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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP - 2018 CONTABILIDADE DE CUSTOS Professor: Helvécio Gomes da Silva ATA PRIMEIRA AULA – TURMA : 2° E 3° SEMESTRE TURMA : CT4 / CT5 Disciplina: Contabilidade de custos Professor: Helvécio Gomes da Silva 3 aulas semanais Horário das aulas 19 hs e 10 min às 20 hs e 25 min 20 hs e 45 min às 22:00 hs. PROCESSO DE AVALIAÇÃO Média NP 1 e NP 2 – formada por 2 (duas) notas sendo uma nota a critério do Professor valendo de zero a 3,0 pontos, e uma nota referente a uma prova (oficial) compreendendo a matéria dada em sala de aula, valendo de zero a 7,0 pontos. A nota do Professor (3,0 pontos) será composta da seguinte forma: Exercícios e Trabalhos individuais ou em grupo a serem resolvidos ou realizados no decorrer das aulas, ou fora do horário de aula, com total apoio do professor. Média Final (MF) conforme Manual de Informações acadêmicas e Calendário Escolar. A título de informação: MF maior ou igual a sete (7,0) aprovado, menor que sete (7,0) exame. TRABALHOS E EXERCÍCIOS Entrega dos exercícios e trabalhos na data marcada, não será recebido após o dia de entrega. (não haverá tolerância) Horário da chamada: 1º horário será realizada entre as 19:15 hs. e 20:20 hs. 2º horário será realizada entre as 20:50 hs. e 21:55 hs. Freqüência 75% (cuidado) O professor não tem autonomia para abonar faltas de alunos, caso tenha menos que 75% de frequência, automaticamente estará reprovado. OBS.: Prova Substitutiva substitui a nota do bimestre, anulando as notas obtidas referente a exercícios e trabalhos, ou seja a nota do professor. Vista de prova será realizada na aula seguinte à sua realização no horário normal de aula. Quando da revisão de notas e faltas no final do semestre dificilmente será alterado a nota lançada no sistema; isto porque foi feito vista de provas anteriormente. Caso o professor venha a faltar, será aplicado aos alunos exercícios (previamente entregue à Coordenação) que valerão como parte da nota do professor. Para o bom desenvolvimento das nossas aulas, ao iniciar a aula, favor desligar os celulares e se manterem em silencio. Não autorizo filmar ou fotografar a matéria e/ou correções dos exercícios passados na lousa. São Paulo, Fevereiro de 2018 __________________________ _______________________________ Prof.: Helvécio Gomes da Silva Representante da sala CONTABILIDADE DE CUSTOS PLANO DE ENSINO CURSO: Ciências Contábeis SÉRIE: 5º Semestre DISCIPLINA: Contabilidade de Custos CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 Horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 Horas/aula I – EMENTA Esta disciplina trata da formulação dos conceitos básicos de contabilidade de custos: identificação dos custos diretos e indiretos, a forma de alocá-los ao custo de produção e o reflexo provocado na determinação do resultado para fins societários e fiscais. Aborda o sistema de custeio por absorção, a influência da departamentalização na avaliação de estoques e a respectiva contabilização; estuda os fatores do custeio por ordem e por processo, introduz o custo padrão e a análise de variações como instrumento de planejamento e controle de custos. II – OBJETIVOS GERAIS Capacitar os estudantes a adquirir conhecimentos necessários para o desenvolvimento das seguintes competências: a) conduzir o estudo da contabilidade de custos como um centro processador de dados e preparador de informações contábeis para os diversos níveis de decisão, controle e planejamento das organizações; b) propiciar a escolha de novas alternativas para a capacitação em planejamento, controle e análise de custos; c) reunir conhecimentos teóricos e práticos para utilização e aplicação da contabilidade de custos de modo a gerar informações com a qualidade necessária para atingir as necessidades dos diversos usuários. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Capacitar os estudantes a elaborar, analisar e interpretar os sistemas de custeio, utilizar a contabilidade de custos como instrumento para fins societários, fiscais e gerenciais com informações para subsidiar a administração nos processos de planejamento, controle e decisões. IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conceitos básicos Origem e funções da contabilidade de custos. Terminologia básica: custeio por absorção. Classificação, nomenclatura e princípios aplicados a custos. Custos diretos Materiais diretos. Mão de obra direta. Custos indiretos Critério de rateio dos custos indiretos. Aplicação de custos indiretos de fabricação. Análise dos critérios de rateio. Importância da consistência dos critérios de rateio. Custos para avaliação de estoques: apuração e contabilização Esquema básico de contabilidade de custos. Custeio por absorção. Departamentalização. Sistema de custeamento Por ordem. Por processo Unidades equivalentes. Custo padrão Conceitos e aplicações. Análise de variações: matéria prima, mão de obra e CIF (Custos indiretos de fabricação). V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO Aulas expositivas, exercícios de fixação individuais e em grupo, exercícios em classe e extraclasse. VI – AVALIAÇÃO Provas escritas, trabalhos e exercícios desenvolvidos em classe e extraclasse, participações em questionamentos e debates. VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA HORNGREN, Charles T., DATAR, Srkant M. & FOSTER, George. Contabilidade de custos – volume 2, 11ª ed. São Paulo: Pearson, 2010. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 10a ed. 9º tiragem, São Paulo: Atlas, 2010. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos – livro de exercícios. 11a ed. São Paulo: Atlas, 2015. COMPLEMENTAR CREPALDI, Silvio Aparecido; CREPALDI Guilherme Simões. Contabilidade de custos. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2018. HORNGREN, Charles T., DATAR, Srkant M. & FOSTER, George. Contabilidade de custos – volume 1, 11ª ed. São Paulo: Pearson, 2010. LEONE, George S. Guerra. Curso de contabilidade de custos. 4a ed. São Paulo: Atlas, 2010. MEGLIORINI, Evandir. Custos – Analise e Gestão. São Paulo: Pearson, 2010. NEVES, Silvério das & VISCECONTI, Paulo E.V. Contabilidade de custos – Um enfoque direto e objetivo, 11ª ed. São Paulo: Saraiva, 2013. VIRTUAL IUDICIBUS, Sérgio de; MELLO, Gilmar Ribeiro de. Analise de Custos – uma abordagem quantitativa, 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2013. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 10a ed. 9º tiragem, São Paulo: Atlas, 2010. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos – livro de exercícios. 11a ed. São Paulo: Atlas, 2015. CONTABILIDADE DE CUSTOS CONCEITO, HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE FINANCEIRA À DE CUSTOS. Conforme muitos teóricos estudiosos do assunto, há muitos anos, as informações contábeis já eram utilizadas por civilizações antigas (+ ou - 4000 a.C). Frei Luca Pacioli, um monge veneziano elaborou a mais de quinhentos anos atrás, (1494) um sistema contábil bastante funcional. Assim, verificamos que a necessidade de registrar as informações sobre as transações comerciais esteve sempre presente desde as primeiras relações comerciais entre as pessoas. Portanto, a contabilidade é a responsável pelo controle geral do Patrimônio da empresa, independente do ramo de atividade. A contabilidade possui uma metodologia própria para captar, registrar, acumular, resumir e interpretar os fenômenos que afetam as situações patrimoniais, financeiras e econômicas segundo as normas da legislação vigente para atender as necessidades de sócios, acionistas e o fisco. Contabilidade Geral ou financeira, contabilidade fiscal Registro global do patrimônio (controle geral do patrimônio), informações internase externas, elaboração dos demonstrativos contábeis (BP, DRE, DOAR, etc.) Contabilidade de Custos e Gerencial Controle interno voltado para o processo produtivo, relatórios gerenciais e, tomada de decisões relativas aos produtos. PRINCÍPIOS BÁSICOS APLICADOS A CUSTOS Princípios Contábeis aplicados a Contabilidade de Custos São vários princípios que utilizados na Contabilidade de Custos. - Principio da realização da receita Este princípio é simplesmente o reconhecimento contábil do resultado (lucro ou prejuízo) apenas quando da realização da receita. - Princípio da competência ou da confrontação entre despesas e receitas. Preocupa-se basicamente ao momento do reconhecimento das despesas. -Principio do custo histórico como base de valor Registramos os ativos contabilmente por seu valor original de entrada. Consistência ou uniformidade Quando temos várias formas de registrar um mesmo evento contábil, deve a empresa adotar sempre um padrão de registro. Não podendo a entidade mudar o critério em cada período. Conservadorismo ou Prudência Quanto um contador tiver dúvidas sobre como classificar um determinado gasto, deve optar pela forma de maior preocupação. Por exemplo, sendo duvidoso o recebimento de um direito ativado, este deve ser baixado para o resultado. Materialidade ou relevância Essa outra regra contábil é de extrema importância para Custos. Ela desobriga de um tratamento mais rigoroso aqueles itens cujo valor monetário é pequeno dentro dos gastos totais. CONTABILIDADE DE CUSTO E SEUS OBJETIVOS A contabilidade Geral preocupa-se em registrar por valores globais as variações ocorridas no Patrimônio da Empresa. A contabilidade de Custos representa um detalhamento da Contabilidade Geral e tem os seguintes objetivos: – Determinar o Custo dos Produtos fabricados. – Fornecer elementos para fixação do Preço de Venda. – Fornecer elementos de Controle e Análise para a Direção da Empresa. – Fornecer elementos para a Contabilidade Geral elaborar o balanço ( CPV, CPA, Custo dos Produtos em Elaboração, Inventários etc. ) – Fornecer elementos para a elaboração do Orçamento Geral da Empresa. TERMINOLOGIA EM CUSTOS INDUSTRIAIS CONCEITOS – FORMAÇÃO DE PREÇOS CONCEITOS BÁSICOS Gastos Desembolso Custos Despesas Investimento GASTOS Corresponde a todos os desembolsos realizados pela Empresa para gerir suas atividades operacionais e não operacionais. O gasto é abrangente, compreende os Custos, Despesas e Investimentos. DESEMBOLSO Representa apenas o ato de pagamento, saída de numerário do caixa. CUSTOS São todos os gastos de Área de Produção, medidos monetariamente, necessários a elaboração de bens e serviço. Obs.: Uma Empresa prestadora de serviços, também tem sua área de Produção ( Bancos, Processamento de Dados, Escritório de Contabilidade etc.). DESPESAS São aquelas que ocorrem a partir do Produto pronto até sua colocação no mercado consumidor. Ou ainda, são aqueles gastos que os produtos não dependem deles para serem produzidos. Ex. Comissões, Fretes, Salários administrativos, material de escritório, etc. INVESTIMENTO Os investimentos podem ser Custos ou Despesas, dependendo de sua aplicação ou destino. Ex: Máquina Produtiva, torna-se um Custo através de depreciação. Computador para emitir nota Fiscal ( Faturamento ), torna-se despesa. CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTO Os custos classificam-se em Diretos e Indiretos (conceito abaixo) e Fixos e Variáveis A classificação do custo em direto e indireto é em relação ao produto, já a classificação em Fixos e Variáveis é feita em relação ao volume de produção. Custos Fixos: São aqueles que permanecem constantes independentemente da variação ocorrida no volume de produção; ou seja, produzindo ou não eles existem. Ex: Aluguel, Seguro; MOI, Depreciação etc. Custos Variáveis: São aqueles que variam na mesma proporção e com a mesma intensidade em relação as variações ocorridas no volume de produção. Ex: Consumo de energia elétrica, material direto, material de consumo, etc. Exercício N° 4.5 do livro indicado ( de 1 a 10) Custeio por Absorção ELEMENTOS DE CUSTOS MD – Material Direto + MOD – Mão de Obra Direta = CD – Custo Direto – Primário ou Básico +CIF ou CIP ou GGF– Custo Indireto de Produção (MOD+CIF=CUSTO TRANSFORMAÇÃO) = CPP ou CPm – Custo Produção do período ou mês (Custo Final ou Custo Fabril do mês) + D – Despesas ( Comerciais, Adm, Fin, Trib etc ). = CDT – Custos e Despesas Totais + L – Lucro = PV – Preço de Venda MATERIAL DIRETO (MD) São todos aqueles que fazem parte fisicamente do produto final, que possam ser precisamente quantificados ou mensurados e que tenham valor significativo. MÃO DE OBRA DIRETA (MOD) E o custo do trabalho humano aplicado nas materiais diretos para transformá-los em Produto final. Obs.: para ser MOD deve-se ter condições de Quantificá-la ou Mensura-la. Os Encargos Sociais compõe o Custo da Mão-de-Obra. CUSTO DIRETO PRIMÁRIO OU BÁSICO (CD) Corresponde a soma dos Materiais Diretos mais a Mão de Obra Direta. CUSTO INDIRETO DE FABRICAÇÃO/PRODUÇÃO – ( CIF/CIP ) a) São todos os Gastos da Área de Industrialização da empresa com exceção do Custo Direto do produto/Serviço. b) São todos os custos que na sua maioria não se identificam com o produto, não podem ser precisamente quantificados ou mensurados. CUSTO PRODUÇÃO DO PERÍODO OU MÊS(CPP OU CPm) OU CUSTO FINAL OU FABRIL. E a soma do Custo Direto ou Primário ( + ) o Custo Indireto de Produção. DESPESAS Despesas, altera Patrimônio, Custo não, Custo torna-se despesa na hora da venda etc. CUSTOS E DESPESAS TOTAIS ( CDT ) Corresponde a soma dos Custos Industriais mais as Despesas. LUCRO Somado aos Custos e Despesas Totais para se determinar o Preço de Venda. PREÇO DE VENDA Preço do Produto a ser comercializado no Mercado. CLASSIFICAÇÃO DO MATERIAL DIRETO Matéria Prima Direta ( material Bruto para transformação. ) MD Componentes ( adquirido pronto ) Embalagens ( acondicionar – proteger ) EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 1) São dados MOD = $ 1.800; CD = 4.300; CDT = 9.300; CPm = $ 6.300; PV = 12.000; Pede-se: Calcular o Custo dos Mat. Diretos. Calcular o Custo Indireto de fabricação/produção. Calcular as Despesas. Determinar o Lucro. 2) São Dados: MD = $ 2.000; CD = $ 7.000; CPm ou CPp = $ 15000 CDT = $ 27.000; Lucro 10% sobre PV. Pede-se: Calcular o Custo da Mão de Obra Direta. Calcular o Custo Indireto de Fabricação/Produção. Calcular o Lucro e o PV. 3) São Dados: Fabrica de Móveis Tira Dúvidas Ltda Consumo de energia elétrica da Fábrica $ 30.520,00 Lixa para madeira $ 175,00 Estoque inicial de madeira $ 100.725,00 Propaganda $ 7.000,00 Iso parafina ou óleo Solúvel $ 15.380,00 Depreciações de máquina Industriais $ 18.390,00 Fretes de vendas $ 12.000,00 Salários dos marceneiros $ 96.780,00 Estoque final de madeiras $ 51.650,00 Verniz aplicados em diversos móveis $ 7.365,00 Encargos Sociais sobre salários dos marc. $ 85.037,00 Compras de madeira $ 120.765,00 Salários e Encargos da Administração $ 86.000,00 Pede-se: – Calcular o Custo dos Materiais Diretos – Calcular o Custo da M.O.D – Calcular os Custos Indiretos da Fabricação/Produção – Calcular as Despesas – Calcular os CDT - Determinar o valor das vendas, sabendo-se que o Lucro foi 15% sobre PV. 4) Classificar os gastos abaixo de uma empresa industrial em, Custos(C),Despesas(D), Perda(P), ou Ativo(A) e, quando cabível, classifique ainda em Direto(Dir) ou Indireto(I) A P C D Dir I Compra de matéria prima Consumo de Energia Elétrica da fabrica Salários e Enc. Do Almoxarifado de M.P. Consumo Combustível dos veículos de entrega Água Industrial usada na formula do produto Pessoal do faturamento Aquisição de Máquinas Depreciação de Máquinas produtivas Consumo de M.P. Depreciação prédio da empresa área industrial Honorários do pessoal da Administração Aquisição de Veículos Consumo de embalagem na produção Deterioração do estoque de M.P. por enchente Salários e Encargos dos operadores de máquinas Deprec. Máq. E Mov. Utens. do Depto. Vendas Consumo de mat. escritório na Administração Peças estragadas no decorrer da produção Ponte rolante do setor de produção Salários e Encargos do setor de expedição DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO NA INDUSTRIA INVENTÁRIO PERIÓDICO Quando não existe um controle paralelo do estoque, para apuração do Resultado obtido com as vendas de mercadorias, (RCM) é necessário que se faça um levantamento físico para avaliação do estoque de mercadorias existente naquela data. Na maioria das empresas comerciais, como não existe um controle contínuo dos estoques, o custo das mercadorias vendidas (CMV) é conhecido da seguinte forma: CMV = EI + C – EF EI = Estoque Inicial; C = Compras; EF = Estoque Final Nas Indústrias, quando a empresa não possui uma contabilidade de custos atuante, ou seja, não existe controle de estoque, nem apuração dos custos do período, a Demonstração de Resultado segue os mesmos parâmetros de uma empresa comercial para determinação do custo dos produtos vendidos. CPV = EIPA + CPA – EFPA CPV = Custo Produtos Vendidos EIPA= Estoque Inicial de Produtos Acabados CPA= Custo da Produção Acabada EFPA= Estoque Final Produtos Acabados Obs.: Se a empresa trabalha com o inventário permanente o custo é conhecido através de fichas de estoque. 01) A Cia. Silva produz um certo tipo de máquina de cortar, e teve as seguintes informações: 1- Para o semestre terminado em 31 de Dezembro de 2004, os livros mostravam: Aquisição de materiais $ 300.000 Estoque de materiais em 1º de Julho de 2004 $ 140.000 Estoque Final de materiais em 31 de Dezembro de 2004 $ 200.000 Obs.: dos materiais empregados $ 10.000 correspondiam a materiais indiretos e o resto a materiais diretos. 2- Folha de pagamento Salário Bruto MOD $ 180.000 MOI $ 50.000 3- Outros dados disponíveis: Outros gastos Gerais de Fabricação(GGFou CIP) $ 150.000 Frete pago para entrega dos produtos vendidos $ 25.000 3% de comissões sobre vendas brutas Gastos com depto. de vendas diversos $ 60.000 Gastos com deptos. Administrativos diversos $ 70.000 Gastos Financeiros $ 15.000 Receita de Venda de Imobilizado $ 12.000 Máquinas de cortar acabadas em estoque em 01 de Julho de 2004 são: 2.000 máquinas a $ 75,00 cada. Estoque final de Produtos Acabados R$ 71.844 Vendas brutas no segundo semestre 6.800 máquinas a $ 140,00 cada. Pede-se: a) Calcular o Custo da Produção acabada do mês, b) Calcular o Custo dos produtos vendidos, c) Elaborar a Demonstrar de Resultado do Exercício 02) A industria “Tira Duvidas Ltda” apresentou os seguintes dados no final do primeiro semestre: 1 – Compra material do período $ 250.000,00 Estoque material em 1º de Janeiro $ 120.000,00 Estoque final em 30 de Junho $ 50.000,00 Obs.: Dos materiais empregados 15% correspondem a materiais indiretos, o restante a MD. 2 – Folha de pagamento Salário + encargos sociais MOD $ 80.000,00 MOI 15.000,00 3 – Outros gastos Gerais de fabricação $ 110.000,00 Despesas de vendas 90.000,00 Despesas Administrativas 105.000,00 Receita de Aluguel 50.000,00 Devolução de vendas 2% das vendas ICMS, PIS, Cofins 21,65% sobre vendas Multas por auto de infração 5.000,00 Produto acabado em estoque no início de Janeiro 4.000 peças a $ 45,00 cada Estoque final produtos acabados R$ 291.680 Vendas no 1º semestre 8.000 peças a $ 122,50 cada Vendas de sucata $ 38.770,00 Pede-se: a) Calcular o custo da produção do período (CPm ou CPP) b) Calcular o custo total da produção acabada, c) Calcular o custo dos produtos vendidos, d) Elaborar a Demonstração do resultado do Exercício. 03) Com base no exercício anterior, considerar as seguintes alterações: Compra de material do período R$ 350.000, Devolução de compras 8% Devolução de vendas 4% Despesas Tributárias 26,03% sobre as vendas EIPE $ 60.000 ; EFPE $ 20.000 Vendas do período 9.000 peças a $ 130,00 cada, Provisão para IR e CS 24% Pede-se: a) Calcular o custo da produção do período (CPP) b) Calcular o custo total da produção acabada, c) Calcular o custo dos produtos vendidos, d) Elaborar a Demonstração do Resultado do exercício. APROPRIAÇÃO DO CUSTO DOS MATERIAIS AOS PRODUTOS MATERIAIS DIRETO Materiais diretos é composto pelas matérias primas diretas, componentes adquiridos prontos e as embalagens utilizados no processo de produção. CUSTEIO PARA DAR ENTRADA NO ESTOQUE Para dar entrada no estoque, devemos levar em consideração alguns fatores como por exemplo: I – Frete II – ICMS/PIS/COFINS III – IPI I - FRETE 1º caso:- Valor do frete vem destacado na NF ou minuta de transporte. Quando o frete for pago para transportar um único tipo de material, ou vários tipos, porém, com uma mesma unidade de medida ( Kg, M, L, Pç, etc ) leva-se em consideração para dar entrada no estoque. 2º caso:- Frete pago para transportar mercadorias com unidades de medidas diferentes (Kg e Pç, Pç e M, L e Kg, etc) não deve ser considerado para dar entrada no estoque. Neste caso, o valor pago pelo frete será considerado como Custo Indireto de produção (CIP). ICMS – Imposto sobre Operações com mercadorias e Serviços PIS – Programa de Integração Social COFINS – Contribuição para Financiamento da Seguridade Social Deve-se deduzir o valor do ICMS, do PIS e da COFINS quando da entrada no estoque, isto porque, quando da venda da mercadoria a empresa o recupera. IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados Quando a empresa compra uma mercadoria tributada pelo IPI para usar na fabricação de seus produtos, e os mesmos são tributados pelo IPI, deve-se desconsiderar o valor do mesmo para dar entrada no estoque. Caso, o produto fabricado seja isento de IPI, leva-se em consideração o valor do IPI para dar entrada no estoque. (Nas empresas comerciais o IPI é lançado como custo) Exemplo: Quantidade comprada 5.000 Kgs a $ 100,00 o Kg, frete pago para transportar a mercadoria $ 60.000; ICMS 18%, IPI 10%. Pede-se: Calcular o custo para dar entrada no estoque em uma empresa industrial quando a empresa fabrica produtos tributados pelo IPI. Calcular o custo para dar entrada no estoque em uma empresa comercial. a) Empresa industrial b)Empresa comercial ou Ind. Isenta de IPI Custo Unitário do mat. = $ 100,00 p/ kg 100,00 + Frete = 12,00 p/ kg 12,00 = Custo Unitário Parcial = 112,00 p/ kg 112,00 ICMS 18% s/ 102,00 = 20,16 p/ kg 20,16 + IPI 0 10,00 = Custo Unit. p/ Ent. Est. = 91,84 p/ kg 101,84 CUSTEIO PARA DAR SAÍDA DOS ESTOQUES INVENTÁRIO PERMANENTE Pelo Inventário permanente as empresas apuram o custo das mercadorias ou produtos vendidos na época de efetivação de cada venda, com base no registro do estoque. Esse registro demonstra cronologicamente a movimentação de corte “mercadorias ” em quantidade e valor quer de entradas, quer de saídas do estoque, pois são elas contabilizadas a medida que ocorrem. Os princípios contábeis estabelecem alguns sistemas para determinar o custo das mercadorias vendidas e a avaliação dos estoques que são: Custo Médio ou Média Ponderada Móvel, Peps ou Fifo, Ueps ou Lifo. Obs.: Os critérios de avaliação dos materiais foram vistos em contabilidade comercial. MÉTODO DO CUSTO MÉDIO OU MÉDIA PONDERADA MÓVEL Para evitar o controle de preços por lotes, como nos métodos anteriores, as quantidades de mercadorias que ficam em estoque e as que saem são valorizadas pelo custo unitário médio de aquisição. Este método é o mais utilizado pelas empresas no Brasil, pois não há a necessidade de estocar as mercadorias por lotes, evitando assim uma carga maior de trabalho. Chama-se Ponderada Móvel, pois o valor médio de cada unidade em estoque altera-se pela compra de outras unidades por um preço diferente. Assim, será calculado dividindo-se o custo total do estoque pelas unidades existentes. Exemplo para os três métodos de avaliação: Saldo inicial em estoque 100 peças a $ 50,00 por unid., compra de 400 peças a $ 60,00 por unid. (custo unitário de entrada), quantidade requisitada ou vendida 50 unidades. Ficha de Controle de Estoque – MPM ou Preço Médio. Operação Entrada Saída Saldo Data Quat Unit Total Quat Unit Total Quat Unit Total Com base nos dados do exemplo acima, o CMV e o Saldo final em estoque será: CMV = EF = MÉTODO PEPS ou FIFO Com base nesse critério, daremos baixa no custo da seguinte maneira: O primeiro que entra é o Primeiro que Sai (Peps) (também conhecido por Fifo, da expressão em inglês: first-in-first-out). Assim, à medida que ocorrem as vendas (saídas) vamos dando baixa a partir das primeiras compras (entradas) o que e equivaleria ao raciocínio de que vendemos (damos saídas) primeiro as primeiras unidades compradas (ou produzidas). Portanto, com base nesse critério teremos sempre o valor do estoque baseado nas compras mais recentes e o do CMV nas mais antigas. Exemplo utilizando os dados acima: Ficha de Controle de Estoque – Peps. Operação Entrada Saída Saldo Data Quat Unit Total Quat Unit Total Quat Unit Total Com base nos dados do exemplo acima, o CMV e o Saldo final em estoque será: CMV = EF = MÉTODO UEPS ou LIFO ( Last-in, First-out ) Este sistema é o contrário do anterior ( Peps ) ou seja na medida que ocorrem as vendas devemos dar baixa do custo a partir das últimas entradas ( último que entra é o primeiro que sai ) não é permitido pelo I.R. no Brasil. Exemplo utilizando os dados acima: Ficha de estoque Ueps. Operação Entrada Saída Saldo Data Quat Unit Total Quat Unit Total Quat Unit Total EXERCÍCIO DIVERSOS 1) São Dados: Empresa comprou de um mesmo Fornecedor os seguintes materiais: 200 kg de Ferro à $ 30,00 p/ kg. 50 kg de Aço à $ 40,00 p/ kg. O fornecedor cobrou para entregar os Materiais A e B $ 1.100 pelo Frete. Calcular o custo unitário de cada material para dar entrada no estoque sabendo-se que o ICMS incidente foi de 18% e o IPI 10%, considerando: Empresa industrial que fabrica produtos tributados pelo IPI Empresa industrial que fabrica produtos Isentos de IPI Fazer a contabilização referente aos produtos acabados tributados. 2) São Dados: Compra de 280 kg de Material A à $ 25,00 por kg, compra de 300 MT de material B à $ 15,00 por MT. Frete pago ao transportador $ 1.500,00, ICMS em destaque de 18%, IPI em destaque de 10%. Pede-se calcular o Custo Unitário dos Materiais A e B para dar entrada no estoque, considerando os produtos acabados tributados. 3) São dados: Valor total da Nota Fiscal $ 120.000,00, ICMS 18%, IPI 10%.Quantidade comprada 10.000 pçs. Pede-se calcular o custo unitário p/ dar entrada no estoque considerando: PA Tributados; b) PA Isentos de IPI, c) valor total do ICMS; d) valor total do IPI e fazer a contabilização considerando produtos acabados isentos. 4) Uma empresa possui o saldo inicial de 100Kg de aço a 20,00 o quilo, efetuou uma compra de 500 kg de aço à R$ 30,00 o quilo pagando ao fornecedor pelo transporte da mercadoria R$ 2.500,00. O ICMS foi de 18% o IPI 10%. No decorrer do mês houve uma saída do estoque de matéria prima para o processo produtivo de 300 kg. Determinar o valor do MD e o saldo final em estoque pelos 3 sistemas ( Preço Médio, PEPS e UEPS ) e fazer toda a contabilização pelo preço médio. Obs.: Os produtos acabados são tributados 5) Saldo inicial em estoque 10.000 pçs. a R$ 12,00 cada, compra de 15.000 pçs. pagando um valor total de Nota Fiscal R$ 300.000,00. O ICMS incidente foi de 18% e o IPI 8%. A empresa pagou para uma transportadora externa R$ 3.000,00 pelo frete da mercadoria. No decorrer do mês houve uma saída do estoque de matéria prima p/ o processo produtivo de 12.000 pçs. Pede-se calcular o valor do MD e o valor final em estoque pelo sistema Preço Médio considerando: a) PA tributado; b) PA isento de IPI, e fazer a contabilização referente aos produtos acabados isentos. Exercícios do livro 10.1 a 10.5 APROPRIAÇÃO DO CUSTO DA MÃO DE OBRA AOS PRODUTOS CLASSIFICAÇÃO DA M.O. Direta Mão de Obra Indus. Debitados aos Prudutos Indireta Direta – Faz parte do custo direto do produto Indireta – Faz parte do CIF Mão de Obra Adm. e Com. ...................................... Debitada ao Resultado FORMAÇÃO DO CUSTO DA M.O. Tx/h Custo M.O. = Taxa/h x TP ou Custo M.O. = Opç/h Taxa/h = Sal./Hora + Enc. Sociais. Ex: Sal/h. Hora = $ 10,00 Produto Enc. Sociais = 80% Tempo Padrão = 0,05hs Taxa = $ 10,00 + 8,00 = 18,00 p/h. C.MO = 18,00 p/h x 0,05hs = $ 0,90 TX $ 18,00 C.MO = = = $ 0,90 Opç/h 20 Pç Ou 1 Opç/h = = 20 Pç 0,05 Exercício diversos 1 – Saldo inicial 500 kg à $ 20,00 cada. Compra 1.500 kg à $ 30,00 cada. Quantidade consumida para o Produto x 800 kg. Sistema de custeio do estoque: Custo médio. Tempo padrão total 80.000 ( minutos ). Encargos sociais sobre M.O. 115%. Sal/h médio = $ 2,50. Pede-se calcular o Custo Direto desse Produto. 2 - Saldo inicial de estoques matéria prima 5.000 kg a $ 20,00 / kg. Compra a prazo de 7.000 kg a $ 40,00 por kg; ICMS 18%; IPI 8%. Quantidade consumida para o produto X 8.000 kg. Sabe-se que cada peça produzida gasta 0.500 kg TP 36’ por pç; salário hora $ 6,00; Enc sociais 110 %. Cip Total gasto no mês $ 80.000,00. Havia um estoque inicial de Produtos Acabados de 10.000pç a $ 25,00 cada. No decorrer do mês foram vendidas 15.000 pçs , o índice de MARK-UP utilizado foi de 2,50, IPI 8%, ICMS 18%. Pede-se: Custo unitário p/ dar entrada no estoque, sabendo-se que os PA são tributados. Valor do MD pelo Preço médio Valor final do estoque de matéria prima Quantidade de pçs. Produzidas, sabendo-se que não houve perda no processo produtivo. Valor do MOD Valor do CPP ou CPm Valor do CMV Valor final do estoque produto acabado pelo preço médio. Valor total das vendas Fazer a contabilização dos fatos ocorridos. 3 - Saldo inicial de estoques matéria prima 3.000 kg a $ 12,00 / kg. Compra a prazo de 6.000 kg pagando ao fornecedor um valor total de $113.400,00. Sabe-se que o ICMS foi 18%; IPI 5%. Quantidade requisitada (consumida) do almoxarifado de matéria prima para o produto Y 4.000 kg. Sabe-se que cada peça produzida gasta 0.400 kg, TP 25 hs por pç; salário hora $ 8,00; Enc sociais 104 %. CIP Total gasto no mês $ 55.000,00. Havia um estoque inicial de Produtos Acabados de 11.000 pç a $ 32,00 cada. No decorrer do mês foram vendidas 12.000 pçs , e o índice de MARK-UP utilizado foi de 2,80. Pede-se calcular: a) O custo unitário p/ dar entrada no estoque, sabendo-se que os PA são Isentos de IPI. b) O valor do MD pelo critério de valorização do estoque PEPS ou FIFO; c) A quantidade de peças produzidas, sabendo-se que houve perda no processo produtivo de 10%;. d) O valor da MOD total, e) O Valor do CPP ou CPm, O Valor do CPV ou CMV O Valor total das vendas Determinar o valor do Lucro Bruto. Fazer a contabilização dos fatos ocorridos. Exercícios do livro 11.1 a 11.5 DEPARTAMENTALIZAÇÃO – CRIAÇÃO DOS CENTROS DE CUSTOS Finalidade Tornar mais eficiente a distribuição dos custos indiretos de produção aos produtos. Determinando-se o “CIF” de cada centro de custos ou departamentos estaremos aproximando muito mais da realidade, pois cada centro de custo possui caracterização próprias e custos vinculados a determinados produtos. C.C Produtos A Depto 1 I CIF/CIP B Produção C R 2º grau CIP R 1º grau Depto Serviço Aluguel Combustível Depreciação Depto I CIF/CIP A M.O.I Produção B Mat. Consumo CRITÉRIOS PARA FORMAÇÃO DOS CENTROS DE CUSTO OU DEPTOS Semelhança entre as operações que estão sendo efetuadas ( fluxo ) Localização das operações ou processos Limitação das quantidades de departamentos Depto de Produção – Centros de Custos Produtivos São aqueles que fabricam o produto objeto de comercialização da empresa. Ex: Prensas, soldas, montagem etc. Depto de Serviços ou Centros de Custos Auxiliares São aqueles que prestam serviços aos departamentos de produção e a outros deptos de serviços, seus custos devem ser transferidos ou apropriados aos deptos produtivos para que através destes sejam considerados no calculo dos custos dos produtos Ex: Tempos e métodos, almoxarifado, engenharia, suprimentos, planejamento, projetos, etc. Distribuição Departamental dos CIF/CIP Dados Quantitativos Dados CC1 CC2 CC3 Serviços Total Nº Func 20 45 108 27 200 H.P útil 15 08 54 03 80 Área m2 10 27 45 18 100 a) Último Balancete $ MIL Mão de Obra indireta 1500 Energia Elétrica 700 Aluguel 80 Total 2.280 b) Rateio de 1º Grau (critérios) - Distribuir mão de obra indireta em função do nº de funcionários - Distribuir Energia elétrica em função do nº de HP - Distribuir aluguel em função da área de cada depto. c) Rateio do 2º Grau (critérios) Distribuir os custos do depto de serviços ao depto de produção em função dos CIF de cada depto produtivo PRODUÇÃO CIP C1 C2 C3 Soma Serviço Total M.O.I 150 337 810 1.297 203 1.500 Força Aluguel Total (1) Serviço Total (2) ÍNDICES DO CIF/CIP E BASES ESCOLHIDAS Finalidades dos Índices do CIF CIF/CIP ------------------ Produtos Ex: Custo Indireto de Fabricação ou fabricação/Produção ( CIF/CIP ) - aluguel - energia elétrica - seguro - frete - combustível - depreciação, etc.... A finalidade do índice do CIF é distribuir os custos indiretos de produção aos produtos fabricados. (I CIF/CIP ) = Total do CIF B E B.E = Base escolhida serve para calcular o índice Exemplo: Com base no quadro acima, supondo que o CC1 utiliza a BE Unidade de produção, e que foram produzidos 10.000 pç do produto A e 15.000 pç do produto B; o Cif de cada produto seria: Total (CIF) = $ 323.000,00 = $ 12,92 Qtde Produzida 25.000 Produto A----- 12,92 x 10.000 = 129.200 Produto B----- 12,92 x 15.000 = 193.800 BASE ESCOLHIDA São dados quantitativos ou qualitativos que se obtém visando estabelecer os índices do CIF Principais Bases Unidades de produção; Números de horas máquinas; Números de horas homens; Custo das matérias primas; Custo da mão de obra. Unidade de Produção Esta base pressupõe que todos os produtos absorvem a mesma quantidade de CIP, por serem produtos similares. Deve ser aplicados quanto o centro de custo ou a empresa fabrica um único tipo de produto, ou vários tipos porém com simples variação de modelo. A Unidade de Produção classifica-se em: Unidade Homogênea Unidade Heterogênea a) Unidade Homogênea ( kg ou L ou M ou Pç ) São aquelas usadas quando a empresa fabrica peças, estoca peças e vende peças, ou seja a unidade de medida fabricada é a mesma quando da venda. b) Unidade Heterogênea – ( KG e PÇ ) ( PÇ e LATAS ) ( PÇ e PACOTES ) É usada quando a empresa fabrica um tipo de unidade de medida e vende com unidade de medida diferente. Ex.:- fabrica peças e vende em pacotes, fabrica litros e vende em latas, etc. Base Escolhida – nº de horas máquinas É utilizado qdo a empresa fabrica produto totalmente diversificados. Ex: Cadeiras, mesas, armários, estantes, etc. Base Escolhida – nº de horas homens É utilizada qdo as horas homens forem mais representativas ( trabalhos manuais ou linha de montagem ) Base Escolhida – Custos das matérias primas diretas Apresenta resultado qdo houver correlação direta entre o custo da matéria prima e o custo indireto. Base Escolhida – Custo da Mão de Obra Direta Apresenta resultado qdo houver correlação entre o custo indireto e o custo da mão de obra direta. A empresa neste caso deve manter uma política salarial adequada. EXEMPLO DE DISTRIBUIÇÃO DOS CIF AOS PRODUTOS CIP total do departamento x $ 90.000,00, quantidades produzidas produto “A” 1.500 pç; “B” 750pç; “C” 600 pç; “D” 2.100 pç – custo das matérias primas aplicadas: produto “A”- $ 50.000; produto “B” - $ 20.000; produto; produto “C” - $ 10.000; produto “D”- $ 100.000. Pede-se: Distribuir os custos indiretos aos produtos utilizando-se como “B.E” o custo da matéria prima e efetuar os lançamentos. Produto Quantidade Base Custo M.P Índice CIP (Total) CIP Unit. A B C D Total I CIP = T . CIP I CIP = = B.E SINTÉSE DO ESQUEMA BÁSICO DE CONTABILIDADE DE CUSTOS 1° Passo: Separação entre Custos e Despesas. 2° Passo: Apropriação dos Custos Diretos diretamente aos produtos. 3° Passo: Apropriação dos Custos Indiretos que pertencem, visivelmente, aos Departamentos, agrupando, á parte, os comuns. 4° Passo: Rateio dos Custos Indiretos comuns aos diversos departamentos, quer de produção, quer de Serviços. 5° Passo: Escolha da sequência de rateio dos Custos acumulados nos departamentos de Serviços e sua distribuição aos demais Departamentos. 6° Passo: Atribuição dos Custos Indiretos que agora só estão nos Departamentos de Produção aos produtos, segundo critérios (Base Escolhida) fixados. Exercício nº 1 MAPA – DADOS QUANTITATIVOS OU OPERACIONAISDepto. De Produção Depto de Serviço Dados Totais P1 P2 P3 A B Nº Func. 1.500 300 450 250 200 300 Área m2 5.000 850 1.500 1.800 350 500 V. Máq. 1.500.000 300.000 500.000 200.000 250.000 250.000 H. Máq. 70.000 15.000 28.000 14.000 6.500 6.500 Nº HP 900 260 240 200 100 100 Último Balancete - Mão de Obra Indireta $ 30.000,00 - Aluguel $ 45.000,00 - Seguro de Máquinas $ 6.000,00 - Lubrificantes $ 700,00 - Manutenção de máquinas $ 14.000,00 - Energia elétrica $ 3.600,00 - Diversos Depto 1 $ 480,00 Depto 2 $ 260,00 Depto 3 $ 260,00 Serv. A $ 85,00 Serv. B $ 235,00 $ 1.320,00 $ 100.620,00 Depto A em função do valor das máquinas Critérios de Rateio do 2º Grau Depto B em função do nº de horas máquinas Os deptos não prestam serviços entre si TEMPO DE FABRICAÇÃO P1 P2 P3 Produto X 8.000 hs 14.000 hs 10.000 hs Y 4.500 hs 6.000 hs 2.000 hs Z 2.500 hs 8.000 hs 2.000 hs Total 15.000 hs 28.000 hs 14.000 hs Base escolhida para determinar os índices: horas máquinas Quantidade de peças produzidas : X = 12 pç; Y = 10 pç; Z = 5 pç Obs: Obs: os produtos X,Y,Z são produzidos parcialmente em cada depto P1, P2, P3 – até sua transformação e transferência para o estoque e fazer a contabilização. Resolução Depto de Produção Depto de Serviços Contas P1 P2 P3 Soma A B Total M.O.I. 6.000 9.000 5.000 20.000 4.000 6.000 30.000 Aluguel 7.650 13.500 16.200 37.350 3.150 4.500 45.000 Seguro 1.200 2.000 800 40.00 1.000 1.000 6.000 Lubrif. 150 280 140 570 65 65 700 Manut. 3.000 5.600 2.800 11.400 1.300 1.300 14.000 Luz 1.040 960 800 28.00 400 400 3.600 Diversos 480 260 260 10.00 85 235 1.320 Total 1 19.520 31.600 26.000 77.120 10.000 13.500 100.620 B A Total 2 B.E TX CALCULO DOS CUSTOS DOS PRODUTOS CC 1 Prod Q Horas Índice CIF TOTAL X Y Z Total CC 2 Prod Q Horas Índice CIF TOTAL X Y Z Total CC 3 Q B.E Índice CIF TOTAL X Y Z Total CIF/CIP TOTAL DOS PRODUTOS Prod. X ----- Prod. Y ----- Prod. Z ----- Exercício nº 2 Utilizando-se dos dados do exercício nº 1 – considerar a seguinte alternativa: - Depto B, também, presta serviços para o Depto A em função do nº de horas máquinas. Os demais dados permanecem constantes: Resolução: Depto de Produção Depto de Serviço Contas P 1 P 2 P 3 Soma A B CIP Total Total (1) 19.520 31.600 26.000 77.120 10.000 13.500 100-620 Serv. - Serv. - - Total (2) - B. Escolh. - - - - Índice - - - - Exercício nº 3 Utilizando-se dos Dados do exercício nº 1, considerar as seguintes alterações. O depto B, também presta serviços para o depto A. Critério de Rateio do 2º grau: - Distribuir em função do Total do CIP de cada departamento. Os demais dados permanecem constantes. Depto de Produção Depto de Serviço Contas P 1 P 2 P 3 Soma A B CIP Total Total (1) 19.520 31.600 26.000 77.120 10.000 13.500 100-620 Serv. - Serv. - - Total (2) - B. Escolh. - - - - Índice - - - - Exercício nº 4 Com os dados abaixo, calcular o custo final dos produtos X, Y, e Z e fazer a contabilização dos custos indiretos de produção e a contabilização dos fatos envolvidos. Prod. X Prod. Y Prod. Z Total MD $ 203.000 76.000 75.000 354.000 MOD $ 87.000 32.000 30.000 149.000 MAPA Nº 1 – DADOS QUANTITATIVOS OU OPERACIONAIS Depto. De Produção Depto de Serviço Dados CC1 CC2 CC3 A B C Totais Nº Func. 150 220 125 100 150 200 945 Área m2 425 1.200 900 300 200 150 3.175 V. Máq . 400.000 250.000 500.000 150.000 200.000 250.000 1.750.000 H. Máq. 15.000 28.000 14.000 3.250 3.250 6.500 70.000 Nº HP 300 200 250 50 100 150 1.050 Balancete MOI $ 60.000 Aluguel 30.000 Seguro de Máq. 10.000 Lubrificantes 2.000 Manut. Máq. 20.000 Energia Elétrica 4.000 Total 126.000 Tempo Fabricação Quat. Produzida Produto CC1 CC2 CC3 $ X 8.000 hs 14.000 10.000 50 Y 4.500 hs 6.000 2.000 20 Z 2.500 hs 8.000 2.000 30 15.000 28.000 14.000 100 Depto A em função do valor das máquinas Critérios de Rateio do 2º Grau Depto B em função do nº de funcionários Depto C em função do CIP de cada depto Obs.: O depto C presta serviços para o A e o B O depto B presta serviços também p/ o A Base escolhida p/ determinar os índices: CC1 horas máquinas, CC2 Custo mp.; CC3 Custo da MOD Vendas produto X; 10 uni.; Y; 5 uni.; Z; 15 uni. O MARK-UP utilizado foi de 2,50 Determinar o CMV e o RCM. Contas Deptos. de Produção Deptos. de Serviços CC1 CC2 CC3 Soma A B C Total MOI 9.524 13.968 7.932 31.429 6.349 9.524 12.968 60.000 Aluguel 4.016 11.339 8.504 23.859 2.835 1.890 1.416 30.000 Seguro 2.286 1.428 2.857 6.571 857 1.143 1.429 10.000 Lubrif. 428 800 400 1.628 93 93 186 2.000 Manut. 4.286 8.000 4.000 16.286 928 929 1.857 20.000 En. Elét. 1.143 762 952 2.857 190 381 572 4.000 Total 1 21.683 36.297 24.650 82.630 11.252 13.960 18.158 126.000 Serv. ----- Serv. ----- Serv. ----- Total 2 BE Índice CALCULO DOS CUSTOS DOS PRODUTOS CC 1 Prod Q Horas Índice CIF TOTAL X Y Z Total CC 2 Prod Q Horas Índice CIF TOTAL X Y Z Total CC 3 Q B.E Índice CIF TOTAL X Y Z Total CIF/CIP TOTAL DOS PRODUTOS Prod. X ----- Prod. Y ----- Prod. Z ----- CUSTO TOTAL DOS PRODUTOS Prod. X Prod. Y Prod. Z MD MOD CIF/CIP TOTAL Produção C. Unit. Vendas CPV Vendas Prod. X ----- Prod. Y ----- Prod. Z ----- Total DRE Vendas (-) CPV (=) LB ou CPV 5) Com base no exercício anterior, considere as seguintes alterações: O depto. C presta serviços apenas para CC1 e Serviço A; o depto. B presta serviços apenas para CC2 e CC3 e o depto. A presta serviços apenas para CC1 e CC3. A base escolhida (BE) para CC1 é horas máquinas, para CC2 custo da matéria prima, e para CC3 custo da MOD. O produto X passa pelos três departamentos para ser produzido,o produto Y passa apenas pelo CC1 e CC3 e o produto Z passa somente pelo CC1 e CC2. As quantidades vendidas foram: produto X 30 peças, Y 10 peças e Z 20 peças. Os demais dados permanecem os mesmos. Calcule o custo de cada produto e o valor do lucro bruto considerando que o ICMS foi 18%, e ainda houve uma devolução de 2% do total das vendas; e fazer a contabilização dos fatos envolvidos. 6) Com base no exercício n° 5, sabendo-se que no período foi adquirido MP no valor de $ 150.000,00, ICMS 18%, e que o TP Total dos produtos foram: Produto X 45 minutos por pç, Y 1,20 horas por pç e o Z 50 minutos por pç e que a Taxa hora geral da fabrica foi $ 8,50, pede-se: a) calcular o valor da MP para dar entrada no estoque, b) calcular o MD de cada produto sabendo-se que o produto X gasta 35% do valor da MP, o Y gasta 25% e o Z 40%. c) calcular o custo total (CPP) de cada produto d) Fazer a contabilização dos fatos envolvidos. 7) São dados da empresa “BOBIEI DANCEI LTDA” : Matéria prima adquirida $ 100.000,00, ICMS 18%. MOD total do produto A = $ 12.000 ; MOD total do produto B = $ 9.500. Os custos indiretos de fabricação apropriados aos departamentos produtivos da empresa resultaram nos seguintes valores: Mistura = $ 42.672,00 Ensacamento = $ 37.828,00 Total Cif 80.500,00 A Mistura tem seus custos rateados aos produtos pelo peso processado. O Ensacamento tem seus custos rateados aos produtos pela quantidade de sacos produzidas. No mês foram produzidos 5.000 sacos de 24 Kg cada, do produto A e 6.000 sacos de 30 Kg cada, do produto B. Pede-se: a) calcular o valor da matéria prima para dar entrada no estoque b) calcular o valor do MD de cada produto, sabendo-se que o produto A gasta 70% do valor da matéria prima, e o restante para o produto B. c) calcular o custo total de cada produto d) calcular o valor das vendas, sabendo-se que foram vendidas 2.000 sacos do produto A e 4.000 sacos do produto B, Mark-up utilizado 2,60. e) Calcular o Lucro Bruto ou RCM f) fazer a contabilização dos fatos envolvidos. 8) Os Custos Indiretos a Ratear em determinada Indústria sobre os Produtos A e B fabricados totalizam R$ 792.000. A Distribuição dos Custos Indiretos aos produtos é realizada com base nas horas máquinas (hm) trabalhadas para cada produto. No mesmo período foram aplicadas 2.400 hm no produto A e 4.800 hm no produto B. Caso, venha a ser produzido 4000 unidades do produto A, e seu Custo Direto seja $ 184,00 por peça, pergunta-se qual o custo unitário total do produto A? RESUMO DISTRIBUIÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO DEPARTAMENTALIZAÇÃO – CRIAÇÃO DOS CENTROS DE CUSTOS Finalidade Tornar mais eficiente a distribuição dos custos indiretos de produção aos produtos. Determinando-se o “CIP” de cada centro de custos ou departamentos estaremos aproximando muito mais da realidade, pois cada centro de custo possui caracterizações próprias e custos vinculados a determinados produtos. C.C Produtos A Depto 1 I CIF B Produção C R 2º grau CIP ou R 1º grau Depto CIF Serviço Aluguel Combustível Depreciação Depto I CIF A M.O.I Produção B Mat. Consumo ÍNDICES DO CIF ou CIP E BASES ESCOLHIDAS Finalidades dos Índices do CIF CIP ------------------ Produtos Ex: Custo Indireto de Fabricação ou Produção ( CIF ou CIP ) - aluguel - energia elétrica - seguro - frete - combustível - depreciação, etc.... A finalidade do índice do CIF é distribuir os custos indiretos de produção aos produtos fabricados. (I CIP ) = Total do CIF B E B.E = Base escolhida serve para calcular o índice BASE ESCOLHIDA São dados quantitativos ou qualitativos que se obtém visando estabelecer os índices do CIF Principais Bases Unidades de produção; Números de horas máquinas; Números de horas homens; Custo das matérias primas; Custo da mão de obra. EXEMPLO DE DISTRIBUIÇÃO DOS CIF AOS PRODUTOS Supondo que o total de CIF do Centro de Custo 1 (CC1) seja RS 323.000 e que foram produzidos 10.000 pç do produto A e 15.000 pç do produto B; o Cif de cada produto usando a BE unidade de produção seria: Total (CIF) = $ 323.000,00 = $ 12,92 Qtde Produzida 25.000 Produto A----- 12,92 x 10.000 = 129.200 Produto B----- 12,92 x 15.000 = 193.800 SINTÉSE DO ESQUEMA BÁSICO DE CONTABILIDADE DE CUSTOS 1° Passo: Separação entre Custos e Despesas. 2° Passo: Apropriação dos Custos Diretos diretamente aos produtos. 3° Passo: Apropriação dos Custos Indiretos que pertencem, visivelmente, aos Departamentos, agrupando, á parte, os comuns. 4° Passo: Rateio dos Custos Indiretos comuns aos diversos departamentos, quer de produção, quer de Serviços. 5° Passo: Escolha da sequência de rateio dos Custos acumulados nos departamentos de Serviços e sua distribuição aos demais Departamentos. 6° Passo: Atribuição dos Custos Indiretos que agora só estão nos Departamentos de Produção aos produtos, segundo critérios (Base Escolhida) fixados. Exercícios 1. Com os dados abaixo, calcular o custo final dos produtos X, Y, Z; determinar o valor das vendas, o CMV e o RCM e fazer a contabilização. Prod. X Prod. Y Prod. Z Total MD $ 203.000 76.000 75.000 354.000 MOD 87.000 32.000 30.000 149.000 CC1 CC2 CC3 CIF $ 34.972 51.893 39.135 Tempo Fabricação Quantidade CC1 Produzida Produto Hs máquinas X 8.000 hs 50 Y 4.500 hs 20 Z 2.500 hs 30 15.000 100 Base escolhida p/ determinar os índices: CC1 horas máquinas, CC2 Custo mp.; CC3 Custo da mod. Vendas produto X; 10 uni.; Y; 5 uni.; Z; 15 uni. O MARK-UP utilizado foi de 2,50 Exercícios 2. 2) Com base no exercício anterior, considere as seguintes alterações: O produto X passa pelos três departamentos para ser produzido, o produto Y passa apenas pelo CC1 e CC3 e o produto Z passa somente pelo CC1 e CC2. As quantidades vendidas foram: produto X 30 peças, Y 10 peças e Z 20 peças. Os demais dados permanecem os mesmos. Calcule o custo de cada produto e o valor do lucro bruto considerando que o ICMS foi 18%, e ainda houve uma devolução de 2% do total das vendas. Exercícios 3. Com base no exercício n° 2, sabendo-se que no período foi adquirido MP no valor de $ 150.000,00, ICMS 18%, e que o TP Total dos produtos foram: Produto X 45 minutos por pç, Y 1,20 horas por pç e o Z 50 minutos por pç e que a Taxa hora geral da fabrica foi $ 8,50, pede-se: a) calcular o valor da MP para dar entrada no estoque, b) calcular o MD de cada produto sabendo-se que o produto X gasta 35% do valor da MP, o Y gasta 25% e o Z 40%. c) calcular o custo total (CPP) de cada produto Exercícios 4. São dados da empresa “BOBIEI DANCEI LTDA” : Matéria prima adquirida $ 100.000,00, ICMS 18%. MOD total do produto A = $ 12.000 ; MOD total do produto B = $ 9.500. Os custos indiretos de fabricação apropriados aos departamentos produtivos da empresa resultaram nos seguintes valores: Mistura = $ 42.672,00 Ensacamento = $ 37.828,00 Total Cif 80.500,00 A Mistura tem seus custos rateados aos produtos pelo peso processado. O Ensacamento tem seus custos rateados aos produtos pela quantidade de sacos produzidas. No mês foram produzidos 5.000 sacos de 24 Kg cada, do produto A e 6.000 sacos de 30 Kg cada, do produto B. Pede-se: Calcular o valor da matéria prima para dar entrada no estoque Calcular o valordo MD de cada produto, sabendo-se que o produto A gasta 70% do valor da matéria prima, e o restante para o produto B. Calcular o custo total de cada produto Calcular o valor das vendas, sabendo-se que foram vendidas 2.000 sacos do produto A e 4.000 sacos do produto B, Mark-up utilizado 2,60. Calcular o Lucro Bruto ou RCM. Fazer a contabilização dos fatos ocorridos Exercício nº 5 Os Custos Indiretos a Ratear em determinada Indústria sobre os Produtos A e B fabricados totalizam R$ 792.000. A Distribuição dos Custos Indiretos aos produtos é realizada com base nas Horas Máquinas (hm) trabalhadas para cada produto. No mesmo período foram aplicadas 2.400 hm no produto A e 4.800 hm no produto B. Caso, venha a ser produzido 4000 unidades do produto A, e seu Custo Direto seja $ 184,00 por peça, pergunta-se qual o custo unitário total do produto A? Exercícios 5.1 a 5.5 – 6.1 a 6.5 – 7.1 a 7.5 – 9.1 a 9.5. CUSTOS PARA DECISÃO SISTEMAS DE CUSTEIO Custeio Direto ou Variável É aquele em que os custos variáveis são considerados como custos, sendo desprezados os custos fixos, os quais são levados diretamente para o resultado do período. Custeio por Absorção É aquele em que todos os gastos incorridos na produção, são considerados como custos. Comparação entre os dois Métodos Exemplificando o que foi citado acima, temos: Produção do mês 10.000 unidades Custo de Produção: Materiais R$ 10.000,00 M. Obra R$ 8.000,00 C.I.F. R$ 5.000,00 ( Fixo R$ 4.000,00, Var. R$1.000,00 ) R$ 23.000,00 Absorção Direto Custo total de produção R$ 23.000,00 R$ 19.000,00 Custo Unitário R$ 23,00 R$ 19,00 A diferença entre R$ 4.000,00 no custo total, é exatamente o valor dos custos fixos, os quais são considerados no custeio direto. O custeio direto baseia-se no fato de que os custos fixos existirão, havendo ou não produção, portanto, considera como custos, aqueles necessários para produzir uma determinada quantidade de produtos, ou seja, apenas os custos intimamente ligados com o produto. EXERCÍCIOS 1) O que significa Custeio Direto? E que tipo de custos são alocados aos produtos? Resp.: 2) A Facímpia S.A., fabricantes de computadores, iniciou o ano de 2008 sem estoques de produtos. Durante esse exercício iniciou 300.000 unidades, das quais 40.000 ficam 50% acabadas no fim do ano e 30.000 ficaram estocadas para venda em 19X9; as outras 230.000 foram vendidas por $ 2.500/u. Os custos de produção e as despesas de venda do período foram: Materiais Diretos $ 168.000.000 Mão-de-Obra Direta $ 196.000.000 Custos Indiretos Variáveis $ 42.000.000 Custos Fixos Indiretos $ 112.000.000 Despesas Fixas de Venda $ 69.000.000 Despesas Variáveis de Venda $ 100/u Apure o lucro antes das Despesas Administrativas e Financeiras e o valor dos estoques de produtos acabados e em elaboração em 31/12/2008 pelo Custeio Direto e por Absorção, e explique a diferença. Exercício 3 Uma empresa iniciou 120.000 unidades de um certo produto, e os custos e despesas relativos à produção e venda foram: Variáveis: Mat. Prima $ 150/Unid. MOD 100/ “ CIP 50/ “ Despesas 10/ “ Fixos CIP $ 9.000.000 Despesas 3.000.000 O preço de venda é de $ 450/Unid. e não havia estoques iniciais; foram vendidas 90.000 unidades no período, ficando 10.000 unidades no estoque para o período seguinte e o restante em elaboração num estágio de produção de ¼. Pede-se: Custo total do período e do CPA Custo dos produtos em elaboração Valor do estoque final de produtos acabados Resultado do exercício pelos 2 sistemas (Custeio por Absorção e Custeio Direto ou Variável). SISTEMAS DE CUSTEAMENTO SISTEMA DE CUSTO POR ORDEM DE PRODUCAO O que caracteriza a produção por ordem de produção ou por encomenda e o atendimento de encomendas. Normalmente este tipo de produção se adapta melhor a fabricação de equipamentos pesados, transformadores especiais, construção civil, etc. Os custos são acumulados numa conta (ou folha) especifica para cada ordem ou encomenda. Essa conta so pararia de receber custos quando a ordem estivesse encerrada. Se terminar o exercício e o produto estiver ainda em processamento, não há o encerramento, permanecendo os custos ate então incorridos na forma de bens em elaboração, ( mostrar a contabilização) quando a ordem for encerrada, será transferida para estoque de produtos acabados ou para custo dos produtos vendidos. Exemplo de Ordem de Serviço Ordem Serviço N....................Depto. ............................. Data inicio ......./....../...... Termin......./....../....... Data Docum Descrição MP MOD Outros Total Total Geral .................................................... SISTEMA DE CUSTO POR PROCESSO OU PRODUCAO CONTINUA Neste tipo de produção via de regra, a empresa trabalha produzindo um ou mais produtos de características iguais entre si, de forma continua, fundamentalmente para estoque. Com este tipo de produção, também chamado de produção em serie temos como exemplo a industria automobilística, química, eletrodomésticos, etc. Na produção continua (Processo) torna-se de grande importância o conceito de equivalência de produção. Equivalência de produção significa o numero de unidades iniciadas e acabadas a que equivalem os custos, o quanto se gastou para chegar ate certo ponto de unidades não acabadas. Esses equivalentes de produção podem ser necessários para cada elemento de custo(Matéria Prima, MOD, CIF). Produção Equivalente (PE) E a quantidade de unidades que estariam prontas se toda capacidade de trabalho tivesse se concentrado nas unidades incompletas, semi-acabadas, que permanecerão em processo no final do período em cada departamento, ou seja, corresponde ao equivalente de pecas semi-acabadas em pecas prontas. PE = UP x K ( UP = unidades em processo, K = coeficiente de equivalência). Exemplo. Unidades em processo 3.000, equivalência de produção ½. PE = UP x K PE = 3.000 x ½ = 1.500 pc. OBS> O custo da produção equivalente (PE) deve ser calculado separadamente, MP, MOD, e CIP. Exercícios. 1) O que e produção equivalente? Resp.: 2) No inicio de Abril havia 50 unidades na produção em andamento, as quais estavam com um grau médio de execução de 30% (equivalência de produção 70%). Nesse mês o custo unitário foi de $ 250,00. Nesse mês foram transferidos 410 unidades para o estoque de produtos acabados, restando 40 unidades na produção em andamento executadas ate a metade. O custo total do período foi de 576.300,00. Determine a produção equivalente do mês, o custo da produção acabada e em andamento de abril. 3) Suponha que na produção em andamento tenha 4 unidades. Duas delas com 90% dos trabalhos já prontos e as outras duas com 10%. Qual a produção equivalente e qual o grau médio de acabamento da produção em andamento? 4) Uma empresa produz armários de aço de um único modelo. Ao final do mês de janeiro ficaram 300 unidades em processamento com grau de execução médio de 30%. Nesse mês, o custo unitário de fabricação foi de $ 2.500,00. No mês de fevereiro foram acabadas 2.100 unidades, permanecendo 500 unidades na produção em andamento com um grau médio de execução de 50%. O custo total desse mês foi de $ 5.763.000,00. Calcule a produção equivalente do mês, o custo da produção acabada do mês de fevereiro e da produção em andamento de janeiro e fevereiro, pelo critério PEPS e Custo Médio, considerando que a matéria-prima tem o mesmo grau de aplicação que a mão-de-obra direta e os custos indiretos de fabricação. Exercícios complementares 5) A fábrica “Espanta dúvidas Ltda” fabrica um único tipo de produto. Ao finaldo mês de março, ficaram na produção em andamento 8 unidades com grau de acabamento de 50%. O custo da matéria prima da mão de obra e dos CIF ocorrem uniformemente. Nesse mês, o custo unitário foi $ 6.800 No mês de abril foram concluídas 30 unidades, ficando 10 em fabricação com um grau de acabamento de 30%. Os custos incorridos no mês foram $ 216.920. Em maio foram concluídas 40 unidades, não permanecendo nenhuma em fabricação. Os custos totais incorridos nesse mês foram $ $ 301.920. Calcule o custo da produção em andamento e da produção acabada para os meses utilizando o PEPS. SISTEMA DE CUSTO PADRAO OU STANDARD E aquele cujo dados são cientificamente pré-determinados (calculados) para a fabricação de produtos e serviços, validos para um período de tempo determinado. Algumas vantagens do sistema de custo padrão . Medida de eficiência Grande valia para comparação entre custo padrão e Real . Redução de custos Proveniente da comparação entre custo padrão e Real, pode-se analisar as variações e atribuir responsabilidades aos setores responsáveis. Simplificação dos procedimentos Cálculos, projeções, estudos específicos, transferência do produto do processo produtivo para o estoque, etc. DETERMINACAO DOS PADROES Matéria prima direta ( falar sobre o conceito) E determinada através de lista de especificação de materiais elaborada pelo depto. de Engenharia Industrial ou de Produto. Mão de Obra direta ( Padrão Físico e de Custos) (falar sobre o conceito) O padrão físico de Mão-de-Obra e determinado pelo depto. de Tempos e Métodos, corresponde ao tempo padrão necessário para se fabricar um produto. Para determinação do tempo padrão devemos fazer algumas analises e seguir alguma etapas. Tempo Padrão TR = Tempo + representativo FCE = Fator de correção do Ambiente FCA = Fator de correção do Ambiente Etapas 1ª Etapa 1) Racionalizar o trabalho. 2) Cronometrar várias vezes a escolher TR (Tempo mais representativo) Ex. 5’ – 5’ – 5’ – 6’ – 5’ – 4, 5 = TR = 5’ 3) Determinar o fator de correção da eficiência ou ritmo de trabalho. 120 110 Ritmo 100 .......... Ritmo Normal 90 80 2ª Etapa Fator de correção do Ambiente ( FCA ) Este fator é dado através de tabelas técnicas reconhecidas mundialmente para corrigir as deficiências do ambiente tais como: Calor, Esforço físico, Monotonia, Periculosidade, etc. TP = TN + FCA ou TN(100 + FCA) Ex: FCA = 20%, TN = 4 minutos Pede-se calcular o TP Exercício São dados: TR = 25’; FCE 120%, FCA 30% Pede calcular: TN b) TP c) Quant. pç por hora CUSTOS INDIRETOS DE FABRICACAO (CIF/CIP/GGF) (Padrão Físico e de Custos) Departamentalizacao – Criação dos CC Levantamento da capacidade instalada – área, HP, maquinas, etc Critérios de rateios do primeiro e segundo grau, etc. �PAGE � �PAGE �20� Contabilidade de Custos Prof. Helvécio Gomes�� da Silva
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