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Platyhelminthes: Características e Classificação

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Grego: platys = chato + helminthos = verme. 
PLATYHELMINTHES 
Características Gerais 
 Simetria bilateral. 
 Acelomados. 
 Organismos não segmentados. 
 Corpo achatado dorsoventralmente. 
 Principalmente de corpo mole, mas com secreções mucosas 
protetoras e algumas espécies com espículas internas. 
 Corpo constituído de três camadas de tecidos: 
 epiderme; 
  gastroderme; 
  parênquima (mesenquima relativamente denso) – entre as 
outras duas camadas de tecidos, invariavelmente celular. 
 
Características Gerais 
 Parasitas ou de vida livre. 
 Intestino complexo, entretanto incompleto, geralmente 
presente. 
 Intestino ausente em algumas formas parasitas (Cestoda). 
 Hermafroditas, com sistema reprodutor completo. 
 Aproximadamente 20.000 espécies viventes distribuídas 
em quatro classes. 
 Ocorrem nos principais habitats aquáticos e terrestres, 
incluindo os tecidos de outros animais. 
 Seu tamanho pode variar de 1mm até 30 cm de 
comprimento, embora a maioria tenha de 1 a 3 cm. 
 Alguma solitárias podem atingir vários metros de 
comprimento. 
 
 
 
Classificação 
 Existem aproximadamente 4.500 espécies de turbelários, 9.000 
espécies de trematódeos e monogêneos e 5.000 espécies de 
cestódeos. 
 
 CLASSE TURBELLLARIA 
o Maioria de vida livre ou aquática, mas existem espécies 
terrestres, que vivem em áreas úmidas. 
o Existem espécies comensais. Ex.: ordem Temnocephalida  
exclusivamente ectocomensal (possivelmente ectoparasítica), nas 
superfícies do corpo de crustáceos, caracóis ou tartarugas. 
 Variam de tamanho, de alguns milímetros até turbelários 
terrestres gigantes. 
 Presença de cílios, utilizados na locomoção. 
o A parede do corpo é multiestratificada e complexa. 
Planárias terrestres 
Classificação 
o A epiderme é composta de um epitélio ciliado, com células glandulares 
e terminações nervosas sensoriais. 
o Abaixo da epiderme está uma membrana basal. 
o Internamente à membrana basal estão células musculares, 
frequentemente organizadas em camadas. 
o A área entre a parede do corpo e os órgãos internos é normalmente 
preenchida por um mesênquima (parênquima), com vários tipos 
celulares. 
o Possuem células glandulares na parede do corpo, que produzem 
secreções mucosas. 
o Muco produzido por células glandulares  lubrifica e protege a 
superfície do corpo; formam rastros que fornecem pontos de alavanca 
para os cílios e pode ser usado na captura de alimentos  mais de 
50% da energia obtida do alimento pode ser investida em sua 
produção. 
o O muco forma uma cobertura úmida que fornece uma proteção contra a 
dissecação e auxilia nas trocas gasosas. 
Planárias 
Classificação 
o O muco das células glandulares da região ventral ajuda na locomoção. 
o A secreção mucosa ao redor da boca facilita a captura e ingestão das 
presas. 
o Outras propiciam adesão para fixação temporária provavelmente 
quimiorreceptores. 
o A boca leva a uma faringe protrátil e está localizada próximo à região 
mediana do corpo. 
o A cabeça é pouco definida, exceto pela presença dos órgãos dos 
sentidos. 
o A mobilidade dos turbelários levou-os a alguma cefalização. 
o Um arranjo radial de quatro pares de cordões nervosos longitudinais é 
provavelmente primitivo. 
o Olhos ocorrem comumente na cabeça  do tipo cálice pigmentar, que 
podem ser numerosos, são os principais órgãos sensoriais. 
 
 
 
Turbellaria 
Classificação 
 CLASSE MONOGENEA 
 
 Os Monogenea apresentam cerca de 1.100 espécies, a maioria 
ectoparasitas de vertebrados aquáticos, principalmente peixes. 
Algumas espécies podem ser encontradas no interior de 
cavidades do corpo de anfíbios, répteis e moluscos. 
 
 CARACTERÍSTICAS DOS MONOGÊNEOS 
 Presença de órgãos de fixação nas extremidades anterior e 
posterior do corpo: ventosa, ganchos e garras. 
 Ciclos de vida relativamente diretos: ovos com casca  na 
eclosão liberam uma larva ciliada livre-natante  oncomiracídio. 
 Estas larvas podem dispersar-se e permitem o aproveitamento de 
novos hospedeiros. 
 
Monogenea 
Classificação 
 CLASSE TREMATODA 
 São todos parasitas, achatados dorso-ventralmente, o corpo é 
ovalado ou arredondado. 
 Corpo revestido por uma cutícula (sem epiderme ou cílios) e com 
uma ou mais ventosas para fixação. 
 Com cerca de 11.000 espécies, endoparasitas de todas as 
classes de vertebrados. 
 Trematoda marinhos são comuns em brânquias e na cavidade 
bucal de peixes; Copepodas também têm tremátodoes parasitas. 
 
 
 
Trematoda 
Caracaterísticas dos Trematoda 
 São todos endoparasitas  responsáveis por patogenias no homem e 
em animais domésticos. 
 Apresentam órgãos de fixação  especialmente ventosas. 
 Papel importante do tegumento  fornece proteção contra enzimas do 
intestino e contra anticorpos do hospedeiro;  alguns nutrientes podem 
ser absorvidos através dele, particularmente aminoácidos, diretamente 
do hospedeiro. 
 O ciclo de vida dos Digenea é complexo: 
 1. Um ovo com casca, com um opérculo, encontra seu caminho até o 
intestino do hospedeiro sendo eliminado junto com as fezes (algumas 
espécies podem eliminar ovos com a urina). 
 2. Eclode uma larva ciliada de vida livre chamada miracídio. 
 3. Esta é comida por um caramujo ou penetra nele através de sua 
epiderme  o parasita perde seus cílios e passa para a glândula 
digestiva do caramujo. 
 4. Aí ele se desenvolve em esporocisto. 
 
 
Características dos Trematoda 
 5. O esporocisto contém massas germinativas que originam, por 
mitose, uma série de esporocistos filhos e/ou rédias. 
 6. Estes contêm células germinativas que, da mesma maneira, se 
desenvolvem em larvas chamadas cercárias. 
 7. Estas abandonam o hospedeiro atravessando seus tecidos e 
são livre-natantes. 
 8. Elas podem penetrar diretamente em um hospedeiro primário 
ou ser comidas por ele para completar o ciclo de vida; ou 
penetram num hospedeiro secundário encistam-se formando 
metacercárias. 
 9. Se o hospedeiro secundário, contendo a metacercária, for 
comido por um hospedeiro primário, completa-se o ciclo. 
 Os parasitas adultos produzem vasta quantidade de ovos, o que 
pode compensar as perdas maciças durante a transmissão ao 
acaso entre um hospedeiro e outro. 
 
Classificação 
 CLASSE CESTODA 
 Cerca de 3.400 espécies, 
 Corpo despigmentado, sem epiderme ou cílios, mas 
revestido por uma cutícula. 
 A região anterior possui estruturas de fixação: escólex, 
ventosas ou ganchos. 
 São todos endoparasitas, geralmente com hospedeiros 
intermediáros, os adultos no intestino de vertebrados de 
todas as classes. 
 
 
 
Cestoda 
Características dos Cestoda 
 Comumente conhecidos como solitárias. 
 Tornaram-se adaptados para parasitar o intestino de vertebrados  
constituem o grupo mais especializado de Platyhelminthes. 
 Ausência completo de um trato digestivo  o tegumento é capaz de 
absorver diretamente alimento. 
 Possuem um órgão de fixação, o escólex, com ventosas e espinhos. 
 Corpo composto de um escólex, de um colo e de um estróbilo. 
 O estróbilo consiste de uma cadeia de segmentos  as proglótides  
brotados na extremidade do escólex em estado imaturo e perda na 
extremidade posterior como bolsas de ovos (proglótides gravídicas). 
 O sistema reprodutor repete-se a cada segmento. 
 Fecundação cruzada ocorre quando possível, mas conhece-se a auto-
fecundação entre duas proglótides do mesmo estróbilo. 
 
Cestoda 
Características dos Cestoda 
 Grande fecundidade  a Taenia saginata, quando totalmente crescida,desenvolve 700-1000 proglótides e libera 3-10 destas diariamente, cada 
uma contendo 100.000 ovos. 
 Os ovos eclodem livremente no ambiente ou quando proglótides gravídicas 
são comidas por hospedeiros. 
 O ciclo de vida envolve uma larva oncosfera e um hospedeiro intermediário. 
 No hospedeiro secundário, as oncosferas podem originar diversos tipos de 
larvas: 
 Procercóide : uma pequena larva fusiforme com corpo sólido e ganchos 
posteriores; 
 Plerocercóide: uma larva sólida com um escólex de adulto mas sem os 
ganchos embrionários de 1, da qual se desenvolve. 
 Cisticercóide: uma larva consistindo de uma vesícula anterior contendo um 
escólex não evaginado e uma região posterior semelhante a uma cauda 
contendo os ganchos larvais. 
 Cisticerco: uma vesícula encerrando um único escólex retraído e invaginado. 
 
Proglótides 
Sustentação, Locomoção e Fixação 
 Em alguns poucos turbelários, pequenas placas ou espículas 
calcárias estão aderidas na parede do corpo. 
 A sustentação do corpo nos demais platelmintos é fornecida 
pelas qualidades hidrostáticas do mesênquima, a elasticidade da 
parede do corpo e a musculatura geral do corpo. 
 
 TURBELÁRIOS : 
o A maioria dos bentônicos locomove-se sobre a superfície ventral 
através de movimentos ciliares. 
o O muco fornece lubrificação o animal se locomove e serve como 
um meio viscoso contra o qual os cílios atuam. 
o Alguns de tamanho maior também utilizam contrações musculares 
para locomoção. 
o Turbelários muito pequena podem nadam ou deslizam pela ação 
de cílios que cobrem toda a superfície do corpo. 
 
Locomoção 
Sustentação, Locomoção e Fixação 
 TREMATÓDEOS: 
o Trematódeos adultos não possuem cílios externos, e seus 
movimentos dependem dos próprios músculos da parede do 
corpo ou dos fluidos corpóreos do hospedeiro. 
o É vantajoso para um trematódeo permanecer num lugar e quase 
todos eles possuem órgão externo para fixação. 
 
 CESTÓDEOS: 
o Solitárias adultas não se movem muito, entretanto são capazes 
de ondulações musculares do corpo. 
o Permanecem fixas à parede do corpo pelo escólex. 
 
Digestão 
 Sem cavidade do corpo, exceto a de um intestino de fundo cego. 
 O intestino dos platelmintos é incompleto, apresentando apenas 
uma abertura. 
 Muitos apresentam intestino bastante ramificados (cecos). 
 Essas ramificações facilitam a distribuição dos alimentos entre as 
células do corpo, dentro das quais a digestão se encerra. 
 A digestão é extra e intracelular. 
 No revestimento interno do intestino, há células secretoras que 
produzem enzimas digestivas. 
 Alimentam-se quase que exclusivamente de outros animais. 
 
Sistema digestivo 
Alimentação e Digestão 
 TURBELÁRIOS: 
o Os turbelários em sua maioria são carnívoros ou comedores 
de animais mortos. 
o Alguns são herbívoros em microalgas e outras espécies 
mudam de herbivoria para carnivorismo à medida em que 
se desenvolvem. 
o Sua presa inclui qualquer tipo de invertebrado, como: 
protistas, esponjas, pequenos crustáceos e moluscos e 
vermes. 
o A maioria dos turbelários localizam a comida através de 
quimiorreceptores. 
o Planárias terrestres capturam e consomem minhocas, 
gastrópodes e insetos. 
 
Alimentação e Digestão 
 TREMATÓDEOS e CESTÓDEOS: 
o Animais adultos se alimentam dos tecidos e fluidos dos seus 
hospedeiros ou de material proveniente do intestino do 
hospedeiro. 
o O alimento é levado para dentro da boca por ação do 
bombeamento da faringe muscular. 
o O sistema digestório inclui uma boca, uma faringe muscular , um 
esôfago curto e um par de cecos intestinais. 
 O revestimento dos cecos inclui células nutritivas de absorção e 
células glandulares enzimáticas. 
 A digestão é em parte extracelular. 
Trocas Gasosas 
 As trocas gasosas ocorrem por difusão, pela superfície 
corporal. 
 Como o corpo é achatado, a entrada do O2 e a saída do 
CO2 ocorrem com facilidade e rapidamente. 
 Ausência de sistema sanguíneo: os platelmintos são 
avasculares, ou seja, desprovidos de sistema circulatório. 
 Isso é compensado pelo formato achatado do seu corpo, o 
que torna pequenas as distâncias entre as diversas partes 
do corpo e facilita a difusão de substâncias. 
Sistema Excretor 
 Sistema “excretor” protonefridial. 
 Grande parte dos resíduos metabólicos, como a amônia, é 
eliminada por difusão, pela superfície corporal. 
 Todo o corpo é percorrido por um sistema de finos 
canalículos que possuem, em uma extremidade, um orifício 
que se abre no exterior, e na outra extremidade células 
chamadas solenócitos (ou células-flama). 
 O batimento contínuo dos cílios estabelece um fluxo 
permanente de água para fora do corpo, o que é útil na 
regulação osmótica e auxilia na eliminação de resíduos 
metabólicos. 
 
Protonefrídios 
Células flama 
Sistema Nervoso 
 Vermiformes, nas espécies de vida livre, com uma cabeça 
apresentando órgãos sensoriais. 
 O sistema nervoso pode consistir de uma rede nervosa mas 
geralmente concentrada em fibras longitudinais. 
 Nos platelmintos, as células nervosas se agrupam, formando 
dois cordões nervosos, localizados ventralmente. 
 Essa posição do sistema nervoso é uma característica comum 
a todos os invertebrados. 
 
 
Sistema Nervoso 
 Os cordões nervosos se comunicam por meio de fibras 
transversais, e o sistema nervoso assume o aspecto de uma 
escada. 
 Na região anterior, estão dois grandes gânglios cerebróides, 
regiões de maior condensação de células nervosas. 
 Outros gânglios são encontrados ao longo dos cordões 
nervosos. 
 Esse tipo de sistema nervoso é chamado ganglionar. 
 A tendência evolutiva de se agrupar células nervosas na 
região anterior do corpo é conhecida como cefalização, e se 
inicia com os platelmintos. 
 
Células Nervosas 
 Os tipos de células nervosas mostraram um avanço se 
comparadas aos cnidários, pela presença de muitas células 
unipolares ao invés de bipolares e multipolares. 
 As células unipolares são, em sua maioria, muito semelhantes 
aquelas encontradas nos invertebrados mais evoluídos, tendo 
diferentes tipos de ramificações no sistema nervoso central, e 
algumas vezes no sistema nervoso periférico. 
 Alguns autores defendem que as células nervosas unipolares 
somente são encontradas no cérebro. 
 Na realidade há uma predominância delas naquela região. 
 De qualquer modo isto é marca uma grande evolução 
histológica. 
 Fonte: www.pucrs.br 
Células nervosas de Platyhelminthes 
A) Grandes células bipolares 
B) Invervação de fibras 
musculares dorsoventrais de 
um nervo 
C) Conexões entre neurônios 
pelas estruturas laterais 
D) Parte de uma célula 
nervosa da corda nervosa 
próxima ao cérebro 
E) Redes finais de quatro 
fibras nervosas 
F) Células sensoriais e seus 
processos na pele 
 
Reprodução 
 Geralmente hermafroditas. 
 Desenvolvimento geralmente direto nas formas de vida livre (em 
algumas há uma larva livre-natante de Müller ou de Götte). 
 Os platelmintos de menor porte podem se dividir por fissão. 
 As planárias sofrem fissão longitudinal, e cada metade se 
regenera e forma uma nova planária. Trata-se de uma forma de 
reprodução assexual. 
 As planárias apresentam um gradiente de regeneração. 
 Se uma planária for dividida transversalmente 
(perpendicularmente ao seu comprimento) em 3 partes, todos os 
fragmentos irão formar uma planária inteira. 
 Entretanto, quanto mais anterior for esse fragmento, mais 
rapidamente a regeneração se processa. 
Reprodução – grande capacidade de regeneração 
Reprodução 
 As planárias são hermafroditas, mas incapazes de realizar aautofecundação.; portanto, são hermafroditas dióicos. 
 Duas planárias se aproximam e colocam em contato orifícios que 
possuem na superfície ventral, os poros genitais. Por esses poros, 
elas trocam espermatozóides mutuamente. A fecundação é 
cruzada e interna. 
 O zigoto, junto com células ricas em substâncias nutritivas, é 
expelido do corpo e se desenvolve sem passar por estágio larval 
(desenvolvimento direto). 
 Os platelmintos parasitas se reproduzem sexuadamente. 
 O Schistosoma mansoni tem sexos separados. É dióico e apresenta 
um evidente dimorfismo sexual. 
 As tênias são hermafroditas monóicos e fazem autofecundação. 
 Em algumas espécies parasitas o desenvolvimento é muito 
elaborado – envolvendo diversos estágios larvais. 
Reprodução 
Reprodução 
Reprodução 
Reprodução 
Classificação dos Platelmintos 
 TURBELLARIA TREMATODA MONOGENEA CESTOIDEA 
HÁBITO 
vida livre/ 
comensais 
endoparasitas ectoparasitas endoparasitas 
HÁBITAT 
aquáticos, maioria 
marinha 
vertebrados 
vertebrados 
aquáticos 
intestino de todas 
as classes de 
vertebrados 
CORPO 
recoberto por 
epiderme ciliada, 
ovais a alongados 
Revestido por 
tegumento 
(sincício não- 
ciliado ) , 
espessos, 
achatados ou 
alongados 
Coberto por 
tegumento 
sincicial*; 
cabeça, tronco e 
haptor (órgão de 
ligação) 
Recoberto por 
tegumento 
sincicial; escólex, 
colo e estróbilo 
(composto por 
proglótides) 
 
* Epiderme celular ou sincicial = Células com comunicações entre os citoplasmas. 
Classificação dos Platelmintos 
 TURBELLARIA TREMATODA MONOGENEA CESTOIDEA 
GLÂNDULAS 
no interior da 
epiderme ou 
abaixo das 
camadas 
musculares, e na 
parede do 
intestino 
 
Glândulas 
adesivas na 
cabeça (órgãos 
da cabeça) 
 
LOCOMOÇÃO 
deslizamento 
ciliar, 
rastejamento 
muscular, nado, 
peristaltismo, 
retorcimento 
_____ _____ _____ 
 
Classificação dos Platelmintos 
TURBELLARIA TREMATODA MONOGENEA CESTOIDEA 
SISTEMA 
DIGESTIVO 
Boca: ingestão e 
egestão; faringe: 
simples, dobrada ou 
bulbosa; ânus nem 
sempre presente; 
intestino com células 
fagocitárias. 
Boca circundada 
por ventosa 
muscular; faringe 
bulbosa termina 
em esôfago curto 
que leva a dois 
cecos intestinais 
cegos; ânus 
ausente. 
Semelhante ao de 
Digenea; em alguns, 
a faringe secreta 
protease, que digere 
a pele do 
hospedeiro. 
ausente 
NUTRIÇÃO 
Predominan- 
temente 
carnívoros 
Células ou 
fragmentos 
celulares, muco, 
fluidos teciduais ou 
sangue do 
hospedeiro 
Sangue, muco e 
restos celulares do 
hospedeiro 
Nutrem-se do 
alimento ingerido 
pelo hospedeiro, por 
difusão. 
DIGESTÃO 
inicialmente 
extracelular 
primariamente 
extracelular no 
ceco 
 
Classificação dos Platelmintos 
 TURBELLARIA TREMATODA MONOGENEA CESTOIDEA 
EXCREÇÃO 
amônia por difusão 
através da 
superfície, água e 
metabólitos por 
protonefrídios 
Detritos 
nitrogenados 
por difusão; 
água e 
metabólitos por 
protonefrídios 
Presença de 
protonefrídios 
não- evidentes 
protonefrídios 
SISTEMA 
NERVOSO 
difuso em forma de 
rede: um a vários 
cordões nervosos a 
partir de um anel 
("cérebro") 
subepidérmico 
semelhante aos 
turbelários 
 
Massa nervosa 
no escólex, dois 
cordões 
longitudinais se 
estendem 
através dos 
estróbilos 
ÓRGÃOS 
SENSORIAIS 
ocelos e 
estatocistos 
ocelos e papilas 
sensoriais 
 
 
Classificação dos Platelmintos 
 TURBELLARIA TREMATODA MONOGENEA CESTOIDEA 
REPRODUÇÃO 
ASSEXUADA 
brotamento ou 
fissão transversal 
ausente ausente ausente 
REPRODUÇÃO 
SEXUADA 
Hermafroditas, 
testículos pareados, 
dutos espermáticos, 
vesícula seminal e 
pênis; gonóporo, 
bursa copulatória, 
receptáculo 
seminal e útero. 
Arcoóforos: ovário 
simples, neoóforos: 
ovário e vitelário. 
Hermafroditas; 
dois testículos, 
dutos 
espermáticos, 
saco círrico 
(vesícula 
seminal + 
próstatas + cirro 
copulatório); 
ovário, oviduto, 
oótipo, útero, 
gonóporo. 
Hermafroditas; 
um testículo 
geralmente, duto 
espermático, 
órgão 
copulatório com 
ganchos; ovário 
único, vitelários 
extensos, 
receptáculo 
seminal, vagina. 
Hermafroditas; 
sist. completo 
em cada 
proglótide; 
semelhante ao 
de Digenea; 
canal vaginal 
separado entre 
átrio genital e 
receptáculo 
seminal; 
pode haver 
autofertilização. 
 
Classificação dos Platelmintos 
TURBELLARIA MONOGENEA TREMATODA CESTODA 
EXEMPLOS Planárias: 
Dugesia tigrina, 
Geoplana carinata, 
Convoluta henseni. 
Diaphorocleidus 
kabatai 
Gotocotyla 
acanthura 
Schistosoma 
mansoni, 
Fasciola hepatica. 
Solitárias: 
Taenia solium, 
Taenia saginata, 
Hymenolepis nana. 
Um pouquinho de humor animal... 
Um pouquinho de humor animal...

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