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Fenômenos de Transporte I Aula 04 Prof. Dr. Gilberto Garcia Cortez 1 3.6- Empuxo e estabilidade Se um objeto estiver imerso, ou flutuando, num líquido, a força vertical atuando sobre ele em decorrência da pressão do líquido é denominada empuxo. Para calcularmos esta força vamos considerar um corpo cilíndrico submerso em um fluido qualquer: H Patm z (+) dF2 (+) dF1 (-) P1 P2 y1 y2 líquido dV dA 2 h (+) A força que atua no topo do cilindro é: ( 1 ) A força que atua na base do cilindro é: ( 2 ) Nas laterais do cilindro as forças se anulam. A força resultante, FR , é: dA ρgy P dA P dF 1atm1z1, dA ρgy P dA P dF 2atm2z2, dAy y γ dF yρg P yρg P dF dF dF dF H 12zR, 1 γ atm2 γ atmzR, z1,z2,zR, 3 ( 3 ) dV γ dA H γ dF dV zR, ρgV V γ F dV γ dF zR, zR, Integrando a equação (3) e considerando o fluido incompressível, tem-se: ρgV V γ ( 4 ) Esta força resultante é conhecida como empuxo, Є. = massa específica do fluido g = aceleração da gravidade V = volume do sólido submerso 4 Observações: 1- Quando um corpo submerso tende a subir no fluido: 2- O corpo tende a afundar: Є W líquido sólidofluido sólidosólidosólidofluido sólidosólidofluido ρ ρ gVρ Vgρ gm V γ W Є W líquido sólidofluido sólidosólidosólidofluido sólidosólidofluido ρ ρ gVρ Vgρ gm V γ W O sólido flutua! O sólido afunda! 5 2- O corpo permanece estático: Є W líquido sólidofluido sólidosólidosólidofluido sólidosólidofluido ρ ρ gVρ Vgρ gm V γ W O sólido fica parado, mas submerso! 6 Exemplo 01: Um balão de ar quente (com a forma aproximada de uma esfera de 15,24 m (50 ft) deve levantar um cesto com carga de 2668,8 N (600 lbf). Qual a temperatura que o ar deve ser aquecido de modo a possibilitar a decolagem do balão? Dados: Condições padrão de temperatura e pressão: T = 15C, Patm = 1 atm. Dbalão = 15,24 m, Peso da carga do balão = 2668,8 N ar = 1,23 kg/m 3 a 15C; g = 9,81 m/s2 Solução: Considere o gás ideal e pressão atmosférica ao redor do balão. WAQ Wcarga Є 6 πD V 3 balão 7 15,24m πm/s 9,81 kg.m/s 2668,86 m kg 1,23 ρ D gπ 6W ρ ρ gV W ρ ρ 0 gV W ρ ρ gV 0 W gVρ gVρ 0 W gm gVρ 0 W W 0 F 32 2 3AQ 3 carga AFAQ balão carga AFAQ balão carga AQAF balãocargabalãoAQbalãoAF cargaAQbalãoAF cargaAQ y 8 kg/m 1,08 ρ 3AQ Para obter a temperatura do ar quente, podemos usar a equação do gás ideal na seguinte forma: K273,15 15 kg/m 1,08 kg/m 1,23 T ρ ρ T Tρ 1 Tρ 1 Tρ mP Tρ mP T VP T VP 3 3 1 2 1 2 2211 22 22 11 11 QuenteAr 2 22 CNTP naAr 1 11 Quente)(Ar C55 328,17K T 02 Ar21 atm21 i i i i i i m m m P P P ρ m V V m ρ 9 Exemplo 02: Verificou-se que um pedaço de minério pesa 1,5 N no ar e 1,1 N quando submerso em água. Qual é o seu volume em cm3 e sua densidade relativa? Despreze o empuxo do ar. Єar = 0 W F1 = 1,5 N F2 = 1,1 N ЄÁgua W água ar Vs Vs ) 2 ( W F Água2 ) 1 ( W F W F 1 ar1 10 m4,077x10 V /mN9,81x10 N1,1 1,5 γ F F V V γ F F V γ F F F ) 2 ( ) 1 ( 35 s 33 água 21 s ságua21 ságua2Água21 3 s 35 s 1 s s s ssssss N/m 36791,8 γ m4,077x10 N 1,5 V F V W γ V γ g Vρ .gm W cm 40,8 V 3 s 11 33 3 água S água s s N/m 9,81x10 N/m 36791,8 γ γ g g SG Exemplo 03: Quando se fazem pesagens precisas usando uma balança de pratos, deve-se corrigir o empuxo do ar, no caso se a densidade do corpo que está sendo pesado for muito diferente dos pesos padrão do latão. Se um pedaço de madeira de madeira = 0,4 g/cm3 for equilibrado por um peso de latão de 20g, qual o peso real da madeira? Dado: Latão = 8 g/cm 3 ; Ar =1,3.10 -3 g/cm3 3,75 SG s ЄAr ЄAr Wlatão Wmadeira FR,L FR,M Latão Madeira 12 No equilíbrio da balança, temos: 0,4g/cm 0,0013g/cm 1m 8,0g/cm 0,0013g/cm 1g20 ρ ρ 1m ρ ρ 1m ρ m ρ m ρ m ρ m Vgρ gm Vgρ gm W W F F 3 3 M3 3 M Ar M L Ar L M M ArM L L ArL MArMLArL ArMArL RR madeiralatão g 20,06195 m M 13 3.7- Densímetros Os densímetros utilizam a noção de empuxo para determinar a densidade dos líquidos. d h V0 V2 Є Є W W Material de enchimento V Fluido 1, 1 SG1 = 1 (padrão) Fluido 2, 2 SG2 Posição inicial no fluido 1 padrão Posição final no fluido 2 Posição inicial no fluido 1 padrão 14 a = área da seção do tubo V0 = volume submerso do densímetro no fluido 1 V2 = volume submerso do densímetro no fluido 2 (V2 = V0 - V ) 1 = peso específico do fluido 1 padrão 2 = peso específico do fluido 2 W = peso do densímetro h = variação do nível emerso no fluido 2 V = variação do volume do densímetro emerso no fluido 2 SG1 = densidade relativa do fluido 1 padrão SG2 = densidade relativa do fluido 2 ) 1 ( W gVρ W gVρSG W gVρ W Vγ W 0água 0água 1 1 01 01 ) 2 ( W V VgρSG W gVρSG W gVρ W Vγ W 2V 0água2 2água2 22 22 Fluido 1, 1 SG1 = 1 Fluido 2, 2 SG2 15 aSG 1 SGV h 2 20 0022 2020 020 0água20água V VSG ahSG )1(x ahSG VSG V ah VSG V ah V V VgρSG Vgρ ) 2 ( ) 1 ( ( 1 ) Na equação 1: Quando SG2 1, o densímetro sobe (h+) em relação ao nível do fluido padrão 1 com SG1 = 1. Quando SG2 1, o densímetro afunda (h-) em relação ao nível do fluido padrão 1 com SG1 = 1. 4 πd a 2 ( 2 ) 16 (SG) 17 Exemplo 04: O densímetro mostrado na Figura a seguir apresenta massa igual a 45 gramas e a seção transversalda haste é igual a 290 mm2. Determine a distância entre as graduações na haste referentes as densidades relativas 1,0 e 0,9. Dado: água = 1g/cm 3 a 4C W Є 18 3 0 3 água 0 0água 0água 0água 1 1 01 01 45cm V 1g/cm 45g ρ m V m Vρ gm Vgρ ) 1 ( W gVρSG W gVρ W Vγ W 1 Fluido ) 2 ( W V VgρSG W gVρSG W gVρ W Vγ W 2 Fluido 2V 0água2 2água2 22 22 SG1 = 1 SG2 = 0,9 19 0022 2020 020 0água20água V VSG ahSG )1(x ahSG VSG V ah VSG V ah V V VgρSG Vgρ ) 2 ( ) 1 ( aSG 1 SGV h 2 20 )afunda! densímetro (o 1,72cm h 0,92,9cm 1 0,9cm45 h 2 3 20 Exemplo 05: Um densímetro é um indicador de densidade relativa, sendo o valor indicado pelo nível no qual a superfície livre intercepta a haste que flutua num líquido. A marca 1,0 é o nível em água destilada. Para o instrumento mostrado, o volume imerso em água destilada é de 15cm3. A haste tem 6mm de diâmetro. Determine a distância, h , da marca 1,0 à superfície, quando o densímetro é colocado numa solução de ácido nítrico de densidade relativa 1,5. Dado: água = 1g/cm 3 a 4C 21 aSG 1 SGV h 2 20 4 πd a 2 V0 = 15cm 3 SG1 = 1,0 SG2 = 1,5 d = 6mm = 0,6cm 2 22 cm 0,283 4 0,6cmπ 4 πd a )sobe! densímetro (o 177mm 17,66cm h 1,50,283cm 1 1,5cm15 h 2 3 22 4. Cinemática dos fluidos 4.1- Introdução A cinemática dos fluidos estuda o movimento dos fluidos em termos dos deslocamentos, velocidades e acelerações, sem levar em conta às forças que o produzem. Inicialmente estudaremos os fluidos ideais. Todos os fluidos reais possuem viscosidade. Entretanto, há muitos casos de escoamento em que é razoável desprezar os efeitos da viscosidade. Nos fluidos ideais, a viscosidade é nula e não há a presença de tensões de cisalhamento. Um exemplo prático é o escoamento pela tubulação do tanque da Figura a seguir. - A quantidade de água que entra em (1) no tanque é idêntica à quantidade de água que sai da tubulação em (2); nessas condições, a configuração de todas as propriedades do fluido, como velocidade, massa específica, pressão, etc., será, em cada ponto, a mesma em qualquer instante. 4.2- Regimes ou movimentos transiente e permanente Regime permanente é aquele em que as propriedades do fluido são invariáveis em cada ponto com o passar do tempo. Regime transiente ou variado é aquele em que as condições do fluido em alguns pontos ou regiões de pontos variam com o passar do tempo. A Figura a mostra um reservatório de grandes dimensões, em que, apesar de haver uma descarga do fluido, o nível não varia sensivelmente com o passar do tempo, de forma que o regime pode ser considerado aproximadamente permanente. A Figura b mostra um reservatório em que a seção transversal é relativamente pequena em face da descarga do fluido. Isso faz com que o nível dele varie sensivelmente com o passar do tempo, havendo uma variação sensível da configuração do sistema, caracterizando um regime transiente ou variado. 4.3- Escoamento laminar e turbulento. Para definir esses dois tipos de escoamentos, recorre-se experiência de Osborne Reynolds (1883), que demostrou a sua existência. Após investigações experimentais e teóricas, Reynolds concluiu que o critério mais apropriado para o tipo de escoamento de um fluido líquido em uma canalização foi a seguinte equação: sendo: v = velocidade média do fluido D = diâmetro interno do tubo μ = viscosidade dinâmica do fluido ρ = massa específica do fluido 27 A significância fundamental do número de Reynolds é que o mesmo permite avaliar o tipo do escoamento (a estabilidade do fluxo) e pode indicar se flui de forma laminar ou turbulenta. Para o caso de um fluxo de água num tubo cilíndrico, admite-se os valores de 2100 (ou 2300) e 4000 como limites. Desta forma, para valores menores que 2100 (ou 2300) o fluxo será laminar, e para valores maiores que 4000 o fluxo será turbulento. Entre estes dois valores o fluxo é considerado como transitório. D v R e Regime laminar: Re ≤ 2100 (ou 2300) Regime de transição: 2100 (ou 2300) < Re ≤ 4000 Regime turbulento: Re > 4000 Regime laminar Re ≤ 2100 (ou 2300) Regime de transição 2100 (ou 2300) < Re ≤ 4000 Regime turbulento Re > 4000 28 Ocorre quando as partículas de um fluido movem-se ao longo de trajetórias bem definidas, apresentando lâminas ou camadas, cada uma delas preservando sua característica no meio. No escoamento laminar a viscosidade age no fluido no sentido de amortecer a tendência de surgimento da turbulência. Este escoamento ocorre geralmente a baixas velocidades e em fluídos que apresentem grande viscosidade. 29 Ocorre quando as partículas de um fluido não movem-se ao longo de trajetórias bem definidas, ou seja as partículas descrevem trajetórias irregulares, com movimento aleatório, produzindo uma transferência de quantidade de movimento entre regiões de massa líquida. Este escoamento é comum na água, cuja a viscosidade é relativamente baixa. 30 4.4- Trajetória e linha de corrente Trajetória é o lugar geométrico dos pontos ocupados por uma partícula em instantes sucessivos. Uma visualização da trajetória será obtida por meio de uma fotografia, com tempo de exposição, de um flutuante colorido colocado num fluido em movimento. Linha de corrente é a linha tangente aos vetores velocidade de diferentes partículas no mesmo instante. 4.5- Escoamento uni, bi e tridimensional na seção Escoamento unidimensional ocorre quando uma única coordenada é suficiente para descrever as propriedades do fluido. Para que isso aconteça, é necessário que as propriedades sejam constantes em cada seção. Na Figura, pode-se observar que em cada seção a velocidade é a mesma, em qualquer ponto, sendo suficiente fornecer o seu valor em função da coordenada x para obter sua variação ao longo do escoamento. Diz-se, que nesse caso, que o escoamento é uniforme nas seções. Na Figura a seguir observa-se um escoamento bidimensional, em que a variação da velocidade é função das duas coordenadas x e y. Nesse escoamento, o diagrama de velocidades repete-se identicamente em planos paralelos ao plano xy. A Figura a seguir mostra a trajetória de uma partícula em um escoamento tridimensional. 4.6- Velocidades e acelerações nos escoamentos dos fluidos Ao lidarmos com fluidos em movimento, estaremos necessariamente preocupados com a descrição de um campo de velocidade. Num dado instante, o campo de velocidade é uma função das coordenadas espaciais x, y e z em regime variado. O vetor velocidade pode ser escrito em termos dos seus três componentes escalares. Denotando os componentes nas direções x, y e z por vx, vy e vz , segue-se que: t)z,y,(x, v v k v j v i v v zyx Para regime permanente, a velocidade e suas componentes escalares não serão função do tempo, sendo somente funçõesdo ponto. z)y,(x, v v x y z Partícula A no instante t Partícula A no instante t+dt rA(t) rA(t+dt) Trajetória da partícula k,,,j,,,i,,,V tzyxwtzyxvtzyxu dt rd V A O vetor aceleração é dado por: dt vd a dt dz v; dt dy v; dt dx v zyx dt dz z v dt dy y v dt dx x v a zyx VVV zyx v z v v y v v x v a k z v j z v i z v z v k y v j y v i y v y v k x v j x v i x v x v zyx zyx zyx As equações em coordenadas cartesianas ficarão, segundo suas componentes em regime permanente : z z y z x z z y y y x y z x y x x x v z v v y v v x v a ka v z v v y v v x v a ja v z v v y v v x v a ia z y x mas: A diferencial total do vetor velocidade em regime variado é dado por: t v dt dz z v dt dy y v dt dx x v a t v dt dz z v dt dy y v dt dx x v dt vd dtdt t v dz z v dy y v dx x v vd zyx VVV t v v z v v y v v x v a zyx t v v z v v y v v x v a t v v z v v y v v x v a t v v z v v y v v x v a z z z y z x z y z y y y x y x z x y x x x z y x No caso de um fluido escoar em regime variado, deve-se considerar, em relação às equações anteriores a variação do tempo: onde: É comum apresentar o vetor aceleração em termos de suas componentes escalares: ka ja ia a zyx t v v z v v y v v x v a ka t v v z v v y v v x v a ja t v v z v v y v v x v a ia z z z y z x z y z y y y x y x z x y x x x z y x Exemplo 01: Num escoamento no plano Oxy, o campo de velocidades é dado por vx = 2xt e vy = y 2t. Determinar a aceleração na origem e no plano e no ponto P = (1,2) No instante t = 5s (medidas em cm). O movimento é variado (transiente), pois vx e vy são funções do tempo. 2 2 x z x y x x x 2 t4 2 a 2 0 t)0( t)2t(2 a t v v z v v y v v x v a t vet 2 v xx xyx yx x x x yx 223 22 y z y y y x y t2 a tt2 t (0)2 a t v v z v v y v v x v a yy yyyx y y y 404 2 522 a t2 a 102 (5)14 12 a t4 2 a (1,2) P e 5s t instante No 223 223 2 2 y y x x yy xx 2 22 22 cm/s 416 a 404 102 a a a a j404 i102 a ja ia a yx yx 4.7- Vazão 4.7.1- Vazão em volume, Q Suponha-se que, estando a torneira aberta, seja empurrado o recipiente da figura embaixo dela e simultaneamente seja disparado o cronômetro. Admita-se que o recipiente encha em 10s. Pode-se então dizer que a torneira enche 20 L em 10s ou que a vazão em volume da torneira é 20L/10s = 2L/s. Define-se vazão em volume Q como sendo o volume de fluido que atravessa uma certa seção do escoamento por unidade de tempo. min L ; h m ; s L ; s m t V Q 33 4.7.2- Vazão em massa, ṁ É a massa do fluido que escoa num determinado intervalo de tempo. min g ; h kg ; s g ; s kg t M m . 4.7.3- Vazão em peso, G É a vazão em massa multiplicada pela aceleração da gravidade. min dina ; h N ; s dina ; s N .gm G . 4.7.4- Velocidade média na seção Existe uma relação importante entre a vazão em volume e a velocidade do fluido. Suponha que o fluido esteja em movimento através da seção de área “A” a uma distância “s”. O volume de fluido que atravessa a seção de área A no intervalo de tempo t é V = sA. Logo, a vazão em volume será: v.A t s.A t V Q ( 1 ) A expressão 1 só é válida se a velocidade na seção transversal for uniforme. Na maioria dos casos práticos, o escoamento não é unidimensional; no entanto, é possível obter uma expressão do tipo da equação 1 definindo a velocidade média na seção. Obviamente, para cálculo da vazão em volume, não pode utilizar a equação 1, pois a velocidade v é diferente em cada ponto da seção. Adotando um dA qualquer no entorno de um ponto em que a velocidade genérica é v, como na figura a seguir, tem-se: Logo, a vazão na seção A será: vdA dQ A vdA Q ( 2 ) Define-se velocidade média na seção como uma velocidade uniforme que, substituída no lugar da velocidade real, reproduziria a mesma vazão na seção. Logo: Dessa igualdade, surge a expressão para o cálculo da velocidade média na seção: A v vdA Q m A A m vdA A 1 v ( 3 ) Exemplo 02: Para escoamento laminar em tubos a velocidade é dado pela seguinte expressão: onde vmáx é a velocidade no centro do tubo. Calcular a velocidade média, vm , e a vazão em volume, Q. R r 1 v v 2 2 máx rdr 2π dA ; r πA 2 A m vdA A 1 v A v Q m 4 1 2 1 R R2v v 4R R 2 R R 2v v 4R r 2 r R 2v v rdr R r 1 R 2v v rdr π2 R r 1v Rπ 1 v 2 2 máx m 2 42 2 máx m R 0 2 42 2 máx m R 0 2 2 2 máx m R 0 2 2 máx2m 2 v v máxm A v Q m 2 R πv Q 2 máx Exemplo 03: Para escoamento turbulento em tubos a velocidade é dado pela seguinte expressão: onde vmáx é a velocidade no centro do tubo. Calcular a velocidade média, vm , e a vazão em volume, Q. R r 1 v v 1/7 máx A m vdA A 1 v A v Q m rdr 2π dA ; r πA 2 0 1 8/71/7 máx 0 1 1/7 2 2 máx m 0 1 1/7 2 máx m R 0 1/7 2 máx m R 0 1/7 máx2m duu u2v duu 1u R R2v v Rduu 1Ru R 2v v Rdu dr u 1R r ; 0 u ; R r para 1 u ; 0 r para R r 1 u rdr R r 1 R 2v v rdr π2 R r 1v Rπ 1 v 120 49 2v 120 56 105 2v v 15 7 8 7 2v v u 15 7 u 8 7 2v v duu du u2v v máxmáxm máxm 0 1 15/7 0 1 8/7 máxm 0 1 8/7 0 1 1/7 máxm v 60 49 v máxm A v Q m v 60 R 49π Q máx 2 Exemplo 04: Determinar a velocidade média e a vazão em volume de um fluido escoando em um canal de largura b e altura h. Resposta: vm = 2/3vmáx e Q = 2/3vmáx bh h y 1 v v 2 2 máx onde y é a coordenada vertical, com origem no fundo do canal. Exemplo 05: Determinar a velocidade média e a vazão em volume de um fluido escoando em um duto circular de raio R, com perfil cônico de velocidades. Resposta: vm = 1/3vmáx e Q = 1/3vmáx R 2 R r 1 v v máx Exemplo 06: Determinar a velocidade média e a vazão em volume de um fluido escoando entre placas planas e paralelas distanciadas de 2h. Resposta: vm = 2/3vmáx e Q = 4/3vmáx bh onde y é a coordenada vertical, com origem no centro do canal. h y 1 v v 2 2 máx
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