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ATIVIDADES COMPLEMENTARES RELATÓRIOS CONCLUSÃO CURSO PEDAGOGIA

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INSTITUTO PAULISTA SÃO JOSÉ DE ENSINO SUPERIOR
Portaria n° 56, de 31/05/2012 – DOU n° 01 de junho de 2012
CNPJ 09.254.550/0001-01
Atividades Acadêmico-Científico-Culturais
Processos Formativos Externos
Atividades Complementares (200hs)
Aluno: ANA MARIA FERREIRA MAGALHÃES JÁCOME
Curso: PEDAGOGIA
Turma: ______________________
Total de horas: 200
2018
Resumo das Atividades
	Data
	Hora
	Local
	Evento
	08/01/2018
	05HS
	SHOPPING DEL REI
	FILME O EXTRAORDINARIO
	17/02/2018
	05HS
	RESIDENCIA – NETFLIX
	FILME PROCURANDO NEMO
	25/02/2018
	05HS
	RESIDENCIA – NETFLIX
	FILME UNIVERSIDADE MONSTRO
	11/03/2018
	05HS
	RESIDENCIA – YOUTUBE
	FILME CUERDAS
	22/03/2018
	05HS
	RESIDENCIA – NETFLIX
	FILME UP ALTAS AVENTURAS
	25/03/2018
	05HS
	RESIDENCIA – NETFLIX
	COMO TREINAR SEU TRAGÃO
	15/03/2018
	10HS
	PALESTRA PEDAGOGICA
	DRA FILÓ PEDIATRA
	16/03/2018
	10HS
	PALESTRA PEDAGOGICA
	DR. IÇAMI TIBA 
	26/03/2018
	10HS
	PALESTRA PEDAGOGICA
	DR. IÇAMI TIBA 
	
	05HS
	RESENHA DE LIVRO
	PRÁTICAS PEDAGOGICAS PARA INCLUSÃO E A DIVERSIDADE
	
	05HS
	RESENHA DE LIVRO
	INCLUSÃO ESCOLAR – O QUE É? POR QUE? COMO FAZER?
	
	05HS
	RESENHA DE LIVRO
	INCLUSÃO E EXCLUSÃO: MULTIPLOS CONTORNOS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
	
	05HS
	RESENHA DE LIVRO
	INCLUSÃO: UM GUIA PARA EDUCADORES
	
	05HS
	RESENHA DE LIVRO
	MUSICOTERAPIA E AUTISMO
	
	05HS
	RESENHA DE LIVRO
	O AUTISMO E A SUA VOZ
	
	70HS
	CURSO – ESTUDE SEM FRONTEIRAS
	ATENDIMENTO ESPECIALIZADO EDUCACIONAL
	31/03/2018
	05HS
	MUSEU DA UFMG/BH
	MUSEU DE HISTÓRIA NATURAL E JARDIM BOTÂNICO DA UFMG
	01/04/2018
	05HS
	UFMG/BH
	CENTRO CULTURAL UFMG - BH
	04/04/2018
	05HS
	CASA FIAT DE CULTURA
	CASA FIAT DE CULTURA - BH
	08/04/2018
	05HS
	MUSEU DE SABARÁ/MG
	MUSEU DO OURO DE SABARÁ/MG
	04/04/2018
	05HS
	CENTRO CULTURAL UFMG
	PEÇA - “ENTRE VOOS”
	11/03/2018
	05HS
	PALACIO DAS ARTES
	PEÇA - “MUSICA URBANA”
	08/04/2018
	05HS
	FRANCISCO NUNES
	PEÇA – 100 SINAL
	27/03/2018
	05HS
	TEATRO SESC PALADIUM
	GERAÇÃO BARÉ COLA - USUÁRIOS DE ROCK
	
	
	
	
	Total de horas por página: 200hs
	
______________ 							_____________________________
Data 										Professor Orientador
Curso: PEDAGOGIA
Aluno: ANA MARIA FERREIRA MAGALHÃES JÁCOME
Local: SHOPPING DEL REI - CINEMAX
Evento: FILME – O EXTRAORDINÁRIO
Data: 08/01/2018
O EXTRAORDINÁRIO
Baseado no livro de mesmo nome, escrito por R. J. Palacio e lançado em 2012, Extraordinário conta a história de Auggie Pullman (interpretado por Jacob Tremblay), um garoto de 10 anos que nasceu com a síndrome de Treacher Collins, que causa uma deformação facial. Por conta disso, Auggie passou por vinte sete cirurgias e sempre foi educado em casa pela mãe (interpretada por Julia Roberts). Agora, ela decidiu que ele deve frequentar a escola e o garoto está prestes a iniciar o quinto ano.
E se para as crianças consideradas comuns esse já é um momento difícil, para o menino o desafio se torna ainda maior, visto que ele precisa lidar com as outras crianças encarando seu rosto, fazendo perguntas ou comentários maldosos. Contudo, existe uma questão aqui que torna o filme muito interessante e especial. Nós poderíamos acompanhar a trajetória de Auggie somente por seu ponto de vista e acabar pensando sobre como o mundo é cruel com pessoas diferentes como ele. E tudo bem, seria uma reflexão importante. Só que Extraordinário tem uma grande sacada ao destacar que, muitas vezes, o que acontece na vida não se trata apenas de nós.
Ou seja, não estamos no centro de tudo. Auggie está acostumado a ser o foco dos olhares de pessoas de fora e de dentro do seu círculo familiar, principalmente de sua mãe que sempre foi muito protetora, mas quando a história muda para pontos de vistas diferentes, podemos entender como os outros personagens veem a si mesmos e a sua relação com o garoto. E essas transições são muito bem feitas e demarcadas pela impecável direção de Stephen Chbosky (de As Vantagens de Ser Invisível).
Temos a oportunidade de saber que sua irmã Via (interpretada por Izabela Vidovic), por exemplo, ama demais Auggie e sempre foi compreensiva com os pais por eles se dedicarem muito ao garoto. Contudo, ela sente falta de ter uma relação mais próxima com a mãe, de também conseguir ter a atenção dela e poder conversar sobre os problemas que enfrenta. Descobrimos que a mãe de Auggie estava prestes a concluir o mestrado, mas por conta do nascimento dele teve que interromper a produção de sua tese. 
É interessante ver que, ao mesmo tempo que as pessoas precisam ter empatia pela situação de Auggie, ele também vai aprendendo que a vida dos outros é repleta de desafios e momentos difíceis. Dessa forma, é praticamente impossível que o público não se identifique com algum personagem (ou até mais de um) e perceba que a vida é composta de etapas. Um dia estamos por cima, no outro, nem tanto assim.
Com um roteiro equilibrado e muito focado na relação com a família e na amizade, principalmente entre as crianças, o filme não se torna pesado e abre brechas para momentos de descontração bem divertidos. A atuação de todo o elenco é muito boa, com destaque para Jacob Tremblay (que nos leva do riso ao choro com muita facilidade e sutileza), Noah Jope (que interpreta o amigo de Auggie, Jack Will, de forma encantadora) e Julia Roberts (que nos emociona com todo o amor que sente por Auggie, além de nos brindar com seu sorriso maravilhoso).
Amor, amizade, respeito, força, empatia, gentileza e coragem.  As combinações desses elementos é que tornam Extraordinário um filme tão incrível e emocionante. Características que nos fazem tão humanos e nos apontam, como bem destaca Auggie, que “toda pessoa deveria ser aplaudida de pé pelo menos uma vez na vida, porque todos nós vencemos o mundo”.
Comentário:
Uma coisa que EXTRAORDINÁRIO nos faz lembrar é o quanto as amizades nos deixam mais fortes, o quanto estar sozinho ainda é muito difícil, principalmente para quem é jovem, para quem é criança ou adolescente. Você se sente mais forte quando você sabe que tem um amigo (ou amigos). E o filme trabalha de maneira muito pungente essa questão da amizade. Ou o quanto é doloroso se sentir traído por um amigo ou uma amiga.
O cinema, assim como a arte como um todo, é um instrumento que nos ajuda a nos tornamos pessoas melhores. Então, um filme como EXTRAORDINÁRIO talvez seja um dos exemplos mais explícitos desse tipo de obra que nos coloca no lugar do outro, traz o necessário sentimento de empatia, de compreensão do outro. E vale lembrar também que, antes de mais nada, estamos diante de um filme sobre vitórias. Não só a vitória do Auggie, mas também a vitória da mãe dele (Julia Roberts), da irmã (Izabela Vidovic), da amiga da irmã, e do quanto tudo isso é comovente e enriquecedor para a alma. Há uma cena em especial quando Auggie descobre que tem amigos. Não apenas um amigo ou dois, mas um grupo de amigos. 
Curso: PEDAGOGIA
Aluno: ANA MARIA FERREIRA MAGALHÃES JÁCOME
Local: RESIDENCIA - NETFLIX
Evento: FILME – PROCURANDO NEMO
Data: 17/02/2018
PROCURANDO NEMO
Nemo é um peixe-palhaço que tem uma nadadeira de tamanho diferente da outra e único sobrevivente da sua família. Seu pai é superprotetor por ter somente este filho. 
Chega o dia em que este Nemo tem que ir à escola e enfurecido com a superproteção do seu pai desobedece, indo em direção ao alto-mar, e assim sendo sequestrado por um pescador. 
Marlin (pai de Nemo) se desespera e tenta nadar atrás do seu filho, mas perde-o de vista. Ao passar por um cardume de peixes, ele “dá de cara” com Dory, uma peixinha que sofre de um tipo de amnésia temporária e esquece as coisas assim que elas acontecem. 
Nemo foi parar num enorme aquário no consultório de um dentista com uma bela vista para a Baía de Sydeny, onde vive um grupo de diversas espécies. 
Dory e Marlin juntos passam por diversas
aventuras até chegar a Baía de Sidney, na Austrália, onde ficava o aquário onde estava Nemo. 
As aventuras de Marlin e Dory ganham fama e o boca a boca sobre esta dupla perfeita se espalha entre os peixes e aves. Assim está história chega até Nemo que descobre que seu pai está a sua procura. Encorajado por Gil, o líder da turma do aquário e motivado pelo desejo de voltar para seu pai, Nemo põe em ação um plano de fuga. Mas ele tem o tempo curo, pois a Darla sobrinha do dentista, uma máquina de destruição que é conhecida por chacoalhar os peixes até deixa-los boiando de barriga para cima. 
A dupla extraordinária (Marlin e Dory) chegando ao porto de Sydney conta com a ajuda de um pelicano simpático (Nigel) que achou incrível a coragem do peixe-palhaço para encontrar seu filho. Pai e filho conseguem depois de muitos obstáculos finalmente se reencontram. 
COMENTÁRIO:
Este filme foi uma indicação de um professor do Curso o qual estou fazendo “Atendimento Especializado Educacional”. A história é linda e deveria ser vista por todos os pais juntos com seus filhos, pois nos ensinar como emocionantemente devemos vencer o preconceito e o medo.
Curso: PEDAGOGIA
Aluno: ANA MARIA FERREIRA MAGALHÃES JÁCOME
Local: RESIDENCIA - NETFLIX
Evento: FILME – UNIVERSIDADE MONSTRO
Data: 25/02/2018
UNIVERSIDADE MONSTRO
O filme começa mostrando Mike criança indo a uma excursão na empresa onde acaba conhecendo o maior de todos os Monstros, este que por sua vez lhe dá um boné com um nome da universidade que ele se formou. A partir daí ela se torna o sonho de Mike.
Após uma passagem de tempo vemos Mike como um típico adolescente nerd que acaba de ingressar na universidade dos seus sonhos, emoções e novidades a parte nos deparamos com a surpresa de que o colega de quarto de Mike é Randy, siiim aquele rabugento do primeiro filme.
Após uma passagem de tempo vemos Mike como um típico adolescente nerd que acaba de ingressar na universidade dos seus sonhos, emoções e novidades a parte nos deparamos com a surpresa de que o colega de quarto de Mike é Randy, siiim aquele rabugento do primeiro filme.
Mike é o tipico CDF, acredita que poderá virar o maior assustador somente com livros e teorias. No primeiro dia de aula de Mike somos apresentados a Sully como um fanfarrão que com o seu sobrenome de peso graças ao seu pai ganha toda a fama deixando Mike revoltado.
Também conhecemos a diretora Hardscrabble, um tipo de centopeia com asas, até então o monstro que mais captou grito na história da universidade.
Eis que chega a prova final e Mike e Sully são reprovados e transferidos para a turma de elaboração de cilindros, algo que não agrada em nada Mike.
Como toda universidade que se prese temos as casas/chapas/grupos e com eles os jogos universitários.
Mike ainda revoltado com o rumo que sua vida tomou desafia publicamente a diretora para que se ele vencesse os jogos voltaria a ser aceito na turma de susto.Mike se junta com o grupo considerado por todos “perdedores” e num ato desesperado a Sully. É nessa hora que a diversão começa, Com a força de vontade e a inteligência de Mike, o grupo aprende a superar obstáculos e aos poucos aceitar quem são e aprender a lidar com as problemas de forma clara e objetiva.
COMENTÁRIO:
Em meio a uma trama leve e divertida, transmite mensagens interessantes que servem lição tanto para adultos como para crianças. A primeira de todas é a de ser uma pessoa esforçada e dedicada para conseguir atingir, de alguma forma, seu sonho e realizar seus desejos.
O que muda é que desta vez a coisa é apresentada de forma diferente e demonstra que algumas vezes é preciso identificar e se auto avaliar para perceber que aquilo que almeja pode não ser totalmente conseguido, mas que por meio do conhecimento de suas limitações é possível de se encontrar uma forma de conseguir. Essa é uma lição bem interessante que pode ser aplicada muito bem para um adulto que sonha em executar uma função, mas que possui boas habilidades para executá-las através de seus conhecimentos sendo repassados para terceiros ou simplesmente por perceber que não possui o dom para aquilo, mas que possui características que podem ser aproveitadas em outros segmentos.
Curso: PEDAGOGIA
Aluno: ANA MARIA FERREIRA MAGALHÃES JÁCOME
Local: RESIDENCIA - NETFLIX
Evento: FILME – CUERDAS
Data: 11/03/2018
CUERDAS
Consagrado com o Prêmio Goya de 2014, o curta animado “Cordas” vem emocionando crianças e adultos ao redor do globo. 
O filme narra a amizade entre Maria, uma garotinha muito especial e Nicolás, seu novo colega de classe, que sofre de paralisia cerebral. A pequena, vendo algumas das impossibilidades do amigo, não desiste e faz de tudo para que ele se divirta e consiga brincar.
Reconfigurando e recriando jogos e atividades, Maria celebra a vida do colega, aprende ao passo que ensina e emociona a todos – inclusive os espectadores -, com as possibilidades do sonho e de uma amizade verdadeira.
Ao final, uma surpresa especial, que lembra a todos da importância do educar e da relação que se estabelece no ensino e aprendizagem.
O filme é baseado na vida do diretor Pedro Solís, que é pai de um outro Nicolás, que também sofre de paralisia cerebral e de Alejandra que, assim como Maria, faz de tudo pelo irmão se sentir pleno em sua infância. 
Ao vencer a premiação, Solís agradeceu seus filhos pelos ensinamentos e à esposa Lola, por todas as vezes que ela não chorou na sua frente. “Há cordas que não amarram e sim libertam”, concluiu sua fala, durante a premiação, no dia 9 de fevereiro, em Madri, na Espanha.
COMENTÁRIO:
Este filme também foi indicação do professor do curso de “Atendimento Especializado Educacional”. O enredo é tocante gira em torno da história de uma menininha adorável e com um amor imenso pela vida, que vive em um orfanato e que logo cria uma conexão especial com um novo amiguinho de classe que sofre de paralisia cerebral.
Curso: PEDAGOGIA
Aluno: ANA MARIA FERREIRA MAGALHÃES JÁCOME
Local: RESIDENCIA - NETFLIX
Evento: FILME – UP ALTAS AVENTURAS
Data: 22/03/2018
UP ALTAS AVENTURAS
O filme conta a história de Carl Fredricksen partindo de sua infância quando ele está assistindo a uma reportagem sobre o seu ídolo, Charles Muntz. Carl demonstra como ele era apaixonado pelas aventuras de Charles e na sua nova descoberta: o Paraíso das Cachoeiras, localizado na América do Sul, de onde trouxe o esqueleto de uma das criaturas chamada de O Monstro do Paraíso das Cachoeiras. Após serem feitas várias pesquisas, os cientistas acusaram Charles de ter fabricado o esqueleto e por isso rompem as relações com ele, mas Charles promete retornar ao Paraíso das Cachoeiras e capturar a fera viva e que só voltaria com ela.
No caminho de volta para casa, Carl está brincando com o seu balão (o dirigível de Charles Muntz), ele encontra uma casa abandonada com uma garota brincando como se estivesse dentro do dirigível de Charles Muntz. A garota se chama Ellie e, desde esse dia, passa a ser amiga de Carl.
O filme nos leva ao casamento de Ellie com Carl, com flashes e cenas, envolvidas pela composição que ganhou u Oscar de Melhor Trilha Sonora de 2010, contando resumidamente que Ellie não podia engravidar e que ela sonhava em ir para o Paraíso das Cachoeiras (sonho que Carl providenciou passagens para a Venezuela), mas Ellie adoece e falece antes deles conseguirem viajar.
Rancoroso e sem amigos, Carl passa por mais problemas quando uma empresa decide comprar sua casa para demoli-la e ocupar o terreno com outra construção. Pelo fato daquela casa ter sido o primeiro “encontro” entre Carl e Ellie, ele não permite causando impaciência com o mestre de obras. Durante uma tarde, ele ouve a porta bater e um escoteiro chamado Russell se oferece para ajudá-lo, mas como Carl diz não precisar, Russell tenta convencê-lo a fazer alguma coisa para que ele consiga ganhar um distintivo por ajudar um idoso. Não agüentando o falatório de como o distintivo
era importante para o menino, Carl pede a Russel que vá procurar uma Narceja que come suas azaléias. Quando o garoto vai embora, Carl presencia um operário batendo sem querer e quebrando sua caixa de correio. Em um acidente com um dos operários, Carl se altera e o bate com sua bengala dando a oportunidade do mestre de obras para tirá-lo da casa. Ele leva Carl para o tribunal que recebe um mandato enviando-o para um asilo.
Decidido a não ir embora, Carl pega balões cheios e os prende nos ferros da lareira e os solta no ar fazendo a casa erguer-se do chão e começar a flutuar cada vez mais alto. De repente, pensando que não havia mais alguém para lhe incomodar, Carl ouve uma batida na porta e vê Russell segurando-se para não sair voando para fora da varanda. Carl não o permite ficar e diz que vai levá-lo para uma parada de ônibus, mas uma tempestade se forma diante deles e no meio da euforia, Carl desmaia.
Ao acordar, Carl vê Russell dizendo que tomou controle e desviou a casa da tempestade. Aos poucos, a casa começa a descer e Carl percebe que eles não estão numa cidade, porque o cenário é modificado. Há pedras grandes e areia no chão, o sol estava escondido atrás de nuvens e não havia um prédio sequer por lá. Quando ficou mais claro, Carl e Russell avistaram o Paraíso das Cachoeiras do outro lado de um imenso penhasco de onde eles estavam. Feliz e satisfeito, Carl e Russell caminham pela floresta com a casa flutuando como se fosse um balão em direção à cachoeira.
No decorrer do caminho, Carl e Russell encontram uma ave brilhante e imensa a qual Russell chama de Kevin, o Narcejão. Andando mais um pouco, eles encontram um cachorro com uma coleira que o permite falar como humanos. Ele se apresenta como Dug e acompanha (contra a vontade de Carl) os três. Mas eles não esperavam que o cachorro fosse um tipo de espião que andava atrás do Monstro do Paraíso das Cachoeiras sob ordens de Charles Muntz e, em um momento da estória, Carl e Charles se encontram e comentam sobre o sonho de Carl e Ellie em morar no Paraíso das Cachoeiras. No meio da conversa, Carl nota que a ave que Charles quer levar é Kevin e uma correria para salvar o pássaro e a si mesmo começam.
Em um momento decisivo da estória, Carl tem que decidir entre levar sua casa até o Paraíso das Cachoeiras, como ele e Ellie sonhavam, ou enfrentar um perigoso resgate no dirigível de Charles Muntz em movimento para salvar Russell, Kevin e seus filhotes.
COMENTÁRIO:
O filme tem uma boa dose de todos os gêneros, mostrando que os desenhos animados continuam conquistando não só as crianças como adultos. O enredo é contado de forma atrativa com muitas aventuras, diálogos e cenas tocantes podendo trazer lágrimas. É uma estória sobre a superação e de como pessoas novas podem se tornar tão importantes como se fossem eternas nas nossas vidas; ainda comenta um pouco sobre o fanatismo e de como ele deve ser controlado. Traz uma linda mensagem de amizade e companheirismo assim como ensina de forma divertida a como decidir o que é mais importante para nós: o passado ou o presente.
Curso: PEDAGOGIA
Aluno: ANA MARIA FERREIRA MAGALHÃES JÁCOME
Local: RESIDENCIA - NETFLIX
Evento: FILME – COMO TREINAR SEU TRAGÃO
Data: 25/03/2018
COMO TREINAR SEU TRAGÃO
O filme Como Treinar o Seu Dragão - inspirado no livro de mesmo nome - conta a história de Hiccup (Soluço, em inglês), um garoto franzino e desajeitado que sempre causava preocupações ao pai e situações constrangedoras para o resto do povoado. Assim era Hiccup, um garoto sem nenhuma vocação para grande guerreiro viking. Nem mesmo seu pai, o grande líder, botava muita fé no furi. Como um bom filho que Soluço era, tudo o que ele fazia era tentar agradar o pai. Esforçava-se para agir como um guerreiro, tentava matar alguns dragões, mas sempre se metia em alguma confusão ou trazia problemas para a aldeia. Todos achavam que seria mais seguro trabalhar como ajudante de ferreiro. E assim Soluço vivia sua vidinha. Ora em problemas, ora em tédio. Assim era Berk, a ilha viking.Mas sua vida mudou naquela noite. Uma em especial. 
De todos os dragões, o mais perigoso era o "Fúria da Noite" uma espécie que nunca sequer conseguiram catalogar, tamanha era sua velocidade e ferocidade. Mas Soluço, num golpe de mestre (na verdade, era apenas um golpe de muita, mas muita sorte) ele conseguiu derrubar um... Fúria da Noite. Ele só não esperava que seu ato o afastaria, para sempre, do desejo em ser o maior caçador de dragões.
Na manhã seguinte, Soluço correu até a cachoeira abaixo das rochas, onde o dragão havia caído. Ele queria conferir o estrago que tinha feito ao animal. Mas ele não teve coragem de ferir o animal e, ao libertá-lo das amarras da armadilha, o dragão teve a mesma atitude, em agradecimento. Mas ele estava ferido, e não podia mais voar.
Nasce, então, uma amizade improvável entre viking e dragão, um relacionamento que ia contra todos os preceitos vikings. Soluço ajuda o Banguela - nome dado ao animal por ter dentes retráteis - em sua recuperação, fabricando ferramentas que pudessem auxiliar o voo do dragão. Uma série de aventuras começam a rondar a vida do jovem Soluço depois dessa nova amizade, e eles vão precisar lutar contr ao preconceito dos aldeões e, principalmente, lutar contra um mal ainda maior. Mas uma coisa é certa. O desajeitado viking e o dragão ferido vão mudar, para sempre, a forma como os homens enxergam os dragões.
COMENTÁRIO:
Como Treinar O Seu Dragão traz uma proposta inteligente sobre vencer preconceitos e enxergar além do senso comum. Além de uma trilha sonora incrível, o filme exibe paisagens fantásticas, uma arte cinematográfica de primeira!
Curso: PEDAGOGIA
Aluno: ANA MARIA FERREIRA MAGALHÃES JÁCOME
Local: HOTEL MERIDIONAL BH
Evento: PALESTRA – EDUCAR PARA FORMAR VENCEDORES
Data: 16/03/2018
PALESTRA – IÇAMI TIBA
“Educar para formar vencedores!”
 Em 2013 tive a oportunidade de assistir uma palestra do Dr. Içami Tiba, oferecida pela empresa Ticket Car no Hotel Meridional em Belo Horizonte. E hoje assistir novamente esta palestra pelo youtube.
Nesta palestra ele abordou o assunto do seu livro “Educar para formar vencedores” Tiba, reconhecido por sua experiência de atuação como: médico psiquiatra, psicoterapeuta de adolescentes e consultor familiar; aborda as várias razões que podem tornar uma família ser bem-sucedida ou não, no que se refere a relacionamento, desenvolvimento como ser humano e seu desempenho na sociedade.
Ele cita que, nunca em nossa história tivemos tanto acesso fácil e rápido a comunicação; porém, há muitos conflitos devido a falha ou falta de comunicação entre os indivíduos na sociedade.
Além do que a crise mundial que afetou e abalou o mundo financeiro, a sociedade e de diferentes maneiras os países e seus habitantes, se deve a falhas humanas, e no processo de globalização todos são afetados em diferentes graus. Por isso, é muito importante a família ter recursos para ser bem sucedida, pois os laços familiares, além de perpetuarem a sobrevivência do ser humano, podem contribuir para a melhora da qualidade de vida em nossa sociedade. Para isso, é preciso que cada pessoa tenha uma atitude de mudança em si mesmo, para conseguir uma performance melhor na sociedade.
Ele sempre usa a palavra “performance” por achá-la adequada ao contexto atual, pois um dos significados relacionados a palavra é desempenho, mas não qualquer forma de desempenho, e sim o máximo desempenho, fazendo o melhor para si, na família e na sociedade.
Argumenta usando conceitos aplicados ao mundo corporativo e que podem ser aplicados na gestão familiar, por exemplo: aspectos financeiros, éticos e de cidadania, sustentabilidade, como manter um espírito de equipe, como resolver conflitos; a importância de definir metas; liderança sem autoritarismo, recompensar aliadas ao merecimento, aspectos de educação financeira e a importância da diversão, do descanso no cotidiano familiar – conceitos do mundo corporativo que podem ser
aplicados a família com as devidas adequações. Como cita o autor: “A família é um alicerce de riqueza incrível que auxilia os integrantes a alcançar a sua própria realização pessoal, social e profissional”.
A palestro foi dinâmica, atual, que nos trouxe situações do cotidiano muito similares ao que enfrentamos e observamos. Como professores, são esses filhos que recebemos que tem função social de alunos na escola, e que trazem esses conflitos resolvidos ou não de suas questões familiares.
Curso: PEDAGOGIA
Aluno: ANA MARIA FERREIRA MAGALHÃES JÁCOME
Local: RESIDENCIA – YOU TUBE
Evento: PALESTRA – É COM RIGOR E AMOR QUE SE ENSINA
Data: 26/03/2018
PALESTRA – IÇAMI TIBA
É com rigor e amor que se ensina
O Governo Municipal, por meio da Secretaria de Educação de Cruzeiro, promoveu o III Fórum Municipal e II Fórum Internacional "Novos Caminhos para a Educação". O fórum durou dois dias. No segundo dia, o palestrante mais aguardado era o Professor Drº Içami Tiba,
Tiba era crítico ao sistema educacional brasileiro. Nascido no interior paulista (Tapiraí), se formou em Medicina pela USP em 1968 e fez residência em psiquiatria no Hospital de Clínicas de São Paulo.
Na palestra o Içami Tiba defende os professores da sobrecarga de educar os alunos. 
Para ele, a família é a principal responsável por passar valores às crianças. “Quem tem valores sólidos dentro de si é capaz de olhar para uma situação sem ser envolvido por ela, e pode analisá-la e criticá-la.”
Disse também que com as novas tecnologias, o papel do professor passa a ser o de conduzir o aluno pelo mundo do conhecimento. O aluno precisa aprender a pesquisar. “O conhecimento está no ar. Na capacidade de a pessoa conectar-se com quem sabe. E hoje isso é a internet. O professor não precisa saber tudo. Precisa saber liderar e coordenar projetos, conduzir o aluno na busca”, 
A palestra é muito boa além de informar, nos acrescenta a oportunidade de melhorar a nossa prática de ensino, sobretudo a nossa melhora individual, tornando-nos mais preparados para enfrentar cada fase de evolução da vida.
Curso: PEDAGOGIA
Aluno: ANA MARIA FERREIRA MAGALHÃES JÁCOME
Local: COLEGIO SANTO ANTONIO / BH
Evento: PALESTRA – PEDIATRA 
Data: 15/03/2018
PALESTRA
Dra. Filó faz palestra no Colégio Santo Antônio
O uso da tecnologia, o acompanhamento próximo dos filhos e a imposição de limites na criação foram assuntos abordados pela pediatra
No dia 15 de fevereiro, os pais, mães e responsáveis dos alunos do Ensino Fundamental II assistiram à palestra da Dra. Filomena Camilo do Vale, conhecida como Dra. Filó (meu filho está no 9º ano).
Na palestra, Dra. Filó abordou a importância dos pais no acompanhamento próximo dos filhos(as), sobretudo no mundo de hoje, que é cercado pela tecnologia.
 Segundo ela, a tecnologia é algo maravilhoso, mas deve ser usada com limites. Os pais, neste contexto, devem ficar atentos a tudo que os filhos acessam e devem estabelecer limites na hora de navegar na internet. Ela ainda pontua que, quando as crianças são submetidas a conteúdos os quais ainda não sejam maduras para ver, “cicatrizes” são criadas, podendo afetá-las na vida adulta.
 
“O rio só existe porque tem margem. A criança só vai virar um adulto saudável se ela tiver limite. A tecnologia não filtra o conteúdo, sendo este, portanto, um dever dos pais”, afirma.
Unindo aspectos práticos da medicina com a dimensão espiritual, Dra. Filó, além de pediatra, é pregadora da Paróquia Nossa Senhora Rainha. Sua trajetória religiosa é fruto de anos de estudos bíblicos com as Irmãs Paulinas e suas palestras e pregações cativam milhares de pessoas.
COMENTÁRIO:
Uma palestra maravilhosa que indica para todas as mães. Nesta palestra a Dra. Filó divide sua vivência no consultório e relata os casos cada vez mais precoces de síndrome do pânico, depressão e até suicídio. De acesso a redes sociais até a importância de ensinar os pequenos a andar de bicicleta, ela fala sempre de um jeito simples, fácil de entender, mas duro e firme. 
Na palestra, ressalta principalmente o papel dos pais na imposição de limites e na construção da autoestima dos filhos. Reforça, ainda, como é trabalhoso, mas necessário, olhar de verdade para eles. 
"Observo que muitos pais não dão limites aos filhos não é porque não querem, mas porque não sabem”. Eles me procuram para me pedir ajuda sobre como impor limites aos filhos. Eu tento ajudar, mas esse papel é de pai e mãe. Pode buscar ajuda, o que não pode é deixar de tentar", diz. 
A médica, contudo, aponta um caminho para quem carece de apoio nesse quesito: "Você não dá o que você não tem. Para dar limites, os pais precisam também ter seus próprios limites."
Dra. Filó não fala com base em estatísticas. Ela apresenta casos que viu no seu próprio consultório, que abriu há mais de 25 anos em BH. 
Curso: PEDAGOGIA
Aluno: ANA MARIA FERREIRA MAGALHÃES JÁCOME
Livro: PRÁTICAS PEDAGOGICAS PARA INCLUSÃO E A DIVERSIDADE
Evento: RESENHA
Práticas pedagógicas para a inclusão e a diversidade
Jessica de Brito / Rosimeire Maria Orlando
Organizado em onze capítulos, o livro tece reflexões sobre a diversidade na escola e na sociedade, currículo inclusivo e a estimulação dos alunos com NEE, sobre as etapas da atuação docente, bem como sobre a importância da família no processo de inclusão escolar e social.
 	No âmbito da historicidade, no primeiro capítulo, intitulado “Um pouco sobre diversidade, escola e inclusão”, Eugênio Cunha utiliza-se de uma linha do tempo para explicar como a educação inclusiva esteve/está presente em todas as épocas e lugares, enfocando que, mesmo para as pessoas com NEE, a escola é lugar de suma importância para o desenvolvimento social e cognitivo delas, capaz, por sua essência, de cumprir a mais elevada destinação social do saber: o aprendizado do saber sistematizado.
Quando o assunto é currículo escolar inclusivo, o autor, em seu segundo capítulo, intitulado “Um currículo inclusivo”, ressalta que este deve estar articulado com as dinâmicas sociais provenientes dos educandos, ter como ponto de partida o cotidiano do aluno. Além disso, ressalta a importância da construção de um currículo com a participação da equipe escolar, abrangendo desde professores até gestores e familiares, ou seja, uma equipe que efetive a funcionalidade do currículo para a vida escolar e social do aluno. 
No terceiro capítulo, intitulado “O que estimular no aluno?”, o autor destaca as habilidades que todos os alunos, incluindo aqueles com necessidades especiais, devem aprender dentro da escola, sendo elas: Afetividade; Socialização e ludicidade; Linguagem e comunicação; Educação Psicomotora; Música e Arte; e contar com uma boa alimentação. A par de tais habilidades, o autor acredita que o professor poderá atuar, de forma eficaz, para superar tanto as dificuldades de si mesmo como a de seus alunos com NEE. 
Em seu quarto capítulo, “Teoria e prática: utilizando ideias pedagógicas para educar”, discute a questão de que a escola contemporânea não pode ser inflexível e estanque, já que a inteligência dinamicamente está em constante adaptação e, por meio de estímulos, mune-se de habilidades emocionais, cognitivas e criativas. Por isso, os professores necessitam tanto do conhecimento que adquirem em razão do exercício da prática docente quanto das diversas teorias pedagógicas que dão suporte ao trabalho. Nesse contexto, Eugênio Cunha põe em destaque as teorias de Piaget, Vygotsky, Ausubel e Paulo Freire. 
Nos capítulos quinto e sexto, intitulados, respectivamente, “Estágios da aprendizagem discente” e “Etapas da atuação docente”, o autor revela-nos que há quatro estágios da aprendizagem, sendo o primeiro o estágio diretivo – que depende invariavelmente da presença do professor; o autônomo – em que o aluno adquire a capacidade de aprender novas habilidades por iniciativa própria; o criativo – que abarca modificações operadas pelo aprendiz, que vão desde executar novas tarefas até manusear materiais e, por ultimo, o
estágio colaborativo – com produções individuais ou em grupo, socializando o saber produzido, tanto pelo educando quanto pelo educador. Já em relação às etapas da atuação docente, o autor enfoca três etapas do trabalho pedagógico, sendo a primeira a observação, que é uma das etapas do método científico, em que os elementos observados são catalogados e organizados para, posteriormente, serem analisados. A segunda etapa é a avaliação, sendo esta objetiva, ou seja, que compreende o comportamento do aluno diante dos instrumentos de ensino e aprendizagem. Esta etapa torna-se, desse modo, um mecanismo de melhoria nas decisões que virão a seguir, pois está direcionada à aprendizagem discente. A última etapa é a mediação, que é aquela na qual o professor utiliza-se de atividades que permitirão o melhor desenvolvimento do aprendente, ou seja, o que mais interessa a este. Sobre “O que é preciso saber? Um olhar sobre algumas necessidades especiais mais comuns na escola”, o sétimo capítulo ressalta algumas observações que podem auxiliar os professores na sua prática. Discute temas importantes como o Autismo, a Síndrome de Down, Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDHA), Transtornos Emocionais, dentre outras. Colabora sobremaneira ao trazer à tona algumas atividades interessantes a fim de aguçar, além da motricidade e do cognitivo, a criatividade e a afetividade de seus alunos com e sem NEE. 
Com tais considerações, leva o leitor a concluir que a família sempre deve estar presente na escola para que a inclusão seja efetiva, já que a tríade escola, família e sociedade favorece a formação de todos os alunos. Os capítulos oitavo e nono, intitulados “Família e escola” e “O afeto e suas três dimensões: pessoal, social e pedagógica”, dá enfoque à emoção como uma das forças motrizes do processo de inclusão do aluno com NEE na escola.
 	Para finalizar, os dois últimos capítulos, décimo e décimo primeiro, respectivamente com os títulos “Breve histórico de políticas inclusivas” e “Propostas de atividades”, Eugênio Cunha apresenta um trajeto das políticas destinadas à educação especial no Brasil, propondo algumas atividades práticas que poderiam ser apropriadas pelos professores, bastando, para tanto, utilizar-se de criatividade para que tomem corpo e, assim, contribuam para a prática inclusiva.
As discussões encontradas nesses textos revelam ao leitor uma visão mais clara sobre a Educação Inclusiva, enfatizando-lhe a importância para o processo de inclusão de alunos com NEE dentro da escola. 
Enfim, ao recebermos alunos com NEE em nossa sala de aula, perguntamos: Como educá-los? Como incluí-los? Em seu livro, Eugênio Cunha aponta os elementos que podem colaborar na busca de respostas para tais perguntas nitidamente importantes na área educacional. As discussões levantadas no livro proporcionam ao leitor inúmeras reflexões, sobretudo em relação às práticas pedagógicas que devem ser consideradas para esse alunado e, também, sobre os conteúdos curriculares a serem utilizados para ele, ressaltando os anseios e desejos desses sujeitos que, assim como todos, têm o direito à educação e à cidadania.
Curso: PEDAGOGIA
Aluno: ANA MARIA FERREIRA MAGALHÃES JÁCOME
Livro: INCLUSÃO ESCOLAR – O QUE É? POR QUE? COMO FAZER?
Evento: RESENHA
Inclusão Escolar – O que é? Por quê? Como fazer?
MANTOAN, M.T.E.
A obra é dividida em três capítulos, separados em treze subcapítulos, mais a apresentação e as considerações finais.
Na apresentação a autora relata algumas passagens da sua vida profissional e a sua luta pela educação inclusiva. Fala do que pensa sobre educação, e como é seu pensamento referente a ensinar e aprender. A autora convida o leitor a pensar “sobre problemas, questões, dúvidas que carrego no dia-a-dia de trabalho e de compartilhar bons momentos, sucessos e também meus sonhos.”
Ainda na apresentação a autora faz diversos questionamentos a respeito da educação, como: “Como estão hoje as nossas escolas?”; “Em que nos apegamos para nos sustentar nesta crise?”; “Será que todos temos consciência dela?”; “E do nosso papel, para mantê-la ou revertê-la?”; “O que nos tem guiado para não perdermos o norte da nossa trajetória?”. Essas questões nos faz refletir sobre o papel do educador na escola atual. Um educador que luta pelos seus ideais educacionais e que reaprender constantemente, a fim de tornar a educação algo que seja do alcance de todos, ao contrário do que acontece. Uma educação que não seja excludente e que não queira categorizar os alunos como “bons” ou “maus”, “capazes” ou “incapazes” e etc.
No primeiro capítulo intitulado “Inclusão Escolar: O que é?” a autora inicia com o subcapítulo “Crise de paradigmas” onde leva o autor a refletir sobre as concepções existentes na estrutura organizacional das escolas atualmente, e levando em conta essa estrutura, propõe uma mudança dos paradigmas atuais por pensamentos mais humanos em relação a educação, ou seja, uma educação que seja para todos, que valorize as diferenças, “A escola se entupiu do formalismo da racionalidade e cindiu-se em modalidades de ensino, tipos de serviço, grades curriculares, burocracia. Uma ruptura de base em sua estrutura organizacional, como propõe a inclusão, é uma saída para que a escola possa fluir, novamente, espalhando sua ação formadora por todos os que dela participam.”
No subcapítulo “Integração ou inclusão” a autora questiona sobre as formas de inclusão. Faz referencia as diferenças existentes entre integrar e incluir, o que está provocando muitas polêmicas na escola, principalmente e entre pais de alunos. “O uso do vocábulo “integração” refere-se mais especificamente à inserção de alunos com deficiência nas escolas comuns, mas seu emprego dá-se também para designar alunos agrupados em escolas especiais para pessoas com deficiência, ou mesmo em classes especiais, grupos de lazer ou residências para deficientes.” Portanto, a autora cita que nesta situação, nem todos os alunos com deficiência cabem nas turmas de ensino regular, pois muitos deles não conseguem acompanhar o processo de aprendizagem de forma homogênea como é o pensamento da escola atual.
Já a inclusão “...questiona não somente as políticas e a organização da educação especial e da regular, mas também o próprio conceito de integração. “ diferentemente da integração, a inclusão considera as necessidades de todos os alunos e se estrutura em função dessas necessidades. A autora menciona o caleidoscópio educacional, e o compara com a escola, quando menciona que no caleidoscópio ao faltar alguns pedaços o desenho se torna menos complexo, assim na escola as crianças se desenvolvem melhor em um ambiente rico e variado.
No capítulo “Inclusão Escolar: Por quê?” a autora cita alguns fatores que contribuem para que lutemos por uma escola inclusiva, são eles: a evasão escolar devido a marginalização dos alunos pelo seus insucessos, pelas constante privações e pela baixa auto-estima que são resultados da exclusão social e escolar a que são submetidos.
No subcapítulo “A questão da identidade X diferença” a autora questiona se as propostas da escola consideram as diferenças existentes entre os alunos, com deficiências ou não, “essas propostas reconhecem e valorizam como condição para que haja avanço, mudanças, desenvolvimento e aperfeiçoamento da educação escolar?”, e cita que encontramos dimensões éticas conservadoras, que expressam-se pela tolerância e respeito ao outro, no entanto neste contexto a tolerância é vista como superioridade de quem tolera, e o respeito a diferença pode ser visto como se as diferenças fossem fixas e que portanto só resta respeitá-las. Nesse entendimento as deficiências são vistas como parte do indivíduo, sem possibilidades de evolução. A respeito a diferença, na escola inclusiva, significa compreender como o outro é, e não simplesmente aceitá-lo de forma pacífica como se nada pudéssemos fazer para provocar alguma mudança; “Então, como conclui Santos (1995), é preciso que tenhamos o direito de sermos diferentes
quando a igualdade nos descaracteriza e o direito de sermos iguais quando a diferença nos inferioriza.”
A maioria dos alunos das classes especiais é constituída pelos que não conseguem acompanhar as turmas regulares de ensino, esses alunos correm o risco de serem dados como Portadores de Necessidades Educativas Especiais (PNEE), pela falta de laudos periciais competentes, e de queixas escolares não fundamentadas é o assunto do subcapítulo “A questão legal”, onde a autora destaca a importância do acompanhamento dos pais e das autoridades competentes no momento do encaminhamento dos alunos às escolas e classes especiais. O controle efetivo dos motivos do encaminhamento o diagnóstico eficiente do aluno encaminhado é a base para que não haja preconceito com alunos que não possuem deficiência e para que realmente seja feita a inclusão de alunos que possuem alguma deficiência, acabando com a idéia de que a inclusão é somente a inserção de alunos que possuem deficiência no ensino regular.
A autora cita ainda vários artigos da Constituição Federal de 1988, além de fazer um contraponto com a LDBEN de 1996, que garantem o respeito a todo e qualquer cidadão, o direito a igualdade, o direito a educação onde o visa “pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para a cidadania e sua qualificação para o trabalho.”, e um dos princípios para o ensino “igualdade de condições de acesso e permanência na escola” (art. 206, Inciso I), entre outros artigos igualmente importantes para o entendimento de como a escola deve ser, para realmente atender às especificidades dos alunos com deficiências ou não. “Práticas escolares que contemplem as mais diversas necessidades dos estudantes, inclusive eventuais necessidades especiais, devem ser regra no ensino regular e nas demais modalidades de ensino (como a educação de jovens e adultos, a educação profissional), não se justificando a manutenção de um ensino especial, apartado.”
A menção de que os cursos de formação de professores devem sofrer modificações, afim de, tornar os profissionais da educação mais “abertos” as diferenças, é bastante pertinente, já que, sem uma ruptura com a concepção de ensino e de aprendizagem que encontramos nas escolas atualmente torna-se quase impossível que a escola venha a ser realmente inclusiva.
No subcapítulo “a questão das mudanças” é discutido as questões políticas que distanciam a escola das inovações e continuam mascarando a exclusão escolar, ou seja é preciso mudar as formas de planejar, de executar, de avaliar os processos educativos a fim de levarmos a sério nossas práticas pedagógicas e a organização escolar.
Ressaltar o que é típico de uma escola em que todas as crianças são bem-vindas, indiscriminadamente, é a intenção do capítulo “Inclusão Escolar: Como fazer?” neste capítulo a autora ressalta as condições que contribuem para que as escolas se tornem espaços verdadeiramente inclusivos. Não se trata de o aluno estar matriculado em uma escola, a escola deve contudo proporcionar ao alunos formas para que ele avance até o nível em que ele for capaz de atingir. É preciso que haja uma revolução no ensino para que a escola possa ser mais humana e mais democrática. A escola precisa inovar no sentido da “concretização do óbvio, do simples, do que é possível fazer, mas que precisa ser desvelado, para que possa ser compreendido por todos e aceito sem muitas resistências, senão aquelas que dão brilho e vigor ao debate das novidades.”
As redes de ensino público e privado devem observar a educação inclusiva sob três ângulos: “o dos desafios provocados por essa inovação; o das ações no sentido de efetivá-la nas turmas escolares. Incluindo o trabalho de formação de professores; e. finalmente, o das perspectivas que se abrem à educação escolar, a partir da implementação de projetos inclusivos.” Assim os educadores poderão observar que muitas das dificuldades dos alunos não são “falhas” deles e sim de um ensino que é ministrado apenas para poucos, não levando em conta que cada aluno aprende a sua maneira, e que as diferenças e dificuldades são existentes em todos os alunos e não somente naqueles que possuem deficiências.
É preciso mudar a escola, e para que isso seja possível é preciso que se enfrente as dificuldades, cujas tarefas fundamentais, segundo Mantoan são: - Recriar o modelo educativo escolar, tendo como eixo o ensino para todos. – Reorganizar pedagogicamente as escolas, abrindo espaços para que a cooperação, o diálogo, a solidariedade, a criatividade e o espírito crítico sejam exercitados nas escolas, por professores, administradores, funcionários e alunos, porque são habilidades mínimas para o exercício da verdadeira cidadania. – Garantir aos alunos tempo e liberdade para aprender; bem como um ensino que não segrega e que reprova a repetência. – Formar, aprimorar continuamente e valorizar o professor; para que tenha condições e estímulo para ensinar a turma toda, sem exclusões e exceções.
Partindo dessas tarefas a escola se reorganizará para receber a todos os alunos igualmente e com competências para universalizar o acesso desses alunos realizando o trabalho de escolarização de forma humana e democrática, respeitando as formas de aprender de cada aluno e valorizando seus conhecimentos pessoais relativos ao cotidiano. Os professores terão a oportunidade de rever suas práticas tornando-as inclusivas a medida que refletem sobre elas.
Finalmente a autora considera que sem uma mudança radical nos conceitos e nos paradigmas educacionais, não será possível que tenhamos uma escola realmente inclusiva. Portanto ao que tudo indica estamos caminhando para isso, com políticas públicas que viabilizam a inclusão, e ao que estamos observando em algumas experiências locais, em que a inclusão é possível. No entanto, assim como a autora, “penso que o futuro da escola inclusiva depende de uma expansão rápida dos projetos verdadeiramente imbuídos do compromisso de transformar a escola, para se adequar aos novos tempos.” E que, “a inclusão é um sonho possível.”
Curso: PEDAGOGIA
Aluno: ANA MARIA FERREIRA MAGALHÃES JÁCOME
Livro: INCLUSÃO E EXCLUSÃO: MULTIPLOS CONTORNOS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA.
Evento: RESENHA
Inclusão e exclusão: múltiplos contornos da educação brasileira.
Saeta e Nascimento
Ao trazerem a público resultados de pesquisas e reflexão crítica sobre situações e processos de inclusão e exclusão que marcam múltiplos contornos da educação brasileira, os autores da presente obra, por certo, apresentaram importantes elementos para a formação e a prática dos educadores. Essa é, talvez, a principal razão de sua grande procura, a ponto de ter sido esgotada sua primeira edição.
Contando com a competente organização das professoras doutoras Beatriz Regina Pereira Saeta e Maria Letícia B. P. Nascimento, foram reunidos dez autores que, na quase totalidade, integram o Núcleo de Pesquisa “Inclusão ou Exclusão? Contrapontos da Educação Brasileira”, da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
É variada a formação dos autores quanto aos seus cursos de graduação e de pós-graduação, além da diversidade de áreas de atuação em educação, focalizando, nesta obra, a temática da inclusão e exclusão. Em razão disso, no presente livro registram-se estudos, desenvolvidos por pedagogos, psicólogos, cientistas, sociais e historiadores, nos quais se abordam segmentos populacionais reiteradamente marginalizados ou excluídos socialmente, em particular da educação escolar: crianças com idade até 3 anos, adolescentes e adultos das classes menos favorecidas, pessoas com deficiência e jovens e adultos que sofrem preconceito e discriminação, inclusive em cursos superiores.
Diante da diversidade de significados com que vêm sendo tratados, entre nós, os termos “inclusão” e “exclusão”, permeando um novo paradigma educacional, é oportuno lembrar, com Maria Lúcia Amiralian, a necessidade de “desmistificação da inclusão”.
A defesa da igualdade de todos perante a lei é, sem dúvida, elemento fundamental para a vida numa sociedade democrática. Daí a importância da persistente
busca da inclusão de todos em todos os espaços sociais. No entanto, é importante que não se esqueça de que o princípio básico da igualdade formal tem sua concretização condicionada pela eqüidade indispensável mediante atitudes, ações e recursos essenciais ao convívio humano. Com tal entendimento é que venho posicionando-me a favor da inclusão com responsabilidade e opondo-me ao que denomino inclusão selvagem, que é aquela que ocorre pela ausência ou retirada de recursos diferenciados para apoiar e garantir a educação escolar daqueles que venham deles necessitar.
Estruturado em oito capítulos, o livro aborda, nos capítulos 1 e 2, a educação de jovens e adultos, sendo o primeiro capítulo elaborado por três autoras e o segundo por dois autores. No capítulo 1, são apresentados dados estatísticos referentes às matrículas dos últimos anos, merecendo cuidadosa análise das autoras, que apontam para a perversidade da exclusão dos jovens e adultos das oportunidades escolares. Discutindo sobre a função social da educação, consideram que, “potencialmente, a EJA deveria representar uma possibilidade de inclusão escolar de sujeitos com variadas e adversas condições de escolarização” (SAETA; NASCIMENTO, 2009, p. 29). Já no capítulo 2, os autores sinalizam que “os índices de evasão e de não-acesso à escola são muito mais elevados no Norte, Nordeste e Centro-Oeste” (SAETA; NASCIMENTO, 2009, p. 36).
No capítulo 3, alinhando-se com a posição dos pensadores da Teoria Crítica da Sociedade, a autora desenvolve oportuna discussão sobre preconceito, inclusão e exclusão no ensino superior. Analisando questões relativas à gestão educacional para alunos com necessidades especiais, no capítulo 4, a autora aborda a exclusão e inclusão de alunos com deficiências desde o ensino fundamental ao superior, destacando que a realização de curso superior por tais alunos favorecerá seu “engajamento em profissões mais complexas que exijam maior atividade intelectual e, conseqüentemente, atingir melhor qualidade de vida” (SAETA; NASCIMENTO, 2009, p. 69).
O capítulo 5 focaliza possibilidades e limitações do espaço público, tendo seu autor importante respaldo teórico das ciências sociais e políticas. Segundo ele, “o espaço público é uma estratégia para melhorar a qualidade de vida, desde que os movimentos e organizações sociais assumam os canais democráticos” (SAETA; NASCIMENTO, 2009, p. 84).
No capítulo 7, a autora desenvolve importante reflexão sobre “caminhos de inclusão e exclusão da pequena infância”, focalizando a creche como possível alternativa de inclusão. No entanto, considerando a desigualdade marcante no contexto social brasileiro, a autora pondera que, a despeito dos avanços teóricos e legislativos em favor da pequena infância, “há um enorme distanciamento entre essas conquistas e as práticas efetivadas no cotidiano das instituições” (SAETA; NASCIMENTO, 2009, p. 125).
Importantes discussões sobre a violência escolar e a violência contra as mulheres, em particular no ambiente doméstico, são apresentadas, respectivamente, nos capítulos 6 e 8, em que se expõe a estratégia da violência como uma das mais perversas ferramentas da exclusão social.
Fruto do envolvimento de educadores pós-graduados que defendem o respeito à diversidade individual e à pluralidade cultural, o livro constitui um oportuno recurso para a “desmistificação da inclusão” e para a reflexão crítica sobre educação para todos.
Curso: PEDAGOGIA
Aluno: ANA MARIA FERREIRA MAGALHÃES JÁCOME
Livro: INCLUSÃO: UM GUIA PARA EDUCADORES
Evento: RESENHA
INCLUSÃO: UM GUIA PARA EDUCADORES
Francisco Valente
A inclusão veio desestruturar a atual educação, que está com os seus dias contados devido a sua incapacidade de acompanhar as grandes tecnologias e as megas informações que passam cada vez mais rápidas em nossas vidas. Afinal, como uma escola, cujas as estruturas foram construídas há 200anos baseadas nos modelos econômicos que visavam somente a produção em grandes escalas, poderia sobreviver ao mundo que vivemos agora? Um mundo cada vez mais específico e baseado nas individualidades?
A inclusão das pessoas com necessidades educacionais especiais veio para nos fazer refletir sobre que escola nós temos. O livro citado, publicado em 1999, nos trás informações sobre como os professores podem está modificando a sua prática e esclarece os aspectos fundamentais da inclusão escolar. Ele faz com que a escola analise quais os paradigmas tradicionais que são necessários que se rompam para haver uma verdadeira inclusão. Não existe mais, aliás nunca existiu, pois quem não aprende acaba saindo da escola; turmas homogenias, não existe alunos que retêm informações despejadas pelos professores e que levam a vida toda este "aprendizado". Hoje, quem consegue memorizar com fome? Com problemas? Cansado? Com Retardo Mental? Autismo? Para quem está atual escola existe? O livro vem trazer estas questões através de exemplos práticos, desde currículos até a organização dentro da sala de aula. 
Devemos lembrar, que segunda a convenção de Salamanca, as pessoas com necessidades educacionais especiais, não são somente aqueles que apresentam um diagnóstico médico dizendo que ele é autista, deficiente mental, deficiente físico, deficiente visual, etc.; mas aqueles que, por algum período na sua jornada escolar apresente dificuldades em aprender. Contudo, fica a dúvida se é o aluno que apresenta dificuldades ou a escola (não somente o professor que leva sempre culpa) não está preparada ou organizada para ensiná-lo?
Este material nos permite possibilidades de mudanças na sala de aula e transformar-se em um guia prático de 437 páginas que ajuda, pelo menos, a iniciar uma prática inclusiva na sala de aula. Ele traz estratégias para o manejo de uma sala de aula inclusiva, abordagens para lidar com comportamentos desafiadores, construção de currículos, desenvolvimento da autoestima em pessoas com Deficiências, redes de apoio, etc.; enfim, uma boa base para professores que desejam não compartilhar mais com uma educação que não tem mais sentido de existir. Um bom começo para que possamos construir novos paradigmas educacionais.
Curso: PEDAGOGIA
Aluno: ANA MARIA FERREIRA MAGALHÃES JÁCOME
Livro: MUSICOTERAPIA E AUTISMO: TEORIA E PRÁTICA
Evento: RESENHA
MUSICOTERAPIA E AUTISMO: TEORIA E PRÁTICA
GATTINO, Gustavo Schulz. Musicoterapia e autismo: teoria e prática. São Paulo: Memnon, 2015.
O capítulo 1 contextualiza o termo Autismo na história. Expressão utilizada em 1911, por Bleuler, que designava criança com dificuldade de se comunicar e que havia perdido contato com a realidade. O diagnóstico do Autismo é uma decisão clínica subjetiva feita por observação direta que usa critérios e escalas que possibilitam seu embasamento. Evidências apontam o Autismo como um transtorno de causa multifatorial genética e ambiental. O manejo terapêutico é obtido por vários tratamentos e a Musicoterapia propõe melhorar a qualidade de vida aumentando a autonomia e melhorando a convivência social do indivíduo com Autismo.
O capítulo 2 trata do processamento auditivo-musical de indivíduos com Autismo e informa que essas pessoas apresentam funcionamento sensorial atípico não se compreendendo, totalmente, esse funcionamento em relação à música. O funcionamento auditivo dessas pessoas é diferenciado e esse processo precisa ser mais bem explorado para que evidências mais concludentes possam ser demonstradas.
O capítulo 3 informa sobre uma nova corrente, além da neurociência que trata dessa temática: o estudo químico e biomolecular com foco nos neurotransmissores e hormônios que investiga o efeito da música no indivíduo com Autismo e a quantidade dessas substâncias.
O Capítulo 4 trata da história da Musicoterapia aplicada ao Autismo destacando pesquisadores, artigos, eventos e modelos dessa prática desde seu início, em 1940, até 2014.
O Capítulo 5 apresenta visão geral da avaliação em Musicoterapia aplicada às pessoas com Autismo cujo
estágio inicial mensurou comportamentos relacionados à música utilizando instrumentos adaptados de outras disciplinas e medindo sua influência na pressão arterial, batimentos cardíacos, tônus muscular, testes psicológicos e psiquiátricos. A obra questiona a importância da sistematização dos instrumentos de avaliação por meio da validação que justifica o uso de uma escala como instrumento seguro.
O capítulo 6 trata de modelos de Musicoterapia aplicados no Autismo e afirma ser possível reunir diversos elementos dos modelos existentes caracterizando um atendimento. Esse capítulo faz ainda uma referência à Musicoterapia Improvisacional, abordagem com mais experimentos voltados ao Autismo e que cria relação de segurança entre paciente e terapeuta. Os três modelos apresentados pelo autor não são os mais populares no Brasil, mas descrevem sua prática no Autismo.
A Musicoterapia Off → leva em conta o desenvolvimento geral e da personalidade, a situação familiar para atender necessidades do paciente e tem o conceito de interação responsiva ao combinar filosofia humanista com psicologia do desenvolvimento.
O Modelo Campo do Tocar → criado por Carolyn Kenny é resultado de vivências dos rituais xamãs junto às tribos Navarro que verificou a existência de fenômenos similares aos ocorridos na Musicoterapia. O autor investigou no Brasil relações entre esse modelo e práticas dos índios Kaiová e descreveu propostas de modelo musico terapêuticos com exemplos nesses rituais cuja abordagem consiste em fenômenos básicos, denominados campos (três principais e quatro secundários), que ocorrem numa sessão de Musicoterapia conforme a seguir: (a) O campo estético trata valores, crenças e atitudes. (b) O espaço musical é o momento de preparação dos sons e instrumentos no ritual e de teste dos instrumentos na Musicoterapia. (c) O campo de tocar é o principal campo; no ritual destina-se às músicas de prece, danças de guerra e luta. Na Musicoterapia, isso acontece quando o paciente escolhe e executa canções favoritas em consonância com sentimentos que surgem no momento vivenciado. (d) O campo ritual é caracterizado por repetições que transmitem segurança para o experimento de novas possibilidades. (e) O campo estado particular de consciência ocorre quando há receptividade a novas experiências e percepções de sons e movimentos em estado de transformação. (f) O campo processo criativo ocorre quando há interação que provoca mudanças. (g) O campo poder ocorre quando a tribo acumula energia e adquire força para explorar possibilidades e, na Musicoterapia, significa persistência adquirida por incentivo ao tocar e improvisar música. Representa motivação e autos superação.
A Musicoterapia Neurológica → aplicada para disfunções cognitivas, sensoriais e motorais que estimula a percepção e a produção musical no cérebro e seus efeitos sobre as funções e os comportamentos não musicais. O autor apresenta seis técnicas desse modelo.
No capítulo 7 o autor afirma que a música facilita a organização do indivíduo com o Autismo a partir da vivência de elementos como o ritmo, a melodia e a harmonia. Ao estabelecer limites, a música auxilia a compreensão de começo, meio e fim. A maneira de trabalhar a auto-organização e os limites depende do modelo teórico aplicado. A abordagem behaviorista busca esses objetivos por meio de atividades como o uso de uma canção em diferentes velocidades, para organização do tempo ou com pausas para estabelecimento de limites. A abordagem humanista, além da busca pela auto-organização e limites, busca, também, a expressão, manifestação de criatividade e elevação da autoestima do paciente.
O autor afirma no Capítulo 8 que a integração audiovisual presente no cotidiano não é muita abordada pela Musicoterapia. Mas há estudos sobre música e neurociência. O autor cita três desses estudos e suas implicações para a Musicoterapia: (a) sinestesia, o processo sinestésico audiovisual poderá ser estimulado artificialmente não ocorrendo a percepção automática; (b) percepção de objetos por meio da escuta musical; (c) linguagem e reações emocionais a partir da percepção visual da performance musical ligada à linguagem não verbal, fundamental na Musicoterapia para o Autismo.
A Musicoterapia possibilita uma das metas pretendidas pelos terapeutas: que o nível de comunicação e interação do indivíduo com Autismo com demais pessoas ao seu redor aumente e que as atividades musicais possam contribuir para esse sucesso. O Capítulo 9 trata dessa questão. O autor discorre sobre o desenvolvimento dessas habilidades de acordo com etapas de 0 a 6 meses, de 7 a 12 meses e 13 a 14 meses quando os bebês demonstram comunicação receptiva/expressiva e exibem atenção compartilhada. A partir desses estágios o Musico terapeuta observa em que etapa se encontra o paciente a fim de planejar experiências que possibilitem sua participação conforme suas possibilidades. A música oferece possibilidade de engajamento social e de comunicação para indivíduos com Autismo, previne enfermidades e contribui para a qualidade de vida.
No último capítulo o autor oferece proposta de sessão de Musicoterapia, que pode ser adaptada e ressalta que não há uma proposta que contemple todos os tipos de pacientes. A sessão conta com 30 minutos e possui algumas etapas: (a) os recursos são organizados com o auxílio do paciente e a interação dos pais, se necessário; (b) início das atividades com cumprimento ou questionamento sobre o paciente e seu dia; (c) canção de entrada ou boas-vindas marcando o início da sessão, facilitando a fala, o canto, sorrisos, gestos; (d) recriação, composição e improvisação no violão ou teclado para verificar os interesses da criança; (e) atividade de composição ou de canto a fim de que a criança possa ter uma participação vocal e gestual. Parte-se de qualquer material trazido pela criança e caso ela não apresente nenhuma produção sonora, o Musico terapeuta oferece canções facilitando sua participação. Em seguida outros objetos são utilizados como instrumentos musicais e com apoio ou acompanhamento do Musico terapeuta, se necessário. (f) a criança escolhe, explora e toca os instrumentos. Atividade com sete passos: escolha espontânea da criança; convocação e sugestão verbal para que a criança faça sua escolha; caso não haja resposta, o Musico terapeuta escolhe um instrumento e oferece, por duas vezes, à criança; repete-se o procedimento com outros dois instrumentos, um por vez; o terapeuta torna a tocar os instrumentos convocando a criança a acompanhá-lo; o Musico terapeuta e a criança guardam os instrumentos. A sessão finaliza com a canção de despedida que tem por objetivo facilitar a vocalização, a fala, o canto, os sorrisos e os gestos. Expressões de despedidas como tchau ou até logo e o nome da criança devem fazer parte do texto da canção que deve ser a mesma para cada paciente.
Curso: PEDAGOGIA
Aluno: ANA MARIA FERREIRA MAGALHÃES JÁCOME
Livro: O AUTISMO E A SUA VOZ
Evento: RESENHA
O AUTISMO E A SUA VOZ
MALEVAL, Jean-Claude (2009) O autista e a sua voz. Trad. P. S. de Souza Jr. São Paulo: Blucher, 2017.
Partindo da ideia de que ninguém melhor para ensinar os clínicos a respeito de seu funcionamento do que o próprio sujeito, Jean-Claude Maleval, em seu livro O autista e a sua voz[1], conduz seu leitor mais uma vez com maestria pelos caminhos da clínica com os autistas.
O autor, que inicia essa obra retomando a história do autismo desde as primeiras descrições psiquiátricas de Bleuler no início do século XX, nas quais o termo autismo era utilizado para se referir ao retraimento de sujeitos em um mundo interior autoerótico, passa, cuidadosamente, pelos trabalhos longitudinais de Kanner e Asperger, que envolveram sujeitos autistas na década de 40, e culmina ainda em tom introdutório dessa obra na pergunta que perpassa todos os pontos chaves de seu texto: o que acontece com as crianças autistas depois que se tornam adultos?
Ao perceber que o uso do termo e, consequentemente, do diagnóstico de autismo desaparece
em indivíduos adultos, Maleval defende que isso não quer dizer que eles deixam de existir, e se interessa em investigar o que se modifica nessa condição que justifique esse fenômeno. Para que essa investigação faça sentido, é preciso lembrar que Maleval faz parte dos psicanalistas que preconizam o autismo como uma das formas de estruturação psíquica e não como um estado dentro de uma estrutura psicótica, e tampouco compartilha da noção de Transtorno do Neurodesenvolvimento. Esse posicionamento em relação à patologia traz consigo uma possibilidade de leitura diagnóstica e direção terapêutica diferentes dessas últimas propostas e, portanto, merece ser entendido com bastante cuidado.
A noção de Transtorno do Neurodeselvolvimento estaria associada à ideia de prejuízos que podem ser detectados precocemente no funcionamento pessoal, social, acadêmico ou profissional[2]. Nos casos de pessoas com autismo, se caracterizaria especificamente por déficits persistentes na comunicação e na interação social em múltiplos contextos, o que incluiria a reciprocidade e a compreensão dos comportamentos não verbais utilizados para a manutenção de relacionamentos sociais[3]; já a noção de autismo como um estado psíquico de uma estrutura psicótica estaria associada à forma de estruturação não operante via recalque e sim através do mecanismo da negação que lhe é particular. Ao se posicionar contrariamente à essas leituras, Maleval valoriza a importância de entendermos o autismo como uma maneira de ser ao mesmo tempo que reitera a importância dos efeitos desse entendimento aos próprios autistas.
Há pelo menos 20 anos, autistas de alto funcionamento vêm escrevendo livros autobiográficos que relatam desde particularidades de seu funcionamento psíquico até suas opiniões a respeito dos diversos tipos de tratamentos aos quais já foram submetidos. Com suas palavras e à sua maneira, podem ensinar com bastantes detalhes aos clínicos sobre o que lhes têm, ou não, servido de recurso para se reposicionarem subjetivamente e conseguirem dar outro destino à sua forma de mal-estar. Seus dois sintomas principais, a solidão e a imutabilidade, podem ser grandemente modificados quando há condições favoráveis para tal.
No entanto, atualmente, tempo de apelo às imediatices, fica cada vez mais difícil apostar na opção psicodinâmica de tratamento. Muito embora os geneticistas mais ortodoxos ainda não tenham encontrado os genes responsáveis pelo autismo, e a indústria farmacêutica não tenha encontrado drogas que os “curariam”, a busca pelo desaparecimento — um dos significados possíveis do verbo curar — do autismo segue cega e afoita. Enquanto não resolvem esse enigma, o autismo segue interpretado por grande parte dos profissionais do campo da saúde e da educação como uma deficiência que pode ser tratada exclusivamente pela via do comportamento. Dessa forma, bastaria educá-los.
Autistas são confrontados com técnicas de reeducação, como assim são chamadas, que ignoram seus receios e suas angústias e que têm o objetivo precário de fazê-los obedecer. Seria esse o melhor que se pode fazer nos processos de inclusão ou nos consultórios das diversas especialidades? Com certeza não. Há instituições[4] que vêm mostrando há muitos anos como incluir em escolas um trabalho que é orientado por aquilo que escapa à ciência: a subjetividade.
Na clínica psicanalítica pela qual Maleval se orienta, esse posicionamento não é diferente. Deixar “desabrochar as capacidades de autorreparação da existência” é a direção do tratamento.
O destino do sujeito autista não está selado no seu corpo: seu entorno tem um papel importante no seu devir. Porém, umas das maiores conclusões do nosso trabalho reside no fato de que o educacional não basta para tratar o autista. É preciso algo mais, que não se programe, mas que pode ser entravado. É, em última análise, apenas por intermédio de uma escolha decisiva e dolorosa de abandonar as satisfações do seu mundo assegurado que certos autistas chegam a uma atividade de alto funcionamento. Essa escolha pode ser favorecida, assim como pode ser interditada. É preciso ainda que tenha encontrado as condições favoráveis que lhes permitam tornar-se um sujeito capaz de ultrapassar as restrições da imutabilidade para fazer escolhas pessoais. O funcionamento autístico mais exímio não é o de uma criança obediente, mas o de um sujeito capaz de assumir determinados atos importantes (escolhas profissionais, sentimentais, a decisão de escrever um livro etc.), sem que estes lhes tenham sido ditados por aqueles que estão à sua volta. Decerto uma minoria bem pequena chega a isso, mas os testemunhos deles são essenciais para orientar os clínicos e educadores no mundo tão difícil de penetrar dos autistas de Kanner. 
Antes de nos contar como isso seria possível, Maleval rememora a história das abordagens psicanalíticas do autismo. Traz para seu texto as perspectivas teórico-clínicas de Margaret Mahler, psicanalista formada em Viena e que devido ao seu interesse pela esquizofrenia infantil em 1950 tem acesso ao estudo de Kanner que tenta integrar o autismo a uma teoria geral do desenvolvimento da criança; de Bruno Bettelheim, com o atendimento de Joey, conhecido como “o menino mecânico”; o caso Dick de Melanie Klein e posteriormente alguns dos comentários de Jacques Lacan a seu respeito; de Donald Meltzer, psicanalista de orientação kleiniana; de Frances Tustin, psicanalista formada por Bion, que faz as primeiras considerações acerca da noção de objeto autístico e, finalmente, do casal Lefort, com seu caso Marie-Françoise, uma bebê de 30 meses. Esta revisão bibliográfica serve para nos mostrar que, apesar das divergências que existem entre eles, há um ponto em comum entre as quatro principais abordagens psicanalíticas clássicas do autismo infantil: a hipótese de que se trata da patologia mais arcaica de todas.
Depois desse passeio pelas hipóteses teóricas, o autor entra nos testemunhos de emergência do autismo. Trata-se de um gênero literário que surge a partir da década de 1970, no qual autistas de alto funcionamento demonstram que métodos educativos improvisados pela família podem impetrar melhoras espetaculares na condição autística. O entrelaçamento de trechos desses autores a seu próprio texto demonstra a ética clínica que Maleval traz consigo.
Sustentar o valor heurístico dessa categoria literária para clínica psicanalítica com autistas é um passo muito importante. Como nos diz o autor, fazer frente à ideia de que a angústia se reduziria a um mero problema de raciocínio no caso do autismo e escutar — mesmo que pela via da leitura — o que eles têm a nos dizer é equivalente ao que Freud e Lacan fizeram com a obra de Schreber quando tentavam pensar a psicose.
Defendendo a diferença entre a estrutura autística e a psicótica, o autor dedica um capítulo todo de seu livro ao aprofundamento da lógica da alucinação. “Eles ouvem bastante coisa, mas será que são alucinados?” é a pergunta que ao mesmo tempo em que dá nome, irá nortear esse capítulo. Nele é desenvolvido o conceito de alucinação e seu papel em ambas as estruturas, conduzindo seus leitores à compreensão das especificidades funcionais em cada uma delas. A da alucinação do autista pode ser afastada da alucinação do psicótico porque pode ser entendida como uma das formas do Duplo autístico.
Se nesse momento de sua obra está inequívoca a existência da estrutura autística é porque o autor fornece dois pontos cardeais que a inscreve como tal: a retenção do objeto do gozo vocal e o retorno do gozo na borda. A sequência que desenvolve essas informações vem na forma de um verdadeiro presente com os dois últimos capítulos, Qual o tratamento para o sujeito autista? e A aprendizagem não basta, nos quais encontramos o melhor do posicionamento do autor.
Maleval explica, em tom mais conclusivo, o que falou em quase duzentas páginas anteriores: como o Duplo, o Outro de síntese e as Ilhas de competências estão relacionadas ao objeto autístico e como são pontos que, quando fazem parte da direção do tratamento
dos autistas, podem auxiliá-los a sustentar um modo de vida interessante, diferentemente do que proporcionam as técnicas de aprendizagem. Essa ideia é desenvolvida com auxílio das palavras de Donna Williams[8] sobre os dois tipos de tratamentos, o do Duplo e o da síntese do Outro, dos quais ela fora paciente.
O final dessa leitura hipnótica vem com a aposta de que “quando o objeto autístico é elevado ao mais alto grau, descola-se do duplo para se articular de maneira estreita ao Outro de síntese — ele próprio desenvolvendo as ilhas de competência”, de modo que há casos de autistas que podem “encontrar nesse objeto o fundamento da inserção profissional e social deles”[9]; e com o retorno à ideia de que “uma aprendizagem autêntica se distingue de uma montagem, pois ela acrescenta à aquisição de um comportamento a assimilação, pelo sujeito, do seu sentido”, ou seja, a aprendizagem não bastaria como forma de tratamento, porque a “autonomia resulta de uma escolha que não se ensina”, mas que pode aparecer dependendo dos recursos que lhes forem oferecidos como destino.
Curso: PEDAGOGIA
Aluno: ANA MARIA FERREIRA MAGALHÃES JÁCOME
Curso: ATENDIMENTO ESPECIALIZADO EDUCACIONAL
Instituição: ESTUDE SEM FRONTEIRAS
ATENDIMENTO ESPECIALIZADO EDUCACIONAL
O Atendimento Educacional Especializado (AEE) é o conjunto de atividades e recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucional e continuamente para atender exclusivamente alunos com algum tipo de necessidade especial, no contraturno escolar. Pode ser realizado em salas de recursos especiais na escola regular ou em instituições especializadas.
O objetivo desse curso é proporcionar um aprofundamento teórico-metodológico da prática pedagógica de profissionais que atuam com a pessoa que necessita de acompanhamento especial. De modo geral, busca-se formar uma visão mais abrangente em relação à Educação Especial e Inclusão.
O curso proporciona um aprofundamento teórico-metodológico que contribui para a prática pedagógica dos profissionais envolvidos no trabalho com a pessoa que necessita de acompanhamento especial.
O curso é composto por videoaulas elaboradas por profissionais altamente especializados, além de conter também um livro que pode ser baixado para estudar onde e quando quiser.
A duração deste curso é de 180hs.
Curso: PEDAGOGIA
Aluno: ANA MARIA FERREIRA MAGALHÃES JÁCOME
visita: MUSEU DE HISTÓRIA NATURAL E JARDIM BOTÂNICO DA UFMG
Evento: CULTURAL
MUSEU DE HISTÓRIA NATURAL E JARDIM BOTÂNICO DA UFMG
Belo Horizonte é uma cidade arborizada que possui recantos apaixonantes que possibilitam caminhadas em espaços muito bem preservados e carregados de história. O Museu de História Natural e Jardim Botânico da Universidade Federal de Minas Gerais é um desses espaços. 
Por sua expressiva condição didática, o Museu recebe muitos estudantes das redes públicas e privadas de Belo Horizonte, que percorrendo suas trilhas (por meio de visitas monitoradas) podem se surpreender com os ambientes museológicos e com a mata e se deparar com cotias, macacos e pássaros. 
Em termos de área natural, conforme aponta o site da Instituição, o ambiente está "...situado em uma área de 600 000 m2, o Jardim Botânico do Museu de História Natural da UFMG é um importante espaço de preservação da biodiversidade, uma vez que abriga inúmeras espécies da fauna e flora brasileiras". 
Esse recanto natural, localizado em área urbana de Belo Horizonte,  propicia ao visitante observar também uma série de exposições permanentes vinculadas às áreas de paleontologia, arqueologia, mineralogia e biologia.
O Museu possui preciosidades. Um exemplo é o Presépio do Pipiripau, que já passa dos cem anos de existência (em 2012 quando realizei a visita estava passando por reformas). Contudo, outras surpresas estão em áreas com espaços fechados e destes, chama muito a atenção a exposição de Paleontologia que possui uma réplica do esqueleto Titanossauro. 
Ainda sobre o passado, a exposição de Arqueologia apresenta diversos utensílios e materiais cerâmicos, bem como reprodução de pinturas rupestres que foram encontradas em diferentes regiões de Minas Gerais.
As visitas aos ambientes internos tendem a instigar a curiosidade de crianças e adultos, além de contribuir à compreensão do fascinante mundo da física. Que tal sentar em uma cadeira de pregos? 
Há uma sala curiosa e divertida neste museu e a lista de atrativos está contida na imagem acima. Muito interessante a sala de espelhos, ambiente que permite com que o visitante possa ver seu reflexo de cabeça para baixo, mais magro, mais gordo e, ou duplicado. 
Quanto ao ambiente natural, o site do MHNJB define que "Os jardins botânicos, em geral, são espaços vivos de cultura e lazer, abertos ao público, e diferenciam-se dos parques por abrigarem uma coleção de plantas ordenada e devidamente classificada e registrada, o que aumenta seu potencial educativo". O lugar é cercado por trilhas em meio a centenárias árvores nativas. 
Do ponto de vista histórico, a área, em tempos idos foi parte da Fazenda Boa Vista, pertencente a família Guimarães. Tendo sido desapropriada, anos mais tarde passou a ser chamada de Horto Florestal. 
As surpresas não param por ai. Para os amantes de edificações antigas, ao avançar nas trilhas se pode ter acesso ao Centro de Referência em Cartografia Histórica instalado no Palacinho, que outrora foi residência de governadores do estado.
O Museu possui também uma biblioteca: 
 	Ela conta com um acervo constituído por 3.642 livros e 19.134 periódicos especializados nas áreas de Arqueologia, Botânica, Geologia, Museologia e Paleontologia. Além disso, guarda o acervo pessoal de dois importantes docentes da Universidade Federal de Minas Gerais – o do Professor Getúlio Vargas Barbosa, do Instituto de Geociências (IGC), que compreende, aproximadamente, mil títulos, que tratam de Geologia, Geografia, História, solos e mapas; e o do Professor Giorgio Schreiber, do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), que conta, também, com mil títulos, entre livros e periódicos, na área de Botânica. A coleção de fotos do Museu, desde sua criação, e os documentos relativos ao Presépio do Pipiripau integram, também, o acervo da Biblioteca do Museu. (Fonte: Biblioteca MHNJB).
O Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG está localizado na Rua Gustavo da Silveira, 1035, Bairro Santa Inês. O lugar é excelente para visitar com bastante tempo para apreciar as exposições, as trilhas e as programações culturais. 
Minha visita foi na manha de sábado do dia 31 de março de 2018 junto com a minha família (marido e filho).
Curso: PEDAGOGIA
Aluno: ANA MARIA FERREIRA MAGALHÃES JÁCOME
visita: CENTRO CULTURAL UFMG - BELO HORIZONTE
Evento: CULTURAL
CENTRO CULTURAL UFMG - BELO HORIZONTE
No dia 01 de abril 2018 fiz uma visita muito legal ao Centro Cultural UFMG, espaço que reúne ambientes propícios às práticas e divulgação de atividades artísticas e culturais de estudantes da Universidade Federal de Minas Gerais, bem como artistas não vinculados ao ambiente acadêmico.  
Funciona em um casarão centenário localizado próximo a outros espaços marcantes da cidade como por exemplo, o Museu de Artes e Ofícios, na Praça da Estação e o Cento e quatro, outro bonito espaço cultural, que infelizmente desativou sua biblioteca...
O Centro Cultural da UFMG, abriga uma sala com equipamentos que contam sobre a memória gráfica e a produção física do livro. O site do Centro Cultural destaca que:
 Em parceria com a Memória Gráfica typographia escola de gravura, o Centro Cultural UFMG acolhe um espaço privilegiado para o desenvolvimento de práticas e tradições que constituem o universo das artes do livro: tipografia, caligrafia, gravura, edição, ilustração, design e encadernação. Ao unir patrimônio material e imaterial, o pequeno parque gráfico que constitui o Museu Vivo Memória Gráfica é enriquecido e animado pelo trabalho de pesquisa e experimentação desenvolvido por um Laboratório de História do Livro,

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