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curso 13398 aula 06 v1

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Aula 06
Engenharia Civil p/ FUNAI - (Cargo: Engenheiro Civil) - com videoaulas
Professor: Marcus Campiteli
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AULA 6: Impermeabilização 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES 1 
1. INTRODUÇÃO 2 
2. SISTEMAS RÍGIDOS 4 
3. SISTEMAS FLEXÍVEIS 5 
4. SISTEMA SEMI-RÍGIDO 5 
5. IMPORTANTES CONCEITOS DE 
IMPERMEABILIZAÇÃO 6 
6. SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO E 
PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO 10 
7. DEMAIS CONSIDERAÇÕES 16 
8. QUESTÕES COMENTADAS DO CESPE 20 
9. LISTA DE QUESTÕES DO CESPE 28 
10. GABARITO DO CESPE 31 
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 31 
12. ANEXO ± DETALHES CONSTRUTIVOS 31 
 
Pessoal, para este assunto de Impermeabilização, adotamos 
primordialmente as normas da ABNT, e subsidiariamente o livro 
Técnica de Edificar, de Walid Yazigi, e recomendações de empresas 
especializadas disponíveis na internet, devidamente citados ao longo 
do texto. 
Não deixem de montar os seus próprios resumos ou esquemas, 
para aquele importante e decisivo estudo na véspera da prova (uma 
ou duas semanas antes). 
Boa sorte a todos ! 
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IMPERMEABILIZAÇÃO 
 
1 ± INTRODUÇÃO 
A escolha do sistema de impermeabilização deverá ser 
determinada em função da dimensão da obra, forma da estrutura, 
interferências existentes na área, custo, vida útil etc. 
Pessoal, considero esse assunto um dos mais complicados 
devido à diversidade de soluções disponíveis no mercado e passíveis 
de serem cobradas na prova. 
Para facilitar a compreensão, reproduzo um trecho bem didático 
TXH�HQFRQWUHL�QD�'LVVHUWDomR�LQWLWXODGD�³,PSHUPHDELOL]DomR�HP�/DMHV�
de Cobertura: Levantamento dos Principais Fatores envolvidos na 
2FRUUrQFLD� GH� 3UREOHPDV� QD� &LGDGH� GH� 3RUWR� $OHJUH´�� GR� DXWRU�
Claudio Roberto Klein de Moraes, nos parágrafos seguintes: 
Desde os primórdios das civilizações, os primeiros materiais 
utilizados nas construções foram os óleos e betumes naturais, já que 
forneciam as características impermeabilizantes. 
Tem-se notícia de que as primeiras impermeabilizações do 
século XX foram executadas com asfaltos naturais armados com 
tecidos grosseiros (juta, papelão), que satisfaziam às exigências da 
época devido à baixa movimentação estrutural dos edifícios, que 
eram de pequeno porte e de grande rigidez. 
Por volta de 1930, com a disseminação das obras mais esbeltas 
de concreto armado, com maiores movimentações estruturais, foram 
formuladas as primeiras emulsões asfálticas para impermeabilização, 
utilizadas até hoje. 
Novo progresso houve com os elastômeros denominados 
neoprene. 
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Até os anos 60 os sistemas impermeabilizantes eram aplicados 
in loco. Contudo, em razão da elevação dos custos com a mão de 
obra, foram desenvolvidos os sistemas pré-fabricados em 
monocamada, com o surgimento das mantas butílicas, de PVC e, 
finalmente, a manta asfáltica. 
A utilização de aditivos ao concreto e argamassas começou a 
partir da década de 30 com a chegada ao Brasil da empresa Sika. 
Na década de 50 começou no Brasil a utilização de emulsões 
asfálticas, mantas butílicas, resinas epoxídicas e as mantas de PVC. 
Na década de 60 começou o emprego dos sistemas 
impermeabilizantes com elastômeros sintéticos de neoprene e 
hypalon em solução. 
A manta de elastômero Poli-Isobutileno-Isopreno (Butil) 
começou a ser utilizada no Brasil a partir de 1965, sendo 
recomendada para impermeabilizações em geral e em casos de 
estruturas fissuráveis ou fissuradas. 
O surgimento do neoprene e do hypalon, na década de 60, foi o 
fundamento para o desenvolvimento das mantas termoplásticas de 
alta resistência, a base de elastômeros sintéticos e, entre eles, o 
Etileno-Propileno-Dieno-Monômero (EPDM), que é um elastômero 
com propriedades de maior resistência à tração e ao puncionamento. 
Os sistemas de impermeabilização consistem, basicamente, nos 
seguintes serviços: 
- regularização; 
- caimentos; 
- a impermeabilização propriamente dita; e 
- proteção mecânica 
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Basicamente, existem os seguintes sistemas: 
- Membranas Flexíveis Moldadas in Loco: Emulsões 
asfálticas; Soluções asfálticas; Emulsões acrílicas; Asfaltos oxidados 
+ Estrutura; Asfaltos modificados + Estrutura + Elastômeros em 
solução (Neoprene/Hypalon) 
- Mantas Flexíveis Pré-Fabricadas: Mantas asfálticas; 
Mantas elastoméricas (Butil / EPDM); Mantas poliméricas (PVC). 
- Membranas Rígidas Moldadas in Loco: Cristalização; 
Argamassa rígida. 
Conforme visto acima, os sistemas de impermeabilização 
podem ser rígidos ou flexíveis. 
2 ± SISTEMAS RÍGIDOS 
O sistema rígido de impermeabilização, também denominado 
sistema contínuo de impermeabilização com emprego de argamassas, 
é aplicável a estruturas sujeitas a mínimas variações térmicas, 
pequenas vibrações e/ou exposição solar. 
São normalmente empregados em reservatórios inferiores, 
subsolos, piscinas enterradas etc. Costuma apresentar-se em 
sistemas monocapa (aplicação uma única vez). 
A argamassa impermeável e o concreto impermeável também 
são sistemas rígidos. 
3 ± SISTEMAS FLEXÍVEIS 
Os sistemas flexíveis caracterizam-se pela aplicação de produto 
de impermeabilização flexível e são aplicáveis a estruturas sujeitas a 
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variações térmicas diferenciadas e/ou grandes vibrações, cargas 
dinâmicas, recalques e/ou forte exposição solar. 
São normalmente empregados em: terraços, lajes etc. Podem 
apresentar-se em camadas simples ou múltiplas, estruturadas ou 
não, aderentes ao substrato ou flutuantes. 
Dentre as diversas opções, destacam-se as mantas poliméricas 
de PVC e as mantas asfálticas, de simples aplicação e menor custo. 
As mantas asfálticas costumam ter estruturação intermediária 
de fibras de vidro, poliéster ou outras fibras, inclusive naturais. 
Os asfaltos utilizados na confecção das mantas são modificados 
com elastômeros (maior durabilidade e elasticidade) e protegidos nas 
faces externas por membranas plásticas (manuseio e estoque em 
rolos). 
4 ± SISTEMA SEMI-RÍGIDO 
 São sistemas que suportam micro-fissuras e, também, grandes 
deformações estruturais. São exemplos: argamassa polimérica e 
epóxi. 
 
 
5 ± IMPORTANTES CONCEITOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO (NBR 
9575/2003) 
- Água de Percolação: água que atua sobre superfícies, não 
exercendo pressão hidrostática ” 1 kPa ����FP�GH�DOWXUD�G¶iJXD� ± 
incidência de água em terraços, coberturas, fachadas etc. 
- Água Sob Pressão: água,confinada ou não, exercendo 
pressão hidrostática > 1 kPa ± SLVFLQDV�� FDL[DV� G¶iJXD� �SUHVVmR�
SRVLWLYD���VXEVRORV�DEDL[R�GR�OHQoRO�G¶iJXD��SUHVVmR�QHJDWLYD�� 
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- Água por Capilaridade: é a ação da migração da água por 
capilaridade ± fundações, baldrames, subsolos, piscinas (promove-se 
impermeabilização externa na direção positiva da percolação). 
- Alcatrão: produto semi-sólido ou líquido, resultante da 
destilação de materiais orgânicos (hulha, linhito, turfa e madeira). 
- Argamassa Impermeável (Rígida): sistema de 
impermeabilização, aplicado em superfície de alvenaria ou concreto, 
constituído de areia, cimento, aditivo impermeabilizante e água, 
formando uma argamassa que, endurecida, apresenta propriedades 
impermeabilizantes ± destina-se a estruturas sem movimentação ou 
oscilações térmicas (cortinas de subsolo, reservatórios subterrâneos, 
piscinas enterradas). 
- Argamassa Impermeável com aditivo hidrófugo: Tipo de 
impermeabilização não industrializada aplicada em substrato de 
concreto ou alvenaria, constituída de areia, cimento, aditivo hidrófugo 
e água formando um revestimento com propriedades 
impermeabilizantes. 
- Armadura: elemento flexível, de forma plana, destinado a 
absorver esforços, conferindo resistência mecânica aos sistemas de 
impermeabilização. 
- Asfalto: material sólido ou semi-sólido, de cor entre preta e 
pardo-escura, que ocorre na natureza ou é obtido pela destilação de 
petróleo, que se funde gradualmente pelo calor, e no qual os 
constituintes são os betumes. 
- Asfalto Elastomérico: asfalto modificado com elastômeros, 
aplicado à quente em membranas moldadas no local para 
impermeabilização. 
- Asfalto Modificado: asfalto devidamente processado, de 
modo a se obter determinadas propriedades. 
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- Asfalto Oxidado: produto obtido pela passagem de uma 
corrente de ar através de uma massa de asfalto destilado de 
petróleo, em temperatura adequada. 
- Camada Berço: camada destinada a servir de apoio e 
proteção da impermeabilização. 
- Camada de Amortecimento: camada destinada a amortecer 
os esforços dinâmicos atuantes sobre o sistema de 
impermeabilização. 
- Camada de Proteção Mecânica: estrato ou camada com a 
função de absorver e dissipar os esforços estáticos ou dinâmicos 
atuantes por sobre a camada impermeável, de modo a protegê-la 
contra a ação deletéria destes esforços. 
- Camada de Regularização: camada com as funções de 
regularizar o substrato, proporcionando uma superfície uniforme de 
apoio adequado à camada impermeável, e fornecer à ela uma certa 
declividade, quando esta for necessária. 
- Concreto Impermeável: sistema de impermeabilização 
constituído por agregados (com determinada distribuição 
granulométrica), cimento e água (com ou sem adição de aditivos), 
com cuidados no lançamento, adensamento e cura. 
- Elastômero: polímeros naturais ou sintéticos que se 
caracterizam por apresentar módulo de elasticidade inicial e 
deformação permanente baixos. 
- Emulsão Asfáltica: dispersão de asfalto em água, obtida 
com o auxilio de agente emulsificador. 
- Emulsão Asfáltica com Carga: emulsão asfáltica em que se 
adicionam cargas minerais, não higroscópicas e insolúveis em água. 
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- Envelope: processo pelo qual a impermeabilização é 
executada sobre material poroso, isolando-o dos segmentos 
adjacentes. Esse procedimento construtivo do sistema possibilita a 
identificação da origem de eventuais vazamentos, já que cada 
envelope (painel isolado) não permite a percolação de água por toda 
a área. 
- Estruturante: o mesmo que armadura. Elemento flexível, de 
forma plana, destinado a absorver esforços, conferindo resistência 
mecânica aos sistemas de impermeabilização. 
- Feltro: material usado como armadura ou proteção, 
constituído pela interligação de fibras ou fios de origem natural ou 
sintética, obtido por processo mecânico adequado, porém, sem fiação 
ou tecelagem. 
- Feltro Betumado: cartão ou feltro saturado ou apenas 
impregnado com materiais betuminosos. 
- Imprimação: também denominada por primer ou pintura 
primária. É a pintura aplicada á superfície a ser impermeabilizada, 
com a finalidade de favorecer a aderência do material constituinte do 
sistema de impermeabilização. 
 
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Fonte: < http://www.lwart.com.br/uploads/manualtecnico/20090430114101_Manual_Completo.pdf> 
 
- Impermeabilização por Pintura: são executadas in loco, 
pela intercalação de várias camadas de asfalto, armadas ou não, com 
materiais diversos, tais como tecidos de feltro asfálticos, tecidos de 
vidro etc. 
- Impermeabilização Rígida: conjunto de materiais ou 
produtos aplicáveis nas partes construtivas não sujeitas à 
fissuração. 
- Mástique: material de consistência pastosa, com cargas 
adicionais a si, adquirindo, o produto final, consistência adequada 
para ser aplicado em calafetações rígidas, plásticas ou elásticas. 
- Manta: material impermeável, industrializado, obtido por 
calandragem, extensão ou outros processos, com características 
definidas. 
- Membrana: Produto impermeabilizante, moldado no local, 
com ou sem estruturante. 
- Pintura de Proteção: Pintura com características definidas, 
aplicada sobre a impermeabilização, para aumento da resistência ao 
intemperismo. 
- Véu de Fibras de Vidro: material utilizado como armadura, 
obtido pela aglutinação de fibras longas de vidro de diâmetro 
uniforme e distribuídas multidirecionalmente. 
- Véu de Poliéster Não Tecido: armadura utilizada para 
moldagem de membranas asfálticas, podendo ser utilizada em várias 
gramaturas. 
 
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6 ± SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO E PROCEDIMENTOS 
DE EXECUÇÃO 
 
6.1 ± Sistemas adotados em cada caso 
 
a) Argamassa Rígida Impermeável 
 
Trata-se de emulsão pastosa para impermeabilizar argamassa 
por hidrofugação do sistema capilar. 
É necessário usar sempre cimento novo, sem pelotas. A areia 
precisa ser lavada, isenta de impurezas orgânicas e peneirada (com 
peneira de malha 0 mm a 3 mm). É necessário observar baixo fator 
água-cimento. 
Os trabalhos deverão ser precedidos em 24 h pela aplicação de 
chapisco (argamassa de cimento e areia no traço 1:2 a 1:3 em 
volume). Os revestimentos impermeáveis terão de ser aplicados em 
duas ou três camadas de aproximadamente 1 cm de espessura, 
perfazendo um total de 2 cm a 3 cm. 
A aplicação da argamassaserá feita com desempenadeira ou 
colher de pedreiro, comprimindo-a fortemente contra o substrato. Um 
lançamento (projeção, chapada) com colher poderá ser aplicado 
sobre a anterior, logo após ter iniciado seu endurecimento (puxado). 
Excedendo 6 h, será necessário intercalar um chapisco para que haja 
boa aderência. 
É preciso evitar ao máximo as emendas e nunca deixá-las 
coincidir entre si nas várias camadas. A última chapada deverá ser 
desempenada e nunca ser queimada (polvilhada com cimento e, 
em seguida, alisada), nem mesmo só alisada com desempenadeira de 
aço ou colher de pedreiro. A cura úmida precisa ser resguardada por 
3 d no mínimo. 
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O posicionamento do revestimento impermeável tem de ser do 
lado da pressão de água. A continuidade do revestimento deverá ser 
resguardada em toda a superfície em contato com a água. 
 
 
6.2 ± Etapas de Execução 
 
a) Mantas Elastoméricas: EPDM e Butílica 
- concreto (base) 
1º) regularização (cimento e areia, traço 1:3 em volume) 
2º) imprimação 
3º) berço amortecedor 
4º) emulsão adesiva 
5º) manta EPDM ou butílica 
6º) fita de caldeação na emenda das mantas 
7º) adesivo nas duas faces da fita de caldeação 
8º) proteção mecânica (de acordo com o tráfego). 
 
b) Manta Asfáltica (aplicação com Asfalto Quente) 
concreto (base) 
1º) regularização (cimento e areia, traço 1:3 em volume) 
2º) primer 
3º) asfalto oxidado 
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4º) manta asfáltica 
5º) proteção mecânica. 
 
Fonte:< duquedecaxias.olx.com.br> 
Devido à importância do sistema de impermeabilização com 
manta asfáltica, trago a vocês mais alguns detalhes construtivos do 
sitio <http://www.ibisp.org.br>, do Instituto Brasileiro de 
Impermeabilização e do sitio <http://www.imperconsultor.com.br>: 
Regularizar o substrato para dar caimento da água para os 
ralos (caimento mínimo de 1% em direção aos coletores), arredondar 
os cantos verticais e horizontais em meia cana. 
Aplicar uma demão de primer, em toda a área do piso e nos 
rodapés e aguardar a secagem. 
A colagem da manta deve ser iniciada pelos ralos e coletores de 
água, vindo no sentido das extremidades, obedecendo o escoamento 
da água. 
A aplicação da manta é feita aquecendo-se a superfície da 
manta e do substrato (aquecer simultaneamente com chama de 
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maçarico o primer asfáltico e a manta, avançando o rolo com o pé). 
Logo que o plástico de polietileno (filme antiaderente) encolher e o 
asfalto brilhar, deve-se colar a manta asfáltica. É importante 
certificar-se de que não há bolhas de ar embaixo da manta. A 2ª 
bobina da manta deve sobrepor a 1ª (transpasse) em 10 cm, no 
mínimo. 
Após a aplicação da manta feche as saídas e encha o local com 
uma lâmina de água, por 72 horas no mínimo, verificando assim 
se a impermeabilização está perfeita. 
 
Fonte: < http://www.primer.com.br/manualdoimpermeabilizador.htm> 
Um filme plástico deve ser aplicado no piso após o teste com 
água, para evitar aderência da argamassa da proteção mecânica que 
promove esforços mecânicos sobre a manta asfáltica e facilita a 
manutenção em eventual ponto danificado, posteriormente. 
Sobre a camada separadora, aplique argamassa em cimento e 
areia (traço 1:6) ± proteção mecânica, com espessura média de 2 
cm. Por último, aplique o revestimento ou acabamento final. 
 
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c) Emulsão Asfáltica Estruturada 
concreto (base) 
1º) regularização 
2º) primer 
3º) emulsão asfáltica 
4º) véu de fibra de vidro 
5º) emulsão asfáltica 
6º) véu de fibra de vidro 
7º) emulsão asfáltica 
8º) véu de fibra de vidro 
9º) emulsão asfáltica (consumo: em lajes: 7 kg/m2; em áreas 
frias: 4 kg/m2) 
10º) proteção mecânica. 
d) Elastômeros em Solução 
concreto (base) 
1º) regularização 
2º) primer 
3º) neoprene (policloropreno) 
4º) véu de poliéster 
5º) neoprene (consumo: 1,6 L/m3) 
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6º) hypalon (polietileno clorosulfonado) 
6.3 ± Resumo dos sistemas e aplicações 
 
Fonte: 
<http://metalica.com.br/images/stories/Id2277/Maiores/solues-patologias-impermeabilizacao-g.jpg> 
 
7 ± DEMAIS CONSIDERAÇÕES 
As mantas asfálticas podem ser estruturadas com poliéster ou 
com fibras de vidro. As telas poliéster não possuem emendas. A 
colagem das mantas asfálticas se dá por maçarico a gás. São 
comercializadas nas espessuras de 3 mm, 4 mm e 5 mm. 
As emendas das mantas de PVC são feitas com pistola de ar 
quente. 
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As mantas butílicas são sistemas não armados, monocapa, 
fabricadas com espessura mínima de 0,8 mm. Devido à sua esbeltez, 
elas são aplicadas sobre um berço de amortecimento e as emendas 
são feitas a frio com adesivo autovulcanizante e fita de caldeação. 
As mantas EPDM são mantas pré-vulcanizadas. Na espessura 
de 0,8 mm adota-se camada amortecedora e na espessura de 1 mm 
não se adota essa camada. A aplicação é totalmente a frio, ao 
contrário dos sistemas asfálticos tradicionais. 
Em resumo, temos: 
- Membranas - sistemas moldados in loco 
- aplicação à quente: asfaltos 
- aplicação a frio: 
- base água: emulsão asfáltica, acrílico etc. 
- base solvente: poliméricos, asfaltos etc. 
- isento de solvente: epóxi, poliuretano etc. 
- Mantas - sistemas pré-fabricados: mantas asfálticas, PVC, 
EPDM, butil, PEAD etc. 
7.1 ± Aditivo Impermeabilizante 
São aditivos de ação físico-química, constituídos por sais 
orgânicos em forma líquida, pastosa ou em pó, que, misturados á 
argamassa ou ao concreto, reagem com a cal livre do cimento, 
formando sais calcários insolúveis. O aditivo pode ser de pega 
normal, rápida ou muito rápida. 
Propriedades: 
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- em forma de emulsão pastosa: impermeabiliza concretos e 
argamassas por hidrofugação do sistema capilar: não impede a 
respiração dos materiais; 
- em forma líquida: provoca forte aceleração no enrijecimentodo cimento portland e impermeabilidade aos líquidos. A aceleração 
ocorre de acordo com o consumo; 
- em forma de pó: provoca forte aceleração no enrijecimento do 
cimento portland (aproximadamente 15 s) e impermeabilidade aos 
líquidos. 
Aplicação: 
- em forma de emulsão pastosa: para revestimentos 
impermeáveis em reservatórios de água; para revestimentos 
externos expostos ao tempo; para revestimentos impermeáveis em 
pisos e paredes em contato com a umidade do solo; para 
assentamento de tijolos em alicerces; para concreto impermeável; 
- em forma de líquido: para estancamento de água sob 
pressão; para revestimento impermeável de superfícies molhadas; 
para concretagem em presença de água; em chumbamentos 
urgentes com penetração de água; 
- em forma de pó: proporciona maior rendimento no 
estancamento de água sob grande pressão. 
7.2 ± Ralos 
A parte superior do ralo terá de facear a superfície de 
regularização do piso e nunca facear o piso acabado. A camada 
impermeabilizante aplicada sobre a regularização deverá penetrar 
alguns centímetros no ralo. 
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O caixilho da grelha terá, assim, de ser fixado no material de 
acabamento do piso, ficando consequentemente afastado alguns 
centímetros acima do ralo. 
 
Fonte: Notas de Aula do Prof. Rafael Di Bello 
7.3 ± Tubulação que atravessa a Impermeabilização 
A regularização do piso será arrematada junto da tubulação em 
forma de cordão (meia-cana). A impermeabilização terá de subir na 
parede da tubulação até a altura de 30 cm acima do piso acabado 
(colarinho). O topo da impermeabilização deverá ser firmemente 
fixado á tubulação por meio de fita adesiva. 
7.4 ± Longevidade dos sistemas de impermeabilização 
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8 - QUESTÕES COMENTADAS DO CESPE 
 
1) (200 ± TCU/2007) A impermeabilização estrutural de 
concreto já construído pode ser conseguida por cristalização 
de produtos inorgânicos em contato com a água no interior do 
concreto. 
Fonte: < http://www.athena.eng.br/impermeabilizacao/cristalizacao> 
 
O processo de FULVWDOL]DomR�� WDPEpP�GHQRPLQDGR� ³WUDWDPHQWR�
TXtPLFR�GR�FRQFUHWR´��FRQVLVWH�HP�DSOLFDU�QD�VXSHUItFLH�GDV�HVWUXWXUDV�
uma série de produtos químicos ativos, que migrarão pelos capilares, 
desde que devidamente saturados, levando géis para o interior da 
matriz porosa. Esses géis, em presença de água, irão reagir com os 
componentes presentes no cimento da estrutura e formarão cristais 
insolúveis no interior dos poros e de pequenas fissuras existentes no 
concreto. 
 
Gabarito: Correta 
 
(TCU/2005) Em edificações, uma etapa importante do 
trabalho de construção é o tratamento para garantir 
impermeabilização de elementos constituintes da edificação. A 
respeito de impermeabilização, julgue os itens a seguir. 
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2) 170 - A utilização de argamassa é parte do processo 
construtivo em sistema de membranas rígidas moldadas in 
loco. 
 
Conforme previsto na norma NBR 9575, a impermeabilização do 
tipo rígido deve ser de: 
 
a) argamassa impermeável com aditivo hidrófugo; 
b) argamassa modificada com polímero; 
c) argamassa polimérica; 
d) cimento cristalizante para pressão negativa; 
e) cimento modificado com polímero; 
f) membrana epoxídica. 
 
 Portanto, verifica-se que os materiais da argamassa são 
misturados com aditivo hidrófugo ou com polímeros. 
 
Gabarito: Correta 
 
3) 171 - No processo construtivo de impermeabilização por 
manta elastomérica, deve ser prevista etapa de colocação de 
berço amortecedor. 
 
Vimos acima dois tipos de mantas elastoméricas: mantas 
butílicas e mantas EPDM. 
As mantas butílicas são sistemas não armados, monocapa, 
fabricadas com espessura mínima de 0,8 mm. Devido à sua esbeltez, 
elas são aplicadas sobre um berço de amortecimento e as emendas 
são feitas a frio com adesivo autovulcanizante e fita de caldeação. 
As mantas EPDM são mantas pré-vulcanizadas. Na espessura 
de 0,8 mm adota-se camada amortecedora e na espessura de 1 
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mm não se adota essa camada. A aplicação é totalmente a frio, ao 
contrário dos sistemas asfálticos tradicionais. 
Nesses sistemas, a manta é aplicada sobre um berço de 
amortecimento, que pode ser um berço a quente, composto de 
cimento asfáltico com aditivos elastoméricos, ou um berço a frio, 
constituído de emulsão asfáltica e borracha moída. 
Pessoal, caso a espessura das mantas elastoméricas seja de 1 
mm ou mais, não se exige berço amortecedor. Portanto, verificamos 
que o gabarito desta questão é contestável, pois adotou o termo 
³GHYH´�VHU�SUHYLVWD�HWDSD�GH�FRORFDomR�GH�EHUoR�DPRUWHFHGRU� 
 
Gabarito: Correta 
 
4) 172 - Na impermeabilização de alvenaria de 
embasamento com argamassa rígida impermeável, a última 
camada deve ser queimada, ou seja, polvilhada com cimento e 
alisada. 
 
'H� DFRUGR� FRP� R� OLYUR� ³7pFQLFD� GH� (GLILFDU´�� GR� DXWRU� :DOLG�
Yazigi, nos revestimentos impermeáveis, com argamassa rígida 
impermeável, os trabalhos deverão ser precedidos em 24 h pela 
aplicação de chapisco (argamassa de cimento e areia no traço 1:2 a 
1:3 em volume). 
Os revestimentos impermeáveis terão de ser aplicados em 2 ou 
3 camadas de aproximadamente 1 cm de espessura, perfazendo um 
total de 2 cm a 3 cm. 
A aplicação da argamassa será feita com desempenadeira ou 
colher de pedreiro, comprimindo-a fortemente contra o substrato. Um 
lançamento (projeção, chapada) com colher poderá ser aplicado 
sobre a anterior, logo após ter iniciado seu endurecimento (pinado). 
Excedendo 6 h, será necessário intercalar um chapisco para que 
haja boa aderência. É preciso evitar ao máximo as emendas e nunca 
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deixá-las coincidir entre si nas várias camadas. A última chapada 
deverá ser desempenada e nunca ser queimada (polvilhada 
com cimento e, em seguida, alisada), nem mesmo só alisada 
com desempenadeira de aço ou colher de pedreiro. 
A cura úmida precisa ser resguardada por 3 d no mínimo. O 
posicionamento do revestimento impermeável tem de ser do lado da 
pressão de água. 
A continuidade do revestimento deverá ser resguardada em 
toda a superfície em contato com a água. 
 
Gabarito: Errada 
 
5) 173 - Para garantir boa estanqueidade, devem-se 
posicionar as juntas de dilatação no encontro entre lajes e 
paredes. 
 
De acordo FRP� R� OLYUR� ³7pFQLFD� GH� (GLILFDU´�� GR� DXWRU� :DOLG�
Yazigi, as juntasprecisam obedecer a algumas regras para serem 
locadas e, quanto à impermeabilização, também obedecer a certos 
princípios, tais como: 
- a existência de juntas na mudança de planos (horizontal 
com vertical), ou seja, no encontro de laje com parede, dificulta 
seriamente o serviço de impermeabilização, comprometendo a 
estanqueidade. Melhor seria que essas juntas fossem afastadas no 
mínimo 30 cm da parede (plano vertical); 
- na estrutura, as juntas têm de estar com as bordas sempre no 
mesmo plano. Bordas em planos diferentes geram inconvenientes na 
aplicação do sistema impermeabilizante. Problema na proteção 
mecânica é o mais típico; 
- outra região comprometedora estruturalmente é a das juntas 
entre pilares. Nos pilares adjacentes, nem sempre é possível observar 
o vazamento que esteja ocorrendo entre eles. Dada essa dificuldade, 
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algumas vezes, quando é descoberto o vazamento, os pilares já estão 
comprometidos estruturalmente; 
- no caso de consoles e elementos de apoio estrutural, também 
é preciso tomar cuidado. Nesse caso existe um agravante a mais: a 
parte superior desses elementos (banzo superior) estará tracionada, 
resultando em possibilidade de o concreto nessa região apresentar 
microfissuras. E, se houver água, ela entrará em contato direto com a 
armadura e, com o tempo, contribuirá para o processo de sua 
corrosão. 
Uma prática usual para o bom posicionamento de junta no 
projeto estrutural, favorecendo assim aos critérios de 
impermeabilização, é fazer com que ela seja um divisor de águas, de 
maneira que sempre esteja localizada na parte mais alta do plano 
horizontal a ser impermeabilizado. 
Sobre as juntas não se pode utilizar sistemas 
impermeabilizantes rígidos. 
Se existe uma junta na estrutura, ela terá de ser propagada 
(mantida) na regularização, na impermeabilização, na proteção 
mecânica e no acabamento final do piso. 
 
Gabarito: Errada 
 
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(TCU/2009) Considerando a utilização, em obra de 
impermeabilização, de mantas asfálticas totalmente aderidas, 
conforme as ilustrações acima apresentadas, julgue os 
seguintes itens. 
 
6) 160 - A impregnação, executada com resina epóxi, deve 
ser efetuada a quente (temperatura superior a 60º C). 
 
Pessoal, as figuras acima representam a colagem de mantas 
asfálticas por aquecimento. A impregnação ou colagem é feita 
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aquecendo-se a superfície da manta e do substrato (aquecimento 
simultâneo com chama de maçarico do primer asfáltico e da manta, 
avançando o rolo com o pé). Logo que o plástico de polietileno (filme 
antiaderente) encolher e o asfalto brilhar, deve-se colar a manta 
asfáltica. 
Portanto, não há resina epóxi, mas primer asfáltico (composto 
por asfalto oxidado diluído em solventes orgânicos). 
 
Gabarito: Errada 
 
7) 161 - A manta asfáltica é aplicada com uso de maçarico a 
gás, integrando-se completamente à impregnação. 
 
A impregnação ou colagem é feita aquecendo-se a superfície da 
manta e do substrato (aquecimento simultâneo com chama de 
maçarico do primer asfáltico e da manta, avançando o rolo com o 
pé). Logo que o plástico de polietileno (filme antiaderente) encolher e 
o asfalto brilhar, deve-se colar a manta asfáltica. 
 
Gabarito: Correta 
 
8) 162 - A sobreposição entre duas mantas deve ser de 10 
cm, com aderência entre ambas. 
 
Exato, conforme orientações técnicas do Instituto Brasileiro de 
Impermeabilização, a 2ª bobina da manta deve sobrepor a 1ª 
(transpasse) em 10 cm, no mínimo. 
 
Gabarito: Correta 
 
9) (57 ± PF Nacional/2004) Asfalto oxidado é um produto 
líquido oleoso que deve ser utilizado à temperatura natural. 
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O asfalto oxidado é um produto em estado semi-sólido, que 
precisa ser aquecido para sua utilização. Tem características 
adesivas. 
 
Gabarito: Errada 
 
10) (94 ± PF Adm/2014 ± CESPE) Para que as vigas baldrame 
sejam protegidas da umidade do solo, uma demão de pintura 
com emulsão asfáltica pode ser aplicada sobre o revestimento 
impermeabilizante dessas vigas. 
Fonte: <http://piniweb.pini.com.br/construcao/noticias/impermeabilizacao-79361-1.aspx> 
 'H� DFRUGR� FRP� R� DUWLJR� GD� 3LQLZHE�� ³,PSHUPHDELOL]DomR� ± 
3URWHomR�6XEWHUUkQHD´��GH�DXWRULD�GH�5HQDWR�0DUTXHV��Ká dois tipos 
de materiais: rígidos, à base de cimento, e flexíveis, à base de 
asfalto. No caso das fundações, a escolha do material é simples, uma 
vez que podem ser usados os dois tipos, sem restrições, pois o 
material não permanece exposto às intempéries. "Vale lembrar que, 
em alguns casos, se pode prever a movimentação das fundações. 
Nessa situação a melhor opção é pelo material flexível", acrescenta 
Rubens Vieira ± IPT/USP. 
 O mesmo artigo indica dois métodos de imerpemabilização: 
 - aplicação de argamassa polimérica 
 - aplicação de emulsão asfáltica elastomérica 
 A impermeabilização de baldrames com emulsões asfálticas é 
simples, não requer experiência nem uso de nenhum equipamento 
extra, apenas rolo de pintura, brocha ou trinchas. Após a 
regularização do baldrame, deve ser aplicado o primer. Após a 
secagem deve ser aplicada a primeira demão da emulsão. Nesta 
demão, denominada "penetração", esfregar bem o material sobre o 
alicerce. 
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 Em seguida, novas demãos até que a película formada pela 
emulsão tenha 3 mm de espessura. Em áreas verticais, para 
aumentar a aderência do revestimento, pode-se pulverizar areia na 
ultima demão do impermeabilizante antes da cura total do produto. 
Gabarito: Correta 
 
9 - QUESTÕES APRESENTADAS DO CESPE 
1) (200 ± TCU/2007) A impermeabilização estrutural de 
concreto já construído pode ser conseguida por cristalização 
de produtos inorgânicos em contato com a água no interior do 
concreto. 
Gabarito: Correta 
 
(TCU/2005) Em edificações, uma etapa importante do 
trabalho de construção é o tratamento para garantir 
impermeabilização de elementos constituintes da edificação. A 
respeito de impermeabilização, julgue os itens a seguir. 
 
2) 170 A utilização de argamassa é parte do processo 
construtivo em sistema de membranas rígidas moldadas in 
loco. 
Gabarito: Correta 
 
3) 171 No processo construtivo de impermeabilização por 
manta elastomérica, deve ser prevista etapa de colocação de 
berço amortecedor. 
Gabarito: Correta 
 
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4) 172 Na impermeabilização de alvenaria de embasamento 
com argamassa rígida impermeável, a última camada deve ser 
queimada, ou seja, polvilhada com cimento e alisada. 
Gabarito: Errada 
 
5) 173 Para garantir boa estanqueidade, devem-se 
posicionar as juntas de dilatação no encontro entre lajes e 
paredes. 
Gabarito: Errada 
 
 
 
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(TCU/2009) Considerando a utilização, em obra de 
impermeabilização, de mantas asfálticas totalmente aderidas, 
conforme as ilustrações acima apresentadas, julgue os 
seguintes itens. 
 
6) 160 A impregnação, executada com resina epóxi, deve 
ser efetuada a quente (temperatura superior a 60º C). 
Gabarito: Errada 
 
7) 161 A manta asfáltica é aplicada com uso de maçarico a 
gás, integrando-se completamente à impregnação. 
Gabarito: Correta 
 
8) 162 A sobreposição entre duas mantas deve ser de 10 
cm, com aderência entre ambas. 
Gabarito: Correta 
 
9) (57 ± PF Nacional/2004) Asfalto oxidado é um produto 
líquido oleoso que deve ser utilizado à temperatura natural. 
Gabarito: Errada 
 
10) (94 ± PF Adm/2014 ± CESPE) Para que as vigas baldrame 
sejam protegidas da umidade do solo, uma demão de pintura 
com emulsão asfáltica pode ser aplicada sobre o revestimento 
impermeabilizante dessas vigas. 
 
 
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10 ± GABARITO DO CESPE 
 
1) Correta 2) Correta 3) Correta 4) Errada 
5) Errada 6) Errada 7) Correta 8) Correta 
9) Errada 10) Correta 
 
11 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
- Associação Brasileira de Normas Técnicas ± ABNT. NBR 
6492/1994 ± Representação de Projetos de Arquitetura. 
- Associação Brasileira de Normas Técnicas ± ABNT. NBR 
9574/1986 ± Execução de Impermeabilização. 
- Associação Brasileira de Normas Técnicas ± ABNT. NBR 9575/98 ± 
Projeto de Impermeabilização. 
- Associação Brasileira de Normas Técnicas ± ABNT. NBR 
9689/1986 ± Materiais e sistemas de impermeabilização. 
- Associação Brasileira de Normas Técnicas ± ABNT. NBR 
9952/2007 ± Manta asfáltica com armadura para 
impermeabilização ± requisitos e métodos de ensaio. 
- Moraes, Claudio Roberto Klein de. Impermeabilização em Lajes 
de Cobertura: Levantamento dos Principais Fatores envolvidos 
na Ocorrência de Problemas na Cidade de Porto Alegre. 
Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul 
± UFRGS: 2002. 
- Yazigi, Walid. Técnica de Edificar. São Paulo. Pini: 2009. 
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ANEXO 
Detalhes Construtivos 
(Notas de Aula do Prof. Rafael Di Bello) 
 
 
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