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Resumo dos processo de independência na América Latina

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Gustavo Aparecido Distadio Caldeira
História da América II
Atividade do Curso de Licenciatura em História.
Centro Universitário Claretiano
Atividade 01 – Processos de independência na América.
Orientador: Prof. Dr. Everton Luís Sanches
São Paulo
2015
Processos de independência no continente Americano.
A questão da independência das colônias na américa se dá de forma diferente em relação a cada colonizador, pois, os eventos de nível continental e mundial repercutiram e afetaram de forma também distinta cada colônia.
Analisando inicialmente o processo de independência das colônias britânicas, apontamos o início desta independência com a guerra dos sete anos.
Esta guerra foi uma disputa travada principalmente, entre duas das maiores potencias da época, Inglaterra e França, onde a busca por superioridade, domínios e riquezas, fez com que territórios já dominados por seus oponentes fossem invadidos e dominados.
No continente americano, a inspiração pela unificação dos povos, permitiu que os colonos das 13 colônias, lutassem ao lado da Inglaterra, após a vitória, um dos despojos de guerra almejados pelos colonos britânicos era o domínio da área antes pertencente aos franceses, fato este, que não foi autorizado pela coroa britânica.
É importante ressaltar que o processo de independência das colônias britânicas, recebeu apoio Francês, como uma forma de “vingança” contra a Inglaterra, além dos espanhóis e holandeses que também auxiliaram, assim, possibilidades de parceria e tratados comerciais, além da concessão de terras.
Não utilizando o conceito de causa-efeito, mas valorizando os fatos, esta guerra forneceu ingredientes importantíssimos para a independência, pois criou estruturas militares aptas e lideranças locais, como George Washington.
O pós-guerra disseminou sentimentos de insatisfação com a coroa em alguns aspectos como a questão das terras dos derrotados, a permanência de tropas britânicas em território colonial, aumento de taxas e impostos, leis vigentes que atrapalhariam ou bloqueariam o crescimento econômico natural da colônia, trouxe todo o ambiente necessário à uma revolução, colono x colônia, mesmo que não aderido pela totalidade da população, ganhou força e alcançou a independência da colônia.
Já o que podemos observar quanto o processo de independência na américa hispânica tem início nas alterações propostas pelo Rei Carlos III, Através das reformas Bourbônicas alterando a política praticada com as colônias.
As reformas Bourbônicas resultaram em perda direta do poder acumulado pelas elites locais, assim como alteração do sistema de cultivo das terras dos jesuítas, uma vez expulsos dos territórios espanhóis, tiveram suas terras confiscadas e vendidas, além de seu modo de operação que era para consumo interno, passou a ser de produção e eficiência para o comércio.
Estas alterações também permitiram que apesar de uma maior flexibilidade em relação ao comércio interno da colônia e metrópole através dos tratados nos portos, favoreceu a centralização da administração, pois os governadores e corregedores, que eram das elites locais, foram substituídos pelos Intentores, que eram funcionários vindos diretamente da coroa.
Alguns autores apontam que esta centralização do poder, ajudou a enfraquecer o controle da Metrópole sobre a colônia, distinguindo grupos mais próximos à burocracia colonial imposta pela coroa, dos grupos que mais se sentiram afetados pelas reformas Bourbônicas.
Assim, o Peru por exemplo mantinha-se próximo à coroa, enquanto México, Chile, Argentina entre outros, por possuírem líderes defendendo a causa da independência, estavam cada vez mais distantes da aceitação dos propósitos da Metrópole.
Este enfraquecimento do poder da Espanha também tem raiz no continente Europeu, onde batalhas com a Inglaterra no Atlântico, dificultavam uma proximidade com a colônia, a revolução francesa e seus ideais de liberdade, além de acordos comerciais entre as (ex)colônias britânicas, minavam o domínio espanhol em solo americano.
O afastamento dos Espanhóis reflete diretamente em como os Criollos (elites locais, ligadas hereditariamente à Espanha, normalmente com ensino superior), precisavam voltar a dominar a colônia, ou as partes dela que lhe cabiam, pois o populismo gerado pela revolução francesa, poderia eclodir, de certa forma em território americano acabando mais ainda com o poder da elite.
Desta forma, podemos perceber que a independência das colônias britânicas está mais voltada para o rompimento da metrópole, do que as hispânicas, que acabam por se manifestar em defesa de seus próprios interesses.
Bibliografia:
PINHEIRO, Marcos Sorrilha. História da América III. Batatais: Claretiano, 2013, Unidade 01.

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