Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
INTRODUÇÃO À FOTOSSINTESE Profa. Jaquelina Alves Nunes 1/2016 INTRODUÇÃO À FOTOSSINTESE FOTOSSÍNTESE Rota pela qual a maior parte da energia entra na biosfera; Transformação de energia luminosa em energia química. ETAPAS DA FOTOSSÍNTESE LOCALIZAÇÃO Cloroplastos Membrana dupla Estroma Membrana tilacóide / Grana Lúmen do tilacóide LOCALIZAÇÃO Membrana do tilacóide Contém os pigmentos fotossintetizantes Reações luminosas da fotossíntese Estroma Contém o aparato necessário para a assimilação de CO2 Reações de carboxilação da fotossíntese Célula clorofilada Esquema da Folha Parede celular Núcleo Vacúolo Cloroplasto LOCALIZAÇÃO Membrana do tilacóide Esquema da molécula de clorofila GranumCloroplasto Membrana externa Membrana interna Tilacóide Granum Estroma DNA Tilacóide Complexo antena EVOLUÇÃO Estrutura fotossintetizante entre procariotos e eucariotos REAÇÕES LUMINOSAS Papel da luz na fotossíntese Estrutura do aparato fotossintético Natureza da luz Propriedades dos pigmentos fotossintéticos Início – excitação da clorofila Término – síntese de ATP e NADPH Estrutura do aparato fotossintético Processos Natureza da Luz REAÇÕES LUMINOSAS Ondas Comprimento de onda (l) Frequência (v) – nº de picos em dado intervalo de tempo Partículas Fótons Energia de um fóton – quantum – diretamente proporcional a frequência da luz e inversamente proporcional ao comprimento de onda Natureza da Luz REAÇÕES LUMINOSAS Partículas Espectro eletromagnético PAR Pigmentos fotossintéticos Absorvem luz visível em diferentes comprimentos de onda REAÇÕES LUMINOSAS λ) é é é Estado-base (de menor energia) A b so rç ão d e lu z (λ é Cla é Cla Cla E m is sã o d e lu z (λ m a is l o n go ) Cla C a lo r Cla Aceptor é Pigmentos fotossintéticos REAÇÕES LUMINOSAS Pigmentos fotossintéticos REAÇÕES LUMINOSAS Clorofila a - Principal pigmento envolvido na fotossíntese: similaridade entre o espectro de absorção da clorofila e espectro de ação da fotossíntese. Clorofilas b, c e d – Pigmentos acessórios: ampliam a faixa de luz que pode ser utilizada na fotossíntese. Clorofila REAÇÕES LUMINOSAS Cauda de hidrocarbonetos Ancoramento na porção lipídica da membrana do tilacóide Elétrons frouxamente ligados – Transição de elétrons Carotenóides Banda de absorção – 400 a 500 nm – coloração vermelha, laranja e amarela; Hidrocarbonetos solúveis em lipídeos; Carotenos e xantofilas; REAÇÕES LUMINOSAS Pigmentos antena e fotoproteção. Zeaxantina Ficobiliproteínas Pigmentos antena e armazenamento de nitrogênio. Proteínas ligadas covalentemente às ficobilinas (cromóforos); Ficobilissomo REAÇÕES LUMINOSAS Proteína Ficobilissomo Esquema da organização das ficobiliproteínas no ficobilissomo de Porphyridium purpureum Porphyridiales e do arranjo do ficobilissomo com os fotossistemas (Gantt, 1990) Ficoeritrina Aloficocianina Ficocianina 495-570nm (verde) 550-630nm (verde-amarelada) 650-670nm (vermelho-Alaranjada) (Lobban & Harrison, 1994) Pigmentos fotossintetizantes REAÇÕES LUMINOSAS Fotossistemas Unidades funcionais da fotossíntese REAÇÕES LUMINOSAS Sistemas antena REAÇÕES LUMINOSAS Adaptação evolutiva a diferentes ambientes Variam com as diferentes classes de organismos Alto Similares entre as diferentes classes de organismos Plantas superiores: 200 – 300 clorofilas por centro de reação; Algas e bactérias: milhares de pigmentos por centro de reação. G ra d ie n te d e en er gi a Alto Baixo E n er g ia – A b so rç ão d e fó to n s 400-500nm 650 nm 670 nm Fotossistemas Dois tipos de fotossistemas Fotossistema I – P700 – Pico ótimo de absorção em 700 nm (vermelho-distante); Fotossistema II – P680 – Pico ótimo de absorção em 680 nm (vermelho). Trabalham de forma REAÇÕES LUMINOSAS Trabalham de forma simultânea e contínua PSI – localizado nas lamelas do estroma PSII – localizado nas lamelas granais Difusão de carreadores de elétrons pela membrana ATP Sintase Estroma PSII Pheo QA Flavo Pt. NADP+ NADPH é ADP + PiATP PSIQB H+ H+ PSII Lúmen PC é H H O H+ O H+ P680 Chl P680 Chl* PSIQB Cyt. b6f é é é P700 Chl* P700 Chl P700 Chl* P680 Chl REAÇÕES LUMINOSAS Fotofosforilação cíclica ATP Sintase Estroma PSII Pheo QA Flavo Pt. PSIQB H+ é ADP + PiATP REAÇÕES LUMINOSAS PSII Lúmen PC H+ H+ P680 Chl PSIQB Cyt. b6f é P700 Chl P700 Chl* é P700 Chl Fotoproteção, reparo e fotoinibição Energia luminosa em excesso Intensidade de fótons Fótons utilizados para fotossíntese Excesso de fótons REAÇÕES LUMINOSAS Excesso de fótons Produtos fototóxicos Oxigênio singleto (1O2*) Peroxido de hidrogênio (H2O2) Radical hidroxila (*OH) Dissipação por calor Carotenóides, SOD, aspartato Dano à D1 do PSII D1 oxidada Fotoinibição Reparo, síntese de novo Dissipação por calor REAÇÕES LUMINOSAS Clorofila no estado excitado Reage com O2 Oxigênio singleto (1O2*) Carotenóides Estado excitado Carotenóides Estado excitado decai ao inicial Quenching não-fotoquímico Dissipação da excitação da clorofila por processos outros que não a fotoquímica Grande fração da excitações no sistema antena causadas pela iluminação intensa é eliminada por sua conversão em calor REAÇÕES LUMINOSAS Quenching não-fotoquímico Ciclo da xantofilas L u m in os id ad e Baixa Violaxantina L u m in os id ad e Alta Anteraxantina Zeaxantina + Prótons Proteínas - antena Alterações na conformação Quenching e dissipação por calor REAÇÕES LUMINOSAS Fotoinibição Excesso de excitação Chega ao centro de reação do PSII Inativação e Dano Estágios iniciais Reversível Inibição prolongada Desmontado e reparado Inibição prolongada Desmontado e reparado D1 REAÇÕES DE CARBOXILAÇÃO Chamado de Ciclo de Calvin Síntese de glicose a partir da redução de CO2 Síntese de glicose a partir da redução de CO2 Consumo de NADPH e ATP, produzidos tanto na fase “clara” quanto em reações de oxidação de compostos orgânicos REAÇÕES DE CARBOXILAÇÃO A ENZIMA RUBISCO Abundante nas folhas (50% proteína solúvel total) Enzima mais abundante do planeta 8 subunidades grandes e 8 pequenas DNA Cloroplasto DNA Núcleo REAÇÕES DE CARBOXILAÇÃO RIQUEZA RELATIVA DE O2 NA ATMOSFERA O2 – 21% CO2 – 0,036% AFINIDADE DA RUBISCO CO2 = 100 vezes maior que O2 PREDOMÍNIO DA CARBOXILAÇÃO SOBRE A OXIGENAÇÃO BALANÇO CARBOXILAÇÃO X FOTORESPIRAÇÃO TRÊS FATORES: Propriedades cinéticas da Rubisco Concentrações dos substratos CO2 e O2 Temperatura Fotossíntese Luz 6 CO2 + 6 H2O C6H12O6 6 O2+ (hcλ-1) Etapas - Fotoquímica (tilacóides) - Fase Bioquímica - Fixação e redução do CO2 (estroma) Fase Bioquímica Ciclo de Calvin Fase 1: Fixação do CO pela RubiscoFase 1: Fixação do CO2 pela Rubisco Fase 2: Redução Fase 3: Regeneração da Rubisco REAÇÕES DE CARBOXILAÇÃO Destaque para a 1ª reação Rubisco Incorporação de 1 C a um substrato de 5 C REAÇÕESDE CARBOXILAÇÃO Regeneração de ribulose 1,5-bisfosfato (5 C) ao final do ciclo Produção de 1 molécula de glicose (6 C) requer: 6 moléculas de 5 C 6 moléculas de CO2 18 ATP + 12 NADPH REAÇÕES DE CARBOXILAÇÃO Equação geral do ciclo: 6 CO2 + 11 H2O + 18 ATP + 12 NADPH 1 glicose 6-fosfato + 18 ADP + 17 Pi + 12 NADP+ Fase escura depende de energia luminosa Denominação imprópria Transporte de elétrons da fase “clara” ativa fase “escura” • Enzimas ativas em pH alcalino e elevada concentração de Mg2+ • Frutose 1,6-bisfosfatase, sedoeptulose 1,7-bisfosfatase, ribulose REAÇÕES DE CARBOXILAÇÃO • Frutose 1,6-bisfosfatase, sedoeptulose 1,7-bisfosfatase, ribulose 5-fosfato quinase dependem dos elétrons do PS I
Compartilhar