Legislação Processual Penal Extravagante. 18% 16% 8% 8%7% 6% 6% 6% 5% 5% 3% 3% 3% 2%2% 1%1%1% QUESTÕES DIREITO PROCESSUAL PENAL – OAB / FGV Dos Processos em espécie. Recursos. Inquérito Policial. Direito Probatório. Jurisdição e Competência. Ação Penal. Questões e Processos Incidentes. Nulidades. Da Prisão e demais Medidas Cautelares Ações Autônomas de Impugnação. Atos de comunicação no processo - Das citações e intimações. Atos judiciais – Despacho, decisão e sentença. Do Juiz, do Ministério Público, do Acusado e Defensor, dos Assistentes e Auxiliares da Justiça Princípios constitucionais e processuais penais. Artigos CPP mais cobrados Artigo 1º do CPP, artigo 4º ao 23 e 28 do CPP, artigos 24/64 do CPP, artigos 100/106 do CP, artigo 129, inciso I, da CF, artigos 69 ao 91 do CPP, artigos 95 ao 111, artigo 109 da CF, artigos 118 ao 124 do CPP, artigos 157, 158 E 159 do CPP, artigo 167 do CPP, artigo 185 do CPP, artigo 188 do CPP, artigo 206 do CPP, artigos 227/229 do CPP, artigo 231 do CPP, artigo 311/316 do CPP, artigo 394 do CPP, artigos 396 e 397 do CPP, artigo 402 do CPP, artigo 479 do CPP, artigo 519/523 do CPP. ESTATÍSTICAS DE APROVAÇÃO NO EXAME DA OAB Edição Inscritos Aprovados Percentual IV Unificado 121.380 18.234 15,02% V Unificado 108.355 26.024 24,02% VI Unificado 101.246 25.912 25,59% VII Unificado 111.909 16.419 14,67% VIII Unificado 117.852 20.785 17,64% IX Unificado 118.537 12.513 10,56% X Unificado 124.887 32.088 25,69% XI Unificado 101.156 12.786 12,64% XII Unificado 122.354 16.665 13,62% XIII Unificado ?????? ?????? ?????? XIV Unificado 110.820 27.835 25,12% TOTAL 1.786.181 329.326 18,44% QUESTÃO 1 (FGV/2018/OAB/XXVI Exame de Ordem) Pablo e Leonardo foram condenados, em primeira instância, pela prática do crime de furto qualificado, à pena de 02 anos e 06 meses de reclusão e 12 dias-multa, por fatos que teriam ocorrido quando Pablo tinha 18 anos e Leonardo, 21 anos. A pena-base foi aumentada, não sendo reconhecidas atenuantes ou agravantes nem causas de aumento ou diminuição. Intimados da sentença, o promotor e o advogado de Leonardo não tiveram interesse em apresentar recurso, mas o advogado de Pablo apresentou recurso de apelação. Por ocasião do julgamento do recurso, entenderam os desembargadores por reconhecer que o crime restou tentado, bem como que deveria ser aplicada a atenuante da menoridade relativa a Pablo. Com base nas informações expostas, os efeitos da decisão do Tribunal a) não poderão ser estendidos a Leonardo, tendo em vista que houve trânsito em julgado da sua condenação. b) poderão ser integralmente estendidos a Leonardo, aplicando-se a atenuante e a causa de diminuição de pena da tentativa. c) poderão ser parcialmente estendidos a Leonardo, aplicando-se a causa de diminuição de pena da tentativa, mas não a atenuante. d) não poderão ser estendidos a Leonardo, pois, ainda que sem trânsito em julgado, em recurso exclusivo de Pablo não poderia haver reformatio in mellius para o corréu. QUESTÃO 1 (FGV/2018/OAB/XXVI Exame de Ordem) PABLO: 18 anos (data do fato) LEONARDO: 21 anos (data do fato) Sentença: condenação em 1ª instância Crime: furto qualificado, à pena de 02 anos e 06 meses de reclusão e 12 dias-multa ADVOGADO DE LEONARDO: não recorreu ADVOGADO DE PABLO: recorreu (apelou). ✓Tribunal reconheceu a tentativa; ✓Aplicação da atenuante da menoridade relativa de Pablo. Dosimetria da pena SISTEMA TRIFÁSICO 1ª FASE Pena-base Circunstâncias judiciais (art. 59 CP) 2ª FASE Pena-intermediária Agravantes (art. 61 e 62 CP) Atenuantes (art. 65 e 66 CP) 3ª FASE Pena-definitiva Causas de aumento de pena Causas de diminuição de pena @ProfessorLeandroErnesto Circunstâncias atenuantes Art. 65 - São circunstâncias que sempre atenuam a pena: I - ser o agente menor de 21 (vinte e um), na data do fato, ou maior de 70 (setenta) anos, na data da sentença; II - o desconhecimento da lei; III - ter o agente a) cometido o crime por motivo de relevante valor social ou moral; b) procurado, por sua espontânea vontade e com eficiência, logo após o crime, evitar-lhe ou minorar- lhe as conseqüências, ou ter, antes do julgamento, reparado o dano; c) cometido o crime sob coação a que podia resistir, ou em cumprimento de ordem de autoridade superior, ou sob a influência de violenta emoção, provocada por ato injusto da vítima; d) confessado espontaneamente, perante a autoridade, a autoria do crime; e) cometido o crime sob a influência de multidão em tumulto, se não o provocou. Art. 66 - A pena poderá ser ainda atenuada em razão de circunstânciarelevante, anterior ou posterior ao crime, embora não prevista expressamente em lei. @ProfessorLeandroErnesto 16 Recursos Art. 580 CPP. No caso de concurso de agentes , a decisão do recurso interposto por um dos réus, se fundado em motivos que não sejam de caráter exclusivamente pessoal, aproveitará aos outros. QUESTÃO 1 (FGV/2018/OAB/XXVI Exame de Ordem) PABLO: 18 anos (data do fato) LEONARDO: 21 anos (data do fato) Sentença: condenação em 1ª instância Crime: furto qualificado, à pena de 02 anos e 06 meses de reclusão e 12 dias-multa ADVOGADO DE LEONARDO: não recorreu ADVOGADO DE PABLO: recorreu (apelou). ✓Tribunal reconheceu a tentativa; ✓Aplicação da atenuante da menoridade relativa de Pablo. QUESTÃO 1 (FGV/2018/OAB/XXVI Exame de Ordem) Pablo e Leonardo foram condenados, em primeira instância, pela prática do crime de furto qualificado, à pena de 02 anos e 06 meses de reclusão e 12 dias-multa, por fatos que teriam ocorrido quando Pablo tinha 18 anos e Leonardo, 21 anos. A pena-base foi aumentada, não sendo reconhecidas atenuantes ou agravantes nem causas de aumento ou diminuição. Intimados da sentença, o promotor e o advogado de Leonardo não tiveram interesse em apresentar recurso, mas o advogado de Pablo apresentou recurso de apelação. Por ocasião do julgamento do recurso, entenderam os desembargadores por reconhecer que o crime restou tentado, bem como que deveria ser aplicada a atenuante da menoridade relativa a Pablo. Com base nas informações expostas, os efeitos da decisão do Tribunal a) não poderão ser estendidos a Leonardo, tendo em vista que houve trânsito em julgado da sua condenação. QUESTÃO 1 (FGV/2018/OAB/XXVI Exame de Ordem) Pablo e Leonardo foram condenados, em primeira instância, pela prática do crime de furto qualificado, à pena de 02 anos e 06 meses de reclusão e 12 dias-multa, por fatos que teriam ocorrido quando Pablo tinha 18 anos e Leonardo, 21 anos. A pena-base foi aumentada, não sendo reconhecidas atenuantes ou agravantes nem causas de aumento ou diminuição. Intimados da sentença, o promotor e o advogado de Leonardo não tiveram interesse em apresentar recurso, mas o advogado de Pablo apresentou recurso de apelação. Por ocasião do julgamento do recurso, entenderam os desembargadores por reconhecer que o crime restou tentado, bem como que deveria ser aplicada a atenuante da menoridade relativa a Pablo. Com base nas informações expostas, os efeitos da decisão do Tribunal b) poderão ser integralmente estendidos a Leonardo, aplicando-se a atenuante e a causa de diminuição de pena da tentativa. QUESTÃO 1 (FGV/2018/OAB/XXVI Exame de Ordem) Pablo e Leonardo foram condenados, em primeira instância, pela prática do crime de furto qualificado, à pena de 02 anos e 06 meses de reclusão e 12 dias-multa, por fatos que teriam ocorrido quando Pablo tinha 18 anos e Leonardo, 21 anos. A pena-base foi aumentada, não sendo reconhecidas atenuantes ou agravantes nem causas de aumento ou diminuição. Intimados da sentença, o promotor e o advogado de Leonardo não tiveram interesse em apresentar recurso, mas o advogado de Pablo apresentou recurso de apelação. Por ocasião do julgamento do recurso, entenderam os desembargadores por reconhecer que o crime restou tentado, bem como que deveria ser aplicada a atenuante da menoridade relativa a Pablo. Com base nas informações expostas, os efeitos da decisão do Tribunal c) poderão ser parcialmente estendidos a Leonardo, aplicando-se a causa de diminuição de pena da tentativa, mas não a atenuante.. QUESTÃO 1 (FGV/2018/OAB/XXVI Exame de Ordem) Pablo e Leonardo foram condenados, em primeira instância, pela prática do crime de furto qualificado, à pena de 02 anos e 06 meses de reclusão e 12 dias-multa, por fatos que teriam ocorrido quando Pablo tinha 18 anos e Leonardo, 21 anos. A pena-base foi aumentada, não sendo reconhecidas atenuantes ou agravantes nem causas de aumento ou diminuição. Intimados da sentença, o promotor e o advogado de Leonardo não tiveram interesse em apresentar recurso, mas o advogado de Pablo apresentou recurso de apelação. Por ocasião do julgamento do recurso, entenderam os desembargadores por reconhecer que o crime restou tentado, bem como que deveria ser aplicada a atenuante da menoridade relativa a Pablo. Com base nas informações expostas, os efeitos da decisão do Tribunal d) não poderão ser estendidos a Leonardo, pois, ainda que sem trânsito em julgado, em recurso exclusivo de Pablo não poderia haver reformatio in mellius para o corréu. QUESTÃO 1 (FGV/2018/OAB/XXVI Exame de Ordem) Pablo e Leonardo foram condenados, em primeira instância, pela prática do crime de furto qualificado, à pena de 02 anos e 06 meses de reclusão e 12 dias-multa, por fatos que teriam ocorrido quando Pablo tinha 18 anos e Leonardo, 21 anos. A pena-base foi aumentada, não sendo reconhecidas atenuantes ou agravantes nem causas de aumento ou diminuição. Intimados da sentença, o promotor e o advogado de Leonardo não tiveram interesse em apresentar recurso, mas o advogado de Pablo apresentou recurso de apelação. Por ocasião do julgamento do recurso, entenderam os desembargadores por reconhecer que o crime restou tentado, bem como que deveria ser aplicada a atenuante da menoridade relativa a Pablo. Com base nas informações expostas, os efeitos da decisão do Tribunal a) não poderão ser estendidos a Leonardo, tendo em vista que houve trânsito em julgado da sua condenação. b) poderão ser integralmente estendidos a Leonardo, aplicando-se a atenuante e a causa de diminuição de pena da tentativa. c) poderão ser parcialmente estendidos a Leonardo, aplicando-se a causa de diminuição de pena da tentativa, mas não a atenuante. d) não poderão ser estendidos a Leonardo, pois, ainda que sem trânsito em julgado, em recurso exclusivo de Pablo não poderia haver reformatio in mellius para o corréu. QUESTÃO 2 (FGV/2018/OAB/XXVI Exame de Ordem) Maria recebe ligação de duas delegacias diferentes, informando a prisão em flagrante de seus dois filhos. Após contatar seu advogado, Maria foi informada de que Caio, seu filho mais velho, praticou, em Niterói, um crime de lesão corporal grave consumado, mas somente veio a ser preso no Rio de Janeiro. Soube, ainda, que Bruno, seu filho mais novo, foi preso por praticar um crime de roubo simples (pena: 04 a 10 anos de reclusão e multa) em Niterói e um crime de extorsão majorada (pena: 04 a 10 anos de reclusão, aumentada de 1/3 a 1/2, e multa) em São Gonçalo, sendo certo que a prova do roubo influenciaria na prova da extorsão, já que o carro subtraído no roubo foi utilizado quando da prática do segundo delito. Considerando apenas as informações constantes do enunciado, o advogado de Maria deverá esclarecer que o(s) juízo(s) competente(s) para julgar Caio e Bruno será(ão), a) Niterói, nos dois casos, sendo que, entre os crimes de roubo e extorsão, há, de acordo com o Código de Processo Penal, continência. b) Niterói, nos dois casos, sendo que, entre os crimes de roubo e extorsão, há, de acordo com o Código de Processo Penal, conexão. c) Rio de Janeiro e São Gonçalo, respectivamente, sendo que, entre os crimes de roubo e extorsão, há, de acordo com o Código de Processo Penal, continência. d) Niterói e São Gonçalo, respectivamente, sendo que, entre os crimes de roubo e extorsão, há, de acordo com o Código de Processo Penal, conexão. QUESTÃO 2 (FGV/2018/OAB/XXVI Exame de Ordem) Maria recebe ligação de duas delegacias diferentes, informando a prisão em flagrante de seus dois filhos. Após contatar seu advogado, Maria foi informada de que Caio, seu filho mais velho, praticou, em Niterói, um crime de lesão corporal grave consumado, mas somente veio a ser preso no Rio de Janeiro. Soube, ainda, que Bruno, seu filho mais novo, foi preso por praticar um crime de roubo simples (pena: 04 a 10 anos de reclusão e multa) em Niterói e um crime de extorsão majorada (pena:04 a 10 anos de reclusão, aumentada de 1/3 a 1/2, e multa) em São Gonçalo, sendo certo que a prova do roubo influenciaria na prova da extorsão, já que o carro subtraído no roubo foi utilizado quando da prática do segundo delito. PRISÃO EM FLAGRANTE DOS 2 FILHOS DE MARIA. CAIO (filho mais velho): Niterói: praticou um crime de lesão corporal grave consumado Rio de Janeiro: preso BRUNO (filho mais novo): Niterói: roubo simples (pena: 04 a 10 anos de reclusão e multa) São Gonçalo: extorsão majorada (pena: 04 a 10 anos de reclusão, aumentada de 1/3 a 1/2, e multa) OBS: a prova do roubo influenciaria na prova da extorsão, já que o carro subtraído no roubo foi utilizado quando da prática do segundo delito. Competência Art. 70. A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução. Causas de modificação da competência: conexão e continência Art. 78. Na determinação da competência por conexão ou continência, serão observadas as seguintes regras: [...] II - no concurso de jurisdições da mesma categoria: a) preponderará a do lugar da infração, à qual for cominada a pena mais grave; PRISÃO EM FLAGRANTE DOS 2 FILHOS DE MARIA. CAIO (filho mais velho): Niterói: praticou um crime de lesão corporal grave consumado Rio de Janeiro: preso BRUNO (filho mais novo): Niterói: roubo simples (pena: 04 a 10 anos de reclusão e multa) São Gonçalo: extorsão majorada (pena: 04 a 10 anos de reclusão, aumentada de 1/3 a 1/2, e multa) OBS: a prova do roubo influenciaria na prova da extorsão, já que o carro subtraído no roubo foi utilizado quando da prática do segundo delito. QUESTÃO 2 (FGV/2018/OAB/XXVI Exame de Ordem) Considerando apenas as informações constantes do enunciado, o advogado de Maria deverá esclarecer que o(s) juízo(s) competente(s) para julgar Caio e Bruno será(ão), a) Niterói, nos dois casos, sendo que, entre os crimes de roubo e extorsão, há, de acordo com o Código de Processo Penal, continência. b) Niterói, nos dois casos, sendo que, entre os crimes de roubo e extorsão, há, de acordo com o Código de Processo Penal, conexão. c) Rio de Janeiro e São Gonçalo, respectivamente, sendo que, entre os crimes de roubo e extorsão, há, de acordo com o Código de Processo Penal, continência. d) Niterói e São Gonçalo, respectivamente, sendo que, entre os crimes de roubo e extorsão, há, de acordo com o Código de Processo Penal, conexão. QUESTÃO 2 (FGV/2018/OAB/XXVI Exame de Ordem) Maria recebe ligação de duas delegacias diferentes, informando a prisão em flagrante de seus dois filhos. Após contatar seu advogado, Maria foi informada de que Caio, seu filho mais velho, praticou, em Niterói, um crime de lesão corporal grave consumado, mas somente veio a ser preso no Rio de Janeiro. Soube, ainda, que Bruno, seu filho mais novo, foi preso por praticar um crime de roubo simples (pena: 04 a 10 anos de reclusão e multa) em Niterói e um crime de extorsão majorada (pena: 04 a 10 anos de reclusão, aumentada de 1/3 a 1/2, e multa) em São Gonçalo, sendo certo que a prova do roubo influenciaria na prova da extorsão, já que o carro subtraído no roubo foi utilizado quando da prática do segundo delito. Considerando apenas as informações constantes do enunciado, o advogado de Maria deverá esclarecer que o(s) juízo(s) competente(s) para julgar Caio e Bruno será(ão), a) Niterói, nos dois casos, sendo que, entre os crimes de roubo e extorsão, há, de acordo com o Código de Processo Penal, continência. b) Niterói, nos dois casos, sendo que, entre os crimes de roubo e extorsão, há, de acordo com o Código de Processo Penal, conexão. c) Rio de Janeiro e São Gonçalo, respectivamente, sendo que, entre os crimes de roubo e extorsão, há, de acordo com o Código de Processo Penal, continência. d) Niterói e São Gonçalo, respectivamente, sendo que, entre os crimes de roubo e extorsão, há, de acordo com o Código de Processo Penal, conexão. QUESTÃO 3 (FGV/2018/OAB/XXVI Exame de Ordem) Um Delegado de Polícia, ao tomar conhecimento de um suposto crime de ação penal pública incondicionada, determina, de ofício, a instauração de inquérito policial. Após adotar diligência, verifica que, na realidade, a conduta investigada era atípica. O indiciado, então, pretende o arquivamento do inquérito e procura seu advogado para esclarecimentos, informando que deseja que o inquérito seja imediatamente arquivado. Considerando as informações narradas, o advogado deverá esclarecer que a autoridade policial a) deverá arquivar imediatamente o inquérito, fazendo a decisão de arquivamento por atipicidade coisa julgada material. b) não poderá arquivar imediatamente o inquérito, mas deverá encaminhar relatório final ao Poder Judiciário para arquivamento direto e imediato por parte do magistrado. c) deverá elaborar relatório final de inquérito e, após o arquivamento, poderá proceder a novos atos de investigação, independentemente da existência de provas novas. d) poderá elaborar relatório conclusivo, mas a promoção de arquivamento caberá ao Ministério Público, havendo coisa julgada em caso de homologação do arquivamento por atipicidade. QUESTÃO 3 (FGV/2018/OAB/XXVI Exame de Ordem) Um Delegado de Polícia, ao tomar conhecimento de um suposto crime de ação penal pública incondicionada, determina, de ofício, a instauração de inquérito policial. Após adotar diligência, verifica que, na realidade, a conduta investigada era atípica. O indiciado, então, pretende o arquivamento do inquérito e procura seu advogado para esclarecimentos, informando que deseja que o inquérito seja imediatamente arquivado. Considerando as informações narradas, o advogado deverá esclarecer que a autoridade policial QUESTÃO 3 (FGV/2018/OAB/XXVI Exame de Ordem) Um Delegado de Polícia, ao tomar conhecimento de um suposto crime de ação penal pública incondicionada, determina, de ofício, a instauração de inquérito policial. Após adotar diligência, verifica que, na realidade, a conduta investigada era atípica. O indiciado, então, pretende o arquivamento do inquérito e procura seu advogado para esclarecimentos, informando que deseja que o inquérito seja imediatamente arquivado. Considerando as informações narradas, o advogado deverá esclarecer que a autoridade policial a) deverá arquivar imediatamente o inquérito, fazendo a decisão de arquivamento por atipicidade coisa julgada material. # Delegado pode mandar arquivar o inquérito policial? Código de Processo Penal Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito. QUESTÃO 3 (FGV/2018/OAB/XXVI Exame de Ordem) Um Delegado de Polícia, ao tomar conhecimento de um suposto crime de ação penal pública incondicionada, determina, de ofício, a instauração de inquérito policial. Após adotar diligência, verifica que, na realidade, a conduta investigada era atípica. O indiciado, então, pretende o arquivamento do inquérito e procura seu advogado para esclarecimentos, informando que deseja que o inquérito seja imediatamente arquivado. Considerando as informações narradas, o advogado deverá esclarecer que a autoridade policial b) não poderá arquivar imediatamente o inquérito, mas deverá encaminhar relatório final ao Poder Judiciário para arquivamento direto e imediato por parte do magistrado. # Juiz pode determinar o arquivamento do inquérito policial de ofício? Arquivamento do Inquérito Policial ARQUIVAMENTO DO IP ATO COMPLEXO REQUERIMENTO MP DESPACHO JUIZ STF: 1ª Turma, HC 88.589/GO Arquivamento do IP ARQUIVAMENTO DO IP MP REQUER o arquivamento JUIZ DECIDE pelo arquivamento ou não JUIZ ORDENA o arquivamento JUIZ ENCAMINHA os autos para o PG/MP @ProfessorLeandroErnesto OU QUESTÃO 3 (FGV/2018/OAB/XXVI Exame de Ordem)Um Delegado de Polícia, ao tomar conhecimento de um suposto crime de ação penal pública incondicionada, determina, de ofício, a instauração de inquérito policial. Após adotar diligência, verifica que, na realidade, a conduta investigada era atípica. O indiciado, então, pretende o arquivamento do inquérito e procura seu advogado para esclarecimentos, informando que deseja que o inquérito seja imediatamente arquivado. Considerando as informações narradas, o advogado deverá esclarecer que a autoridade policial c) deverá elaborar relatório final de inquérito e, após o arquivamento, poderá proceder a novos atos de investigação, independentemente da existência de provas novas. Código de Processo Penal Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.” Jurisprudência Súmula 524 - STF Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do promotor de justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas. QUESTÃO 3 (FGV/2018/OAB/XXVI Exame de Ordem) Um Delegado de Polícia, ao tomar conhecimento de um suposto crime de ação penal pública incondicionada, determina, de ofício, a instauração de inquérito policial. Após adotar diligência, verifica que, na realidade, a conduta investigada era atípica. O indiciado, então, pretende o arquivamento do inquérito e procura seu advogado para esclarecimentos, informando que deseja que o inquérito seja imediatamente arquivado. Considerando as informações narradas, o advogado deverá esclarecer que a autoridade policial d) poderá elaborar relatório conclusivo, mas a promoção de arquivamento caberá ao Ministério Público, havendo coisa julgada em caso de homologação do arquivamento por atipicidade. Jurisprudência ENTENDIMENTO DO STJ Quando se trata de arquivamento em razão: * atipicidade dos fatos investigados * extinção da punibilidade * excludente de ilicitude Não é possível o desarquivamento, em razão da coisa julgada material. ENTENDIMENTO DO STF Quando se trata de arquivamento em razão: * atipicidade dos fatos investigados * extinção da punibilidade Não é possível o desarquivamento, em razão da coisa julgada material. OBS: PARA O STF O ARQUIVAMENTO COM BASE EM EXCLUDENTE DE ILICITUDE GERA COISA JULGADA FORMAL E PODE SER DESARQUIVADO COM SURGIMENTO DE NOVAS PROVAS. Coisa julgada na decisão de arquivamento A homologação, pelo juízo criminal competente, do arquivamento de inquérito forma coisa julgada endoprocessual. • CARÁTER ENDOPROCESSUAL = COISA JULGADA FORMAL (dentro do processo) • CARÁTER EXTRAPROCESSUAL = COISA JULGADA MATERIAL (fora do processo) QUESTÃO 3 (FGV/2018/OAB/XXVI Exame de Ordem) Um Delegado de Polícia, ao tomar conhecimento de um suposto crime de ação penal pública incondicionada, determina, de ofício, a instauração de inquérito policial. Após adotar diligência, verifica que, na realidade, a conduta investigada era atípica. O indiciado, então, pretende o arquivamento do inquérito e procura seu advogado para esclarecimentos, informando que deseja que o inquérito seja imediatamente arquivado. Considerando as informações narradas, o advogado deverá esclarecer que a autoridade policial a) deverá arquivar imediatamente o inquérito, fazendo a decisão de arquivamento por atipicidade coisa julgada material. b) não poderá arquivar imediatamente o inquérito, mas deverá encaminhar relatório final ao Poder Judiciário para arquivamento direto e imediato por parte do magistrado. c) deverá elaborar relatório final de inquérito e, após o arquivamento, poderá proceder a novos atos de investigação, independentemente da existência de provas novas. d) poderá elaborar relatório conclusivo, mas a promoção de arquivamento caberá ao Ministério Público, havendo coisa julgada em caso de homologação do arquivamento por atipicidade. OBRIGADO! PROFESSOR LEANDRO ERNESTO
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