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AULA 11: BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS Atenção farmacêutica ATENÇÃO FARMACÊUTICA Aula 11: Boas práticas farmacêuticas AULA 11: BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS Atenção farmacêutica Boas Práticas Farmacêuticas; Procedimentos Operacionais Padronizados nos serviços farmacêuticos; 1.RDC ANVISA nº 44/2009. AULA 11: BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS Atenção farmacêutica Boas práticas farmacêuticas • Conjunto de técnicas e medidas que visam assegurar a manutenção da qualidade e segurança dos produtos disponibilizados e dos serviços prestados em farmácias e drogarias, com o fim de contribuir para o uso racional desses produtos e para a melhoria da qualidade de vida dos usuários; • Descritas no Manual de Boas Práticas Farmacêuticas; • Medidas que visam assegurar a manutenção da qualidade dos medicamentos e dos serviços prestados na farmácia; • Descrição das atividades desenvolvidas na farmácia; • Procedimentos Operacionais Padrão (POP). DEFINIÇÃO AULA 11: BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS Atenção farmacêutica • Fluxo administrativo ágil, simplificado e racional dos processos que contemplem as atribuições de todos os setores da farmácia, proporcionando a organização dos serviços; • Descrição passo a passo de uma atividade; • São únicos e específicos de cada serviço; • Participação de todos os envolvidos; • Devem ser aprovados, assinados e datados pelo farmacêutico responsável técnico; • Importância da divulgação e revisão periódica. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO (POP) Boas práticas farmacêuticas AULA 11: BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS Atenção farmacêutica • Objetivo • Dispor sobre Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos; • Dispor da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias. • Aplicação • Farmácia e drogarias, no que couber, farmácias públicas, postos de medicamentos e unidades volantes; • Não se aplica a farmácias hospitalares. • RDC nº 41/2012 – altera alguns parágrafos da RDC 44/2009. RDC nº 44/2009 Boas práticas farmacêuticas AULA 11: BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS Atenção farmacêutica • Proposta • Tornar as regras quanto a oferta dos serviços farmacêuticos mais claras; • Promover o uso racional de medicamentos; • Resgatar o direito à informação para o cidadão por profissionais habilitados e qualificados; • Reduzir a automedicação e o uso abusivo de medicamentos; • Informações prestadas pelos farmacêuticos quanto ao uso adequado dos medicamentos irão trazer benefícios aos usuários de medicamentos. RDC nº 44/2009 Boas práticas farmacêuticas AULA 11: BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS Atenção farmacêutica • Que documentos o estabelecimento deve possuir? • Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE) expedida pela Anvisa; • Licença ou Alvará Sanitário expedido pelo órgão competente Estadual ou Municipal da Vigilância Sanitária; • Certidão de Regularidade Técnica emitida pelo Conselho Regional de Farmácia, Manual de Boas Práticas; • No caso de farmácia que manipula substâncias sujeitas ao controle especial, Autorização Especial de Funcionamento (AE) expedida pela Anvisa. CAPÍTULO II – DAS CONDIÇÕES GERAIS RDC nº 44/2009 AULA 11: BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS Atenção farmacêutica • Obrigatoriedade de assistência de farmacêutico responsável técnico ou de seu substituto • Durante todo o horário de funcionamento do estabelecimento. • Responsabilidade do estabelecimento • Garantir e zelar pela manutenção da qualidade e segurança dos produtos objeto desta Resolução, bem como pelo uso racional de medicamentos, a fim de evitar riscos e efeitos nocivos à saúde. CAPÍTULO II – DAS CONDIÇÕES GERAIS RDC nº 44/2009 AULA 11: BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS Atenção farmacêutica Requisitos • Localizadas, projetadas, dimensionadas, construídas ou adaptadas com infraestrutura compatível com as atividades; • Ambientes para atividades administrativas, recebimento e armazenamento dos produtos, dispensação de medicamentos, depósito de material de limpeza e sanitário; • Espaço específico para desenvolvimento de serviços farmacêuticos. • Boas condições físicas e estruturais • Deve permitir a higiene e a não oferecer risco ao usuário e aos funcionários; • Ex.: Instalações com superfícies internas lisas e impermeáveis, em perfeitas condições, resistentes aos agentes sanitizantes e facilmente laváveis. CAPÍTULO III – DA INFRAESTRUTURA FÍSICA RDC nº 44/2009 AULA 11: BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS Atenção farmacêutica Acesso • Independentes de forma a não permitir a comunicação com residências ou quaisquer outros locais distintos do estabelecimento; • Somente é permitida quando a farmácia ou drogaria estiver localizada no interior de galeria de shoppings e supermercados; • Nestes locais, podem ser compartilhados sanitário, depósito de material de limpeza e local para guarda dos pertences dos funcionários. CAPÍTULO III – DA INFRAESTRUTURA FÍSICA RDC nº 44/2009 AULA 11: BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS Atenção farmacêutica Atribuições e responsabilidades • Responsável técnico • Prover os recursos financeiros, humanos e materiais necessários ao funcionamento do estabelecimento; • Prover as condições necessárias para o cumprimento desta Resolução, assim como das demais normas sanitárias federais, estaduais e municipais vigentes e aplicáveis às farmácias e drogarias; • Assegurar as condições necessárias à promoção do uso racional de medicamentos no estabelecimento; • Prover as condições necessárias para capacitação e treinamento de todos os profissionais envolvidos nas atividades do estabelecimento. CAPÍTULO IV – DOS RECURSOS HUMANOS RDC nº 44/2009 AULA 11: BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS Atenção farmacêutica Atribuições e responsabilidades • Técnicos auxiliares • Devem realizar as atividades que não são privativas de farmacêutico respeitando os Procedimentos Operacionais Padrão (POP); • Sob supervisão do farmacêutico responsável técnico ou do farmacêutico substituto. Capacitação • Importância do treinamento sobre as legislações vigentes e sobre cada POP; • Todo treinamento deve ser registrado. CAPÍTULO IV – DOS RECURSOS HUMANOS RDC nº 44/2009 AULA 11: BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS Atenção farmacêutica CAPÍTULO V – DA COMERCIALIZAÇÃO E DA DISPENSAÇÃO DE PODUTOS RDC nº 44/2009 • plantas medicinais (apenas farmácias e ervanárias); • drogas vegetais; • cosméticos; • perfumes; • produtos de higiene pessoal - Ex: pasta de dente; enxaguatório bucal; fraldas, absorvente íntimo; • produtos médicos (utilização por leigos em ambientes domésticos) - Ex: preservativo; luva; nebulizador; glicosímetro; munhequeira; talas; monitor de pressão; termômetro; canetas para aplicação de insulina; AULA 11: BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS Atenção farmacêutica CAPÍTULO V – DA COMERCIALIZAÇÃO E DA DISPENSAÇÃO DE PODUTOS • para diagnóstico in vitro (produtos para autoteste, destinado a utilização por leigos) - Ex: autoteste para colesterol; fertilidade; glicose; gonadotrofina coriônica humana (hcg); lactato; parâmetros de coagulação; triglicerídeos; • essências florais, empregadas em Floralterapia (apenas farmácias); • mamadeiras, chupetas, bicos e protetores de mamilos; • lixas de unha, alicates, cortadores de unhas, palitos de unha, afastadores de cutícula, pentes, escovas, tocas para banho, lâminas para barbear e barbeadores; • brincos estéreis, desde que o estabelecimento preste o serviço de perfuração de lóbulo auricular; • alimentos para fins especiais, suplementos vitamínicose/ou minerais e chás. RDC nº 44/2009 AULA 11: BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS Atenção farmacêutica CAPÍTULO V – DA COMERCIALIZAÇÃO E DA DISPENSAÇÃO DE PODUTOS Aquisição e recebimento • Estabelecimento de critérios para garantir a origem e qualidade dos produtos adquiridos; • Cuidados importantes no momento do recebimento; Armazenamento e organização • Garantia da a manutenção de sua identidade, integridade, qualidade, segurança, eficácia e rastreabilidade; • Produtos violados, vencidos, sob suspeita de falsificação, corrupção, adulteração ou alteração – segregados e identificados; • RDC 41/2012 - MIP ao alcance do usuário. RDC nº 44/2009 AULA 11: BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS Atenção farmacêutica CAPÍTULO V – DA COMERCIALIZAÇÃO E DA DISPENSAÇÃO DE PODUTOS Dispensação • Usuário tem direito à informação e orientação quanto ao uso de medicamentos; • Ênfase no cumprimento da posologia; • Influência dos alimentos; • Interação com outros medicamentos; • Reconhecimento de reações adversas potenciais; • Condições de conservação do produto; • Medicamentos próximos da data de vencimento – usuários devem ser alertados, dispensando somente se a posologia possa ser cumprida antes que o prazo seja concluído. RDC nº 44/2009 AULA 11: BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS Atenção farmacêutica CAPÍTULO V – DA COMERCIALIZAÇÃO E DA DISPENSAÇÃO DE PODUTOS Dispensação • Avaliação das receitas médicas • Legibilidade e ausência de rasuras e emendas; • Identificação do usuário; • Identificação do medicamento, concentração, dosagem, forma farmacêutica, quantidade, modo de usar ou posologia e duração do tratamento; • Local e data da emissão e assinatura e identificação do prescritor com o número de registro no respectivo conselho profissional; • Inspeção visual: identificação do medicamento, prazo de validade e integridade da embalagem. RDC nº 44/2009 AULA 11: BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS Atenção farmacêutica CAPÍTULO V – DA COMERCIALIZAÇÃO E DA DISPENSAÇÃO DE PODUTOS Solicitação remota • Atendimento por telefone, fax e internet; • Deve-se apresentar a receita médica, não podendo ser dispensados medicamentos sujeitos à controle especial; • Proibido uso de imagens, propaganda, publicidade e promoção de medicamentos de prescrição médica; • POP sobre condições adequadas para o transporte de medicamentos; • Envio de cartão com o nome do farmacêutico, telefone e endereço do estabelecimento, contendo recomendação ao usuário para que entre em contato com o farmacêutico em caso de dúvidas ou para receber orientações relativas ao uso do medicamento. RDC nº 44/2009 AULA 11: BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS Atenção farmacêutica CAPÍTULO VI – DOS SERVIÇOS FARMACÊUTICOS Que serviços podem ser prestados? • Atenção farmacêutica • Acompanhamento e a avaliação da eficácia do tratamento prescrito; • Promoção do uso racional de medicamentos; • Atenção farmacêutica domiciliar; • Aferição de parâmetros fisiológicos (ex. aferição de pressão e temperatura) e parâmetros bioquímico (teste de glicemia capilar); • Administração de medicamentos (nebulização, aplicação de injetáveis); • Perfuração de lóbulo auricular para colocação de brincos. RDC nº 44/2009 AULA 11: BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS Atenção farmacêutica CAPÍTULO VI – DOS SERVIÇOS FARMACÊUTICOS Autorização para realização dos serviços • Deve ser permitida por autoridade sanitária mediante prévia inspeção e verificação do atendimento aos requisitos mínimos dispostos nesta Resolução; • Os serviços devem ser discriminados na Licença ou Alvará Sanitário; • Importância de profissionais capacitados. RDC nº 44/2009 AULA 11: BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS Atenção farmacêutica CAPÍTULO VI – DOS SERVIÇOS FARMACÊUTICOS Atenção farmacêutica • Objetiva a prevenção, detecção e resolução de problemas relacionados a medicamentos, promover o uso racional dos medicamentos, a fim de melhorar a saúde e qualidade de vida dos usuários; • Protocolos de atuação devem ser elaborados ; • Os serviços devem ser registrados, com o consentimento do usuário; • Dados do usuário e do farmacêutico, orientações e intervenções; • POP deverá dispor sobre a metodologia de avaliação dos resultados; • Contribuição para a farmacovigilância. RDC nº 44/2009 AULA 11: BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS Atenção farmacêutica CAPÍTULO VI – DOS SERVIÇOS FARMACÊUTICOS Atenção farmacêutica domiciliar • Serviço de atenção farmacêutica disponibilizado pelo estabelecimento farmacêutico no domicílio do usuário; Aferição dos parâmetros fisiológicos e bioquímicos permitidos • Finalidade fornecer subsídios para a atenção farmacêutica e o monitoramento da terapia medicamentosa; • Fisiológicos - pressão arterial e temperatura corporal; • Bioquímico - glicemia capilar; • Encaminhar ao médico caso seja observada qualquer discrepância. RDC nº 44/2009 AULA 11: BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS Atenção farmacêutica CAPÍTULO VI – DOS SERVIÇOS FARMACÊUTICOS Administração de Medicamentos • É proibida a administração de medicamentos de uso exclusivo hospitalar; • Exigência da apresentação da prescrição para avaliação do farmacêutico; • Em caso de dúvida, deve ser feito contato com o médico; • Materiais, aparelhos e acessórios utilizados devem ser devidamente registrados ou autorizados pela Anvisa e devem sofrer manutenções e calibrações periódicas. Perfuração do Lóbulo Auricular para Colocação de Brincos • Cuidados necessários de assepsia e antissepsia para evitar a contaminação do brinco e uma possível infecção do usuário. RDC nº 44/2009 AULA 11: BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS Atenção farmacêutica CAPÍTULO VI – DOS SERVIÇOS FARMACÊUTICOS Declaração de Serviço Farmacêutico • Documento escrito, elaborado pelo farmacêutico e entregue ao usuário após a prestação do serviço farmacêutico; • Em duas vias, uma do usuário e outra do serviço, que deve ser arquivada. Informações • Identificação do estabelecimento, do usuário ou de seu responsável legal; • Declaração do serviço farmacêutico prestado; • Data, assinatura, carimbo do farmacêutico responsável pelo serviço com nome e nº de inscrição no CRF. • Informações específicas com relação ao serviço prestado. RDC nº 44/2009 AULA 11: BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS Atenção farmacêutica CAPÍTULO VII – DA DOCUMENTAÇÃO Manual de Boas Práticas Farmacêuticas • Composto por: RDC nº 44/2009 • Fluxograma; • Descarte dos resíduos de saúde gerados na farmácia; • Documentação; • Procedimentos Operacionais Padrão (POP); • Referências. • Identificação da farmácia; • Missão da farmácia; • Objetivo do manual; • Glossário; • Estrutura física e organizacional; • Instalações, RH, atribuições e responsabilidades, material de apoio; AULA 11: BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS Atenção farmacêutica CAPÍTULO VII – DA DOCUMENTAÇÃO Procedimento Operacional Padrão (POP) mínimos • Manutenção das condições higiênicas e sanitárias adequadas a cada ambiente da farmácia ou drogaria; • Aquisição, recebimento e armazenamento dos produtos; • Exposição e organização dos produtos para comercialização; • Dispensação de medicamentos; • Destino dos produtos com prazos de validade vencidos e dos produtos próximos ao vencimento; • Prestação de serviços farmacêuticos permitidos, quando houver; • Utilização de materiais descartáveis e sua destinação após o uso. RDC nº 44/2009 AULA 11: BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS Atenção farmacêutica CAPÍTULO VII – DA DOCUMENTAÇÃO Outros registros importantes • Treinamento de pessoale divulgação do conteúdo dos POP aos funcionários, de acordo com as atividades por eles realizadas; • Serviço farmacêutico prestado, quando houver; • Execução de programa de combate a insetos e roedores; • Manutenção e calibração de aparelhos ou equipamentos, quando exigido; • Toda documentação deve ser armazenada por no mínimo 5 anos. RDC nº 44/2009 AULA 11: BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS Atenção farmacêutica BRASIL, ANVISA. Resolução nº 44, de 17 de agosto de 2009. Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá outras providências. Diário Oficial (da) República Federativa do Brasil, DF, n.157, p. 78-81, 18 ago 2009, Seção 1. 2009. ______. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Diretrizes para estruturação de farmácias no âmbito do Sistema Único de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 44 p. : il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) Saiba mais AULA 11: BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS Atenção farmacêutica AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO. VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? Boas Práticas Farmacêuticas; Procedimentos Operacionais Padronizados nos serviços farmacêuticos; RDC ANVISA nº 44/2009.
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