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Validade dos testes Psicológicos Disciplina: Psicometria Prof. Alessandro Antonio Scaduto O que é Validade? Algumas definições: • Validade como congruência entre medida e propriedades do que é medido; • Em outras palavras (para o nosso caso): validade como relação demonstrada entre comportamento e traço latente; • Validade como problema da Ciência (e não só da Psicologia); (Páginas 158-159 do texto-base) O que é Validade dos Testes Psicológicos? São evidências de três tipos (ou, o modelo trinitário ou tripartite de validade): • Congruência entre itens e teoria (validade de conteúdo); • Congruência entre resultados do teste e critério externo (por exemplo, inteligência e notas escolares; validade de critério) • Congruência entre teste, teoria e diferentes fontes de evidências empíricas (validade de construto). (Páginas 159-162 do texto-base) O que é Validade dos Testes Psicológicos? Mais modernamente (e diretamente), a capacidade de um teste medir aquilo que se propõe, demonstrada por diferentes fontes de evidências (teóricas, empíricas e analíticas)! • Teoria: descrição das relações entre traço latente e comportamento; • Evidências empíricas: teste das hipóteses teóricas; • Técnicas de análise da informação: ferramentas estatísticas variadas (mais especificamente, a análise fatorial e a TRI). (Páginas 162-164 do texto-base) Considerando especificidades dos três tipos de validade (no modelo trinitário) Sobre a validade de construto (congruência comportamento- traço latente): • Validade no sentido mais amplo (e conceitualmente correto); • Na TCT, avaliada pelo erro de estimação: checando se os itens tem relação estatística com a teoria, com a primeira sendo preferida em relação à última (!!!); • Em termos estatísticos: o erro de estimação como distância entre escore no teste obtida e esperada (levando em conta a correlação do escore do teste com um critério). (Páginas 164-170 do texto-base) Ainda sobre a validade de construto... • Erro de estimação como um coeficiente que ajuda a entender o poder de predição de um teste a partir de um critério; • Um coeficiente com muitos problemas (baixo poder de predição, concepção superada de escore verdadeiro); • Para lidar com essas limitações, outras técnicas são necessárias! (Páginas 164-170 do texto-base) Ainda sobre a validade de construto... • As outras formas: • Calcular a consistência interna dos itens (relação dos mesmos com o escore total), o que também tem limitações; • Realizar análises fatoriais do itens do teste (estimativa de quantos os itens avaliam um ou mais aspectos em comum entre si). • Análise fatorial como importante forma de teste de hipóteses teóricas, mas que também tem limitações nos seus fundamentos matemáticos. (Páginas 170-175 do texto-base) Usando a TRI para estimar a validade de construto Mas antes, uma figura fofinha (e completamente sem correlação com a aula) para relaxar... Fonte: http://cuteoverload.com/2015/0 5/04/meet-concerned-kitty- aka-gary/ Usando a TRI para estimar a validade de construto • Estimativas de informação e eficiência permitem inferir os níveis onde o teste é particularmente válido; • Como estimar isso? Através de software... • Pela TRI, também é possível calcular o erro de estimação, que oferece um intervalo de estimativa do nível de theta; • Contudo, não se deve esquecer de que os métodos da TRI têm limitações de uso para todo tipo de teste... (Páginas 181-185 do texto-base) Finalmente, outro tipo de validade (estamos quase terminando)... • O que é mesmo validade de critério? • É congruência da medida com um critério externo, estimada de duas formas: • Validade concorrente: As duas medidas são feitas ao mesmo tempo; • Validade preditiva: comparação da medida do teste com um critério medido posteriormente. • O que é um critério externo? • O que é um bom critério externo? (Páginas 185-188 do texto-base) No modelo tripartite (ou trinitário) de validade, o último tipo • O que é mesmo validade de conteúdo? • É congruência da medida com a teoria, no momento da construção dos itens; o que isso quer dizer? • A pergunta da validade de conteúdo: Os itens são uma amostra representativa do traço latente? • A importância da teorização (definição e detalhamento dos elementos do traço latente e suas inter-relações); • É possível fazer estimativas numéricas aqui? (Dica: não!) (Páginas 188-191 do texto-base; daí acabou o texto!) Um outro modo de falar em validade (que foi abordado no texto-base, mas não da mesma forma) • A teoria tripartite (ou trinitária) de validade precisa ser aprimorada! • Não se trata de falar em tipos de validade, mas em evidências de validade: no final, é tudo validade de construto! • A validade se refere não ao teste em si, mas à interpretação dos seus resultados! [Fonte de consulta: Avaliação Psicológica: guia de consulta para estudantes e profissionais de psicologia (capítulo 5)] Fontes de evidência (e não tipos) de validade • Evidências de validade baseadas no conteúdo; • Evidências de validade baseadas nas relações com outras variáveis; • Evidências de validade baseadas na estrutura interna do teste; • Evidências de validade baseadas no processo de resposta ao teste; • Evidências de validade baseadas nas consequências do uso do teste. [Fonte de consulta: Avaliação Psicológica: guia de consulta para estudantes e profissionais de psicologia (capítulo 5)] O gatinho volta para reclamar: “Mas já acabou?” A exposição teórica acabou sim! Fonte: http://cuteoverload.com/2015/0 5/04/meet-concerned-kitty- aka-gary/
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