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Arrancada Ebook Semana 1 2017

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2017 Semana 115 ——— 19maio
Este conteúdo pertence ao Descomplica. Está vedada a 
cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por 
escrito. Todos os direitos reservados.
Arrancada para o Enem
Bio.
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cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por 
escrito. Todos os direitos reservados.
Semana 1
Rubens Oda
Alexandre Bandeira
(Reneca Khouri)
01. Exercício de Aula
02. Exercício de Casa
03. Questão Contexto
Conceitos 
básicos em 
ecologia e re-
des alimentares
15
mai
4
Bi
o.
RESUMO
Método Científico
O método científico é utilizado para buscar explica-
ções e respostas para os fenômenos observados na 
natureza. Ele pode ser:
 ✓ Dedutivo, quando, a partir de observações ge-
rais, se chega a uma conclusão específica.
 ✓ Indutivo, quando, a partir de uma observação 
específica, cria-se um padrão geral. Este método 
nem sempre gera conclusões verdadeiras.
Níveis de Organização em 
Biologia
Os níveis de organização em biologia ajudam a se-
parar esta área da ciência, que podem ser estudadas 
em conjunto ou separadamente. Eles são, do menor 
para o mais abrangente:
 ✓ Molécula: É a menor parte de uma substância 
com características e propriedades químicas
 ✓ Célula: Unidade morfológica e funcional dos se-
res vivos.
 ✓ Tecido: Células e substância intercelular que in-
teragem para realizar suas funções.
 ✓ Órgão: Conjunto de tecidos que interagem para 
a execução das suas funções.
 ✓ Sistema: Conjunto de órgãos.
 ✓ Organismo: Conjunto de sistemas.
 ✓ População: Organismos da mesma espécie que 
vivem em um mesmo local ao mesmo tempo.
 ✓ Comunidade: Populações de diferentes espé-
cies que vivem em um mesmo local ao mesmo tem-
po.
 ✓ Ecossistema: Conjunto dos fatores bióticos e 
abióticos.
 ✓ Biosfera: Conjunto de todos os ecossistemas da 
Terra.
População
População é o conjunto de indivíduos de uma mes-
ma espécie que vivem e ocupam uma mesma área 
ao mesmo tempo. É importante saber os conceitos 
de tamanho populacional (número de indivíduos de 
uma população), potencial biótico (capacidade de 
uma população para crescer em condições favorá-
veis), resistência do meio (conjunto de fatores que 
limitam o crescimento populacional) e de densidade 
populacional, esta podendo variar de acordo com as 
alterações do meio, e é determinada pela seguinte 
fórmula:
D = N 
 S
Onde D = densidade; N = número de indivíduos da 
população; S = unidade de área ou de volume. 
Os principais fatores que modificam esta densidade 
são a imigração, a emigração, a natalidade e a mor-
talidade. 
Cadeia Alimentar
Cadeia alimentar é a transferência de matéria e 
energia entre organismos em um ecossistema, onde 
o organismo é alimento de apenas um outro ser vivo.
 ✓ Produtor: Primeiro Nível Trófico, são Autotrófi-
cos
 ✓ Consumidor Primário: Segundo nível trófico, são 
herbívoros
 ✓ Consumidor Secundário: Terceiro nível trófico, 
são carnívoros
Nível Trófico
Nível trófico é o nível que o organismo ocupa na ca-
deia alimentar, e indica o nível de nutrição. A Teia 
Alimentar é o conjunto de cadeias alimentares, e um 
organismo pode ser alimento para mais de um outro 
ser vivo, fazendo com que um mesmo indivíduo pos-
sa ocupar mais de um nível trófico.
Animais que ocupam mais de um nível trófico são 
Onívoros.
Tanto nas cadeias quanto nas teias, a matéria orgâni-
ca segue um fluxo cíclico, enquanto a energia segue 
um fluxo unidirecional. As cadeias alimentares po-
dem ser representadas em pirâmides ecológicas, e 
elas podem ser de número, de biomassa ou de ener-
gia. Quando há um acúmulo de materiais não biode-
gradáveis ao longo de uma cadeia ou teia alimentar, 
temos a magnificação trófica.
5
Bi
o.
2. A partir da contagem de indivíduos de uma população experimental de proto-zoários, durante determinado tempo, obtiveram-se os pontos e a curva média 
registrados no gráfico abaixo. Tal gráfico permite avaliar a capacidade limite do 
ambiente, ou seja, sua carga biótica máxima. De acordo com o gráfico:
a) a capacidade limite do ambiente cresceu até o dia 6.
b) a capacidade limite do ambiente foi alcançada somente após o dia 20.
c) a taxa de mortalidade superou a de natalidade até o ponto em que a capacida-
de limite do ambiente foi alcançada.
d) a capacidade limite do ambiente aumentou com o aumento da população.
e) o tamanho da população ficou próximo da capacidade limite do ambiente en-
tre os dias 8 e 20.
EXERCÍCIO DE AULA
1. A Ecologia (oikos = casa; logos = estudo) é a ciência que estuda a relação entre os seres vivos e o ambiente. Analise as alternativas abaixo e assinale a(s) correta(s).
a) Comunidade é o conjunto de indivíduos pertencentes a uma única espécie em 
um determinado ambiente.
b) População é o conjunto das diferentes espécies que ocupam o mesmo am-
biente.
c) Biosfera é o conjunto formado pelas diferentes populações de um determina-
do ambiente.
d) O fluxo de energia em um ecossistema é unidirecional e mantém-se constante 
nos diferentes níveis tróficos, iniciando pelos decompositores, passando pelos 
consumidores e terminando nos produtores.
e) Entre os componentes bióticos de um ecossistema, encontramos os produto-
res, os consumidores e os decompositores.
3. Analise o gráfico abaixo.
6
Bi
o.
Legenda:
A. Potencial biótico da espécie X, sem resistência ambiental.
B. Crescimento e equilíbrio da população X, sob a ação da resistência ambiental.
a. Resistência ambiental imposta por predadores, parasitas, clima, espaço e ali-
mento.
 
Se eliminamos os parasitas da espécie X, a resistência ambiental:
 
a) Não se altera porque os parasitas não influem sobre o número de indivíduos X.
b) Aumenta porque os parasitas influem sobre o número de indivíduos X.
c) Aumenta porque os parasitas não influem sobre o número de indivíduos X.
d) Diminui porque os parasitas influem sobre o número de indivíduos X.
e) Diminui porque os parasitas não influem sobre o número de indivíduos X.
4. Os parasitoides (misto de parasitas e predadores) são insetos diminutos que têm hábitos muito peculiares: suas larvas podem se desenvolver dentro do corpo de 
outros organismos, como mostra a figura. A forma adulta se alimenta de pólen e 
de açúcares. Em geral, cada parasitoide ataca hospedeiros de determinada es-
pécie e, por isso, esses organismos vêm sendo amplamente usados para o con-
trole biológico de pragas agrícolas.
A forma larval do parasitoide assume qual papel nessa cadeia alimentar?
a) Consumidor primário, pois ataca diretamente uma espécie herbívora.
b) Consumidor secundário, pois se alimenta diretamente dos tecidos da lagarta.
c) Organismo heterótrofo de primeira ordem, pois se alimenta de pólen na fase 
adulta.
d) Organismo heterótrofo de segunda ordem, pois apresenta o maior nível ener-
gético da cadeia.
e) Decompositor, pois se alimenta de tecidos do interior do corpo da lagarta e a 
leva à morte.
7
Bi
o.
EXERCÍCIO DE CASA
1. A descoberta dos microscópios de luz (óptico) e eletrônico permitiu muitos avanços nas diversas áreas da Biologia. Um microscópio de luz pode apresentar 
um poder de resolução 1200 vezes maior que o do olho humano e o eletrônico, 
250 mil vezes. Utilizando-se um microscópio de luz, é correto afirmar que é pos-
sível observar os seguintes níveis de organização da vida:
a) Populações, tecidos e átomos.
b) Populações, moléculas e órgãos.
c) Moléculas, átomos, e órgãos.
d) Moléculas, organismos e células.
e) Células, tecidos e organismos.
5. Os personagens da figura estão representando situação hipotética de cadeia alimentar.
A figura representa um exemplo decadeia alimentar
Suponha que, em cena anterior à apresentada, o homem tenha se alimentado de 
frutas e grãos que conseguiu coletar. Na hipótese de, nas próximas cenas, o ti-
gre ser bem-sucedido e, posteriormente, servir de alimento aos abutres, tigre e 
abutres ocuparão, respectivamente, os níveis tróficos de:
a) produtor e consumidor primário.
b) consumidor primário e consumidor secundário.
c) consumidor secundário e consumidor terciário.
d) consumidor terciário e produtor.
e) consumidor secundário e consumidor primário.
2. As figuras abaixo mostram o crescimento populacional, ao longo do tempo, de duas espécies de Paramecium cultivadas isoladamente e em conjunto. Os re-
sultados desse experimento embasaram o que é conhecido como Princípio de 
Gause.
8
Bi
o.
3.
Considere o tipo de relação ecológica entre essas duas espécies e indique a afir-
mação correta.
a) A espécie P. aurelia é predadora de P. caudatum.
b) P. aurelia exclui P. caudatum por competição intraespecífica.
c) P. aurelia e P. caudatum utilizam recursos diferentes.
d) P. aurelia exclui P. caudatum por parasitismo.
e) P. aurelia exclui P. caudatum por competição interespecífica.
No estudo da dinâmica das populações naturais, entre os fatores demográficos 
que regulam o crescimento populacional podemos citar natalidade, mortalidade, 
imigração e emigração. Considerando as associações abaixo:
 
I. Natalidade + imigração = mortalidade + emigração.
II. Natalidade + imigração > mortalidade + emigração.
III. Natalidade + imigração < mortalidade + emigração.
 
Assinale a alternativa cuja(s) associação(ões) leva(m) ao crescimento populacio-
nal:
 
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) I e II.
e) I, II e III.
4. A tabela abaixo contém valores referentes às taxas de natalidade (n), mortalida-de (m), emigração (e) e imigração (i) de cinco populações de roedores (I, II, III, 
IV e V).
9
Bi
o.
5. O esquema abaixo ilustra uma teia alimentar composta por várias cadeias ali-mentares entre organismos de uma comunidade.
Com relação aos seus componentes e seus respectivos níveis tróficos nas ca-
deias alimentares distintas dessa teia alimentar, é correto afirmar que:
a) A cobra poderá ser consumidor secundário ou terciário.
b) O pardal, em qualquer cadeia alimentar, será um consumidor primário.
c) A coruja é um consumidor quaternário em qualquer cadeia alimentar.
d) O gavião, quando se alimentar do pardal, será um consumidor quaternário.
Assinale a alternativa que corresponde à população com maior taxa de cresci-
mento:
a) I.
b) II.
c) III.
d) IV.
e) V.
6. Considere um ecossistema representado por um campo. Nesse ecossistema, existem plantas, como o capim, gafanhotos que se alimentam do capim e pássa-
ros que se alimentam dos gafanhotos. No solo, existem bactérias e fungos, que 
utilizam como alimento o capim e os gafanhotos e pássaros mortos. É correto 
afirmar-se sobre esse ecossistema que:
a) O capim pertence ao nível trófico dos consumidores primários.
b) Os gafanhotos devem ser mais abundantes do que os pássaros.
c) Os pássaros devem ser mais abundantes do que os gafanhotos.
d) Os fungos e bactérias representam os produtores.
e) Os vegetais representam a base da cadeia alimentar, pois ao respirarem absor-
vem gás carbônico e liberam oxigênio.
7. Traíras são predadoras naturais dos lambaris. Acompanhou-se, em uma peque-na lagoa, a evolução da densidade populacional dessas duas espécies de peixes. 
Tais populações, inicialmente em equilíbrio, sofreram notáveis alterações após o 
início da pesca predatória da traíra, na mesma lagoa. 
Esse fato pode ser observado no gráfico abaixo, em que a curva 1 representa a 
variação da densidade populacional da traíra.
10
Bi
o.
A curva que representa a variação da densidade populacional de lambaris é a de 
número:
a) 2 
b) 3 
c) 4 
d) 5
8.
Em relação a este assunto, analise as proposições seguintes e indique a afirma-
tiva incorreta.
a) O crescimento da população em A é menor do que em B; no segmento A, o 
número inicial de organismos capazes de se reproduzir é pequeno.
b) O segmento B mostra que a população se tornou estável, com uma linha reta.
c) No segmento C, a população se aproxima dos limites impostos pelo ambiente.
d) No segmento D da curva, evidencia-se que ocorrem pequenas oscilações em 
torno da situação de equilíbrio.
e) Em E, seta indicativa, ilustra-se o crescimento esperado, caso não existisse 
resistência ambiental.
9. O DDT (Dicloro-Difenil-Tricloroetano) é um eficiente matador de insetos. Intro-duzido em grande escala durante a segunda guerra mundial, foi muito utilizado 
na agricultura brasileira para o controle de insetos considerados como pragas. 
O DDT é um inseticida sintético que conserva sua atividade química por muito 
tempo, ao invés de se decompor com facilidade. Por esse motivo, é um inseticida 
persistente, conforme demonstra a figura abaixo:
11
Bi
o.
Conforme o texto e a figura, assinale a alternativa correta:
 
a) Na cadeia alimentar representada pela figura, os consumidores sustentam os 
produtores.
b) O padrão de acumulação do DDT é diferente do fluxo de energia em uma ca-
deia alimentar. A energia é armazenada, e não transmitida de um nível trófico 
para outro.
c) A concentração do DDT tende a aumentar no sentido dos produtores para os 
consumidores. Entre os consumidores, o acúmulo de DDT tende a ser maior em 
consumidores terciários do que em secundários.
d) A figura demonstra que a concentração de DDT diminui ao longo da cadeia, 
reduzindo sua concentração de modo que, nas plantas, atinge níveis muito bai-
xos.
e) As plantas deveriam ocupar o topo da figura, enquanto os carnívoros ocupa-
riam os níveis mais baixos da pirâmide.
10. Observe, inicialmente, as duas cadeias alimentares:
1. árvore → preguiças → pulgas → protozoários.
2. milho → roedores → cobras → gaviões.
Observe os modelos de pirâmide a seguir:
Analise a pirâmide I e II
É correto afirmar, com relação às cadeias 1 e 2 e aos modelos de pirâmides I e II, 
que:
12
Bi
o.
QUESTÃO CONTEXTO
“A espécie é a Pediculus humanus capitis e, na fase adulta, ele mede até 
3mm. Apesar do nome difícil, o inseto é bem conhecido — e temido — entre 
pais e responsáveis de crianças: piolho, o bichinho que não dá trégua, espe-
cialmente no verão. E mais da metade das crianças em idade escolar (53%) 
passam por essa experiência, segundo estudo apresentado na última edição 
do Congresso Internacional de Conhecimento Científico.
Para combatê-los: olhar constantemente a cabeça das crianças e fugir dos 
mitos.
— Ele não pula, como se acredita, mas em um contato mais próximo, como 
um abraço, pode-se pegar o piolho.”
<Fonte: http://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/piolhos-impor-
tante-conferir-cabeca-das-criancas-sempre-fugir-dos-mitos-20946381.
html ; Data de acesso 29/04/2017>
Os piolhos são parasitas, muito comum em crianças, mas também pode aparecer 
em adultos. Imaginando que Uma criança vegetariana está com piolho, descreva 
qual o nível trófico deste artrópode e desenhe uma pirâmide ecológica de núme-
ro e de energia, justificando.
a) a pirâmide I pode representar tanto o número de indivíduos como a quantidade 
de energia disponível em cada nível trófico da cadeia 2.
b) a pirâmide II pode representar tanto o número de indivíduos como a quantida-
de de energia disponível em cada nível trófico da cadeia 1.
c) a pirâmide II pode representar a quantidade de energia disponível em cada ní-
vel trófico da cadeia 2.
d) a pirâmide I pode representar o número de indivíduos em cada nível trófico 
da cadeia 1.
e) a pirâmide I pode representar o número de indivíduosda cadeia 2, e a pirâmide 
II, a quantidade de energia disponível em cada nível trófico da cadeia 1.
13
Bi
o.
01.
Exercício de aula
1. e
2. e
3. d
4. b
5. c
 
02.
Exercício de casa
1. e
2. e
3. b
4. e
5. c
6. b
7. d
8. b
9. c
10. a
03. 
Questão Contexto
O piolho irá ocupar o terceiro nível trófico, o de con-
sumidor secundário. As pirâmides seriam as seguin-
tes:
A pirâmide de números é invertida, pois há um nú-
mero maior de piolhos na cabeça de apenas uma 
criança; a pirâmide de energia tem a base maior pois 
a energia sempre é maior no primeiro nível trófico, e 
apenas 10% desta passa para o próximo nível trófico.
GABARITO
01. Exercício de Aula
02. Exercício de Casa
03. Questão Contexto
Relações 
ecológicas
17
mai
15
Bi
o.
RESUMO
Alelobiose: relação dos seres 
vivos com o meio ambiente
Alelobiose, ou relações ecológicas, são as relações 
dos seres vivos entre eles. Essas relações podem ser 
harmônicas (nenhum dos indivíduos são prejudica-
dos) ou desarmônicas (pelo menos um dos indivídu-
os é prejudicado). Ainda, podem ser intra específi-
cas (mesma espécie) ou interespecíficas (espécies 
diferentes).
São utilizados os símbolos de positivo + (para indicar 
uma vantagem na relação), o negativo – (para indi-
car um prejuízo para o indivíduo) e o 0 (representan-
do uma indiferença na relação, ou seja, não se afeta 
nem positivamente nem negativamente).
Veja a seguir uma tabela, resumindo as principais re-
lações ecológicas:
EXERCÍCIO DE AULA
1. Um grupo de ecólogos esperava encontrar aumento de tamanho das acácias, árvores preferidas de grandes mamíferos herbívoros africanos, como girafas e 
elefantes, já que a área estudada era cercada para evitar a entrada desses her-
bívoros. Para espanto dos cientistas, as acácias pareciam menos viçosas, o que 
os levou a compará-las com outras de duas áreas de savana: uma área na qual os 
herbívoros circulam livremente e fazem podas regulares nas acácias, e outra de 
onde eles foram retirados há 15 anos. O esquema a seguir mostra os resultados 
observados nessas duas áreas.
16
Bi
o.De acordo com as informações acima,
a) a presença de populações de grandes mamíferos herbívoros provoca o declí-
nio das acácias.
b) os hábitos de alimentação constituem um padrão de comportamento que os 
herbívoros aprendem pelo uso, mas que esquecem pelo desuso.
c) as formigas da espécie 1 e as acácias mantêm uma relação benéfica para am-
bas.
d) os besouros e as formigas da espécie 2 contribuem para a sobrevivência das 
acácias.
e) a relação entre os animais herbívoros, as formigas e as acácias é a mesma que 
ocorre entre qualquer predador e sua presa.
2. Os itens abaixo contêm exemplos de diversas relações ecológicas entre os seres vivos:
I – A associação entre certos fungos e algas clorofíceas ou cianobactérias costu-
ma ser tão íntima que ambos formam um novo tipo de organismo, o líquen;
II – Várias espécies de abelhas formam agrupamentos altamente organizados, 
nas quais, de modo instintivo, cada indivíduo coloca a sobrevivência da colméia 
acima de sua própria;
III – Entre alguns insetos da mesma espécie, os animais mais fracos ou doentes 
são devorados pelos sadios;
IV – A caravela é um cnidário que vive flutuando no mar e é formada por um con-
junto de indivíduos da mesma espécie que vivem fisicamente juntos, dividindo o 
trabalho.
17
Bi
o.
As relações ecológicas que estão descritas nos itens acima são classificadas, 
respectivamente, como:
a) Sociedade, colônia, canibalismo e mutualismo.
b) Mutualismo, sociedade, canibalismo e colônia.
c) Comensalismo, sociedade, predatismo e colônia.
d) Mutualismo, colônia, canibalismo e sociedade.
e) Protocooperação, colônia, predatismo e sociedade.
3. Considere os gráficos.
Após uma aula sobre relações ecológicas, um professor propôs aos seus alunos 
a identificação de três dessas relações interespecíficas. Espécies diferentes de 
seres vivos (A, B, C, D, E e F) estão relacionadas nos gráficos. Pode-se concluir 
que as relações I, II e III correspondem, respectivamente,
 
a) mutualismo, antibiose e competição.
b) inquilinismo, protocooperação e mutualismo.
c) comensalismo, antibiose e mutualismo.
d) antibiose, comensalismo e mutualismo.
e) parasitismo, predatismo e competição.
18
Bi
o.
EXERCÍCIO DE CASA
1. Sabemos que o mutualismo ocorre quando seres de espécies diferentes mantêm relações em que ambos são beneficiados. Marque a alternativa que indica orga-
nismos que estabelecem uma interação mutualística.
a) Fungos e algas.
b)Tubarão e rêmoras.
c) Piolho e ser humano.
d) Bromélias e árvores.
e) Leões e zebras.
4. Uma colônia de formigas inicia-se com uma rainha jovem que, após ser fe-cundada pelo macho, voa e escolhe um lugar para cavar um buraco no chão. 
Ali dará origem a milhares de formigas, constituindo uma nova colônia. As 
fêmeas geradas poderão ser operárias, vivendo cerca de um ano, ou novas 
rainhas. Os machos provém de óvulos não fertilizados e vivem aproximada-
mente uma semana. As operárias se dividem nos trabalhos do formigueiro. 
Há formigas forrageadoras que se encarregam da busca por alimentos, for-
migas operárias que retiram dejetos da colônia e são responsáveis pela ma-
nutenção ou que lidam com o alimento e alimentam as larvas, e as formigas 
patrulheiras. Uma colônia de formigas pode durar anos e dificilmente uma 
formiga social consegue sobreviver sozinha. 
MELO, A. Como funciona uma sociedade de formigas? 
Disponível em: http://www.cienciahoje.uol.com.br. 
Acesso em: 21 fev. 2009 (adaptado). 
Uma característica que contribui diretamente para o sucesso da organização so-
cial dos formigueiros é
a) a divisão de tarefas entre as formigas e a organização funcional da colônia.
b) o fato de as formigas machos serem provenientes de óvulos não fertilizados.
c) a alta taxa de mortalidade das formigas solitárias ou das que se afastam da 
colônia.
d) a existência de patrulheiras, que protegem o formigueiro do ataque de her-
bívoros.
e) o fato de as rainhas serem fecundadas antes do estabelecimento de um novo 
formigueiro.
2. Se duas espécies diferentes ocuparem num mesmo ecossistema o mesmo nicho ecológico, é provável que:
a) se estabeleça entre elas uma relação harmônica.
b) se estabeleça uma competição interespecífica.
c) se estabeleça uma competição intraespecífica.
d) uma das espécies seja produtora e a outra, consumidora.
e) uma das espécies ocupe um nível trófico elevado.
19
Bi
o.
3. As orquídeas e a erva de passarinho são plantas que fazem fotossíntese e vivem sobre outras plantas. As orquídeas apenas se apóiam sobre as plantas, enquanto 
a erva de passarinho retira água e sais minerais das árvores em que vivem.
Assinale a alternativa correta quanto às relações da erva de passarinho e das or-
quídeas com as plantas hospedeiras, respectivamente.
a) amensalismo e parasitismo
b) parasitismo e epifitismo
c) parasitismo e predatismo
d) parasitismo e protocoperação
e) protocoperação e epifitismo
4. Populações de Aedes aegypti têm desenvolvido resistência aos inseticidas orga-nofosforados. Desta forma, uma alternativa para o controle destes insetos vem 
sendo a utilização de inseticida microbiológico.
“Nova arma contra a dengue
Bactéria é a matéria-prima de bioinseticidas que matam larvas do mosquito 
Aedes.
O inseticida aplicado em regiões epidêmicas por meio de vaporizadores, co-
nhecido como fumacê, elimina apenas a forma adulta, mas não tem nenhu-
ma eficácia para acabar com as larvas. Para controlar esses criadouros do 
mosquito pode-se utilizar um bioinseticida líquido que tem como principal 
componente o Bacillusthuringiensis israelensis. Essa bactéria, inimiga natu-
ral do Aedes, produz uma toxina que, ao ser ingerida pela larva, causa danos 
ao intestino do inseto, provocando sua morte."
(Revista Pesquisa Fapesp, Edição 85, 03/03).
Assinale a alternativa que classifica corretamente a relação ecológica entre a lar-
va do mosquito e a bactéria Bacillus thuringiensis israelensis.
a) parasitismo
b) predatismo
c) inquilinismo
d) antibiose
e) Mutualismo
5. Os vaga-lumes machos e fêmeas emitem sinais luminosos para se atraírem para o acasalamento. O macho reconhece a fêmea de sua espécie e, atraído 
por ela, vai ao seu encontro. Porém, existe um tipo de vaga-lume, o Photu-
ris, cuja fêmea engana e atrai os machos de outro tipo, o Photinus fingindo 
ser desse gênero. Quando o macho Photinus se aproxima da fêmea Photuris, 
muito maior que ele, é atacado e devorado por ela.
BERTOLDI, O. G.; VASCONCELLOS, J. R. Ciência & sociedade: a aventura 
da vida, a aventura da tecnologia. São Paulo: Scipione, 2000 (adaptado).
20
Bi
o.
6. No Brasil, cerca de 80% da energia elétrica advém de hidrelétricas, cuja construção implica o represamento de rios. A formação de um reservatório 
para esse fim, por sua vez, pode modificar a ictiofauna local. Um exemplo é 
o represamento do Rio Paraná, onde se observou o desaparecimento de pei-
xes cascudos quase que simultaneamente ao aumento do número de peixes 
de espécies exóticas introduzidas, como o mapará e a corvina, as três espé-
cies com nichos ecológicos semelhantes.
 
PETESSE, M. L.: PETRERE JR., M. Ciência Hoje. São Paulo, n. 293, v. 49. 
jun, 2012 (adaptado).
 
Nessa modificação da ictiofauna, o desaparecimento de cascudos é explicado 
pelo(a)
 
a) redução do fluxo gênico da espécie nativa.
b) diminuição da competição intraespecífica.
c) aumento da competição interespecífica.
d) isolamento geográfico dos peixes.
e) extinção de nichos ecológicos.
A relação descrita no texto, entre a fêmea do gênero Photuris e o macho do gê-
nero Photinus, é um exemplo de:
a) comensalismo.
b) inquilinismo
c) cooperação
d) predatismo
e) mutualismo
7. A avoante, também conhecida como arribaçã (Zenaida auriculata noronha) é uma ave migratória que se desloca no Nordeste, acompanhando o ritmo das chu-
vas, encontrando-se ameaçada de extinção, em decorrência da caça indiscrimi-
nada. A relação do homem com esta ave é:
a) harmônica, intra-específica e de predação
b) desarmônica, intra-específica e de comensalismo
c) harmônica, interespecífica e de parasitismo
d) desarmônica, interespecífica e de predação
8. As figuras 1 e 2 mostram curvas de crescimento de duas espécies de protozoá-rios, A e B. Em 1, as espécies foram cultivadas em tubos de ensaio distintos e, em 
2, elas foram cultivadas juntas, em um mesmo tubo de ensaio.
21
Bi
o.
Considerando que as condições do meio foram as mesmas em todos os casos, a 
explicação mais plausível para os resultados mostrados é:
a) a espécie A é predadora de B.
b) a espécie B é predadora de A.
c) a espécie A é comensal de B.
d) a espécie B é comensal de A.
e) as espécies A e B apresentam mutualismo.
9.
Assinale a alternativa correta a respeito da relação de parasitismo.
a) Os parasitas sempre levam o hospedeiro à morte.
b) Os hospedeiros nunca apresentam as formas assexuadas dos parasitas.
c) Não existem parasitas no reino vegetal.
d) Os parasitas sempre vivem no interior do corpo dos hospedeiros.
e) Essa relação sempre traz prejuízos ao hospedeiro.
10. Na aula em que se discutia o assunto relações interespecíficas, a professora apresentou aos alunos, em DVD, as cenas iniciais do filme Procurando Nemo 
(Walt Disney Pictures e Pixar Animation Studios, 2003). Nessas cenas, um casal 
de peixes-palhaço (Amphiprion ocellaris) protege seus ovos em uma cavidade na 
rocha, sobre a qual há inúmeras anêmonas (classe Anthozoa).
Contudo, uma barracuda (Sphyraena barracuda) ataca o casal, devorando a fê-
mea e seus ovos. Apenas um ovo sobrevive, que o pai batiza de Nemo. Nemo e 
seu pai, Marlin, vivem protegidos por entre os tentáculos da anêmona que, se-
gundo a explicação da professora, se beneficia dessa relação aproveitando os 
restos alimentares de pai e filho. Em ecologia, as relações interespecíficas entre 
o peixe palhaço e a anêmona, e entre a barracuda e o peixe palhaço são chama-
das, respectivamente, de
22
Bi
o.
QUESTÃO CONTEXTO
A tirinha acima apresenta uma relação ecológica diferente da normalmente es-
perada entre jacarés e pássaro palito. Descreva qual é esta relação esperada e 
qual a relação que está sendo demonstrada na tirinha.
a) mutualismo e parasitismo.
b) protocooperação e predação.
c) comensalismo e predação.
d) inquilinismo e parasitismo.
e) parasitismo e predação.
23
Bi
o.
01.
Exercício de aula
1. c
2. b
3. c
4. a
 
02.
Exercício de casa
1. a
2. b
3. b
4. d
5. d
6. c
7. d
8. b
9. e
10. b
03. 
Questão Contexto
A relação esperada é a de protocooperação, onde 
o pássaro palito se alimenta de restos de comida da 
boca do jacaré, deixando-a limpa. Porém nesta tiri-
nha vemos uma relação de parasitismo, onde o pás-
saro rouba um recurso do jacaré (no caso, o dente 
de ouro) sem causar a morte deste.
GABARITO
Soc. Semana 1Lara Rocha(Leidiane Silva)
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Surgimento 
da sociologia
16
mai
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
26
Fi
l.
RESUMO
A sociologia surgiu na Europa no século XIX, a partir 
de uma intensa busca do homem em interpretar a 
sociedade contemporânea que passava por intensas 
mudanças sociais. Todas as transformações ocorri-
das no século XIX, foram herdeiras de importantes 
revoluções ocorridas no século anterior, a saber: o 
Iluminismo, a Revolução Francesa e a Revolução In-
dustrial. Cada um desses fatores históricos repre-
senta a mudança de um campo da experiência hu-
mana. 
O Iluminismo, por exemplo, foi um movimento fi-
losófico e representou a mudança no campo das 
ideias, da mentalidade. Como seu próprio nome nos 
indica, o propósito do pensamento iluminista era ilu-
minar a realidade, trazer a luz. No entanto, que luz 
era essa? A luz da razão. O projeto comum dos ilu-
ministas era racionalizar todos os aspectos da exis-
tência humana, do conhecimento à vida social, da 
política às práticas religiosas.
Já a revolução francesa está mais relacionada com 
transformações políticas, certamente. Com efeito, 
o que os revolucionários promoveram não foi ape-
nas uma mudança de governo, a passagem de um 
rei para outro. O que mudou foi a própria maneira 
como se enxergava o poder. Mais do que o ocupan-
te de um cargo, foi o próprio modo de fazer política 
que se transformou. Para o bem ou para o mal, o fim 
do absolutismo representou o início de uma nova era 
na história da política, na qual esta passou a se ver 
cada vez mais separada da religião e na qual se tor-
nou predominante acreditar que o fundamento da 
autoridade do Estado está na vontade do povo.
A revolução industrial foi o evento histórico mais im-
portante do século XVIII europeu, a industrialização 
mudou radicalmente a economia e consolidou defi-
nitivamente o capitalismo como sistema econômico 
reinante. Pela primeira vez na história, a produção 
econômica deixava de ser manual, artesanal, pas-
sando a ser baseada no uso de máquinas. Assim, na-
turalmente, não apenas a produção se tornou mui-
to maior e mais rápida, como a própria tecnologia 
passou a ter uma evolução muitomais intensa, que 
acompanhamos até hoje. A própria organização so-
cial se modificou em função da indústria. Afinal, as 
fábricas funcionavam nas cidades e para lá se diri-
giram em massa os trabalhadores, ocasionando um 
grande inchaço populacional.
Em poucas décadas, a Europa mudou radicalmen-
te suas ideias, seu modo de fazer política e sua vida 
econômica. Era uma sociedade completamente di-
ferente daquela que existia anteriormente. Diante 
de um aparente caos tão generalizado, era natural 
que alguns homens procurassem construir uma ci-
ência da sociedade. Sua pergunta era: “Afinal, o que 
está acontecendo aqui? O que houve com nossa so-
ciedade?”. A sociologia surgiu no século XIX porque 
nunca antes uma sociedade havia passado por mu-
danças tão intensas. Essas mudanças exigiam uma 
explicação. Não à toa, alguns autores dizem que a 
sociologia é a “ciência da crise”. De fato, ela é filha 
da crise da sociedade europeia.
Vale lembrar da importância que teve para o surgi-
mento da Sociologia, já no século XIX, a corrente de 
pensamento criada por Augusto Comte (1798 - 1857) 
denominada de positivismo. Em linhas gerais, essa 
corrente de pensamento defendia que a ciência era 
o único conhecimento útil a ser buscado pela hu-
manidade, ou seja, que o caminho do progresso de-
pendia necessariamente da aplicação da metodolo-
gia científica. Nesse sentido, os fenômenos sociais 
também deveriam ser analisados, segundo Comte, 
a partir dos métodos rigorosos da ciência. Assim, 
teve surgimento a Sociologia com estudo científico 
acerca das sociedades.
27
Fi
l.
EXERCÍCIOS DE AULA
1. (UFU 2010) Sobre o surgimento da Sociologia e suas proposições acerca da ex-plicação do mundo social, pode-se afirmar:
a) a Sociologia é uma manifestação do pensamento moderno e uma forma de 
conhecimento do mundo social, cujas explicações são fundadas nas descober-
tas das ciências naturais e físicas, por pressupor uma unidade entre sociedade e 
natureza e rejeitar o uso de leis gerais no conhecimento.
b) os pensadores fundadores da Sociologia concentraram seus esforços em in-
teresses políticos e, portanto, práticos, face aos objetivos de contribuir para as 
transformações sociais e para a consolidação de uma nova ordem social
diversa das sociedades feudal e capitalista.
c) a desagregação da sociedade feudal e a consolidação da sociedade capitalis-
ta, com o consequente processo de industrialização e urbanização em países da 
Europa, contribuíram para o surgimento da Sociologia como forma de conheci-
mento das sociedades em extinção.
d) a Sociologia surgiu no século XIX, vinculada à sociedade moderna, no contex-
to das transformações econômicas e sociais e no bojo das mudanças nas formas 
de pensamento, influenciadas pelas revoluções burguesas do século, bem como 
pelos ideais iluministas.
2. Uma série de mudanças políticas e econômicas ocorreu na Europa, a partir do fim da Idade Média. O quadro “A liberdade guiando o povo” (1830), de Eugène 
Delacroix, alude a um dos mais importantes acontecimentos decorrentes desse 
período na história europeia, a Revolução Francesa.
Sobre a ligação entre as mudanças referidas no texto e o surgimento da Socio-
logia, é correto afirmar:
a) O desenvolvimento da indústria se opunha à formação do processo de instala-
ção da sociedade moderna.
b) A credibilidade da vida social, nas cidades, passa a ser buscada na coerência 
dos textos sagrados e na adoração religiosa.
c) A vida religiosa foi adquirindo cada vez mais importância, o que fez com que a 
história do cotidiano fosse concebida por um olhar sagrado.
d) A arte renascentista, ao apresentar a forte ligação entre Deus e os homens, 
expressou as transformações sociais de forma contundente.
e) O desenvolvimento tecnológico e a nova postura do homem ocidental decor-
rentes das transformações desse período histórico propiciaram o interesse pelo 
entendimento da vida social.
28
Fi
l.
EXERCÍCIOS DE CASA
1. A sociologia surgiu para suprir a necessidade de se entender os fenômenos so-ciais e as regras fundamentais pelas quais se baseiam nossas relações. Entretan-
to, a sociologia contemporânea difere-se da ideia original, na medida em que:
a) entende-se que as sociedades são como organismos vivos, com leis de funcio-
namento estabelecidas e imutáveis.
b) é amplamente aceito que as diferenças raciais determinam características 
do convívio do sujeito, uma vez que é a raça que estabelece o comportamento 
social.
c) entende-se que as sociedades e as relações sociais possuem infinitas varia-
ções, não sendo possível traçar leis gerais que justifiquem ou expliquem, em ter-
mos absolutos, todas as formas de interação humana no mundo social.
d) deixou de ser uma área do conhecimento válida, uma vez que não é possível 
estudar uma sociedade em razão da enorme quantidade de diferenças entre os 
sujeitos que a compõem.
3. Marque a alternativa que corresponde a um dos antecedentes intelectuais da Sociologia.
a) A crença na capacidade de a razão apreender a dinâmica do mundo material.
b) A valorização crescente dos princípios de autoridade, notadamente da Igreja 
Católica.
c) A descrença nas forças da modernidade, principalmente na ideia de progres-
so.
d) O fortalecimento da especulação metafísica como procedimento científico.
2. O autor considerado “pai” da sociologia, Augusto Comte, acreditava que a nova ciência das sociedades deveria igualar-se às demais ciências da natureza que 
se pautavam pelos fenômenos observáveis e mensuráveis para que assim fos-
se possível apreender as regras gerais que regem o mundo social do indivíduo. 
Essa perspectiva ideológica é chamada de:
a) Iluminismo.
b) Darwinismo.
c) Dadaísmo.
d) Positivismo.
29
Fi
l.
3. (UEM - 2011) Sobre a relação entre a revolução industrial e o surgimento da so-ciologia como ciência, assinale o que for correto.
a) A consolidação do modelo econômico baseado na indústria conduziu a uma 
grande concentração da população no ambiente urbano, o qual acabou se cons-
tituindo em laboratório para o trabalho de intelectuais interessados no estudo 
dos problemas que essa nova realidade social gerava. 
b) A migração de grandes contingentes populacionais do campo para as cidades 
gerou uma série de problemas modernos, que passaram a demandar investiga-
ções visando à sua resolução ou minimização. 
c) Os primeiros intelectuais interessados no estudo dos fenômenos provoca-
dos pela revolução industrial compartilhavam uma perspectiva positiva sobre os 
efeitos do desenvolvimento econômico baseado no modelo capitalista. 
d) Os conflitos entre capital e trabalho, potencializados pela concentração dos 
operários nas fábricas, foram tema de pesquisa dos precursores da sociologia e 
continuam inspirando debates científicos relevantes na atualidade. 
e) A necessidade de controle da força de trabalho fez com que as fábricas e in-
dústrias do século XIX inserissem sociólogos em seus quadros profissionais, para 
atuarem no desenvolvimento de modelos de gestão mais eficientes e produtivos.
QUESTÃO CONTEXTO
Vamos refletir um pouco sobre a importância da sociologia para analisarmos os 
acontecimentos, as transformações na sociedade?
Texto I 
Texto II
30
Fi
l.
Texto III
“O tempo em que a Amélia cantada por Mário Lago era a “mulher de verdade” 
ficou para trás desde que, nos anos 70, filhas e esposas das famílias brasileiras 
trocaram o fogão por “trabalhar fora”. A dona de casa tradicional, se mantida a 
tendência identificada pelo IBGE no Censo 2010, é um modo de vida em extinção 
no Brasil. O capítulo Trabalho e Rendimento do estudo, divulgado nesta quarta-fei-
ra, mostra que o período entre 2000 e 2010 foi decisivo paraa transformação do 
mercado de trabalho em favor do sexo feminino. O crescimento da participação 
das mulheres na população ocupada – ou seja, que trabalha e produz renda – é 
quase sete vezes maior que o dos homens.”
A sociologia surgiu a partir da busca de uma ciência que conseguisse interpretar 
a realidade social. Com base em seus conhecimentos sociológicos do tema e nos 
textos apresentados, faça uma análise das transformações do papel da mulher 
na sociedade.
01.
Exercício de aula
1. d
2. e
3. a
 
02.
Exercício de casa
1. c
2. d
3. a
03.
Exercício de casa
As mulheres iniciaram seu ingresso no mercado de 
trabalho durante a revolução industrial, mas com o 
passar do tempo, foram se retirando do mercado e 
voltando a assumir as atividades doméstica. Já no 
século vinte, recomeçaram sua jornada no mercado 
de trabalho e progressivamente se tornaram tão nu-
merosas quanto os homens em atividades profissio-
nais.
GABARITO
Fís. Semana 1Leonardo Gomes(Caio Rodrigues)
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Exercícios 
de MU e MUV
15
mai
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
33
Fí
s.
RESUMO
Equação horária (MU)
Equação horária (MUV)
Em que:
Velocidade média escalar
Equação da velocidade
Equação de Torricelli
EXERCÍCIOS DE AULA
1. Um automóvel passou pelo marco 24 km de uma estrada às 12 horas e 7 minutos. A seguir, passou pelo marco 28 km da mesma estrada às 12 horas e 11 minutos. 
A velocidade média do automóvel, entre as passagens pelos dois marcos, foi de 
aproximadamente:
a) 12km/h
b) 24km/h
c) 28km/h
d) 60 km/h
e) 80km/h
2. Dois caminhoneiros que estão em viagem, seguindo a mesma trajetória retilínea, no mesmo sentido, comunicam-se por rádio, informando suas posições. Às 7 h 
da manhã a distância entre eles era de, aproximadamente, 200 km. À 1 h da tar-
de, o caminhoneiro que estava na frente constatou que sua velocidade escalar 
média, desde às 7 h da manhã, era 10 km/h maior que a do colega. A distância 
entre os caminhoneiros à 1 h da tarde era de:
34
Fí
s.
3. O gráfico a seguir ilustra a posição s, em função do tempo t, de uma pessoa ca-minhando em linha reta durante 400 segundos. Assinale a alternativa correta.  
a) A velocidade no instante t = 200 s vale 0,5 m/s.  
b) Em nenhum instante a pessoa parou.  
c) A distância total percorrida durante os 400 segundos foi 120 m.  
d) O deslocamento durante os 400 segundos foi 180m.  
e) O valor de sua velocidade no instante t = 50 s é menor do que no instante t = 
350s.  
a) 230 km.
b) 260 km.
c) 340 km.
d) 370 km.
e) 400 km.
4. O gráfico representa a velocidade em função do tempo de uma pequena esfera em movimento retilíneo. 
Em t = 0, a esfera se encontra na origem da trajetória. Qual das alternativas se-
guintes apresenta corretamente os gráficos da aceleração (a) em função do tem-
po e do espaço (s) em função do tempo (t)?  
a) 
35
Fí
s.
5. Um carro está parado diante de um sinal fechado. Quando o sinal abre, o car-ro começa a mover-se com aceleração constante de 2,0 m/s² e, neste instante, 
passa por ele uma motocicleta com velocidade constante de módulo 14 m/s, mo-
vendo-se na mesma direção e sentido. Nos gráficos abaixo, considere a posição 
inicial do carro como origem dos deslocamentos e o instante em que o sinal abre 
como origem dos tempos. Em cada gráfico, uma curva refere-se ao movimento 
do carro e a outra ao movimento da motocicleta.
É correto afirmar que: 
a) o carro alcançará a motocicleta quando suas velocidades forem iguais. 
b) o carro alcançará a motocicleta no instante t = 14s. 
c) o carro alcançará a motocicleta na posição x = 64 m. 
d) as acelerações do carro e da motocicleta, em função do tempo, podem ser re-
b)
c) 
d)
e)
36
Fí
s.
2. (UEL-PR) No circuito automobilístico de Spa Francorchamps, na Bélgica, um car-ro de Fórmula 1 sai da curva Raidillion e, depois de uma longa reta, chega à curva 
Les Combes.
Figura: Circuito automobilístico de Spa Francorchamps  
A telemetria da velocidade versus tempo do carro foi registrada e é apresentada 
no gráfico a seguir.
Qual das alternativas a seguir contém o gráfico que melhor representa a acelera-
ção do carro de F-1 em função deste mesmo intervalo de tempo?
EXERCÍCIOS PARA CASA
1. Dois barcos partem simultaneamente de um mesmo ponto, seguindo rumos per-pendiculares entre si. Sendo de 30km/h e 40km/h suas velocidades, sua distân-
cia após 6min vale:
a) 7km
b) 1km
c) 300km
d) 5km
e) 420km
e) os deslocamentos do carro e da motocicleta, em função do tempo, podem ser 
representados pelo gráfico I. 
f) as velocidades do carro e da motocicleta, em função do tempo, podem ser re-
presentadas pelo gráfico III.
37
Fí
s.
a)
b) 
c) 
d) 
e)
38
Fí
s.
3. (UFPA) Como medida de segurança, várias transportadoras estão usando siste-mas de comunicação via satélite para rastrear o movimento de seus caminhões. 
Considere um sistema que transmite, a cada instante, a velocidade do caminhão 
para uma estação de monitoramento. A figura abaixo mostra o gráfico da velo-
cidade em função do tempo, em unidades arbitrárias, para um caminhão que se 
desloca entre duas cidades. Consideramos que AB, BC, CD, DE e EF são interva-
los de tempo entre os instantes respectivos assinalados no gráfico. 
Com base no gráfico, analise as seguintes afirmativas: 
I. Em AB, o caminhão tem aceleração positiva. 
II. O caminhão atinge a menor velocidade em BC. 
III. O caminhão atinge a maior velocidade no intervalo DE. 
IV. O caminhão percorre uma distância maior no intervalo DE que no intervalo EF. 
V. O caminhão sofre uma desaceleração no intervalo CD. 
Indique a alternativa que contém apenas afirmativas corretas: 
a) I e II.  
b) I e III.  
c) III e IV.  
d) IV e V.  
e) II e V.
4. (G1 1996) Duas partículas A e B movem-se numa mesma trajetória, e o gráfico a seguir indica suas posições (s) em função do tempo (t). Pelo gráfico podemos 
afirmar que as partículas:  
a) movem-se no mesmo sentido;  
b) movem-se em sentidos opostos;  
c) no instante t = 0, encontram-se a 40 m uma da outra;  
d) movem-se com a mesma velocidade;  
e) não se encontram. 
39
Fí
s.
Segundo o referencial adotado, no instante t = 15,00 s, a posição x da criança é 
igual a:  
a) - 37,50 m  
b) - 12,50 m  
c) 12,50 m  
d) 37,50 m  
e) 62,50 m 
6. O gráfico a seguir representa a posição em função do tempo de um objeto em movimento retilíneo. Qual a velocidade média do objeto, em m/s, corresponden-
te aos primeiros quatro segundos? 
7. Marcelo Negrão, numa partida de vôlei, deu uma cortada na qual a bola partiu com uma velocidade escalar de 126 km/h. Sua mão golpeou a bola a 3,0 m de 
altura, sobre a rede, e ela tocou o chão do adversário a 4,0 m da base da rede, 
como mostra a figura. Nessa situação pode-se considerar, com boa aproxima-
ção, que o movimento da bola foi retilíneo e uniforme.
Considerando-se essa aproximação, pode-se afirmar que o tempo decorrido, em 
segundos, entre o golpe do jogador e o toque da bola no chão é de:
(Mackenzie) Correndo com uma bicicleta, ao longo de um trecho retilíneo de 
uma ciclovia, uma criança mantém a velocidade constante de módulo igual a 
2,50 m/s. O diagrama horário da posição para esse movimento está ilustrado na 
figura. 
5.
40
Fí
s.
QUESTÃO CONTEXTO
Dois trens partem, em horários diferentes, de duas cidades situadas nas extremi-
dades de uma ferrovia, deslocando-se em sentidos contrários. O trem Azul parte 
da cidade A comdestino à cidade B, e o trem vermelho da cidade B com destino à 
cidade A. O gráfico representa as posições dos dois trens em função do horário, 
tendo como origem a cidade A (d = 0). 
Considerando a situação descrita e as informações do gráfico, assinale a(s) pro-
posição(ões) CORRETA(S):  
01. A distância entre as duas cidades é de 720 km.  
02. Os dois trens gastam o mesmo tempo no percurso: 12 horas.  
04. A velocidade média dos trens é de 60 km/h.  
08. O trem Azul partiu às 4 horas da cidade A.  
16. O tempo de percurso do trem Prata é de 18 horas.  
32. Os dois trens se encontram às 11 horas. 
a) 2/63.
b) 5/126.
c) 7/35.
d) 4/35.
e) 1/7.
41
Fí
s.
01.
Exercícios para aula
1. d
2. b
3. c
4. d
5. b, f
02.
Exercícios para casa
1. d
2. d
3. c
4. b 
5. e
6. 1 m/s
7. e
03.
Questão contexto
47 (01 + 02 + 04 + 08 + 32)
GABARITO
Exercícios 
de Leis de 
Newton (in-
cluindo Força 
de atrito)
19
mai
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
43
Fí
s.
RESUMO
1ª Lei de Newton – Princípio 
da Inércia
Um corpo, livre de forças externas (ou com a resul-
tante delas sendo igual a zero) estará realizando um 
MRU ou estará em repouso.
A inércia é uma propriedade da matéria que consis-
te na resistência ao estado de movimento, seja ele o 
repouso ou MRU. Quando um cavalo está em movi-
mento e dá uma pausa brusca, o cavaleiro é projeta-
do para frente por inércia. Da mesma forma, ao ace-
lerar um carro, a pessoa sente suas costas fazendo 
uma força contra o banco.
2ª Lei de Newton – Princípio 
Fundamental da Dinâmica
A resultante das forças aplicadas a um ponto mate-
rial de massa m produz uma aceleração tal que:
Os vetores força e aceleração têm sempre mesma 
direção e sentido, pois a massa é sempre positiva.
A unidade padrão no SI para a Força é o Newton (N 
= Kg.m/s²).
3ª Lei de Newton – Ação e 
Reação
Quando um corpo A exerce uma força, FA, num cor-
po B, este exerce um A uma outra força, FB. Essas 
forças terão mesma intensidade, direção e sentidos 
opostos.
|FA|=|FB|
Força de atrito
A força de atrito é paralela ao plano – com sentido 
contrário ao deslizamento ou à tendência de desliza-
mento entre as partes. 
A expressão geral da força de atrito é 
onde μ é coeficiente de atrito (depende do material 
dos corpos em contato e do polimento das superfí-
cies) e N é a reação normal.
EXERCÍCIOS DE AULA
1. Na parte final de seu livro Discursos e demonstrações concernentes a duas no-vas ciências, publicado em 1638, Galileu Galilei trata do movimento do projétil 
da seguinte maneira: 
“Suponhamos um corpo qualquer, lançado ao longo de um plano horizontal, 
sem atrito; sabemos que esse corpo se moverá indefinidamente ao longo 
desse plano, com um movimento uniforme e perpétuo, se tal plano for limi-
tado.”
O princípio físico com o qual se pode relacionar o trecho destacado acima é:
44
Fí
s.
2 Três blocos, A, B e C, deslizam sobre uma superfície horizontal cujo atrito com estes corpos é desprezível, puxados por uma força F de intensidade 6,0N. 
A aceleração do sistema é de 0,60m/s2, e as massas de A e B são respectivamen-
te 2,0kg e 5,0kg. A massa do corpo C vale, em kg, 
a)   1,0 
b)   3,0 
c)   5,0 
d)   6,0 
e)   10 
a) o princípio da inércia ou primeira lei de Newton. 
b) o princípio fundamental da Dinâmica ou Segunda Lei de Newton. 
c) o princípio da ação e reação ou terceira Lei de Newton. 
d) a Lei da gravitação Universal. 
e) o princípio da energia cinética 
3. Uma pessoa com uma bengala sobe na plataforma de uma balança. A balança assinala 70 kg. Se a pessoa pressiona a bengala contra a plataforma da balança, 
a leitura então 
a) indicará um valor maior que 70 kg.
b) indicará um valor menor que 70 kg.
c) indicará os mesmos 70 kg.
d) dependerá da força exercida sobre a bengala.
e) dependerá do ponto em que a bengala é apoiada sobre a plataforma da ba-
lança.
4. Sobre uma mesa há uma bola de massa de 200 g parada. Após um determina-do tempo, atua sobre a bola uma força de intensidade 5N cuja direção é vertical 
para cima. Adotando g=10m/s2 e desprezando a resistência do ar, determine a 
aceleração da bola.
a) 5 m/s2
b) 10 m/s2
c) 15 m/s2
d) 20 m/s2
e) 30 m/s2
45
Fí
s.
5. (FMJ-SP-2012-MODELO ENEM) Brincando-se com cartas de baralho, montou--se sobre uma mesa horizontal o castelo da figura, onde se teve o cuidado de 
manter a perfeita simetria. 
Considere que: 
 ✓ as cartas são idênticas e de massa m;  
 ✓ o coeficiente de atrito estático entre uma carta inferior da pilha e o tampo da 
mesa é μ;  
 ✓ a aceleração da gravidade tem módulo g;  
 ✓ as cartas em contato com o chão estão na iminência de escorregar.  
A expressão que determina corretamente a intensidade da força de atrito que o 
tampo exerce em uma das quatro cartas inferiores da pilha é dada por:
a) 
b)
c) 
d) 
e) 
6. Na figura, uma caixa de peso igual a 30 kgf é mantida em equilíbrio, na iminência de deslizar, comprimida contra uma parede vertical por uma força horizontal F. 
Sabendo que o coeficiente de atrito estático entre a caixa e a parede é igual a 
0,75 determine, em kgf: 
46
Fí
s.
EXERCÍCIOS PARA CASA
1. A figura abaixo representa um vagão em repouso, no interior do qual se encon-tram um pêndulo simples e um recipiente fixo no piso, cheio de água. O pêndulo 
simples é composto de uma bolinha de ferro presa ao teto do vagão por um fio 
ideal e, dentro do recipiente, existe uma bolinha de isopor, totalmente imersa na 
água e presa no seu fundo também por um fio ideal.
Assinale a alternativa que melhor representa a situação física no interior do va-
gão, se este começar a se mover com aceleração constante para a direita.
a) 
b) 
c) 
d) 
a) a intensidade de F ; 
b) a intensidade da força de contato que a parede aplica na caixa.
2. A figura a seguir ilustra duas pessoas (representadas por círculos), uma em cada margem de um rio, puxando um bote de massa 600 kg através de cordas ideais 
paralelas ao solo. Neste instante, o ângulo que cada corda faz com a direção da 
correnteza do rio vale θ= 37°, o módulo da força de tensão em cada corda é F = 
80 N, e o bote possui aceleração de módulo 0,02 m/s2, no sentido contrário ao 
da correnteza (o sentido da correnteza está indicado por setas tracejadas). Con-
siderando sen(37°) = 0,6 e cos(37°) = 0,8, qual é o módulo da força que a corren-
teza exerce no bote?
47
Fí
s.
a) 18 N
b) 24 N
c) 62 N
d) 116 N
e) 138 N
3. Um bloco colocado sobre um plano inclinado inicia o seu movimento de descida somente quando o ângulo de inclinação do plano com a horizontal for de 45°. O 
coeficiente de atrito estático entre o bloco e o plano é: 
a) 0,45 
b) 0,70 
c) 0,86 
d) 0,50 
e) 1,00
4. (PUC-SP) Um bloco de borracha de massa 5,0 kg está em repouso sobre uma superfície plana e horizontal. O gráfico representa como varia a força de atrito 
sobre o bloco quando sobre ele atua uma força F de intensidade variável paralela 
à superfície. 
O coeficiente de atrito estático entre a borracha e a superfície, e a aceleração 
adquirida pelo bloco quando a intensidade da força F atinge 30 N são, respecti-
vamente, iguais a 
a) 0,3; 4,0 m/s² 
b) 0,2; 6,0 m/s² 
c) 0,3; 6,0 m/s² 
d) 0,5; 4,0 m/s² 
e) 0,2; 3,0 m/s²
48
Fí
s.
5. Fazendo compras num supermercado, um estudante utiliza dois carrinhos. Em-purra o primeiro, de massa m, com uma força F, horizontal, o qual, por sua vez, 
empurra outro de massa M sobre um assoalho plano e horizontal. Se o atrito en-
tre os carrinhos e o assoalho puder ser desprezado, pode-se afirmar que a forçaque está aplicada sobre o segundo carrinho é: 
a) F 
b) MF/(m + M) 
c) F(m + M)/M 
d) F/2 
e) outra expressão diferente. 
6. Um astronauta com o traje completo tem uma massa de 120 kg. Ao ser levado para a Lua, onde a aceleração da gravidade é igual a 1,6m/s², a sua massa e seu 
peso serão, respectivamente:
a) 75kg e 120N
b) 120kg e 192N
c) 192kg e 192N
d) 120kg e 120N
e) 75kg e 192N
QUESTÃO CONTEXTO
As misteriosas pedras que migram 
Na remota Racetrack Playa, no Vale da Morte, Califórnia, as pedras às vezes dei-
xa rastros no chão do deserto, como se estivessem migrando (ver figura abaixo).  
Há muitos anos que os cientistas tentam explicar como as pedras se movem. Uma 
possível explicação é que, durante uma tempestade ocasional, os fortes ventos 
arrastam as pedras no solo amolecido pela chuva. Quando o solo seca, os rastros 
deixados pelas pedras são endurecidos pelo calor. Segundo medições realizadas 
no local, o coeficiente de atrito cinético entre as pedras e o solo úmido  do deser-
to é aproximadamente 0,80. Qual é a força horizontal necessária para manter em 
movimento retilíneo e uniforme uma pedra de 20 kg (uma massa típica) depois 
que uma rajada de vento a coloca em movimento. Use que g = 10 m/s².
49
Fí
s.
01.
Exercícios para aula
1. a
2. b
3. c
4. c
5. d
6. a) 40 kgf b) 50 kgf
02.
Exercícios para casa
1. b
2. d
3. d
4. a
5. b
6. b
03.
Questão contexto
160N
GABARITO
Geo. Semana 1Claudio Hansen(Rhanna Leoncio)
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Revoluções 
industriais e 
modelos produ-
tivos
17
mai
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
52
G
eo
.
RESUMO
A Geografia estuda os fenômenos que se manifes-
tam no espaço geográfico e que possuem alguma 
associação com o Homem (Relevo, Indústria, Políti-
ca, Clima, População…), e este difere-se do espaço 
natural, que é aquele não sofreu interferência huma-
na. 
Cabe aqui destacar que inicialmente o Homem vivia 
no que se chamava de Meio Natural, período em que 
Homem e sociedade dependiam do tempo da natu-
reza, porém as revoluções industriais impulsionaram 
a modificação deste meio.
A definição de Revoluções Industriais é a ocorrência 
de sucessivas transformações profundas na socie-
dade e no espaço, transformações essas impulsio-
nadas pela atividade industrial que realiza transfor-
mações de matéria.
Quando ocorre a Primeira Revolução Industrial esse 
meio natural é alterado, dando origem assim ao Meio 
Técnico caracterizado pelo domínio do Homem so-
bre a natureza, essa utilizada em larga escala pelo 
modelo Fordista. Com a evolução das técnicas che-
ga-se ao Meio Técnico Científico Informacional.
Sobre as características das Revoluções Industriais 
pode-se citar o século XVIII, a Inglaterra como país 
pioneiro, a predominância da indústria têxtil, carvão 
mineral como principal fonte de energia, exploração 
da mão de obra e ausência de direitos trabalhistas 
como características da Primeira Revolução Indus-
trial. 
Já a Segunda Revolução Industrial ocorrida no sé-
culo XIX tem como principais características o pio-
neirismo dos EUA, Alemanha e Japão, destaque da 
indústria automobilística e o Petróleo como fonte de 
energia. 
O Fordismo, também chamado de Fordismo-Taylo-
rismo ou modelo rígido, é o modelo produtivo, ou 
seja, o pensamento de execução produtiva, a forma 
de organização industrial, que caracterizou a Segun-
da Revolução Industrial.
Para desenvolver sua indústria automobilística, Ford 
se inspirou nas ideias de Frederick Taylor, ou seja, 
Taylor elaborou as teorias que visavam uma maior 
produtividade industrial baseada em uma racionali-
dade, enquanto Ford colocou essas teorias em prá-
tica em sua indústria.
Este modelo não se restringiu às indústrias automo-
bilísticas ou apenas às fábricas Ford, mas se expan-
diu para outras fábricas e ainda hoje algumas se-
guem esse modelo. Vale destacar que o Fordismo se 
estendeu ainda para o pensamento, serviços, obras 
literárias e outros.
Destacam-se dentre as características do Fordismo:
 ✓ A hierarquização da produção e a concentração 
industrial que correspondem, respectivamente, à 
posição de cada trabalhador na organização indus-
trial, seja de comando ou não, e a localização espa-
cial de todas as etapas da produção industrial em 
um mesmo espaço. 
 ✓ A linha de montagem que ditava o tempo de pro-
dução fazendo com que as peças chegassem aos 
trabalhadores sem que estes se deslocassem pela 
fábrica e reduzindo assim o tempo da produção.
 ✓ A mão de obra especializada, ou alienada, que 
refere-se ao exercício de apenas uma função repeti-
tiva pelo trabalhador, o que o tornava um especialis-
ta naquela função, contudo o trabalhador era aliena-
do, ou seja, não sabia desenvolver outras atividades 
da cadeia produtiva. 
 ✓ A padronização da produção, ou seja, a produ-
ção em série sem alteração do produto a exemplo 
dos carros modelo Ford T.
 ✓ Produção em massa que consistia na produção 
máxima visando maximizar os lucros.
O Fordismo se relaciona ainda com a urbanização 
(crescimento populacional das cidades maior do que 
o crescimento populacional no campo), isso porque 
as oportunidades de emprego cresciam nas cidades 
e no campo diminuiam (cercamento dos campos).
Em dado momento a produção em massa e a es-
tagnação dos salários, aspectos que visavam um 
aumento do lucro, geraram excesso de produtos e 
bens em estoque que não eram vendidos no mesmo 
ritmo em que eram produzidos levando à um quadro 
de estoques lotados culminando na Crise de 29 ou 
crise de superprodução.
A solução encontrada para esta crise foi apresen-
tada por Keynes, um banqueiro, que deu origem ao 
53
G
eo
.
Keynesianismo. Surge aí o Estado Keynesiano ou Es-
tado de Bem Estar Social (Welfare State) que tinha 
por características o aumento dos salários, estabili-
dade no emprego e menos horas de trabalho para a 
população poder consumir.
A Terceira Revolução Industrial, iniciada na déca-
da de 1970 com o destaque norte-americano, tem 
como modelo produtivo o Toyotismo, soma-se à isto 
o intenso uso de máquinas e robôs em substituição 
da mão-de-obra humana. Neste momento do desen-
volvimento industrial destaca-se o surgimento de 
tecnopólos, novas áreas industriais que unem cen-
tros de produção de tecnologias de ponta com cen-
tros de pesquisa científica (universidades). 
O modelo Toyotista, também chamado de sistema 
flexível, surge na fábrica de automóveis da Toyota, 
no Japão, após a crise do modelo Fordista-Tayloris-
ta, visando solucionar os problemas criados por este 
modelo, tais como, estoques lotados, pressão sindi-
cal e produtos muito duráveis e padronizados. Den-
tre as soluções encontradas para estes problemas 
destacam-se:
 ✓ O aumento dos salários dos trabalhadores para 
aumentar assim o mercado consumidor.
 ✓ A desconcentração industrial como forma de di-
ficultar o amparo dos sindicatos aos trabalhadores 
com a saída das indústria dos países ricos para os 
países mais pobres. Esse aspecto surge da necessi-
dade do Japão encontrar espaços para a produção, 
visto que seu território, em grande maioria, é forma-
do por montanhas e florestas.
 ✓ A produção flexível, ou seja, que se adapta às 
demandas do mercado (Just in time).
 ✓ Produtos não duráveis (obsolescência progra-
mada) e diversificados para possibilitar a renovação 
dos estoques.
Durante o predomínio do Fordismo era correto afir-mar que os países industrializados eram os países 
ricos, pois eram os que tinham capital para inves-
tir na otimização da produção e o faziam nas suas 
indústrias que até então estavam concentradas em 
seu território. Com o Toyotismo e a desconcentra-
ção industrial isto foi alterado com as indústrias mi-
grando para os países pobres e emergentes e a sede 
se concentrando nos países ricos.
Além do modelo Toyotista, a Terceira Revolução In-
dustrial tem como características o desenvolvimen-
to de alta tecnologia, investimento em pesquisas 
(Tecnopólos) e o destaque da informação que dão 
origem ao Meio Técnico Científico Informacional.
EXERCÍCIOS DE AULA
1.
Considerando-se a dinâmica entre tecnologia e organização do trabalho, a re-
presentação contida no cartum é caracterizada pelo pessimismo em relação à
a) ideia de progresso.
b) concentração do capital.
c) noção de sustentabilidade.
d) organização dos sindicatos.
e) obsolescência dos equipamentos.
NEVES, E. Engraxate. 
Disponível em: www.grafar.
blogspot.com. Acesso em: 15 
fev. 2013.
54
G
eo
.
2. “O mundo moderno, dominado pela sociedade de consumo, tem na indús-tria o mais importante dos setores da sua economia: ela provoca o desen-
volvimento de atividades que lhe são complementares, como fornecedores 
de matérias-primas e de energia, fornecendo oportunidade de emprego à 
mão-de-obra, forçando a sua qualificação, produzem capitais e estimulam 
o desenvolvimento do comércio, dos transportes e dos serviços.”
ANDRADE, Manuel Correia de. Geografia econômica. 12. ed. São Paulo: 
Atlas, 1998.
A indústria é vital para colocar os países na vanguarda do processo de desenvol-
vimento econômico.
Sobre a evolução da indústria, é correto afirmar:
a) O artesanato que antecedeu à manufatura teve como principal característica 
um trabalhador altamente especializado.
b) A invenção da máquina a vapor está vinculada à primeira fase da Revolução 
Industrial que teve como principal base energética o petróleo.
c) A doutrina liberal predominou na segunda fase da Revolução Industrial, tendo 
sido implantada, na Inglaterra, pelo seu criador Henry Ford.
d) Os Tigres Asiáticos, países de industrialização tardia, se desenvolveram a par-
tir de uma política agressiva, voltada para o mercado interno.
e) A reengenharia e o just in time são elementos da terceira fase da Revolução 
Industrial que teve seu modelo derivado do Toyotismo.
3. No final de 2000 o jornalista Scott Miller publicou um artigo no The Wall Street Journal, reproduzido no Estado de S. Paulo (13 dez. 2000), com o título “Regalia 
para empregados compromete os lucros da Volks na Alemanha”. No artigo ele 
afirma:
“A Volkswagen vende cinco vezes mais automóveis do que a BMW, mas vale 
menos no mercado do que a rival. Para saber por que, é preciso pegar um 
operário típico da montadora alemã. Klaus Seifert é um veterano da casa. 
Cabelo grisalho, Seifert é um planejador eletrônico de currículo impecável. 
Sua filha trabalha na montadora e, nas horas vagas, o pai dá aulas de se-
gurança no trânsito em escolas vizinhas. Mas Seifert tem, ainda, uma bela 
estabilidade no emprego. Ganha mais de 100 mil marcos por ano (51.125 eu-
ros), embora trabalhe apenas 7 horas e meia por dia, quatro dias por sema-
na. ‘Sei que falam que somos caros e inflexíveis’, protesta o alemão durante 
o almoço no refeitório da sede da Volkswagen AG. ‘Mas o que ninguém en-
tende é que produzimos veículos muito bons.’ E quanto a lucros muito bons?”
A relação entre lucro capitalista e remuneração da força-de-trabalho pode 
ser abordada a partir do conceito de mais-valia, definido como aquele:
 “valor produzido pelo trabalhador [e] que é apropriado pelo capitalista sem 
que um equivalente seja dado em troca.” 
BOTTOMORE, Tom. Dicionário do pensamento marxista. Rio de Janeiro: 
Jorge Zahar, 1998. p. 227
Com o intuito de ampliar a taxa de extração de mais-valia absoluta, qual seria a 
medida imediata mais adequada a ser tomada por uma empresa de automóveis?
55
G
eo
.
EXERCÍCIOS DE CASA
1. “Para preparar uma caixa de telefone celular com carregador de bateria, fone de ouvido e dois manuais de instrução, o empregado da fábrica dispõe 
de apenas seis segundos. Finalizada essa etapa, a embalagem é repassada 
ao funcionário seguinte da linha de montagem, o qual tem a missão de esca-
near o pacote em dois pontos diferentes e, em seguida, colar uma etiqueta. 
Em um único dia, a tarefa chega a ser repetida até 6 800 vezes pelo mesmo 
trabalhador.”
blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2013/08/12/ Acesso em: 
12.08.2013. Adaptado
Refletindo sobre a situação exposta no texto, é correto afirmar que essa fábrica 
se organiza pelo sistema de produção conhecido como 
a) toyotismo, no qual a mecanização do trabalho leva à divisão equitativa dos lu-
cros entre os operários. 
b) toyotismo, no qual os trabalhadores controlam os meios de produção e produ-
zem no seu próprio ritmo. 
c) fordismo, no qual cada um dos trabalhadores realiza todas as etapas do pro-
cesso produtivo nas fábricas. 
d) fordismo, no qual a livre iniciativa do trabalhador determina o ritmo das fábri-
cas e o volume da produção
e) fordismo, no qual há uma divisão do trabalho, e a mecanização da produção 
leva à repetição de tarefas.
2. “…Um operário desenrola o arame, o outro o endireita, um terceiro corta, um quarto o afia nas pontas para a colocação da cabeça do alfinete; para fazer 
a cabeça do alfinete requerem-se 3 ou 4 operações diferentes;…”
Smith, Adam. A riqueza das nações. Investigação sobre a sua natureza e 
suas causas. Vol. I. São Paulo: Nova Cultural, 1985.
a) Aumentar o número de veículos vendidos.
b) Transferir sua fábrica para regiões cuja força-de-trabalho seja altamente qua-
lificada.
c) Incrementar a produtividade por meio da automatização dos processos de 
produção.
d) Ampliar os gastos com o capital constante, ou seja, o valor dispendido em 
meios de produção.
e) Intensificar a produtividade da força de trabalho sem novos investimentos de 
capital
56
G
eo
.
3.
A respeito do texto e do quadrinho são feitas as seguintes afirmações: 
I – Ambos retratam a intensa divisão do trabalho, à qual são submetidos os ope-
rários. 
II – O texto refere-se à produção informatizada, e o quadrinho, à produção ar-
tesanal. 
III – Ambos contêm a idéia de que o produto da atividade industrial não depende 
do conhecimento de todo o processo por parte do operário. 
Dentre essas afirmações, apenas: 
a) I está correta. 
b) II está correta. 
c) III está correta. 
d) I e II estão corretas. 
e) I e III estão corretas.
A expansão da produção capitalista, nos três primeiros quartos do século XX, 
esteve assentada principalmente no modelo de organização fordista. A partir 
dos anos 1970, esse modelo sofreu significativas alterações, decorrentes da difi-
culdade em enfrentar, através de ganhos de produtividade, a crise que atingiu o 
sistema capitalista. Impôs-se ao universo da produção a necessidade de profun-
da reestruturação econômica, expressa pela introdução de novas tecnologias, 
flexibilidade dos processos de trabalho, dos mercados de trabalho, dos produtos 
e dos padrões de consumo. Tais mudanças foram vistas por alguns como ruptu-
ra e, por outros, como continuidade do modelo fordista. De qualquer maneira, o 
mundo do trabalho real do século XXI já não é mais o mesmo.
Sobre os impactos concretos que afetaram a produção e o trabalho no Brasil, no 
quadro das transformações comentadas no texto, é correto afirmar que houve:
a) consolidação do assalariamento regulamentado, através da expansão do em-
prego com carteira registrada para a totalidade dos trabalhadores.
b) fortalecimento do poderde negociação dos sindicatos e elevação contínua da 
renda dos trabalhadores.
c) extinção por inteiro das formas antigas de divisão do trabalho baseada na se-
paração entre concepção e execução, em decorrência da alta qualificação inte-
lectual dos trabalhadores.
d) expansão de formas alternativas de organização do trabalho (trabalho infor-
mal, doméstico, temporário, por hora e subcontratação) em detrimento do assa-
lariamento tradicional.
e) redução drástica das jornadas de trabalho e ampliação do tempo de lazer des-
frutado pelos trabalhadores.
57
G
eo
.
Considere o texto abaixo e as afirmativas seguintes. 
O lançamento do automóvel Ford modelo T, em 1908, nos Estados Unidos da Amé-
rica, assinala o futuro da produção industrial como fruto da estandartização e do 
consumo de massa. Henry Ford, seu idealizador, pretendia criar um automóvel 
barato e, por isso, apoiou-se nos princípios do taylorismo que visava otimizar a 
cadência e os gestos do trabalho, unidos aos princípios da padronização de peças 
intercambiáveis. O modelo T foi um sucesso: em 1910 vinte mil automóveis foram 
fabricados ao preço unitário de U$ 850,00 e, em 1916, seiscentos mil ao preço uni-
tário de U$ 360,00. Até que a produção se encerrasse em 1927, aproximadamente 
quinze milhões de exemplares saíram da linha de montagem. 
I - O sistema de produção do Ford T baseava-se na utilização de máquinas-fer-
ramentas, na diminuição do uso de mão-de-obra qualificada, no fluxo contínuo 
de produção, na fixação da jornada de trabalho de oito horas, no aumento dos 
salários. 
II - A introdução do Ford T no mercado ajudou a gerar não apenas um novo mo-
delo de produção, mas também, novos padrões de operários capazes de adquirir 
o produto do próprio trabalho, tornando-se modelos para a sociedade america-
na. 
III - O sucesso do Ford T marca um momento de prosperidade e crescimento 
para uma sociedade que aceitou as normas impostas pelos interesses da indús-
tria: consumo restrito e seletivo, trabalho cadenciado e em ritmo leve, com des-
locamento do operário no interior da fábrica. 
IV - O Ford T foi um símbolo da transformação no trabalho industrial. Os traba-
lhadores facilmente adaptaram-se ao seu novo ritmo e natureza. Esse carro foi, 
também, símbolo dos produtos industriais baseados em uma produção seletiva e 
padronizada que visava atender uma única parcela da sociedade. 
Dentre as alternativas abaixo: 
a) apenas I e II são corretas. 
b) apenas I e III são corretas. 
c) apenas II e IV são corretas. 
d) apenas III e IV são corretas.
4.
5. A mecanização do processo produtivo assume hoje dimensões nunca vistas, com o desenvolvimento da robótica e, cada vez mais, as fábricas empregam um 
contingente menor de operários. Em vista disso, podemos observar as seguintes 
mudanças nas relações de trabalho:
I – A concorrência desenfreada entre trabalhadores por empregos reforça um 
sentimento crescente de individualismo e isolamento.
II – Com a transformação na indústria, novas relações de trabalho se organizam 
-trabalho individual, terceirizado e prestação de serviços – substituindo relações 
de emprego tradicionais.
III – A concorrência desenfreada, entre trabalhadores por emprego, entre em-
presas pelo controle dos mercados e entre nações pelos recursos escassos, aba-
la antigas alianças e relações tradicionais de solidariedade.
IV – Nos países industrializados, surge o desemprego estrutural, com a diminui-
ção constante e irreversível dos cargos nas empresas, colocando em disponibili-
dade uma parcela cada vez maior da população.
58
G
eo
.
a) I, III e IV estão corretas.
b) I, II e III estão corretas.
c) III e IV estão corretas.
d) I, II, III e IV estão corretas.
6. Fordismo é um termo que se generalizou a partir da concepção de Antonio Gramsci, que o utiliza para caracterizar o sistema de produção e gestão em-
pregado por Henry Ford, em sua fábrica, a Ford Motor Co., em Highland Park, 
Detroit, em 1913. O método fordista de organização do trabalho produziu surpre-
endente crescimento da produtividade, garantindo, assim, produção em larga 
escala para consumo de massa. O papel desempenhado pelo fordismo, enquan-
to sistema produtivo, despertou, por exemplo, a atenção de Charles Chaplin, 
que o retratou com ironia no filme Os Tempos Modernos. 
Assinale a alternativa que apresenta características desse método de gestão e 
de organização técnica da produção de mercadorias.
a) Unidade entre concepção e execução, instaurando um trabalho de conteúdo 
enriquecido, preservando-se, assim, as qualificações dos trabalhadores.
b) Substituição do trabalho fragmentado e simplificado, típico da Revolução In-
dustrial, pelas “ilhas de produção”, onde o trabalho é realizado em equipes.
c) Supressão progressiva do trabalhador taylorizado e, conseqüentemente, com-
bate ao “homem boi”, realizador de trabalhos desqualificados, restituindo-se, em 
seu lugar, o trabalhador polivalente.
d) Controle dos tempos e movimentos do trabalho, com a introdução da esteira 
rolante, e de salários mais elevados em relação à média paga nas demais empre-
sas.
e) Redução das distâncias hierárquicas no interior da empresa, como forma de 
estimular o trabalho em grupos, resultando em menos defeitos de fabricação e 
maior produção.
7. O capitalismo já conta com mais de dois séculos de história e, de acordo com al-guns estudiosos, vive-se hoje um modelo pós-fordista ou toyotista desse sistema 
econômico. Observe o anúncio publicitário:
59
G
eo
.
Uma estratégia própria do capitalismo pós-fordista presente neste anúncio é:
a) concentração de capital, viabilizando a automação fabril 
b) terceirização da produção, massificando o consumo de bens 
c) flexibilização da indústria, permitindo a produção por demanda 
d) formação de estoque, aumentando a lucratividade das empresas 
8. Leia os textos que seguem. O primeiro é de autoria do pensador alemão Karl Marx (1818-1883) e foi publicado pela primeira vez em 1867. O segundo integra 
um caderno especial sobre trabalho infantil, do jornal Folha de S. Paulo, publi-
cado em 1997.
“(...) Tornando supérflua a força muscular, a maquinaria permite o emprego 
de trabalhadores sem força muscular ou com desenvolvimento físico incom-
pleto, mas com membros mais flexíveis. Por isso, a primeira preocupação do 
capitalista, ao empregar a maquinaria, foi a de utilizar o trabalho das mu-
lheres e das crianças. (...) [Entretanto,] a queda surpreendente e vertical no 
número de meninos [empregados nas fábricas] com menos de 13 anos [de 
idade], que freqüentemente aparece nas estatísticas inglesas dos últimos 20 
anos, foi, em grande parte, segundo o depoimento dos inspetores de fábri-
ca, resultante de atestados médicos que aumentavam a idade das crianças 
para satisfazer a ânsia de exploração do capitalista e a necessidade de tra-
ficância dos pais.” 
(MARX, K. O Capital: crítica da economia política. 19. ed. Rio de Janeiro: 
Civilização Brasileira, 2002. Livro I, v. 1, p. 451 e 454).
“A Constituição brasileira de 1988 proíbe qualquer tipo de trabalho para me-
nores de 14 anos. (...) Apesar da proibição constitucional, não existe até hoje 
uma punição criminal para quem desobedece à legislação. O empregador 
que contrata menores de 14 anos está sujeito apenas a multas. ‘As multas 
são, na maioria das vezes, irrisórias, permanecendo na casa dos R$ 500’, 
afirmou o Procurador do Trabalho Lélio Bentes Corrêa. Além de não sofrer 
sanção penal, os empregadores muitas vezes se livram das multas trabalhis-
tas devido a uma brecha da própria Constituição. O artigo 7º, inciso XXXIII, 
proíbe ‘qualquer trabalho’ a menores de 14 anos, mas abre uma exceção – 
‘salvo na condição de aprendiz’.”

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