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SEPARAÇÃO LÍQUIDO-LÍQUIDO 1. OBJETIVOS. Determinar o teor de álcool em uma amostra de gasolina. 2. ABORDAGEM TEÓRICA. Atualmente existem vários sistemas para analisar e captar amostra desses fluidos, como no procedimento em questão observar a separação dos líquidos, o avanço da tecnologia é tão expressivo que podemos ver métodos que substituem as mãos humanas nesses experimentos, trazendo assim várias vantagens para captação dessas informações retirando assim os erros de visualização, precisão desses dados, e reduzindo assim a perda de alguns elementos com o desperdício dos materiais. (FACCHIN; PASQUINI, 2010). A separação dos elementos e as composições químicas são essenciais para nossa vida como na filtragem da água para deixá-la em estado de consumo para os seres humanos e animais, e várias outras coisas como a fabricação de medicamentos, bebidas, alimentos processados, produtos de higiene, tudo hoje em dia passa por um processo de produção envolvendo muita química e reação dos materiais, com isso é notório que essas separações e extrações de um elemento ou de um composto de uma mistura é cada vez mais exploradas em meio ao processo de fabricação. (FOGAÇA, 2017). Geralmente muitos postos de combustível adulteram seus combustíveis para lucrar com a gasolina por ser um composto mais caro do mercado em questões de combustível no varejo popular. O álcool é um composto que é permitido ser inserido, pois, ele auxilia na explosão e na combustão do motor, mas vale salientar se não for usado dentro das normas padrões pode causar sérios danos aos motores, danos como falhas no motor, uso de várias tentativas para ligar o carro (FOGAÇA, 2016). Algumas pesquisas foram realizadas em alguns postos de combustíveis e constatou-se um teor de álcool muito grande fora da margem de erro que é de 1%, a partir da análise, pode-se concluir que as gasolinas estão adulteradas, pois suas concentrações variaram de 31-33%, e a concentração de álcool na gasolina brasileira, segundo o CNP (Conselho Nacional do Petróleo), deve estar entre 18 % e 25%. Para melhor visualização dessa separação, utilizou-se uma solução de NaCl, pois, se fosse usado a água H2O veríamos uma espécie de grade na proveta, e não a margem explicitamente como foi vista. 3. MATERIAIS E MÉTODOS. 3.1) Materiais: ● Becker 100ml; ● Becker 250ml; ● Proveta 100ml, com tampa; ● Proveta 100 ml, sem tampa; ● Gasolina comum 50ml; ● Capela; ● NaCl 10%w 50ml. · 3.2) Métodos: ● Capela: instrumento de segurança coletiva que retêm os gases liberados pelas substâncias e jogam para o ar livre, onde são rapidamente dissipados pelo ar; ● Becker: Instrumento utilizado para realização de experimentos com calor e reações de precipitação, utilizado para a transferência da gasolina e do cloreto de sódio; ● Proveta com tampa: Utilizada para medições aproximadas de volumes de líquidos que são voláteis, não permitindo que o líquido não evapore. Utilizado para armazenar a gasolina durante o experimento; ● Proveta sem tampa: Utilizada para medições aproximadas de líquidos, utilizado para armazenar o cloreto de sódio. 4. PROCEDIMENTO PRÁTICO. A princípio a turma se reuniu para uma breve explicação de como aconteceria o experimento prático, extração líquido-líquido. Após a explicação começou o procedimento. O primeiro passo foi a manipulação da gasolina, onde, era necessário colocar 50 ml de gasolina em um Becker, (como demonstra a figura 1) e logo após a gasolina foi transferida para uma proveta com tampa (figura 2), isso, porque foi levado em consideração que a gasolina é um líquido muito volátil e a sua evaporação pode acarretar na imprecisão do resultado final, também foi considerado que a gasolina pode liberar gases tóxicos, então o procedimento descrito anteriormente foi todo realizado na capela. Logo em seguida foi realizado a segunda parte do procedimento, que foi bastante similar ao anterior, entretanto, o líquido utilizado dessa vez foi cloreto de sódio (NaCl 10%w). Primeiro o cloreto de sódio foi transferido do seu recipiente de origem (garrafa) e colocado em um Becker de 500ml, depois foi transferido para dentro de outra proveta, mas, dessa vez foi utilizada uma proveta convencional de 100ml, ou seja, sem tampa. A terceira parte foi fazer a mistura dos dois líquidos, cloreto de sódio e gasolina. O cloreto de sódio foi colocado na mesma proveta que estava a gasolina, quando juntos, três inversões foram feitas para fazer a mistura dos dois líquidos. Depois foi necessário deixar as misturar descansarem por um período de três minutos. Enquanto isso era possível observar os líquidos fazendo a separação, sendo possível observar também as forças intermoleculares reagindo entre si, gerando bolas. Quando concluída a separação era notória a quantidade de álcool presente na gasolina. A gasolina pura estava na superfície, por ser o líquido com menor densidade. E o álcool com o NaCl, que apresentou uma cor mais amarelada, ficou na parte de baixo, mostrando também, ser o líquido com menor densidade. 5. CONCLUSÃO De maneira clara fica evidente a grande importância deste tipo de experimento, pois, tanto utilizado para aferições de medidas em combustíveis quanto para a averiguação da regulamentação vigente no país, ficou evidente que a todo e qualquer experimento envolvendo substâncias altamente voláteis e inflamáveis como é no caso da gasolina, necessita-se de mais precaução e um manuseio mais cauteloso, o que foi cobrado e respeitado neste experimento dentro de um ambiente controlado (laboratório da universidade ) para o fim de extração líquido líquido. Por tratar-se de substâncias em estado líquido houve logicamente a mesma preocupação em relação às medidas, assim, como as dos experimento anteriores, que no caso delegou-se uma maior cautela com a concavidade formada na superfície dos líquidos dentro das provetas e do menisco no qual deve-se ter mais critério ao desenvolver experimentos de tal natureza. Nota-se também que após o resultado obtido na proveta no final do experimento o observador deve ter em mente a noção em relação ao que ocorre na solução no sentido em que há uma alteração visível mas que se o observador não perceber pode comprometer o experimento, que é exatamente o propósito do mesmo que justifica a quantidade de álcool presente. 6. PÓS-LABORATÓRIO REFERÊNCIAS. BRITO, M. A. de e PIRES, A. T. N., Química Básica, Teoria e Experimentos, Série Didática, Ed. UFSC, 1997. LUND, H., R. NILSEN, O. SALOMATOVA, D. SKÅRE, E. RIISEM. The History Highlight of Solar Sells [sic] (Photovoltaic Cells). 2008. Norwegian University of Science and Technology. Disponível em: <http://org.ntnu.no/solarcells/pages/Chap.2.php>. http://www.iag.usp.br/~eder/guia_relatorio.pdfFOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. Determinação do teor de álcool na gasolina. 2016. Disponível em: <https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/determinacao-teor-alcool-na-gasolina.htm>. Acesso em: 24 nov. 2018. FACCHIN, Ileana; PASQUINI, Celio. EXTRAÇÃO LÍQUIDO-LÍQUIDO EM SISTEMAS DE FLUXO. Campinas: Instituto de Química, 2010. 9 p. FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. Separação de misturas. 2017. Disponível em: <https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/separacao-misturas.htm>. Acesso em: 25 nov. 2018. 8. APÊNDICE. Figura 01 Fonte: Dados dos autores¹ Figura 02 Fonte: Dados dos autores¹ Figura 03 Fonte: Dados dos autores¹ Figura 04 Fonte: Dados dos autores¹ Figura 05 Fonte: Dados dos autores¹ Figura 06 Fonte: Dados dos autores¹ Figura 07 Fonte: Dados dos autores¹ PÓS-LABORATÓRIO 1. A mistura de cloreto de sódio e álcool é mais densa que a gasolina, pois todo o líquido foi para o fundo da proveta ficando apenas a gasolina pura na superfície. Além do mais, tanto a água é mais densa que todos os componentes quanto o cloreto de sódio. 2. A gasolina é um composto apolar (Dipolo dipolo) e sua força intermolecular é mais fraca que a força da água adjunta do cloreto de sódio que é íon-dipolo, além do mais, o álcool é uma molécula que em sua parte é polar e outra apolar (anfifílica), ou seja, parte da sua molécula tem afinidade com a água e parte dela repulsa a mesma, por causa dessa sua característica ela pode se misturar tanto com a água, quanto com a gasolina. A força intermolecular da água tem mais força para puxar as moléculas de álcool da gasolina ocorrendo assim a separação. 3. Segundo o Ministério da Agricultura o teor de álcool etílico anidro presente na gasolina não deve exceder aos 25%. Na amostra coletada em laboratório o teor de álcool na gasolina foi de 77%, 760 mL/L. 4. Possíveis erros podem ocorrer como assim foi salientado pelo professor, que a gasolina em específico já teria entrado em uso em outros experimentos o que poderia ser uma das justificativas das alterações presentes nos resultados obtidos e averiguados. Assim como citado no material de apoio na página 18, devido algumas alterações presentes na gasolina por motivos já citados o experimento apresenta o erro Aleatório pois, foi oriundo da própria experiência , uma vez que necessita de certo rigor para a exata reprodução de valores. numericamente o erro pode ser calculado: Erro% = *100V alor Teórico alor Experimental/V alor Teórico|)( − V Erro% = (|88 - 11 / 88|) * 100 = 87,5%
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