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A riqueza das nações Trabalhos Prontos 1674 Palavras

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23/03/2019 A riqueza das nações - Trabalhos Prontos - 1674 Palavras
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A riqueza das nações
de LINCOLNBRAZIL | trabalhosfeitos.com
Resumo do livro "A Riqueza das Nações", de Adam Smith.
 A obra intitulada "A Riqueza das Nações" de Adam Smith(1723-1790), é um compêndio fundamental para a
compreensão da economia capitalista(termo que não existia à época), onde o autor através da análise de sua
atualidade reuniu aspectos importantes para as bases da economia moderna. Citou sobre as características do
mercantilismo e da fisiocracia(sem defender uma ou outra) e sustentou as idéias do liberalismo econômico.
 "A Riqueza das Nações" é dividida em cinco livros:
 O livro I discute os problemas associados à divisão do trabalho e as trocas: o valor e os preços, o dinheiro e os
rendimentos.
 O livro II discute a acumulação de capital.
 O livro III trata de questões associadas ao desenvolvimento econômico.
 O livro IV consiste na crítica das duas principais escolas de pensamento econômico do século XVIII: o sistema
comercial, ou mercantilismo, e o sistema agrícola, a fisiocracia.
 O livro V contêm proposições sobre a receita pública e as responsabilidades do Estado.
 O século XVIII foi um período de grande crescimento na europa devido a uma forte expansão colonial, aumento
populacional, evolução e crescimento dos meios de produção e do fortalecimento do sistema bancário e comercial.
Neste cenário Adam Smith desenvolveu suas idéias. 
 Smith conheceu os conceitos do mercantilismo e da fisiocracia, tendendo pelo último por conta do laissez-faire,
aplicados às suas teorias de liberalismo econômico. 
 As idéias do mercantilismo do século XVIIIconsiderava que a riqueza de uma nação era baseada no comércio
exterior e na balança comercial favorável(principal adepto Inglaterra) e resultante no acúmulo de moeda(metais
preciosos), "aquisição" de colônias e restrições à importações(subsídios), sendo esses seus principais pontos.
 Os fisiocráticos franceses, com quem Adam Smith conviveu, viviam num período em que a França era uma potência
européia, porem não marítima. Sua economia era baseada na agricultura e nos recursos naturais, economia essa
derivada do feudalismo. A fisiocracia foi a primeira escola econômica propriamente dita, considerava que a riqueza
efetiva era toda derivada da natureza; a terra era o único meio de produção que dava mais do que se aplicava; foi a
sistematização da agricultura;
 Seguindo na observação das teorias formuladas por Smith em seu livro, o maior progresso que ele podia visualizar
na economia era a divisão do trabalho(citando o exemplo da fábrica de alfinetes), ou seja, especialistas em suas
funções(porém menos cultos) aumentam a produtividade e produzem melhores ferramentas. Considerava que a
riqueza da nação era o seu trabalho manual. O dinheiro facilitava a divisão do resultado do trabalho e a sua troca.
Sobre a teoria do valor afirma que ele deve ser convencionado pela sociedade se dividindo em salário, lucro e
renda(todos flutuantes). Afirma que o trabalho é medido pelo seu valor moral, esforço e dificuldade. Diz que a
posse do dinheiro não é a riqueza, mas sim a circulação dos bens de consumo. O acúmulo docapital pelas suas
idéias eram causa e efeito do acúmulo do trabalho produtivo. Criticou os males da agricultura e do mercantilismo:
protecionismo, subsídios, incentivos para produtos não essenciais e tratados de comércio puramente políticos.
 Devido as suas ideias de liberalismo, Adam Smith não aceitava nenhuma intervenção de regulação econômica por
parte do Estado, nem no comércio e nem na indústria.
 Smith, integrante da burguesia em ascensão daquela época, considerava que os impostos era um grande obstáculo
ao crescimento da economia. Acreditava que o Estado deveria atuar apenas em setores que não fossem atrativos e
que não gerassem lucro. 
 Sua visão na defesa do individualismo e do liberalismo, ocasionou a metáfora da "mão invísivel", onde ocorre a
inexistência de uma entidade coordenadora do interesse comum(Estado), e, à partir da interatividade das partes
envolvidas resultam numa determinada ordem 'natural', e que uma 'mão invisível' regularia esse processo na
economia. 
 
Resumo do artigo "Manifesto do Partido Comunista", Karl Marx e Friedrich Engels
 Nesta obra Karl Marx e Friedrich Engels analisam, relatam e propõe possíveis soluções para os 'males' que acomete
a sociedade de sua época, sendo eles, o capitalismo, a burguesia e exploração do proletariado.
 O manifesto é dividido em uma introdução, três partes e uma breve conclusão na parte quatro marcando as
posições comunistas frente aos partidos de oposição.
 A introdução relata sobre o 'fantasma' do medo que o comunismo causava nasclasses conservadoras(burguesia).
Mostra através desse 'fantasma' o reconhecimento da força do comunismo. 
 A parte I, cita os períodos históricos(antiguidade-idade média) e as mudanças sociais referentes as classes
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dominantes e dominadas ao longo dos tempos, as sociedades escravocrátas gregas, o feudalismo até chegar na
atualidade dos autores com o antagonismo entre a burguesia e o proletariado. Citam também o avanço do
mercantilismo e a revolução burguesa e industrial, busca de mercados(globais) e a evolução dos meios de produção
como forma preponderante de subjulgar àqueles desprovidos de tais meios. Na Parte I do manifesto também é
descrita as revoltas do proletariado(cansados da miserabilidade à qual lhes é imposta), e retrata que as armas
utilizadas pela burguesia para vencer a sociedade feudal, podem ser utilizadas contra ela mesma visando a sua
derrota. Embora argumentem sobre essas revoltas são céticos quanto aos avanços, pois a burguesia impõe tal
fardo(miserabilidade, desemprego, etc) que muitas vezes as minorias encontram abrigo no principal 'inimigo'.
 Na Parte II, segundo Marx e Engels os comunistas são teoricamente mais avançados que os operários, porém lutam
na mesma causa, se prestam ao auxílio do proletariado na busca de uma conquista comum, conforme o trecho a
seguir "Praticamente, os comunistas constituem, pois, a fração mais resoluta dos partidos operários de cada pais, a
fração que impulsiona as demais; teoricamente têm sobre o resto do proletariado a vantagem de uma
compreensãonítida das condições, da marcha e dos resultados gerais do movimento proletário. O objetivo imediato
dos comunistas é o mesmo que o de todos os demais partidos proletários: constituição dos proletários em classe,
derrubada da supremacia burguesa, conquista do poder político pelo proletariado".
 Citam a revolução francesa para explicar que a queda da burguesia será a mesma que os próprios burgueses
impuseram ao feudalismo, e assim, o comunismo irá impor o fim da burguesia. Propõem a abolição da propriedade
privada burguesa, pois através do capital só pode ser gerado mais capital, impondo a geração de mais proletariado
vivendo na subexistência, sustentando o vértice capital e trabalho assalariado.
 Falam da exploração do trablho infantil e da mulher. A ideia central era a de 'arrancar' o capital da burguesia e se
apropriar de todos os meios de produção, além do que, nessa Parte II encerram com as medidas a serem postas
pelos governos, como no trecho a seguir:
 1. Expropriação da propriedade latifundiária e emprego da renda da terra em proveito do Estado;
 2. Imposto fortemente progressivo;
 3. Abolição do direito de herança;
 4. Confiscação da propriedade de todos os emigrados e sediciosos;
 5. Centralização do crédito nas mãos do Estado por meio de um banco nacional com capital do Estado e com o
monopólio exclusivo;
 6. Centralizarão, nas mãos do Estado, de todos os meios de transporte;
 7. Multiplicação das fábricas e dosinstrumentos de produção pertencentes ao Estado, arroteamento das terras
incultas emelhoramento das terras cultivadas, segundo um plano geral;
 8. Trabalho obrigatório para todos, organização de exércitos industriais, particularmente para a agricultura;
 9. Combinação do trabalho agrícola e industrial, medidas tendentes a fazer desaparecer gradualmente a distinção
entre a cidade e o campo;
 l0. Educação pública e gratuita de todas as crianças, abolição do trabalho das crianças nas fábricas, tal como é
praticado hoje. Combinação da educação com a produção material etc.
 Querem assim o desaparecimento da burguesia, das classes e do antagonismo de classes.
 A Parte III argumenta sobre o socialismo alemão e suas deturpações, que segundo o manifesto resultou num
domínio burguês que o caracterizou através da ciência social.
 Na Parte IV marcam as posições comunistas frente aos partidos de oposição e o apoio a todos àqueles que lutam
contra a burguesia e a propriedade privada, e finalizam com o célebre chamado à luta "PROLETÁRIOS DE TODO O
MUNDO, UNI-VOS!".
 
Considerações Finais.
 Seguem as considerações finais sobre os dois resumos das obras acima, a fim de ser realizada uma contraposição
sobre as idéias dos autores, o que um e outro defende:
 - Percebe-se que tanto a obra de Adam Smith como a de Marx e Engels são bastante evidenciadas na economia
atual, servindo de base para estudos e direcionamentos das novas filosofias economicas dos séculos XX e XXI;
 - Enquanto Adam Smith propõe o liberalismo e a ideia da 'mão invisível', Marx e Engels em seu 'manifesto' são
absolutamentecontrários, querem na realidade o fim da propriedade privada;
 - Smith condena o envolvimento do Estado nas atividades economicas, sobretudo as lucrativas e as cobranças de
impostos, no 'manifesto comunista' os autores concluem que apenas o Estado pode ter o controle dos meios de
produção e que deve centralizar o poder e a distribuição dos bens;
 - Marx e Engels acreditam que o aumento da riqueza é contrária a distribuição da renda, sendo que Smith declarava
em sua obra que quanto maior a capacidade de produção individual maior seria sua renda;
 - Smith defendia que acúmulo do capital eram causa e efeito do acúmulo do trabalho produtivo, já Marx e Engels
afirmavam que quanto maior é o esforço do proletariado em produzir, maior era a lacuna da desigualdade frente a
burguesia detentora dos meios de produção devido a exploração da mais-valia;
 - Embora as argumentações de Adam Smith foram o prenúncio da economia moderna, não pode-se deixar de levar
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em consideração as características de sua época, o contexto histórico em que está inserido, seus fluxos e mercados
do século XVIII, e que as motivações do 'manifesto comunista' de Marx e Engels foram inspiradas em uma
sociedade economica decadente, repleta de desigualdades, divisões acentuadas de classes, e sobretudo, a
exploração do proletariado;
 
Bibliografia:
 SMITH, Adam. A Riqueza das Nações. Hemus, 3a ed. 2008, 440p.
 Marx, Karl. Engels, Friedrich. artigo "Manifesto do Partido Comunista". 1848.(site:
http://www.culturabrasil.pro.br/manifestocomunista.htm).

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