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Livro de Resumos PALEO NE 2016 2

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Capa. Contato entre a Formação Açu e Formação Jandaíra (Bacia Potiguar) no município de Apodi, Rio Grande do Norte. 
Comissão Organizadora 
 
Coordenação Geral 
Dr. Kleberson de Oliveira Porpino 
Dr. Hermínio Ismael de Araújo Júnior 
 
Coordenação Científica 
M.Sc. Fernando Henrique de Souza Barbosa 
 
Comissão de Apoio 
Camilo Chagas Dantas 
Carlos Augusto Paiva Miranda 
Fábio Cunha Guimarães de Lima 
Isabela Belém de Brito Vieira 
José Tarciso de Oliveira Júnior 
Juliana Carla Silva de Carvalho 
Lucas Henrique Medeiros da Silva 
Shaline Elaide de Araújo 
 
Comissão Científica 
 
 
Dra. Alcina Magnólia Franca Barreto - Universidade Federal de Pernambuco 
Dr. Aline Marcelle Ghilardi - Universidade Federal de Pernambuco 
M.Sc. Ana Emília Quezado Figueiredo - Universidade Federal do Piauí 
Dra. Carolina Saldanha Scherer - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia 
Dr. Celso Lira Ximenes - Museu da Pré-História de Itapipoca 
M. Sc. Claude Luiz de Aguilar Santos - Universidade Federal do Rio Grande do Norte 
Dr. Daniel Fortier - Universidade Federal do Piauí 
Dr. Édison Vicente Oliveira - Universidade Federal de Pernambuco 
Bel. Felipe Monteiro - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnológico do Ceará 
M.Sc. Fernando Henrique de Souza Barbosa - Universidade Federal do Rio de Janeiro 
M.Sc. Flaviana Jorge de Lima - Universidade Regional do Cariri 
Dr. Hermínio Ismael de Araújo Júnior - Universidade do Estado do Rio de Janeiro 
Dr. Juan Carlos Cisneros - Universidade Federal do Piauí 
Dra. Juliana Manso Sayão - Universidade Federal de Pernambuco 
Dr. Manuel Alfredo de Medeiros - Universidade Federal do Maranhão 
Dr. Marcos Antônio Leite do Nascimento - Universidade Federal do Rio Grande do Norte 
M.Sc. Maria de Fátima Cavalcante Ferreira dos Santos - Universidade Federal do Rio 
Grande do Norte 
Dra. Maria Somália Sales Viana - Universidade Estadual do Vale do Acaraú 
Dr. Mário André Trindade Dantas - Universidade Federal da Bahia 
Dr. Paulo Victor de Oliveira - Universidade Federal do Piauí 
Dra. Sônia Maria Agostinho - Universidade Federal de Pernambuco 
M.Sc. Taiana Regina Silva de Oliveira - Universidade Federal de Pernambuco 
 
Livro de Resumos da PALEO-NE 2016 
Mossoró - Rio Grande do Norte 15 a 17 de dezembro de 2016 
SUMÁRIO 
 
A EVOLUÇÃO DO PERSONAGEM-TÍTULO EM “O DINOSSAURO QUE FAZIA AU-AU” ........ 7 
A HISTÓRIA GEOLÓGICA DOS AMBLIPÍGEOS ............................................................................. 8 
A NEW RECORD OF Panthera onca (LINNAEUS, 1758) IN THE QUATERNARY OF BAHIA, 
BRAZIL .................................................................................................................................................. 9 
A PALEONTOLOGIA NA EDUCAÇÃO: UMA PROPOSTA LÚDICA E PEDAGÓGICA NO 
MUNICÍPIO DE PASTOS BONS, MARANHÃO ............................................................................... 10 
ANÁLISE DOS BIOCLASTOS MARINHOS DA REGIÃO SUL DA PLATAFORMA 
CONTINENTAL DE PERNAMBUCO, BRASIL ................................................................................ 11 
ANÁLISE DOS FORAMINÍFEROS RECENTES DA PLATAFORMA CONTINENTAL DE 
PERNAMBUCO, NE-BRASIL ............................................................................................................ 12 
ARTICULAR LESIONS IN THE PLEISTOCENE SLOTHS (MAMMALIA, TARDIGRADA) 
FROM BRAZILIAN INTERTROPICAL REGION ............................................................................. 13 
BLOOMS DE Guembilitria sp. (CLASSE FORAMINIFERA) NO DANIANO DA BACIA 
PARAÍBA: IMPLICAÇÕES PALEOCOLÓGICAS E PALEOAMBIENTAIS .................................. 14 
CONCHOSTRACEOS DA FORMAÇÃO MALHADA VERMELHA, BACIA DE LIMA CAMPOS, 
CRETÁCEO INFERIOR, CEARÁ ....................................................................................................... 15 
COLEÇÃO DE INVERTEBRADOS FÓSSEIS DO LABORATÓRIO DE GEOCIÊNCIAS E 
PALEONOLOGIA DA UFPI, CAMPUS DE FLORIANO .................................................................. 16 
CONTEÚDO FOSSILÍFERO DOS AFLORAMENTOS DO MUNICÍPIO DE FLORIANO, PIAUÍ, 
BRASIL ................................................................................................................................................. 17 
CORRELAÇÃO BIOESTRATIGRÁFICA DAS BACIAS DE JATOBÁ E SERGIPE-ALAGOAS 
COM BASE EM OSTRACODES NÃO-MARINHOS DO ANDAR DOM JOÃO (JURÁSSICO 
SUPERIOR) .......................................................................................................................................... 18 
DESCRIÇÃO DE RAÍZES FÓSSEIS DO PENSILVANIANO DA BACIA DO PARNAÍBA .......... 19 
DIVERSITY OF THEROPOD (DINOSAURIA) FAUNA FROM POTIGUAR BASIN (EARLY-
LATE CRETACEOUS), NORTHEAST BRAZIL ............................................................................... 20 
DISCOVERING THE KEY SPECIES IN THE LATE PLEISTOCENE BRAZILIAN 
INTERTROPICAL REGION MEGAMAMMALS ASSEMBLAGE .................................................. 21 
ESCAVAÇÃO CONTROLADA NA FORMAÇÃO ROMUALDO (BACIA DO ARARIPE- 
NORDESTE DO BRASIL) ................................................................................................................... 22 
ESCAVAÇÃO DE SABERES: UMA PERSPECTIVA INTERDISCIPLINAR DO ENSINO DE 
PALEONTOLOGIA NO ENSINO FUNDAMENTAL ........................................................................ 23 
Livro de Resumos da PALEO-NE 2016 
Mossoró - Rio Grande do Norte 15 a 17 de dezembro de 2016 
ESTUDO ESPECTROSCÓPICO E MICROSCÓPICO EM UM VEGETAL FÓSSIL DA 
FORMAÇÃO IPUBI, BACIA DO ARARIPE ...................................................................................... 24 
ESTUDO FÍSICO-QUÍMICO DE MATERIAIS FÓSSEIS DA BACIA DO ARARIPE: ESTADO DA 
ARTE DOS ARTIGOS CIENTÍFICOS ................................................................................................ 25 
EXPOSIÇÃO DE FÓSSEIS COMO INCENTIVO À PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO 
PALEONTOLÓGICO DO MUNICÍPIO DE PICOS, PIAUÍ ............................................................... 26 
FÓSSEIS DA FORMAÇÃO JANDAÍRA: DO CRETÁCEO DA BACIA POTIGUAR PARA O 
MUSEU DO AMANHÃ ....................................................................................................................... 27 
FÓSSEIS DA FORMAÇÃO ROMUALDO ENCONTRADOS EM FRANCISCO MACEDO - PIAUÍ 
(CRETÁCEO DA BACIA DO ARARIPE) .......................................................................................... 28 
GEORREFERENCIAMENTO DE AFLORAMENTOS URBANOS NO MUNICÍPIO DE PICOS – 
PIAUÍ .................................................................................................................................................... 29 
ICNOFÓSSEIS DA FORMAÇÃO ARAJARA EM SIMÕES, PIAUÍ (CRETÁCEO DA BACIA DO 
ARARIPE) ............................................................................................................................................ 30 
IDENTIFICAÇÃO DE PADRÕES OSTEOHISTOLÓGICOS EM PTEROSSAUROS 
(ANHANGUERIA) E AVES (ARDEIDAE) ........................................................................................ 31 
IDENTIFICAÇÃO TAXONÔMICA DOS MOLUSCOS FÓSSEIS DA FORMAÇÃO PIAUÍ 
(PENSILVANIANO), BACIA DO PARNAÍBA.................................................................................. 32 
IMPLICAÇÕES PALEOAMBIENTAIS E PALEOGEOGRÁFICAS BASEADAS EM 
INVERTEBRADOS DA FORMAÇÃO IPU (SILURIANO, BACIA DO PARNAÍBA, CEARÁ) ..... 33 
IMPORTÂNCIA DA COLEÇÃO DE FÓSSEIS DO LABORATÓRIO DE 
ZOOLOGIA/PALEONTOLOGIA CCA/UFPB NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM . 34 
INTERPRETAÇÕES PALEOECOLÓGICAS DA MEGAFAUNA PLEISTOCÊNICA DA 
MICRORREGIÃO DESENHOR DO BONFIM, BAHIA, BRASIL ................................................... 35 
MICROBIALITOS DA FORMAÇÃO PEDRA DE FOGO (PERMIANO, BACIA DO PARNAÍBA) 
NO MUNICÍPIO DE TERESINA, PIAUÍ ............................................................................................ 36 
MORFOLOGIA E PALEOECOLOGIA DOS MOLUSCOS BIVALVES DA FORMAÇÃO CRATO, 
CRETÁCEO SUPERIOR, BACIA DO ARARIPE .............................................................................. 37 
MORFOMETRIA DE UM NOVO ESPÉCIME DE Lepidotes piauhyensis 
(NEOJURÁSSICO/EOCRETÁCEO, BACIA DO PARNAÍBA, FLORIANO, PI) ............................. 38 
NOVAS OCORRÊNCIAS DE EQUINOIDES NA FORMAÇÃO ROMUALDO, BACIA DO 
ARARIPE: UM ESTUDO TAFONÔMICO PRELIMINAR ................................................................ 39 
NOVO REGISTRO DE NINFA DE LIBÉLULA (ODONATA:ANISOPTERA) PROVENIENTE DA 
FORMAÇÃO CRATO (BACIA DO ARARIPE). ................................................................................ 40 
NOVO SÍTIO PALEOBOTÂNICO DO PERMIANO DA BACIA DO PARNAÍBA, MUNICÍPIO DE 
PORTO ALEGRE DO PIAUÍ ............................................................................................................... 41 
Livro de Resumos da PALEO-NE 2016 
Mossoró - Rio Grande do Norte 15 a 17 de dezembro de 2016 
NOVOS ACHADOS DE XENARTHRA EM UM DEPÓSITO DE TANQUE DO PLEISTOCENO 
DA PARAÍBA, NORDESTE, BRASIL ................................................................................................ 42 
NOVOS REGISTROS DE Nothrotherium maquinense (LUND) LYDEKKER, 1889 NA TOCA DA 
BARRIGUDA (CAMPO FORMOSO, BAHIA) .................................................................................. 43 
O ENSINO DA PALEONTOLOGIA NAS ESCOLAS PÚBLICAS DA PARAÍBA – NE/BRASIL . 44 
O MUSEU DE GEOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ: SUA HISTÓRIA E 
ACERVO .............................................................................................................................................. 45 
OS ICTIÓLITOS DO ARARIPE E A CONSTRUÇÃO DO SABER PALEONTOLÓGICO NO 
ENSINO BÁSICO ................................................................................................................................. 46 
OCORRÊNCIAS DA FAMÍLIA VERMETIDAE (GASTROPODA, MOLLUSCA) NA FORMAÇÃO 
JANDAÍRA, BACIA POTIGUAR ....................................................................................................... 47 
OCORRÊNCIA DE ALGAS CALCÁRIAS NA FORMAÇÃO JANDAÍRA (BACIA POTIGUAR), 
REGIÃO DE APODI-RN ..................................................................................................................... 48 
OCORRÊNCIA DA MEGAFAUNA DO PLEISTOCENO SUPERIOR NO MUNICÍPIO DE CAMPO 
FORMOSO – CENTRO NORTE DA BAHIA ..................................................................................... 49 
OSTRACODES DA BACIA DE SERGIPE-ALAGOAS, NORDESTE DO BRASIL ........................ 50 
OSTRACODES DO APTIANO-ALBIANO DA BACIA DO ARARIPE, NORDESTE DO BRASIL
 ............................................................................................................................................................... 51 
OSTRACODES DO CRETÁCEO SUPERIOR DA PORÇÃO CENTRAL DA BACIA POTIGUAR 52 
PEGADAS DE Iguanodon cf. mantelli, NO MUNICÍPIO DE UIRAÚNA, BACIA DO RIO DO 
PEIXE, PARAÍBA ................................................................................................................................ 53 
QUANTIFICAÇÃO DA GEODIVERSIDADE COMO ESTRATÉGIA DE GEOCONSERVAÇÃO 
NO GEOPARK ARARIPE ................................................................................................................... 54 
Palaeostigma sewardii Kräusel & Dolianiti, 1957 NO DEVONIANO DA BACIA DO PARNAÍBA, 
PICOS, PIAUÍ ....................................................................................................................................... 55 
PALEOMASTOFAUNA DO NORDESTE DO BRASIL: MAPEAMENTO DAS LOCALIDADES 
GEORREFERENCIADAS E ASPECTOS PALEOAMBIENTAIS ..................................................... 56 
PRELIMINARY RESULTS OF OSTEOHISTOLOGY OF THE PEPESUCHUS DEISEAE 
(CROCODYLIFORMES: PEIROSAURIDAE) FROM CAMPANIAN-MAASTRICHTIAN OF 
BAURU GROUP .................................................................................................................................. 57 
PREPARAÇÃO MECÂNICA DE BLOCO ROCHOSO, GRUTA DO URSO FÓSSIL, 
(EOHOLOCENO), PARQUE NACIONAL DE UBAJARA, CEARÁ ................................................ 58 
PRIMEIRO REGISTRO DE WRINKLE MARKS NA FORMAÇÃO PACUJÁ (BACIA DO 
JAIBARAS): IMPLICAÇÕES PALEOAMBIENTAIS NO CAMBRIANO ....................................... 59 
PROSPECÇÃO PALEONTOLÓGICA EM CONCREÇÕES FÉRREAS DA FORMAÇÃO 
PIMENTEIRA (DEVONIANO, BACIA DO PARNAÍBA) EM PICOS-PI ........................................ 60 
Livro de Resumos da PALEO-NE 2016 
Mossoró - Rio Grande do Norte 15 a 17 de dezembro de 2016 
QUATERNARY FOSSILS FROM THE CAVES OF FELIPE GUERRA, RIO GRANDE DO 
NORTE, BRAZIL ................................................................................................................................. 61 
RECONSTRUÇÃO PALEOAMBIENTAL A PARTIR DE CONCHOSTRÁCEOS NEOCOMIANOS 
DA FORMAÇÃO SOUSA, POVOADO DE UMARI-PB ................................................................... 62 
REGISTRO DE GOMPHOTHERIIDAE (MAMMALIA: PROBOSCIDEA) NA FAZENDA 
CAIÇARA, FLORÂNIA, RIO GRANDE DO NORTE, BRASIL ....................................................... 63 
REGISTRO ICNOLÓGICO DA FORMAÇÃO PIMENTEIRA (DEVONIANO, BACIA DO 
PARNAÍBA) NA MESORREGIÃO SUDESTE DO PIAUÍ ................................................................ 64 
RESULTADOS PRELIMINARES SOBRE O ARRANJO MICROESTRUTURAL DE UM 
CAIMANINAE FÓSSIL (EUSUCHIA, ALLIGATORIDAE) DA FORMAÇÃO SOLIMÕES 
(MIOCENO, BACIA DE SOLIMÕES) ................................................................................................ 65 
TAFONOMIA COMO FERRAMENTA PARA ESTUDO DA ECOLOGIA DE MAMÍFEROS 
MARINHOS .......................................................................................................................................... 66 
TAXONOMIA DE MICROVERTEBRADOS DA FORMAÇÃO CANDEIAS, CRETÁCEO 
INFERIOR, DA BACIA DE JATOBÁ, NORDESTE DO BRASIL .................................................... 67 
THE FIRST MULTITUBERCULATA FROM BRAZIL SUPPORTS A PALEOGENE SURVIVING 
OF THIS GROUP IN SOUTH AMERICA........................................................................................... 68 
THE QUALITATIVE VALUATION OF THE LAJEDO DO ROSÁRIO GEOSITE, RIO GRANDE 
DO NORTE STATE, BRAZIL ............................................................................................................. 69 
UMA EXPERIÊNCIA DE ENSINO COM PALEONTOLOGIA NUMA ESCOLA POTIGUAR, 
NATAL, RN, BRASIL .......................................................................................................................... 70 
USO DE ALGAS CHARA COMO BIOINDICADORES PALEOAMBIENTAIS NA FORMAÇÃO 
CAATINGA, BACIA CAMPO FORMOSO, CENTRO-NORTE/BA ................................................. 71 
USO DA TÉCNICA DE LAVAGEM E PENEIRAMENTO PARA A COLETA DE 
MICROVERTEBRADOS DO PERÍODO PERMIANO NO MARANHÃO ....................................... 72 
VARIAÇÃO HISTOLÓGICA EM OSTEODERMOS DE DIFERENTES REGIÕES DA 
CARAPAÇA EM PANOCHTHUS SP. (GLYPTODONTIA, XENARTHRA) ................................... 73 
VARIAÇÃO INTRAESPECÍFICA EM PÓS-CRÂNIO DE EREMOTHERIUM (XENARTHRA, 
MEGATHERIIDAE), PLEISTOCENO DO NORDESTE DO BRASIL ............................................. 74 
 
 
Livro de Resumos da PALEO-NE 2016 
Mossoró - Rio Grande do Norte15 a 17 de dezembro de 2016 
7 
A EVOLUÇÃO DO PERSONAGEM-TÍTULO EM “O DINOSSAURO QUE FAZIA 
AU-AU” 
 
THE TITLE PERSONAGE EVOLUTION IN “O DINOSSAURO QUE FAZIA AU-AU” 
 
LANA LUISA MAIA FEITOSA SALES
1
 & MARIA HELENA HESSEL
2 
 
1 
Universidade Federal do Ceará, Fortaleza. lanaluizamaia@hotmail.com 
 
2
 Fundação Paleontológica Phoenix, Aracaju. mhhessel@gmail.com 
 
 
O dinossauro que fazia au-au é o primeiro livro infantojuvenil do autor brasileiro, Pedro 
Bandeira, a colocar em sua trama um dinossauro. Com suas 28 edições em 30 anos (1983-
2013), a obra traz a história de um menino que tem um dinossauro de estimação. O autor 
articulou o conhecimento científico a uma história original, onde o lúdico, a imaginação e a 
literariedade convivem em plena harmonia com o mundo da Paleontologia. O livro, utilizado 
em escolas brasileiras com fins paradidáticos, introduz conceitos e explica diversos processos 
geológicos com palavras acessíveis, além de instigar a discussão sobre temas polêmicos da 
Paleontologia. As informações sobre os dinossauros são corretas e permanecem atualizadas 
depois de muitos anos, graças às mudanças introduzidas pelo autor, que buscou a geólogos e 
paleontólogos informações corretas. Entretanto, o dinossauro personagem é descrito como um 
terópodo (carnívoro), mas na história é saudavelmente herbívoro! Outro aspecto 
dinossauriano abordado é a presença de pegadas, cuja origem e aplicação de seu estudo são 
corretamente explicadas, ainda que os ilustradores tenham dado contornos que não 
correspondem a dinossauros. Considerando que as histórias lidas pelas crianças as ajudam a 
adquirir uma visão do mundo, oferecer dados corretos sobre organismos extintos pode auxiliá-
las a ter uma visão holística do mundo, onde, além da dimensão espacial do momento em que 
vivem, poderiam somar a dimensão geológica temporal. Talvez se fosseis e a paleontologia 
fossem mais presentes nas discussões escolares, a evolução dos seres vivos poderia ser mais 
bem assimilada, se adotassem este livro do Pedro Bandeira. 
 
Livro de Resumos da PALEO-NE 2016 
Mossoró - Rio Grande do Norte 15 a 17 de dezembro de 2016 
8 
A HISTÓRIA GEOLÓGICA DOS AMBLIPÍGEOS 
 
THE GEOLOGICAL HISTORY OF THE AMBLYPYGI 
 
JOSÉ ALYSON DOS SANTOS SILVA¹ & MARIA HELENA HESSEL² 
 
1 
Universidade Federal do Ceará, Fortaleza. josealyson@hotmail.com 
 
2 
Fundação Paleontológica Phoenix, Aracaju. mhhessel@gmail.com 
 
 
Os amblipígeos (Arachnida) são conhecidos indubitavelmente desde o Neocarbonífero. As 
cinco espécies desta idade pertencem a três gêneros relacionados à família mais basal dos 
Amblypygi, os Paracharontidae: †Graeophonus, que ocorre nos folhelhos da Nova Scotia 
(Canadá), em concreções de Coseley (Inglaterra) e de MazonCreek (USA); †Thelyphrynuse 
†Sorellophrynusdesta mesma localidade. O registro cronologicamente subsequente é de ~180 
M.a. depois: o gênero †Britopygus, que provém dos calcários laminados aptianos do Membro 
Crato da Formação Santana, Bacia do Araripe, aflorantes em Nova Olinda, Ceará. Trata-se 
possivelmente da espécie mais antiga da família Phrynidae, novo achado na Bacia do Araripe 
indica a presença mesozoica dos Charinidaes (ainda em descrição). Cerca de 70 M.a. após, há 
as ocorrências de †Paracharonopsisno âmbar eo-eoceno de Cambay (Índia), referido à 
família Paracharontidae; e de Phrynuse †Electrophrynusno âmbar oligoceno de Puerto Plata 
(República Dominicana) e de Chiapas (México), referidos aos Phrynidae. Após um hiato de 
~40 M.a. sem registro geológico, atualmente há cerca de 130 espécies de cinco famílias: 
Paracharontidae ocorrem na costa leste africana; Phrynidaeé predominante nas três Américas 
(há um registro na Indonésia); Phrynichidae são encontrados na África subsaariana; 
Charontidae é endêmica à Austrália e Indonésia; e Charinidae tem distribuição circum-
tropical. Com estes registros temporais dos amblipígeos, pode-se constatar a existência de três 
grandes lacunas temporais de milhões de anos, paulatinamente de menor duração, com 
consequentes dúvidas em sua evolução. Ainda que os Paracharontidae sejam autênticos 
fósseis-guia, as outras famílias de Amblypygi eram até há bem pouco tempo consideradas 
holocênicas, afora os Phrynidae. 
 
Livro de Resumos da PALEO-NE 2016 
Mossoró - Rio Grande do Norte 15 a 17 de dezembro de 2016 
9 
A NEW RECORD OF Panthera onca (LINNAEUS, 1758) IN THE QUATERNARY OF 
BAHIA, BRAZIL 
 
ANDRÉ VIEIRA DE ARAÚJO¹, MÁRIO ANDRÉ TRINDADE DANTAS², LAIS ALVES SILVA² & 
CARLOS MICAEL BONFIM LESSA² 
 
¹ Sociedade Espeleológica Azimute, Campo Formoso, BA. anddrevieira@gmail.com 
 
² Laboratório de Ecologia e Geociências, IMS-CAT/UFBA, Vitória da Conquista, BA. 
matdantas@yahoo.com.br, allveslais@gmail.com, micasbiologia@hotmail.com 
 
 
The jaguar Panthera onca (Linnaeus, 1758) is an extant felidae which had a wide geographic 
distribution (south of United States to north of Argentina), however, nowadays it has a restrict 
geographic distribution due the loss of habitats caused by antropogenic influences. In Brazil, 
fossils of this species, mainly postcranial elements, where found in Piauí, Bahia, Tocantins, 
Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais and São Paulo, however complete skulls is 
scarce. Thus, the present communication has as main objective to record the occurrence of a 
new partial skeleton with complete skull of Panthera onca (Linnaeus, 1758) found in a cave 
in Brazilian Intertropical Region. The studied material was recovered in Toca da Boa Vista 
(10º09’45”S, 40º51’35”W; Campo Formoso, Bahia), and is deposited in the scientific 
collection of the "Laboratório de Ecologia e Geociências" of the Instituto Multidisciplinar em 
Saúde, Universidade Federal da Bahia. We estimate the jaguar weight (W) through Anderson's 
regression, W = 0.078C(h+f)
2.73
. The material belonged to an adult individual, with an estimated 
mass of 82,5 Kg. It's skeleton is almost complete, being composed by skull and several 
postcranial elements (e.g. humerus, radius, ulna, vertebrae, femur, tibia, carpals and tarsals 
bones). The next steps of this project is to generate radiocarbon datings and ratio isotope 
analyses (carbon, oxygen and nitrogen) to know when this individual lived, and how was your 
diet and ecological niche. 
 
Livro de Resumos da PALEO-NE 2016 
Mossoró - Rio Grande do Norte 15 a 17 de dezembro de 2016 
10 
A PALEONTOLOGIA NA EDUCAÇÃO: UMA PROPOSTA LÚDICA E 
PEDAGÓGICA NO MUNICÍPIO DE PASTOS BONS, MARANHÃO 
 
PALEONTOLOGY IN EDUCATION: A PLAYFUL AND PEDAGOGICAL PROPORSAL IN 
THE CITY OF PASTOS BONS, MARANHÃO 
 
 
CRISLLAYNE SILVA SANTOS LIMA, FRANCEJANE MACHADO DE SOUZA, TERESA BEATRIZ 
BUENO NUNES & ANA EMILIA QUEZADO DE FIGUEIREDO 
 
Coleção de História Natural da UFPI - CHNUFPI, Laboratório de Geociências e Paleontologia - LGP, 
Universidade Federal do Piauí – UFPI, Campus Amílcar Ferreira Sobral – CAFS, , Floriano, Piauí, Brasil. crys-
limma@hotmail.com, fransouzamachado@hotmail.com, beatrizbio15@hotmail.com, ana.emilia@ufpi.edu.br 
 
 
Diante de aulas de ciências nas quais os conteúdos são apresentados aos discentes de forma 
pouco interessante, o uso de metodologias do ensino que fujam do livro didático e da 
explanação por parte do professor, podem despertar no aluno o interesse por uma área e a 
consolidação e aprendizagem de conteúdos mais complexos. Esta metodologia que foge do 
modo tradicional (quadro e livro didático) é deextrema importância em uma área como a 
Paleontologia, que é ofertada para as crianças do Ensino Fundamental nos livros de ciência ou 
geografia de forma vaga e superficial. O presente trabalho foi realizado na cidade de Pastos 
Bons, MA, onde um questionário foi aplicado em 41 alunos do 7º e 8º ano do Ensino 
Fundamental, com a faixa etária de 12 a 17 anos, com questões sobre: conceitos de 
paleontologia, conhecimento sobre fósseis, e se os mesmos tinham conhecimento sobre os 
fósseis do município. Os resultados apontam que 57% dos entrevistados afirmam saber o que 
é fóssil, 56% alegam ter conhecimento de que no município há fosseis, porém usam de 
concepções alternativas para responder as questões, ou até mesmo respondem-nas somente 
para não deixar em branco. Com os resultados apontados se faz necessário uma intervenção 
escolar, através de uma oficina, sobre este tema tão importante que é a Paleontologia, para ser 
mais bem explicada, além de empoderar os alunos com um conhecimento mais amplo e 
aprofundado que poderá ser utilizado no Ensino Médio. 
 
Livro de Resumos da PALEO-NE 2016 
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11 
ANÁLISE DOS BIOCLASTOS MARINHOS DA REGIÃO SUL DA PLATAFORMA 
CONTINENTAL DE PERNAMBUCO, BRASIL 
 
ANALYSIS OF MARINE BIOCLASTS IN THE SOUTHERN REGION OF PERNAMBUCO 
CONTINENTAL SHELF, BRAZIL 
 
VIVIANE FABRICIO DO NASCIMENTO
1
, DAVID HOLANDA DE OLIVEIRA
1
, LUIZ RICARDO DA 
SILVA LOBO DO NASCIMENTO
2
, ALCINA MAGNOLIA FRANCA BARRETO
2
 & HORTÊNCIA M. B. 
ASSIS
3
 
 
1 
Universidade Federal da Paraíba, CCA/DCB. vivifabricio2013@gmail.com,
 
davidholanda@gmail.com 
 
2
 Universidade Federal de Pernambuco, CTG/DGEO. exinarico@gmail.com, alcinabarreto@gmail.com 
 
3 
Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais (CPRM) 
 
 
Os sedimentos oceânicos podem ser classificados, de acordo com sua origem, em três grandes 
categorias: sedimentos terrígenos, sedimentos biogênicos ou bioclastos e sedimentos 
autigênicos. Este trabalho teve como objetivo identificar os grupos de organismos que 
constituem os bioclastos encontrados em amostras de sedimentos superficiais na região sul da 
Plataforma Continental de Pernambuco. As amostras foram coletadas pelo Serviço Geológico 
do Brasil, na plataforma continental de Pernambuco, município de Sirinhaém. As coletas 
foram realizadas através de uma amostrador do tipo van-veen, em profundidades variando de 
13 a 32m. Foram analisadas 18 amostras (AM 01- AM 18). De cada amostra foram coletados 
10g de sedimentos para análise do material e triados de forma aleatória 300 espécimes. Nos 
resultados foi possível observar uma grande quantidade de sedimento terrígeno em relação 
aos sedimentos biogênicos, com uma predominância de quartzo, feldspato e mica. Nos 
sedimentos biogênicos destacam-se algas calcárias (40%), foraminíferos (39%) e moluscos 
(14%), seguidos de briozoários (3%), equinodermos (2%), artrópodes (1%) e poríferos (1%). 
A associação faunística encontrada é típica de águas tropicais e a preservação dos elementos 
bióticos foi de partes inteiras e fragmentadas. Além disso, através da preservação das 
carapaças, pode-se inferir que grande parte dos bioclastos encontrados são constituídos por 
organismos relictos. [UFPB] 
 
Livro de Resumos da PALEO-NE 2016 
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12 
ANÁLISE DOS FORAMINÍFEROS RECENTES DA PLATAFORMA 
CONTINENTAL DE PERNAMBUCO, NE-BRASIL 
 
ANALYSIS OF RECENT FORAMINIFERA SOUTH CONTINENTAL SHELF OF 
PERNAMBUCO, NE-BRAZIL 
 
EMANOEL MARCOS MEDEIRO DE AZEVEDO1, DAVID HOLANDA DE OLIVEIRA1, LUIZ RICARDO 
DA SILVA LOBO DO NASCIMENTO2, ALCINA MAGNOLIA FRANCA BARRETO2 & HORTÊNCIA M. 
B. ASSIS3 
 
1 Universidade Federal da Paraíba, CCA/DCB. emanoel.mrcs@hotmail.com, davidholanda@gmail.com 
 
 2 Universidade Federal de Pernambuco, CTG/DGEO. exinarico@gmail.com, alcinabarreto@gmail.com 
 
3 Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais (CPRM). 
 
 
Os foraminíferos têm importância fundamental para os estudos paleoecológicos e 
paleoceanográficos, uma vez que são predominantemente marinhos e sensíveis a fatores 
ambientais abióticos (físicos e químicos) e bióticos que controlam sua distribuição 
biogeográfica e batimétrica. Este trabalho teve como objetivo analisar a distribuição dos 
foraminíferos na plataforma continental de Pernambuco, para compreensão da dinâmica 
sedimentar e possíveis inferências paleoambientais. As amostras utilizadas para este estudo 
foram coletadas na plataforma continental de Pernambuco, através de um amostrador do tipo 
“van-veen” em profundidades variando entre 13 a 32m. Foram analisadas 10 amostras, as 
quais foram lavadas de acordo com o protocolo padrão para estudo de foraminíferos. Após a 
lavagem, foram analisadas 10g de sedimentos para quarteamento e triagem de no mínimo 300 
indivíduos por amostra. Foram identificados 20 Gêneros de foraminíferos, dentre estes 19 
foram bentônicos e 1 planctônico. Os gêneros mais frequentes foram Archaias sp. (37,40%); 
Quinqueloculina sp. (25,73%) e Amphistegina sp. (12,63%), dentre outros. Em relação ao 
grau de preservação, 72,2% apresentaram alterações em suas carapaças (quebradas, 
dissolvidas ou incrustadas), além disso, as carapaças apresentaram alterações na sua coloração 
(98,4%), como consequência das mudanças ambientais e temporais. Estes dados tafonômicos 
(preservação e coloração) evidenciam uma fauna antiga (relictos) e bastante representativa, 
devido ao baixo aporte sedimentar e o constante retrabalhamento do ambiente deposicional. A 
microfauna de foraminíferos apresentada neste trabalho é típica de ambientes de águas 
tropicais rasas, mornas e de boa luminosidade, além de serem predominantemente de 
plataforma interna a média. 
 
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ARTICULAR LESIONS IN THE PLEISTOCENE SLOTHS (MAMMALIA, 
TARDIGRADA) FROM BRAZILIAN INTERTROPICAL REGION 
 
FERNANDO HENRIQUE DE SOUZA BARBOSA
1
, KLEBERSON DE OLIVEIRA PORPINO
2
 & LILIAN 
PAGLARELLI BERGQVIST
1
 
 
1
 Laboratório de Macrofósseis, UFRJ, Av. Athos da Silveira Ramos, 274, Ilha do Fundão, Rio de Janeiro, RJ, 
21941-916, Brazil. fhsbarbosa@gmail.com; bergqvist@geologia.ufrj.br 
 
2 
Laboratório de Sistemática e Ecologia Animal, UERN, Av. Professor Antônio Campos, S/N, Costa e Silva, 
Mossoró, 59625-620, Brazil. kleporpino@yahoo.com.br 
 
 
Articular lesions are the most common type of injuries found in bones of fossil organisms; It 
has been reported from the Triassic to Pleistocene in several groups of vertebrates. Herein we 
performed a large investigation in nine species of Pleistocene sloths from Brazilian 
Intertropical Region (BIR) in order to identify the main articular lesions that affected these 
extinct animals. We carried out a macroscopic investigation of 4432 specimens assigned to 
following species: Nothrotherium maquinense, Ahytherium aureum, Australonyx aquae, 
Valgipes bucklandi, Catonyx cuvieri, Mylodonopsis ibseni, Glossotherium sp., Ocnotherium 
giganteum and Eremotherium laurrilardi. We diagnosed six different articular alterations 
including: calcium pyrophosphate deposition disease (CPPD), spondyloarthropathy (SpA), 
osteoarthritis (OA), Schmorl's node (SN), spondylosis deformans (SD) and osteochondritis 
dissecans (OD). These conditions are distributed among the species in the following pattern: 
N. maquinense (SpA, SN and OD); A. aureum (OD);V.bucklandi (CPPD, OA and SD); C. 
cuvieri (CPPD, SpA and OA); M. ibseni (SpA); Glossotherium sp. (CPPD and SpA); O. 
robustus (CPPD, SN and SD); and E. laurillardi (CPPD, SpA, SN, SD and OD). A. aquae 
was the only species in which we did not find any lesion. According to the main type of 
reactive change observed, the lesions herein identified can be classified as degenerative (SpA, 
SN and OD) and proliferative (CPPD, OA and SD) lesions. Osteoarthritis is quite rare among 
the species studied, as commonly observed in wild animals, whereas CPPD and 
spondyloarthropathy are the main joint diseases identified for the Pleistocene sloths from 
BIR. [* CNPq; 159733/2013-8] 
 
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BLOOMS DE Guembilitria sp. (CLASSE FORAMINIFERA) NO DANIANO DA 
BACIA PARAÍBA: IMPLICAÇÕES PALEOCOLÓGICAS E PALEOAMBIENTAIS 
 
BLOOMS OF Guembilitria sp. (CLASS FORAMINIFERA) IN THE DANIAN OF PARAÍBA 
BASIN: PALEOECOLOGICAL AND PALEOENVIRONMENTAL IMPLICATIONS 
 
ROBBYSON MENDES MELO
1 
& SONIA AGOSTINHO
1,2 
 
1
 Laboratório de Geologia Sedimentar e Ambiental (LAGESE), Programa de Pós-Graduação em Geociências, 
Centro de Tecnologia e Geociências, Universidade Federal de Pernambuco. robbyson_bio@hotmail.com 
 
2
 Departamento de Geologia, Centro de Tecnologia e Geociências, Universidade Federal de Pernambuco. 
sonia@ufpe.br 
 
 
Guembelitrideos correspondem a um grupo de foraminíferos planctônicos de pequeno 
tamanho e arranjo trisserial que são esporadicamente conhecidos a partir do Cretáceo Médio, 
com registo estratigráfico mal documentado e paleoecologia pouco compreendida. O estudo 
de representantes do gênero Guembelitria é em grande parte restrita a intervalos de tempo em 
que as espécies maiores estão ausentes, obrigando os investigadores a procurar pistas nas 
frações de menor tamanho (38-63µm), sendo mais conhecidos na extinção em massa 
Cretáceo-Paleógeno (K-Pg). O objetivo do trabalho é apresentar a ocorrência do gênero 
Guembelitria na Bacia Paraíba e seu significado paleoecológico e paleoambiental para a seção 
estudada. A pesquisa foi desenvolvida seguindo a metodologia padrão aplicada na preparação 
e na análise de microfósseis calcários, com ênfase em foraminíferos. O estudo realizado na 
seção do Poço Olinda (Olinda-PE), em estratos da Fm. Maria Farinha, de idade daniana, 
revelou a ocorrência de blooms (acmes=abundância) de Guembelitria spp. e Guembelitria 
cretacea (correspondendo a cerca de 10-20% da assembleia de foraminíferos) associado a 
uma diminuição drástica, tanto na abundância quanto na riqueza específica de outras espécies. 
Acmes de representantes deste gênero indicam uma estratégia de sobrevivência, onde a rápida 
reprodução garante a continuação das espécies em condições de alto estresse, associados a 
ambientes de águas rasas a neríticas ou a eventos de ressurgência. Além disso, blooms de 
Guembelitria são proxies para catástrofes ambientais, seja de impacto ou vulcanismo, levando 
a crises de estresse biótico graves, causando a exclusão temporária de espécies especialistas e 
generalistas ou extinções em massa. [CAPES-UFPE] 
 
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15 
CONCHOSTRACEOS DA FORMAÇÃO MALHADA VERMELHA, BACIA DE 
LIMA CAMPOS, CRETÁCEO INFERIOR, CEARÁ 
 
CONCHOSTRACANS FROM MALHADA VERMELHA FORMATION, LIMA CAMPOS BASIN, 
EOCRETACEOUS, CEARÁ 
 
ISABELA BARBOSA PASSARINHO, FRANCISCA RAIANY SOARES DE MOURA, NAILTON BESERRA 
LUZ & ANA EMILIA QUEZADO DE FIGUEIREDO 
 
Universidade Federal do Piauí – UFPI, Campus Amílcar Ferreira Sobral – CAFS, Curso de Ciências Biológicas, 
Coleção de História Natural da UFPI (CHNUFPI), Laboratório de Geociências e Paleontologia (LGP), Floriano, 
Piauí, Brasil. isabelaisa2009@hotmail.com, raianysmoura@outlook.com, nailtonbezerra30@hotmail.com, 
ana.emilia@ufpi.edu.br 
 
 
Os conchostráceos são artrópodes presentes na fauna bentônica de ambientes aquáticos 
temporários. Possuem carapaças com linhas consecutivas, as quais são acrescentadas na 
periferia das valvas durante o crescimento. O tamanho das diferentes espécies é muito 
variável, mas em geral possuem 1 cm de comprimento. Este trabalho tem como objetivo a 
descrição de conchostráceos coletados na localidade Cascudo, Formação Malhada Vermelha, 
Bacia de Lima Campos, Icó, Ceará. Os conchostráceos foram identificados como pertencentes 
ao gênero Palaeolimnadiopsis sp. A amostra estudada (LGP-1167) possui 5 valvas, sendo 1 
inteira e 4 fragmentadas suas dimensões equivalem a 14,53 mm de comprimento por 7,73 de 
altura. A carapaça possue contorno semicircular e margem dorsal reta; o umbo pouco visível 
localiza-se na região subcentral; margem anterior é mais curta que a posterior; as linhas de 
crescimento partem da região anterior próximo ao umbo onde são mais próximas, e vão 
ficando mais largas conforme vão se distanciando do umbo totalizando em torno de 12 linhas 
de crescimento não possuindo recurvamento; a margem ventral encontra-se fragmentada. Os 
espécimes descritos para esse gênero são marcados pela presença de gigantismo, porém, os 
espécimes aqui descritos não são assim considerados e são indicadores de paleoambiente com 
clima quente e úmido, com presença de corpos d’agua de maior duração e com ampla 
disponibilidade de nutrientes. Palaeolimnadiopsis sp. ocorre na Bacia de Sousa, tornando-se 
um elemento na correlação bioestratigráfica entre a bacia supracitada e a Bacia de Lima 
Campos, além de ampliar o conhecimento da paleofauna presente nesta bacia. 
 
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16 
COLEÇÃO DE INVERTEBRADOS FÓSSEIS DO LABORATÓRIO DE 
GEOCIÊNCIAS E PALEONOLOGIA DA UFPI, CAMPUS DE FLORIANO 
 
FOSSIL INVERTEBRATE COLLECTION OF THE LABORATORIO DE GEOCIÊNCIAS E 
PALEONTOLOGIA FROM UFPI CAMPUS FLORIANO 
 
LUCIENY RAQUEL DA C. E SILVA, TAUANY M. PEREIRA, DANIEL C. FORTIER & ANA E. Q. DE 
FIGUEIREDO 
 
Universidade Federal do Piauí, Campus Amílcar Ferreira Sobral. Laboratório de Geociências e Paleontologia – 
UFPI/CAFS. lucienydacostaesilva@gmail.com, thauannymendes7@gmail.com, fortier@ufpi.edu.br, 
ana.emilia@ufpi.edu.br. 
 
 
As Bacias do Parnaíba, essencialmente Paleozóica; Araripe formada por arenitos e folhelhos, 
ricos em ostracodes e nódulos calcários com vertebrados fósseis e Iguatu com sedimentos que 
variam entre conglomerados, arenitos, siltitos e folhelhos, apresentam sequências 
sedimentares distintas e possuem ampla variedade de icnofósseis, fósseis de invertebrados, 
vertebrados e vegetais. Os invertebrados fósseis estão representados praticamente em todos 
esses depósitos, sendo o grupo mais favorável para caracterizar os paleoambientes, dada sua 
grande diversidade. Este trabalho tem por objetivo a identificação e caracterização do acervo 
de fósseis invertebrados presentes na Coleção do Laboratório de Geociências e Paleontologia 
da UFPI/CAFS. Todos os exemplares foram coletados pelos discentes da disciplina de 
Paleontologia durante aulas de campo nos municípios de Picos- PI, Caldeirão Grande-PI, 
Simões-PI, Nova Olinda-CE e Iguatu-CE. A coleção consiste principalmente de insetos das 
ordens Odonata, Ephemeroptera, Blattaria, Heteroptera e Coleoptera (Formação Santana); 
icnofósseis de invertebrados (Forms. Cabeças/Pimenteira); ostracodes (Form. 
Santana/Iguatu). Os fósseis de insetos encontram-se em excelente grau de preservação,alguns 
com parte e contraparte. Os ostracodes estão em grande parte associados a fósseis de 
vertebrados (peixes). Enquanto os icnofósseis, destacam-se dos demais pela riqueza de 
gêneros identificados: Lockeia, Planolites, Chondrites, Cruziana e Bifungites. Após a 
identificação foi possível perceber que a quantidade de organismos que já foi e pode ser 
encontrada, é bem rico e diverso, tornando essa coleção uma referência para futuros estudos. 
[BIAMA] 
 
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17 
CONTEÚDO FOSSILÍFERO DOS AFLORAMENTOS DO MUNICÍPIO DE 
FLORIANO, PIAUÍ, BRASIL 
 
THE FOSSIL RECORD OF THE OUTCROPS FROM FLORIANO, PIAUÍ, BRASIL 
 
FRANCISCA RAIANY SOARES DE MOURA, NAILTON BESERRA LUZ, ISABELA BARBOSA 
PASSARINHO, ANA EMILIA QUEZADO DE FIGUEIREDO & DANIEL COSTA FORTIER 
 
Laboratório de Geociências e Paleontologia (LGP), Coleção de História Natural da UFPI (CHNUFPI), 
Universidade Federal do Piauí – UFPI, Campus Amílcar Ferreira Sobral – CAFS, Floriano, Piauí, Brasil. 
raianysmoura@outlook.com, nailtonbezerra30@hotmail.com, isabelaisa2009@hotmail.com, 
ana.emilia@ufpi.edu.br, fortier@ufpi.edu.br 
 
 
O Município de Floriano (PI) dispõe de uma grande diversidade de fósseis relacionados à 
Bacia sedimentar do Parnaíba. Nas rochas da região, encontram-se registros de antigas faunas 
e floras que habitaram o local. O município localiza-se sobre rochas do Período Carbonífero 
(formações Poti e Piauí), Permiano (Formação Pedra de Fogo) e Juro-Cretáceo (Formação 
Pastos Bom). Este trabalho tem como objetivo registrar os fósseis encontrados em 
afloramentos localizados no Município de Floriano, advindos de doações e de coletas 
realizadas pela equipe do laboratório de Geociências e Paleontologia da UFPI no mês de 
março de 2016. Esses fósseis estão depositados no LGP (Laboratório de Geociências e 
Paleontologia, UFPI, campus de Floriano), onde foram devidamente preparados e tombados. 
Dentre os espécimes inventariados encontram-se três exemplares incompletos de Lepidotes 
sp., além de algumas escamas lepisosteiformes e elementos ósseos desarticulados 
pertencentes a Formação Pastos Bons; e alguns exemplares de troncos silicificados 
pertencente a Formação Pedra de Fogo. Entre os troncos silicificados foram contabilizados 42 
exemplares de gimnospermas de variados tamanhos. O potencial paleontológico do município 
ainda é pouco explorado, sendo necessária a realização de mais estudos na região. Os 
materiais aqui apresentados são de grande importância para o município, por representarem 
parte da história paleontológica da região. 
 
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18 
CORRELAÇÃO BIOESTRATIGRÁFICA DAS BACIAS DE JATOBÁ E SERGIPE-
ALAGOAS COM BASE EM OSTRACODES NÃO-MARINHOS DO ANDAR DOM 
JOÃO (JURÁSSICO SUPERIOR) 
 
BIOSTRATIGRAPHICAL CORRELATION OF JATOBÁ AND SERGIPE-ALAGOAS 
BASINS BASED ON NON-MARINE OSTRACODS FROM DOM JOÃO STAGE (UPPER 
JURASSIC) 
 
DANIELE MELO MENDES
1
 & KÁTIA E. PIOVESAN
2 
 
1 
Universidade Federal de Pernambuco, Laboratório de Geologia Sedimentar-LAGESE. 
danimelo.21@hotmail.com 
 
 
2 
LAGESE, PRH-26, Universidade Federal de Pernambuco. katiapiovesan@gmail.com 
 
 
O avanço dos estudos abordando as correlações bioestratigráficas com base em ostracodes 
têm evidenciado a contribuição efetiva deste grupo microfóssil no conhecimento da história 
geológica das bacias do Nordeste Brasileiro. Neste contexto, análises das associações de 
ostracodes não-marinhos do Andar Dom João (Jurássico Superior) realizadas neste estudo 
revelaram importantes semelhanças taxonômicas entre a fauna registrada na Formação 
Aliança (Bacia de Jatobá) e na Formação Bananeiras (Bacia Sergipe/Alagoas), 
cronoestratigraficamente posicionadas no Jurássico Superior. A Formação Aliança, na Bacia 
de Jatobá, é caracterizada por folhelhos e siltitos avermelhados intercalados com calcarenitos. 
A Bacia de Jatobá encontra-se instalada integralmente sobre o Terreno Pernambuco-Alagoas 
da Província Borborema e representa a porção setentrional do sistema de rifte abortado 
Recôncavo-Tucano-Jatobá. A Formação Bananeiras, na Bacia Sergipe-Alagoas, é 
representada por folhelhos vermelhos de origem lacustre. A Bacia Sergipe-Alagoas está 
localizada na margem equatorial do nordeste brasileiro e suas sequências deposicionais são 
correlacionáveis aos estágios evolutivos que ocorreram nas bacias da margem leste brasileira 
e que culminaram com a formação do Atlântico Sul. A metodologia de preparação adotada 
neste trabalho compreende os procedimentos usuais para recuperação de microfósseis 
carbonáticos. Os resultados alcançados demonstram a ocorrência das mesmas espécies 
pertencentes ao gênero Theriosynoecum Branson, 1936 e Alicenula Rossetti & Martens, 1998 
nas duas bacias estudadas. O posicionamento biocronoestratigráfico no Andar Dom João 
(Jurássico Superior) da seção estudada foi baseado no registro da espécie-guia 
Theriosynoecum pricei (Pinto & Sanguinetti, 1958) nas Formações Aliança (Bacia de Jatobá) 
e Bananeiras (Bacia Sergipe-Alagoas). [PIBIC/CNPq 16018454] 
 
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19 
DESCRIÇÃO DE RAÍZES FÓSSEIS DO PENSILVANIANO DA BACIA DO 
PARNAÍBA 
 
DESCRIPTIONS OF THE FOSSIL ROOTS FROM PENNSYLVANIAN OF PARNAÍBA 
BASIN 
 
SARA CRISTINA MEMÓRIA CAMPELO
1
, JUAN CARLOS CISNEROS
2*
& WILLIAN MIKIO KURITA 
MATSUMURA
2** 
 
1,2 
Laboratório de Paleontologia, Centro de Ciências da Natureza, Universidade Federal do Piauí, Teresina. 
sara.cristina.memoria@gmail.com, 
 
2 
Departamento de Biologia, Centro de Ciências da Natureza, Universidade Federal do Piauí, Teresina. 
juan.cisneros@ufpi.edu.br, willian.matsumura@ufpi.edu.br 
 
 
Este trabalho descreve raízes fósseis encontradas em São Gonçalo do Gurgueia, estado do 
Piauí. A área de ocorrência esta inserida na Formação Piauí (Pensilvaniano, Bacia do 
Parnaíba). Os fósseis são túbulos que apresentam um eixo principal, cilíndrico, de material 
cimentado, preenchido com sedimento pouco consolidado de textura semelhante à rocha 
matriz. Podem possuir ramificações laterais de número variável e menor calibre, ao longo de 
sua superfície. Alguns espécimes ocorrem verticalmente e outros horizontalizados em relação 
ao plano de acamamento da rocha matriz. Quando presentes, as ramificações podem se 
organizar de forma espiralada, opostas ou apresentar-se somente de um lado do eixo principal, 
formando ângulos de até 90°. A superfície externa é rugosa, de coloração escura, com 
ornamentações na forma de cristas (com alguns milímetros de espessura), que ocorrem em 
quatro formas distintas: (i) cristas longitudinais, ocorrem em número variável, chegando a um 
máximo de sete; (ii) cristas oblíquas, em relação ao eixo principal; (iii) cristas transversais, 
assemelham-se a anéis, e podem ou não circundar completamente o eixo, em alguns fósseis, 
estas características estão ausentes (iv). É importante ressaltar que só há um tipo de 
ornamentação por espécime. Este registro aumenta a diversidade fossilífera da Formação 
Piauí, anteriormente reconhecido apenas pelos macroinvertebrados marinhos das fáceis 
carbonáticas. A presença de raízes fósseis in situ permite a inferência de um paleossolo e 
demonstra que esta porção da Formação Piauí é de origem continental, ampliando a 
interpretação dos ambientes continentaisno Pensilvaniano da Bacia do Parnaíba. [*CNPq 
456608/2014-1, ** 141979/2011-9] 
 
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20 
DIVERSITY OF THEROPOD (DINOSAURIA) FAUNA FROM POTIGUAR BASIN 
(EARLY-LATE CRETACEOUS), NORTHEAST BRAZIL 
 
PAULO VICTOR GOMES DA COSTA PEREIRA
1,*
, STEPHEN LOUIS BRUSATTE
2
, CARLOS ROBERTO 
DOS ANJOS CANDEIRO
3**
 & LILIAN PAGLARELLI BERGQVIST
1** 
 
1 
Laboratório de Macrofósseis, Universidade Federal do Rio de Janeiro. paulovictor29@yahoo.com.br, 
bergqvist@geologia.ufrj.br 
 
2 
University of Edinburgh. brusatte@gmail.com 
 
3 
Universidade Federal de Goiás. candeiro@ufg.br 
 
 
The theropod records from Northeast of Brazil are rare and consist mostly of isolated and 
incomplete remains, with only five species described. Here we describe and evaluate the 
diversity of theropod materials from the Açu Formation, Potiguar Basin (Albian - 
Cenomanian), comprised at this moment by four groups: Abelisauridae (a femur), 
Carcharodontosauridae (a jaw fragment), Megaraptora (a caudal vertebra centrum) and 
Spinosauridae (a tooth). The femur is 39 cm long and has a circumference of 12.5 cm. It was 
assigned to the family Abelisauridae due to the weak development of the epicondylar medial 
crest and its large size. The jaw fragment comprises four alveoli with some lateral 
compression, lacking the ventral part. The dorsoventrally deep interdental plates with no 
ornamentation are remarkable characteristics that lead us to classify the material within the 
Carcharodontosauridae family. The vertebra centrum is 6.9 cm long and 4.1 cm wide. In 
lateral view, each side of the centrum has a deep elliptical shaped pneumatic foramen, a 
feature that is seen in many theropods (ceratosaurs, carcharodontosaurids, megaraptorans, 
oviraptorosaurians and therizinosaurians). We placed it, but only preliminarily, within 
Megaraptora due to the morphological details of the foramina. Finally, the tooth has medial 
basal compression, elongated conical crown, absence of carina (consequently no denticles) 
and transverse grooves. These characteristics are suggestive that they belonged to a 
Spinosauridae. The presence of these theropod groups at Açu Formation reveals an 
unexpected dinosaur richness at Potiguar Basin. [*FAPERJ; **CNPq] 
 
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21 
DISCOVERING THE KEY SPECIES IN THE LATE PLEISTOCENE BRAZILIAN 
INTERTROPICAL REGION MEGAMAMMALS ASSEMBLAGE 
 
MÁRIO A. T. DANTAS
1
, ALEXANDER CHERKINSKY
2
, HERVÉ BOCHERENS
3
, CAMILA BERNARDES
4
 
MORGANA DREFAHL
5
 &
 
LUCAS DE M. FRANÇA
6
 
 
1 
Laboratório de Ecologia e Geociências, IMS/CAT, UFBA. matdantas@yahoo.com.br 
 
2 
CAIS/UGA, USA. acherkin@uga.edu 
 
3 
Biogeology, HEP, Universität Tübingen. herve.bocherens@uni-tuebingen.de 
 
4 
Programa de Pós-graduação em Biodiversidade Neotropical, UNIRIO. camila.baan@gmail.com 
 
5 
Grupo de Estudos em Paleovertebrados, UFBA. morgana.drefahl@gmail.com 
 
6 
Programa de Pós-graduação em Ecologia e Conservação, UFS. lucasmfranca@hotmail.com 
 
 
The main objective of this communication is to suggest who was a key species in the structure 
of the Brazilian Intertropical Region ecosystems, through the isotopic niche breadth and 
weight values. Here, carbon stable isotopes from skeletal tissues (enamel, dentine, bone) were 
used as proxies for diet and habitat. We estimate the Isotope niche breadth using Levins' 
measure standardized (BA), the niche overlap (O) through Pianka's index, and the weight (W) 
through Anderson's regression. We analyzed a BIR assemblage composed of Equus 
(Amerhippus) neogaeus (n = 3; BA = 0.00; w = 370 kg), Notiomastodon platensis (n = 12; BA = 
0.23; w = 6 ton), Eremotherium laurillardi (n = 14; BA= 0.82; w = 7.2 ton) and Toxodon 
platensis (n = 8; BA = 0.52; w = 3 ton). Analyzing the niche overlaps of the studied species, 
we noticed that N. platensis presented moderate overlap with E. laurillardi (O = 0.79) and T. 
platensis (O = 0.80), due to the consumption of C4 plants, but a high niche overlap with E. 
neogaeus (O = 0.99), which suggested competitive exclusion. T. platensis and E. laurillardi 
presented moderate niche overlap (O = 0.73 and 0.72, respectively) with E. neogaeus. There 
is a high niche overlap with T. platensis and E. laurillardi (O = 1.00), due to the similar 
proportions of food content. Yet, the wide BA and high weight of E. laurillardi indicate that 
this species was a superior resource competitor, and thus may have directly limited the 
population growth of T. platensis. A similar pattern is suggested for N. platensis and E. 
neogaeus, in which case N. platensis had an advantage over Equus. 
 
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22 
ESCAVAÇÃO CONTROLADA NA FORMAÇÃO ROMUALDO (BACIA DO 
ARARIPE- NORDESTE DO BRASIL) 
 
CONTROLLED EXCAVATIONS IN THE ROMUALDO FORMATION (ARARIPE BASIN, 
NORTHEAST OF BRAZIL) 
 
JOANA D’ARC NOGUEIRA TORRES¹, OLGA ALCANTARA BARROS² & ANTÔNIO ÁLAMO FEITOSA 
SARAIVA
¹ 
 
¹ Universidade Regional do Cariri (URCA), Departamento de Ciências Biológicas; URCA - Rua Cel. Antônio 
Luis, 1161 - CEP 63.100-000 - Bairro Pimenta - Crato/CE. joanadarc774@hotmail.com, 
alamocariri@yahoo.com.br 
 
² Universidade Federal do Ceará (UFC), Departamento de Geologia; UFC - Campus do Pici -S/N - CEP 60455-
900, Fortaleza – CE. olga.a.barros@gmail.com 
 
 
A Formação Romualdo é um dos depósitos fossilíferos mais importantes da Bacia Sedimentar 
do Araripe devido a excepcional qualidade de seus fósseis. Em agosto de 2014 foi realizada 
uma escavação controlada no topo da colina da Mineradora Pedra Branca, em Santana do 
Cariri/CE (7° 7’ 46, 3’’ S, 39° 43’ 4, 9’’ W). Esse trabalho teve como objetivo traçar o perfil 
desta assembleia fossilífera para um melhor refinamento bioestratigráfico, fornecendo então 
informações sobre o conteúdo fossilífero para futuras interpretações paleoambientais. Foi 
escavado um volume de 25m
3
 e observados seis níveis estratigráficos. Foram coletadas 457 
concreções fossilíferas as quais apresentaram matriz escassa com alta diagênese, contendo 
muitos fósseis incompletos e articulados com gretas nas concreções nos níveis superiores. A 
espécie de peixe mais frequente foi Vinctifer comptoni, com 54 espécimes (23%), comumente 
encontrado nos níveis superiores; nos níveis inferiores as espécies mais abundantes foram 
Rhacolepis buccalis com 15 espécimes (6%), Tharrhias araripis com 12 espécimes (5%), e 
Cladocyclus gardneri 9 espécimes (4%). Os peixes Calamopleurus cylindricus (1 espécime), 
Brannerion latum (2 espécimes) e Notelops brama (2 espécimes) são raros de se encontrar. 
Foram ainda contabilizados 61 peixes indeterminados, 180 coprólitos e 1 regurgito contendo 
escamas de peixe. A avaliação do perfil desta formação é uma ferramenta necessária para 
contribuição dos dados estratigráficos, geológicos, paleontológicos e tafonômicos, os quais 
fornecerão informações importantes sobre a distribuição destas espécies em pontos diferentes 
da Bacia Sedimentar do Araripe. [CNPQ; FUNCAP] 
 
Livro de Resumos da PALEO-NE 2016 
Mossoró - Rio Grande do Norte 15 a 17 de dezembro de 2016 
23 
ESCAVAÇÃO DE SABERES: UMA PERSPECTIVA INTERDISCIPLINAR DO 
ENSINO DE PALEONTOLOGIANO ENSINO FUNDAMENTAL 
 
EXCAVATION OF KNOWLEDGE: AN INTERDISCIPLINARY PERSPERCTIVE OF 
TEACHING PALEONTOLOGY IN THE ELEMENTARY SCHOOL 
 
AYRTHON WESLLEY VITORINO DE MEDEIROS
1
, LORENA TAMILLYS SILVA CARDOSO
2
, MARÍLIA 
DO VALE GÓIS PACHECO MEDEIROS² & ADIR LUIZ FERREIRA³ 
 
1
 Graduação em Ciências Biológicas, Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, RN 
Av. Senador Salgado Filho, Lagoa Nova, 59072-970, Natal/RN. ayrthon.medeiros@live.com, 
 
2 
Graduação em Pedagogia, Centro de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, RN Av. 
Senador Salgado Filho, Lagoa Nova, 59072-970, Natal/RN. lorenatamillys@hotmail.com, 
mariliavgpm@hotmail.com 
 
³ Departamento de Fundamentos e Políticas da Educação, Centro de Educação Universidade Federal do Rio 
Grande do Norte, RN Av. Senador Salgado Filho, Lagoa Nova, 59072-970, Natal/RN. adirlfer@gmail.com 
 
 
A natureza apresenta-se e organiza-se de maneira conexa e interligada, entretanto a escola, 
entidade que institucionaliza os conhecimentos acerca do mundo, é estruturada a partir do 
pensamento cartesiano, o qual enquadra esses conhecimentos em blocos separados. Indo de 
encontro a essa concepção, a interdisciplinaridade apresenta-se como uma outra corrente que 
possibilita “dissolver” as fronteiras entre as áreas de saber. Nesse panorama, a Paleontologia 
pode caminhar junto com outras áreas do conhecimento, expandindo as possibilidades de 
construção das redes de saberes. Diante disso, esta comunicação objetiva mostrar como a 
Paleontologia pode ser um ponto de ligação para o desenvolvimento de conceitos históricos, 
como tempo e memória, com alunos do Ensino Fundamental. A experiência aconteceu na 
Escola Estadual Sebastião Fernandes de Oliveira, situada em Natal, Rio Grande do Norte, 
com alunos do 9º ano do Ensino Fundamental II. A condução deste trabalho foi feita por 
estudantes das licenciaturas de Ciências Biológicas e Pedagogia, interligando momentos 
didáticos que abordavam a história da Terra através do tempo geológico e do tempo histórico 
humano. Os estudantes puderam compreender o envolvimento do ser humano na história da 
Terra (passado, presente e futuro) como fruto desse processo e também construtor da história. 
Nesse cenário o ensino da Paleontologia pode fugir do enquadramento cartesiano, que 
permeia o ambiente escolar, e alcançar novas dimensões as quais dialogam com as vivências 
do estudante e que por isso tornam-se significativas no processo ensino-aprendizagem. 
 
Livro de Resumos da PALEO-NE 2016 
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24 
ESTUDO ESPECTROSCÓPICO E MICROSCÓPICO EM UM VEGETAL FÓSSIL 
DA FORMAÇÃO IPUBI, BACIA DO ARARIPE 
 
SPECTROSCOPIC AND MICROSCOPIC STUDY AN A FOSSIL PLANT FROM IPUBI 
FORMATION, ARARIPE BASIN 
 
JÉSSICA NOGUEIRA BEZERRA¹
,*
, ANA LARISSA RAYNARA DA SILVA DOMINGOS², OLGA 
ALCÂNTARA BARROS³ & JOÃO HERMÍNIO DA SILVA² 
 
¹Universidade Regional do Cariri (URCA). jeehnogueiraa@gmail.com, analarissacrato@hotmail.com, 
herminio.silva@ufca.edu.br, olga.a.barros@gmail.com 
 
 
A Formação Ipubi, é constituída por lentes de evaporitos (gipsita) intercalados com folhelhos 
cinza esverdeados, carbonatos e arenitos. A coleta do material foi feita na área de exploração 
de sulfato de cálcio (gipsita) localizado a 24 Km da cidade de Araripina no Estado do 
Pernambuco. Nestes folhelhos foi encontrado um fragmento de vegetal, ainda em fase de 
estudo pertencente ao Laboratório de Paleontologia da URCA, com cerca de 15 cm de 
comprimento. Para a caracterização foi utilizada a técnica de Fluorescência de Raios-X (FRX) 
e para identificação taxonômica foram utilizados o microscópio estereoscópico e MEV. Com 
as medidas de FRX foi possível obter os seguintes elementos: fóssil - Ca (82.2%), Si (7,38, Fe 
(4,86) S (1,39); rocha matriz - Ca (42,97), S (31,83), Si (5,71) e Fe (4,59). A grande 
quantidade encontrada de Ca tanto na rocha matriz quanto no fóssil, indicou que houve 
substituição por carbonato de cálcio (CaCO3) durante o processo de fossilização. Já a 
quantidade de Fe e S indicou que o espécime possuía traços de pirita, indicando que este 
mineral esteve presente durante a fossilização. Foi observado no vegetal a presença de duas 
folhas por nó, tal característica permite associá-la ao gênero Frenelopsis. A ocorrência deste 
gênero já foi descrita para a Bacia do Araripe apenas na Formação Romualdo e Crato, sendo 
este grupo de fácil adaptação ambiental, citado como formador de florestas em torno de 
ambientes marítimos e dulcícolas, como rios e lagos, solos pobres, arenosos, pantanosos e 
área de várzea. [
*
Bolsista FUNCAP - PROJETO BPI] 
 
Livro de Resumos da PALEO-NE 2016 
Mossoró - Rio Grande do Norte 15 a 17 de dezembro de 2016 
25 
ESTUDO FÍSICO-QUÍMICO DE MATERIAIS FÓSSEIS DA BACIA DO ARARIPE: 
ESTADO DA ARTE DOS ARTIGOS CIENTÍFICOS 
 
PHYSICAL AND CHEMICAL BASIN FOSSIL MATERIALS OF ARARIPE STUDY: STATE 
OF THE ART OF PAPERS 
 
ANA LARISSA RAYNARA DA SILVA DOMINGOS¹
,
*, JÉSSICA NOGUEIRA BEZERRA
1
, OLGA 
ALCÂNTARA BARROS³ & JOÃO HERMÍNIO DA SILVA¹ 
 
¹ Universidade Federal do Cariri (UFCA). analarissacrato@hotmail.com, jeehnogueiraa@gmail.com, 
herminio.silva@ufca.edu.br 
 
 
2 
Universidade Federal do Ceará (UFC). olga.a.barros@gmail.com 
 
 
A região nordeste do Brasil pode ser considerada uma região de razoável patrimônio fóssil, 
levando-se em consideração que possui grandes bacias sedimentares. A Bacia do Araripe faz 
parte desse conjunto e é caracterizada pela grande ocorrência de registro fóssil em excelente 
estado de preservação. Na sua constituição físico-química geral, os fósseis podem ser 
estudados por técnicas de espectroscopia vibracional, difração de raios-X e fluorescência de 
raios-X, para se identificar e caracterizar os compostos que constituem o material fossilizado. 
O trabalho pioneiro estudado com a utilização destas técnicas foi realizado em 2007, na 
Formação Romualdo, em escamas fósseis de um peixe Rhacolepis bucalis. No mesmo ano foi 
publicado um segundo trabalho, realizado em um coprólito da mesma formação. Em 2011 
foram feitas análises em um vegetal fóssil, Brachyphyllym castilhoi coletado nos folhelhos 
pirobetuminosos da Formação Ipubi. No ano de 2013 foram caracterizadosdois tipos de 
lenhos fósseis prospectados da formação Crato. Em 2014 foram feitosestudos em dois peixes, 
coletados na Formação Brejo Santo e Formação Romualdo. No ano seguinte, em 2015, foram 
analisados dois peixes fósseis Cladocyclus gardneri e Vinctifer comptonioriundosda formação 
Ipubi. De acordo com o levantamento realizado, foram identificados alguns dos principais 
processos de fossilização envolvidos nesses fósseis desta bacia. À medida que novos 
trabalhos irão sendo realizados, com o auxílio das técnicas acima citadas, mais se tem 
conhecimento sobre o tipo de preservação, processos de fossilização, diagênese e condições 
tafonômicas ali atuantes. [
*
FUNCAP-PROJETO BPI] 
 
Livro de Resumos da PALEO-NE 2016 
Mossoró - Rio Grande do Norte 15 a 17 de dezembro de 2016 
26 
EXPOSIÇÃO DE FÓSSEIS COMO INCENTIVO À PRESERVAÇÃO DO 
PATRIMÔNIO PALEONTOLÓGICO DO MUNICÍPIO DE PICOS, PIAUÍ 
 
FOSSIL EXHIBITION AS AN INCENTIVE TO PRESERVE THE PALEONTOLOGICAL 
HERITAGE FROM PICOS MUNICIPALITY, PIAUÍ STATE 
 
MARIANA SOARES LIMA
1
, JOCEANE LAYANE RODRIGUES DE MOURA
1
, JAQUELINE LEAL NEIVA 
DE MOURA
1
, MARKSUEL DA SILVA VERA
1
, KUENIA CONSOELO RODRIGUES1
, JHENYS MAIKER 
SANTOS
2
, ILGMIR RENAN DE SOUZA
3
 & PAULO VICTOR DE OLIVEIRA 
 
Laboratório de Paleontologia de Picos, Universidade Federal do Piauí, Campus Senador Helvídio Nunes de 
Barros (LPP/UFPI-CSHNB). layane13.jm@gmail.com, marianasoareslima13@gmail.com, 
jaqueline.bio.18@gmail.com, marksuel14@gmail.com, kenia.kelen@hotmail.com, jhenysmaiker@gmail.com, 
ilgmir.bio@gmail.com, victoroliveira@ufpi.edu.br 
 
 
O município de Picos localizado na mesorregião sudeste do estado do Piauí, especificamente 
no Vale do Rio Guaribas, é conhecido pela comunidade científica devido aos seus fósseis 
marinhos de idade devoniana (aproximadamente 390 milhões de anos). A ocorrência de 
fósseis em Picos é desconhecida por quase toda sua população, o que incentivou a criação de 
um meio que permitisse o acesso da comunidade ao conhecimento da riqueza e do potencial 
paleontológico local. Em maio de 2016 durante a Semana Municipal do Meio Ambiente, a 
equipe do Laboratório de Paleontologia de Picos da Universidade Federal do Piauí (LPP-
UFPI) realizou uma exposição de amostras fossilíferas no intuito de divulgar a diversidade de 
fósseis e estimular a comunidade picoense a combater a depredação dos afloramentos. Nos 
últimos anos, com o aumento da especulação imobiliária os afloramentos têm sido bastante 
danificados perdendo assim uma parte da história biológica da Terra. Foram expostos 
icnofósseis e fósseis corpóreos, como: Rusophycus sp, Cruziana sp, Arenicolites sp, 
Planolites sp, Neoskolithos picosensis, fragmentos de vegetais, moluscos, fragmentos de 
trilobitas e espinho de tubarão. A intervenção feita pelo LPP na 2ª Expo Picos através deste 
trabalho de divulgação científica reafirmou que grande parcela da comunidade desconhece a 
ocorrência de fósseis locais, bem como nada sabiam sobre a importância de se preservar os 
afloramentos na forma de morros muito comuns no município de Picos. Dessa forma, o 
conhecimento adquirido pela comunidade, possibilitará ações que visem a preservação do 
patrimônio natural. [
1
ICV-UFPI; 
2
PIBIC-UFPI; 
3
BIAMA-UFPI] 
 
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27 
FÓSSEIS DA FORMAÇÃO JANDAÍRA: DO CRETÁCEO DA BACIA POTIGUAR 
PARA O MUSEU DO AMANHÃ 
 
FOSSILSFROM THE JANDAÍRA FORMATION: FROM THE CRETACEOUS OF THE 
POTIGUAR BASIN TO MUSEU DO AMANHÃ 
 
MÁRCIA APARECIDA DOS REIS POLCK
1
, HERMÍNIO ISMAEL DE ARAÚJO-JÚNIOR
2
, MARCO 
ANDRÉ MALMANN MEDEIROS
3
 & MARCOS ANTÔNIO SOARES MONTEIRO
1 
 
1
Divisão de Desenvolvimento da Mineração, Departamento Nacional de Produção Mineral/RJ., Rio de Janeiro, 
RJ. marcia.reis@dnpm.gov.br, maf_reis@yahoo.com.br, marcos.monteiro@dnpm.gov.br 
 
2
Departamento de Estratigrafia e Paleontologia, Faculdade de Geologia, Universidade do Estado do Rio de 
Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, herminio.ismael@yahoo.com.br 
 
3
PETROBRAS, Rio de Janeiro, RJ. geomalmann@gmail.com 
 
 
O Museu do Amanhã foi inaugurado pela Prefeitura do Rio de Janeiro com o objetivo de 
promover uma reflexão sobre o futuro da humanidade. Por sua exposição, arquitetura e 
localização, tornou-se um dos mais novos pontos turísticos da cidade. Também se destaca por 
constituir um ponto de interesse geopaleontológico em pleno Centro Histórico do Rio de 
Janeiro. As lajes calcárias que revestem seu piso provêm de um afloramento da Formação 
Jandaíra (Cretáceo Superior; Bacia Potiguar), no município de Tabuleiro do Norte (Ceará). 
Este trabalho apresenta um estudo dos fósseis presentes no revestimento do Museu do 
Amanhã e de aspectos taxonômicos, icnológicos e sedimentológicos observados in loco no 
afloramento explorado para a retirada do calcário. A localidade estudada está inserida na área 
de exploração da Mineração Agreste Ltda. e atualmente se encontra desativada. O estudo 
taxonômico permitiu a atribuição dos mesmos ao gênero Plesioptygmatis sp. (Gastropoda, 
Nerineidae). Em campo, também foram observados espécimes pertencentes a diferentes 
espécies de Bivalvia. Tanto os gastrópodes quanto os biválvios estão substituídos e, por vezes, 
recristalizados. Diferentes litofácies estão representadas, porém os fósseis ocorrem 
abundantemente em calcarenitos de cor ocre e minoritariamente em calcilutitos de cor bege. 
Icnofósseis atribuídos a Skolithos e Thalassinoides também são observados nos níveis de 
calcarenito. As litofácies observadas e a composição faunística e icnológica do afloramento 
indicam um ambiente marinho raso instalado no contexto da transgressão marinha durante o 
Cretáceo Final na Bacia Potiguar. Este estudo contribui para a divulgação e ensino da 
Paleontologia, além de possibilitar o geoturismo urbano. 
 
Livro de Resumos da PALEO-NE 2016 
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28 
FÓSSEIS DA FORMAÇÃO ROMUALDO ENCONTRADOS EM FRANCISCO 
MACEDO - PIAUÍ (CRETÁCEO DA BACIA DO ARARIPE) 
 
FOSSILS OF ROMUALDO FORMATION FOUND IN FRANCISCO MACEDO - PIAUÍ 
(CRETACEOUS ARARIPE BASIN) 
 
MARKSUEL DA SILVA VERA
1
, KUENIA CONSOELO RODRIGUES
1
,
 
MARIANA SOARES LIMA
1
, 
JOCEANE LAYANE RODRIGUES DE MOURA
1
, JAQUELINE LEAL NEIVA DE MOURA
1
, JHENYS 
MAIKER SANTOS
2
, ILGMIR RENAN DE SOUZA
3
 & PAULO VICTOR DE OLIVEIRA
4
 
 
Laboratório de Paleontologia de Picos, Universidade Federal do Piauí, Campus Senador Helvídio Nunes de 
Barros (LPP/UFPI-CSHNB). marksuel14@hotmail.com, kenia.kelen@hotmail.com, 
marianasoareslima13@gmail.com, layane13.jm@gmail.com, jaqueline.bio.18@gmail.com, 
jhenysmaiker@gmail.com, ilgmir.bio@hotmail.com, victoroliveira@ufpi.edu.br. 
 
 
A Bacia do Araripe, no Nordeste do Brasil, é conhecida pela expressividade de seus fósseis, 
principalmente àqueles do Período Cretáceo. Os fósseis quem podem ser encontrados na 
Formação Romualdo, sendo em grande maioria peixes que apresentam grande diversidade e 
este material se encontram em ótimo estado de preservação facilitando a identificação. Alguns 
fósseis foram coletados em um afloramento da Formação Romualdo, ao sopé da serra do 
Araripe, município de Francisco Macedo, na mesorregião sudeste do Estado do Piauí (07º 19’ 
50’’S / 40º 47’ 18’’W). O Laboratório de Paleontologia de Picos (LPP), da Universidade 
Federal do Piauí, realizou um estudo taxonômico dos fósseis coletados, visando trazer a luz 
do conhecimento os fósseis do Araripe piauiense. Para a identificação do material foi 
realizado levantamento bibliográfico e preparação mecânica na qual foi utilizado sonda 
exploratória, pincéis de diferentes tamanhos, estiletes, agulhas reforçadas, e lupa 
estereoscópica para observação de estruturas e feições características. Para a atribuição 
específica foram observados caracteres morfoanatômicos dos ossos do crânio e nadadeiras, 
além das escamas. Sete amostras foram analisadas até o momento, todas atribuídas à espécie 
Vinctifer comptoni. O material é representado por elementos do crânio e pós-crânio e 
encontram-se em bom estado de preservação. Além desses materiais, também foram 
encontrados coprólitos e ostracodes indeterminados; cerca de 14 amostras ainda estão em 
processo de preparação e análise. O afloramento encontrado corresponde a uma nova área 
mapeada pelo LPP, com potencial paleontológico considerável para o desenvolvimento de 
pesquisas sistemáticas. [
1
ICV-UFPI; 
2
PIBIC-UFPI; 
3
BIAMA-UFPI; 
4
Docente-UFPI] 
 
Livro de Resumos da PALEO-NE 2016 
Mossoró - Rio Grande do Norte 15 a 17 de dezembro de 2016 
29GEORREFERENCIAMENTO DE AFLORAMENTOS URBANOS NO MUNICÍPIO 
DE PICOS – PIAUÍ 
 
GEOREFERENCING OF URBAN OUTCROPS IN THE MUNICIPALITY OF PICOS – 
PIAUÍ STATE 
 
JHENYS MAIKER SANTOS
1
, ILGMIR RENAN DE SOUZA
2
, KUENIA CONSOELO RODRIGUES
3
, 
MARKSUEL DA SILVA VERA
3
, MARIANA SOARES LIMA
3
, JOCEANE LAYANE RODRIGUES DE 
MOURA
3
, JAQUELINE LEAL NEIVA DE MOURA
3
 & PAULO VICTOR DE OLIVEIRA
4
 
 
Laboratório de Paleontologia de Picos, Universidade Federal do Piauí, Campus Senador Helvídio Nunes de 
Barros (LPP/UFPI-CSHNB). jhenysmaiker@gmail.com, ilgmir.bio@gmail.com, kenia.kelen@hotmail.com, 
marksuel14@gmail.com, marianasoareslima13@gmail.com, layane13.jm@gmail.com, 
jaqueline.bio.18@gmai.com & victoroliveira@ufpi.edu.br 
 
 
No município de Picos, mesorregião Sudeste Piauiense, afloram rochas de idade devoniana, 
sob a forma de morros, com aproximadamente 390 milhões de anos, (Formação Pimenteira, 
Bacia do Parnaíba). Nestas rochas ocorrem fósseis de invertebrados marinhos, sendo a 
maioria icnofósseis. Objetivou-se aqui, georreferrenciar os afloramentos urbanos do 
município picoense no intuito de se obter uma maior compreensão da sua disposição espacial, 
e possivelmente traçar comparações de natureza paleoambiental e paleobiológica da região. A 
equipe do Laboratório de Paleontologia de Picos, da Universidade Federal do Piauí (LPP-
UFPI) realizou visitas em nove afloramentos urbanos de Picos, foi utilizado o GPS Garmin 
Etrex 10 (Datum SIRGAS-2000), e as coordenadas foram tiradas da base dos seguintes 
afloramentos: Morro do Quebra Pescoço (07° 03’ 29,64’’ S / 41° 27’ 27,4’’ W), M. da 
Macambira (07° 03’ 37,38’’ S / 41° 27’ 27,3’’ W), M. da BR-316 (07° 04’ 39,54’’ S / 41° 28’ 
58,56’’ W), M. da Av. Severo Eulálio (07° 04’ 48,18’’ S / 41° 29’ 3,3’’ W), M. de Mestre 
Braz (07° 05’ 22,08’’ S / 41° 27’ 56,4’’ W), M. do DNER (07° 04’ 49,08’’ S / 41° 26’ 44,04’’ 
W), M. da AABB (07° 04’ 54,48’’ S / 41° 27’ 6,84’’ W), M. do CAIC (07° 05’ 2,82’’ S / 41° 
26’ 25,8’’ W), Indústria Coelho (07° 05’ 19,32’’ S / 41° 23’ 58,32’’ W). O 
georreferenciamento paleontológico é uma ferramenta para mapear os locais potencialmente 
fossilíferos e possibilitar a comparação entre os conteúdos fósseis encontrados, além de servir 
como base para trabalhos futuros. [
1
PIBIC-UFPI;
 2
BIAMA-UFPI; 
3
ICV-UFPI;
 4
Docente-
UFPI] 
 
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30 
ICNOFÓSSEIS DA FORMAÇÃO ARAJARA EM SIMÕES, PIAUÍ (CRETÁCEO DA 
BACIA DO ARARIPE) 
 
TRACE FOSSILS FROM THE ARAJARA FORMATION FROM SIMÕES, PIAUÍ 
(CRETACEOUS ARARIPE BASIN) 
 
JOÃO VICTOR PAULA MOREIRA
1
, FRANCISCO DANILO SALES PAULA
1
, PAULO VICTOR DE 
OLIVEIRA
2
, MARIA SOMÁLIA SALES VIANA
1
, MARIA DE JESUS GOMES DE SOUSA
3
 & SONIA 
AGOSTINHO
4 
 
1 
Laboratório de Paleontologia, Museu Dom José, Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), 
victor_paula@outlook.com, danilo_jjc@hotmail.com, somalia_viana@hotmail.com 
 
2 
Laboratório de Paleontologia de Picos, Ciências Biológicas, Universidade Federal de Piauí (UFPI), 
victoroliveira@ufpi.edu.br 
 
 
3 
Programa de Pós-Graduação em Geologia, Departamento de Geologia, Universidade Federal do Ceará (UFC). 
marryesousa@yahoo.com.br 
 
 
4
Departamento de Geologia, CTG, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). sonia@ufpe.br 
 
 
A Formação Arajara, inserida na sequência pós-rifte da Bacia do Araripe, é composta por 
siltitos, argilitos e arenitos finos de cor avermelhada e amarelada, apresentando laminações 
cruzadas, marcas de onda e localmente estruturas de fluidização. Também contém 
microfósseis, palinomorfos e icnofósseis de invertebrados de idade albiana, revelando clima 
quente e árido. Objetivou-se, com este trabalho, reportar novas ocorrências de icnofósseis de 
invertebrados para a Formação Arajara, na localidade de Morro Félix (07° 35’ 30,4” S e 40° 
44’ 43,1” W), Simões – PI. A pesquisa constou de observação direta dos fósseis nos 
afloramentos e posterior análise em laboratório para identificação icnotaxonômica. Coletou-se 
uma amostra contendo escavações atribuídas a: Taenidium Heer, 1877 – horizontais 
cilíndricas meniscadas em epirrelevo positivo; Skolithos Haldeman, 1840 – verticais, com 
comprimento maior que o diâmetro da escavação, afuniladas na base e sem preenchimento; 
Arenicolites Salter, 1857 – verticais em U, sendo visualizadas no topo da camada como 
formas circulares arranjadas em pares; Planolites Nicholson, 1873 – horizontais meandrantes 
em epirrelevo positivo sem paredes delimitadas. A ocorrência de Taenidium e Skolithos fora 
citada anteriormente para a Formação Arajara, sendo apresentados agora os novos registros de 
Arenicolites e Planolites para esta unidade. A associação dos três primeiros icnogêneros e a 
ampla distribuição em icnofácies do icnogênero Planolites indicam que a deposição na 
Formação Arajara está relacionada à icnofácies Scoyenia, caracterizando ambientes fluvio-
lacustres e representando, geralmente, estruturas de alimentação, deslocamento e moradia. 
Dessa forma, a nova ocorrência vem ampliar a diversidade e a distribuição biogeográfica no 
ambiente da Formação Arajara. [CNPq; FUNCAP] 
 
Livro de Resumos da PALEO-NE 2016 
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31 
IDENTIFICAÇÃO DE PADRÕES OSTEOHISTOLÓGICOS EM PTEROSSAUROS 
(ANHANGUERIA) E AVES (ARDEIDAE) 
 
IDENTIFICATION OF OSTEOHISTOLOGICAL PATTERNS IN PTEROSAURS 
(ANHANGUERIA) AND BIRDS (ARDEIDAE) 
 
LENITA DA SILVA BARBOSA¹, LÚCIA HELENA DE SOUZA ELEUTÉRIO¹
,*
, RENAN ALFREDO 
MACHADO BANTIM² & JULIANA MANSO SAYÃO¹
,** 
 
¹ Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Campus Vitória de Santo Antão, Pernambuco. 
lenita97@live.com, luciahelenaeb@gmail.com, jmsayao@gmail.com 
 
² Centro de Ciências e Tecnologia. renanbantimbiologo@gmail.com 
 
 
Comparações entre animais extintos e recentes, podem fornecer uma ampla variedade de 
informações paleobiológicas sobre organismos fósseis. Em estudos de pterossauros, as aves 
geralmente são utilizadas para análise comparativa, por serem consideradas o melhor análogo 
ecológico e anatômico. Com o objetivo de identificar padrões osteohistológicos, utilizamos 
seções delgadas da ulna, rádio e metacarpo, de um espécime de Ardeidae (CAV 001-A) e de 
um pterossauro Anhangueridae (MN 4809-V). Como resultados, observamos que o padrão 
histológico dos dois exemplares é composto por tecido ósseo secundário paralelo-fibroso e 
lamelar. O metacarpo de ambos apresentaram ósteons primários e canais vasculares 
reticulares, no entanto uma linha de pausa de crescimento (LAG) está presente apenas no 
pterossauro. No rádio, observou-se uma certa similaridade no córtex. No entanto, em 
Anhangueridae estão presentes zonas de reabsorção óssea e em Ardeidae apenas ósteons 
secundários. Para a ulna também observou-se uma analogia microestrutural, entretanto, em 
Ardeidae, há ósteons secundários, enquanto em Anhangueridae, foram preservadas apenas as 
lamelas circunferenciais internas. A presença de um córtex composto de tecido paralelo-
fibroso e lamelar, altamente vascularizado nos espécimes, aponta altas taxas de crescimento. 
A presença de zonas de reabsorção óssea e ósteons secundários, indica um alto 
remodelamento ósseo, em fase de crescimento ativo antes da morte. Ainda, as lamelas 
circunferenciais internas no pterossauro apontam uma proximidade à fase adulta. Conclui-se 
que pterossauros apresentam taxas de crescimento e padrão osteohistológico similar ao das 
aves

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