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RELATÓRIO FISIOLOGIA

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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO: POTENCIAL HIDRICO (Ψ)	2
OBJETIVO geral	3
objetibo especifico	3
MATERIAIS	3
MÉTODO	3
RESULTADOS E DISCUSSÕES	4
INTRODUÇÃO: POTENCIAL HIDRICO (Ψ)
Segundo Kerbauy (2017) as relações hídricas no que tange o estudo em plantas, são de suma importância, visto que as mais variadas funções fisiológicas e ecológicas faz uso da água nos seus respectivos processo. 
Eventos em que ocorra estresse hídrico na planta podem vir a ocasionar interferências significativas nos processos metabólicos básicos, exemplo da fotossíntese que faz utilização da água como reagente ou substrato, e também a utiliza no mecanismo de hidrólise do amido. Além disso, processos como a movimentação dos nutrientes nas plantas, movimentação dos produtos da fotossíntese, locomoção dos gametas nos tubos polinicos, entre outros são também mediados por mecanismos hídricos. (Kerbauy, 2017).
Segundo Taiz e Zeiger (2017) para os processos bioquímicos dos seres vivos faz-se necessário uma adição, de maneira contínua, de certo número de energia livre, diretamente ligado a todos os processos fisiológicos e metabólicos. E o potencial hídrico (Ψ) representa, portanto essa energia livre associada a água.
Os fatores que compõem o potencial hídrico (Ψ) das células vegetais e do solo são: potencial osmótico, potencial de pressão e potencial gravitacional. Sendo que, o potencial osmótico trata da diminuição da energia livre pela adição de soluto na solução e, considera o seu respectivo efeito no potencial hídrico (Taiz e Zeiger 2017).
Para o experimento, foi dado ênfase ao potencial osmótico, uma vez que os valores dados pelo potencial de pressão e gravitacional são diminutos para serem observados. Portanto levou-se em consideração a diferença do potencial osmótico do tecido da Solanum tuberosum (Solaceae) com as diferentes soluções de sacarose (Taiz e Zeiger 2017).
OBJETIVO GERAL
Determinar o potencial hídrico do tecido de bastonetes de batata embebidos em soluções de sacarose e a influência do potencial osmótico no processo.
OBJETIVO ESPECIFICO
Comparar a mobilidade da água em meios de diferentes concentrações de soluto (glicose).
Comparar a massa de diferentes bastonetes cilíndricos de batata.
MATERIAIS
Placa de Petri
Fura-rolhas
Papel Toalha
Balança de precisão
5 béqueres
Água destilada
MÉTODO
Utilizando-se do fura-rolhas a batata a batata foi cortada em 15 pedaços cilíndricos com comprimento de 2 cm aproximadamente cada, logo colocadas em uma placa de Petri. 
Na placa foram organizadas em grupos de 3 fragmentos, distribuídos no sentido horário e legendados respectivamente com os valores: (0,0-0,1-0,-0,3-0,4), representando as soluções que serão a posteriori embebidos; formando, portanto, 5 grupos com 3 fragmentos cada. 
Logo em seguida foram lavados na água destilada e secados rapidamente com a ajuda do papel toalha, e posteriormente pesados na balança de precisão de três em três, conforme o grupo que compunham. E anotados os valores do peso que apresentavam.
Depois se colocou 30 mL de cada uma das soluções de glicose com as concentrações de (0,0-0,1-0,-0,3-0,4) em 5 béqueres e respectivamente os fragmentos cilíndricos mergulhados conforme as respectivas concentrações anteriormente designadas.
Registrou-se a temperatura da solução (0,0) converteu-se a temperatura em graus Kelvin (ºK). 
Ficaram embebidas por um período de 30 minutos. Seguidamente foram novamente lavadas, secadas e pesadas, anotou-se os valores do peso que apresentavam novamente. E montou-se uma tabela com os valores obtidos.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Para calcular os valores do potencial hídrico, utilizou-se da equação de van’t Hoff, conforme a fórmula :Ψo=Cy. R.T
Onde:
C= a concentração molar
Y=coeficiente de atividade das moléculas, para a glicose adotou-se 1
R= constante universal dos gases (0,08205 L at mol 1-¹)
T=temperatura ambiente em graus Kelvin (K=27º C+273)
	Massa em (g) dos três cilindros
	Glicose (M)
	0
	0,1
	0,2
	0,3
	0,4
	Ψo=ΨH
	0
	2,4615
	4,923
	7,3845
	9,846
	mo
	5,02
	4,66
	4,99
	4,77
	5,02
	m30
	5,03
	4,54
	4,35
	4,01
	4,04
	∆m=(m30-mo)
	0,01
	-0,12
	-0,64
	-0,76
	-0,98
Segundo a tabela com relação à massa da batata pode-se inferir que houve uma diminuição do peso, corroborando a ideia de que a batata perdeu água no processo. Dentre os valores o que apresentou menor variação na massa foi o experimento 0 pois é o que apresenta maior potencial osmótico devido a sua falta de soluto. A diminuição do peso da batata está intrinsecamente ligada à perda de água para o ambiente externo hipertônico, com (presença da sacarose), uma vez que esse apresenta menor potencial osmótico e, por conseguinte mais energia livre. O experimento que apresentou menor potencial osmótico foi a de concentração 0,4 no qual a concentração de soluto no meio externo é maior (hipertônico), por conseguinte menor a energia livre.
Pode-se observar também isso através do gráfico, em que quanto mais negativo o potencial hídrico, menor a massa da batata.
Logo se pode concluir que o tecido da batata decresce sua massa nos experimentos, devido a sua perda de água para o meio com maior energia livre, e que o potencial osmótico decai. Logo o fato de as duas variáveis serem grandezas inversamente proporcionais, demonstra que em concentrações altas o potencial osmótico é baixo devido a movimentação da água do ponto de potencial mais elevado para um potencial menos elevado.

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