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a realidade social, politica e (3)

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A REALIDADE SOCIAL, POLÍTICA E 
ECONÔMICA DO MUNICÍPIO ONDE ESTÁ 
LOCALIZADO O POLO DE APOIO 
PRESENCIAL 
 
 
Acadêmicos: 
Adriana Marinho Teles 
Marli Riguete Fatel 
Marleti Riguete Neves 
Rosneide Regina Frigo 
Tutor-Rodrigo Dolaval Assunção 
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI 
Serviço Social 0410 – Prática do Módulo I 
10/11/2016 
 
 
RESUMO 
 
Trataremos de conhecer a história de Maringá, falar sobre a realidade social política e 
econômica do município, no seu aspecto histórico da colonização, criação e 
desenvolvimento econômico, bem como os primeiros moradores, destacar os primeiros 
políticos eleitos nesta cidade, desta forma destacando a realidade social através da 
nossa pesquisa realizada no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do 
bairro Mandacaru na cidade de Maringá, conhecendo os serviços prestados pelo 
Centro. No sentido de visualizar as realidades da acumulação capitalista e da 
desigualdade social no município onde está localizado o polo de apoio presencial. 
Identificar as famílias atendidas pelo Centro de referência especializado, de acordo 
com as necessidades de cada indivíduo. Entrevistamos a Assistente Social, responsável 
pela organização para conhecer as ofertas de serviços da proteção social básica do 
Sistema Único de Assistência Social que são um conjunto de ações destinadas à 
prevenção de situações de vulnerabilidades social (mais exposta a riscos), visando à 
redução e/ou superação de vulnerabilidade e a consequente emancipação, autonomia e 
melhoria na qualidade de vida da população atendida. 
 
 
Palavras-chave: Realidade social e política e econômica do município de Maringá 
 
 
1 INTRODUÇAO 
 
A história de Maringá conta com a participação de várias pessoas, entre elas 
paulistas e mineiros, mas foram os nordestinos que mais contribuíram no 
desbravamento da tão bela cidade de Maringá. A cidade deve muito aqueles anônimos 
que começaram a escrever nossa história, destacado pelo autor Osvaldo Reis o 
lançamento da pedra fundamental de Maringá deu-se em 10 de novembro de 1942, mas 
em 1938, a região (Zona Rural) já era colonizada, a partir dessa data começaram a 
surgir investidores de várias regiões apostando no grande potencial considerada como a 
terra rocha. 
 
O objetivo deste trabalho é conhecer a realidade política, social e econômica do 
nosso município, destacar a importância do serviço oferecido na comunidade para as 
famílias em situação de vulnerabilidade. 
 
 
2 ASPECTOS HISTORICOS DA CIDADE DE MARINGÁ. 
 
A cidade de Maringá foi desbravada pelos paulistas, mineiros mais foram os 
nordestinos que se empenharam com mais determinação na derrubada da mata. Embora, 
vale ressaltar que muitos anônimos, peões ajudaram a escrever a história, com coragem 
e determinação enfrentando todo o tipo de adversidade de um grande desafio, contando 
apenas com suas ferramentas manuais, foices, machados e enxadas. 
Segundo Osvaldo Reis: O lançamento da pedra fundamental de Maringá 
(Companhia de Terras Norte do Paraná) deu-se em 10 de novembro de 1942, 
mas em 1938, já existia gente na região (zona rural) e em 1940 algumas 
barracas de lona e toscas construções (palmito rachado eram as paredes e 
camas, e cobertas com tabuinhas de timburi). (REIS; OSVALDO, 2004, p. 
38, grifo do autor). 
 
 Um dos fatores que contribuiu para o crescimento de Maringá, foi a venda de 
lotes rurais. A própria companhia se encarregava pelas vendas dos lotes com prazos de 
até quatro anos com juros insignificantes. 
Os poceiros usavam uma técnica para descobrir a água, uma vara com um 
gancho na ponta e saiam à procura do valioso liquido, e para alegria deles curiosamente 
encontravam água. 
A primeira picada aberta em Maringá foi a Avenida Brasil (ligava o Maringá 
Novo ao Velho...). O apelido “fim da picada”, local onde funcionava um 
posto de combustíveis e um restaurante, surgiu daí. A picada aberta só ia até 
ali. Era, portanto, o “fim da picada”. (REIS; OSVALDO, 2004, p. 38, grifo 
do autor). 
 
 
2.1 COLONIZAÇÃO 
 
 Alfredo Werner Nyfeler e Arlindo Marquezini, foram os primeiros gerentes da 
Companhia de Melhoramento do Norte do Paraná, em seguida inaugurou o escritório da 
empresa no Maringá Novo, que hoje encontramos Centro Comercial Avenida Brasil. 
(REIS, OSVALDO, 2004, P.38, grifos nosso). 
Como já mencionamos a picada aberta que se deu o nome Avenida Brasil, os 
proprietários tinham que cumprir em curto prazo a construção de estabelecimentos 
comerciais que até hoje é área especifica de comércio. 
O meio de transporte mais comum no início do Maringá velho era o cavalo, 
havia poucos veículos, os mais usados na época eram jipes e os Fordes. 
O lampião a querosene era fonte de iluminação, como já mencionamos a água 
era encontrada através de poços de mais ou menos 20 metros de profundidade que eram 
cavados por posseiros. Os banheiros eram junto com os mictórios sobre um buraco 
cavados denominados fossa, que se erguiam uma casinha sobre essa fossa, sempre bem 
longe das casas por exalar mau cheiro. 
 
 
2.2 ASPECTO SOCIAL E CULTURAL 
 
 Vale ressaltar que além dos mineiros, paulistas e nordestinos foram também 
responsáveis pela colonização e formação cultural de Maringá os portugueses, italianos, 
japoneses, árabes, alemães, outras etnias. 
 
 
2.3 ASPECTOS URBANOS 
 
 A Companhia de Melhoramento contratou na época o Urbanista Jorge de 
Macedo Vieira, detalhe importante residia em São Paulo e nunca esteve em Maringá. O 
projeto de urbanismo da cidade foi idealizado no ano de 1943, 4 anos antes da cidade de 
Maringá ser fundada oficialmente. 
2.4 OS PRIMEIROS MORADORES 
 
 José Inácio da Silva foi o primeiro morador de Maringá, em seguida Vitório 
Balani paulista, terceiro, José Jorge Abraão, que construiu a primeira casa de comércio. 
Antônio Carniel foi um dos primeiros a comprar terras da Companhia. Quem montou a 
primeira máquina de beneficiamento de arroz foi Durval Francisco Alves. Hilário Alves 
montou a primeira loja de confecções e tecidos. Aniceto Gomes da Silva foi o primeiro 
padeiro de Maringá, entre outros que se destacaram para o crescimento e 
desenvolvimento da cidade de Maringá. 
 
 
2.5 ASPECTO POLITICO 
Em 10 de maio de 1947, o Patrimônio de Maringá foi elevado a categoria de 
Distrito Administrativo, com território pertencente ao município de 
Mandaguari. Pela Lei Estadual n° 7019, de 14 de novembro de 1951, 
sancionada pelo governador Bento Munhoz da Rocha Netto, foi criado o 
município de Maringá, com território desmembrado do município de 
Mandaguari. 
A instalação oficial ocorreu no dia 14 de dezembro de 1952, sendo primeiro 
prefeito municipal sr. Inocente Villanova Júnior, que governou até 1956. 
Excetuando-se Villanova Júnior, foram prefeitos de Maringá os seguintes 
senhores: Américo Dias Ferraz (1956-1960), João Paulino Vieira Filho 
(1960-1964 e 1977-1983), Luíz Moreira de Carvalho (1964-1968), Adriano 
José Valente (1969-1973), Silvio Magalhães Barros (1973-1977), Said 
Felício Ferreira (1983-1988), Ricardo José Magalhães Barros (1989-1992). 
(FERREIRA; JOÃO CARLOS VICENTE, 1954, p. 431, grifo do autor). 
 
 
3 FUNDAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE MARINGÁ 
Por intermédio da Lei 627/68, de 26/10/1968, foi criada em Maringá a 
FUNDAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE MARINGÁ e, 
posteriormente, o CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, 
que registra 94 entidades do setor, com atendimento a criança e adolescente, 
idoso, família e pessoas portadoras de deficiência. Quase todas são mantidas 
com recursos comunitárias e outros dependem do poder público. As mais 
antigas são:Lar Escola da Criança, S.O.S. Obras Sociais e Creche Menino 
Jesus. 
O SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE MARINGÁ, 
fundado em 06/06/1968, foi inicialmente presidido por ELIAS TEIXEIRA e o 
presidente atual é o senhor PAULINO DE CARLOS. (REIS; OSVALDO; 
2004, p. 113, grifo do autor). 
 
 
4 ESTUDO DE CAMPO 
 
Escolhemos o CRAS do bairro Mandacaru, por ser um dos CRAS que atende 41 
bairros em sua totalidade. Entre eles destacam-se alguns bairros, onde a população tem 
como recurso o atendimento às famílias em vulnerabilidade social, e assim conhecer a 
realidade social no aspecto político, econômico e social. 
 
No dia 03 de outubro de 2016, estivemos entrevistando Luciane Margarida Lima 
Pereira, Graduada em Serviço Social (UEL) em 1998. Especialização em Violência 
Doméstica (USP 2003). Especialização em Políticas Públicas (UEM 2007). Luciene 
trabalha há dezoito anos como Assistente Social, e há onze anos em Maringá. No 
momento atende como Assistente Social do CRAS de Mandacaru, Localizado na Rua. 
Pioneiro Tenente Afonso Pinheiro Camargo, 321 - Vila Progresso, na cidade de 
Maringá-PR. 
 
Segundo Assistente Social entrevistada, a cidade de Maringá conta com oito 
Centros de Referência de Assistência de Assistências Social, cada CRAS atende em 
média 23 a 60 Bairros. 
 
A Prefeitura, por meio da Secretaria de Assistência Social e Cidadania- SASC, 
inaugurou no dia (27/08/13), a sede própria do centro de referência da Assistência 
Social – CRAS Mandacaru, que anteriormente se operacionalizava como CRAS central. 
A mesma se configura como responsável pela organização e oferta de serviços 
da Proteção Social Básica nas áreas de vulnerabilidade e risco social por meio de ações 
preferencialmente preventivas, como o PAIF e o Serviço de Convivência e 
Fortalecimento de Vínculos. 
 
 
4.1 ASPECTO ESTRUTURAL 
 
A Unidade pública do CRAS Mandacaru possui 16 cômodos, sendo eles: sala de 
triagem acolhida, recepção, 1 sala para atendimentos individuais e/ou familiares 
restritos para o Assistente Social, 1sala para a psicóloga e 1 sala para a coordenação, 3 
banheiros, cozinha, despensa, lavanderia, espaço administrativo e sala para reuniões e 
grupos. Além destas salas o CRAS dispõe de toda a estrutura para cada um dos seus 
profissionais para efetivação de seu oficio. 
O CRAS Mandacaru conta atualmente com os seguintes profissionais em sua 
estrutura organizacional: 2 Assistente Sociais, 1 Psicóloga, 4 Estagiários de Serviços 
Social, Coordenadora, Assistente Social, 2 Educadoras de Base, 1 Auxiliar 
Administrativo, 2 Serviços Gerais, 1 Educador Social, 1 Digitadora e Entrevistadora de 
Cadastro Único. 
 
 
4.2 ASPECTO SOCIAL 
 
O CRAS Mandacaru se configura como a unidade de referência dos bairros: 
Central Parque, Chácara Estilo, Jd. São Miguel I, Cidade Industrial, Jd. São Miguel II, 
Cidade Universitária, Jds. Seminário, Cond. Res. Cidade Universitária, Jd. 
Universitário, Conj. Hab. Itamarati 27 Lot. Marega, Conj. Hab. Planalto 28 Monte Belo, 
Jd. Aurora 29 Pq. Ind. Bandeirantes, Jd. Canadá 30 Pq. Ind. Bandeirantes II, Jd. Canadá 
II 31 Pq. Ind. Bandeirantes III, Jd. Carolina 32 Res. Moreschi, Jd. Ipiranga, Vila 
Progresso, Jd. Kosmos 34 Vila Santa Isabel, Jd. Los Angeles 35 Zona 1, Jd. 
Lucianópolis 36 Zona 4, Jd. Mandacaru 37 Zona 5, Jd. Maravilha 38 Zona 6, Jd. Monte 
Carlo 39 Zona 7 (parcial – UEM), Jd. Monte Carlo 40 Zona Armazém, Jd. Montreal 41 
Zona Central, Jd. Olímpico, sendo os totais bairros referenciados: 41 bairros. 
 
Serviço de Proteção e Atendimento Integral a Família (PAIF) se configura do 
principal serviço desenvolvido pelo CRAS. Com relação às ações que compõem o PAIF 
encontra-se a acolhida, acompanhamento Familiar, Atividades Coletivo-Comunitárias 
Encaminhamentos. 
 
 
4.3 ASPECTOS POLÍTICOS 
 
De acordo com o SUAS, “o Programa de Atenção Integral à Família (PAIF) 
oferta ações socioassistenciais de prestação continuada, por meio do trabalho social, 
com objetivo de prevenir o rompimento dos vínculos familiares e a violência no âmbito 
de suas relações garantindo o direto a convivência familiar e comunitária”. 
 
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) se caracteriza 
como um serviço da proteção Básica das SUAS, ofertado de forma a complementar as 
ações efetivados no PAIF, por meio da realização de atendimentos em grupo. São por 
meio de atividades, artística, culturais de lazer e esportivas, de acordo com a idade dos 
usuários. 
 
Segundo o que foi preconizado nas SUAS, o SCFV. “É uma forma de 
intervenção social planejada que cria situações desafiadoras, estimula e orienta os 
usuários na construção e reconstrução de suas histórias e vivencias individuais, 
coletivas e familiares.” O SCFV organiza-se de modo a ampliar trocas culturais e de 
vivencias, desenvolvendo o sentimento de pertencimento e de identidade, através do 
fortalecimento dos vínculos familiares, incentivando assim a socialização e a 
convivência comunitária. 
 
O CRAS é uma unidade pública de assistência social, responsável pela 
organização e oferta de serviços da proteção social básica do Sistema Único de 
Assistência Social - SUAS, que são um conjunto de ações destinadas à prevenção de 
situações de vulnerabilidades social (mais exposta a riscos), visando a redução e/ou 
superação de vulnerabilidade e a consequente emancipação, autonomia e melhoria na 
qualidade de vida da população atendida. 
 
CRAS MANDACARU atende aproximadamente 300 famílias ao mês, 
Prontuários: 2.420 são ativos, 60% tem cadastro único, 501 PBF-01/2015. 55 - BPC 
Idoso. 49 BPC- PCD. 
 
Informações cedidas pela Assistente Social acima citada no dia 03 de outubro de 
2016, 
 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Através desta pesquisa concluímos que a cidade de Maringá, foi conquistada por 
pessoas de diversas areais no país e fora dele, que com muita determinação derrubaram 
as matas, ergueram suas casas, dando origem a cidade. Entendemos que esses 
desbravadores enfrentaram grandes adversidades, para chegarmos hoje na realidade em 
que vivemos, tendo diversos profissionais que dedicam suas vidas ao atendimento de 
pessoas menos favorecidas, inclusive conforme foi exposta neste trabalho a área social, 
buscando cada dia eficiência no atendimento. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
REIS, Osvaldo, A História em Conta-Gotas, Gráfica Primavera, Maringá - 
Paraná, 2004. 
 
 
FERREIRA, João Carlos Vicente, O Paraná e seus Municípios, Editora 
Memória Brasileira, Maringá – Paraná, 1954. 
 
 
Entrevistada: Assistente Social do CRAS Mandacaru: Luciane Margarida Lima 
Pereira.

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