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Sistema Reprodutor Feminino TURMA 238B noturno

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Sistema Reprodutor Feminino
Bianca Matos, Edna Stefanie Santos, Dara Soares, Ozana Lima, Irainhuma Alves, Daividy, Ana Vitoria Araújo, Maria Selma dos Santos, Ana Heloisa
 Turma: 238B- Noturno – Cruz Vermelha Brasileira
Introdução
O sistema reprodutor feminino corresponde a um conjunto de órgãos, responsáveis principalmente pela reprodução feminina e tem suas funções reguladas pelos hormônios femininos estrogênio e progesterona.
Atende a maturação normalmente entre 10 e 12 anos, com o aparecimentos de mamas, pelos nas região genital e a primeira menstruação. E essa maturação dura até mais ou menos 30 a 35 anos quando os órgãos genitais estão maduros e com funcionamento cíclio regular.
Os órgãos externos do aparelho reprodutor feminino localizados na vulva são os seguintes:
Monte púbico ou de vênus. É um tecido macio e adiposo que está localizado sobre a pélvis e tem o papel de proteger os órgãos internos. Cobre-se de pelos durante a puberdade.
Grandes lábios. São duas pregas cutâneas, em forma de lábios, que limitam a vulva exteriormente. O espaço que existe entre os dois se chama “fenda vulvar”. Evitam a entrada de bactérias no aparelho reprodutor feminino.
Pequenos lábios. Estão dentro dos grandes lábios e são semelhantes a eles, mas menores. Circundam o orifício da vagina ou introito vaginal. Mantêm a temperatura e evitam a entrada de partículas estranhas.
Clitóris. É um órgão composto por 8.000 terminações nervosas. Começa nos pequenos lábios e logo se bifurca em dois corpos cavernosos dentro da vagina. Sua função é gerar prazer durante a relação sexual.
Meato urinário. É um orifício por onde sai a urina. Faz parte da seção externa da uretra. Localiza-se entre o clitóris e o orifício vaginal.
Comissura posterior dos lábios. Chama-se assim o ponto onde se unem os grandes lábios com os pequenos lábios.
Períneo. Está entre o púbis e o cóccix e tem como função proteger a bexiga, o reto e o aparelho reprodutor.
Vagina
A vagina é um canal tubular que se estende do colo do útero à vulva, parte do aparelho reprodutor feminino.
O limite entre a vulva, conjunto dos órgãos genitais femininos externos, e o canal vaginal é constituído por uma membrana chamada hímen.
A região externa da vagina chama-se vestíbulo da vagina.
A parede do canal vaginal é formada por três camadas: mucosa, muscular e adventícia. A mucosa é constituída de tecido conjuntivo repleto de fibras elásticas, tem aspecto rugoso e poucas terminações nervosas; a camada muscular é formada por fibras musculares lisas; a camada adventícia localiza-se na parte externa da camada muscular e é composta por tecidos grossos e elásticos que conferem elasticidade ao órgão.
Tem cerca de 10 cm de comprimento, mas suas dimensões variam de mulher para mulher e também aumentam durante a excitação sexual e o parto.
Hímen. É uma membrana que está localizada na entrada da vagina e a protege. Geralmente se rompe durante a primeira relação sexual ou como resultado de atividades rotineiras
Ovários
As mulheres normalmente apresentam dois ovários, cada um localizado lateralmente ao útero. Os ovários são responsáveis por produzir os principais hormônios sexuais femininos, os estrogênios e a progesterona; produção dos óvulos;
Alguns fatores que alteram a quantidade de hormônios femininos são a hora do dia, o ciclo menstrual, o estado de saúde, menopausa, o uso de alguns medicamentos, estresses, fatores emocionais e gravidez. 
Folículos Ovarianos
o número total de folículos nos dois ovários da criança recém-nascida é estimado em dois milhões, porém a maioria sofrerá um processo degenerativo, sendo que na época da puberdade restam apenas cerca de 300.000 folículos. No final do desenvolvimento embrionário de uma menina, ela já tem todas as células que irão transformar-se em gâmetas nos seus dois ovários. Estas células - os ovócitos primários - encontram-se dentro de estruturas denominadas folículos de Graaf ou folículos ovarinos. A partir da adolescência, sob acção hormonal, os folículos ovarinos começam a crescer e a desenvolver. Os folículos em desenvolvimento secretam o hormônio estrogénio.
Ovulação
A ovulação é um processo natural, pertencente ao ciclo menstrual de qualquer mulher. "É nele que o folículo ovariano é rompido, liberando o óvulo (célula reprodutiva feminina) para que encontre o espermatozoide (célula reprodutiva masculina) e ocorra a fecundação. Este processo é controlado pela ação de dois hormônios: o FSH (Hormônio Folículo Estimulante) e LH (hormônio luteinizante), secretados pela glândula hipófise.
Uma mulher só pode engravidar se esse óvulo liberado por fecundado em até 24 horas. Após esse tempo, o óvulo é descartado pelo organismo e 14 dias depois ocorre a menstruação. Portanto, quando estão sendo feitas tentativas para engravidar, é imprescindível saber o dia da ovulação.
Trompas Uterinas
As trompas uterinas, também chamadas de tubas ou trompas de falópio, são estruturas tubulares, que medem entre 10 a 15cm de comprimento e que ligam os ovários ao útero, funcionando como um canal para a passagem de fertilização de óvulos.
As trompas são divididas em quatro partes:
 - Infundibular 
 - Ampular
 - Ístmica 
 - Intramural
Útero 
Função: é responsável pelo desenvolvimento do embrião e feto durante a gravidez.
O útero está situado entre a bexiga urinaria, que esta para frente, e o reto, que esta para trás.
Na parte media, o útero apresenta um estrangulamento denominado Istmo do Útero.
A parte superior ao istmo recebe o nome de Corpo do Útero e a inferior constitui a Cérvix (colo).
As paredes do útero são constituídas por camadas concêntricas, que da periferia para a profundidade, são as túnicas serosas ou perimétrio, tela subserosa, túnica muscular ou miométrio e túnica mucosa ou endométrio.
O Perimétrio é representado pelo peritoneu visceral que recobre tanto a parte visceral como a intestinal do órgão ao nível das bordas laterais do mesmo, os dois folhetos expandem-se lateralmente para constituir os Ligamentos Largos do Útero.
A tela subserosa é representada por uma fina camada de tecido conjuntivo quer se interpõem entre a túnica serosa e a túnica muscular.
O Miométrio é formado por uma espessa camada de fibras musculares lisas que se distribuem, da periferia para a profundidade, em 3 planos: longitudinal, plexiforme e circular.
O Endométrio forra toda a cavidade uterina.
Ao nível do corpo do útero, a mucosa se apresenta lisa, ao passo que na cérvix é muito pregueada, cujas pregas lembram as folhas de palma e por isso são chamadas de pregas espalmadas.
O endométrio papel muito importante por ocasião da gravidez.
As modificações estruturais do endométrio durante o ciclo menstrual são graduais. Porém, para efeito didático, ele pode ser descrito na seguinte ordem: fase proliferativa, fase secretória e fase menstrual.
Fase Proliferativa: após a fase menstrual a mucosa uterina fica reduzida a uma pequena faixa de tecido conjuntivo, contendo os fundos das glândulas, pois suas porções superficiais e o epitélio de revestimento se perderam. Esta parte profunda do endométrio, que não descama na menstruação, chama-se camada basal, enquanto a porção que é destruída e renovada em cada ciclo chama-se camada funcional.
Fase Secretória: inicia-se após a ovulação e depende da formação do corpo lúteo, o qual secreta progesterona. Nesta fase o endométrio atinge sua espessura máxima (5mm), devido ao acúmulo de secreção e ao aparecimento de edema na lâmina própria.
Fase Menstrual: não havendo fertilização do óvulo expelido pelo ovário, ocorrerá uma queda brusca dos níveis de estrógenos e progesterona no sangue. Em consequência, o endométrio, que estava desenvolvido pelo estímulo desses hormônios, entra em colapso, sendo parcialmente destruído. O sangue da menstruação é principalmente de origem venosa, pois as artérias, ao se romperem, contraem suas paredes, fechando a extremidade rompida. O endométrio destaca-se por partes e o grau de perda endometrial varia de mulher para mulher;daí o motivo da menstruação durar aproximadamente 3 dias, ou mais. A figura 6 sintetiza os níveis hormonais, o aspecto do folículo ovariano e do endométrio durante o ciclo menstrual.
Placenta
É um órgão que só existe durante a gestação e tem diversas funções, como aconchegar o bebê dentro do útero, transferir nutrientes e oxigênio do sangue da mãe para o bebê e secretar alguns hormônios fundamentais para esta fase.
Parte Fetal: É formada pelo córion. Consta de onde partem vilos coriônicos. Esse vilos são formados por uma parte central conjuntiva derivada do mesênquima extra-embrionário, e pelas camadas de citrofoblatos e de sinciotrofoblasto
Parte Materna: É a decídual basal, que fornece sangue arterial para as lacunas situadas entre os vilos coriônicos do feto e recebe de volta o sangue tornando venoso pelos vilos.
Placenta grau 0: Considerado o grau mais comum no primeiro semestre da gravidez. Nesse estágio, a placenta apresenta uma aparência homogênea e sem nenhum sinal de calcificação. 
Placenta grau 1: A placenta começa a mostrar sinal de desgaste a partir do segundo trimestre da gravidez. Nesta fase ela possui uma textura ondulada e algumas calcificações. O envio de nutrientes e o oxigênio para o feto continuam eficientes até por volta das 28 a 30 semanas. 
Placenta Grau 2: Esse é considerado o máximo de maturidade da placenta onde a calcificação se encontra acentuada e difundida. 
Porém se a gravidez atingir grau 3 antes de 34 semanas , o bebê pode se desenvolver em um ritmo inferior. 
Fecundação
A fecundação ocorre da seguinte forma: um óvulo é liberado de um dos ovários, aproximadamente, 14 dias antes do primeiro dia do período menstrual iniciar e segue para uma das tubas uterinas.
Se houver espermatozoides presentes, a fertilização ocorre e o óvulo fecundado é transportado até o útero. Já na ausência de espermatozoide, a fecundação não ocorre, ocorrendo então a menstruação.
A fecundação ocorre nas trompas de Falópio e o ovo ou zigoto começa a dividir enquanto se movimenta até chegar ao útero. Ao chegar no útero ele se implanta no endométrio uterino e aqui oficialmente ocorre a nidação, (local do ninho) cerca de 6-7 dias após a fecundação. 
Nidação
A implantação do embrião também conhecido pela medicina como nidação é o momento em que o embrião se fixa na parede uterina. Todo o processo de deslocamento do embrião das trompas até o útero pode ocorrer em média de 4 a 15 dias e a sua fixação ocorrerá dentro desse mesmo período. Algumas mulheres podem apresentar sangramentos durante o processo de implantação e isso ocorre devido alguns vasos uterinos sangrarem, mas nada tem a ver com a menstruação, mas pode vir a confundir a mulher com as datas.
Após a implantação do embrião que iniciará o desenvolvimento das estruturas embrionárias que acompanharam o desenvolvimento do feto até o fim da gestação. Placenta, saco amniótico e cordão umbilical se formarão e somente após a 5º semana gestacional a produção de estrógeno e progesterona se iniciará pela placenta a fim de manter o endométrio e acabar com a produção de HCG.
Doenças do sistema reprodutor feminino
OVÁRIOS POLICÍSTICOS
A Síndrome do Ovário Policístico, também conhecida pela sigla SOP, é um distúrbio endócrino que provoca alteração dos níveis hormonais, levando à formação de cistos nos ovários que fazem com que eles aumentem de tamanho. É uma doença caracterizada pela menstruação irregular, alta produção do hormônio masculino (testosterona) e presença de micro cistos nos ovários.
Sua causa ainda não é totalmente esclarecida. A hipótese é que ela tenha uma origem genética e estudos indicam uma possível ligação entre a doença e a resistência à ação da insulina no organismo, gerando um aumento do hormônio na corrente sanguínea que provocaria o desequilíbrio hormonal.
Para realizar o diagnóstico da síndrome dos ovários policísticos são necessários o exame clínico, o ultrassom ginecológico e exames laboratoriais.
Sintomas: Na menstruação: ausência de menstruação, menstruação anormal, menstruação curta e leve, menstruação infrequente, menstruação intensa ou sangramento pela vagina
Na pele: acne, erupção semelhante a verruga, espessura ou pele oleosa
No peso: excesso de peso, ganho de peso ou obesidade
Também é comum: excesso de pelos, barriga grande, características masculinas inadequada, depressão, infertilidade, pelos indesejados ou queda de cabelo
ENDOMETRIOSE
É uma doença caracterizada pela presença do endométrio – tecido que reveste o interior do útero – fora da cavidade uterina, ou seja, em outros órgãos da pelve: trompas, ovários, intestinos e bexiga.
Todos os meses, o endométrio fica mais espesso, para que um óvulo fecundado possa se implantar nele. Quando não há gravidez, no final do ciclo ele descama e é expelido na menstruação. Uma das teorias para explicar o aparecimento de endometriose é que um pouco desse sangue migra no sentido oposto e cai nos ovários ou na cavidade abdominal, causando a lesão endometriótica. As causas desse comportamento ainda são desconhecidas, mas sabe-se que há um risco maior de desenvolver endometriose se a mãe ou irmã sofrem com a doença.
O diagnóstico em casos de suspeita da endometriose é feito por meio de exame físico, ultrassom (ultrassonografia) endovaginal especializado, exame ginecológico, dosagem de marcadores e outros exames de laboratório.
Dores locais: parte inferior das costas, parte inferior do abdômen, pélvis, reto ou vagina
Tipos de dor: aguda, forte ou leve
Dores circunstanciais: ao defecar ou durante a relação sexual
Na menstruação: menstruação anormal, menstruação dolorosa, menstruação intensa, menstruação irregular ou sangramento pela vagina
No aparelho gastrointestinal: constipação, incapacidade de esvaziar o intestino, náusea ou quantidades excessivas de gases
Também é comum: infertilidade, plenitude abdominal, sangramento vaginal anormal ou sensibilidade à dor
CÂNCER DO COLO DO ÚTERO
O Câncer de Colo de Útero é uma lesão invasiva intrauterina ocasionada principalmente pelo HPV, o papiloma vírus humano. Este pode se manifestar através de verrugas na mucosa da vagina, do pênis, do ânus, da laringe e do esôfago, ser assintomático ou causar lesões detectadas por exames complementares. É uma doença demorada, podendo levar de 10 a 20 anos para o seu desenvolvimento.
Alguns fatores favorecem o aparecimento dessa doença:
 • Sexo desprotegido com múltiplos parceiros;
 • Histórico de DSTs (HPV);
 • Tabagismo;
 • Idade precoce da primeira relação sexual;
 • Multiparidade (Várias gestações).
Para detectar o Câncer do colo de útero é necessária a realização do exame Papanicolau que pode ser complementado com colposcopia e biópsia para se confirmar o diagnóstico.
 Em alguns casos não apresenta sintomas, mas as pessoas podem ter:
Dores locais: pélvis
Dores circunstanciais: durante a relação sexual
Na menstruação: menstruação anormal, menstruação intensa, menstruação irregular ou sangramento pela vagina
Na região genital: corrimento vaginal anormal ou sangramento vaginal anormal
Também é comum: fadiga, náusea ou perda de peso
FIM...

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