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SEFAZ AL Legislação tributária esquematizada

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LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ESTADUAL DE ALAGOAS
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SUMÁRIO
Lei n. 5.900, de 27 de Dezembro de 1996 ......................................................3
Capítulo I – Da Incidência ............................................................................3
Capítulo II – Do Fato Gerador .......................................................................6
Capítulo V – Das Alíquotas .........................................................................16
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Meus amigos, é com grande prazer que iniciamos nosso estudo, que só termina-
rá com a sua aprovação no concurso da Secretaria Estadual de Fazenda de Alagoas. 
A última prova foi há tanto tempo que nem adianta falar sobre ela.
GOVERNO DO ESTADO 
SECRETARIA DA FAZENDA 
LEI N. 5.900 DE 27 DE DEZEMBRO DE 1996
Dispõe sobre o imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias 
e sobre prestação de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de co-
municação – ICMS, nos termos da Lei Complementar n. 87, de 13 de setembro de 
1996, e dá outras providências.
CAPÍTULO I 
DA INCIDÊNCIA
Art. 1º O imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e so-
bre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comu-
nicação – ICMS incide sobre:
I – operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimen-
to de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares;
Bares, restaurantes e afins são contribuintes do ICMS. O serviço prestado está 
incluído na conta, é tuuuuuuuuuuuuudo ICMS. 
CLAUDIO ROISMAN
Auditor-Fiscal do Espírito Santo. Desde o ano de 2016, é professor 
de Direito Tributário e de Legislação Tributária para os mais variados 
concursos. Aprovado em vamos concursos, dentre eles: Auditor-Fis-
cal da Receita, Auditor-Fiscal do Espírito Santo, Analista Legislativo 
do Senado, Agente Fiscal de Rendas em Americana-SP e Analista 
Administrativo do TRT da 1ª Região.
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II – prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, 
por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores;
Pegadinha que sempre cai em prova. Transporte intramunicipal é ISS.
Atenção!
O ICMS incide sobre
c) a prestação de serviço de transporte interestadual e intramunicipal, por qual-
quer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores.
d) a prestação de serviço de transporte intermunicipal e intramunicipal, por 
qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores.
E aí? O que você acha? Qual das duas está certa?
Isso mesmo, nenhuma das duas. Intramunicipal é ISSQN.
III – prestações onerosas de serviços de comunicação por qualquer meio, in-
clusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a 
repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;
Olha só, a prestação tem que ser onerosa, ok?
Direto do concurso
O ICMS incide sobre
b) a prestação onerosa de serviço de comunicação, por qualquer meio.
Ceeeerto.
IV – fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreen-
dido na competência tributária dos Municípios; 
V – fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao im-
posto sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a lei complementar 
aplicável à matéria expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual.
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Um exemplo que cai sempre é o caso do hotel. Se na diária estiver incluída ali-
mentação, é tudo ISS. Se na diária não constar, tipo pensão completa, o almoço e 
jantar que você fizer terão incidência do ICMS.
Direto do concurso
III. Antes de viajar para lua de mel, um casal pretende se hospedar no Hotel 
Constelação, localizado em São Paulo, e observa, na tabela de diárias, os seguin-
tes preços para a suíte real: R$ 300,00 a diária simples e R$ 500,00 a diária com-
pleta. O casal opta por duas diárias completas, que incluem café, almoço e jantar.
Quanto o casal vai pagar de ICMS nessas diárias????
Isso mesmo, zeeeeeero de ICMS, tudo ISSQN.
I – a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou 
jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja 
a sua finalidade;
Trouxe alguma mercadoria do exterior? Seja você contribuinte do ICMS ou 
não, tem ICMS. Isso quer dizer que você, Auditor-Fiscal de Alagoas, quando voltar 
de férias da Disney e trouxer três IPHONES X, vai pagar, além de outros tributos, 
o ICMS. Mas, prof., não sou contribuinte do imposto, não tenho que pagar. Ledo 
engano, tem sim que pagar o ICMS. Lembre-se do comando, ainda que não seja 
contribuinte habitual do imposto.
II – o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior;
III – a entrada neste Estado, decorrente de operação interestadual, de:
a) energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e ga-
sosos dele derivados, quando não destinados à comercialização ou à industrialização;
Vai incidir quando não destinados à comercialização ou industrialização. Se for 
comercializar ou industrializar, na venda desses produtos, depois incidirá o imposto.
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b) bem ou serviço destinados a contribuinte do ICMS, para serem utilizados, 
consumidos ou incorporados ao Ativo Permanente;
Se utilizou, consumiu ou incorporou, vai incidir o imposto
CAPÍTULO II 
DO FATO GERADOR
Art. 2º Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento: 
I – da saída de mercadoria, a qualquer título, de estabelecimento de contribuin-
te, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular; 
Atenção!
SÚMULA 166 DO STJ: Não constitui fato gerador do ICMS o simples desloca-
mento de mercadoria de um para outro estabelecimento do mesmo contribuinte.
Essa nossa matéria é de Legislação. Então, vale a Legislação.
A súmula vale pra prova de Direito Tributário.
Você tem que saber bem a lista de serviços do ISSQN. Pô, prof., minha prova é 
de ICMS, não de ISS. Pois é, eu sei, mas saber a lista de serviços é fundamental, 
justamente porque você tem que saber as exceções (sempre elas). 
Acesse a LC n. 116/2003 neste link:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp116.htm
Ou leia as exceções abaixo.
1.09 – Disponibilização, sem cessão definitiva, de conteúdos de áudio, vídeo, 
imagem e texto por meio da internet, respeitada a imunidade de livros, jornais 
e periódicos (exceto a distribuição de conteúdos pelas prestadoras de Serviço de 
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Acesso Condicionado, de que trata a Lei n. 12.485, de 12 de setembro de 2011, 
sujeita ao ICMS).
7.02 – Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras 
de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive 
sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, 
pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equi-
pamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de 
serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).
7.05 – Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos 
e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador 
dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).
13.05 – Composição gráfica, inclusive confecçãode impressos gráficos, foto-
composição, clicheria, zincografia, litografia e fotolitografia, exceto se destinados a 
posterior operação de comercialização ou industrialização, ainda que incorporados, 
de qualquer forma, a outra mercadoria que deva ser objeto de posterior circulação, 
tais como bulas, rótulos, etiquetas, caixas, cartuchos, embalagens e manuais téc-
nicos e de instrução, quando ficarão sujeitos ao ICMS. 
13.05 – Composição gráfica, inclusive confecção de impressos gráficos, foto-
composição, clicheria, zincografia, litografia e fotolitografia, exceto se destinados a 
posterior operação de comercialização ou industrialização, ainda que incorporados, 
de qualquer forma, a outra mercadoria que deva ser objeto de posterior circulação, 
tais como bulas, rótulos, etiquetas, caixas, cartuchos, embalagens e manuais téc-
nicos e de instrução, quando ficarão sujeitos ao ICMS.
14.01 – Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, 
restauração, blindagem, manutenção e conservação de máquinas, veículos, apare-
lhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto peças e 
partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).
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14.03 – Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, 
que ficam sujeitas ao ICMS).
17.11 – Organização de festas e recepções; bufê (exceto o fornecimento de 
alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS).
IV – do desembaraço aduaneiro de mercadoria ou bem importados do exterior;
Direto do concurso
De acordo com a legislação tributária, o ICMS é devido na importação de bens 
e mercadorias, por pessoa física ou jurídica, independentemente da finalidade ou 
destinação. O fato gerador da incidência do ICMS sobre a mercadoria importada 
por uma empresa comercial ocorre no seu(sua) respectivo(a)
a) desembaraço aduaneiro.
b) entrada na alfândega.
c) entrada no estabelecimento do importador.
d) saída da alfândega.
e) saída do país exportador.
A resposta é a letra…
A. Se você errou, faça uma pausa e releia os últimos parágrafos.
A apreensão foi na lua, mas a licitação foi aqui em Alagoas, o imposto vem pra cá.
VIII – do início da prestação de serviços de transporte interestadual e intermu-
nicipal, de qualquer natureza;
Onde tenha início a prestação.
IX – do ato final do transporte iniciado no exterior; 
Veio do exterior, cobra-se aqui em Alagoas.
X – da prestação onerosa de serviços de comunicação, feita por qualquer meio, 
inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, 
a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;
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Olha só, a prestação tem que ser onerosa, ok?
Direto do concurso
O ICMS incide sobre
b) a prestação onerosa de serviço de comunicação, por qualquer meio.
Ceeeerto.
XI – do recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado no exterior;
Você, Auditor, recebeu as primeiras férias depois de um ano de muita luta. Via-
jou para Paris e ficou com saudades da família. Não tinha internet no hotel, nem 
WhatsApp, e vai ligar a cobrar???? Lembre-se de que o ICMS será cobrado da sua 
família quando chegar a conta de telefone.
XIII – da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a repre-
sente, quando a mercadoria não tiver transitado pelo estabelecimento transmitente;
XIV – da entrada no território deste Estado de lubrificantes e combustíveis lí-
quidos e gasosos derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de outro Estado, 
quando não destinados à comercialização ou à industrialização;
Vai incidir, quando não destinados à comercialização ou industrialização. Se for 
comercializar ou industrializar, na venda desses produtos, depois incidirá o imposto.
XV – da entrada de mercadoria neste Estado, nas hipóteses das alíneas “c” e 
“d”, do inciso III, do parágrafo único do artigo 1º.
§ 1º Aplica-se o disposto no inciso I ainda que o estabelecimento extrator, 
produtor ou gerador, inclusive de energia, se localize em área contígua àquele 
onde ocorra a industrialização, a utilização ou o consumo da mercadoria, inclusive 
quando as atividades sejam integradas.
Área contígua é uma área que está ao lado do imóvel do qual estamos falando.
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§ 2º Considera-se saída do estabelecimento:
I – a mercadoria constante do estoque final, na data do encerramento da 
atividade;
Eu tenho uma loja, vou fechar. É a última oportunidade que o Fisco tem para 
cobrar o ICMS sobre essas mercadorias.
I – a mercadoria cuja entrada não tenha sido escriturada nos livros fiscais próprios;
Não escriturou, dançou. Você, Auditor-Fiscal de Alagoas, vai cobrar sobre toda 
a mercadoria que não estiver escriturada. Afinal de contas, tem que ter nota fiscal 
de entrada e de saída.
III – de quem promoveu a remessa para abate, a carne e todo o produto resul-
tante da matança de gado ocorrida em matadouros públicos ou particulares não 
pertencentes ao remetente.
Mandei gado para o abate, mas o gado não é meu. 
§ 5º Na hipótese do inciso IV, após o desembaraço aduaneiro, a entre-
ga, pelo depositário, de mercadoria ou bem importados do exterior, deverá ser 
autorizada pelo órgão responsável pelo seu desembaraço, que somente se fará 
mediante a exibição do comprovante de pagamento do imposto incidente no ato 
do despacho aduaneiro, salvo disposição em contrário estabelecida em decreto do 
Poder Executivo.
Foi entregue a mercadoria, tem que haver o pagamento do imposto.
§ 6º A caracterização do fato gerador independe da natureza jurídica da ope-
ração ou prestação que o constitua ou do título jurídico pelo qual a mercadoria 
efetivamente saída do estabelecimento estava na posse do respectivo titular.
Quem determina a natureza do tributo é o seu Fato Gerador, não importando 
qualquer outra denominação. Nem quero saber, você, Auditor-Fiscal de Alagoas, 
vai lavrar Auto de Infração sempre que houver Fato Gerador sem recolhimento de 
tributo. Famosa PECUNIA NON OLET.
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DA NÃO INCIDÊNCIA
Art. 3º O imposto não incide sobre:
I – operação com livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão;
Isso já estudamos quando vimos imunidade cultural em Direito Tributário
II – operação e prestação que destine ao exterior mercadorias, inclusive pro-
dutos primários e produtos industrializados semielaborados, ou serviço;
III – operação que destine a outra unidade da Federação energia elétrica e pe-
tróleo, inclusive lubrificante, combustível líquido e gasoso dele derivados, quando 
destinados à industrialização ou à comercialização;
IV – operação com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou 
instrumento cambial;
Nesse caso, incide o IOF.
Direto do concurso
De acordo com a Constituição Federal, as operações com ouro sujeitam-se à 
incidência 
a) do ICMS, exceto quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento 
cambial. 
b) exclusivamente do IPI, quando definido em lei como ativo financeiro ou ins-
trumento cambial. 
c) do IOF, exceto quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento 
cambial. 
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d) exclusivamente do IR, quando definido em lei como ativo financeiro ou ins-
trumento cambial. 
e) do ICMS e do IOF, exceto quando definido em lei como ativo financeiro ou 
instrumento cambial.
Resposta: quem respondeu com pressaerrou.
Gabarito: A
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Atenção!
A suspensão tem que ser dentro de Alagoas.
§ 2º Encerra a condição suspensiva do lançamento do imposto, prevista no 
inciso II do parágrafo anterior, a ocorrência da transmissão de propriedade da mer-
cadoria ou a inexistência, por qualquer motivo, de seu retorno ao estabelecimento 
remetente dentro do prazo de 60 (sessenta) dias contados da data da saída.
A mercadoria tem 60 dias pra sair e voltar.
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CAPÍTULO V 
DAS ALÍQUOTAS
Art. 17. As alíquotas do imposto são as seguintes:
I – nas operações e prestações internas e na importação de mercadorias e 
bens e serviços do exterior:
a) 25 % (vinte e cinco por cento) para:
1 – bebidas alcoólicas;
2 – fogos de artifício;
4 – embarcações de esporte e recreio, motores de popa e artigos ou equipa-
mentos aquáticos para divertimento ou esporte, inclusive barcos infláveis, barcos 
a remo e caiaques, barcos a vela, mesmo com motor auxiliar, barcos a motor e 
motoaquática (jet ski), iates, esquis aquáticos, pranchas de surfe, pranchas a vela, 
pranchas de stand up e outros equipamentos para a prática de esportes aquáticos;
6 – ultraleves, asas-deltas, balões e dirigíveis, planadores e outros veículos aé-
reos, não concebidos para propulsão com motor, outros veículos aéreos e partes 
dos veículos e aparelhos;
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7 – rodas esportivas para autos;
10 – energia elétrica, no fornecimento que exceda a faixa de consumo de 150 
(cento e cinquenta) Kwh mensais, para consumo domiciliar e de estabelecimento 
comercial;
12 – perfumes e águas-de-colônia (NBM/SH – 3303.00); produtos de beleza ou 
de maquilagem preparados e preparações para conservação ou cuidados da pele 
(exceto medicamentos), incluídas as preparações antissolares e os bronzeadores 
e as preparações para manicuros e pedicuros (NBM/SH – 3304); preparações ca-
pilares (NBM/SH – 3305); preparações para barbear (antes, durante ou após), 
desodorantes corporais, preparações para banhos, depilatórios, outros produtos 
de perfumaria ou de toucador preparados e outras preparações cosméticas, não 
especificados ou compreendidos em outras posições e desodorantes de ambien-
tes, preparados, mesmo não perfumados, com ou sem propriedades desinfetantes 
(NBM/SH – 3307);
13 – peleteria e suas obras e peleteria artificial;
14 – aparelhos de sauna elétricos e banheiras de hidromassagem;
15 – consoles e máquinas de videogames, suas partes e acessórios e respecti-
vos jogos;
16 – artigos de antiquário; e
17 – brinquedos, na forma de réplica ou assemelhados de armas e outros arte-
fatos de luta ou de guerra, que estimulem a violência.
b) 17% (dezessete por cento), nos demais casos;
c) 12% (doze por cento), nos serviços de transporte aéreo;
d) 28% (vinte e oito por cento) para serviços de telecomunicação;
e) 29% (vinte e nove por cento) para:
1 – armas de fogo e munições, suas partes e acessórios, armas de ar compri-
mido, de mola ou de gás, para defesa pessoal, de tiro a alvo ou de caça, inclusive 
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revólveres, pistolas, espingardas e carabinas, ainda que destinados a tiros de fes-
tim ou com êmbolo cativo para abater animais;
2 – cigarro, charuto, cigarrilha, fumo, cachimbos, cigarreiras, piteiras e isqueiros;
3 – joias, incluindo-se neste conceito toda peça de ouro, platina ou prata asso-
ciada a ouro, incrustada ou não, de pedra preciosa e semipreciosa e/ou pérola, re-
lógios encaixados nos referidos metais e pulseiras com as mesmas características, 
inclusive armações para óculos, dos mesmos metais; e
4 – aviões e helicópteros, para uso não comercial.
f) 27 % (vinte e sete por cento) para gasolina; e
g) 23 % (vinte e três por cento) para álcool etílico hidratado combustível – 
AEHC, álcool etílico anidro combustível – AEAC e álcool para outros fins.
II – nas operações e prestações interestaduais que destinem mercadorias, bens 
ou serviços a contribuinte do imposto:
a) 4% (quatro por cento), nos serviços de transporte aéreo;
b) 12% (doze por cento), nos demais casos.
§ 1º Relativamente às operações que destinem mercadorias ou bens e serviços 
a consumidor final localizado em outra unidade da Federação, será adotada:
I – a alíquota prevista no inciso II deste artigo, quando o destinatário for con-
tribuinte do imposto;
II – as alíquotas previstas no inciso I deste artigo, conforme o caso, quando o 
destinatário não for contribuinte do imposto.
§ 2º Na hipótese do inciso I do parágrafo anterior, caberá à unidade da Fede-
ração de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a 
alíquota interna e a interestadual.
§ 3º Para efeito deste artigo, as alíquotas internas são aplicadas quando:
I – o remetente ou o prestador e o destinatário da mercadoria ou do serviço 
estejam situados neste Estado;
II – da entrada de mercadorias ou bens importados do exterior;
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Trouxe de fora, alíquota interna.
Súmula Vinculante 32
O ICMS não incide sobre alienação de salvados de sinistro pelas seguradoras.
§ 2º Incluem-se entre os contribuintes do imposto:
Esse parágrafo lista uma porção de gente que também é contribuinte do imposto.
I – o importador, o arrematante ou o adquirente, o produtor, o extrator, 
o industrial e o comerciante;
II – o prestador de serviços de transporte interestadual e intermunicipal 
e de comunicação;
III – a cooperativa;
IV – a instituição financeira e a seguradora;
V – a sociedade civil de fim econômico;
VI – a sociedade civil de fim não econômico que explore estabelecimento 
de extração de substância mineral ou fóssil, de produção agropecuária, indus-
trial ou que comercialize mercadorias que para esse fim adquira ou produza;
VII – o órgão da administração pública direta, a autarquia, a empresa 
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pública federal, estadual ou municipal e a fundação instituída e mantida 
pelo Poder Público que vendam, ainda que apenas a comprador de deter-
minada categoria profissional ou funcional, mercadoria que, para esse fim, 
adquirirem ou produzirem;
VIII – a concessionária ou permissionária de serviço público de trans-
porte, de comunicação e de energia elétrica;
IX – o prestador de serviços não compreendidos na competência tribu-
tária dos Municípios, e que envolvam fornecimento de mercadorias;
X – o prestador de serviços compreendidos na competência tributária 
dos Municípios, e que envolvam fornecimento de mercadorias ressalvadas 
em lei complementar;
XI – o fornecedor de alimentação, bebidas e outras mercadorias em 
qualquer estabelecimento;
XII – qualquer pessoa indicada nos incisos anteriores que, na condição 
de consumidor final, adquira bens ou serviços em operações e prestações 
interestaduais.
Acerca da sujeição passiva do ICMS de acordo com o RICMS, é possível afirmar 
que é contribuinte
a) o adquirente, em licitação, de mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados.
b) a pessoa que, sem habitualidade ou intuito comercial, importe mercadorias 
do exterior salvo se destinada a consumo ou ativo permanente doestabelecimento.
c) o transportador, em relação à mercadoria negociada no DF durante o transporte.
d) o adquirente, em relação a mercadorias cujo imposto não tenha sido pago no 
todo ou em parte.
e) qualquer pessoa que realize, com habitualidade ou em volume que caracte-
rize intuito comercial, operações de prestação de serviços de transporte interesta-
dual e intramunicipal.
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Resposta: e agora? O que marcar? Se você tá prestando atenção, acertou.
Gabarito: A
§ 3º Considera-se como estabelecimento autônomo, para efeito de manuten-
ção e escrituração de livros e documentos fiscais e, quando for o caso, para 
recolhimento do imposto relativo às operações e prestações nele realizadas, cada 
estabelecimento produtor, extrator, gerador, inclusive de energia, indus-
trial, comercial e importador ou prestador de serviços de transporte e de 
comunicação, do mesmo contribuinte, ainda que as atividades sejam integradas e 
desenvolvidas no mesmo local.
§ 4º Respondem pelo crédito tributário todos os estabelecimentos do mes-
mo titular.
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Direto do concurso
Caso o alienante de um estabelecimento empresarial, dentro do período de seis 
meses, que se conta da data da alienação, prossiga na exploração ou inicie nova 
atividade, no mesmo ou em outro ramo empresarial, o adquirente, pelos tributos 
relativos ao estabelecimento adquirido devidos até a data da alienação, responde
a) integralmente.
b) solidariamente com o alienante.
c) subsidiariamente ao alienante.
d) pessoalmente, independentemente da conduta do alienante.
e) antes do alienante.
Resposta: com certeza, isso vai cair na sua prova. Só não vale responder letra E.
Gabarito: C
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DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Art. 23. São sujeitos passivos por substituição tributária, responsáveis pela 
retenção e recolhimento do imposto incidente em operações ou prestações antece-
dentes, concomitantes ou subsequentes, inclusive do valor decorrente da diferença 
entre as alíquotas interna e interestadual nas operações e prestações que destinem 
mercadorias, bens e serviços a consumidor final localizado neste Estado, nas hipó-
teses definidas na legislação.
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Resposta: 
Jurisprudência
Processo RESP 1164574 / MG RECURSO ESPECIAL 2009/0208366-5
Relator(a) Ministra ELIANA CALMON (1114)
Relator(a) p/ Acórdão Ministro CASTRO MEIRA (1125)
Órgão Julgador T2 – SEGUNDA TURMA
Data do Julgamento 22/06/2010
Data da Publicação/Fonte DJE 16/03/2011
Ementa PROCESSO CIVIL. TRIBUTÁRIO. ICMS. REPETIÇÃO DO INDÉBITO. PAS-
SAGENS AÉREAS. COMPROVAÇÃO DA TRANSFERÊNCIA DO ENCARGO FINANCEI-
RO AO CONTRIBUINTE DE FATO. REVISÃO DO CONTEXTO FÁTICO-PROBATÓRIO. 
IMPOSSIBILIDADE. 
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SÚMULA 07/STJ. PRESCRIÇÃO. QUESTÃO PREJUDICADA. 
1. Trata-se de ação de repetição do indébito ajuizada pela prestadora do serviço 
de transporte aéreo em que busca a restituição do ICMS cobrado sobre a venda de 
passagens aéreas, ante o reconhecimento da inconstitucionalidade da exação pelo 
STF, no julgamento da ADI n. 1.089/DF. 
2. Tratando-se de tributo indireto, a exemplo do ICMS, a legitimidade ativa 
para a ação de repetição de indébito pertence, em regra, ao contribuinte de fato. 
Permitir o ressarcimento do imposto por aquele que não arcou com o respectivo 
ônus financeiro caracteriza enriquecimento ilícito desse último. Para que a empresa 
possa pleitear a restituição, deve preencher os requisitos do art. 166 do CTN, quais 
sejam, comprovar que assumiu o encargo financeiro do tributo ou que, transferin-
do-o a terceiro, possua autorização expressa para tanto. 
3. No caso, a Corte de origem concluiu que não houve a comprovação de que o 
autor da demanda arcou com o encargo financeiro do tributo, o que impossibilita o 
pedido de restituição. Rever esse posicionamento da instância ordinária requer a aná-
lise do contexto fático-probatório da lide, o que está obstado pela Súmula 07/STJ. 
4. Reconhecida a ilegitimidade do autor da demanda para a repetição do indé-
bito, fica prejudicado o recurso da Fazenda Estadual, que versa sobre o prazo pres-
cricional para seu ajuizamento.
5. Recurso especial do contribuinte não provido. Recurso especial do Estado de 
Minas Gerais prejudicado.
NÃO integra a base de cálculo do ICMS o
a) valor correspondente a descontos sob condição.
b) valor correspondente a seguros.
c) frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente e seja cobrado 
em separado.
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d) montante do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), quando a opera-
ção, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização 
ou à comercialização, configurar fato gerador de ambos os impostos.
e) montante do próprio imposto.
Resposta: circulou ou NÃO????
Caem perguntas mais tranquilas também. Entretanto, você tem que ler todas, 
eu disse todas, as opções. Às vezes, aparece logo uma certa, mas, mais à frente, 
aparece outra opção mais certa.
O gabarito é a letra D.
NÃO integra(m) a base de cálculo do ICMS nas operações de importação de 
mercadorias: 
a) o imposto de importação e o imposto sobre produtos industrializados;
b) a taxa de armazenagem e capatazia; 
c) a contribuição ao PIS e a COFINS incidente na importação; 
d) a Taxa de Utilização do SISCOMEX; 
e) quaisquer despesas aduaneiras devidas à repartição alfandegária.
Resposta: 
Pergunta bacana. 
LC n. 87/1996
Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:
IX – do desembaraço aduaneiro de mercadorias ou bens importados do exterior;
Art. 13. A base de cálculo do imposto é:
V – na hipótese do inciso IX do art. 12, a soma das seguintes parcelas:
a) o valor da mercadoria ou bem constante dos documentos de importação, ob-
servado o disposto no art. 14;
b) imposto de importação;
c) imposto sobre produtos industrializados;
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d) imposto sobre operações de câmbio;
e) quaisquer despesas aduaneiras;
e) quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e despesas aduaneiras; 
E A TAL DE TAXA DE ARMAZENAGEM E CAPATAZIA? 
Processo RESP 419141 SP 2002/0022653-6
TRIBUTÁRIO ♦ TAXA DE ARMAZENAGEM PORTUÁRIA ♦ PREÇO PÚBLICO ♦ LIBE-
RAÇÃO DE CARGAS ♦ TAXA DE URGÊNCIA – DECRETO 24.508/34 E 24.511/34 ♦ 
RESOLUÇÃO 136/89 ♦ SERVIÇOS EXTRAORDINÁRIOS NÃO ACOBERTADOS PELA 
CAPATAZIA. 
1. À facultatividade da taxa afasta-se a sua natureza tributária, para situá-la 
como preço público. 
2. Serviço de descarga privilegiado pela urgência não acobertado pela taxa de 
capatazia. 
3. Possibilidade de criação de taxa diferenciada por portaria, nos termos do art. 
13 do Decreto 24.511/34. 
4. Honorários advocatícios que, para serem majorados, demandariam exame de 
prova, coibido nesta instância especial (Súmula 07/STJ).
5. Recursos especiais conhecidos e improvidos.
EMENTA: ICMS. IMPORTAÇÃO DO EXTERIOR DO PAÍS. SÃO DESPESAS 
ADUANEIRAS AS EFETIVAMENTE PAGAS À FAZENDA NACIONAL, MEDIAN-
TE DOCUMENTO PRÓPRIO, RELATIVAS AO DESEMBARAÇO ADUANEIRO, 
AINDA QUE DECORRENTES DE RETIFICAÇÃODOS DADOS DA OPERAÇÃO.
http://legislacao.sef.sc.gov.br/html/consultas/2001/con_01_081.htm
Gabarito: B
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§ 4º O lançamento de qualquer crédito do imposto relativo a mercadorias entra-
das ou adquiridas, ou recebimento do serviço prestado, será feito no período em 
que se verificar a entrada ou aquisição da mercadoria ou recebimento do serviço.
O lançamento do crédito só é valido quando realmente entrar a mercadoria ou 
se receber o serviço.
II – em cada período de apuração do imposto, não será admitido o creditamen-
to de que trata o inciso anterior, em relação à proporção das operações de saídas 
ou prestações isentas ou não tributadas sobre o total das operações de saídas ou 
prestações efetuadas no mesmo período; 
Exemplificando
Vamos a um exemplo. Eu teria 10 reais para me creditar, daquele 1/48 avos 
esse mês. Minhas operações totais foram de 100 reais. 80 normais e 20 com isen-
ção, logo tenho 20% de operações não tributadas. Nesse exemplo, só poderia me 
creditar de 8 reais daqueles 10 reais da fração de 1/48.
III – para aplicação do disposto nos incisos I e II deste parágrafo, o montante 
do crédito a ser apropriado será obtido multiplicando-se o valor total do respectivo 
crédito pelo fator igual a 1/48 (um quarenta e oito avos) da relação entre o valor 
das operações de saídas e prestações tributadas e o total das operações de saídas 
e prestações do período, equiparando-se às tributadas, para fins deste inciso, 
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as saídas e prestações com destino ao exterior ou as saídas de papel des-
tinado à impressão de livros, jornais e periódicos;
As saídas para exportação consideram-se como tributadas.
 
Art. 39. O período de apuração do imposto obedecerá o previsto na legisla-
ção tributária, considerando-se as obrigações vencidas na data em que termina o 
mencionado período de apuração e podendo ser liquidadas por compensação ou 
mediante pagamento em dinheiro, na seguinte forma:
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I – as obrigações consideram-se liquidadas por compensação até o montante 
dos créditos escriturados no mesmo período mais o saldo credor advindo de perío-
do ou períodos anteriores, se for o caso;
II – se o montante dos débitos do período superar o dos créditos, a diferença 
será paga dentro do prazo fixado em decreto do Poder Executivo;
III – se o montante dos créditos do período superar o dos débitos, a diferença 
será transportada para o período seguinte.
Se tiver mais débitos que créditos, paga. Se tiver mais créditos que débitos, 
transporta para o período seguinte.
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Art. 46. Os contribuintes definidos nesta lei, os armazéns gerais e con-
gêneres, inclusive o substituto tributário estabelecido em outra unidade 
da Federação, são obrigados a inscrever seus estabelecimentos no Cadastro de 
Contribuintes do Estado de Alagoas – CACEAL, antes de iniciarem suas atividades.
Antes, eu disse antes.
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Art. 75. As multas serão cumulativas, quando resultantes, concomitante-
mente, do não cumprimento de obrigações tributária principal e acessórias.
§ 1º O pagamento de multa não dispensa a exigência do imposto quando devido.
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Resposta:
Jurisprudência
GUERRA FISCAL. PRONUNCIAMENTO DO SUPREMO. DRIBLE.
Surge inconstitucional lei do Estado que, para mitigar pronunciamento do Su-
premo, implica, quanto a recolhimento de tributo, dispensa de acessórios, multa e 
juros da mora, e parcelamento. 
Inconstitucionalidade da Lei n. 3.394, de 4 de maio de 2000, regulamentada 
pelo Decreto n. 26.273, da mesma data, do Estado do Rio de Janeiro.
(STF – ADI: 2906 RJ, Relator: Min. MARCO AURÉLIO, Data de Julgamento: 
01/06/2011, Tribunal Pleno, Data de Publicação: DJe-123 DIVULG 28-06-2011 PU-
BLIC 29-06-2011 EMENT VOL-02553-01 PP-00001)
Jurisprudência
O Estado, através de uma ADIN, deve pedir a nulidade da lei ao STF. Veja e leia 
o link:
https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=titulo%3AADI+3312
Súmula 509 do STJ: 
“É lícito ao comerciante de boa-fé aproveitar os créditos de ICMS decorrentes de 
nota fiscal posteriormente declarada inidônea, quando demonstrada a veracidade 
da compra e venda”.
Jurisprudência
INFORMATIVO 758 STF
ICMS e “leasing” internacional – 6
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Não incide o ICMS importação na operação de arrendamento mercantil interna-
cional, salvo na hipótese de antecipação da opção de compra na medida em que o 
arrendamento mercantil não implica, necessariamente, transferência de titularida-
de sobre o bem. 
Com base nessa orientação, o Plenário, por maioria e em conclusão de julga-
mento, desproveu recurso extraordinário se discutia a constitucionalidade da inci-
dência de ICMS sobre operações de importação de mercadorias, sob o regime de 
arrendamento mercantil internacional — v. Informativos 629 e 729.
O Tribunal assinalou que a incidência do ICMS pressuporia operação de circu-
lação de mercadoria. Assim, se não houver aquisição de mercadoria, mas mera 
posse decorrente do arrendamento, não se poderia cogitar de circulação econômi-
ca. Dessa forma, sublinhou que caberia à Fazenda Pública examinar o contrato de 
arrendamento para verificar a incidência de ICMS. 
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Frisou que não haveria a aludida incidência sobre a operação de arrendamento 
mercantil sempre que a mercadoria fosse passível de restituição ao proprietário e 
enquanto não fosse efetivada a opção de compra. Por outro lado, afirmou que sobre 
a operação de arrendamento a envolver bem insuscetível de devolução, fosse por 
circunstâncias naturais ou físicas ou por se tratar de insumo, incidiria ICMS, porque 
nessa hipótese o contrato teria apenas a forma de arrendamento, mas conteúdo de 
compra e venda. 
Apontou que, nos termos do acórdão recorrido, o caso dos autos seria de con-
trato de arrendamento mercantil internacional de bem suscetível de devolução, 
sem opção de compra. Ademais, enfatizou que o entendimento de que o ICMS 
incidiria sobre toda e qualquer entrada de mercadoria importada poderia resultar 
em situações configuradoras de afronta ao princípio constitucional da vedação de 
confisco (CF, art. 150, IV). 
Isso porque, no caso de mercadoria que não constitua o patrimônio do arrenda-
tário, o tributo, ao invés de integrar o valor da mercadoria, como seria da natureza 
do ICMS, expropriaria parcela do efetivo patrimônio da empresa. Salientou que os 
conceitos de direito privado não poderiam ser desnaturados pelo direito tributário. 
Vencidos os Ministros Gilmar Mendes (relator) e Teori Zavascki, que davam provi-
mento ao recurso. 
O relator aplicava o precedente firmado no RE 206.069/SP (DJU de 1º.9.2006), 
de modo a garantir a incidência do ICMS na importação de bem ou mercadoria pro-
venientes do exterior, independentemente da natureza do contrato internacional 
celebrado. O Ministro Teori Zavascki, em acréscimo, pontuava que a natureza e o 
conteúdo do contrato celebrado no exterior não poderia comprometer a ocorrência 
do fato gerador do ICMS.
RE 540829/SP, rel. orig. Min. Gilmar Mendes, red. p/ o acórdão Min. LuizFux, 
11.9.2014. (RE-540829)
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SEÇÃO ESTÁ NO SANGUE
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Atenção!
Art. 25. A alíquota do ITCD é a vigente ao tempo da ocorrência do fato 
gerador.
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Jurisprudência
“EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. ALVARÁ PARA LEVANTAMENTO DE RESÍDUO SA-
LARIAL. NÃO INCIDÊNCIA DE ICD. 1. Aplicação à espécie da Súmula 25 deste 
Tribunal, segundo a qual ‘Não incide o imposto de transmissão causa mortis sobre 
resíduo salarial, nem sobre saldos de FGTS, PIS ou PASEP, não recebidos em vida 
pelo titular’, ressalvado o entendimento pessoal do relator no sentido de que, seja 
em casos de arrolamento sumário, seja em procedimentos de jurisdição voluntária 
que visem à expedição de alvarás autorizativos de levantamento de resíduos de 
natureza salarial, não há que se controverter – nem tampouco decidir – a respeito 
da incidência ou não de ICD, porquanto matéria estranha àqueles procedimentos.2. 
Apelação improvida.”
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Jurisprudência
EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. LEI 
ESTADUAL: PROGRESSIVIDADE DE ALÍQUOTA DE IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO 
CAUSA MORTIS E DOAÇÃO DE BENS E DIREITOS. CONSTITUCIONALIDADE. ART. 
145, § 1º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. PRINCÍPIO DA IGUALDADE MATE-
RIAL TRIBUTÁRIA. OBSERVÂNCIA DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA. RECURSO EX-
TRAORDINÁRIO PROVIDO.
Súmulas importantes do STF:
Súmula n. 112. O imposto de transmissão “causa mortis” é devido pela ALÍ-
QUOTA vigente ao tempo da abertura da sucessão.
Súmula n. 113. O imposto de transmissão “causa mortis” é calculado sobre o 
valor dos bens na data da avaliação.
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Súmula n. 114. O imposto de transmissão causa mortis não é exigível antes da 
homologação do cálculo.
Súmula n. 115. Sobre os honorários do advogado contratado pelo inventarian-
te, com a homologação do juiz, NÃO incide o imposto de transmissão causa mortis.
Súmula n. 331. É legítima a incidência do imposto de transmissão causa mortis 
no inventário por morte presumida.
Atenção!
Jurisprudência
RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. LEI ESTADU-
AL: PROGRESSIVIDADE DE ALÍQUOTA DE IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO CAUSA 
MORTIS E DOAÇÃO DE BENS E DIREITOS.
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CONSTITUCIONALIDADE. ART. 145, § 1º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. 
PRINCÍPIO DA IGUALDADE MATERIAL TRIBUTÁRIA. 
OBSERVÂNCIA DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA. RECURSO EXTRAORDINÁRIO 
PROVIDO. (RE 562045, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Relator(a) p/ 
Acórdão: Min. CÁRMEN LÚCIA, Tribunal Pleno, julgado em 06/02/2013, REPERCUS-
SÃO GERAL – MÉRITO DJe-233 DIVULG 26-11-2013 PUBLIC 27-11-2013 EMENT 
VOL-02712-01 PP-00001).
Conforme o art. 155, § 1º, IV, da CF, compete ao Senado fixar as alíquotas má-
ximas do ITCMD. 
Resolução n. 9 de 1992, do Senado Federal:
Art. 1° A alíquota máxima do imposto de que trata a alínea a, inciso I, do art. 
155 da Constituição Federal será de oito por cento, a partir de 1° de janeiro de 1992.
Art. 2° As alíquotas dos impostos, fixadas em lei estadual, poderão ser progres-
sivas em função do quinhão que cada herdeiro efetivamente receber, nos termos 
da Constituição Federal.
Jurisprudência
Recurso Extraordinário n. 562.045/RS
RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. LEI ESTADU-
AL: PROGRESSIVIDADE DE ALÍQUOTA DE IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO CAUSA 
MORTIS E DOAÇÃO DE BENS E DIREITOS. CONSTITUCIONALIDADE. ART. 145, § 
1º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. PRINCÍPIO DA IGUALDADE MATERIAL TRI-
BUTÁRIA. OBSERVÂNCIA DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA. RECURSO EXTRAORDI-
NÁRIO PROVIDO.
Súmula 112 STF: O imposto de transmissão causa mortis é devido pela alíquo-
ta vigente ao tempo da abertura da sucessão
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Súmula 114 STF: O imposto de transmissão causa mortis não é exigível antes 
da homologação do cálculo.
Súmula 115 STF: Sobre os honorários do advogado contratado pelo inventarian-
te, com a homologação do juiz, não incide o imposto de transmissão causa mortis.
Súmula 331 STF: É legítima a incidência do imposto de transmissão causa 
mortis no inventário por morte presumida.
Súmula 542 STF: Não é inconstitucional a multa instituída pelo Estado-Mem-
bro, como sanção pelo retardamento do início ou da ultimação do inventário
Súmula 113 STF: O imposto de transmissão causa mortis é calculado sobre o 
valor dos bens na data da avaliação
Súmula 590 STF: Calcula-se o imposto de transmissão causa mortis sobre o 
saldo credor da promessa de compra e venda de imóvel, no momento da abertura 
da sucessão do promitente vendedor.
Jurisprudência
PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL. IMPOSTO SOBRE A 
TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS. ITBI. REGULAR COMPRA E VENDA DE IMÓ-
VEL. SUPERVENIÊNCIA DE ANULAÇÃO JUDICIAL. CANCELAMENTO DO REGISTRO. 
VENDEDOR QUE, ANTERIORMENTE, ADQUIRIU O IMÓVEL POR MEIO DE NEGÓCIO 
SIMULADO. FATO GERADOR REGULARMENTE OCORRIDO. ART. 118 DO CÓDIGO 
TRIBUTÁRIO NACIONAL. ABSTRAÇÃO DA VALIDADE JURÍDICA DOS ATOS EFETI-
VAMENTE PRATICADOS. 1. Trata-se de recurso especial no qual se discute se a 
anulação judicial da compra e venda de imóvel dá origem ao direito de restituição 
do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis – ITBI. 2. “A anulabilidade não tem 
efeito antes de julgada por sentença” (art. 177, Código Civil), de tal sorte que, à 
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época do recolhimento do ITBI, a transmissão da propriedade imóvel se deu de 
forma regular. Assim, o fato de uma decisão judicial, superveniente ao regular re-
colhimento do ITBI, ter anulado a compra e venda não induz o raciocínio de que o 
tributo foi recolhido indevidamente. 3. Isso, porque “a definição legal do fato gera-
dor é interpretada abstraindo-se da validade jurídica dos atos efetivamente pratica-
dos pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu 
objeto ou dos seus efeitos”, nos termos do art. 118 do Código Tributário Nacional. 
4. A pretensão de recuperação dos valores pagos a título de ITBI deve-se dar em 
ação indenizatória movida contra aquele que deu causa à anulação do negócio, e 
não contra a Fazenda do Município. 5. Recurso especial provido.
(STJ – RESP: 1175640 MG 2010/0009067-9, Relator: Ministro BENEDITO GON-
ÇALVES, Data de Julgamento: 04/05/2010, T1 – PRIMEIRA TURMA, Data de Publi-
cação: DJE 11/05/2010)
Art. 2º O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA 
incide sobre a propriedade de veículo automotor de qualquer espécie, su-
jeito ao registro, matrícula ou licenciamentoneste Estado.
Parágrafo único. Para efeito desta lei, veículo automotor é qualquer veí-
culo aéreo, terrestre, aquático ou anfíbio, dotado de força motriz própria, 
ainda que complementar ou alternativa de fonte de energia natural.
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Antes de continuarmos, vamos a duas jurisprudências.
Jurisprudência
Concluído o julgamento de recurso extraordinário em que se discutia a incidên-
cia do IPVA sobre a propriedade de embarcações (v. Informativos 22 e 103). 
O Tribunal, por maioria, manteve acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do 
Amazonas que concedera mandado de segurança a fim de exonerar o impetrante 
do pagamento do IPVA sobre embarcações. Considerou-se que as embarcações a 
motor não estão compreendidas na competência dos Estados e do Distrito Fede-
ral para instituir impostos sobre a propriedade de veículos automotores, pois essa 
norma só autoriza a incidência do tributo sobre os veículos de circulação terrestre. 
Vencido o Min. 
Marco Aurélio, relator, que dava provimento ao recurso para cassar o acórdão 
recorrido ao fundamento de que a Constituição, ao prever o imposto sobre a pro-
priedade de veículos automotores, não limita sua incidência aos veículos terrestres, 
abrangendo, inclusive, aqueles de natureza hídrica ou aérea.
RE 134.509-AM, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ acórdão Min. Sepúlveda 
Pertence, 29.05.2002. (RE-134509)
IPVA: Incidência sobre Aeronaves
Com o mesmo entendimento acima mencionado, o Tribunal, por maioria, venci-
do o Min. Marco Aurélio, declarou a inconstitucionalidade do inciso III do artigo 6º 
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da Lei n. 6.606/89, do Estado de São Paulo, que previa a incidência do IPVA sobre 
aeronaves. 
RE 255.111-SP, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ acórdão Min. Sepúlveda 
Pertence, 29.05.2002. (RE-255111)
Direto do concurso
Acerca do imposto sobre a propriedade de veículos automotores, julgue o item 
abaixo.
Os impostos sobre a propriedade de veículos automotores, conforme jurispru-
dência do STF, incidem sobre a propriedade de aeronaves e embarcações.
Gabarito: se você leu a jurisprudência, acertou. Tá errado.
II – para veículo usado: no dia primeiro de janeiro de cada exercício;
III – quando se tratar de veículo não registrado e não licenciado em Alagoas: 
na data da aquisição, se não houver comprovação do pagamento do IPVA em 
outra Unidade da Federação;
IV – tratando-se de veículo de procedência estrangeira, para efeito da pri-
meira tributação:
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a) na data do desembaraço aduaneiro, quando importado por consumidor final;
b) na data da aquisição por consumidor final, quando importado por empresa 
revendedora;
c) no momento da incorporação ao ativo permanente da empresa importa-
dora revendedora, quando importado por esta;
Art. 8º As alíquotas do imposto são:
1,0% (um por cento), 
para ônibus, micro-ônibus, caminhão, 
cavalo mecânico, aeronave e embarcação.
para motocicleta, motoneta, ciclomotor, 
triciclo, quadriciclo e similares;
2,0% (dois por cento), 
se de cilindrada não superior a 150 (cento 
e cinquenta) cm³;
para veículo especificado para funcionar 
com eletricidade;
2,75% (dois vírgula setenta e cinco por 
cento), 
se de cilindrada superior a 150 (cento e 
cinquenta) cm³, mas não superior a 400 
(quatrocentos) cm³;
3,25% (três vírgula vinte e cinco por 
cento), 
se de cilindrada superior a 400 
(quatrocentos) cm³.
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Para veículo automóvel de passageiro, de carga ou misto:
2,75% (dois vírgula setenta e cinco por 
cento),
se de potência não superior a 80 (oitenta) 
HP;
3,0% (três por cento),
se de potência superior a 80 (oitenta) HP, 
mas não superior a 160 (cento e sessenta) 
HP;
3,25% (três vírgula vinte e cinco por 
cento),
se de potência superior a 160 (cento e 
sessenta) HP;
1,5% (um e meio por cento),
para veículos que utilizem gás natural ou 
veículos híbridos que possuem mais de 
um motor de propulsão, usando cada um 
seu tipo de energia para funcionamento 
sendo que a fonte energética de um dos 
motores seja energia elétrica.
3,25% (três vírgula vinte e cinco por cento), para os demais veículos não discriminados 
nos incisos anteriores.
§ 3º Para veículos de propriedade de pessoa jurídica com atividade exclusiva de 
locação, ou que estejam em sua posse em virtude de contrato formal de arrenda-
mento mercantil ou de alienação fiduciária, a alíquota será de 1,0% (um por cen-
to), desde que sejam atendidos os requisitos estabelecidos em Decreto do Poder 
Executivo.
Jurisprudência
RE 367785 RJ.
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. IPVA. 
VEÍCULO IMPORTADO. ALÍQUOTA DIFERENCIADA.
1. Não se admite a alíquota diferenciada de IPVA para veículos importados e os 
de procedência nacional.
2. O tratamento desigual significaria uma nova tributação pelo fato gerador da 
importação. Precedentes. Agravo regimental a que se nega provimento.
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Jurisprudência
IPVA: Incidência sobre Embarcações
Concluído o julgamento de recurso extraordinário em que se discutia a incidên-
cia do IPVA sobre a propriedade de embarcações (v. Informativos 22 e 103). O 
Tribunal, por maioria, manteve acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Ama-
zonas que concedera mandado de segurança a fim de exonerar o impetrante do pa-
gamento do IPVA sobre embarcações. Considerou-se que as embarcações a motor 
não estão compreendidas na competência dos Estados e do Distrito Federal para 
instituir impostos sobre a propriedade de veículos automotores, pois essa norma só 
autoriza a incidência do tributo sobre os veículos de circulação terrestre. Vencido o 
Min. Marco Aurélio, relator, que dava provimento ao recurso para cassar o acórdão 
recorrido ao fundamento de que a Constituição, ao prever o imposto sobre a pro-
priedade de veículos automotores, não limita sua incidência aos veículos terrestres, 
abrangendo, inclusive, aqueles de natureza hídrica ou aérea.
RE 134.509-AM, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ acórdão Min. Sepúlveda 
Pertence, 29.05.2002. (RE-134509)
IPVA: Incidência sobre Aeronaves
Com o mesmo entendimento acima mencionado, o Tribunal, por maioria, venci-
do o Min. Marco Aurélio, declarou a inconstitucionalidade do inciso III do artigo 6º 
da Lei n. 6.606/89, do Estado de São Paulo, que previa a incidência do IPVA sobre 
aeronaves. 
RE 255.111-SP, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ acórdão Min. Sepúlveda 
Pertence, 29.05.2002. (RE-255111)
	GOVERNO DO ESTADO 
SECRETARIA DA FAZENDA 
LEI N. 5900 DE 27 DE DEZEMBRO DE 1996
	CAPÍTULO I 
DA INCIDÊNCIA
	CAPÍTULO II 
DO FATO GERADOR
	CAPÍTULO V 
DAS ALÍQUOTAS

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