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Wa2 - Ciências Contábeis - Seminário Interdisciplinar III

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Web aula 1 
 
Teoria e Fundamentos da Contabilidade, a Evolução 
Histórica e sua relação com o Código de Ética1 
 
 Nessa web-aula, você irá compreender a evolução histórica da contabilidade, as 
Teorias da Contabilidade e o Código de Ética do Contador. Vamos aos Estudos!! 
 
1 TEORIA E FUNDAMENTOS DA CONTABILIDADE 
 
 Deparamos, no Brasil, com duas influências na contabilidade: a primeira fase, 
com a intervenção da legislação no desenvolvimento de procedimentos contábeis e a influência 
das escolas italianas (Européia) de pensamento contábil, destacam-se dois estudiosos contábeis 
brasileiros: Francisco D’Auria e Frederico Hermann Júnior, ambos influenciados pela Escola 
Patrimonialista, no qual o objeto da ciência contábil era o PATRIMÔNIO e suas MUTAÇÕES. 
 O início da segunda fase se deu com a adoção do método didático norte-
americano, liderado pelo Professor José da Costa Boucinhas, desde 1964 até os dias atuais. 
 Várias correntes de pensamento contábil se desenvolveram dentro das escolas 
italianas, sendo as mais relevantes: o contismo, o personalismo, o neocontismo e o 
patrimonialismo. 
 
ESCOLAS EUROPÉIAS – 1494 
 
ESCOLA CONTISTA 
 Na Itália – Veneza, em 1494; 
 Precursor: Frade Franciscano Luca Paciol; 
 Obra La summa de arithmetrica, geometria, proportioni e proportionalitá, a qual destacava 
o método de registro de partidas dobradas (método de Veneza). 
Considerada a escola que inaugurou o primeiro movimento científico-contábil, cuja preocupação 
principal dava-se sobre o processo e as técnicas envolvidas na escrituração e centralização das 
contas, daí a origem do nome. 
 
1 © Glaucius André França, UNOPAR, 2009. 
 
 Através do desenvolvimento comercial pelo abandono do feudalismo, gerou-se a 
necessidade de registro e controle das atividades, evidenciando as relações de quem devia e 
quem tinha a receber (dever e haver). 
 O contismo francês aflorou a teoria das cinco contas, de Edmundo Degranges, 
embora nem sempre aceita, a qual denominava as mercadorias, o dinheiro, os efeitos a receber, 
os efeitos a pagar e os lucros ou perdas como fundamentos contínuos de permuta. 
 Após o surgimento da escola idealizadora da contabilidade como ciência, 
provocou o denominado período da Idade da Estagnação Contábil entre 1494 a 1840. Entre as 
publicações da obra de Pacioli e a publicação de Francesco Villa, foi analisada como a 
concretização da utilização do método das partidas dobradas no que dizia respeito à escrituração 
dos fatos. 
• ESCOLA ADMINISTRATIVA ou Lombarda 
 Obra de Francesco Villa - La contabilitá applicata alle amministrazioni private e pubbliche. 
 Voltou-se para a administração das entidades: o seu controle segregando contabilidade – 
cifras e números – e atribuindo ideias de não só se dominar técnicas de escrituração, mas 
o profundo conhecimento de gestão. 
• ESCOLA PERSONALISTA 
Em 1867, baseada na teoria iniciada por Francisco Marchi, idealizada por Giuseppe Cerboni, as 
contas deveriam ser abertas em nome de pessoas, quer sejam físicas ou jurídicas, surgindo à 
escola personalista. Cerboni defendia que a entidade era constituída pelo proprietário (atualmente 
o sócio) e os seus clientes e fornecedores, ou seja, qualquer pessoa que possuísse vínculo 
comercial com a empresa e os agentes consignatários (colaboradores responsáveis pela gerência 
administrativo-financeira), que gerariam vínculos jurídicos dentre as pessoas. (MARION, 2009) 
• ESCOLA MATEMÁTICA 
Corrente não tão importante no contexto histórico, por Giovanni Rossi, pelo fato da escola 
matemática ter contrariado todos os demais pensamentos criados ao decorrer dos séculos, 
defendendo a ideia de que a contabilidade seria apenas uma ciência aplicada e não social, pois o 
balanço não representava a situação patrimonial da entidade, apenas um conjunto de valores que 
eram utilizados como ferramenta auxiliar do conhecimento. 
• ESCOLA CONTROLISTA 
Em 1880, destacando o controle e opondo-se à teoria personalista a Cerboni, pelo fato de que o 
patrimônio representa a soma econômica de valores positivos (ativos) e negativos (passivos), e 
não só de obrigações e direitos. 
Fábio Besta, através de sua obra La ragioneria, com a visão focada no usuário interno, dividiu a 
administração em: 
 Geral (voltava-se para a ação de administrar); 
 Econômica: destacava o patrimônio da entidade e sua utilização na geração de riquezas, 
através de três formas: gestão, direção e controle. 
Vincula, também, a divisão da contabilidade em termos de conhecimento, na forma de 
contabilidade geral, aplicada a todos os segmentos, e contabilidade aplicada, ou seja, específica 
a diferentes tipos de atividades econômicas. 
Besta definiu a missão contábil como “encarregada de estabelecer um ponto de partida par que 
seja possível analisar de pronto os resultados da gestão; encarregada de acompanhar a gestão 
pondo em evidência todos os fatos ocorridos nas entidades que facilitem o julgamento do trabalho 
administrativo e; encarrega de demonstrar os resultados finais da administração econômica para 
fins de aprovação ou rejeição da gestão”. (MARION, 2009) 
• Nota-se, no controlismo, o aparecimento do ano civil como período do exercício administrativo 
e a preocupação à continuidade da gestão. Coincidência ou não, vindo de encontro com um dos 
princípios fundamentais da contabilidade no Brasil, o princípio da continuidade. 
• ESCOLA NORTE-AMERICANA 
 1887, nos Estados Unidos da América; 
 Objetivo de padronizar e qualificar a contabilidade; 
o Na primeira fase (1887 a 1905), a AAPA: criação de certificados da profissão, 
criando o College of Accounts e, posteriormente, autorizado pelo Estado de New 
York, através do New York Institute of Accounts (NYIA), o qual passou a emitir tal 
certificado. 
 A segunda fase (1905 a 1916): junção da AAPA a uma associação nacional e a todas 
estaduais que adotaram o teste CPA para obtenção da certificação, tornando-a 
federalizada. O surgimento de vários outros segmentos como o AAA e NACA também 
destaca este período. 
 Na terceira fase (1916 a 1936), a SEC, para suprir a falta de confiabilidade das 
informações. 
 A quarta fase (1936 a 1959) destinou-se: à criação de boletins informativos quanto aos 
procedimentos contábeis (Accounting Research Bulletins, Statements on Auditing 
Procedure, Accounting Terminology Bulletins). A partir de 1959, na quinta fase, a AAPA 
passou a denominar-se AICPA. 
 A principal contribuição da escola norteamericana é a separação da contabilidade 
em gerencial, a qual atendia aos seus usuários internos e a financeira, em que as informações 
eram voltadas aos interesses externos. 
 Segundo Kaplan e Johnson, a contabilidade gerencial foi idealizada quanto às 
organizações comerciais, nos Estados Unidos. Não dependiam mais dos mercados externos para 
transações econômicas diretas. 
 Historicamente, a teoria apresentada pelos autores destacava a escola 
norteamericana como a precursora do surgimento da contabilidade gerencial, muito antes do 
 Reino Unido. Mas estas teorias foram negadas, demonstrando que o verdadeiro 
surgimento desenvolveu-se no período da Idade Média. Contudo, é inegável a contribuição dos 
norteamericanos em seu desenvolvimento. 
 Durante o período de 1936 a 1972, três entidades foram criadas em atendimento 
à padronização contábil norteamericana. O CAP deu início às propostas dos Princípios de 
Contabilidade Geralmente Aceitos e publicou trabalhos relacionados à terminologia contábil. A 
APB surge em função das críticas decorrentes da dedicação exclusiva e limitação das pesquisas 
em contabilidade do AICPA em 1959, com relevânciaconsiderável em relação à contribuição e 
desenvolvimento dos GAAP. 
 Nos anos de 1972 e 1973, foram criados o FAF e o FASB, respectivamente, no 
intuito de suprir necessidades consideráveis quanto aos padrões e procedimentos contábeis. 
A escola norteamericana como a principal base organizacional da contabilidade mundial. 
• ESCOLA NEOCONTISTA 
Na França; 
 Defendia: a valorização das contas, ao contrário do personalismo, com o conceito de que 
“uma conta pode ser definida como toda classe de unidades de valor”, relacionando as 
unidades de valor com a contabilidade. 
 Evidencia-se o ativo, o passivo e a situação líquida da entidade, registrando todas as 
variações patrimoniais nas necessidades de sua verificação. Na definição neocontista, 
surge o aparecimento da fórmula A = P + S (ativo = passivo + situação líquida). 
 Os primeiros sinais da chamada teoria positivista ou materialista das contas começam a 
surgir em razão do entendimento. 
• ESCOLA ALEMÃ: primeira escola do pensamento contábil a destacar a demonstração do 
resultado de exercício ao balanço patrimonial, em 1919. 
Surgiram as teorias do balanço, divididas em: 
 Estática: em que o resultado da entidade dar-se-á na confrontação inicial e final do 
balanço patrimonial; 
 Teoria Orgânica: que ressalta a importância pelo balanço da situação patrimonial e seus 
resultados; 
 Teoria Dinâmica: segregando o balanço do resultado, preocupando-se com seus usuários 
externos. 
Os principais autores alemães foram: Eugen Schmalenbach e Fritz Julius August Schmidt. 
Gino e Zappa segregaram a administração em três momentos: a organização, a gestão e o 
resultado. 
• ESCOLA PATRIMONIALISTA 
Na Itália, em 1926; 
Obra de Vicenzo Mais (Ragioneria Generale); 
 Objetivo: destacar o patrimônio da entidade como aspecto mais importante ao seu 
desenvolvimento, sendo a escrituração apenas uma ferramenta do processo contábil, 
distinguindo-a em três partes: 
 a estática; 
 a dinâmica; 
 a revelação patrimonial. 
 Diferentemente dos neocontistas que abordaram o resultado, para os patrimonialistas e variação 
do patrimônio representam o objeto de interpretação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Web-aula 2 
 
O Contador e suas responsabilidades 
 
A partir da leitura da Web-aula 1, vocês conseguiram compreender o avanço da contabilidade 
no processo histórico? 
 Identificaram que tudo aquilo que era feito de forma precária no início do surgimento da 
humanidade por conta das civilizações antiga não conhecerem a escrita, hoje é tudo 
realizado através dos meios de comunicação e recursos tecnológicos? 
 E hoje, como estamos diante das transformações tecnológicas, econômicas, sociais e 
políticas? 
 Temos responsabilidades, quais as posturas a serem seguidas? 
 Vamos lá para nossas discussões? 
 Por conta das inúmeras transformações econômicas, sociais e políticas ocorridas 
no mundo, a de se repensar o papel e as responsabilidades do contador na sociedade, isto 
porque a informação contábil nos dias de hoje, é fundamental para qualquer realização de 
atividades e transações contábeis. 
 Chegamos num ponto de padronizar a linguagem devido à globalização e a 
necessidade das empresas investirem nos mercados além de suas fronteiras. 
 Concomitante a tudo isto, aparece o aumento da responsabilidade do gestor da 
informação, bem como dos mecanismos que controlam os entes fiscalizadores como, por 
exemplo, o sistema público de escrituração digital SPED. 
Saiba mais: O Sped foi instituído pelo decreto 6022, de 22/01/2007, e faz parte do programa de 
aceleração do crescimento do governo federal. Constitui-se mais um avanço da informatização 
entre fisco e seus contribuintes. 
 Para saber mais: A responsabilidade nas assinaturas de demonstrativos 
contábeis e documentos se fazem necessários e o contador deve mantê-las atualizadas para o 
conhecimento da rotina da empresa. Por isso, deve estar ligado com um dos princípios do código 
de ética, que seria a honestidade, já que, para apresentar os fatos, estes devem estar em 
documentos originais. Ainda cabe ao contador, direcionar o seu cliente, a fim de mostrar a 
importância de seguir os procedimentos legais exigidos pela legislação vigente. Deve-se tomar 
cuidado quando assinar os livros de contabilidade, ao pôr informações irreais. Implicam 
juridicamente em problemas para os responsáveis pela empresa, diretores e proprietários. 
 Por isso, o contador deve seguir o código de ética e tomar cuidado ao assinar tais 
demonstrativos, já que suas informações são utilizadas pela empresa, para impostos, prestação 
de contas, endividamento, empréstimos, sendo assim, a informação errônea acarretará em 
severas penalidades junto ao CFC e na justiça. 
Por esses motivos, vale ressaltar a importância do contabilista em seguir os princípios do código 
de ética. Desta forma, o profissional contábil deve prestar muita atenção ao resultado das 
informações que são exigidas com transparência e ética de suas ações. 
 Conhecemos, nos dias de hoje, diversos escândalos que vem a denegrir a 
imagem do contador e da empresa, por estarem envolvidos com fraudes, sendo descobertas por 
meio da auditoria das demonstrações contábeis, ferindo, desta maneira, o código de ética do 
profissional contador. 
 Tais fatos levam a diminuir a credibilidade no trabalho destes profissionais. Ainda, 
questões relacionadas à corrupção e impunidade, deixam apenas de ser um princípio moral, mas 
também social. 
 Por isso, o contador, ao prestar seus serviços, deve assumir responsabilidades 
que estão no código de ética. 
 Saiba mais - Responsabilidade: obrigação de assumir legal ou moralmente 
os seus próprios atos ou quando haja algum contrato legal, os atos de terceiros. 
 Se formos pensar no campo moral, o desvio de norma de conduta recai sobre a 
responsabilidade do próprio indivíduo, sendo a sua própria consciência, o tribunal do julgamento. 
No entanto, se formos pensar na parte jurídica, cabem penalidades a este profissional, tais como 
multa, reparação de perdas e danos e até mesmo prisão. 
 Muitos pensam que a figura do contador está apenas em encontrar problemas na 
empresa, mas com este mundo globalizado, seu papel extrapola esta condição, pois, além de 
conhecer a empresa, ele deve trabalhar para identificar e corrigir os erros que possam aparecer 
durante todo o processo da gestão empresarial. 
 No cotidiano do profissional contador, várias atividades são desenvolvidas, desde 
trabalho com documentos de terceiros, até tratar diretamente com o fisco em todas as suas 
esferas, por isto, deve conhecer a vastíssima legislação tributária, societária, entre outras. 
 Sendo assim, este profissional deve se atentar para as leis, objetivando cumprir o 
código de ética, bem como seguir as norma brasileiras de contabilidade, visando o requerimento 
ou imposições dos clientes nos ilícitos. É fundamental não aceitar subornos, pressões ou ceder a 
chantagens, mas direcioná-lo sobre as possíveis consequências que poderão ocorrer para 
ambos. 
 APROFUNDANDO O CONHECIMENTO: Segue algumas características das 
informações que devem ser apresentadas pelo profissional contábil, a fim de que sejam 
observadas - útil: para atender às necessidades dos usuários; oportuna: para estar à 
disposição na época certa; clara: facilmente entendida pelo usuário; íntegra: baseada em 
dados confiáveis; relevante: abordando informações com transparência; flexível: 
apresentando-se de várias formas e na linguagem do usuário; preditiva: fornecendo 
indicadores de tendência. (LORDÊLO E FIGUEIREDO, 2005, p. 9 - 10) 
 Esses são grandes obstáculos e desafios do contabilista no mundo atual,ou seja, 
conseguir lidar com suas responsabilidades diante do mercado consumidor de informações que, a 
cada dia, transforma-se mais criterioso e descritivo. 
 Contudo, o perfil deste profissional contábil, nesse mundo globalizado, é saber 
lidar com a sociedade civil, indo muito além de atender a lei, mas principalmente, de treinar e 
fornecer informações a esta sociedade para que, de fato, ela assuma o seu papel de controle das 
atividades empresariais. 
 QUESTÕES PARA REFLETIR: A partir das análises apresentadas, leia a frase, a 
seguir, e tente fazer uma contextualização com a temática abordada até agora: “a experiência e 
o feeling do administrador não são mais fatores decisivos no quadro atual. Exige-se um elenco de 
informações reais que norteiam tais decisões, e essas informações estão contidas nos relatórios 
elaborados pela contabilidade (IUDÍCIBUS; MARION, 2002, p.42)” 
 Como todos vocês observaram, o papel do contador não é nada fácil, já que 
existem diversos empecilhos no meio de seu caminho. No entanto, vocês, enquanto estudantes 
de contabilidade, devem encontrar forma de minimizar essas barreiras e encontrar nuances de 
afinidades entre o que a profissão contábil oferece e seus sonhos, condutas, desejos e 
convicções esperadas para toda a sua vida profissional, lembrando que tais decisões implica, 
também, no seu próprio desenvolvimento profissional e familiar. 
 Segue alguns ingredientes, para que sua ascensão profissional seja alcançada. 
Estas estão baseadas em nosso código de ética: honestidade, sigilo, compromisso, 
seriedade, responsabilidade, honradez, entre diversas outras. 
 Vale ressaltar que conhecer apenas o código de ética e realizar a sua leitura é 
algo muito fácil. Difícil está em colocá-lo em prática na sua vida profissional, não o ferindo de 
nenhuma maneira os princípios nele inseridos. 
 Queridos alunos, formar em contabilidade é apenas um passo para galgar este 
caminho. Mas o que de fato vocês precisam são conhecimentos sólidos específicos, teóricos e 
técnicos para atuarem neste mercado tão competitivo e desafiador, sendo perfeitamente possível 
trabalhar e se satisfazer, sem ter de recorrerem a meios ilícitos que estão bem distantes do que 
propomos até agora pelo nosso código de ética. 
 Concluo com a frase do grande mestre Lopes de Sá (2005, p. 256): “utilizar-se 
da profissão, dos conhecimentos que ela oferece, ou de uma função outorgada, para 
enganar, ludibriar, falsear a verdade é aético e injustificável sobre todos os títulos”. 
 
 
 
 
APROFUNDANDO O CONHECIMENTO: Segue as referências bibliográficas utilizadas para a 
construção desta web-aula, e também como sugestão para todos vocês realizarem leituras 
complementares. 
IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Introdução à Teoria da Contabilidade. 3 ed. São 
Paulo: Atlas, 2002. 
MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 8 ed. São Paulo: Atlas, 2006. 
http://www.cfc.org.br/livre/26cic/trabalhos_pdf/area6_2_etica_ex_prof/Nacional3/trabalho.p
df 
http://jusvi.com/artigos/40488 
http://www.crcrs.org.br/arquivos/livros/livro_etica.PDF 
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Princípios Fundamentais e Normas Brasileiras de 
Contabilidade. Brasília: CFC, 2003

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