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Métodos e Técnicas de Pesquisa

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Métodos e Técnicas de Pesquisa
Profa. Ma. Lícia Frezza Pisa
liciafrezzapisa@gmail.com
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Como estudar esta disciplina?
É indispensável uma nova postura de estudo considerando fundamentalmente a autonomia e a independência intelectual do universitário, ou seja, os professores apontarão os caminhos e os estudantes, numa postura de auto-atividade, deverão percorrê-lo adotando uma perspectiva crítica, rigorosa, disciplinada e com muito esforço.
Nessa nova jornada não basta o aluno passivamente assistir aula e ser um cumpridor de tarefas. O estudante tarefeiro não serve mais. É preciso estar comprometido com o que está se propondo a fazer. Hoje, diante das grandes mudanças do mundo do trabalho, exige-se um profissional que estude o tempo todo e que tenha iniciativa para resolver problemas.
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O que é conhecimento?
 Por quê adquirir conhecimento?
 Por que fazer um artigo ou uma monografia?
 Como se faz um artigo?
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O que conhecimento tem a ver com pesquisa?
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Conhecimento Científico
Latim: cognoscere = conhecer junto, procurar saber.
Mantém relação com o grego: gnosis = sentido de conhecimento.
O pesquisador é guiado por uma característica humana básica: “a curiosidade”.
O pesquisador está constantemente tentando explicar os “porquês” e os “comos” das coisas.
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Conhecimento Científico
“A própria palavra ciência vem do latim scire (saber) e significa conhecimento e sabedoria. Conhecer é deter alguma informação ou saber a respeito de algo. Mas a ciência não é a única forma de conhecimento. Há também o conhecimento filosófico, o artístico, o teológico e o do senso comum. Costuma-se dizer que a ciência existe, entre outras coisas, para nos tirar do sendo comum. Sobre este último, Demo (1985) nos fornece uma excelente explanação. Senso comum é conhecimento acrítico, imediatista, crédulo e sem sofisticação. Não problematiza a relação sujeito e objeto” (SANTAELLA, 2001, p. 105).
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Conhecimento
Tipos de Conhecimento:
 Conhecimento filosófico
 Conhecimento teológico
 Conhecimento empírico
 Conhecimento científico
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 Conhecimento filosófico: tem por origem a capacidade de reflexão do ser humano e por instrumento exclusivo o raciocínio. Pode-se afirmar que, através desse conhecimento chega-se ao conhecimento científico.
Reflexão crítica, com o objetivo de compreender a realidade. 
Baseada na experiência e não na experimentação.
 Conhecimento teológico: baseia-se na fé e na crença do “algo” superior ao ser humano. Ele provém das revelações do mistério, do oculto, por algo que é interpretado como mensagem ou manifestação da divindade.
Conhecimento sistemático do mundo: origem, significado, destino, finalidade. 
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Conhecimento empírico: é adquirido pela aprendizagem informal, ou pela experiência do cotidiano. Tal conhecimento não se fundamenta em procedimentos metodológicos, simplesmente desconhece o rigor dos métodos.
Canja de galinha
Conhecimento científico: procede do conhecimento empírico dos fatos ou dos objetos observados e os transcende, no sentido de procurar conhecer a realidade além de suas aparências superficiais.
Exige que o pesquisador seja crítico, objetivo, racional e imparcial. 
Pesquisa científica, Teste de hipóteses.
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O que é Ciência? 
O ser humano, diante da necessidade de compreender e dominar o meio, ou o mundo, em benefício próprio e da sociedade da qual faz parte, acumula conhecimentos racionais sobre seu próprio meio e sobre as ações capazes de transformá-los. A essa sequência permanente de acréscimos de conhecimentos racionais e verificáveis da realidade denominamos de ciência. (...) a ciência, por mais exata que seja, só o é por tempo determinado, até que ela passe por novas transformações, sendo portanto, falível.
A ciência é um processo de busca da verdade.
Há verdade absoluta?
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Divisão das Ciências
Classificação de Aristóteles: adotada como critério, finalidade ou fim em cada ciência. Foi criticado por sua classificação, porque não se preocupou em relacionar e formar com as ciências um só conjunto; além disso, ciências importantes da época, como a história, são omitidas, enquanto outras, com objetos diferentes, são agrupadas em um mesmo quadro, como aconteceu com a física e a metafísica.
Ciências Teóricas: tem por objetivo o conhecimento puro – física, matemática e metafísica.
Ciências Práticas: tem por finalidade o comportamento humano – ética, economia e política.
- Ciências Poéticas: tem por objetivo as obras produzidas pelo homem – poética, retórica e dialética.
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Divisão das Ciências
b) Classificação de Bacon: método experimental na época renascentista. Apresenta algumas falhas, como empregar para todas as ciências todas as faculdades humanas. Por outro lado, a história, abrigando em um mesmo quadro de preocupações de ordens tão distintas, não poderia jamais ser compreendida em seu verdadeiro sentido.
Ciência Memorativa ou memória: história natural, civil e sagrada.
Ciências da Imaginação: poesia épica, dramática e alegórica.
Ciências da Razão: filosofia (Deus, Homem e Natureza)
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Divisão das Ciências
c) Classificação de Ampère (físico e matemático do século XIX).
Ciências Cosmológicas ou da Natureza
- Ciências Noológicas ou do Espírito
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Divisão das Ciências
d) Classificação de Augusto Comte: positivista (observação real de seus fenômenos e da ordem dos fatos observados) e um dos precursores da Sociologia. É grande a sua importância para o desenvolvimento do espírito científico. Conceituação moderna da ciência, particularmente quanto ao aspecto relacional, que tende para uma unificação. A crítica dessa classificação reside no fato de Comte ter subordinado as ciências particulares às universais.
 Materialidade da vida e no poder na ciência.
 Modelo de conhecimento científico – RAZÃO – OBSERVAÇÃO – MENSURAÇÃO, como forma de conhecimento válido.
 POSITIVISMO orientou a formação da primeira escola científica do pensamento sociológico.
Fato social - Durkheim (revolução francesa)
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Divisão das Ciências
d) Classificação de Augusto Comte:
Ciências Matemáticas: por se preocupar com a quantidade, a realidade mais simples e universal de todas.
Ciências da Astronomia: estuda a força, o movimento das massas e sua atração.
Ciências Físicas: se preocupa com a qualidade, usando, também, os critérios de quantidade e força.
Ciências Químicas: estuda as matérias, sua qualidade, força e quantidade.
- Ciências Fisiológicas: estuda a matéria organizada e não a inorgânica, como a química (para se estudar a fisiologia é necessário outras ciências).
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Divisão das Ciências
e) Classificação de Spencer (filósofo inglês do século XIX). A crítica de Spencer aponta para a excessiva diferenciação das ciências abstratas e concretas.
Ciências Abstratas: estuda as relações existentes entre os fenômenos: a lógica e a matemática.
Ciências Abstrato-Concretas: estuda a mecânica, a física e a química.
- Ciências Concretas: estudo o que trata dos seres: astronomia, biologia e psicologia.
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Divisão das Ciências
f) Classificação de Wundt (fisiologista e psicólogo do século XIX). Já apresenta uma classificação mais unificada.
Ciências Formais: estudam as peculiaridades formais dos objetos, as matemáticas.
- Ciências Reais: se baseiam no método experimental, elas se subdividem em: ciências da natureza e do espírito. Cada uma dessas subdivisões se ocuparia da fenomenologia, da sistemática e da genética.
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Divisão das Ciências
g) Classificação Moderna
Ciências Exatas: trabalham com as relações de grandeza: a matemática
Ciências Naturais: operam com os dados fornecidos pela natureza: biologia, física e química
- Ciências Humanas: estudam o homem, seu comportamento, sua vida grupal, suas produções: psicologia, sociologia, moral, história, estética,
etc.
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Divisão das Ciências
h) Classificação de Mário Bunge. Se preocupa mais com as áreas relacionadas às ciências sociais.
Ciência Formal: lógica e matemática
Ciência Natural: física, química, biologia e psicologia individual
- Ciência Factual/Cultural: psicologia social, sociologia, economia, ciência política, história material, história das ideias.
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Divisão das Ciências
 Classificação adotada por Lakatos
Ciência Formal Exata: matemática e lógica
Ciência Formal Tecnológica: computação
Ciência Factual Natural: química, física, biologia
- Ciência Factual Humana: sociologia, antropologia, política, história, psicologia, economia, educação, etc.
CONTROLE DE LEITURA
VELHO, Léa. Conceitos de Ciência e a Política Científica, Tecnológica e de Inovação. Sociologias, vol.13 no.26 Porto Alegre,  2011.
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Vocês leem ciência?
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O que vocês leem?
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Como vocês leem?
Rio de Heráclito: um curso fluido, tão diferente de si mesmo a cada momento quanto nós mesmos, que, a cada vez que o adentramos, somos outros.
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Técnicas de Leitura – Postura do aluno
O que é necessário fazer para que a que leitura seja proveitosa? 
1. ter o desejo de aprender; saber e querer aprender; estar disposto a
aprender (interesse);
2. adquirir uma postura de atenção, concentração e reflexão frente ao
texto;
3. exercitar o espírito crítico (posicionamento diante do texto);
4. sintetizar e analisar as ideias principais do texto.
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Técnicas de Leitura – Postura do aluno
• comece com uma leitura inicial, que tem a função de estabelecer contato com a obra e identificar a visão do todo;
• use o dicionário para decodificar o vocabulário;
• sublinhe as ideias principais e identifique as palavras-chave;
• esquematize as idéias principais;
• elabore um resumo do que foi sublinhado;
• evite a lentidão na leitura, ou seja, a repetição constante de trechos
incompreendidos;
• evite a rapidez extremada na leitura, o que também pode impedir o acesso ao conteúdo mais rico do texto;
• lembre-se que a qualidade da leitura garante sua eficácia.
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Técnicas de Leitura 
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Técnicas de Leitura 
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Técnicas de Leitura 
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Como registrar a minha leitura?
 Fichamento
 Resumo
 Resenha
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FICHAMENTO
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FICHAMENTO
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RESUMO
“O que é difícil não é escrever muito; é dizer tudo, escrevendo pouco. A concisão e a brevidade, virtudes gregas, são meio caminho para a perfeição” (Julio Dantas, A arte de redigir).
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RESUMO
A primeira etapa para se escrever um bom resumo é compreender o texto que será resumido. Auxilia essa compreensão o conhecimento sobre o autor, sua posição ideológica, seu posicionamento teórico, etc. também é preciso detectar ideias que o autor coloca como sendo as mais relevantes, buscando, sobretudo quando se tratar de gêneros argumentativos (artigos de jornal, científicos), identificar:
A questão que é discutida
A posição (tese) que o autor rejeita
A posição (tese) que o autor sustenta
Os argumentos que sustentam ambas as posições
A conclusão final do autor
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RESUMO: situação de produção
 Destinatário
 Onde o texto circulará
 Objetivo do autor do resumo
Antes de ler, resumir ou produzir qualquer texto, precisamos ter consciência de que:
 A antecipação do conteúdo do texto pode facilitar a leitura.
 Todo texto é escrito tendo em vista um leitor principal (auditório).
 O texto é determinado pela época e local em que foi escrito.
 Todo texto possui um autor que teve um objetivo para a escrita daquele texto.
 O texto é produzido tendo em vista o veículo em que irá circular.
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RESUMO
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RESUMO
Geralmente, iniciamos o resumo com o nome completo do autor. Ao longo do resumo, podemos nos referir ao autor utilizando seu sobrenome, pronomes, sua profissão e a expressão “o autor”.
Saturno dos Trópicos, de Moacyr Scliar (Companhia das letras) – em seu livro, o __________ gaúcho Moacyr Scliar deixa a ficção de lado e investe em outras de suas especialidades: o ensaio. Saturno nos Trópicos é um estudo sobre a melancolia, e custou cinco anos de pesquisa ao escritor. Não se trata de uma obra difícil: ao contrário, sua linguagem é sempre acessível e envolvente. _________ enfoca o tema em vários momentos históricos. Fala da Idade Média dos tempos da peste negra e da Renascença dos grandes avanços científicos. Mas seu objetivo é, sobretudo, compreender a melancolia à moda brasileira e traçar uma história dela. __________ examina a cultura nacional desde os primeiros tempos até o século XX – tratando de personagens como Jeca Tatu, de Monteiro Lobato, e Macunaíma, de Mário de Andrade.
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RESUMO
Verbos: atribuição de atos 
 Posicionamento do autor em relação à sua crença na verdade do que é dito: afirma, nega, acredita, duvida...
 Indicação do conteúdo geral: aborda, trata de ....
 Organização das ideias do texto: define, classifica, enumera, argumenta....
 Indicação de relevância de uma ideia do texto: enfatiza, ressalta......
 Ação do autor em relação ao leitor: incita, busca levar a......
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RESUMO – Uso de conectivos
Exercício: fazer uma frase utilizando cada um dos conectivos.
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RESUMO
Exercício: resuma os períodos ao mínimo, pensando que o seu destinatário é seu professor e que ele vai avaliar a sua compreensão das ideias globais desses trechos. 
a) Com a evolução política da humanidade, dois valores fundamentais consolidaram o ideal democrático: a liberdade e a igualdade, valores que foram traduzidos como objetivos maiores dos seres humanos em todas as épocas. Mas os avanços e as conquistas populares em direção a esses objetivos nem sempre se desenvolveram de forma pacífica. Guerras, destituições e enforcamentos de reis e monarcas, revoluções populares e golpes de Estado marcaram a trajetória da humanidade em sua busca de liberdade e igualdade. (Clóvis Brigagão & Gilberto M.A. Rodrigues. 1988. Globalização a olho nu: o mundo conectado. São Paulo: Moderna).
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RESUMO – continuação exercício
b) A cultura indígena é complexa, como a de qualquer outra sociedade. Seu grande diferencial, porém, que foge à regra geral de todas as outras, é a não existência de desníveis econômicos.
Na sociedade indígena não existem também normas estabelecidas que confiram a alguém as prerrogativas de mandante ou líder do núcleo populacional. Aquele que é chamado de cacique não tem privilégios de autoridade, tem somente os de conselheiros. Não é um escolhido, é ligado, até quando possível, a uma linhagem lendária. E, quando essa condição desaparece, passa a responder como conselheiro da aldeia aquele que pelo número de aparentados alcança essa posição mais respeitada (...). (O. Villas-Bôas. 2.000. A arte dos pajés. Impressões sobre o universo espiritual do índio xinguano. São Paulo: Globo. P. 25).
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RESUMO – continuação exercício
c) Na linguagem comum e mesmo culta, ética e moral são sinônimos. Assim dizemos: “aqui há um problema ético” ou “um problema moral”. Com isso, emitimos um juízo de valor sobre alguma prática pessoal ou social, se boa, se má ou duvidosa.
Mas aprofundando a questão, percebemos que ética e moral não são sinônimos. A ética é parte da filosofia. Considera as concepções de fundo, princípios e valores que orientam pessoas e sociedades. Uma pessoa é ética quando se orienta por princípios e convicções. Dizemos, então, que tem caráter e boa índole. A moral é parte da vida concreta. Trata da prática real das pessoas que se expressam por costumes, hábitos e valores aceitos. Uma pessoal é moral quando age em conformidade com os costumes e valores estabelecidos que podem ser, eventualmente, questionados pela ética. Uma pessoa pode ser moral (segue costumes) mas não necessariamente ética (obedece a princípios). (http://www.leonardoboff.com/).
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RESENHA
Resenha
é dialógica – intertexto
Num texto identificar: resumo do objeto (tema) e opinião/avaliação/apreciação do autor do texto sobre o objeto
Resenha em diferentes situações de produção
Antes da Leitura – buscar informações sobre:
obra a ser resenhada
autor da obra
contextualização da obra
tema da obra
Para ler uma resenha:
- autor da resenha, área em que se insere o resenhista, veículo em que foi publicado, livros citados nas referências bibliográficas.
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RESENHA - Leitura do texto
Observe o título do texto (analise se gostou, se deu vontade de ler)
observe todas as informações que poderão auxiliá-lo na compreensão do texto: última capa, orelha, notas sobre o autor, bibliografia (se houver), índice, indicações bibliográficas
leitura com anotações daquilo que julgar importante, estabeleça relações entre o conteúdo do texto e qualquer outro tipo de conhecimento que você já tenha (livros, aulas, músicas, filmes, sites, experiência de vida, etc.)
anotar as contribuições que o texto está trazendo (desde conhecimento, vida profissional, etc. até vida pessoal)
leitura mais detalhada, fazendo anotações, grifando palavras que não são compreendidas para futura procura no dicionário
Leitura de compreensão das ideias do autor e propósito do texto. Anotar as dificuldades de compreensão, o que concorda, o que discorda e justifica sua opinião.
- SEMPRE JUSTIFIQUE SUAS OPINIÕES
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RESENHA - Leitura do texto
Identificar:
 Autor
 Função social
 Imagem que o autor tem de seu destinatário (horizonte social)
 Tema/objeto
 Locais/veículos onde o texto possivelmente circulará
 Momento da produção
 Objetivo do autor do texto
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RESENHA
A resenha acadêmica é organizada globalmente em diferentes partes. 
Complete a oração com as seguintes expressões: COMENTÁRIOS, OS OBJETIVOS, A CONCLUSÃO, A APRECIAÇÃO, INFORMAÇÕES SOBRE O CONTEXTO E O TEMA DO LIVRO.
No início de uma resenha, encontramos________________________. Em seguida, __________________ da obra resenhada. Antes de apontar os comentários do resenhista sobre a obra, é importante apresentar a descrição estrutural da obra resenhada. Isso pode ser feito por capítulos ou agrupamento de capítulos. Depois, encontramos __________________ do resenhista sobre a obra. Aliás, é importante que haja tanto ___________ positivos quanto negativos. Finalmente, _________________, em que o autor deverá explicitar/reafirmar sua posição sobre a obra resenhada.
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RESENHA
Complete a oração com as seguintes expressões: COMENTÁRIOS, OS OBJETIVOS, A CONCLUSÃO, A APRECIAÇÃO, INFORMAÇÕES SOBRE O CONTEXTO E O TEMA DO LIVRO.
No início de uma resenha, encontramos INFORMAÇÕES SOBRE O CONTEXTO E O TEMA DO LIVRO. Em seguida, O(S) OBJETIVO(S) da obra resenhada. Antes de apontar os comentários do resenhista sobre a obra, é importante apresentar a descrição estrutural da obra resenhada. Isso pode ser feito por capítulos ou agrupamento de capítulos. Depois, encontramos A APRECIAÇÃO do resenhista sobre a obra. Aliás, é importante que haja tanto COMENTÁRIOS positivos quanto negativos. Finalmente, A CONCLUSÃO, em que o autor deverá explicitar/reafirmar sua posição sobre a obra resenhada.
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RESENHA - Conectivos
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RESENHA – Exercício
Marque C para conectivos que introduzem conclusões e A para os que introduzem argumentos:
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RESENHA – Exercício
Marque C para conectivos que introduzem conclusões e A para os que introduzem argumentos:
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RESENHA - Exercício
Nas últimas décadas, a obra de Vygotsky tem sido intensamente recuperada, pois sua influência sem dúvida é crescente no panorama atual, tanto no tocante à psicologia cognitiva quanto à educação em geral.
Este é um texto claro e abrangente de psicologia pedagógica, destinado sobretudo à formação docente, cujo destaque é a grande amplitude dos temas abordados (...)
In: L. Vygotsky. 2001. Psicologia pedagógica. Edição comentada. Artmed, São Paulo: quarta capa.
1 - Identifique o(s) conectivo(s) no texto:
2 – Qual a tese do autor? 
3 - Quais argumentos usados? 
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RESENHA - Exercício
Escolha um artigo acadêmico nos portais: Capes, Periódicos, Intercom dentro da área de comunicação. Leia-o procurando abordar todos os aspectos que foram trabalhados no artigo. Do que trata o artigo, qual a posição do autor, o que ele defende?
Verifique também o vocabulário escolhido pelo autor e procure desvelar as escolhas feitas, para quem ele escreve – lembre-se de que toda nomeação é um ato político.
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LIBERTE-SE de ideias do tipo:
“Não posso”
“Não tenho tempo” 
“Quem me dera”
“Isso não é para mim”
“Eu nunca vou conseguir”
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CONFIGURAÇÃO E FORMATAÇÃO PARA APRESENTAÇÃO DE TEXTOS E TRABALHOS ACADÊMICOS
 
 	XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX.
	XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX.
	XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX.
	
2cm
3cm
3cm
2cm
Padrão formato A4 - digitação em apenas uma face do papel
Fonte: Times New Roman ou Arial
Tamanho da fonte: 
 12 – corpo do texto e seções
 10 – citações longas, notas, tabelas, quadros, ilustrações
Espaçamento (entre linhas): 
 1,5 - no texto 
 1,0 (simples)- citação longa, nota de rodapé, ilustrações, quadros, etc. 
Parágrafo: 1,25 cm a partir da margem esquerda 
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NORMAS DE FORMATAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS
Normas da ABNT
NBR 6023:2002 - informação e documentação – Referências – Elaboração 
NBR 10520:2002 – Informação e documentação – Apresentação de citações em documentos
NBR 6027:2012 – Sumário – Procedimento 
NBR 6028:2003 – Resumos - Procedimento 
NBR 14724:2011 – Informação e documentação – Trabalhos acadêmicos 
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Artigo e escrita científica
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O que é um artigo científico?
Apresenta o resultado de estudos e pesquisas científicas.
Distinguem-se dos diferentes tipos de trabalhos científicos pela sua dimensão e conteúdo (resumos, comunicações, resenhas, dissertações, teses, etc.)
São divulgados em revistas acadêmicas – científicas, anais de congressos etc.
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Artigo Científico
 1665 – 1ª revista científica: The Philosophical Transictions of the Royal Society (início de um processo de padronização)
 Escrita científica por volta do século XVIII
 Publicar ou formar cientistas? 
 O texto científico e a formação do indivíduo.
 Como formar cientistas? 
Despertar para as problemáticas, formar cidadãos, formar pessoas.
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ESTRUTURA DO ARTIGO
FORMATAÇÃO: A4, Times/Arial, tamanho 12, espaçamento 1,5, justificado.
Revista: em média 20 páginas/congresso de 8 a 12 páginas
 Resumo: contextualizar o problema: objetivo do trabalho, metodologia, resultados – média 15 linhas, 200 palavras)
 Introdução - Aproximadamente de 1 a 2 páginas
 Desenvolvimento
 Conclusão
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ESTRUTURA DO ARTIGO
Título e subtítulo do trabalho
Para que servem os subtítulos? 
Para organizar o texto.
Qual a diferença em se colocar o subtítulo em forma de pergunta e em forma afirmativa? 
Pergunta pode ser ironia ou uma ideia a ser pensada; afirmação é o resumo do que será dito.
b) Autor(es)
c) Informações sobre autor(es)
d) Local de atividades
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ESTRUTURA DO ARTIGO
e) Resumo analítico do trabalho: pode ser apresentado entre o título e o texto ou ao final do artigo (geralmente em 2 idiomas) – uma apresentação das principais ideias do trabalho (deve conter metodologia e objetivos).
A redação do resumo deve:
Facilitar a consulta do periódico que a publicou;
Conter, de forma sucinta, os resultados encontrados no trabalho;
Dar uma visão geral do conteúdo.
f) Palavras-chave: termos importantes que sintetizam o trabalho (2 idiomas).
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ESTRUTURA DO ARTIGO
g) Corpo do Artigo
introdução (1 a 2 páginas): apresentação do assunto, objetivo, metodologia, limitações e proposição.
2) texto (10 a 15 páginas):
exposição, explicação e demonstração do material, avaliação dos resultados parciais e comparação com outras obras.
- Análise: o pesquisador entra em maiores detalhes sobre os dados decorrentes do trabalho estatístico, a fim de conseguir respostas às suas indagações; procura estabelecer as relações necessárias entre os dados obtidos e as hipóteses formuladas.
Interpretação: é a atividade intelectual que procura dar um significado mais amplo às respostas, vinculando a outros conhecimentos; significa a exposição do verdadeiro significado do material apresentado, em relação ao objetivos propostos e ao tema.
3) resultados finais (conclusões) (1 ou 2 páginas): dedução lógica da pesquisa, apresentada de forma resumida.
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ESTRUTURA DO ARTIGO
h) Bibliografia (exemplo):
BERMAN, Marshall. Tudo o que é sólido desmancha no ar.São Paulo:
Companhia das Letras, 1986. 360p. 
BRAGA, José Luiz. Investigação sobre as lógicas do comentário social
crítico. Comunicação &Sociedade, São Paulo, v.1, n. 1, p. 11-34, jul./dez.,
1979.
Outras fontes: jornais, filmes, etc. – vide normas ABNT.
Apêndices ou anexos (se necessário)
Glossário (se necessário)
Controle de Leitura: Como fazer um artigo
Artigo como exemplo
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Escrita Científica
 Essência do texto científico é a conclusão.
 Cada palavra e cada sinal que ocorre no texto não podem ser ao acaso, mas devem depender da lógica do discurso, deve estar claros.
 Vários pedaços de pesquisa, raciocínios devem ser coerentes para ligar o trabalho como um todo.
 Ter objetividade, escrever o necessário, na ordem direta.
 Atente-se para a finalidade das frases: comunicar de quem ou sobre o que se fala e o que ele fez 
(SEMPRE CITAR)
CONCEITOS – TERMOS CHAVES DA TEORIA UTILIZADA
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Escrita Científica - VERBOS
Afirmações positivas: declarar, afirmar, comunicar, anunciar, informar, confirmar, assegurar
Força do argumento: frisar, ressaltar, sublinhar, acentuar, enfatizar, destacar, garantir
Momento argumentativo no conjunto do discurso: iniciar, prosseguir, introduzir, concluir, inferir, acrescentar, continuar, finalizar, explicar
Organizadores dos aspectos conflituosos: comentar, reiterar, reafirmar, negar, discordar, temer, admitir, responder, indagar, defender, reconhecer, reconsiderar
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Redação científica
Título
 Deve reforçar a novidade que o artigo traz, a essência da pesquisa
 Título deve ser curto, desde que explique a natureza da pesquisa
 Título deve ser fiel ao conteúdo do trabalho
 Título deve ser compreensível 
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Redação científica
Introdução
Contextualizar o problema – mostrar a motivação da pesquisa....
O que já fizeram para resolver esse problema
O que ainda não fizeram para resolver o problema
Objetivo geral
Diferencial em relação a outras pesquisas
Metodologia resumida
Em função das etapas envolvidas na pesquisa, identificar os procedimentos técnicos e abordagens
Revisão bibliográfica
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Redação científica
Discussão
O que muda com a sua pesquisa? O que descobre? O que descreve? Quais associações faz?
Conclusão
Resultados parciais e conclusão geral.
Sugestões para trabalhos futuros.
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CITAÇÕES
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Citações
Citação é a menção, no texto, de uma informação extraída
de outra fonte. É quando trazemos para o NOSSO texto
alguma informação ou ideia que pertence a outro autor.
Somente podemos utilizar informações de pessoas que
conhecem bem o assunto/tema escolhido.
 Por NÃO SER de NOSSA AUTORIA, todas as citações devem trazer a identificação de seu autor.
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Citações
 reproduzido literalmente - citação direta, literal ou textual
 interpretando, resumindo ou traduzindo - citação indireta ou livre ou 
informação extraída de uma fonte intermediária - citação de citação
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Citação Curta
 No caso de citação textual curta – de até três linhas -, esta vem incorporada ao parágrafo. Quando o nome do (s) autor (es) citado (s) ou o (s) título(s) da obra citada estiver(em) incluídos na sentença, apenas a data e a (s) página (s) são incluídas entre parênteses.
Exemplo:
 O que fazemos com pioneirismo, pois, como afirma Vasconcelos (1996, p. 21): “de que adiantará um professor que apenas se preocupe com o ato de ensinar, sem se inquietar com o fato de estar, ou não, o seu aluno aprendendo”?
 Comenta Bradbury (1992, p. 230), "é o simples fato de terem sido acusados que, de algum modo, os torna mais atraentes". 
 O chamado período silábico que evolui "[...] até a criança chegar a uma exigência rigorosa: uma sílaba por letra, sem omitir sílabas e sem repetir letras" (FERREIRO, 1985, p. 12). 
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Citação Longa
No caso de citação longa – com mais de três linhas – esta deve aparecer em parágrafo isolado, entrelinhas em espaço simples, utilizando-se recuo de 4 cm da margem esquerda, com o corpo da letra 10, sem as aspas, terminando na margem direita do trabalho.
Exemplo:
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Citação da Citação
Quando o autor não se utiliza do texto original, mas de uma citação feita numa obra consultada, a citação pode ser reproduzida literalmente ou interpretada, resumida ou traduzida. Esse tipo de citação deve ser evitado ao máximo, já que a obra final não foi consultada e há risco de má interpretação e incorreções.
Neste caso, usa-se a expressão latina apud ou sua tradução em português – “citado por“ -, seguida da indicação da fonte secundária efetivamente consultada.
 Segundo Anastasia (1977, apud ARRAES; RUIZ, 1983, p. 28) “podem-se inferir as possíveis implicações para o processo de seleção [...] trabalho com teses não são padronizados para a população em que está sendo feito o trabalho”.
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Citação Indireta ou Paráfrase
É uma citação livre do texto, direta. Trata-se de um texto baseado na obra do autor consultado. Não é cópia, por isso, não se usam aspas e, na identificação da fonte, aparecem somente o sobrenome do autor e o ano de publicação do texto. 
Exemplo: 
 De acordo com Mizukami (1996), a escola é uma das agências controladoras da sociedade. 
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Referências
As referências servem para a apresentação do conjunto de informações
indispensáveis à identificação dos documentos utilizados: livros, revistas,
périódicos, jornais, monografias, teses etc.
Por isso, é importante, a consulta constante à norma ABNT NBR6023 (2002). 
LIVRO COM UM AUTOR 
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo:
Atlas, 1996. 159 p. 
LIVRO COM DOIS AUTORES 
GIL, Antônio Carlos; SILVA, João da. Como elaborar projetos de pesquisa.
3. ed. São Paulo: Atlas, 1996. 159 p. 
LIVRO COM TRÊS AUTORES 
GIL, Antônio Carlos; SILVA, João da; OLIVEIRA, José. Como elaborar
projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1996. 159 p. 
LIVRO COM QUATRO OU MAIS AUTORES 
GIL, Antônio Carlos et al. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São
Paulo: Atlas, 1996. 159 p. 
*
*
Referências
LIVRO COM SUBTÍTULO 
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa: questões de
metodologia. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1996. 159 p. 
LIVRO COM AUTOR ESPANHOL (entrada pelos dois últimos sobrenomes) 
RODRIGUEZ REYES, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa:
questões de metodologia. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1996. 159 p. 
LIVRO COM TRADUTOR 
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. Tradução de
José Fonseca. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1996. 159 p. 
LIVRO COM ORGANIZADOR, COORDENADOR ou COMPILADOR 
GIL, Antônio Carlos (Org.). Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São
Paulo: Atlas, 1996. 159 p. 
*
*
Referências
LIVRO CUJA AUTORIA É UMA ENTIDADE 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023:
informação e documentação – referências – elaboração. Rio de Janeiro,
2002. 
LIVRO CUJA AUTORIA É UMA ENTIDADE DE DENOMINAÇÃO GENÉRICA 
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Relatórios
de avaliações
de processos. São Paulo: SEE/SP, 2012. 
LIVRO PERTENCENTE A COLEÇÃO OU SÉRIE 
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo:
Atlas, 1996. 159 p. (Coleção Primeiros Passos, 15). 
*
*
Referências
LIVRO COM MESMO AUTOR DA REFERÊNCIA ANTERIOR 
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1996. 159 p. 
________. Construção de hipóteses. São Paulo: Atlas, 1994. 159 p. 
(8 underlines)
CAPÍTULOS DE LIVROS 
1º caso: quando o autor do capítulo é o mesmo do livro 
MAINGUENEAU, Dominque. Enunciado e contexto. In: ________. Análise
de textos de comunicação. São Paulo: Cortez, 2001. cap. 1, p.13-18. 
2º caso: quando o autor do capítulo não é o mesmo do livro 
OLIVEIRA, Roberta Pires de. Semântica. In: MUSSALIM, Fernanda;
BENTES, Anna Christina (Orgs.). Introdução à linguística: domínios e
fronteiras. São Paulo: Cortez, 2001. cap. 1, p. 17-46. 
*
*
Referências
ARTIGOS EM REVISTAS 
1º CASO 
a) COM AUTOR (em material impresso) 
GURGEL, C. Reforma do Estado e segurança pública. Política e
Administração, Rio de Janeiro, v. 3, n. 9, p. 30-32, set. 1994. Edição
Especial. 
b) COM AUTOR (em material eletrônico) 
GURGEL, C. Reforma do Estado e segurança pública. Política e
Administração, Rio de Janeiro, v. 3, n. 9, p. 30-32, set. 1994. Edição
Especial. Disponível em: <http://www......>. Acesso em 7 set. 1994. 
*
*
Referências
ARTIGOS EM REVISTAS 
2º CASO 
SEM AUTOR (em material impresso) 
REFORMA do Estado e segurança pública. Política e Administração, Rio de
Janeiro, v. 3, n. 9, p. 30-32, set. 1994. Edição Especial. 
b) SEM AUTOR (em material eletrônico) 
REFORMA do Estado e segurança pública. Política e Administração, Rio de
Janeiro, v. 3, n. 9, p. 30-32, set. 1994. Edição Especial. Disponível em:
<http://www......>. Acesso em 7 set. 1994. 
*
*
Referências
ARTIGOS EM JORNAIS
1º CASO 
COM AUTOR (em material impresso) 
NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de São Paulo, São
Paulo, 28 jun. 1999. Folha Turismo, Caderno 8, p. 13. 
b) COM AUTOR (em material eletrônico) 
NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de São Paulo, São
Paulo, 28 jun. 1999. Folha Turismo, Caderno 8, p. 13. Disponível em:
<http://www......>. Acesso em 28 jun. 1999. 
*
*
Referências
ARTIGOS EM JORNAIS
2º CASO 
 SEM AUTOR (em material impresso) 
LAGOS andinos dão banho de beleza. Folha de São Paulo, São Paulo, 28
jun. 1999. Folha Turismo, Caderno 8, p. 13. 
b) SEM AUTOR (em material eletrônico) 
LAGOS andinos dão banho de beleza. Folha de São Paulo, São Paulo, 28
jun. 1999. Folha Turismo, Caderno 8, p. 13. Disponível em:
<http://www......>. Acesso em 28 jun. 1999. 
*
*
Referências
MONOGRAFIAS, DISSERTAÇÕES OU TESES 
NASSIF, Vânia Maria Jorge. O docente e a gestão de recursos humanos: o desvelar
e o desenvolvimento das competências como estratégia de competitividade. 2000,
208 f. (Tese em Administração de Empresas). Universidade Presbiteriana
Mackenzie, São Paulo, 2000. 
LEGISLAÇÃO 
BRASIL. Lei nº 10.820, de 17 de dezembro de 2003. Consolidação das leis do
trabalho. São Paulo: LTr, 2003. 
IMAGEM EM MOVIMENTO 
TROPA de elite. Direção: José Padilha. Autores: Bráulio Mantovani, Rodrigo
Pimentel e José Padilha. Produção: Zazen Produções. Co-produção: Globo Filmes.
Intérpretes: Wagner Moura, Maria Ribeiro, Milhen Cortaz e outros. Roteiro: Bráulio
Mantovani e José Padilha. [s. l.]: Globo Filmes, 2010. (116 min., son., color., 35
mm). 
Não sendo possível identificar o local, a omissão deve ser  representada pela abreviatura [S.l] (sine loco) entre colchetes. 
*
*
Referências
DOCUMENTO SONORO 
DJAVAN. Lilás. São Paulo: RCA, 1984. 1 CD. 
MATERIAL COLETADO EM MEIO ELETRÔNICO (CD-ROM, online etc) 
O pesquisador deve apresentar todas as informações referentes ao documento
impresso - conforme exemplificações anteriores - seguidas da expressão: 
Disponível em: < http://www. Colocar o endereço completo >. Acesso em: 28 nov.
2002. (data do acesso). 
Destacam-se dois exemplos da ABNT NBR 6023, (2002, p. 4), para
esclarecimentos: 
1º caso: CD-ROM 
KOOGAN, André; HOUAISS, Antônio (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98.
Direção geral de André Koogan Breikman. São Paulo: Delta: Estadão, 1998. 5 CD
ROM. 
2º caso: online 
ALVES, Castro. Navio negreiro. [s. l.]: Virtual Books, 2000. Disponível em:
<http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/Lport2/navionegreiro.htm>.
Acesso em 10 jan. 2002, 16:30:30. 
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 Plágio
 Lei de Direitos autorais – 9.610/1998
 Lessig – Creative Commons
 Keen – desvalorização da cultura
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Métodos e Técnicas de Pesquisa
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MÉTODO
 Caminho trilhado pelos cientistas para atingir um determinado objetivo (busca da verdade). (Estratégia)
 Conjunto de diversas etapas ou passos que devem ser dados para a realização da pesquisa. 
 Caminho ordenado e sistemático que se percorre na busca do conhecimento.
“O método estabelece o que fazer”
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TÉCNICA
 Conjunto de procedimentos ou processos de uma ciência, nas diversas etapas do método. 
A técnica estabelece o como fazer.
MÉTODO - o que fazer/ estratégia
TÉCNICA - como fazer/ tática
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PESQUISA
 Investigação e estudo sistemático, cujo objetivo é adquirir conhecimento a respeito de um determinado assunto. 
Utiliza-se a pesquisa para buscar uma resposta ou solução de um problema (teórico ou prático), utilizando-se o método científico.
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PESQUISA
Pesquisa Bibliográfica – procura explicar um problema a partir de
referências teóricas publicadas em documentos (Livros, sites,
revistas científicas).
Utilizada na maioria das monografias. 
Pesquisa Descritiva – Observa, registra e analisa fatos ou variáveis
colhidos na própria realidade.
Procura classificar, explicar e interpretar os fenômenos que ocorrem.
Estudo das características, preferências, atitudes, estudo de caso.
Pesquisa Experimental – procura dizer de que modo ou por que
aquele fenômeno foi produzido.
Pesquisa experimental pode ser feita em laboratório ou não.
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PESQUISA
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PESQUISA
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PESQUISA
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MÉTODOS de ABORDAGEM (RACIOCÍNIO)
Geral
Particular
O dedutivo parte de premissas gerais, teorias e leis, para predizer a ocorrência dos fenômenos particulares. Iniciando-se pela percepção de uma lacuna de conhecimentos 
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MÉTODOS de ABORDAGEM (RACIOCÍNIO)
Particular
Geral
O indutivo é aquele que parte de premissas particulares em direção a premissas gerais e cuja aproximação dos fenômenos caminha, assim, para planos cada vez mais gerais. 
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MÉTODOS de ABORDAGEM (RACIOCÍNIO)
O método hipotético-dedutivo levanta uma hipótese acerca da lacuna e através da inferência dedutiva testa a predição de fenômenos abrangidos pela hipótese. 
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MÉTODOS de ABORDAGEM (RACIOCÍNIO)
O dialético problematiza o conhecimento “dentro de um contínuo de em constantes mudanças” e inacabamento “que contém um todo que abarca contrários em incessantes conflitos”. 
TESE – ANTÍTESE = SÍNTESE
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MÉTODOS de PROCEDIMENTO
Histórico:
O método histórico compreende a passagem da descrição para a explicação de uma situação do passado, segundo paradigmas e categorias políticas, econômica, cultural, psicológica, social, entre outras. Esse método examina eventos do ponto de vista da temporalidade, classificada em eras, épocas, períodos e fases ou segundos, minutos, horas, dias, anos, séculos, milênios, etc. restrita a um tempo histórico concreto. Esse método analisa eventos desde que tenham duração, temporalidade.
Dados históricos:
Crítica dos dados
Análise dos dados com o fim de descobrir um relacionamento com o passado;
Conclusão (reconstruindo o evento).
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MÉTODOS de PROCEDIMENTO
Comparativo:
Consiste em investigar coisas ou fatos e explicá-los segundo suas
Semelhanças e suas diferenças, que apresentam duas séries de natureza
análoga tomadas de meios sociais (ou de outra área do saber) distintos, a
fim de detectar o que é comum a ambos. Este método é de grande valia e
sua aplicação se presta nas diversas áreas das ciências, principalmente
nas Ciências Sociais. Esta utilização deve-se pela possibilidade que o
estudo oferece de trabalhar com grandes grupamentos humanos em
universos populacionais diferentes e até distanciados pelo espaço
geográfico. 
Ex. comparar novelas de países diferentes, comparar o
poder de consumo de classes diferentes em diferentes regiões, etc.,
comparar diferentes apelos em slogans 
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MÉTODOS de PROCEDIMENTO
Estatístico:
Esse método se fundamenta nos conjuntos de procedimentos apoiados na
Teoria da amostragem. E, como tal, é indispensável no estudo de certos
aspectos da realidade social, onde quer que se pretenda medir o grau de
correlação entre dois ou mais fenômenos.
Pesquisa Quantitativa
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MÉTODOS de PROCEDIMENTO
Estruturalista:
O estruturalismo procura explorar as inter-relações (as "estruturas")
através das quais o significado é produzido dentro de uma cultura. 
O estruturalismo é uma abordagem que veio a se tornar um dos métodos
mais extensamente utilizados para analisar a língua, a cultura, a filosofia da
matemática e a sociedade na segunda metade do século XX. Entretanto,
"estruturalismo" não se refere a uma "escola" claramente definida de
autores, embora o trabalho de Ferdinand de Saussure seja geralmente
considerado um ponto de partida. O estruturalismo é melhor visto como
uma abordagem geral com muitas variações diferentes. Como em qualquer
movimento cultural, as influências e os desenvolvimentos são complexos. 
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MÉTODOS de PROCEDIMENTO
Funcionalista:
É baseado mais em uma interpretação dos objetos (fatos) do que em uma coleta de dados propriamente dita para investigação. Leva a admitir que toda atividade humana sociocultural é funcional e indispensável para a existência e permanência da sociedade. O método funcionalista estuda a sociedade tomando como referência a função, ou seja, como um sistema organizado de atividades. 
Esse método relaciona 2 aspectos:
a) a sociedade como uma estrutura complexa de grupos sociais, numa constante interação de ações e reações;
b) como um sistema integrado de instituições, agindo e reagindo umas em relação às outras.
A função da atividade humana é decorrência de seu papel na sociedade; é uma sustentação para a estrutura social. Daí a valia do método funcionalista quanto a suas análises interpretativas para a sociedade. Porém, esse método é passível de críticas quanto a sua concepção fundamentada em ideologias conservadoras.
Ex. uma análise interpretativa das diferentes funções que possam existir numa comunidade coesa, com etnia própria, hábitos, crenças e religiões peculiares; análise no sentido de averiguar as funções dos usos e costumes, a fim de assegurar a identidade cultural dos componentes da comunidade.
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MÉTODOS de PROCEDIMENTO
Etnográfico:
A etnografia é um método que teve sua origem na antropologia
cultural e visa compreender a cultura de certos grupos.
Analisa e descreve o comportamento de grupos e culturas
humanas: conhecimento cultural, normas, valores, etc.
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MÉTODOS de PROCEDIMENTO
Tipológico:
No método tipológico, o pesquisador cria modelos idealizados,
caracterizando-os, após a investigação da realidade, comparando
os fenômenos sociais inerentes a ela. Tais modelos servem como
parâmetro de estudo a casos concretos de investigação. 
Cria tipos pelo método comparativo.
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MÉTODOS de PROCEDIMENTO
Monográfico/ Estudo de Caso:
Esse método é caracterizado por ser um estudo intensivo. É levada em consideração, principalmente, a compreensão, como um todo, do assunto investigado. Todos os aspectos do caso são investigados. Quando o estudo é intensivo, pode até fazer aparecer relações que de outra forma não seriam descobertas. Sua principal função é a explicação sistemática das coisas (fatos) que ocorrem no contexto social, que geralmente se relacionam com uma multiplicidade de variáveis. 
Ex. estudo sobre as variações socioculturais dos professores de uma cidade pequena no interior paulista.
As principais características auxiliares desse método para o levantamento de dados são:
 características que são comuns a todos os casos no grupo como um todo;
 características que não são comuns a todos os casos e não são comuns em certos subgrupos;
 características que são únicas de determinado caso.
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MÉTODOS de PROCEDIMENTO
Monográfico/ Estudo de Caso:
Vantagens: pode-se obter inferência do estudo de todos os elementos que envolvam uma entidade completa, em vez do estudo de vários aspectos selecionados. Um estudo é uma descrição analítica de um evento ou situação in loco. Se bem apreciado, atinge a expressão máxima e é de grande valia.
Desvantagens: quando desenvolvido por participantes, os resultados podem deter-se mais em considerações do que em conclusões, porque, quando suas conclusões são abrangentes, não conduz à confiabilidade. Tendo em vista uma coleta rápida com observações acumuladas, sem o amparo estatístico, principalmente quando o grupo for grande, deve estar sempre presente a combinação criteriosa na seleção dos casos e, ainda, de compreensão, a fim de interpretá-los. Muitas vezes, a falta de interesse e objetividade pode conduzir à análise dos dados através de uma intuição do pesquisador, levando à conclusão sem base.
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RESUMINDO.......
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RESUMINDO.......
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TÉCNICAS DE PESQUISA
DUARTE, Jorge; BARROS, Antonio (orgs.). Métodos e técnicas de pesquisa em comunicação. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2006.
Artigos:
4 – Entrevista em Profundidade
6 – Fazendo etnografia no mundo da comunicação
8 – Observação participante e pesquisa ação
10 – Pesquisa de Opinião
11 – Grupo Focal
12 – Método semiótico
14 – Estudo de caso
18 – Análise de conteúdo
19 – Análise do discurso
22 – Auditoria de imagem na mídia
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TÉCNICAS DE PESQUISA
OBSERVAÇÃO: pode ser assistemática, sem planejamento prévio ou
sistemática, que é planejada, estruturada, controlada, utilizando-se de
instrumentos próprios de observação.
- Observação participante e não participante: não participante quando não há envolvimento do observador. Participante quando o observador se incorpora no grupo pesquisado.
Observação pode ser individual ou em grupo
Observação pode ser em campo ou em laboratório
Observação se caracteriza como militante (atuando na realidade). 
Observação documental que se da no uso das bibliotecas.
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TÉCNICAS DE PESQUISA
AMOSTRAGEM: definição de população e amostragem, controle das variáveis, o instrumento de pesquisa e as técnicas estatísticas. 
 Não-probabilística: se subdivide em amostra acidental, por quotas e intencional. 
 Probabilística: se subdivide em causal simples, causal estratificada e amostragem por agrupamento. 
Envolvem ainda a determinação das variáveis que serão controladas. Então, a definição dos instrumentos, das hipóteses estatísticas que serão utilizadas, como serão codificados os dados obtidos e como serão feitas as tabelas.
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TÉCNICAS DE PESQUISA
COLETA DE DADOS: 
 Estruturado: padronizados, contendo perguntas que seguem um roteiro pré estabelecido.
 Não estruturado: despadronizado, consistindo de uma conversa informal, alimentada por perguntas abertas.
 Coleta Documental
 Observação 
 Análise de Conteúdo
 Entrevista
 Questionários
 Instrumentos - Escalas para medir atitudes
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TÉCNICAS DE PESQUISA - COLETA DE DADOS:
 Coleta Documental
Essa técnica consiste em buscar dados em Instituições que tenham relação
com a pesquisa e com os subproblemas elaborados no Projeto.
 - fichas, relatórios, arquivos, etc.
Vantagem
Reduz o tempo da pesquisa e os custos
Desvantagem
Dados incompletos ou inacessíveis
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TÉCNICAS DE PESQUISA - COLETA DE DADOS:
 Observação
É um instrumento de medida, imprescindível em qualquer processo de pesquisa científica.
Pode conjugar-se a outras técnicas de coleta de dados ou ser empregada de forma independe e/ou exclusiva. 
É a captação clara do objeto examinado; requer planejamento prévio do que se vai observar.
*
*
TÉCNICAS DE PESQUISA - COLETA DE DADOS:
 Análise de Conteúdo
É a técnica usada para estudar e analisar as variáveis de maneira objetiva, sistemática e quantitativa.
Pode ser aplicada virtualmente a qualquer forma de comunicação (artigos, imprensa, livros, conversas, cartas, regulamentos, rádio, televisão).
O pesquisador pode analisar a personalidade de alguém (avaliando seus escritos); as intenções, (análise dos conteúdos das mensagens); desvendar as ideologias, auditar conteúdos das comunicações e compará-los com padrões, ou determinados objetivos.
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TÉCNICAS DE PESQUISA - COLETA DE DADOS:
 Análise de Conteúdo - Etapas
 realizar uma pré-análise dos material coletado e organizado
 realizar um estudo minucioso do conteúdo coletado (palavras e frases que o compõem)
 buscar o significado do material coletado (comparar, avaliar, descartar) o acessório, reconhecer o essencial e selecioná-lo em torno das ideias principais
escolher uma unidade de análise para agrupar os conteúdos
 orientar-se pelas hipóteses da pesquisa e pelo referencial teórico
 agrupar as unidades segundo algum critério
 definir as características ou unidades de medidas
 proceder o tratamento estatístico conveniente
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TÉCNICAS DE PESQUISA - COLETA DE DADOS:
 Análise de Conteúdo - Considerações
A análise de conteúdo adquire força e valor mediante o apoio de um referencial teórico adequado para a construção e embasamento das categorias de análise.
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TÉCNICAS DE PESQUISA - COLETA DE DADOS:
 Entrevista
Envolve duas pessoas (face a face), em que uma delasformula questões e outra responde. 
Podem ser:
 entrevistas estruturadas (roteiro de entrevista)
 entrevistas previamente definidas (com perguntas prévias)
 entrevistas semi-estruturadas (quando planeja-se as perguntas, mas se admite ampliar o tema durante a entrevista)
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TÉCNICAS DE PESQUISA - COLETA DE DADOS:
 Questionário
É um conjunto ordenado e consistente de perguntas a respeito das variáveis e/ou de situações que se deseja medir ou descrever.
Os questionários podem ser redigidos em forma de perguntas abertas, fechadas ou mistas. 
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TÉCNICAS DE PESQUISA - COLETA DE DADOS:
 Questionário
 Pergunta Aberta
Permite ao sujeito/informante responder livremente usando
linguagem própria. 
Vantagens
Possibilita uma investigação mais profunda e precisa: permite identificar o pensamento ou o posicionamento do informante acerca do que foi questionado.
Desvantagens
Difícil tabulação dos dados (tratamento estatístico e interpretação das respostas); análise complexa, cansativa e demorada.
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TÉCNICAS DE PESQUISA - COLETA DE DADOS:
 Questionário
 Pergunta Aberta - MODELO
Pergunta 08. Durante o capítulo final da novela Amor à Vida o esperado beijo gay aconteceu entre os personagens Félix e Niko. Cite abaixo todos os aspectos que envolvem o assunto sob o seu ponto de vista:
 ____________________________________________________________________________________________________________________
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TÉCNICAS DE PESQUISA - COLETA DE DADOS:
 Questionário
 Pergunta Fechada
Não permite que o sujeito/informante expresse suas ideias ou opiniões porque as perguntas são pré-definidas.
Vantagem
Facilita a tabulação dos resultados.
Desvantagem
Restringe a liberdade as respostas.
As perguntas fechadas pode ser classificadas de acordo com o número de respostas disponíveis.
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TÉCNICAS DE PESQUISA - COLETA DE DADOS:
 Questionário
 Pergunta Fechada
*
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TÉCNICAS DE PESQUISA - COLETA DE DADOS:
 Questionário
 Pergunta Fechada - MODELO
1) Você sentiu entusiasmo durante a exibição do filme Robocop? 
 
( )sim	 ( )não
2) Durante a exibição do filme Robocop, você pode afirmar:
( ) permaneci o tempo todo atento
( ) tive pequenos lapsos de atenção
( ) tive grandes lapsos de atenção
( ) foi impossível permanecer atento
*
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TÉCNICAS DE PESQUISA - COLETA DE DADOS:
 Questionário
 Pergunta Mista
É a combinação de perguntas fechadas e abertas que podem ser utilizadas quando se deseja obter uma justificativa, contribuição ou parecer do sujeito/informante, além da resposta fechada padrão.
Vantagem
Facilita a tabulação dos dados; permite uma manifestação ou complemento por parte do informante.
Desvantagem
Dá um pouco mais de trabalho analisar as informações colhidas.
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TÉCNICAS DE PESQUISA - COLETA DE DADOS:
 Questionário
 Pergunta Mista - MODELO
Dos filmes nacionais abaixo, qual assistiu e gostou mais:
( ) Somos tão jovens
( ) Até que a sorte nos Separe 2
( ) Mato sem cachorro
( ) Confissões de Adolescente
( ) Colegas
( ) Helena
Por que? ________________________________________________________________________________________________________________________________
*
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TÉCNICAS DE PESQUISA - COLETA DE DADOS:
 Questionário – Considerações
 redigir perguntas preferencialmente fechadas
 permitir ao sujeito/informante complementar sua resposta se desejar
 formular alternativas que abriguem respostas lógicas e possíveis
 incluir apenas perguntas relacionadas ao problema
 elaborar perguntas claras, concretas e precisas
 elaborar perguntas que não induzam respostas
 verificar se o sujeito/informante possui formação/ informação suficiente para responder as perguntas
 elaborar instruções claras e precisas para o preenchimento do questionário
 assegurar a confiabilidade das informações prestadas
 propor mais de uma pergunta para avaliar a mesma variável
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TÉCNICAS DE PESQUISA - COLETA DE DADOS:
 Instrumentos – Escalas para medir atitudes
Pressupõe que a atitude é uma predisposição aprendida pelo sujeito para responder consistentemente, de maneira favorável ou desfavorável, acerca de um objeto ou representação simbólica.
A atitude está relacionada com o comportamento do sujeito em relação ao objeto, símbolo ou situação que lhe é apresentada.
Tipos de escalas
 escalonamentos tipo Likert
 diferencial semântico
 escala de importância
 escala de avaliação
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TÉCNICAS DE PESQUISA - COLETA DE DADOS:
 Instrumentos – Escalas para medir atitudes
Escalonamento tipo Likert
Consiste em um conjunto de itens apresentados em forma de afirmações, ou juízo, onde se pede aos sujeitos que externem suas reações, escolhendo um dos cinco o sete pontos de uma escala.
O sujeito obtém uma pontuação para cada item. O somatório desses valores (pontos) indicará sua atitude favorável, ou desfavorável, em relação ao objeto
*
*
TÉCNICAS DE PESQUISA - COLETA DE DADOS:
 Instrumentos – Escalas para medir atitudes
Escalonamento tipo Likert
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TÉCNICAS DE PESQUISA - COLETA DE DADOS:
 Instrumentos – Escalas para medir atitudes
Escalonamento tipo Likert
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TÉCNICAS DE PESQUISA - COLETA DE DADOS:
 Instrumentos – Escalas para medir atitudes
Diferencial Semântico
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*
TÉCNICAS DE PESQUISA - COLETA DE DADOS:
 Instrumentos – Escalas para medir atitudes
Escala de Importância
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Projeto de Pesquisa
*
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“Antes de tudo, a pesquisa científica exige, pelo menos como pano de fundo, um certo estado de alerta do pesquisador para as questões filosóficas,
especialmente epistemológicas, sobre as leis que regem o conhecimento, sua busca, sua aquisição, validade, etc. Lopes (1990), por exemplo, considera a epistemologia um pólo intrínseco à pesquisa científica e uma das instâncias da prática metodológica. Assentada sobre essas bases, a pesquisa deve se conduzir dentro de um determinado campo da ciência a que o objeto ou assunto da pergunta pertence e à luz de algum quadro teórico de referência e de suas predições, quadro teórico este que deve ser selecionado em função de sua adequação para responder a pergunta que se tem” (SANTAELLA, 2001, p. 112).
*
*
Etapas de Elaboração
Escolha do tema
Delimitação do tema
Objetivo
Justificativa
Formulação de hipóteses
Revisão bibliográfica/Referencial Teórico 
Metodologia
Cronograma
Resultados esperados/Conclusão
Referências
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Etapas de Elaboração
Questões do projeto: 
O que? por que? Para que e para
quem?
Onde? Como? Com que? Quanto e quando? Quem?
Com quanto?
Por que a pesquisa é necessária? Como será
pesquisado? Que recursos humanos, intelectuais,
bibliográficos, técnicos, instrumentais, financeiros
serão mobilizados? Em que período? 
Escolhemos o tema ou somos escolhido por ele???
*
*
Etapas de Elaboração
Escolha do tema
O que você pretende pesquisar (abordar)?
- Muitas idéias, indecisão, angústia, ...
- Pode estar ligado a interesse particular
- Quer conhecer melhor algum assunto (não conhece)
- Quer dominar determinado assunto (já conhece)
- Pode estar ligado a interesse profissional
- Possibilidade de promoção, conhecimento, ...
- Quer conhecer melhor o seu trabalho
Entre outros . . . 
*
*
Etapas de Elaboração
Delimitação do tema
- Delimitar o tema é selecionar um tópico (ou parte dele) a ser pesquisado.
- Evite temas que não permitem estudos em profundidade.
- Pode-se fixar limitações de tempo, de tipos, de localização, de ponto de vista, ...
Exemplo:
	Tema:
Cor em embalagens
	Delimitação do tema:
O uso da cor verde em embalagens alimentícias para exportação
*
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Etapas de Elaboração
Delimitação do tema
Publicidade em Franca
Histórico das agências de PP em Franca
Marketing digital
Cor
Retórica
Slogan
.....
*
*
Etapas de Elaboração
Objetivo - Por que eu quero fazer a pesquisa?
A palavra objetivo é um derivativo do termo latino objectus, “objeto”, que significa algo que é lançado diante de nossos sentidos ou mente. O derivativo Ivo, presente em objetivo, indica uma tendência para ter o caráter de objeto.
Os objetivos definem quais os resultados que você pretende alcançar ou qual a contribuição que sua pesquisa irá dar. 
1 - Objetivo geral: ação – verbos no infinitivo: analisar, compreender, identificar, interpretar.
2 – Objetivos Específicos: aprofunde as intenções expressas nos objetivos gerais: mapear, identificar, levantar, diagnosticar, traçar o perfil, avaliar, comparar... 
 - Descrever em tópicos (4 no máximo).
*
*
Etapas de Elaboração
Justificativa: Qual a relevância do trabalho?
O pesquisador deve refletir sobre “o porquê?” desta pesquisa
- Explique as razões da preferência por este tema.
- Explique a importância deste tema.
- Explique porque este tema é relevante.
- Identifique se a abordagem proposta tem vantagens ou pontos positivos.
*
*
Etapas de Elaboração
Formulação de hipóteses
- demonstrar ou testar e comprovar algo ou não;
- Formular as perguntas adequadas;
- Para cada pergunta formulada, a pesquisa deve encontrar uma resposta;
- Há autores que desenvolvem um capítulo para cada pergunta formulada.
*
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Etapas de Elaboração
Revisão bibliográfica/Referencial Teórico 
Identificar as ideias mais relevantes dos autores para o seu tema e as transcrever em seu trabalho.
Inserir as ideias dos autores pesquisados (mínimo três autores), confrontar as teorias e direcionar os caminhos para refutar ou não as hipóteses levantadas.
A fonte de qualquer informação utilizada deve ser mencionada. Cuidado com o plágio!
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Etapas de Elaboração
Revisão bibliográfica/Referencial Teórico 
Identifique os sites importantes sobre o assunto. Pesquise nos sites das universidades ou institutos de pesquisa (confiáveis!).
Localize a bibliografia necessária à sua pesquisa.
Verifique se a bibliografia necessária está disponível (vá à Biblioteca).
Faça a leitura superficial de reconhecimento, para ver se aquele material corresponde aos seus objetivos.
Anote os dados da obra consultada: autor, título, cidade, editora, ano, número de páginas – REFERÊNCIA
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Etapas de Elaboração
Metodologia: teórica ou aplicada, histórica ou tipológica, crítica ou sistêmica, empírica com trabalho de campo ou de laboratório. 
“ONDE” e “COMO” será realizada a pesquisa.
Indicação dos métodos e técnicas a serem utilizados na pesquisa.
Configuração do universo de pesquisa e da técnica de amostragem utilizada. 
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Etapas de Elaboração
Cronograma: É o plano de distribuição das diferentes etapas da execução do projeto de pesquisa, nos períodos de tempo pertinentes ao tempo da pesquisa e auxilia na organização e distribuição racional destas etapas, prevendo o tempo disponível para a execução da mesma.
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Etapas de Elaboração
Resultados esperados/Conclusão
Especificar os resultados parciais, aquilo que se pretende chegar (possíveis respostas às hipóteses).
Síntese das ideias importantes.
Concluir apenas o que apresentou.
Referências
Inclua todos os livros, sites, revistas e etc. utilizadas para o projeto.
Normas ABNT.
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* as conclusões e a bibliografia não constituem operações da fase de interpretação, mas fecham o trabalho.
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Etapas de Elaboração – Para escrever 
Uma vez selecionado o material, você deve anotar as ideias,
fatos e afirmações que o ajudarão em seu trabalho.
É preciso guardar aquilo que será utilizado mais tarde como
CITAÇÕES.
Utilize marcadores, rabisque (se o livro é seu), tire cópias, faça anotações, ...
Caso você tenha alguma ideia ou reflexão original, anote-a naquele momento.
Não deixe para depois.
Faça uma leitura reflexiva e crítica antes de fazer anotações.
Tenha sempre em vista os objetivos do trabalho.
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Estrutura do Trabalho Científico - Monografia
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ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO
Pré-Textuais
Capa
Folha de rosto
Páginas preliminares (opcionais)
 Dedicatória
 Agradecimentos
 Epígrafe
Resumo
Lista de ilustrações (opcional)
Lista de abreviaturas, siglas e símbolos (opcional)
Sumário
Textuais
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
Pós-Textuais
Referências
Apêndices e Anexos (opcionais)
Glossário (opcional)
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* Elementos opcionais
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Capa
centralizado
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Folha de Rosto
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Dedicatória
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Agradecimentos
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Epígrafe
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Resumo
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Lista de Ilustrações
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Lista de abreviações
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Sumário
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ELEMENTOS TEXTUAIS
	
1 Introdução
Apresentação do tema
Justificativa (razão da pesquisa)
Objetivos
Definição do problema
Formulação das hipóteses (ou questões norteadoras)
Menção da metodologia, técnicas e instrumentos utilizados 
Referir-se aos tópicos principais do desenvolvimento do texto dando o roteiro ou a ordem de exposição
2 Desenvolvimento
3 Conclusão
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Referências
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Elementos Pós-Textuais Opcionais
APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO
ANEXO A – POLULAÇÃO DE CURITIBA NO ANO 2000
Glossário
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Seminário
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Seminário
Uma das vantagens do seminário é permitir que você aprofunde um tema mediante a leitura atenta e a interação com o texto, resultando em análise mais rigorosa do tema exposto.
A técnica do seminário inclui pesquisa, discussão e debate. Sua finalidade é ensinar você a:
• pesquisar
• analisar sistematicamente os temas
• gerar o hábito do raciocínio e da reflexão
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Seminário
Um seminário pode ser em grupo ou individual. Sua preparação sempre exige reuniões prévias. Além disso, seguir as etapas da pesquisa corretamente – pesquisa bibliográfica, discussão e debate – propicia ao seminário atingir seus objetivos, que são:
• desenvolver a capacidade de pesquisa
• desenvolver a capacidade de organização e analisar de maneira sistemática os fatos, refletindo sobre eles
• desenvolver o hábito do raciocínio lógico, possibilitando a interpretação crítica de trabalhos mais avançados
• gerar atitudes de exatidão e de honestidade intelectual nos trabalhos realizados.
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Seminário – Preparação
Para ser proveitoso, o seminário deve ser preparado com cuidado. É preciso, por exemplo, observar os seguintes passos:
• determinar o tema central
• fazer ampla pesquisa bibliográfica
• documentar o material recolhido
• preparar o esquema geral do trabalho
• dividir o tema em tópicos
• preparar o esquema da apresentação
• elaborar um roteiro para ser distribuído na classe
• preparar o material de ilustração: cartazes, quadro negro, filmes, músicas, slides, retroprojetores etc.
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Seminário – Preparação: Roteiro
Concluído o debate, é preciso elaborar um texto, o roteiro do trabalho. Não se trata de simples resumo, mas uma síntese do que foi apreendido, essencialmente, com a pesquisa.
O texto deve conter:
• plano do seminário
• introdução
• conteúdo
• conclusão
• elementos que compõem o grupo e a bibliografia
A finalidade do roteiro é fazer com que a classe participe e compreenda todo o processo realizado no seminário 
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Seminário – Exposição
A fase da exposição consta dos seguintes passos:
 introdução
 desenvolvimento (envolve explicação, demonstração e discussão)
 conclusão e síntese
 bibliografia
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Seminário 
Cabe ao APRESENTADOR:
• fazer a exposição temática do assunto, apresentando uma visão global e uma análise aprofundada do tema em estudo
• contextualizar o assunto da obra pesquisada, situando o pensamento do autor no contexto histórico-filosófico e cultural
• apresentar os principais conceitos, ideias, doutrinas e os momentos lógicos essenciais do texto, visando esclarecer amplamente o assunto
• levantar os problemas sugeridos pelo texto e apresentá-los para discussão
• abrir espaço para o debate
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Seminário 
Aspectos do conteúdo
 Domínio do assunto (por todos os componentes do grupo)
 Clareza nos conceitos expostos
 Seleção qualitativa e quantitativa do material coletado
 Adequação da extensão do relato ao tempo disponível
 Encadeamento das partes (sequências discursivas)
Aspectos exteriores
 Autocontrole
 Boa dicção (entonação, timbre, altura)
 Vocabulário adequado
 Postura correta
 Empatia com o auditório
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Seminário - Avaliação
A avaliação é a última etapa da realização de um seminário. É uma etapa importante para o aperfeiçoamento da prática de seminário. É a avaliação que vai indicar os pontos fracos a serem evitados e os pontos fortes a serem acentuados em futuras apresentações. A avaliação deve seguir os passos:
Sobre a elaboração do roteiro:
 exatidão da matéria
 adequação da matéria à classe e ao tempo
 seleção da matéria
b) Sobre a exposição oral:
 qualidade da exposição
 controle de si
 voz e vocabulário
 bom relacionamento com a classe
c) Sobre os materiais didáticos:
 seleção e uso do material didático em geral
 uso do quadro negro
 uso de ilustrações, textos complementares etc.
 uso de outros recursos didáticos empregados
 criatividade do grupo
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Seminário - Dicas
 Elaboração de apresentação em PPT
 Inclua o título
 Use letras minúsculas, exceto o TÍTULO
 Não use letras pequenas demais
 Utilize no mínimo fonte 24 para texto e 36 para título
 Não “polua” a apresentação. Evite animações e excesso de cores! Prefira os contrastes mais simples (ex:preto e branco). Não polua o slide com muito texto.
Evite abreviações
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Tipos de Trabalhos Científicos
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Graduação
TCC (Trabalho de Conclusão de Curso)
MONOGRAFIA
- Trabalho de pesquisa (científico) sobre um
assunto visto no curso de graduação.
- Não precisa ser original.
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Pós – Graduação Latu Sensu
MONOGRAFIA
- Trabalho científico que aborda um tema
específico relacionado à área do curso.
- Não precisa ser original.
- Pode ser feito em dupla (depende da Faculdade), e pode ter defesa pública.
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Mestrado
DISSERTAÇÃO
Estudo que expressa domínio de conhecimento
do autor a respeito do assunto e sua capacidade
de sistematização, ordenação e interpretação.
Tem exame de qualificação (pré-defesa ou qualifying).
Exige defesa pública (3 membros na banca)
Duração: 2 anos
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Doutorado
TESE
Investigação científica de um tema original ou 
uma nova abordagem de um tema não original,
oferecendo uma contribuição à sociedade.
Tem exame de qualificação (pré-defesa ou qualifying).
Exige defesa pública (5 membros na banca)
Duração: 4 anos.
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Pós - Doutorado
TESE
Trabalho científico visando complementação de
aprendizado de algum tema de interesse.
Duração: 12 a 18 meses.
Tem apenas um supervisor. Não tem orientador.
É recomendável que se faça num curso que tem conceito Capes 5, 6 ou 7. 
É recomendável que se faça em uma IES diferente da que você fez o doutorado, preferencialmente no exterior.
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*
Referências
COTRIM, Sérgio Q. Pesquisa de Propaganda. 2. ed. São Paulo: Global, 1996.
DUARTE, Jorge; BARROS, Antonio (orgs.). Métodos e técnicas de pesquisa em comunicação. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2006.
LOPES, Maria Immacolata Vassallo de. Pesquisa em Comunicação. 7.ed. São Paulo: Edições Loyola, 2003.
MALHOTRA, N. K. Pesquisa de Marketing: uma orientação aplicada. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.         
MELO, José Marques de (org.). O campo da comunicação no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2008.
OLIVEIRA, Sheila Fernandes Pimenta e. Estrutura e formatação de trabalhos acadêmicos: compilação e discussão das normas da ABNT . 4.ed.rev. ampl. Franca: Uni-FACEF, 2013. 
SANTAELLA, Lúcia. Comunicação e Pesquisa: projetos para mestrado e doutorado. São Paulo: Hacker Editores, 2001.

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