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curso 13398 aula 08 v1

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Aula 08
Engenharia Civil p/ FUNAI - (Cargo: Engenheiro Civil) - com videoaulas
Professor: Marcus Campiteli
08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR
Engenharia Civil ʹ FUNAI/2016 
Teoria e Questões 
Profs. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 8 
 
 
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AULA 8: Revestimentos 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES 2 
1. INTRODUÇÃO 2 
2. CHAPISCO 6 
3. EMBOÇO 7 
4. ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA PARA 
ASSENTAMENTO E REVESTIMENTO 
7 
5. REVESTIMENTO INTERNO EM ARGAMASSA 
ÚNICA 8 
6. REVESTIMENTO EXTERNO EM ARGAMASSA 
ÚNICA 9 
7. REBOCO 11 
8. PASTA DE GESSO 13 
9. REVESTIMENTO CERÂMICO DE PAREDES 
INTERNAS 
14 
10. PASTILHAS 23 
11. LAMINADO DECORATIVO DE ALTA PRESSÃO 
(LDAP) 25 
12. FORRO 26 
13. QUESTÕES COMENTADAS DO CESPE 29 
14. LISTA DE QUESTÕES DO CESPE 50 
15. GABARITO DO CESPE 55 
16. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 56 
 
08800678700
08800678700 - FRANCISCO VIANA DE MESQUITA JUNIOR
Engenharia Civil ʹ FUNAI/2016 
Teoria e Questões 
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Pessoal, para este assunto de Revestimentos, adotamos as 
normas da ABNT, R�OLYUR�³7pFQLFD�GH�(GLILFDU´��GR�DXWRU�:DOLG�<D]LJL��
e, subsidiariamente, o Manual de Obras Públicas ± Edificações ± 
Práticas da SEAP. 
O assunto pintura será ministrado na próxima aula. 
Boa sorte a todos ! 
 
REVESTIMENTOS 
 
1 ± INTRODUÇÃO 
Todas as superfícies destinadas a receber revestimento de 
argamassa de areia serão chapiscadas com argamassa de cimento e 
areia, com aditivo adesivo. 
O revestimento de argamassa de areia será constituído por 
camada única de argamassa industrializada ou pelas seguintes 
camadas contínuas, superpostas e uniformes: 
- emboço (massa grossa), aplicado sobre a superfície 
chapiscada; 
- reboco (massa fina), aplicado sobre o emboço. 
 
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A alvenaria deve estar concluída e fixada (encunhada) e os 
peitoris, marcos (batentes) e contra-marcos têm de estar 
chumbados. As superfícies das paredes e dos tetos precisam ser 
limpas e abundantemente molhadas antes do início da operação. 
O fechamento dos vãos destinados ao embutimento da 
tubulação de prumadas terá de ser feito com o emprego de tela 
deployé ou galvanizada tipo galinheiro. 
É preciso ser previamente executadas faixas-mestras, de forma 
a garantir o desempeno perfeito do emboço (aprumado e plano). A 
espessura do revestimento de argamassa tem de ser de acordo com 
as normas técnicas: 
‡�QDV�SDUHGHV�LQWHUQDV����PP�” e ” 20 mm 
‡�QDV�SDUHGHV�H[WHUQDV�����PP�” e ” 30 mm 
‡�QRV�WHWRV��H�” 20 mm. 
De acordo com a NBR 7200, quando se fizer uso de argamassas 
preparadas em obra, as bases de revestimento devem ter as 
seguintes idades mínimas: 
a) 28 dias de idade para as estruturas de concreto e 
alvenarias armadas estruturais; 
b) 14 dias de idade para alvenarias não armadas estruturais 
e alvenarias sem função estrutural de tijolos, blocos cerâmicos, 
blocos de concreto e concreto celular, admitindo-se que os blocos de 
concreto tenham sido curados durante pelo menos 28 dias antes da 
sua utilização; 
c) três dias de idade do chapisco para aplicação do emboço 
ou camada única; para climas quentes e secos, com temperatura 
acima de 30°C, este prazo pode ser reduzido para dois dias; 
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d) 21 dias de idade para o emboço de argamassa de cal, para 
início dos serviços de reboco; 
e) sete dias de idade do emboço de argamassas mistas ou 
hidráulicas, para início dos serviços de reboco; 
f) 21 dias de idade do revestimento de reboco ou camada 
única, para execução de acabamento decorativo. 
A cal virgem para construção deve ser imediatamente extinta. 
O tempo mínimo de maturação da pasta de cal virgem é de uma 
semana antes da utilização na argamassa. 
O revestimento de argamassa pode ser de camada única 
(argamassa única) ou de duas camadas (emboço e reboco). 
 
a) Areia para Argamassa de Revestimento 
A fração de grãos com diâmetro de até 0,2 mm deve 
representar entre 10% e 25% (em massa) e a quantidade de 
material fino de granulometria inferior a 0,075 mm (peneira n° 200) 
não pode ultrapassar 5% (em massa). A dimensão máxima 
característica da areia tem de ser, segundo Yazigi (2009): 
- 5 mm para chapisco 
- 3 mm para emboço 
- 1 mm para reboco 
A norma NBR 13754 prevê que o agregado miúdo deve ter 
dimensão máxima característica conforme a seguir: 
- ”�����PP�SDUD�FKapisco; e 
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- ”� ���� PP� SDUD� DUJDPDVVDV� XWLOL]DGDV� QDV� FDPDGDV� GH�
regularização e do emboço. 
b) Trabalhabilidade 
Argamassa com boa trabalhabilidade é aquela que: 
- deixa penetrar facilmente a colher de pedreiro, porém sem ser 
fluida 
- mantém-se coesa ao ser transportada, mas não adere à 
colher de pedreiro ao ser lançada; 
- distribui-se facilmente e preenche todas as reentrâncias do 
substrato (base); 
- não endurece rapidamente quando aplicada. 
c) Movimentação Térmica e por Retração em Argamassa de 
Revestimento 
As fissuras em argamassas de revestimento, provocadas por 
movimentação térmica das paredes, dependerão sobretudo do 
módulo de deformação do revestimento, sendo sempre desejável que 
sua capacidade de deformação supere com razoável folga a 
capacidade de deformação da parede propriamente dita. 
As fissuras induzidas por movimentação térmica no corpo do 
revestimento em geral são regularmente distribuídas e com aberturas 
bastante reduzidas (espécie de gretagem). As fissuras desenvolvidas 
em argamassa de revestimento manifestam-se por solicitações 
higrotérmicas e, sobretudo, por retratação da argamassa. 
A incidência dessas fissuras será tanto maior quanto maiores 
forem a resistência à tração e o módulo de deformação da 
argamassa. 
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Portanto, as argamassas de revestimento deverão trazer na sua 
constituição teores consideráveis de cal, sendo comum o emprego 
dos traços 1:1:6, 1:2:9, 1:2,5:10 e 1:3:12 (cimento, cal e areia, em 
volume). 
Além da dosagem adequada, a qualidade dos materiais é 
preponderante para a obtenção de boa argamassa de revestimento. 
Areia com elevado teor de finos, impurezas orgânicas ou aglomerados 
argilosos favorecerá o surgimento de fissuras de retração da 
argamassa, além de provocar outras patologias. A cal hidratada 
poderá conter teor bastante elevado de material inerte adulterante, 
ou seja, finos inertes que induzirão retrações acentuadasem 
argamassas, mesmo que bem dosadas. 
 
2 - CHAPISCO 
O substrato precisa ser abundantemente molhado antes de 
receber o chapisco, para que não ocorra absorção, principalmente 
pelos blocos, da água necessária à cura da argamassa do chapisco. 
Pode ser industrializado ou preparado na obra. Neste caso, o 
chapisco precisa ser feito com argamassa fluida de cimento e areia no 
traço 1:3 em volume, com adição de aditivo adesivo (aplicado sobre a 
alvenaria e a estrutura). 
A argamassa tem de ser projetada energicamente, de baixo 
para cima contra a alvenaria a ser revestida, e aplicada com 
desempenadeira dentada sobre a estrutura de concreto. 
O revestimento em chapisco se fará tanto nas superfícies 
verticais ou horizontais de concreto como também nas superfícies 
verticais de alvenaria, para posterior revestimento (emboço ou massa 
única). A espessura máxima do chapisco será de 5 mm. 
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3 ± EMBOÇO 
O emboço somente poderá ser aplicado após a pega completa 
do chapisco. É constituído por uma camada de argamassa, nos traços 
a serem escolhidos, de acordo com as seguintes finalidades: 
- emboço externo: traço 1:1:4 de cimento, cal em pasta e 
areia grossa, em volume; 
- emboço interno: traço 1:1:6 de cimento, cal em pasta e areia 
grossa, em volume. 
Nunca poderá ser utilizada areia salitrada. 
A aplicação terá de ser feita sobre superfície previamente 
umedecida. A espessura não poderá exceder a 2 cm. Deverá resultar 
em superfície áspera, a fim de possibilitar e facilitar a aderência do 
reboco. 
A argamassa contendo cimento deverá ser aplicada dentro de 2 
½ h a contar do primeiro contato do cimento com a água. 
 
4 ± ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA PARA ASSENTAMENTO E 
REVESTIMENTO 
As principais propriedades exigíveis para a argamassa 
industrializada (para revestimento único e assentamento) cumprir 
adequadamente suas funções são as seguintes: trabalhabilidade, 
capacidade de aderência, capacidade de absorção de deformações, 
restrição ao aparecimento de fissuras, resistência mecânica e 
durabilidade. 
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As demais propriedades (resistência superficial, resistência à 
compressão, capacidade de retenção de água, teor de ar incorporado 
e durabilidade) também precisam ser verificadas ao longo do 
processo de seleção do fornecedor. 
Revestimento com espessura superior a 2,5 cm deve ser 
executado em duas camadas. 
5 ± REVESTIMENTO INTERNO EM ARGAMASSA ÚNICA 
Recomenda-se utilizar argamassa industrializada (pronta para 
uso), que é fabricada com cimento portland, calcário e aditivos (não 
contém cal), preparada em estado seco e homogêneo, necessitando 
adicionar apenas água na quantidade requerida. 
A espessura do revestimento deve ser entre 1,5 cm e 2,5 cm. 
Acima de 2,5 cm a aplicação tem de ser feita em duas camadas. 
Deve-se aguardar o puxamento (momento em que, 
pressionando os dedos, estes não conseguem penetrar na 
argamassa, permanecendo limpos) para sarrafear a argamassa com 
régua de alumínio apoiada sobre as mestras, de baixo para cima, 
recobrindo todas as falhas. 
A textura acabada da argamassa única é a do reboco. 
Podem ser usados os seguintes tipos de acabamento superficial 
da argamassa: 
- grosso: para revestimentos em que a espessura global seja 
maior que 5 cm (com cerâmica, por exemplo); 
- fino: acabamento de base para pintura aplicada diretamente 
sobre a argamassa; 
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- feltrado ou acamurçado: acabamento de base para massa 
corrida acrílica e posterior pintura. 
O limite de resistência de aderência á tração deve ser no 
mínimo 0,3 MPa. 
 
6 ± REVESTIMENTO EXTERNO EM ARGAMASSA ÚNICA 
É aconselhável montar os andaimes sem apoiá-los nas paredes 
(afastados cerca de 20 cm delas) ou usar balancins (andaimes 
suspensos). 
A espessura do revestimento deve ser entre 2 cm e 3 cm. 
Acima de 2,5 cm, a aplicação tem de ser feita em duas camadas. 
Inicialmente, é preciso locar e fixar na platibanda arames 
aprumados e apropriadamente afastados de fachada. Em seguida, 
analisar o alinhamento dos arames e depois os pontos de maior e 
menor espessura, medindo a distância entre os arames e a fachada. 
As juntas de trabalho (juntas de dilatação) têm de ser 
executadas logo após o desempeno da superfície. 
É importante obedecer à dosagem de água. O seu excesso ou a 
sua falta altera a resistência da argamassa. 
É indispensável dar total atenção aos seguintes detalhes 
construtivos: 
- reforços com tela de aço zincado: a ser 
obrigatoriamente feitos nos encontros da alvenaria com a 
estrutura (excluindo-se os casos de alvenaria estrutural). Devem ser 
realizados no pavimento sobre pilotis e nos dois ou três últimos 
andares do prédio. A tela tem de ser chumbada no substrato 
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(alvenaria e estrutura com pinos, grampos etc.). É recomendável o 
uso, sob a tela, de fita de polietileno com largura de 7,5 cm 
recobrindo o encontro da alvenaria com a estrutura). Utilizar tela 
metálica onde o revestimento tiver espessura superior a 3 cm. 
- juntas de trabalho (juntas de dilatação): as juntas 
horizontais devem estar na divisa de cada andar e as verticais a cada 
6 m para panos maiores que 24 m2. Recomenda-se o posicionamento 
das juntas nos encontros da alvenaria com concreto; no encontro do 
revestimento de argamassa com o de outro tipo; no nível dos peitoris 
e das vergas de janela; superpondo às juntas de dilatação (juntas de 
trabalho) da base (substrato); acompanhando as juntas de dilatação 
estruturais. A profundidade da junta em argamassa, a receber 
acabamento pintado, tem de ser a metade da espessura do 
revestimento, sendo pelo menos de 1,5 cm, porém garantindo o 
mínimo de 1 cm de revestimento no fundo da junta. A sua largura 
pode ser de 1,5 cm a 2 cm. É necessário realizar a junta 
imediatamente após o término da execução do painel de 
revestimento (argamassa única ou emboço). 
O revestimento de uma fachada tem de ser interrompido a 
cerca de 5 cm das quinas existentes. Ao revestir a fachada adjacente, 
é preciso completar simultaneamente o revestimento remanescente 
da faixa de 5 cm da fachada do outro lado do canto externo. 
Recomenda-se que sejam feitos, no início da aplicação, os 
seguintes testes no revestimento: 
- de resistência de aderência á tração por meio de ensaio de 
arrancamento, no qual o limite de resistência de aderência á tração 
deve ser no mínimo 0,3 MPa; 
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- de permeabilidade, utilizando-se como equipamento uma 
câmara aspersora de água sob pressão (ensaio do cachimbo) na face 
revestida da fachada, que até 8 h não pode produzir umidade no lado 
interno da alvenaria. 
7 ± REBOCO 
O reboco só poderá ser aplicado 24 h após a pega completa do 
emboço, e depois do assentamento dos peitoris e marcos. 
Nos locais expostos à ação direta e intensa do sol ou do vento, 
o reboco terá de ser protegido de forma a impedir que a sua secagem 
se processe demasiadamente rápida. 
a) Argamassa Fina Industrializada para Interiores 
Trata-se de material industrializado para reboco, à base de cal 
hidratada e areia classificada, fornecida de modo a necessitar apenas 
a adição de água para a sua aplicação. 
As principais propriedades exigíveis para a argamassa 
industrializada para revestimento fino cumprir adequadamente suas 
funções são as seguintes: trabalhabilidade, capacidade de aderência, 
capacidade de absorver deformações, restrição ao aparecimento de 
fissuras, resistência mecânica e durabilidade. As demais propriedades 
(resistência superficial, resistência á compressão, capacidade de 
retenção de água, teor de ar incorporado e durabilidade) também 
devem ser verificadas ao longo do processo de seleção do fornecedor. 
 
b) Argamassa Fina Industrializada para Fachadas 
Trata-se de material para reboco hidrófugo, impermeabilizado, 
que protege as fachadas das construções contra a penetração de 
água de chuva. A argamassa é composta de areia classificada, cal 
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hidratada, cimento portland e aditivo impermeabilizante que dá 
qualidades hidrófugas ao material. Sua cor é clara, quase branca. 
Somente 30 d após a sua aplicação, a argamassa fina poderá 
ser pintada com tinta PVA ou acrílica. 
c) Reboco Rústico 
O reboco rústico é executado com argamassa no traço 1:4 de 
cimento e areia, adicionando corante, quando especificado. É aplicado 
com a mesma técnica do chapisco. A aplicação, para obter 
uniformidade no acabamento, poderá ser feita projetando a 
argamassa através de uma peneira. 
d) Vesículas 
As vesículas surgem geralmente no reboco e são causadas por 
uma série de fatores, como a existência de pedras de cal não 
completamente extintas, matéria orgânica contida nos agregados, 
torrões de argila dispersos na argamassa, ou outras impurezas, como 
mica, pirita e torrões ferruginosos. 
As vesículas decorrentes dos problemas apresentados pela cal 
hidratada surgem em pequenos pontos localizados do revestimento, 
incham progressivamente e acabam destacando a pintura 
(deixando o reboco aparente). O fenômeno acontece após a aplicação 
do revestimento e em um prazo de três meses. 
Isso ocorre quando o óxido de cálcio livre, presente na cal. se 
hidrata e, devido à existência de grãos maiores na cal, não ocorre a 
possibilidade de a argamassa absorvera expansão. Resumindo, se 
houver óxido de cálcio livre na forma de grãos grossos, sua expansão 
não poderá ser absorvida pelos vazios da argamassa, ocorrendo a 
formação de vesículas. 
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8 ± PASTA DE GESSO 
É aplicada diretamente como revestimento em paredes internas 
executadas com blocos, seja utilizado simplesmente como pasta 
obtida pelo amassamento do gesso com água, seja em mistura com 
areia, sob a forma de argamassa. O material não se presta, 
normalmente, para aplicações exteriores por se deteriorar em 
consequência da solubilização na água. 
O gesso para revestimento não poderá conter menos de 60% 
de gesso calcinado. É fornecido sob a forma de pó branco, de elevada 
finura, cuja densidade aparente varia de 0,7 a 1,0. A pega do gesso é 
acompanhada de elevação de temperatura, por ser a hidratação uma 
reação exotérmica. 
O tempo de pega é: 
- início: de 3 min 45 s a 16 min 40 s 
- fim: de 5 min 25 s a 24 min 45 s. 
Apresenta como propriedades: endurecimento rápido, bom 
isolante térmico e acústico, plasticidade da pasta fresca e lisura da 
superfície endurecida. 
As pastas e argamassas de gesso aderem muito bem ao tijolo e 
aderem mal às superfícies de madeira. Pode-se executar gesso 
armado como se faz argamassa armada de cimento, porém a 
armadura deve ser de ferro galvanizado. 
O gesso confere aos revestimentos considerável resistência ao 
fogo. 
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Dispensa chapisco, emboço ou reboco. A espessura mediado 
revestimento em gesso é de até 5 mm. Mais espessa, torna-se 
antieconômica e tende a trincar-se. 
 
9 ± REVESTIMENTO CERÂMICO DE PAREDES INTERNAS 
Pessoal, este capítulo baseia-se no Manual de Assentamento de 
Revestimentos Cerâmicos ± Paredes Internas < http://www. 
comercialoro.com.ar/manuales/paredesinternas.pdf>, por ele 
consolidar as informações das normas da ABNT aplicáveis, que são as 
fontes mais confiáveis para a nossa prova. 
Uma parede revestida com placas cerâmicas é formada 
basicamente por 6 camadas de materiais diferentes: base, chapisco, 
emboço, argamassa colante, rejunte, revestimento cerâmico. 
 
A argamassa para chapisco deve ter o traço em volumes 
aparentes de 1:3 de cimento e areia média úmida. 
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A argamassa para o emboço deve ter o traço em volumes 
aparentes variando de 1:1:6 a 1:2:9 de cimento, cal hidratada e 
areia média úmida. 
Argamassa colante, também conhecida como cimento colante, 
cimento cola ou argamassa adesiva, é um produto industrializado, 
utilizado no assentamento de placas cerâmicas, tanto de paredes 
como de pisos. 
O tipo de adesivo a ser utilizado depende do ambiente em que 
a cerâmica está sendo assentado. A norma brasileira NBR 14081 
especifica para paredes internas a argamassa colante industrializada 
do tipo AC-I. 
A argamassa para rejuntamento, ou simplesmente rejunte, é 
utilizada no preenchimento das juntas entre duas placas cerâmicas 
consecutivas, e tem por função apoiar e proteger as arestas das 
placas cerâmicas. Da mesma forma que para a argamassa colante, o 
tipo de rejunte a ser usado depende do ambiente onde será aplicado. 
Em paredes expostas a ação da umidade, como por exemplo 
box de banheiro, deve ser usado rejunte impermeável, para evitar 
que a água penetre para o interior da parede, aumentando, com isto, 
a durabilidade do revestimento e evitando a eflorescência. 
Revestimentos cerâmicos para paredes, conhecidos 
popularmente por azulejos, são placas cerâmicas fabricadas a partir 
de uma mistura de argila. As costas das placas possuem garras, para 
auxiliar na aderência com a superfície onde serão assentadas, e são 
denominadas de tardoz. 
Para paredes pode ser usado o grupo 0 com relação à 
resistênciaà abrasão. 
1.1 - Juntas 
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a) Juntas de Assentamento: também conhecidas por rejunte, são 
espaços entre as placas cerâmicas que compõe o revestimento, 
preenchidas com material flexível, chamado de argamassa para 
rejuntamento. A largura das juntas depende do tamanho da placa 
cerâmica e, para paredes internas, a norma brasileira (NBR 8214) 
estabelece os seguintes valores mínimos: 
 
O preenchimento das juntas de assentamento pode ser iniciado 
no mínimo 3 dias após concluído o assentamento das placas. 
 
b) Junta de Movimentação: são espaços que dividem a parede 
revestida em painéis. Iniciam-se no encontro entre duas placas 
cerâmicas e atravessam a camada de emboço. Estas juntas, 
algumas vezes, são chamadas de juntas de expansão/contração. 
 
 
 
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Segundo a norma NBR 8214, em paredes internas devem ser 
executadas juntas de movimentação quando: 
‡�$�iUHD�da parede for > 32 m2; 
‡�2�FRPSULPHQWR�GD�SDUHGH�IRU�> 8 m; 
‡�1R�HQFRQWUR�HQWUH�GXDV�SDUHGHV� 
‡�1R�HQFRQWUR�GD�SDUHGH�FRP�SLODUHV� 
‡�1R�HQFRQWUR�FRP�RXWURV�WLSRV�GH�UHYHVWLPHQWR� 
‡�4XDQGR�KRXYHU�PXGDQoD�GH materiais que compõe a parede; 
‡�,QWHUIDFHV�HQWUH�HVWUXWXUD�GH�FRQFUHWR�H alvenaria. 
Para paredes internas, a norma brasileira (NBR 8214) recomenda 
as seguintes larguras mínimas para as juntas de movimentação: 
 
O preenchimento da junta se inicia após o endurecimento da 
argamassa colante e a limpeza das juntas. 
O material da junta de movimentação deve ser altamente 
compressível, podendo ser usado isopor, mangueira plástica, corda 
betumada, etc. A junta deverá ser vedada com um selante flexível, 
com características adequadas às condições de exposição e às 
deformações esperadas. 
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c) Junta de Dessolidarização: são espaços deixados no encontro 
da parede revestida com pisos, forros, pilares, vigas ou com outros 
tipos de revestimento. Estes espaços se iniciam no encontro 
entre duas placas cerâmicas e atravessam a camada de 
emboço. 
d) Juntas Estruturais: são espaços previstos no projeto estrutural, 
com a finalidade de garantir a segurança da edificação frente às 
cargas mecânicas previstas no projeto. Estas juntas atravessam 
toda a parede e tem sua largura especificada no projeto estrutural. 
 
Introduzido, neste espaço, um limitador de profundidade na 
junta (mangueiras de plástico ou borracha, isopor, corda betumada, 
etc.) para que não haja consumo excessivo de selante. 
O selante empregado tanto para a vedação das juntas de 
movimentação quanto para as juntas estruturais devem ser à base de 
elastômeros, como poliuretano, polissulfeto, silicone, etc. 
 
1.2 ± Preparação para o Assentamento 
A superfície da parede a ser revestida deve apresentar 
rugosidade suficiente para garantir a aderência entre ela e a 
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argamassa colante. Com o objetivo de aumentar a rugosidade 
superficial e regular a absorção da água, as paredes devem ser 
chapiscadas. 
Paredes em alvenaria de blocos de concreto celular e blocos 
sílicocalcários que apresentam absorção elevada devem ser 
umedecidas antes da aplicação da camada de regularização. 
Os blocos sílicocalcários dispensam o chapisco. Nos blocos de 
concreto pode-se dispensá-lo, a depender do acabamento da 
superfície das duas paredes. 
a) Chapisco 
O chapisco pode ser aplicado de três maneiras diferentes, em 
função das características superficiais da base: 
- Chapisco Convencional: consiste numa mistura de cimento 
e areia grossa no traço 1:3 (em volume), de consistência fluida, 
lançada energicamente com colher de pedreiro contra a superfície a 
ser revestida. Deve-se permitir a secagem do chapisco durante, pelo 
menos, 3 dias antes da aplicação da camada de regularização. 
- Chapisco Rolado: consiste numa mistura de cimento, areia 
média e resina PVA, de consistência fluida, aplicada sobre a superfície 
a ser revestida com rolo para textura acrílica, em 3 demãos. 
- Chapisco Industrializado: tipo de chapisco indicado 
apenas para bases de concreto armado, devido ao consumo 
elevado. Consiste na aplicação de argamassa adesiva (argamassa 
colante) sobre a superfície a ser revestida, com desempenadeira 
denteada (6 x 6 mm). Deve-se permitir a secagem da argamassa 
por, pelo menos, 7 dias, para posterior aplicação da camada de 
regularização. 
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b) Emboço 
O emboço é uma camada de regularização que visa nivelar a 
superfície da parede e corrigir defeitos e irregularidades da mesma. 
O número de etapas em que o mesmo será executado depende 
da espessura desejada para a camada de emboço. 
 
A camada de emboço deverá ser reforçada com tela de arame 
galvanizado nos encontros entre estruturas de concreto armado e 
alvenaria nos três últimos pavimentos e no primeiro pavimento sobre 
pilotis, de uma das maneiras descritas a seguir: 
 
 
 
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A superfície final do emboço deverá ser sarrafeada e o 
acabamento deve ser rústico, obtido por desempeno com 
desempenadeira de madeira. 
Em paredes internas, o assentamento das placas cerâmicas só 
deve ocorrer após um período mínimo de cura da base de 7 dias 
sobre emboço e 14 dias sobre as demais bases. 
O assentamento das placas cerâmicas em paredes externas só 
deve ocorrer após um período mínimo de 14 dias de cura do emboço 
e/ou da argamassa de regularização. 
Em paredes externas, quando a espessura total necessária a 
partir do chapisco e até o tardoz da placa cerâmica for maior do que 
25 mm, devem ser executadas tantas camadas sucessivas de 
argamassa de regularização quantas forem necessárias, respeitada a 
espessura máxima de 25 mm para cada camada. 
Sempre que a espessura necessária for maior do que 25 mm, 
deve ser inserida uma tela metálica soldada, constituída de fio com 
diâmetro igual ou maior do que 2 mm e malha com abertura 
quadrada de 5 cm por 5 cm, inserida na camada de argamassa de 
regularização ou no emboço, e ancorada na estrutura-suporte. 
A função da tela é inibir a retração da argamassa, suportar o 
peso próprio de todas as camadas a partir do chapisco,sendo 
indispensável quando uma das camadas subjacentes for uma 
impermeabilização ou um isolamento térmico. 
1.3 ± Assentamento 
O método de aplicação da argamassa colante depende da área 
da placa cerâmica a ser assentada. Para placas cerâmicas com área 
”�����FP2, a aplicação da argamassa pode ser feita pelo método 
convencional, ou seja, a aplicação da argamassa é somente na 
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parede, estando a placa cerâmica limpa e seca para o assentamento. 
O posicionamento da peça deve ser tal que garanta contato pleno 
entre seu tardoz e a argamassa. Para áreas > 900 cm2, a 
argamassa deve ser aplicada tanto na parede quanto na 
própria placa (método da dupla colagem). Os cordões formados 
nessas duas superfícies devem se cruzar em ângulo de 90º, e a 
cerâmica deve ser assentada de tal forma que os cordões estejam 
perpendiculares entre si. 
 
Devem sempre ser respeitados os tempos de uso, tempo em 
aberto e tempo de ajuste, indicados na embalagem do produto, 
levando-se em conta que em dias secos, quentes e com muito vento, 
estes tempos são diminuídos. O final do tempo em aberto da 
argamassa é indicado pela formação de uma película 
esbranquiçada sobre os cordões de cola. A partir deste momento 
as condições de assentamento ficam prejudicadas, podendo favorecer 
o descolamento precoce da placa cerâmica. 
Tempo em aberto é o tempo compreendido entre o 
espalhamento da argamassa sobre a camada de regularização, e o 
instante em que a mesma não mais apresente capacidade adesiva. 
O tardoz das placas cerâmicas a serem assentadas deve 
estar limpo, isento de pó, gorduras, ou partículas secas e não deve 
ser molhado antes do assentamento. A colocação das placas 
cerâmicas deve ser feita debaixo para cima, uma fiada de cada vez. 
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A largura das juntas de assentamento pode ser garantida com o 
uso de espaçadores plásticos. 
 
 
10 ± PASTILHAS 
As pastilhas são mosaicos que têm, normalmente, 2.55 cm x 
2,55 cm e espessura variando entre 4 mm e 5 mm. São vendidas 
coladas a folha de papel kraft para facilitar a colocação. Esse papel 
deverá ser retirado posteriormente por lavagem com água levemente 
cáustica. 
Há pastilhas de porcelana, de faiança, vidradas bem como 
pastilhas de vidro. 
A base para aplicação é o emboço sarrafeado,com acabamento 
rústico (se necessário, a superfície deverá ser escarificada) de 
argamassa rica em cimento portland comum, isenta de 
impermeabilizantes, devidamente curado (para evitar tensões de 
retração da argamassa sobre o revestimento). 
A execução do emboço precisa estar concluída no mínirno 10 d 
antes do assentamento do mosaico e não apresentar fissuras, partes 
ocas ou soltas. 
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Assentamento de grandes dimensões tem de ser interrompido 
por juntas de movimentação (de dilatação) longitudinais e/ou 
transversais. Em áreas externas, recontendam-se juntas, de 12 mm, 
em área igual ou maior a 24 m2 ou sempre que a extensão do lado 
for maior que 4 m; em áreas internas, de 15 mm, em área igual ou 
maior a 32 m2 ou sempre que a extensão do lado for maior que 7 m. 
Nunca usar pastilhas de vidro em pisos e piscinas. 
 
11 ± LAMINADO DECORATIVO DE ALTA PRESSÃO (LDAP) 
O Laminado Decorativo de Alta Pressão - LDAP é uma chapa 
para revestimento de substratos rígidos, composta de camadas de 
material fibroso, celulósico (papel, por exemplo), impregnadas com 
resinas termoestáveis, amínicas (melamínicas) e fenólicas, montadas, 
prensadas sob condições de calor e alta pressão, em que as camadas 
de superfície, em um ou ambos os lados, são decorativas. 
Assim como a madeira natural, o LDAP tem também direções 
longitudinal e transversal de fibras, sendo o seu comportamento 
similar àquela em termos de estabilidade dimensional. 
A umidade influencia na alteração dimensional do LDAP à razão 
aproximada de 2:1 (transversal: longitudinal). Se a umidade diminui, 
a chapa se contrai; se aquela aumenta esta se expande. 
 A espessura mínima é de 0,8 mm. 
Observadas as condições adequadas de aplicação, o LDAP 
possui: resistência ao desgaste, resistência a manchas e a produtos 
químicos domésticos não abrasivos, resistência a altas temperaturas, 
resistência à água fervente, resistência a impactos, estabilidade de 
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cores (resistência â luz de xenônio), estabilidade dimensional 
(uniformidade das medidas), fácil lavabilidade. 
Sendo fácil de lavar, o LDAP não favorece a formação e 
permanência de colônias de fungos, ácaros, germes e nichos de 
insetos na sua superfície, o que o torna asséptico e não 
alergênico. 
São indicados os seguintes substratos: madeiras aglomerada, 
compensada, maciça, médium density fiberboard (MDF), chapa dura 
(hounde board) e também superfícies metálicas, todas de qualidade 
normalizada, com grau de rigidez necessário para suportar a colagem 
do laminado. 
12 ± FORRO 
Os tipos de forro arquitetônico mais com um ente usados, 
quanto ás características de sua fixação, são três: forros colados, 
forros tarugados e forros suspensos. 
- Os forros colados são uma forma de proteção ou 
revestimento das faces internas dos planos de cobertura. Sua 
finalidade pode estar ligada a exigências de conforto ambiental 
(isolamento térmico ou absorção acústica) ou a intenções puramente 
estéticas. Os chamados forros colados tanto podem ser realmente 
colados por meio de adesivos especialmente desenvolvidos 
(sobretudo quando se trata de lajes de concreto) assim como podem 
ser pregados ou parafusados à estrutura principal (o que é comum 
nas coberturas de telhado). 
- Os forros tarugados em madeira, PVC, gesso e estuque, 
exigem a execução de uma grelha portante em madeira ou aço, 
fixada às paredes ou à estrutura do edifício. Além da sustentação, 
essa grelha serve para limitar os vãos, a serem recobertos, às 
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dimensões compatíveis com cada material empregado no 
recobrimento. As réguas de madeira são pregadas ao madeiramento, 
enquanto as de PVC podem ser rebitadas (com tarugamento 
metálico) ou pregadas (em tarugamento de madeira). Os forros em 
placas de gesso podem ser fixados com grampos metálicos inclusos, 
enquanto os de estuque (constituídos de argamassa de areia, gesso e 
cal, moldada in loco) se apoiam sobre uma tela de arame trançado ou 
chapa de aço recortada e estirada (deployé), que é previamentepregada no tarugamento. 
- A principal característica que distingue os forros suspensos 
modulados dos antigos forros colados e tarugados é o seu 
sistema de fixação baseado em uma estrutura portante flexível e 
polivalente: tirantes metálicos reguláveis fixados à cobertura do 
ambiente, suspendendo uma grelha de perfis metálicos em que são 
presos os painéis de fechamento. A primeira consequência desse 
sistema de fixação é que resulta relativa independência entre a 
estrutura do edifício e a estrutura do próprio plano do forro. 
Outra característica fundamental, que decorre do recurso ao 
sistema layin, é a mobilidade. Quase todos os forros suspensos 
podem ter os seus painéis de fechamento removidos e substituídos, 
sem prejuízo da estrutura portante, facilitando o acesso ao 
sobreforro. Dessa maneira, esse espaço situado entre o forro e o 
plano de cobertura, também conhecido como plenum, pode ser mais 
bem aproveitado como caminhamento de dutos, cabos e canalização, 
reduzindo o custo das instalações e facilitando sua manutenção. 
Essas duas propriedades só não são válidas para os forros lisos de 
gesso (não modulados) que, mesmo construídos a partir de placas 
suspensas, acabam funcionando como os superados forros de 
estuque, formando uma superfície monolítica arrematada diretamente 
sobre as paredes periféricas. 
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Os forros suspensos modulados possuem três componentes 
principais: fixador, porta-painel e painel. Os dois primeiros compõem 
a estrutura de sustentação, enquanto o terceiro responde pelo 
resultado estético e funcional do forro. A esses três componentes 
básicos, uma série de acessórios e arremates pode ser acrescentada 
conforme cada caso. Os fixadores são quase sempre tirantes de aço 
dotados de dispositivos para regulagem de nível. Os porta-painéis são 
invariavelmente metálicos, podendo ser constituídos simplesmente de 
perfilados de aço ou alumínio extrudado, ou de perfis associados a 
outras peças metálicas ou plásticas, destinadas a facilitar a 
colocação/remoção dos painéis. Estes, que são a face visível do forro, 
podem ser confeccionados com os mais variados materiais e 
apresentar os mais diversos desenhos e configurações: placas e 
bandejas, réguas (forros lineares), colméias, lâminas verticais e 
outras. O material constitutivo dos painéis permite uma outra 
tipologia dos forros, assim resumida: 
- Gesso: em placas lisas, perfuradas ou estriadas, com porta-
painéis aparentes ou oclusos; 
- Fibras vegetais: em placas prensadas de fibras de pinus ou 
eucalipto, pré-pintadas, lisas ou decoradas, perfuradas ou não, com 
porta-painéis aparentes ou oclusos; 
- Fibras minerais: em placas prensadas de lã de vidro ou 
aglomerado de vermiculita expandida, com os mesmos acabamentos 
do tipo anterior; 
- Resinas sintéticas: principalmente o PVC e o acrílico, 
apresentadas em réguas ou placas opacas ou translúcidas, estas 
últimas resultando nos chamados forros luminosos, quando 
associadas à retroiluminação; 
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- Madeira: em placas, réguas ou colméias, ficam entre a 
industrialização e o artesanato; 
- Metal: principalmente alumínio e aço, apresentam-se nas 
mais variadas configurações e acabamentos. 
a) Forro Suspenso de Placas de Gesso 
O gesso é um material que apresenta movimentações 
higroscópio as (quando absorve ou perde umidade) acentuadas e, 
ainda, resistência à tração e ao cisalhamento relativamente baixas. 
Assim sendo, os forros constituídos por placas de gesso não 
poderão ser encunhados nas paredes laterais, sendo necessário 
prever folgas, em todo o contorno do forro, capazes de absorver as 
movimentações do gesso ou da própria estrutura. 
Nos forros muito longos, prever também juntas de 
movimentação (dilatação) intermediárias, espaçadas entre si de no 
máximo 5 m ou 6 m, devidamente arrematadas por mata-juntas 
(normalmente perfis de alumínio, com seção em " T " ou " L " ). 
Nos ambientes fechados, as placas poderão ser suspensas por 
arames galvanizados, a serem chumbados no centro das placas para 
a sua sustentação. Por sua vez. Os arames deverão ser fixados nas 
lajes por meio de pino de aço, cravado a revólver. 
Nos ambientes abertos (térreo sob pilotis, por exemplo), as 
placas tem de ser estruturadas (armadas com sisal ou nervuradas na 
face superior) e suspensas por pendurais rígidos, que suportam perfis 
horizontais de alumínio, onde se apoiam as placas, sendo necessário 
sempre ser deixadas juntas de dilatação perimetrais. 
 
 
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13 ± QUESTÕES COMENTADAS 
1) (73 - MEC/2015 - CESPE) A função principal do reboco 
(massa grossa) é regular a superfície chapiscada, corrigir as 
irregularidades da alvenaria e proteger a alvenaria das 
intempéries. 
Conforme vimos na aula, todas as superfícies destinadas a 
receber revestimento de argamassa de areia serão chapiscadas com 
argamassa de cimento e areia, com aditivo adesivo. 
O revestimento de argamassa de areia será constituído por 
camada única de argamassa industrializada ou pelas seguintes 
camadas contínuas, superpostas e uniformes: 
- emboço (massa grossa), aplicado sobre a superfície 
chapiscada; 
- reboco (massa fina), aplicado sobre o emboço. 
 
Gabarito: Errada 
 
2) (93 ± PF Adm/2014 ± CESPE) A fim de possibilitar e 
facilitar a aderência do reboco, o emboço, que só pode ser 
aplicado após a pega completa do chapisco, deve apresentar 
superfície áspera. 
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 De acordo com YAZIGI (2009), o emboço somente poderá 
ser aplicado após a pega completa do chapisco. É constituído 
por uma camada de argamassa, nos traços a serem escolhidos, de 
acordo com a finalidade. 
 A areia deverá ser de rio, lavada, não sendo recomendada areia 
de cava. Nunca poderá ser utilizada areia salitrada. A aplicação terá 
de ser feita sobre superfície previamente umedecida. A espessura não 
poderá exceder a 2 cm. Deverá resultar em superfície áspera, a 
fim de possibilitar e facilitar a aderência do reboco. 
Gabarito: Correta 
 
3) (88 ± MJ/2013 ± Cespe) O chapisco é a camada de 
revestimento da parede que promove a aderência do reboco, 
evitando que este se solte. 
 A afirmativa torna-se correta trocando-VH� ³UHERFR´� SRU�
³HPERoR´�� FRQIRUPH� D� VHJXLU�� ³O chapisco é a camada de 
revestimento da parede que promove a aderência do emboço, 
HYLWDQGR�TXH�HVWH�VH�VROWH´� 
Gabarito: Errada 
 
4) (16 ± CGU/2008 ± ESAF) Para a especificação e execução 
do serviço referente à argamassa de revestimento, é 
necessário conhecer o desempenho de algumas de suas 
propriedades, tanto no estado fresco como endurecido. Nesse 
contexto,afirma-se que: 
 
a) na determinação da massa específica absoluta, não são 
considerados os vazios existentes no volume de argamassa. 
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Fonte: < http://pcc2436.pcc.usp.br/Textost%C3%A9cnicos/Revestimentos%20verticais/aula%205% 
202005% 20texto%20argamassa.PDF> 
As principais propriedades da argamassa no estado fresco, que 
resultam nas propriedades do estado endurecido, são: 
- Estado fresco: massa específica e teor de ar, trabalhabilidade, 
retenção de água, aderência inicial, e retração na secagem. 
- Estado endurecido: aderência, capacidade de absorver 
deformações, resistência mecânica, resistência ao desgaste, e 
durabilidade. 
A massa específica diz respeito à relação entre a massa da 
argamassa e o seu volume e pode ser absoluta ou relativa. 
Na determinação da massa específica absoluta, não são 
considerados os vazios existentes no volume de argamassa. Já 
na relativa, também chamada massa unitária, consideram-se os 
vazios. A massa específica é imprescindível na dosagem das 
argamassas, para a conversão do traço em massa para traço em 
volume, que são comumente empregados na produção das 
argamassas em obra. 
Gabarito: Correta 
 
b) à medida que cresce o teor de ar incorporado em uma 
argamassa, a sua massa específica relativa aumenta. 
 
Fonte: < http://pcc2436.pcc.usp.br/Textost%C3%A9cnicos/Revestimentos%20verticais/aula%205% 
202005% 20texto%20argamassa.PDF> 
O teor de ar é a quantidade de ar existente em um certo 
volume de argamassa. À medida que cresce o teor de ar, a massa 
específica relativa da argamassa diminui. 
Gabarito: Errada 
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c) quanto menor for o módulo de deformação, menor é a 
capacidade da argamassa de absorver deformação. 
 
Fonte: < http://pcc2436.pcc.usp.br/Textost%C3%A9cnicos/Revestimentos%20verticais/aula%205% 
202005% 20texto%20argamassa.PDF> 
A capacidade de absorver deformações depende: 
· do módulo de deformação da argamassa - quanto menor for 
o módulo de deformação (menor teor de cimento), maior a 
capacidade de absorver deformações; 
· da espessura das camadas - espessuras maiores contribuem 
para melhorar essa propriedade; entretanto, deve-se tomar cuidado 
para não se ter espessuras excessivas que poderão comprometer a 
aderência; 
· das juntas de trabalho do revestimento - as juntas delimitam 
panos com dimensões menores, compatíveis com as deformações, 
contribuindo para a obtenção de um revestimento sem fissuras 
prejudiciais; 
· da técnica de execução - a compressão após a aplicação da 
argamassa e, também, a compressão durante o acabamento 
superficial, iniciado no momento correto, vão contribuir para o não 
aparecimento de fissuras. 
O aparecimento de fissuras prejudiciais compromete a 
aderência, a estanqueidade, o acabamento superficial e a 
durabilidade do revestimento. 
Gabarito: Errada 
 
d) o tempo de sarrafeamento e desempeno é o tempo 
necessário para a argamassa adquirir parte da água de 
amassamento. 
 
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Fonte: < http://pcc2436.pcc.usp.br/Textost%C3%A9cnicos/Revestimentos%20verticais/aula%205% 
202005% 20texto%20argamassa.PDF> 
O tempo de sarrafeamento e desempeno significa o 
período de tempo necessário para a argamassa perder parte 
da água de amassamento e chegar a uma umidade adequada 
para iniciar essas operações de acabamento superficial da 
camada de argamassa. Caso essas operações sejam feitas com a 
argamassa muito úmida podem ser formadas as fissuras e até 
mesmo ocorrer o descolamento da argamassa em regiões da 
superfície já revestida. 
 
Gabarito: Errada 
 
e) a resistência mecânica diminui com a redução da proporção 
de agregados na argamassa. 
 
Fonte: < http://pcc2436.pcc.usp.br/Textost%C3%A9cnicos/Revestimentos%20verticais/aula%205% 
202005% 20texto%20argamassa.PDF> 
A resistência mecânica é a Propriedade dos revestimentos 
suportarem as ações mecânicas de diferentes naturezas, devidas à 
abrasão superficial, ao impacto e à contração termo-higroscópica. 
Depende do consumo e natureza dos agregados e aglomerantes 
da argamassa empregada e da técnica de execução que busca a 
compactação da argamassa durante a sua aplicação e acabamento. 
A resistência mecânica aumenta com a redução da 
proporção de agregado na argamassa e varia inversamente 
com a relação água/cimento da argamassa. 
Gabarito: Errada 
 
Gabarito da Questão: A 
 
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5) (23 ± CGU/2008 ± ESAF) Na execução de reforço do 
emboço para evitar a ocorrência de fissuras, realizado em 
geral no primeiro pavimento sobre pilotis e nos últimos 
pavimentos, podem ser utilizados reforços do tipo argamassa 
armada e reforço do tipo ponte de transmissão. É incorreto 
afirmar que: 
 
a) o reforço tipo ponte de transmissão necessita de espessura 
maior que o reforço tipo argamassa armada. 
b) no reforço tipo ponte de transmissão, a tela é fixada pelas 
bordas. 
c) no reforço tipo argamassa armada, a tela de aço 
galvanizado é colocada após chapar a primeira camada de 
argamassa. 
d) no reforço tipo ponte de transmissão, utiliza-se fita de 
polietileno na interface concreto/alvenaria. 
e) na região da lâmina plástica, a tela não deve entrar em 
contato com o revestimento. 
 
Fonte: <http://www.comunidadedaconstrucao.com.br/upload/ativos/114/anexo/colctelas.pdf> 
O reforço tipo ponte de transmissão requer espessura 
mínima do emboço de 20 mm. 
Depois de executado o chapisco, é necessário fixar a tela de aço 
galvanizado na superfície de concreto ou de alvenaria. A tela deve ser 
fixada pelas bordas, por meio de fixadores como grampos, 
chumbadores ou pinos. Aplica-se a argamassa sobre o conjunto, 
fazendo com que a tela fique imersa no revestimento. 
O reforço tipo argamassa armada necessita de espessura 
mínima do emboço de 30 mm, com tela centralizada em relação à 
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espessura. Geralmente, é utilizada em regiões onde a argamassa tem 
espessuras acima de 50 mm. 
Para inserir o reforço de tela, é necessário executar uma 
camada inicial com cerca de 15 mm a 25 mm de espessura, 
comprimindo e alisando a argamassa. Depois, coloque a tela de aço 
galvanizado e comprima-a fortemente contra a argamassa. Na 
seqüência, execute o restante da camada de argamassa (de 15 mm a 
25 mm) e prossiga com o acabamento. 
A tela deve estar localizada no meio da camada dorevestimento de argamassa. 
Portanto, é o contrário do que diz o subitem A. 
 
Gabarito: A 
 
6) (90 ± MJ/2013 ± Cespe) Os azulejos deverão permanecer 
imersos em água limpa durante, no mínimo, 48 horas antes do 
assentamento. Além disso, os níveis e prumos deverão ser 
verificados, a fim de se obterem arremates perfeitos e 
uniformes de piso e teto, especialmente na concordância dos 
azulejos com o teto. 
 De acordo com a NBR 8214/83 ± Assentamento de Azulejos, 
antes do assentamento, os azulejos devem ser imersos em água 
limpa, utilizando-se um recipiente não metálico, por um período 
compreendido entre 15 min e 2 h. Após a imersão, os azulejos 
devem ser encostados em uma superfície vertical, de modo a permitir 
o escorrimento da água em excesso. 
Gabarito: Errada 
 
7) (50 ± MPU/2004 ± ESAF) Revestimentos cerâmicos são 
uma alternativa bastante utilizada em função de sua 
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durabilidade e da facilidade de manutenção. Com relação a 
revestimentos cerâmicos, é incorreto afirmar que: 
 
a) os porcelanatos apresentam índices de absorção de água 
extremamente baixos, normalmente entre 0 e 0,5%. 
b) a resistência à abrasão de cerâmicas esmaltadas é 
usualmente caracterizada pela escala PEI, sendo PEI-5 
referente aos materiais de maior resistência. 
c) uma das providências para redução de problemas de 
descolamentos em revestimentos de fachada é o 
estabelecimento de juntas de movimentação. 
d) as argamassas colantes são caracterizadas como AC-I, AC-
II, AC-III e AC-III-E, respectivamente utilizadas em 
aplicações internas, externas, sob altas tensões de 
cisalhamento e quando é necessário um tempo em aberto 
estendido. 
e) a resistência à abrasão é um dos aspectos mais importantes 
na especificação de revestimentos para paredes. 
 
Pessoal, a resistência à abrasão é um dos aspectos mais 
importantes na especificação de revestimentos para pisos em vez de 
paredes. 
 
Gabarito: E 
 
(Câmara dos Deputados/2003) Os revestimentos são 
fundamentais para a durabilidade e para o aspecto estético 
final de uma obra, e a forma como são executados condiciona 
seu comportamento e sua vida útil. Em relação a 
revestimentos, julgue os itens a seguir. 
 
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8) 126 - Antes da aplicação do emboço sobre o reboco, as 
superfícies das paredes devem estar limpas e totalmente 
secas. 
 
O revestimento de argamassa de areia será constituído por 
camada única de argamassa industrializada ou pelas seguintes 
camadas contínuas, superpostas e uniformes: 
- emboço (massa grossa), aplicado sobre a superfície 
chapiscada; 
- reboco (massa fina), aplicado sobre o emboço. 
 
. A questão inverteu a ordem das camadas, por isso está errada. 
Gabarito: Errada 
 
9) 127 - A dimensão máxima característica dos grãos da 
areia utilizada para a confecção do reboco deve ser igual a 5 
mm. 
Conforme Walid Yazigi (2009), a dimensão máxima 
característica da areia tem de ser de: 
- 5 mm para chapisco 
- 3 mm para emboço 
- 1 mm para reboco 
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Gabarito: Errada 
 
10) (40 ± SEAD/PA ± 2005) As argamassas têm diversas 
funções e desempenham papéis de grande importância em 
obras civis. No que se refere à classificação de argamassas 
pela sua função, o chapisco é classificado como argamassa de 
 
A) aderência. 
B) junta. 
C) regularização. 
D) acabamento. 
E) preenchimento. 
 
Azeredo (1987) classifica as argamassas de acordo com sua 
função: 
a) Argamassa de aderência - chapisco 
b) Argamassa de junta 
c) Argamassa de regularização ± emboço 
d) Argamassa de acabamento - reboco 
e) Argamassas especiais 
 
Gabarito: A 
 
11) (130 ± Câmara dos Deputados/2003) O aditivo adesivo 
para chapisco é uma resina sintética compatível com o 
cimento e a cal, devendo ser adicionado à água de 
amassamento na proporção indicada pelo fabricante. 
 
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Pessoal, para a execução do chapisco não se adota a cal, 
somente cimento, areia e água, no traço 1:3 em volume de cimento e 
areia. 
Segundo Walid Yazigi (2009), todas as superfícies destinadas a 
receber revestimento de argamassa de areia serão chapiscadas com 
argamassa de cimento e areia, com aditivo adesivo. E fala 
também que o aditivo para chapisco trata-se de resina sintética 
compatível com o cimento. Não cita a cal, pois ela não se aplica no 
chapisco. 
Gabarito: Errada 
12) (196 ± TCU/2007) Argamassas industrializadas devem 
satisfazer exigências físicas e mecânicas relativas a 
resistência à compressão, capacidade de retenção de água e 
teor de ar incorporado. 
 
De acordo com Walid Yazigi (2009), as principais propriedades 
exigíveis para a argamassa industrializada para revestimento é 
cumprir adequadamente suas funções, que são as seguintes: 
trabalhabilidade, capacidade de aderência, capacidade de absorver 
deformações, restrição ao aparecimento de fissuras, resistência 
mecânica e durabilidade. As demais propriedades (resistência 
superficial, resistência á compressão, capacidade de retenção 
de água, teor de ar incorporado e durabilidade) também devem 
ser verificadas ao longo do processo de seleção do fornecedor. 
Gabarito: Correta 
 
13) (135 n Câmara dos Deputados/2012 n Cespe) Argamassa 
projetada deve ser utilizada em revestimento de fachada, não 
sendo possível a sua utilização para revestimento interno. No 
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mercado brasileiro, são encontrados dois tipos de projetores 
de argamassa: por bombas e por spray de ar comprimido com 
recipiente acoplado. 
Fonte: <http://anuario.piniweb.com.br/construcao-servicos/2012/argamassa-projetada-utilizacao-
deprojetores-de-argamassas-tende-a-253331-1.asp> 
Produtividade, uniformidade e garantia de bom desempenho 
são algumas das características prontamente associadas às 
argamassas projetadas. Seja por canequinha ou bombas, o uso 
correto desses métodos de projeção, garantem os especialistas, traz 
uma série de vantagens para as construtoras que desejam minimizar 
interferências humanas, melhorar a performance das suas edificações 
e agilizar a etapa de execução dos revestimentos. 
Rafael Pileggi, professor-doutor da Escola Politécnica de São 
Paulo, explica que a projeção permite melhor compactação da 
argamassa por lançar o material em grânulos pequenos, que se 
acomodam melhor, diminuindo aquantidade de defeitos na interface 
entre a argamassa e a superfície, bem como o volume do material 
aplicado. Outro ponto alto da projeção é a garantia de constância da 
energia de lançamento obtido pelo uso de equipamentos, dificilmente 
alcançada manualmente. Essas características combinadas resultam 
em uma aderência maior e mais uniforme da argamassa. 
Em função desses benefícios, a utilização da argamassa 
projetada é altamente recomendada em revestimentos 
internos e de fachadas. Atualmente, as empresas que pretendem 
partir para a mecanização encontram no mercado brasileiro dois tipos 
de projetores: por spray de ar comprimido com recipiente 
acoplado, popularmente conhecido como canequinha, e por 
bombas. O primeiro método ganhou força, principalmente entre as 
construtoras paulistas, graças à sua facilidade de operação, custo 
menor do equipamento e treinamento mais rápido da mão de obra, 
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além de apresentar riscos menores de entupimento e dispensar o uso 
de argamassas especiais. 
Já o projetor por bomba é uma tecnologia mais sofisticada, pois 
permite um fluxo contínuo de projeção - ante o ciclo intermitente, de 
enche e esvazia, da canequinha -, garantindo maior qualidade e 
produtividade da aplicação. Por outro lado, o método demanda 
argamassas especialmente engenheiradas para esse fim. 
As argamassas para projeção são formuladas para reduzir o 
módulo de elasticidade. Além disso, recebem aditivos que reduzem a 
absorção de água e outros componentes que podem facilitar etapas 
posteriores de execução (como acabamento, por exemplo), 
garantindo menor tempo de puxamento e maior trabalhabilidade da 
massa. 
Gabarito: Errada 
 
14) (160 n Câmara dos Deputados/2012 n Cespe) A 
argamassa impermeável com aditivo hidrófugo o um produto 
impermeável, pré-fabricado, estruturado e obtido por meio de 
calandragem o pode ser aplicada em áreas maiores, sujeitas a 
tráfego e grandes movimentações. 
 
Fonte: <http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/189/artigo274848-2.asp> 
Impermeabilizantes rígidos 
1) Argamassa impermeável com aditivo hidrófugo 
Sistema não industrializado em que a argamassa virada em 
canteiro é misturada com aditivos hidrofugantes, comercializados na 
forma líquida. Ao serem adicionados às argamassas, esses aditivos 
reduzem sua permeabilidade, criando repelência à água na estrutura 
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interna dos capilares, formando assim um revestimento com 
propriedades impermeabilizantes. Devem atender aos requisitos da 
NBR 16.072 - Argamassa Impermeável. O uso do produto não é 
indicado em situações em que haja contato com lençol freático, 
condição que impossibilita a aplicação no substrato. 
2) Argamassas e cimentos poliméricos 
Também chamado de sistema semiflexível, são produtos 
industrializados comercializados na versão bicomponente - uma parte 
em pó, composta por cimento, areia e agregados minerais, e outra 
líquida, com polímeros que conferem flexibilidade ao conjunto. Podem 
ter uma grande variedade de aplicações e de propriedades em função 
do teor de resinas utilizadas em sua fabricação. Normalmente, os 
produtos mais rígidos resistem melhor a pressões negativas (água 
atuando do lado contrário ao da impermeabilização), enquanto os 
mais flexíveis são mais recomendados para impermeabilizações 
contra pressão de água positiva (água atuando no sentido de 
pressionar a impermeabilização). Em algumas especificações, são 
conjugados os dois tipos de argamassas poliméricas, sendo que nas 
primeiras camadas se aplicam as argamassas poliméricas para 
pressão negativa e depois as mais flexíveis, indicadas para pressões 
positivas. Os produtos devem atender aos requisitos das normas NBR 
11.905:1992 - Sistema de Impermeabilização Composto por Cimento 
Impermeabilizante e Polímeros e NBR 15.885:2010 - Membrana de 
Polímero Acrílico com e sem Cimento, para Impermeabilização. O uso 
do produto não é indicado em situações em que haja contato com 
lençol freático, condição que impossibilita sua aplicação. 
3) Cristalizantes 
São compostos químicos que, ao entrarem em contato com a 
água de infiltração, cristalizam-se para constituir uma barreira 
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impermeável resistente a pressões negativas. Indicado para 
impermeabilizações temporárias. Utilizados, sobretudo, para conter 
infiltrações localizadas e prover impermeabilidade a grandes 
estruturas em concreto. Nessa linha de produtos, existem os 
cimentos de pega ultrarrápida e alguns produtos líquidos que, 
misturados ao cimento Portland, têm início de pega em menos de dez 
segundos. São usados como auxiliares de impermeabilização para 
tamponamentos em jorros d'água, mas necessitam receber uma 
posterior impermeabilização com argamassas poliméricas. Também 
há produtos cristalizantes compostos de cimento, sílica e compostos 
químicos ativos, que reagem com a umidade do concreto fresco, 
formando cristais insolúveis que obstruem os poros e capilares da 
estrutura de concreto. Ainda não há norma especifica para o sistema. 
Há produtos monocomponentes, líquidos ou em pó, que podem ser 
misturados à água, ao cimento ou aplicados diretamente sobre a 
infiltração ou demais áreas a serem impermeabilizadas. Também 
existem produtos bicomponentes. 
Portanto, conforme vimos no primeiro item descrito, a 
argamassa impermeável com aditivo hidrófugo é um sistema não 
industrializado em que a argamassa virada em canteiro é misturada 
com aditivos hidrofugantes, comercializados na forma líquida. 
Gabarito: Errada 
 
15) (128 ± Câmara dos Deputados/2003) A velocidade de 
endurecimento da massa de gesso depende de fatores como 
temperatura e tempo de calcinação e quantidade de água de 
amassamento. 
 
De acordo com Walid Yazigi (2009), a velocidade de 
endurecimento da massa de gesso depende dos seguintes fatores: 
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- temperatura e tempo de calcinação 
- finura 
- quantidade de água de amassamento 
- presença de impurezas ou aditivos 
A calcinação realizada em temperaturas mais elevadas ou 
durante tempo mais longo conduz à produção de material de pega 
mais lenta, porém de maior resistência. Gessos de elevada finura dão 
pega mais rápida e atingem maiores resistências, em razão do 
aumento da superfície específica, disponível para a hidratação. A 
quantidade de água de amassamento influencia negativamente o 
fenômeno da pega e do endurecimento, quer por insuficiência, quer 
por excesso. A quantidade ótima se aproxima da quantidade teórica 
de água necessária à hidratação (18,6%). O gesso para revestimento 
não poderá conter menos de 60% de gesso calcinado. É fornecidosob 
a forma de pó branco, de elevada finura, cuja densidade aparente 
varia de 0.7 a 1,0. A pega do gesso é acompanhada de elevação de 
temperatura, por ser a hidratação uma reação exotérmica. O tempo 
de pega é: 
- início: de 3 min 45 s a 16 min 40 s 
- fim: de 5 min 25 s a 24 min 45 s 
Gabarito: Correta 
 
16) (197 ± TCU/2007) Na classificação de azulejos, nenhuma 
classe deve apresentar imperfeições estruturais ou de 
superfície perceptíveis a olho nu, à distância de um metro e 
com boa iluminação. 
 
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De acordo com a norma NBR 13818, as placas cerâmicas para 
revestimento podem ser classificadas de acordo com os seguintes 
critérios: 
a) Esmaltadas e não esmaltadas; 
b) Métodos de fabricação; 
c) Grupos de absorção de água; 
d) Classes de resistência à abrasão superficial, de 1 a 5; 
e) Classes de resistência ao manchamento, de 1 a 5; 
f) Classes de resistência ao ataque de agentes químicos; 
g) Aspecto superficial ou análise visual. 
 
A questão fala da classificação de acordo com o critério da 
análise visual, especificado pela NBR 13818, em que um observador 
analisa as amostras de placas cerâmicas à distância de aproximada 
de 1 m, a olho nu, iluminadas com intensidade de 330 ± 30 lux. A 
norma NBR 13817 classifica como produto de primeira qualidade, 
quando 95% das peças examinadas, ou mais, não apresentarem 
defeitos visíveis na distância padrão de observação, conforme o 
anexo A da NBR 13818:1997. 
 
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Portanto, até nos produtos de primeira qualidade admite-se até 
5% das placas cerâmicas com imperfeições estruturais ou de 
superfície perceptíveis a olho nu, à distância de um metro e com boa 
iluminação. 
Segue o critério de classificação: 
- Qualidade A (Extra): O produto pertence à qualidade A 
quando o observador, à distância de 1 m da face de peça, não 
verificar defeito algum. Permite-se, no máximo, 5 % de peças com 
pequenos defeitos ou variação de tonalidade no lote. 
- Qualidade B (Comercial): O produto pertence a qualidade B 
quando o observador, à distância de 1 m da face de peça, observar 
defeitos que a 3 metros não foram observados. Podem apresentar 
diferenças de tonalidade e tamanho. Podem apresentar deformações 
maiores (empeno, curvatura, etc...). 
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- Qualidade C (Caco): São produtos que apresentam grandes 
defeitos, geralmente visíveis a uma distância de 3 metros. Não 
possuem separação de tamanho e tonalidade e podem apresentar 
grandes deformações ( empeno, curvatura, etc...). 
 
Gabarito: Errada 
 
(TCU/2005) Em edificações, o que usualmente denomina-se 
revestimento são estruturas compostas por diferentes 
materiais ligados entre si, formando camadas superpostas. 
Com relação a essas estruturas, julgue os itens que se 
seguem. 
 
17) 174 - Para revestimento cerâmico de paredes, é correto 
aplicar camada de pasta de cimento sobre camada de 
argamassa de assentamento. 
 
Exato, a camada de argamassa de assentamento é o emboço e 
camada de pasta de cimento é a argamassa colante, também 
conhecida como cimento colante, cimento cola ou argamassa 
adesiva (produto industrializado, utilizado no assentamento de placas 
cerâmicas, tanto de paredes como de pisos). 
A norma NBR 7200 considera como bases de revestimento o 
concreto, tijolo e bloco cerâmico, bloco de concreto, bloco de 
concreto celular e bloco-sílico-calcário. 
Gabarito: Correta 
 
18) 177 - Juntas de movimentação para revestimento de 
azulejos devem aprofundar-se até a superfície da alvenaria. 
 
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De acordo com a norma NBR 8214, as juntas de movimentação 
devem aprofundar-se até a superfície da parede; a junta deve 
ser preenchida com material deformável, sendo em seguida vedada 
com selante flexível. 
No enchimento das juntas de movimentação devem ser 
empregados materiais altamente deformáveis, tais como borrachas 
alveolares, espuma de poliuretano, manta de algodão para 
calafetação, cortiça, aglomerado de madeira (com massa específica 
aparente da ordem de 0,25 g/cm3), etc. 
Na vedação das juntas de movimentação devem ser 
empregados selantes à base de poliuretano, polissulfeto, silicone, 
etc.; em caso de dúvida sobre a qualidade do selante, sua adequação 
deve ser comprovada por laboratório nacional idôneo. 
 
 
Gabarito: Correta 
 
19) (129 ± Câmara dos Deputados/2003) A camada de 
regularização para o assentamento de azulejos deve ser 
executada pouco tempo antes da colocação dos mesmos, de 
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forma a facilitar a instalação dos azulejos e atenuar os efeitos 
de retração da argamassa sobre o revestimento. 
 
De acordo com a NBR 13754 - Revestimento de paredes 
internas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante 
- Procedimento, o assentamento das placas cerâmicas só deve 
ocorrer após um período mínimo de cura da base de 7 dias sobre 
emboço e 14 dias sobre as demais bases. 
A NBR 13755 - Revestimento de paredes externas e fachadas 
com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante 
Procedimento, prevê que o assentamento das placas cerâmicas só 
deve ocorrer após um período mínimo de 14 dias de cura do emboço 
e/ou da argamassa de regularização. 
Quanto menos tempo do emboço executado, maior é a 
magnitude dos efeitos da retração sobre a argamassa colante e, 
consequentemente, sobre o revestimento cerâmico. Portanto, o 
período mínimo estabelecido por norma permite que o emboço não só 
tenha completado a cura, mas como não apresente os efeitos da 
retração. 
Gabarito: Errada 
 
20) (178 ± TCU/2005) Como o gesso tem resistência ao 
cisalhamento relativamente alta, forros de placa de gesso 
devem ser encunhados nas paredes laterais. 
 
De acordo com Walid Yazigi (2009), o gesso é um material que 
apresenta movimentações higroscópio as (quando absorve ou perde 
umidade) acentuadas e, ainda, resistência à tração e ao 
cisalhamento relativamente baixas. Assim sendo, os forros 
constituídos por placas de gesso não poderão ser encunhados nas 
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paredes laterais, sendo necessário

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