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FAVALE/UEMG DIVISÃO PHAEOPHYTA Prof. Braz Cosenza PHAIOS (GREGO) = PARDO PHYTON (GREGO) = PLANTA PHAEOPHYTA Sargassum vulgare Padina gymnospora Fotos: Natália P. Ghilardi (Biota/FAPESP) Características Gerais Eucarióticas Clorofila a, e C Xantofilas (fucoxantina) e carotenos (beta carotenos) Reserva: laminarina e manitol A coloração varia do marrom-escuro ou verde-oliva Parede Celular : Celulose, ácido algínico e fucoidina Presença de flagelos nos gametas e / ou esporos OCORRÊNCIA: São descritos aproximadamente 250 gêneros que se encontram em sua maioria em águas frias. Existem apenas 4 – 5 gêneros de água doce sendo o restante marinhos. MORFOLOGIA – FORMA TALOÍDE (TALO) As algas pardas podem variar em tamanho, desde de formas microscópicas até as maiores de todas as macroalgas, os “ KELPS”, que podem chegar 60 metros de comprimento e pesar mais de 300 Kg. A forma básica das algas pardas é um TALO: TALO: Corpo vegetativo simples, relativamente indiferenciado. Os talos variam em complexidade desde de simples ramificações até a agregações de filamentos ramificados e justapostos, unidos por mucilagem, numa massa amorfa ou formando crostas, que são chamados de pseudoparênquimas, pois são similares a tecidos verdadeiros. TALO PARENQUIMATOSO: Neste tipo de talo, as células podem se dividir em vários planos, formando um verdadeiro tecido. Esse talo pode ser cilíndrico ou achatado na forma de fita ou lâmina. Assim como e algas verde e em plantas, células adjacentes são tipicamente ligadas por plasmodesmos. Apreensório Lâmina Estipe Vesícula de ar Talos diferenciados nas KELPS Os grandes KELPS, tais como Laminarina, estão diferenciados em regiões denominadas apreensórios, estipe e lâmina. O padrão de crescimento, resultante desse tipo de atividade meristemática, é particularmente importante no uso comercial de Macrocystis, que é colhido ao longo da costa da Californai. Quando as lâminas mais velhas são cortadas na superfície pelos barcos coletores de Kelps, Macrocystis é capaz de regenerar novas lâminas. Os Kelps gigantes, tais como de Macrocystis e Nereocystis, podem ter mais de 60 metros de comprimento. “ancestrais das raízes das angiospermas? A estrutura interna dos Kelps é complexa. Alguns apresentam células alongadas no centro do estipe, que são modificados para a condução de alimentos. Estas células assemelham-se àquelas condutoras de alimento no floema de plantas vasculares, incluindo a presença de placas crivadas . Produtos derivados de KELPS: Alginatos: Importante estabilizante e emulsificante de alguns alimentos e tintas e como revestimento de papel Reprodução: * Ocorre reprodução vegetativa, espórica e gamética nas algas pardas. Quanto a morfologia dos gametas, verifica-se isogamia, anisogamia e oogamia DIVISÃO RHODOPHYTA RHODON (GREGO) = ROSA PHYTON (GREGO) = PLANTA CARACTERÍSTICAS GERAIS Eucarióticas Multicelulares (filamentosas) e unicelulares Clorofila a e d, ficobilinas ( ficoeritrinas, aloficocianaina e ficocianina) Xantofilas e carotenos Substância de reserva: amido das florídeas Parede celular: celulose, ágar , carrogenano OCORRÊNCIA * São na sua maioria algas marinhas bentônicas, existindo poucas espécies de água doce. Ocorrem predominantemente na região equatorial, podendo ocorrer até profundidades de aproximadamente 200m em regiões de água com elevado índice de transparência. * Poucas algas vermelhas habitam a água doce. DIVISÃO RHODOPHYTA Galaxaura marginata Asparagopsis taxiformis Fotos: Natália P. Ghilardi (Biota/FAPESP) MORFOLOGIA: •A maior parte das algas vermelhas é multicelular, existindo poucos gêneros unicelulares. Entre as multicelulares predominam as formas filamentosas porém existem também formas parenquimatosas de aspecto folhoso. • Quanto as proporções, existem formas microscópicas, enquanto que outras podem atingir mais de 2 metros de comprimento. •Algumas espécies de algas vermelhas aumentam a formação das barreiras de corais, elas possuem a maquinaria bioquímica para depositar carbonato de cálcio tanto dentro como ao redor das suas paredes celulares. Após a morte dos corais e das algas, o carbonato de cálcio permanece, às vezes formando massas rochosas sólidas • Algumas algas vermelhas produzem grandes quantidades de substância polissacarídea mucilaginosa, que contém o açucar galactose, esse material forma facilmente géis sólidos e é a fonte de ágar, uma substância amplamente utilizada nos laboratórios para se fazer meio sólido aquoso no qual culturas de células e muitos organismos podem crescer e ser cultivados. • Certas algas vermelhas se tornaram endosimbiontes.
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