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Estoicismo, Epicurismo e Filosofia Cristã

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Estoicismo, Epicurismo 
E 
Filosofia Cristã 
Estoicismo e epicurismo 
Estoicismo 
“Indiferença, renúncia e apatia estoica” 
A frase acima é de Sêneca, um dos grandes expoentes da 
escola filosófica do estoicismo, resume o pensamento 
estoico. 
Bem viver 
Em primeiro lugar, por que o estoicismo considerava que 
a ética e as questões morais, ou seja "a arte de bem 
viver", eram mais importantes do que as questões 
teóricas. Nesse sentido, era uma filosofia prática. 
Tudo tem um motivo 
Para o estóico, enquanto o animal é guiado pelo instinto, 
o homem é guiado pela razão. O mundo que a razão 
apresenta ao homem é a Natureza e não existe nada 
superior a ela. Deus, portanto, não está fora da Natureza 
mas impregnado nela. 
Uma vez que a Natureza é governada pela razão divina, 
tudo tem um motivo para ser e nós não podemos 
mudar isso. Por conseguinte, nossa atitude diante das 
adversidades e da própria morte deve ser de serena 
resignação. 
Assim, o ideal do estoicismo é atingir a ataraxia ou 
apatia, ou seja, a indiferença em relação a todas as 
emoções, o que se alcança pela prática da virtude. 
“Sêneca (c. 2 a.C.-65 d.C)” 
“Toda a vida é uma escravidão. É preciso, pois, acostumar-se 
à sua condição, queixando-se o menos possível e não 
deixando escapar nenhuma das vantagens que ela possa 
oferecer: nenhum destino é tão insuportável que uma alma 
razoável não encontre qualquer coisa para consolo.” 
Epicurismo 
Três séculos antes de Cristo, o filósofo Epicuro 
introduziu um princípio de fuga da dor ou de procura da 
tranquilidade como virtude necessária à vida ideal. 
Epicurismo 
O prazer, no sentido de ausência de dor, foi erguido como 
trave-mestra da sua filosofia: a procura dele era o 
impulso para uma vida que merecesse a pena ser vivida. 
Epicurismo 
Para Epicuro, havia dois tipos de prazer: passivo e ativo 
Passivo: aquele prazer estável, que não depende de 
estímulo interno e externo, que só alcança pela 
tranquilidade do espírito e o conforto da vida saudável; 
Ativo: aquele tipo de prazer que depende de estímulos 
internos e externos. Ele está ligado às paixões e 
sentimentos, que geram alegria, gozo e tristeza. 
Não há morte, então, nem para os vivos nem para os 
mortos, porquanto para uns não existe, e os outros não 
existem mais. Mas o vulgo, ou a teme como o pior dos 
males, ou a deseja como termo para os males da vida. O 
sábio não teme a morte, a vida não lhe é nenhum fardo, 
nem ele crê que seja um mal não mais existir. (...) Por que 
temer a morte? Quando eu estou, ela não está; quando 
ela estiver, eu não estarei. Epicuro, in "A Conduta na 
Vida" 
Santo Agostinho - 354-430 d.C.) 
Crer para compreender 
Mestre da subjetividade 
Sua filosofia insiste na importância 
do homem interior, do voltar-se para 
si mesmo - na aposta de que a 
felicidade não pode ser encontrada 
no âmbito da exterioridade, e sim 
na esfera da intimidade. 
 
 
 Noli foras ire, in teipsum redi: in 
interiore homine habitat veritas 
(Não vás fora, entra em ti mesmo: 
no homem interior habita a 
verdade - Santo Agostinho 
A interioridade em Santo Agostinho 
 Ou seja, ao inspecionar o seu próprio 
espírito, o homem transitaria do 
exterior para o interior onde 
descobriria - na profundidade do Eu - o 
Absoluto, ou seja, Deus, verdade 
íntima em cada indivíduo. 
, 
 
Ama, et fac quod vis 
“Ama, e faze o que quiseres” 
 
Se Deus é amor e este amor é 
perfeito, não pode querer o mal. 
 Se Deus está no mais íntimo 
do nosso ser, como condição 
absoluta de nossa felicidade, 
uma vez encontrado pela 
experiência da Fé, o amor se 
impõe como dever ético 
situacional. 
 Se agirmos a partir desse dever, 
não poderemos errar, posto que 
é um bem em si mesmo. 
Santo Tomás de Aquino - (1226– 1274 d.C.) 
Compreender para crer 
 Com base em Aristóteles, a 
partir da evidência sensível, 
Aquino elabora as cinco 
provas válidas, por meio da 
argumentação, da existência 
de Deus. São elas: 
s 
 1ª Prova [Primeiro Motor]: Se não 
houvesse um primeiro ser movente, 
cairíamos num processo indefinido. 
Logo, conclui Aquino, que é 
necessário chegar a um primeiro ser 
movente que não seja movido por 
nenhum outro. Esse ser é Deus. 
 2ª Prova [causa eficiente]: Tomás 
de Aquino afirma ser impossível 
remontar indefinidamente à procura 
das causas eficientes. Logo, é 
necessário admitir uma primeira 
causa eficiente, responsável pela 
sucessão de efeitos. Essa causa 
primeira é Deus. 
3ª Prova [Ser necessário]: afirma que 
todo ser contingente, do mesmo 
modo que existe, pode deixar de 
existir. É preciso admitir, então, que 
há um ser absolutamente necessário, 
que não tenha fora de si a causa 
eficiente da sua existência. Esse ser 
necessário é Deus. 
 4ª Prova [graus de perfeição]: se há 
o imperfeito porque há o perfeito. 
Assim devemos admitir que existe 
um ser com o máximo de bondade, 
de beleza, de poder, de verdade, 
sendo, portanto, um ser máximo e 
pleno. Esse ser é Deus. 
 5ª Prova [finalidade]: tudo que 
existe cumpre uma finalidade no 
universo. Assim devemos admitir, 
então, que existe algum ser 
inteligente que dirige todas as 
coisas da natureza para que 
cumpram seu objetivo. Esse ser é 
Deus. 
 Para Tomás, só podemos 
conhecer a existência de 
Deus indiretamente, isto é, 
pelas evidências sensíveis, à 
luz da Fé. Numa relação 
harmônica, a Fé ilumina e a 
razão explica. 
Conclusão

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