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APG 21 - UMA GRAVIDEZ MUITO ESPERADA

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APG – SOI II Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/2º Período 
 
 1 
APG 21 – Uma gravidez muito esperada 
1) DESCREVER A ANATOMIA DAS MAMAS E DO SISTEMA 
REPRODUTOR FEMININO 
→ O aparelho reprodutor feminino é formado por dois ovários, 
duas tubas uterinas, o útero, a vagina e a genitália externa. 
Suas funções são: 
✓ Produzir gametas femininos (ovócitos); 
✓ Manter um ovócito fertilizado durante seu 
desenvolvimento completo ao longo das fases 
embrionária e fetal até o nascimento; 
✓ Produzir os hormônios sexuais que controlam órgãos do 
aparelho reprodutor e têm influência sobre outros 
órgãos do corpo 
❖ OVÁRIOS 
→ São as gônadas femininas, um par de glândulas semelhantes 
a amêndoas sem casca em tamanho e forma, são homólogas 
aos testículos. (Neste caso, homóloga significa que dois órgãos 
têm a mesma origem embrionária.) 
→ Os ovários produzem gametas, os oócitos secundários que se 
desenvolvem em óvulos maduros após a fertilização, e 
hormônios, incluindo a progesterona e os estrogênios 
(hormônios sexuais femininos), a inibina e a relaxina. 
→ Os ovários, um em cada lado do útero, descem até a margem 
da parte superior da cavidade pélvica durante o terceiro mês 
de desenvolvimento. 
→ Cada ovário contém um hilo, o ponto de entrada e saída para 
os vasos sanguíneos e nervos com os quais o mesovário está 
ligado. 
❖ TUBA UTERINA 
→ As mulheres têm duas tubas uterinas, que se estendem 
lateralmente a partir do útero. 
→ As tubas, que medem aproximadamente 10 cm de 
comprimento, encontram-se no interior das pregas do 
ligamento largo do útero. 
→ Elas fornecem uma via para os espermatozoides chegarem 
até o óvulo e transportam os oócitos secundários e óvulos 
fecundados dos ovários até o útero. 
→ A parte em forma de funil de cada tuba, chamada de 
infundíbulo da tuba uterina, está próxima do ovário, mas se 
abre para a cavidade pélvica. Ela termina em franjas de 
projeções digitiformes chamadas fímbrias da tuba uterina, 
que estão ligadas à extremidade lateral do ovário. 
→ Do infundíbulo, a tuba uterina se estende medialmente e, 
eventualmente, inferiormente, e se insere no ângulo lateral 
superior do útero. 
→ A ampola da tuba uterina é a sua parte mais larga e mais 
longa, constituindo os dois terços laterais do seu comprimento. 
→ O istmo da tuba uterina é a parte curta, estreita, mais medial 
e de paredes espessas, que se une ao útero. 
❖ ÚTERO 
→ O útero, que possui formato de pêra, é um órgão muscular 
constituído por um fundo, um corpo e um colo (ou cérvice). O 
fundo do útero é a parte superior em forma de cúpula e o 
corpo é a porção dilatada abaixo do fundo. O colo uterino ou 
cérvice é a porção estreita que se abre na vagina. 
→ Entre o corpo do útero e o colo do útero está o istmo do 
útero, uma região de aproximadamente 1 cm de comprimento. 
→ O interior do corpo do útero é chamado de cavidade uterina, 
e o interior do colo do útero é chamado de canal do colo do 
útero. 
→ O canal do colo do útero se abre para a cavidade uterina no 
óstio histológico interno do útero e na vagina no óstio externo 
do útero. 
❖ VAGINA 
→ A vagina é um canal tubular fibromuscular de 10 cm de 
comprimento, alinhado com a túnica mucosa que se estende 
do exterior do corpo até o colo do útero. 
→ Ela é o receptáculo para o pênis durante a relação sexual, a 
saída para o fluxo menstrual e a via de passagem para o 
parto. 
→ Situada entre a bexiga urinária e o reto, a vagina é dirigida 
superior e posteriormente, onde se insere no útero. 
→ Um recesso chamado fórnice da vagina circunda a inserção 
vaginal ao colo do útero. Quando corretamente inserido, um 
diafragma contraceptivo se apoia no fórnice, onde é mantido 
cobrindo o colo do útero. 
 
 
APG – SOI II Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/2º Período 
 
 2 
 
❖ PUDENDO FEMININO 
→ Também denominado de vulva, refere-se aos órgãos genitais 
femininos externos. É constituído pelas seguintes estruturas: 
✓ MONTE DO PÚBIS: Parte da frente. Consiste em uma elevação 
de tecido adiposo recoberta por pele e pelos pubianos grossos. 
Tem a função de acolchoar a sínfise púbica. 
✓ LÁBIOS MAIORES (GRANDES LÁBIOS): Duas pregas de pele 
longitudinais que se estendem inferior e posteriormente a 
partir do monte do púbis. São recobertos por pelo. Possuem 
tecido adiposo, glândulas sebáceas e glândulas sudoríferas 
apócrinas, e uma fina camada de músculo liso. 
✓ LÁBIOS MENORES (PEQUENOS LÁBIOS): São dobras da 
mucosa vaginal que se encontram medialmente aos grandes 
lábios. Não possuem pelos, nem gordura. Possuem poucas 
glândulas sudoríparas e muitas glândulas sebáceas. 
Revestimento de epitélio estratificado pavimentoso com fina 
camada de células queratinizadas. 
✓ CLITÓRIS: O clitóris é uma massa cilíndrica composta por dois 
pequenos corpos eréteis, os corpos cavernosos, diversos 
vasos e nervos. Possui a mesma origem embrionária que o 
pênis. É coberto por epitélio estratificado pavimentoso. 
• Prepúcio do clitóris: Camada de pele formada pela junção 
dos dois lábios menores que recobrem o corpo do clitóris. 
• Glande do clitóris: Parte exposta. 
✓ VESTÍBULO DA VAGINA: Região entre os lábios menores. É a 
região onde se encontram: hímen (se existir), óstio da vagina 
(ocupa a maior parte), óstio externo da uretra e abertura dos 
ductos de várias glândulas. 
• Glândulas parauretrais: Se encontram em ambos os lados 
do óstio externo da uretra. Secretam muco. 
• Glândulas paravestibulares maiores: Se encontram em 
ambos os lados do óstio da vagina. Seus ductos se abrem 
entre o hímen e os pequenos lábios. Secretam muco 
durante a relação sexual e fornece lubrificação. 
• Glândulas paravestibulares menores: Se localizam mais 
frequentemente ao redor da uretra e do clitóris. Todas 
as glândulas vestibulares secretam muco. 
• Bulbo do vestíbulo: São duas massas alongadas de tecido 
erétil imediatamente profundas aos lábios de cada lado 
do óstio da vagina. Fica cheio de sangue durante a 
excitação sexual. 
 
❖ MAMAS 
→ A glândula mamária consiste em 15 a 20 lobos, ou 
compartimentos, separados por uma quantidade variável de 
tecido adiposo. 
→ Em cada lobo existem vários compartimentos menores 
chamado lóbulo, compostos por agrupamentos de glândulas 
secretoras de leite em forma de uva chamados de alvéolos, 
embutidos no tecido conjuntivo. 
→ A contração das células mioepiteliais em torno dos alvéolos 
ajuda a impulsionar o leite em direção às papilas mamárias. 
APG – SOI II Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/2º Período 
 
 3 
→ Quando está sendo produzido leite, ele passa dos alvéolos por 
vários túbulos secundários e, em seguida, para os ductos 
mamários. 
→ Próximo do mamilo, os ductos mamários se expandem 
discretamente para formar seios chamados seios lactíferos, 
onde um pouco de leite pode ser armazenado antes de ser 
drenado para um ducto lactífero. Cada ducto lactífero 
normalmente transporta leite de um dos lobos para o exterior. 
 
2) ENTENDER A ATUAÇÃO DOS HORMÔNIOS NA GESTAÇÃO E 
LACTAÇÃO E AS ALTERAÇÕES SOFRIDAS PELO CORPO NA 
GESTAÇÃO 
→ Na gravidez, a placenta forma quantidades especialmente 
grandes de gonadotropina coriônica humana (HCG), 
estrogênios, progesterona e somatomamotropina coriônica 
humana, e as três primeiras, e provavelmente também a 
quarta, são essenciais à gravidez normal. 
❖ GONADOTROPINA CORIÔNICA HUMANA (HCG) 
→ Simultaneamente ao desenvolvimento das células 
trofoblásticas do ovo recém-fertilizado, o hormônio 
gonadotropina (ou gonadotrofina) coriônica humana é 
secretado pelas células trofoblásticas sinciciais para os 
líquidos maternos. 
→ A função mais importante deste hormônio é evitar a involução 
do corpo lúteo ao final do ciclo sexual feminino mensal. Em vez 
disso, faz com que o corpo lúteo secrete quantidades ainda 
maiores de progesteronae estrogênios pelos próximos 
meses, já que impedem a menstruação e fazem com que o 
endométrio continue a crescer e armazenar grandes 
quantidades de nutrientes, em vez de se descamar em 
produto menstrual. 
→ Sob a influência da gonadotropina coriônica, o corpo lúteo no 
ovário materno cresce para cerca de duas vezes seu 
tamanho inicial, por volta de um mês depois do início da 
gravidez. 
→ E sua secreção contínua de estrogênios e progesterona 
mantém a natureza decidual do endométrio uterino, o que é 
necessário para o desenvolvimento inicial do feto. 
→ Se o corpo lúteo for removido antes de aproximadamente 
sete semanas de gestação, quase sempre ocorrerá aborto 
espontâneo, às vezes até a 12ª semana. 
→ Depois dessa época, a placenta secreta quantidades 
suficientes de progesterona e estrogênios para manter a 
gravidez pelo restante do período gestacional. O corpo lúteo 
involui lentamente depois da 13 a 17ª semana de gestação. 
❖ SECREÇÃO DE ESTROGÊNIO PELA PLACENTA 
→ A placenta, assim como o corpo lúteo, secreta tanto 
estrogênios quanto progesterona. Estudos histoquímicos e 
fisiológicos mostram que esses dois hormônios, como a maioria 
dos hormônios placentários, são secretados pelas células 
sinciciais trofoblásticas da placenta. 
→ Durante a gravidez, as quantidades extremas de estrogênios 
causam: 
✓ Aumento do útero materno; 
✓ Aumento das mamas maternas e crescimento da 
estrutura dos ductos da mama; 
✓ Aumento da genitália externa feminina da mãe 
(final). 
→ Os estrogênios também relaxam os ligamentos pélvicos da 
mãe, assim as articulações sacroilíacas ficam relativamente 
maleáveis; e a sínfise pubiana, elástica. Essas mudanças 
facilitam a passagem do feto pelo canal de parto. 
❖ SECREÇÃO DE PROGESTERONA PELA PLACENTA 
→ A progesterona (protege a gestação) também essencial para 
uma gravidez bem-sucedida. Na verdade, é tão importante 
quanto o estrogênio. 
→ Além de ser secretada em quantidade moderada pelo corpo 
lúteo no início da gravidez, é secretada posteriormente em 
quantidades enormes pela placenta. 
→ Os efeitos especiais da progesterona, essenciais à 
progressão normal da gravidez, são: 
✓ Desenvolvimento de células deciduais no endométrio uterino; 
APG – SOI II Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/2º Período 
 
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✓ Diminuição da contratilidade do útero grávido, evitando aborto 
espontâneo; 
✓ Contribui para o desenvolvimento do concepto mesmo antes 
da implantação, pois aumenta as secreções das trompas de 
Falópio e do útero; 
✓ Ajuda o estrogênio a preparar as mamas da mãe para a 
lactação. 
 
❖ SOMATOMAMOTROPINA CORIÔNICA HUMANA 
→ A somatomamotropina coriônica humana é um hormônio que 
começa a ser secretada pela placenta em torno da quinta 
semana de gestação. 
→ A secreção desse hormônio aumenta progressivamente 
durante todo o restante da gravidez. Embora suas funções 
ainda sejam incertas, ela é secretada em quantidade muitas 
vezes maior do que todos os outros hormônios da gravidez 
combinados., 
→ O que se sabe: influencia no desenvolvimento das mamas e 
reduz a sensibilidade da mãe à insulina (diabetes gestacional). 
❖ A RESPOSTA DO CORPO MATERNO À GRAVIDEZ 
→ A mais aparente dentre as diversas reações da mãe ao feto 
e os altos níveis de hormônios da gravidez é o aumento de 
tamanho dos vários órgãos sexuais. Por exemplo, o útero 
aumenta de aproximadamente 50 gramas para 1.100 gramas, 
e as mamas quase dobram de tamanho. Ao mesmo tempo, a 
vagina aumenta, e o introito se expande mais. 
→ Além disso, os diversos hormônios podem causar mudanças 
acentuadas na aparência da gestante, às vezes resultando no 
desenvolvimento de edema, acne e traços masculinos ou 
acromegálicos. 
→ O LH e FSH são inibidos, já que há produção de progesterona 
e estrogênio (feedback negativo). 
 
 
→ A hipófise anterior secreta: 
✓ Corticotropina (ACTH): aumento de glicocorticoides e 
aldosterona, ou seja, vai aumentar a retenção hídrica; 
✓ Tireotropina (TSH): aumento de T3 e T4 e da secreção 
das paratireoides, ou seja, aumenta absorção óssea 
(o cálcio vai para a circulação fetal para formar os 
ossos). Pode ocorrer fragilidade óssea na mãe. 
✓ Prolactina: estimula produção de leite. 
❖ FATORES HORMONAIS QUE AUMENTAM A CONTRATILIDADE 
UTERINA 
→ A progesterona inibe a contratilidade uterina durante a 
gravidez, ajudando a evitar a expulsão do feto. 
→ Por sua vez, os estrogênios têm tendência definida para 
aumentar o grau de contratilidade uterina. Tanto a 
progesterona quanto o estrogênio são secretados em 
quantidades progressivamente maiores durante grande parte 
da gravidez, mas, a partir do sétimo mês, a secreção de 
estrogênio continua a aumentar, enquanto a de progesterona 
permanece constante ou até mesmo diminui. 
→ A ocitocina é um hormônio secretado pela neurohipófise que, 
especificamente, causa contrações uterinas. 
→ Existem algumas razões para se acreditar que a ocitocina 
pode ser importante para aumentar a contratilidade do útero 
próximo ao termo: 
✓ A musculatura uterina aumenta seus receptores de 
ocitocina e, portanto, aumenta sua sensibilidade este 
hormônio nos últimos meses de gravidez; 
✓ A secreção de ocitocina pela neuro-hipófise é, 
consideravelmente, maior no momento do parto; 
✓ Experimentos em animais indicam que a irritação ou a 
dilatação do colo uterino, como ocorre durante o trabalho 
de parto, pode causar reflexo neurogênico, que faz com 
que a neuro-hipófise aumente sua secreção de ocitocina. 
3) COMPREENDER O PROCESSO DE GAMETOGÊNESE FEMININO 
❖ GAMETOGÊNESE 
→ A gametogênese (formação dos gametas) é o processo de 
formação e desenvolvimento das células germinativas 
especializadas, os gametas (oócitos/espermatozoides) a 
partir de células precursoras bipotentes. 
APG – SOI II Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/2º Período 
 
 5 
→ Durante a gametogênese, o número de cromossomos é 
reduzido pela metade (meiose = 2n para n) e a forma das 
células é alterada. 
→ Os gametas são haploides (n). 
❖ OOGÊNESE 
→ É o processo de formação dos ovócitos maduros. Este 
processo de maturação inicia-se antes do nascimento e é 
completado depois da puberdade, continuando até a 
menopausa. 
→ MATURAÇÃO PRÉ-NATAL DOS OVÓCITOS: Durante a vida 
fetal inicial, as ovogônias se proliferam por divisões mitóticas 
para formar os ovócitos primários antes do nascimento. O 
ovócito primário circundado por uma camada de células 
epiteliais foliculares constitui um folículo primordial. Os ovócitos 
iniciam sua primeira divisão meiótica antes do nascimento, mas 
param na prófase I (na fase do diplóteno) até a adolescência. 
→ MATURAÇÃO PÓS-NATAL DOS OVÓCITOS: Após o 
nascimento, não se forma mais nenhum ovócito primário, ao 
contrário do que ocorre no homem, e existem cerca de 2 
milhões de ovócito primários. Estes permanecem em repouso 
até a puberdade, motivo responsável pela alta frequência de 
erros meióticos que ocorrem com o aumento da idade 
materna. Na adolescência restam cerca de 40 mil e destes 
cerca de 400 tornam-se 
ovócitos secundários e são 
liberados na ovulação. 
→ A partir da puberdade um 
folículo amadurece a cada 
mês, completa a primeira 
divisão meiótica e para na 
metáfase da segunda 
divisão. Forma-se o ovócito 
secundário que recebe 
quase todo o citoplasma e o 
primeiro corpo polar (célula 
pequena, não funcional, que 
logo degenera) recebe 
muito pouco. 
→ Antes da ovulação, o núcleo do ovócito secundário inicia a 
segunda divisão meiótica, mas progride até a metáfase, 
quando a divisão é interrompida. Se um espermatozóide 
penetra nesse ovócito, a segunda divisão é completada e 
novamente maior parte do citoplasma é mantida em uma 
célula, o ovócito fecundado. A outra célula, o segundo corpo 
polar, é uma célula também pequena, não funcional, que logo 
degenera. 
4) ESTUDAR A FISIOLOGIADA LACTAÇÃO 
→ Durante toda a gestação, o estrogênio e a progesterona 
estimulam o crescimento e desenvolvimento das mamas, 
preparando-as para a lactação. 
→ A lactação é estimulada por estímulos externos, sendo a 
principal a sucção do bebê. 
→ A partir do momento que o bebê suga, não há a saída do leite 
imediatamente, uma vez que ocorre uma série de sinais que 
vão ser emitidos no corpo da mulher para a produção e ejeção 
do leite. 
→ Com a sucção, terá o estímulo na adenohipófise que vai 
produzir a prolactina, sendo o hormônio responsável pela 
produção de leite dentro dos alvéolos. 
→ Durante o período da gestação, não há produção do leite, uma 
vez que a progesterona e estrogênio inibem a produção do 
leite. 
→ No fim da gestação, os níveis de progesterona e estrogênio 
diminuem, reduzindo o eixo de inibição, após o parto terá a 
devida produção. 
→ O leite precisa ser ejetado, então no momento em que há a 
sucção, há estímulo na neurohipófise que vai secretar o 
hormônio ocitocina, que vai promover a contração das células 
mioepiteliais para liberar o leite. 
→ Além disso, o leite materno é útil não só para o bebê (proteção 
contra infecções), mas também para a mãe, na prevenção 
de complicações (hemorragia pós-parto) e gravidez. 
→ Enquanto a lactação continua, ocorre a supressão da ovulação, 
pois a prolactina inibe a secreção de GnRH, pelo hipotálamo, e 
a secreção de FSH e o LH, pela adenohipófise. Apesar de não 
ser 100% efetivo, a amamentação é, de fato, o método 
contraceptivo praticado por algumas famílias, em algumas 
regiões do mundo. 
REFERÊNCIAS 
• COSTANZO, Linda S.. Fisiologia. 5. ed. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014 
• TORTORA, G. J; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia humana. 14. ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 
• MOORE, Keith L. et al. Embriologia clínica. 10. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. 
• Hall, John E. Tratado de fisiologia médica. 13. ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2017.

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