Buscar

Direito Processual Aula 11

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Aula 11
Direito Processual Penal p/ Delegado Polícia Civil-PE 2016 (com videoaulas)
Professor: Renan Araujo
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋()0(∃∋123456∋
!∃−∃7,!&∋!∃∋(&−8)∀,∋
%9:;<=∋9∋9>9;?≅?<:Α∋?:Β9Χ∆=Ε:Α∋
(;:ΦΓ∋#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋/∋,Ηϑ=∋44!
!
! ! ! !
!
(;:ΦΓ#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!1!()!23!
AULA 11: DO PROCEDIMENTO COMUM (RITO 
ORDINÁRIO E SUMÁRIO). 
SUMÁRIO 
!
1. DO PROCESSO COMUM ................................................................................ 2 
1.1. Introdução ............................................................................................... 2 
1.2. Rito ordinário ........................................................................................... 4 
1.2.1. Do oferecimento e do recebimento da ação penal – Da resposta do réu ........ 4 
1.2.2. Providências a serem adotadas pelo Juiz após o oferecimento da defesa pelo 
réu 6 
1.2.3. Da instrução propriamente dita ............................................................... 8 
1.3. Procedimento comum pelo rito sumário (arts. 531 a 538) ..................... 11 
1.4. Quadro esquemático - RITO ................................................................... 11 
2. EXERCÍCIOS DA AULA ............................................................................... 12 
3. EXERCÍCIOS COMENTADOS ....................................................................... 17 
4. GABARITO ................................................................................................. 27 
 
 
 
Olá, galera! 
Estudando muito? 
 
Hoje vamos estudar a respeito do Processo comum. Trata-se do 
procedimento mais utilizado, sendo quase que a “regra” no 
Processo Penal. 
 
Bons estudos! 
Prof. Renan Araujo 
 
 
 
 
20376564164
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋()0(∃∋123456∋
!∃−∃7,!&∋!∃∋(&−8)∀,∋
%9:;<=∋9∋9>9;?≅?<:Α∋?:Β9Χ∆=Ε:Α∋
(;:ΦΓ∋#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋/∋,Ηϑ=∋44!
!
! ! ! !
!
(;:ΦΓ#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!2!()!23!
1.! DO PROCESSO COMUM 
 
1.1.! Introdução 
A instrução criminal é a sequência de atos que consubstancia o 
procedimento em si e, por isso, a instrução criminal varia de procedimento 
para procedimento. 
Ao nosso estudo interessa a sequência de atos que compõem a 
instrução criminal no procedimento comum pelo rito ordinário. 
O procedimento criminal pode ser COMUM ou ESPECIAL. 
O procedimento comum é a regra, e este pode ser dividido, ainda, em 
procedimento comum pelos ritos ORDINÁRIO, SUMÁRIO E 
SUMARÍSSIMO. 
Mas quando se aplica cada um deles? Vejamos: 
Art. 394. O procedimento será comum ou especial. (Redação dada pela Lei nº 
11.719, de 2008). 
§ 1o O procedimento comum será ordinário, sumário ou sumaríssimo: (Incluído 
pela Lei nº 11.719, de 2008). 
I - ordinário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for 
igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade; (Incluído 
pela Lei nº 11.719, de 2008). 
II - sumário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja 
inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade; (Incluído pela Lei nº 
11.719, de 2008). 
III - sumaríssimo, para as infrações penais de menor potencial ofensivo, na 
forma da lei. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
 
Assim: 
!! Pena máxima igual ou maior que QUATRO ANOS – 
PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO. 
!! Pena máxima INFERIOR a QUATRO anos - 
PROCEDIMENTO COMUM SUMÁRIO. 
!! Infrações de Menor Potencial Ofensivo (IMPO) – Aplica-se 
o procedimento comum SUMARÍSSIMO, previsto na Lei 
9.099/95 (Juizado Especial Criminal). 
 
Assim: 
20376564164
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋()0(∃∋123456∋
!∃−∃7,!&∋!∃∋(&−8)∀,∋
%9:;<=∋9∋9>9;?≅?<:Α∋?:Β9Χ∆=Ε:Α∋
(;:ΦΓ∋#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋/∋,Ηϑ=∋44!
!
! ! ! !
!
(;:ΦΓ#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!4!()!23!
 
Mas o que seria uma IMPO? Nos termos do art. 611 da Lei 9.099/95, 
consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo (IMPO): 
•! Os crimes cuja pena máxima cominada não seja superior a 
dois anos. 
•! As contravenções penais 
 
O procedimento comum é aplicável, ainda, 
SUBSIDIARIAMENTE a todos os procedimentos especiais previstos 
no CPP ou fora dele, SALVO SE HOUVER PREVISÃO EXPRESSA EM 
CONTRÁRIO.2 
Mais especificamente ainda, as disposições do procedimento comum 
ORDINÁRIO se aplicam não só aos procedimentos especiais, mas 
também, SUBSIDIARIAMENTE, aos procedimentos SUMÁRIO E 
SUMARÍSSIMO.3 
Vamos passar, agora, ao estudo dos ritos ordinário e sumário. 
 
 
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
1 Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos 
desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não 
superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa. (Redação dada pela Lei nº 11.313, 
de 2006) 
2 Art. 394 (...) § 2o Aplica-se a todos os processos o procedimento comum, salvo 
disposições em contrário deste Código ou de lei especial. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 
2008). 
3 Art. 394 (...)§ 5o Aplicam-se subsidiariamente aos procedimentos especial, sumário e 
sumaríssimo as disposições do procedimento ordinário. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 
2008). 
56789:;<9=>7!
87<?<
6;>7!76:;=≅6;7
59=Α!<≅Β;<Α!;Χ?Α∆!
7?!<Α;76!Ε?9!ΦΓ!
Α=7Η
6;>7!Η?<≅6;7
59=Α!<≅Β;<Α!
;=Ι96;76!Α!ΦΓ!Α=7Η!
ϑ9!=Κ7!Η9ΛΑ!;<57Μ
6;>7!
Η?<Α6ΝΗΗ;<7
;<57
20376564164
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋()0(∃∋123456∋
!∃−∃7,!&∋!∃∋(&−8)∀,∋
%9:;<=∋9∋9>9;?≅?<:Α∋?:Β9Χ∆=Ε:Α∋
(;:ΦΓ∋#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋/∋,Ηϑ=∋44!
!
! ! ! !
!
(;:ΦΓ#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!Γ!()!23!
1.2.! Rito ordinário 
 
1.2.1.! Do oferecimento e do recebimento da ação penal – Da resposta 
do réu 
O processo se inicia, como nós sabemos, com o recebimento da peça 
inicial acusatória4 (ação penal), que pode ser a denúncia (ação penal 
pública) ou a queixa (ação penal privada). 
A ação penal deve preencher determinados requisitos. Ausentes estes 
requisitos a ação penal NÃO SERÁ RECEBIDA PELO JUIZ, sendo 
rejeitada sem que o réu chegue a ser citado. Vejamos: 
Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada quando: (Redação dada pela Lei 
nº 11.719, de 2008). 
I - for manifestamente inepta; (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
II - faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal; 
ou (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
III - faltar justa causa para o exercício da ação penal. (Incluído pela Lei nº 
11.719, de 2008). 
Parágrafo único. (Revogado). (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
 
Caso a inicial acusatória não seja recebida pelo Juiz, caberá 
interposição de Recurso Em Sentido Estrito, nos termos do art. 581, I 
do CPP.5 
Estando a ação penal em ordem, ou seja, tendo preenchido todos os 
requisitos, o Juiz a receberá, ordenando a citação do acusado. Vejamos o 
que dispõe o art. 396 do CPP: 
Art. 396. Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou 
queixa, o juiz, se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação 
do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. 
(Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008). 
 
É de se ressaltar que a decisão que recebe a denúncia não 
necessita de fundamentação muito complexa, muito extensa, 
conforme entendimento consolidado do STJ.6 
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
4 TÁVORA, Nestor. ALENCAR, Rosmar Rodrigues. Curso de Direito Processual Penal. 10º 
edição. Ed. Juspodivm. Salvador, 2015, p. 1070 
5 Prazo de CINCO dias, nos termos do art. 586 do CPP. 
6 (...) 1. De acordo com entendimento já consolidadonesta Corte Superior de 
Justiça e no Supremo Tribunal Federal, em regra, a decisão que recebe a 
denúncia prescinde de fundamentação complexa, justamente em razão da sua 
natureza interlocutória. Precedentes. 
2. Habeas corpus não conhecido. 
(HC 219.750/RJ, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 04/06/2013, 
DJe 12/06/2013) 
20376564164
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋()0(∃∋123456∋
!∃−∃7,!&∋!∃∋(&−8)∀,∋
%9:;<=∋9∋9>9;?≅?<:Α∋?:Β9Χ∆=Ε:Α∋
(;:ΦΓ∋#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋/∋,Ηϑ=∋44!
!
! ! ! !
!
(;:ΦΓ#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!Ο!()!23!
Vejam que o prazo para resposta é de APENAS 10 DIAS. Recebida 
a ação penal e citado o réu, se inicia o prazo para resposta. 
O prazo para a resposta começa a fluir da data em que o 
acusado é citado. No entanto, caso tenha sido citado por edital (por 
não ter sido encontrado), o prazo só começa a fluir da data em que 
o réu ou seu defensor comparecer7, eis que havendo citação por edital, 
e não comparecendo o réu e não constituindo defensor, suspende-se 
TANTO O PROCESSO QUANTO O CURSO DO PRAZO PRESCRICIONAL. 
Anteriormente à reforma promovida pela Lei 11.719/08, a resposta à 
acusação (nome que se dá à defesa do réu) era uma mera petição vazia, 
sem qualquer conteúdo, limitando-se a informar o rol de testemunhas.8 
Após a reforma, a resposta à acusação passou a ser uma grande arma 
em favor do acusado, que poderá alegar tudo quanto for a seu favor. 
Vejamos o que diz o art. 396-A do CPP: 
Art. 396-A. Na resposta, o acusado poderá argüir preliminares e alegar tudo o 
que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as 
provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua 
intimação, quando necessário. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
 
Caso o acusado apresente alguma EXCEÇÃO (de suspeição, 
impedimento, etc.), esta será autuada EM APARTADO (fora dos autos do 
processo principal), nos termos do art. 396-A, §1°. Não apresentando 
resposta nem constituindo defensor, o Juiz nomeará defensor ao acusado, 
na forma do §2° do art. 396-A: 
§ 2o Não apresentada a resposta no prazo legal, ou se o acusado, citado, não 
constituir defensor, o juiz nomeará defensor para oferecê-la, concedendo-lhe 
vista dos autos por 10 (dez) dias. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
 
Portanto, fica claro que a resposta acusação é uma peça 
OBRIGATÓRIA em todo PROCESSO CRIMINAL, não podendo ser 
dispensada.9 
Além disso, se mesmo tendo o acusado constituído advogado este não 
apresentar a defesa, o Juiz deverá, de ofício, remeter os autos à Defensoria 
Pública (se houver na localidade. Se não houver, deverá nomear um 
defensor dativo) para que apresente a defesa em favor do acusado. 
Isto se dá porque, como vimos, a defesa técnica é absolutamente 
indispensável, e sua ausência gera nulidade. Assim, a não apresentação da 
resposta à acusação (principal peça defensiva) não pode ser admitida, de 
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
7 Art. 396 (...) Parágrafo único. No caso de citação por edital, o prazo para a defesa 
começará a fluir a partir do comparecimento pessoal do acusado ou do defensor 
constituído. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008). 
8 TÁVORA, Nestor. ALENCAR, Rosmar Rodrigues. Op. Cit., p. 1070/1071 
9 TÁVORA, Nestor. ALENCAR, Rosmar Rodrigues. Op. Cit., p. 1070. PACELLI, Eugênio. 
Curso de processo penal. 16º edição. Ed. Atlas. São Paulo, 2012, p. 678/679 
20376564164
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋()0(∃∋123456∋
!∃−∃7,!&∋!∃∋(&−8)∀,∋
%9:;<=∋9∋9>9;?≅?<:Α∋?:Β9Χ∆=Ε:Α∋
(;:ΦΓ∋#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋/∋,Ηϑ=∋44!
!
! ! ! !
!
(;:ΦΓ#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!Π!()!23!
forma que se o réu não providenciar sua apresentação (por meio de seu 
advogado), o Juiz deverá fazê-lo. 
O STF, inclusive, possui entendimento sumulado no sentido de que a 
ausência de defesa técnica é causa de nulidade ABSOLUTA: 
Súmula 523 do STF - "No processo penal, a falta de defesa constitui 
nulidade absoluta, mas a sua deficiência só o anulará se houver prova de 
prejuízo para o réu." 
 
Como assim “sua deficiência”? Ora, é possível que o advogado 
constituído pelo réu (ou nomeado pelo Juiz, quando o réu não constituir 
advogado) apresente uma defesa processual absolutamente vaga, 
genérica, sem apontar efetivamente os pontos favoráveis à defesa, sem 
adotar as ferramentas necessárias para se obter uma decisão favorável ao 
acusado, ou seja, uma defesa absolutamente negligente. 
Nesse caso, teremos uma defesa que pode ser considerada 
“deficiente”. Em havendo constatação da existência de uma defesa 
deficiente o Juiz poderá, de ofício, intimar o acusado para que 
constitua um novo advogado (se a defesa atual está sendo realizada por 
um advogado constituído) ou nomear um novo defensor dativo (se a 
defesa atualmente estiver sendo realizada por um defensor dativo)10. 
Isso se dá porque cabe ao Juiz evitar a ocorrência de futuras nulidades 
processuais. Como vimos pelo enunciado do verbete de nº 523 da súmula 
do STF, eventual deficiência na defesa poderá conduzir à declaração de 
nulidade processual, desde que fique demonstrado que houve prejuízo ao 
acusado (É possível que, mesmo diante da deficiência, ele seja absolvido, 
por exemplo, e aí não teríamos prejuízo). 
 
 
1.2.2.! Providências a serem adotadas pelo Juiz após o oferecimento 
da defesa pelo réu 
 
Após a apresentação da resposta do réu o Juiz poderá: 
!! Absolver sumariamente o réu 
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
10 Entendimento externado pelo STJ em diversas oportunidades. Segue, como exemplo: 
“(...) 4. O procedimento adotado pelo Juízo - consistente na intimação do réu para 
que constituísse novo defensor e, caso contrário, fosse-lhe oportunizado 
defensor dativo, encontra-se em perfeita consonância com as regras de processo. 
Descabido, assim, o reconhecimento de tal nulidade, principalmente, se o 
acusado concordou com a nomeação do causídico. 
(...) 
7. Ordem de habeas corpus não conhecida. 
(HC 205.137/PA, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, julgado em 06/02/2014, 
DJe 26/02/2014) 
20376564164
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋()0(∃∋123456∋
!∃−∃7,!&∋!∃∋(&−8)∀,∋
%9:;<=∋9∋9>9;?≅?<:Α∋?:Β9Χ∆=Ε:Α∋
(;:ΦΓ∋#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋/∋,Ηϑ=∋44!
!
! ! ! !
!
(;:ΦΓ#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!3!()!23!
!! Reconhecer algum vício na ação penal, extinguindo o 
processo11 
!! Dar sequência ao processo, designando data para 
audiência de instrução e julgamento. 
 
O Juiz deverá absolver sumariamente o réu quando: 
Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste 
Código, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar: 
(Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008). 
I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; (Incluído pela 
Lei nº 11.719, de 2008). 
II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, 
salvo inimputabilidade; (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou (Incluído pela Lei 
nº 11.719, de 2008). 
IV - extinta a punibilidade do agente. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
 
Percebam que o Juiz absolverá sumariamente o réu sempre que, após 
o prazo para resposta, verificar que o FATO NÃO CONSTITUI CRIME, ou 
ainda, que está presente alguma causa de exclusão da ilicitude, da 
culpabilidade (salvo inimputabilidade) ou extintiva da 
punibilidade.12 
EXEMPLO: Imagine que após a apresentação da resposta à acusação o 
Juiz verifica que o réu praticou o fato em legítima defesa, agindo nos 
termos do art. 23, II do CP.13 
Ora, ocorrendo uma situação destas, é absolutamente desnecessáriodar 
sequência ao processo penal, podendo o Juiz absolver, desde logo, o 
acusado, numa sentença que PRODUZ COISA JULGADA MATERIAL, 
ou seja, o acusado está DEFINITIVAMENTE ABSOLVIDO. 
 
Não sendo caso de absolvição sumária, o Juiz dará sequência à 
instrução criminal, designando dia e hora para a audiência. O CPP 
determina, ainda, que o Juiz que presidir a audiência DEVERÁ 
PROFERIR A SENTENÇA. Vejamos: 
Art. 399. Recebida a denúncia ou queixa, o juiz designará dia e hora para a 
audiência, ordenando a intimação do acusado, de seu defensor, do Ministério 
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
11 O Juiz, após a apresentação da resposta à acusação procede a um novo juízo de 
admissibilidade da acusação, podendo rejeitar a denúncia ou queixa também neste 
momento. TÁVORA, Nestor. ALENCAR, Rosmar Rodrigues. Op. Cit., p. 1073 
12 TÁVORA, Nestor. ALENCAR, Rosmar Rodrigues. Op. Cit., p. 1071 
13 Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: (Redação dada pela Lei nº 7.209, 
de 11.7.1984) 
I - em estado de necessidade; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
II - em legítima defesa;(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
20376564164
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋()0(∃∋123456∋
!∃−∃7,!&∋!∃∋(&−8)∀,∋
%9:;<=∋9∋9>9;?≅?<:Α∋?:Β9Χ∆=Ε:Α∋
(;:ΦΓ∋#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋/∋,Ηϑ=∋44!
!
! ! ! !
!
(;:ΦΓ#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!Θ!()!23!
Público e, se for o caso, do querelante e do assistente. (Redação dada pela Lei 
nº 11.719, de 2008). 
§ 1o O acusado preso será requisitado para comparecer ao interrogatório, 
devendo o poder público providenciar sua apresentação. (Incluído pela Lei nº 
11.719, de 2008). 
§ 2o O juiz que presidiu a instrução deverá proferir a sentença. (Incluído pela 
Lei nº 11.719, de 2008). 
 
Esta norma inserta no art. 399, § 2° constitui o que se chama de 
PRINCÍPIO DA IDENTIDADE FÍSICA DO JUIZ14. Esse princípio tem 
como fundamento a certeza de que o Juiz que presidiu a audiência, por ter 
tido um contato mais direto com as provas produzidas, sempre será a 
pessoa mais apta a proferir a sentença. 
 
1.2.3.! Da instrução propriamente dita 
O art. 400 do CPP trata da ordem dos trabalhos na audiência de 
instrução e julgamento, bem como do prazo para sua realização. Na 
prática, esse prazo nunca é respeitado e, sendo um prazo impróprio, não 
há consequências processuais para o seu descumprimento, sem prejuízo 
de eventuais sanções disciplinares. Vejamos a redação do art. 400 do CPP: 
Art. 400. Na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo 
máximo de 60 (sessenta) dias, proceder-se-á à tomada de declarações do 
ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, 
nesta ordem, ressalvado o disposto no art. 222 deste Código, bem como aos 
esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e 
coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 
2008). 
 
Vejam que o ÚLTIMO ATO (instrutório) da audiência é SEMPRE 
O INTERROGATÓRIO DO RÉU. Isso se dá porque o contraditório e a 
ampla defesa podem ser exercidos de forma mais eficiente pelo acusado se 
ele já tiver tido conhecimento de tudo que está sendo alegado e provado 
contra si. 
Primeiro serão ouvidas as testemunhas da acusação, depois as da 
defesa, pelo mesmo fundamento que o interrogatório do réu é o último ato 
(possibilitar o contraditório e a ampla defesa). Serão ouvidas até oito 
testemunhas da acusação e oito da defesa (para cada réu), não se 
computando neste número as testemunhas referidas (aquelas que venham 
a ser descobertas por indicação de outra testemunha) e as não 
compromissadas (que não prestam compromisso de dizer a verdade). Nos 
termos do art. 401: 
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
14 TÁVORA, Nestor. ALENCAR, Rosmar Rodrigues. Op. Cit., p. 1073. PACELLI, Eugênio. Op. 
cit., p. 691 
20376564164
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋()0(∃∋123456∋
!∃−∃7,!&∋!∃∋(&−8)∀,∋
%9:;<=∋9∋9>9;?≅?<:Α∋?:Β9Χ∆=Ε:Α∋
(;:ΦΓ∋#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋/∋,Ηϑ=∋44!
!
! ! ! !
!
(;:ΦΓ#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!Ρ!()!23!
Art. 401. Na instrução poderão ser inquiridas até 8 (oito) testemunhas 
arroladas pela acusação e 8 (oito) pela defesa. (Redação dada pela Lei nº 
11.719, de 2008). 
§ 1o Nesse número não se compreendem as que não prestem compromisso e 
as referidas. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
§ 2o A parte poderá desistir da inquirição de qualquer das testemunhas 
arroladas, ressalvado o disposto no art. 209 deste Código. (Incluído pela Lei nº 
11.719, de 2008). 
 
Vejam, ainda, que a parte poderá DESISTIR de inquirir qualquer de 
suas testemunhas, SALVO SE O JUIZ FIZER QUESTÃO DE OUVI-LA, 
pois o Juiz pode determinar a oitiva de testemunha que não tenha sido 
arrolada pela parte (e, por óbvio, ouvir aquela que tenha sido arrolada e 
depois excluída).15 
As provas deverão ser sempre produzidas NUMA MESMA 
AUDIÊNCIA16. Caso as partes desejem algum esclarecimento dos peritos, 
deverão requerer esses esclarecimentos previamente17. Vejamos: 
§ 1o As provas serão produzidas numa só audiência, podendo o juiz indeferir 
as consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias. (Incluído pela Lei 
nº 11.719, de 2008). 
§ 2o Os esclarecimentos dos peritos dependerão de prévio requerimento das 
partes. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
 
Após o momento da produção de provas, poderá o acusador (MP ou 
querelante), o assistente de acusação e o acusado requerer a realização de 
DILIGÊNCIAS, de forma a esclarecer algum fato. Nos termos do art. 402 
do CPP: 
Art. 402. Produzidas as provas, ao final da audiência, o Ministério Público, o 
querelante e o assistente e, a seguir, o acusado poderão requerer diligências 
cuja necessidade se origine de circunstâncias ou fatos apurados na instrução. 
(Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008). 
 
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
15 Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras testemunhas, além das 
indicadas pelas partes. 
16 Trata-se do princípio da CONCENTRAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS. Contudo, 
admite-se o desmembramento da audiência em mais de uma oportunidade, quando 
houver um número excessivo de atos a praticar (muitas testemunhas, muitos réus, etc.). 
TÁVORA, Nestor. ALENCAR, Rosmar Rodrigues. Op. Cit., p. 1072 
17 Esse requerimento prévio está previsto no art. 159, §5° do CPP: 
Art. 159 (...) § 5o Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à 
perícia: (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008) 
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para responderem a 
quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou questões a serem 
esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de 10 (dez) dias, podendo 
apresentar as respostas em laudo complementar; (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008) 
20376564164
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋()0(∃∋123456∋
!∃−∃7,!&∋!∃∋(&−8)∀,∋
%9:;<=∋9∋9>9;?≅?<:Α∋?:Β9Χ∆=Ε:Α∋
(;:ΦΓ∋#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋/∋,Ηϑ=∋44!
!
! ! ! !
!
(;:ΦΓ#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!1Φ!()!23!
Não havendo requerimento de diligências, ou, tendo havido, após a 
realização destas ou o seu indeferimento, entra-se na fase das 
ALEGAÇÕES FINAIS. 
CUIDADO! Anteriormente à reforma, as alegações finais eram 
apresentadas, em regra, NA FORMA ESCRITA. Atualmente a regra é a 
de que as alegações finais sejam feitas ORALMENTE, concedendo-
se prazo de 20 MINUTOS PARA A ACUSAÇÃO E PARA A DEFESA, 
prorrogáveis por MAIS 10 MINUTOS. Ao final desse momento, o Juiz 
deverá proferir a sentença: 
Art. 403. Não havendo requerimento de diligências, ou sendo indeferido, serãooferecidas alegações finais orais por 20 (vinte) minutos, respectivamente, pela acusação 
e pela defesa, prorrogáveis por mais 10 (dez), proferindo o juiz, a seguir, sentença. 
∗+)(∋,−.!(∋(∋!/)0∋!1)%!&2!3345367!()!899:;4 
 
Caso sejam dois ou mais acusados, o prazo de cada um será individual 
(§1°). Havendo assistente da acusação, será concedido a este prazo de 10 
minutos para falar, após o MP. Nesse caso, como a acusação ficou com 30 
MINUTOS (20 do MP e 10 do assistente de acusação), serão acrescidos 10 
minutos ao tempo da defesa (§2°). 
No entanto, embora esta seja a regra, o CPP permite que, sendo o 
caso muito complexo, o Juiz autorize às partes apresentarem as alegações 
POR ESCRITO, no prazo de CINCO DIAS, findo o qual o Juiz deverá 
proferir sentença, no prazo de DEZ DIAS.18 
As alegações finais serão apresentadas por escrito, ainda, quando 
houver de ser realizada alguma diligência, pois, nesse caso, é impossível 
apresentar as alegações finais oralmente na audiência, já que ainda há uma 
fase instrutória em andamento.19 
Do que ocorrer na audiência será lavrado termo em livro próprio, com 
o resumo dos fatos e a assinatura do Juiz e das partes.20 
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
18 Como dito, a apresentação de alegações finais por memoriais passou a ser exceção, de 
forma que não deve ser usada de forma indiscriminada. Contudo, o STJ tem entendido 
que determinação de apresentação de memoriais (alegações finais escritas), com 
aquiescência das partes, não gera nulidade. TÁVORA, Nestor. ALENCAR, Rosmar 
Rodrigues. Op. Cit., p. 1076 
19 Art. 404. Ordenado diligência considerada imprescindível, de ofício ou a requerimento 
da parte, a audiência será concluída sem as alegações finais. (Redação dada pela Lei nº 
11.719, de 2008). 
Parágrafo único. Realizada, em seguida, a diligência determinada, as partes apresentarão, 
no prazo sucessivo de 5 (cinco) dias, suas alegações finais, por memorial, e, no prazo de 
10 (dez) dias, o juiz proferirá a sentença. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
20 Art. 405. Do ocorrido em audiência será lavrado termo em livro próprio, assinado pelo 
juiz e pelas partes, contendo breve resumo dos fatos relevantes nela ocorridos. (Redação 
dada pela Lei nº 11.719, de 2008). 
§ 1o Sempre que possível, o registro dos depoimentos do investigado, indiciado, ofendido 
e testemunhas será feito pelos meios ou recursos de gravação magnética, estenotipia, 
20376564164
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋()0(∃∋123456∋
!∃−∃7,!&∋!∃∋(&−8)∀,∋
%9:;<=∋9∋9>9;?≅?<:Α∋?:Β9Χ∆=Ε:Α∋
(;:ΦΓ∋#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋/∋,Ηϑ=∋44!
!
! ! ! !
!
(;:ΦΓ#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!11!()!23!
1.3.! Procedimento comum pelo rito sumário (arts. 531 a 
538) 
O procedimento comum pelo rito SUMÁRIO é muito 
semelhante, em estrutura, ao rito ordinário, até porque este último é 
norma que serve de aplicação subsidiária a todos os demais ritos. 
No entanto, existem algumas pequenas diferenças que devem ser 
lembradas, pois geralmente as Bancas cobram aquilo que é diferente. 
Vejamos: 
Como vocês podem ver, não são muitas diferenças, mas são pontos 
que podem ser levantados na hora da prova pela Banca. CUIDADO! 
 
!! A audiência deve ser realizada no prazo máximo de 30 dias (No rito 
ordinário o prazo é de 60 dias). 
!! O número máximo de testemunhas é de CINCO (art. 532) e aqui 
não há a ressalva feita no rito ordinário quanto às testemunhas não 
compromissadas e referidas, ou seja, esse número de 05 inclui 
também estes tipos de testemunha. 
!! Não há previsão de fase de “requerimento de diligências”, como no 
rito ordinário. 
!! Não há possibilidade de apresentação de alegações finais por 
escrito, devendo ser, necessariamente, ORAIS. 
!! O rito sumário será aplicável às Infrações de Menor Potencial Ofensivo 
quando, por alguma razão, estas infrações penais não puderem ser 
julgadas pelos Juizados (Quando, por exemplo, é necessária citação 
por edital, que é modalidade de citação vedada nos Juizados). 
 
Bons estudos! 
Prof. Renan Araujo 
 
1.4.! Quadro esquemático - RITO 
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
digital ou técnica similar, inclusive audiovisual, destinada a obter maior fidelidade das 
informações. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
§ 2o No caso de registro por meio audiovisual, será encaminhado às partes cópia do 
registro original, sem necessidade de transcrição. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
20376564164
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋()0(∃∋123456∋
!∃−∃7,!&∋!∃∋(&−8)∀,∋
%9:;<=∋9∋9>9;?≅?<:Α∋?:Β9Χ∆=Ε:Α∋
(;:ΦΓ∋#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋/∋,Ηϑ=∋44!
!
! ! ! !
!
(;:ΦΓ#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!12!()!23!
 
!
2.! EXERCÍCIOS DA AULA 
 
01 - (CESPE – 2012 – DPE/AC – DEFENSOR PÚBLICO) 
José, que cumpria pena por estelionato em regime semiaberto, com direito 
à prestação de trabalho externo, cometeu crime de roubo ao deixar seu 
local de trabalho. Preso em flagrante, após ter sido alvejado por disparos 
de arma de fogo durante tentativa de fuga, José foi denunciado pelo crime 
de roubo. Recebida a denúncia, o oficial de justiça dirigiu-se ao hospital 
para proceder à citação do réu, quando constatou que o réu se tornara 
inimputável por lesão decorrente dos disparos, não tendo, portanto, 
condições de receber a citação. 
Nessa situação hipotética, 
a) além da substituição da pena imposta a José pelo crime de estelionato 
por medida de segurança, deve o juiz determinar o prosseguimento do 
processo de conhecimento do crime de roubo e nomear curador ao réu, 
visto que, no momento da prática do delito, ele era imputável. 
b) deve o juiz nomear curador a José e determinar o prosseguimento do 
processo, visto que, no momento da prática de ambos os delitos 
(estelionato e roubo), ele era imputável. 
c) deve o juiz executar a pena prevista para o crime de estelionato, uma 
vez que, no momento da prática desse delito, José era imputável; deve, 
ainda, o juiz dar prosseguimento ao processo de conhecimento do crime de 
;=;8;Α∆!
Α8?ΗΑ>Σ6;Α!
ϑ:9=Τ=8;Α!7?!
Ε?9;ΒΑΜ
569Η9=>9Η!
7Η!
69Ε?;Η;>7Η!
:7!Α6>#!4ΡΟ
Λ?;Υ!<Α=:Α!8;>Α6!
7!6ς?!5Α6Α!
Α569Η9=>Α6!
69Η57Η>Α!Ω!
Α8?ΗΑΞΚ7!ϑ1Φ!
:;ΑΗΜ
6ς?!=Κ7!
Α569Η9=>Α!
69Η57Η>Α!
=9<!
87=Η>;>?;!
Α:Ψ7ΧΑ:7
Λ?;Υ!=7<9;Α!
:9Ι9=Η76!
5Α6Α!
Α569Η9=>Α6!
Α!69Η57Η>Α
6ς?!
Α569Η9=>Α!
69Η57Η>Α
Λ?;Υ!57:9Ζ
Α[Η7∆Ψ96!
Η?<Α∴
6;Α<9=>9
:9Η;Χ=Α6!
Α?:;]=8;Α!
:9!
;=Η>6?ΞΚ7!9!
Λ?∆ΧΑ<9=>7
69Λ9;>Α6!
Α!;=;8;Α∆
Α?Η9=>9Η!7Η!
69Ε?;Η;>7Η!
:7!Α6>#!4ΡΟ
Λ?;Υ!69Λ9;>Α!Α!
;=;8;Α∆
20376564164
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋()0(∃∋123456∋
!∃−∃7,!&∋!∃∋(&−8)∀,∋
%9:;<=∋9∋9>9;?≅?<:Α∋?:Β9Χ∆=Ε:Α∋
(;:ΦΓ∋#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋/∋,Ηϑ=∋44!
!
! ! ! !
!
(;:ΦΓ#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!14!()!23!
roubo e nomear curador a José, a fim de lhe ser aplicada medida de 
segurança. 
d) deve o juiz substituir a pena decorrente do crime de estelionato por 
medida de segurança e suspender o processo de conhecimento do crime 
de roubo. 
e) dada a inimputabilidade de José, a pena a ele imposta pelo crime de 
estelionato e a relativa ao crime de roubo devem ser substituídas por 
medida de segurança, conforme determina a Lei de Execução Penal. 
 
02 - (CESPE – 2006 – DPE/AC – DEFENSOR PÚBLICO) 
Com fundamento em inquérito policial, o representante do Ministério 
Público ofereceu denúncia contra determinada pessoa, classificando o fato 
delituoso como aquele previsto no caput do artigo 155 do CP. O juiz, em 
decisão interlocutória, entendendo que a peça inicial atendia aos requisitos 
formais previstos no artigo 41 do CPP, proferiu o seguinte despacho: 
recebo a denúncia. Em seguida, determinou a regular citação do réu,indicando data para o interrogatório e intimando o Ministério Público para 
o ato processual. 
Com relação à decisão proferida nessa situação hipotética, assinale a opção 
correta. 
a) Cabem embargos à decisão, visto que esta carece de fundamentação. 
b) Por ser decisão que extingue o processo sem julgamento do mérito, cabe 
apelação. 
c) Cabe recurso, em sentido estrito, contra essa decisão, nos termos do 
artigo 581 do CPP. 
d) A lei processual não prevê recurso na hipótese de decisão interlocutória 
que recebe a denúncia, salvo se tal decisão ferir direito fundamental do 
denunciado. 
 
03 - (CESPE – 2008 – TJ-AL – JUIZ) 
Depois de citado, o acusado deverá responder à acusação no prazo de 10 
dias. Após esse prazo, o juiz não poderá absolver sumariamente o acusado 
se 
a) ficar provada a inexistência do fato. 
b) existir manifesta causa excludente da ilicitude do fato. 
c) existir manifesta causa excludente da culpabilidade do agente, salvo 
inimputabilidade. 
d) o fato evidentemente não constituir crime. 
e) estiver extinta a punibilidade do agente. 
 
04 - (CESPE – 2010 – MPU – ANALISTA PROCESSUAL) 
Julgue o item, referente a direito processual penal. 
20376564164
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋()0(∃∋123456∋
!∃−∃7,!&∋!∃∋(&−8)∀,∋
%9:;<=∋9∋9>9;?≅?<:Α∋?:Β9Χ∆=Ε:Α∋
(;:ΦΓ∋#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋/∋,Ηϑ=∋44!
!
! ! ! !
!
(;:ΦΓ#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!1Γ!()!23!
Na atual sistemática processual penal, a absolvição sumária e a rejeição da 
denúncia têm como finalidade a extinção, de forma antecipada, do 
processo: no primeiro caso, ocorre o exame do mérito da questão, 
obstando-se a propositura de nova ação penal acerca dos mesmos fatos; 
no segundo, enseja-se a declaração de desconformidade com os aspectos 
formais indispensáveis à propositura da ação penal e, supridas as 
exigências legais, poderá a ação ser intentada novamente. 
 
05 - (CESPE – 2009 – DPE-AL – DEFENSOR PÚBLICO) 
Na hipótese de o réu ser processado por mais de um crime, cada um deles 
com procedimento diverso, deve ser seguido o procedimento mais genérico 
possível para todos os delitos. 
 
06 - (CESPE – 2013 – MPU – ANALISTA) 
A respeito dos institutos do processo penal brasileiro, julgue os itens 
subsecutivos. 
 
Na hipótese de o réu não constituir advogado, o juiz nomeará defensor 
dativo para acompanhar o feito, havendo previsão expressa no sentido de 
que o acusado é obrigado a pagar os honorários arbitrados pelo juiz, caso 
não seja pobre. 
 
07 - (CESPE – 2012 – TJ-RR – ANALISTA PROCESSUAL) 
Ricardo, de dezoito anos de idade, convidou seu irmão Flávio, de dezesseis 
anos de idade, para ir a uma casa noturna. Já no interior desse 
estabelecimento, Ricardo subtraiu de uma mulher — enquanto Flávio 
perguntava-lhe as horas, distraindo-a — sua bolsa pessoal, com dinheiro e 
documentos, que estava em cima de uma mesa atrás da vítima. Ao 
tentarem sair do estabelecimento comercial, foram abordados pelo 
segurança da casa noturna, que apreendeu a bolsa da vítima, que estava 
na posse de Ricardo, e deteve os irmãos até a chegada de policiais militares 
acionados por outros empregados da casa noturna. Os policiais militares 
que abordaram Ricardo e Flávio encontraram, em poder de Flávio, uma 
arma de fogo municiada com um cartucho não deflagrado. A arma de fogo 
era legalmente registrada em nome de um policial militar que, cinco meses 
antes, registrou ocorrência policial por crime de furto em sua residência. 
No curso da instrução criminal, foi realizado exame médico-legal para 
verificar a integridade mental de Ricardo, por meio do qual se constatou 
que o acusado tinha inteira capacidade de entender o caráter ilícito do fato. 
Foi verificado que Flávio não havia cometido anteriormente nenhum ato 
infracional análogo à prática de crime. 
Com relação ao caso hipotético relatado acima, julgue os itens de 111 a 
114, à luz do Código de Processo Penal. 
20376564164
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋()0(∃∋123456∋
!∃−∃7,!&∋!∃∋(&−8)∀,∋
%9:;<=∋9∋9>9;?≅?<:Α∋?:Β9Χ∆=Ε:Α∋
(;:ΦΓ∋#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋/∋,Ηϑ=∋44!
!
! ! ! !
!
(;:ΦΓ#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!1Ο!()!23!
Encerrada a instrução processual e não havendo requerimento de 
diligências, as partes poderão dispor de vinte minutos cada uma para 
apresentar alegações orais, tanto pela acusação como pela defesa, ou o 
juiz poderá conceder às partes o prazo sucessivo de cinco dias para 
apresentação de memoriais. 
 
08 - (CESPE – 2012 – PC/AL – DELEGADO DE POLÍCIA) 
Nos procedimentos ordinário e sumário, após o interrogatório do réu em 
juízo, este deverá, por intermédio de seu advogado, apresentar defesa 
prévia, no prazo de 10 dias, ocasião em que poderão ser arguidas 
preliminares, teses defensivas, arrolar testemunhas e oferecer 
documentos. 
 
09 - (CESPE – 2011 – TJ-ES – ANALISTA JUDICIÁRIO) 
O procedimento comum será ordinário, quando tiver por objeto crime cuja 
sanção máxima cominada seja igual ou superior a quatro anos de pena 
privativa de liberdade; ou sumário, quando tiver por objeto crime cuja 
sanção máxima cominada seja inferior a quatro anos de pena privativa de 
liberdade. 
 
10 - (CESPE – 2013 – TJ-DF – OFICIAL DE JUSTIÇA) 
Cabe recurso em sentido estrito contra decisão do magistrado de primeira 
instância que indefira absolvição sumária pleiteada na resposta à acusação. 
 
11 - (CESPE – 2013 – CNJ – ANALISTA JUDICIÁRIO) 
A denúncia será rejeitada quando faltar justa causa para o exercício da 
ação penal, ou seja, quando faltar pressuposto processual, como ocorre 
quando está extinta a punibilidade ou falta representação na ação penal 
pública condicionada. 
 
12 - (CESPE – 2013 – PC-DF – ESCRIVÃO DE POLÍCIA) 
Com base no que dispõe o Código de Processo Penal, julgue os itens que 
se seguem. 
O recebimento, pelo juiz, da denúncia deve ser pautado pelo princípio in 
dubio pro societate, bastando para isso a presença da prova da 
materialidade delitiva e dos indícios suficientes de autoria. 
 
13 - (CESPE – 2012 – TJ-AC – TÉCNICO JUDICIÁRIO) 
Em se tratando de citação por hora certa, o prazo de dez dias para o réu 
apresentar resposta à acusação inicia-se na data do ato citatório e, caso o 
réu citado não o faça, o juiz nomeará defensor para apresentá-la. 
 
20376564164
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋()0(∃∋123456∋
!∃−∃7,!&∋!∃∋(&−8)∀,∋
%9:;<=∋9∋9>9;?≅?<:Α∋?:Β9Χ∆=Ε:Α∋
(;:ΦΓ∋#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋/∋,Ηϑ=∋44!
!
! ! ! !
!
(;:ΦΓ#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!1Π!()!23!
14 - (CESPE – 2014 – PGE-BA – PROCURADOR) 
No processo penal, o momento adequado para a especificação de provas 
pelo réu é a apresentação da resposta à acusação. Entretanto, isso não 
impede que, por ocasião de seu interrogatório, o réu indique outros meios 
de prova que deseje produzir. 
 
15 - (CESPE – 2014 – CBM/CE – PRIMEIRO TENENTE) 
No que se refere a princípios do direito processual penal, garantias do réu 
e inquérito policial, julgue os itens a seguir. 
O direito à defesa técnica, uma das garantias do acusado no processo 
penal, traduz-se no dever de o juiz nomear defensor sempre que o réu 
deixar de fazê-lo. 
 
16 - (CESPE – 2012 – DPE-SE – DEFENSOR PÚBLICO – ADAPTADA) 
Em relação ao rito ordinário, na fase de instrução, poderão ser inquiridas 
até oito testemunhas arroladas pela acusação e oito pela defesa, não 
estando compreendidas nesse número as que não prestem compromisso e 
as demais mencionadas. 
 
17 - (CESPE – 2012 – DPE-SE – DEFENSOR PÚBLICO – ADAPTADA) 
Conforme a jurisprudência do STJ, a designação de audiência de instrução 
e julgamento somente pode ocorrer após o exame da defesa apresentada 
pelo acusado, sob pena de nulidade absoluta.18 - (CESPE – 2012 – TJ-RO – ANALISTA PROCESSUAL - ADAPTADA) 
O procedimento ordinário aplica-se aos crimes apenados com reclusão, 
enquanto o procedimento sumário é aplicado aos crimes apenados com 
detenção cuja pena máxima seja superior a dois anos. 
 
19 - (CESPE – 2012 – TJ-RO – ANALISTA PROCESSUAL - ADAPTADA) 
No procedimento sumário, poderão ser inquiridas até oito testemunhas e a 
audiência de instrução para a respectiva oitiva deverá ser realizada no 
prazo máximo de trinta dias, a contar do recebimento da denúncia. 
 
20 - (CESPE – 2012 – TJ-BA – JUIZ) 
Em se tratando de instrução criminal de procedimento comum ordinário no 
qual três acusados respondam, igualmente, por concurso material ante a 
prática de quatro crimes, tendo constituído um único advogado, a defesa 
poderá arrolar até oito testemunhas para cada réu. 
 
20376564164
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋()0(∃∋123456∋
!∃−∃7,!&∋!∃∋(&−8)∀,∋
%9:;<=∋9∋9>9;?≅?<:Α∋?:Β9Χ∆=Ε:Α∋
(;:ΦΓ∋#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋/∋,Ηϑ=∋44!
!
! ! ! !
!
(;:ΦΓ#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!13!()!23!
3.! EXERCÍCIOS COMENTADOS 
 
01 - (CESPE – 2012 – DPE/AC – DEFENSOR PÚBLICO) 
José, que cumpria pena por estelionato em regime semiaberto, com 
direito à prestação de trabalho externo, cometeu crime de roubo ao 
deixar seu local de trabalho. Preso em flagrante, após ter sido 
alvejado por disparos de arma de fogo durante tentativa de fuga, 
José foi denunciado pelo crime de roubo. Recebida a denúncia, o 
oficial de justiça dirigiu-se ao hospital para proceder à citação do 
réu, quando constatou que o réu se tornara inimputável por lesão 
decorrente dos disparos, não tendo, portanto, condições de receber 
a citação. 
Nessa situação hipotética, 
a) além da substituição da pena imposta a José pelo crime de 
estelionato por medida de segurança, deve o juiz determinar o 
prosseguimento do processo de conhecimento do crime de roubo e 
nomear curador ao réu, visto que, no momento da prática do delito, 
ele era imputável. 
b) deve o juiz nomear curador a José e determinar o 
prosseguimento do processo, visto que, no momento da prática de 
ambos os delitos (estelionato e roubo), ele era imputável. 
c) deve o juiz executar a pena prevista para o crime de estelionato, 
uma vez que, no momento da prática desse delito, José era 
imputável; deve, ainda, o juiz dar prosseguimento ao processo de 
conhecimento do crime de roubo e nomear curador a José, a fim de 
lhe ser aplicada medida de segurança. 
d) deve o juiz substituir a pena decorrente do crime de estelionato 
por medida de segurança e suspender o processo de conhecimento 
do crime de roubo. 
e) dada a inimputabilidade de José, a pena a ele imposta pelo crime 
de estelionato e a relativa ao crime de roubo devem ser substituídas 
por medida de segurança, conforme determina a Lei de Execução 
Penal. 
COMENTÁRIOS: Nesse caso deve o Juiz substituir a pena que está sendo 
cumprida por medida de segurança e suspender o processo pelo no crime, 
nos termos do art. 183 da LEP e art. 152 do CPP: 
Art. 183. Quando, no curso da execução da pena privativa de liberdade, 
sobrevier doença mental ou perturbação da saúde mental, o Juiz, de ofício, a 
requerimento do Ministério Público, da Defensoria Pública ou da autoridade 
administrativa, poderá determinar a substituição da pena por medida de 
segurança. (Redação dada pela Lei nº 12.313, de 2010). 
 
(...) 
 
Art. 152. Se se verificar que a doença mental sobreveio à infração o processo 
20376564164
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋()0(∃∋123456∋
!∃−∃7,!&∋!∃∋(&−8)∀,∋
%9:;<=∋9∋9>9;?≅?<:Α∋?:Β9Χ∆=Ε:Α∋
(;:ΦΓ∋#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋/∋,Ηϑ=∋44!
!
! ! ! !
!
(;:ΦΓ#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!1Θ!()!23!
continuará suspenso até que o acusado se restabeleça, observado o § 2o do 
art. 149. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D. 
 
02 - (CESPE – 2006 – DPE/AC – DEFENSOR PÚBLICO) 
Com fundamento em inquérito policial, o representante do 
Ministério Público ofereceu denúncia contra determinada pessoa, 
classificando o fato delituoso como aquele previsto no caput do 
artigo 155 do CP. O juiz, em decisão interlocutória, entendendo que 
a peça inicial atendia aos requisitos formais previstos no artigo 41 
do CPP, proferiu o seguinte despacho: recebo a denúncia. Em 
seguida, determinou a regular citação do réu, indicando data para 
o interrogatório e intimando o Ministério Público para o ato 
processual. 
Com relação à decisão proferida nessa situação hipotética, assinale 
a opção correta. 
a) Cabem embargos à decisão, visto que esta carece de 
fundamentação. 
b) Por ser decisão que extingue o processo sem julgamento do 
mérito, cabe apelação. 
c) Cabe recurso, em sentido estrito, contra essa decisão, nos 
termos do artigo 581 do CPP. 
d) A lei processual não prevê recurso na hipótese de decisão 
interlocutória que recebe a denúncia, salvo se tal decisão ferir 
direito fundamental do denunciado. 
COMENTÁRIOS: O CPP não prevê cabimento de nenhum recurso em face 
dessa decisão. Contudo, caso o acusado entenda que está sendo 
ilegalmente processado, e que este processo se configura como uma 
ameaça ilegal à sua liberdade de locomoção, poderá impetrar habeas 
corpus, que, contudo, não é modalidade recursal. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D. 
 
03 - (CESPE – 2008 – TJ-AL – JUIZ) 
Depois de citado, o acusado deverá responder à acusação no prazo 
de 10 dias. Após esse prazo, o juiz não poderá absolver 
sumariamente o acusado se 
a) ficar provada a inexistência do fato. 
b) existir manifesta causa excludente da ilicitude do fato. 
c) existir manifesta causa excludente da culpabilidade do agente, 
salvo inimputabilidade. 
d) o fato evidentemente não constituir crime. 
e) estiver extinta a punibilidade do agente. 
20376564164
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋()0(∃∋123456∋
!∃−∃7,!&∋!∃∋(&−8)∀,∋
%9:;<=∋9∋9>9;?≅?<:Α∋?:Β9Χ∆=Ε:Α∋
(;:ΦΓ∋#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋/∋,Ηϑ=∋44!
!
! ! ! !
!
(;:ΦΓ#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!1Ρ!()!23!
COMENTÁRIOS: As hipóteses de absolvição sumária estão previstas no 
art. 397 do CPP. Vejamos: 
!!Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste 
Código, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando 
verificar: (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008). 
 I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; (Incluído 
pela Lei nº 11.719, de 2008). 
 II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, 
salvo inimputabilidade; (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
 III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou (Incluído 
pela Lei nº 11.719, de 2008). 
 IV - extinta a punibilidade do agente. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 
2008). 
Vemos, assim, que a alternativa “A” está correta, pois não é uma das 
hipóteses do art. 397. Pode causar espanto que se “ficar provada a 
inexistência do fato” não poderá haver absolvição sumária, mas isso se dá 
porque essa seria uma questão meramente fática, e não tendo havido, 
ainda, instrução probatória, seria temerário proceder à absolvição sumária 
neste caso. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A. 
 
04 - (CESPE – 2010 – MPU – ANALISTA PROCESSUAL) 
Julgue o item, referente a direito processual penal. 
Na atual sistemática processual penal, a absolvição sumária e a 
rejeição da denúncia têm como finalidade a extinção, de forma 
antecipada, do processo: no primeiro caso, ocorre o exame do 
mérito da questão, obstando-se a propositura de nova ação penal 
acerca dos mesmos fatos; no segundo, enseja-se a declaração de 
desconformidade com os aspectos formais indispensáveis à 
propositura da açãopenal e, supridas as exigências legais, poderá 
a ação ser intentada novamente. 
COMENTÁRIOS: Tanto a absolvição sumária quanto a rejeição da 
denúncia irão conduzir à extinção do processo. Contudo, somente no 
primeiro caso há coisa julgada material, pois há análise do mérito, de forma 
que o Juiz efetivamente absolve o acusado. Vejamos: 
Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste 
Código, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar: 
(Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008). 
I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; (Incluído 
pela Lei nº 11.719, de 2008). 
II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, 
salvo inimputabilidade; (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou (Incluído pela 
Lei nº 11.719, de 2008). 
IV - extinta a punibilidade do agente. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
20376564164
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋()0(∃∋123456∋
!∃−∃7,!&∋!∃∋(&−8)∀,∋
%9:;<=∋9∋9>9;?≅?<:Α∋?:Β9Χ∆=Ε:Α∋
(;:ΦΓ∋#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋/∋,Ηϑ=∋44!
!
! ! ! !
!
(;:ΦΓ#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!2Φ!()!23!
Já a rejeição da denúncia é uma questão processual, ou seja, o Juiz não 
admite a acusação por algum vício processual na denúncia. Esta decisão 
não impede o ajuizamento de nova denúncia. Vejamos o art. 395 do CPP: 
Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada quando: (Redação dada pela Lei 
nº 11.719, de 2008). 
I - for manifestamente inepta; (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
II - faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal; 
ou (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
III - faltar justa causa para o exercício da ação penal. (Incluído pela Lei nº 
11.719, de 2008). 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ CORRETA. 
 
05 - (CESPE – 2009 – DPE-AL – DEFENSOR PÚBLICO) 
Na hipótese de o réu ser processado por mais de um crime, cada 
um deles com procedimento diverso, deve ser seguido o 
procedimento mais genérico possível para todos os delitos. 
COMENTÁRIOS: O item está correto. A questão não diz, mas presume-se 
claramente que se refere a crimes conexos. Neste caso, deverá ser adotado 
o procedimento mais genérico, nos termos do entendimento do STJ: 
HABEAS CORPUS TRÁFICO DE ENTORPECENTES ASSOCIAÇAO PARA O 
TRÁFICO CONEXAO DEFINIÇAO DO PROCEDIMENTO ORDINÁRIO 
POSSIBILIDADE AMPLA DEFESA EXCESSO DE PRAZO INSTRUÇAO ENCERRADA 
SÚMULA 52, STJ WRIT DENEGADO. 
1- Estando os réus denunciados por crimes conexos, com diferentes 
procedimentos, aplica-se o mais abrangente, capaz de garantir a ampla defesa 
a todos os denunciados. 
(...) 
(STJ HC 102.041/SP De minha Relatoria Sexta Turma DJe de 08.09.2008). 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ CORRETA. 
 
06 - (CESPE – 2013 – MPU – ANALISTA) 
A respeito dos institutos do processo penal brasileiro, julgue os 
itens subsecutivos. 
Na hipótese de o réu não constituir advogado, o juiz nomeará 
defensor dativo para acompanhar o feito, havendo previsão 
expressa no sentido de que o acusado é obrigado a pagar os 
honorários arbitrados pelo juiz, caso não seja pobre. 
COMENTÁRIOS: O item está correto. A defesa técnica é indispensável, e 
se o réu não a providenciar, o Juiz nomeará um defensor para a causa. 
Vejamos: 
 Art. 396-A. Na resposta, o acusado poderá argüir preliminares e alegar tudo 
o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar 
as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua 
intimação, quando necessário. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
(...) 
20376564164
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋()0(∃∋123456∋
!∃−∃7,!&∋!∃∋(&−8)∀,∋
%9:;<=∋9∋9>9;?≅?<:Α∋?:Β9Χ∆=Ε:Α∋
(;:ΦΓ∋#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋/∋,Ηϑ=∋44!
!
! ! ! !
!
(;:ΦΓ#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!21!()!23!
 § 2o Não apresentada a resposta no prazo legal, ou se o acusado, citado, 
não constituir defensor, o juiz nomeará defensor para oferecê-la, concedendo-
lhe vista dos autos por 10 (dez) dias. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 
2008). 
Além disso, caso o acusado não seja pobre, será condenado a pagar os 
honorários do defensor nomeado (ou pagar honorários à Defensoria 
Pública, caso esta esteja patrocinando a causa): 
 Art. 263. Se o acusado não o tiver, ser-lhe-á nomeado defensor pelo juiz, 
ressalvado o seu direito de, a todo tempo, nomear outro de sua confiança, ou 
a si mesmo defender-se, caso tenha habilitação. 
 Parágrafo único. O acusado, que não for pobre, será obrigado a pagar os 
honorários do defensor dativo, arbitrados pelo juiz. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ CORRETA. 
 
07 - (CESPE – 2012 – TJ-RR – ANALISTA PROCESSUAL) 
Ricardo, de dezoito anos de idade, convidou seu irmão Flávio, de 
dezesseis anos de idade, para ir a uma casa noturna. Já no interior 
desse estabelecimento, Ricardo subtraiu de uma mulher — 
enquanto Flávio perguntava-lhe as horas, distraindo-a — sua bolsa 
pessoal, com dinheiro e documentos, que estava em cima de uma 
mesa atrás da vítima. Ao tentarem sair do estabelecimento 
comercial, foram abordados pelo segurança da casa noturna, que 
apreendeu a bolsa da vítima, que estava na posse de Ricardo, e 
deteve os irmãos até a chegada de policiais militares acionados por 
outros empregados da casa noturna. Os policiais militares que 
abordaram Ricardo e Flávio encontraram, em poder de Flávio, uma 
arma de fogo municiada com um cartucho não deflagrado. A arma 
de fogo era legalmente registrada em nome de um policial militar 
que, cinco meses antes, registrou ocorrência policial por crime de 
furto em sua residência. No curso da instrução criminal, foi 
realizado exame médico-legal para verificar a integridade mental 
de Ricardo, por meio do qual se constatou que o acusado tinha 
inteira capacidade de entender o caráter ilícito do fato. Foi 
verificado que Flávio não havia cometido anteriormente nenhum 
ato infracional análogo à prática de crime. 
Com relação ao caso hipotético relatado acima, julgue os itens de 
111 a 114, à luz do Código de Processo Penal. 
Encerrada a instrução processual e não havendo requerimento de 
diligências, as partes poderão dispor de vinte minutos cada uma 
para apresentar alegações orais, tanto pela acusação como pela 
defesa, ou o juiz poderá conceder às partes o prazo sucessivo de 
cinco dias para apresentação de memoriais. 
COMENTÁRIOS: Item correto. Esta é a previsão do art. 403 e seu §3º do 
CPP: 
! ! Art. 403. Não havendo requerimento de diligências, ou sendo indeferido, 
serão oferecidas alegações finais orais por 20 (vinte) minutos, 
20376564164
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋()0(∃∋123456∋
!∃−∃7,!&∋!∃∋(&−8)∀,∋
%9:;<=∋9∋9>9;?≅?<:Α∋?:Β9Χ∆=Ε:Α∋
(;:ΦΓ∋#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋/∋,Ηϑ=∋44!
!
! ! ! !
!
(;:ΦΓ#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!22!()!23!
respectivamente, pela acusação e pela defesa, prorrogáveis por mais 10 (dez), 
proferindo o juiz, a seguir, sentença. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 
2008). 
(...) 
 § 3o O juiz poderá, considerada a complexidade do caso ou o número de 
acusados, conceder às partes o prazo de 5 (cinco) dias sucessivamente para a 
apresentação de memoriais. Nesse caso, terá o prazo de 10 (dez) dias para 
proferir a sentença. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
Lembrando que a possibilidade de oferecimento das alegações finais 
escritas é hipótese excepcional atualmente. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ CORRETA. 
 
08 - (CESPE – 2012 – PC/AL – DELEGADO DE POLÍCIA) 
Nos procedimentos ordinário e sumário, após o interrogatório do 
réu em juízo, este deverá, por intermédio de seu advogado, 
apresentar defesa prévia, no prazo de 10 dias, ocasiãoem que 
poderão ser arguidas preliminares, teses defensivas, arrolar 
testemunhas e oferecer documentos. 
COMENTÁRIOS: O item está errado. Nos procedimentos ordinário e 
sumário a apresentação da defesa (resposta à acusação) se dá antes da 
audiência de instrução e julgamento, nos termos do art. 396 do CPP: 
Art. 396. Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou 
queixa, o juiz, se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação 
do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) 
dias. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008). 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA. 
 
09 - (CESPE – 2011 – TJ-ES – ANALISTA JUDICIÁRIO) 
O procedimento comum será ordinário, quando tiver por objeto 
crime cuja sanção máxima cominada seja igual ou superior a quatro 
anos de pena privativa de liberdade; ou sumário, quando tiver por 
objeto crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a quatro 
anos de pena privativa de liberdade. 
COMENTÁRIOS: O item está correto, pois retrata corretamente as 
hipóteses de cabimento dos ritos ordinário e sumário, nos termos do art. 
394, § 1º do CPP: 
Art. 394. O procedimento será comum ou especial. (Redação dada pela Lei nº 
11.719, de 2008). 
 § 1o O procedimento comum será ordinário, sumário ou 
sumaríssimo: (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
 I - ordinário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada 
for igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade; (Incluído 
pela Lei nº 11.719, de 2008). 
 II - sumário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada 
seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade; (Incluído pela 
Lei nº 11.719, de 2008). 
20376564164
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋()0(∃∋123456∋
!∃−∃7,!&∋!∃∋(&−8)∀,∋
%9:;<=∋9∋9>9;?≅?<:Α∋?:Β9Χ∆=Ε:Α∋
(;:ΦΓ∋#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋/∋,Ηϑ=∋44!
!
! ! ! !
!
(;:ΦΓ#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!24!()!23!
 III - sumaríssimo, para as infrações penais de menor potencial ofensivo, 
na forma da lei. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
Lembrando, apenas, que se estivermos diante de infração de menor 
potencial ofensivo, o rito será o sumaríssimo, da Lei 9.099/95. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ CORRETA. 
 
10 - (CESPE – 2013 – TJ-DF – OFICIAL DE JUSTIÇA) 
Cabe recurso em sentido estrito contra decisão do magistrado de 
primeira instância que indefira absolvição sumária pleiteada na 
resposta à acusação. 
COMENTÁRIOS: O item está errado. Caso o magistrado indeferia o 
requerimento de absolvição sumária pleiteado na resposta à acusação não 
caberá recurso algum, podendo, contudo, a parte ajuizar habeas corpus 
para impugnar tal decisão. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA. 
 
11 - (CESPE – 2013 – CNJ – ANALISTA JUDICIÁRIO) 
A denúncia será rejeitada quando faltar justa causa para o exercício 
da ação penal, ou seja, quando faltar pressuposto processual, como 
ocorre quando está extinta a punibilidade ou falta representação na 
ação penal pública condicionada. 
COMENTÁRIOS: O item está errado. 
Embora a ausência de justa causa ou pressuposto processual dê causa à 
rejeição da denúncia (art. 395 do CPP), assim como a falta de 
representação nos crimes de ação pública condicionada (art. 395, II), 
quando o magistrado tiver de reconhecer a extinção da punibilidade não 
deverá rejeitar a denúncia, mas ABSOLVER SUMARIAMENTE o acusado, nos 
termos do art. 397, IV do CPP: 
Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste 
Código, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando 
verificar: (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008). 
(...) 
IV - extinta a punibilidade do agente. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA. 
 
12 - (CESPE – 2013 – PC-DF – ESCRIVÃO DE POLÍCIA) 
Com base no que dispõe o Código de Processo Penal, julgue os itens 
que se seguem. 
O recebimento, pelo juiz, da denúncia deve ser pautado pelo 
princípio in dubio pro societate, bastando para isso a presença da 
prova da materialidade delitiva e dos indícios suficientes de autoria. 
COMENTÁRIOS: Item correto. Neste momento o Juiz não precisa de prova 
da autoria e da materialidade, o que é exigido apenas para a condenação. 
20376564164
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋()0(∃∋123456∋
!∃−∃7,!&∋!∃∋(&−8)∀,∋
%9:;<=∋9∋9>9;?≅?<:Α∋?:Β9Χ∆=Ε:Α∋
(;:ΦΓ∋#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋/∋,Ηϑ=∋44!
!
! ! ! !
!
(;:ΦΓ#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!2Γ!()!23!
Neste momento, bastam a prova da materialidade e INDÍCIOS de autoria, 
exatamente porque a certeza da autoria será buscada durante a instrução 
processual. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ CORRETA. 
 
13 - (CESPE – 2012 – TJ-AC – TÉCNICO JUDICIÁRIO) 
Em se tratando de citação por hora certa, o prazo de dez dias para 
o réu apresentar resposta à acusação inicia-se na data do ato 
citatório e, caso o réu citado não o faça, o juiz nomeará defensor 
para apresentá-la. 
COMENTÁRIOS: O item está correto. Tanto na citação pessoal quanto na 
citação por hora certa o prazo para a resposta à acusação tem como termo 
inicial o ato citatório (começando a fluir o prazo no dia seguinte). Apenas 
na citação por edital é que há diferença. Vejamos: 
Art. 396. Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou 
queixa, o juiz, se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação 
do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) 
dias. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008). 
 Parágrafo único. No caso de citação por edital, o prazo para a defesa 
começará a fluir a partir do comparecimento pessoal do acusado ou do defensor 
constituído. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008). 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ CORRETA. 
 
14 - (CESPE – 2014 – PGE-BA – PROCURADOR) 
No processo penal, o momento adequado para a especificação de 
provas pelo réu é a apresentação da resposta à acusação. 
Entretanto, isso não impede que, por ocasião de seu interrogatório, 
o réu indique outros meios de prova que deseje produzir. 
COMENTÁRIOS: O item está correto. Em regra, o réu apresenta suas 
provas na resposta à acusação. Vejamos: 
 Art. 396-A. Na resposta, o acusado poderá argüir preliminares e alegar 
tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, 
especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e 
requerendo sua intimação, quando necessário. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 
2008). 
Isso não impede, contudo, a especificação de outros meios de prova 
posteriormente. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ CORRETA. 
 
15 - (CESPE – 2014 – CBM/CE – PRIMEIRO TENENTE) 
No que se refere a princípios do direito processual penal, garantias 
do réu e inquérito policial, julgue os itens a seguir. 
20376564164
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋()0(∃∋123456∋
!∃−∃7,!&∋!∃∋(&−8)∀,∋
%9:;<=∋9∋9>9;?≅?<:Α∋?:Β9Χ∆=Ε:Α∋
(;:ΦΓ∋#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋/∋,Ηϑ=∋44!
!
! ! ! !
!
(;:ΦΓ#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!2Ο!()!23!
O direito à defesa técnica, uma das garantias do acusado no 
processo penal, traduz-se no dever de o juiz nomear defensor 
sempre que o réu deixar de fazê-lo. 
COMENTÁRIOS: O item está correto. A defesa técnica é absolutamente 
indispensável no processo penal, de forma que nenhuma acusado poderá 
ser processado sem defensor, e caso não o faça o Juiz deverá nomear um 
para patrocinar sua defesa. Vejamos: 
Art. 396-A. Na resposta, o acusado poderá argüir preliminares e alegar tudo 
o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar 
as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua 
intimação, quando necessário.(Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
(...) 
§ 2o Não apresentada a resposta no prazo legal, ou se o acusado, citado, não 
constituir defensor, o juiz nomeará defensor para oferecê-la, concedendo-lhe 
vista dos autos por 10 (dez) dias. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
[...] 
Art. 263. Se o acusado não o tiver, ser-lhe-á nomeado defensor pelo juiz, 
ressalvado o seu direito de, a todo tempo, nomear outro de sua confiança, ou 
a si mesmo defender-se, caso tenha habilitação. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ CORRETA. 
 
16 - (CESPE – 2012 – DPE-SE – DEFENSOR PÚBLICO – ADAPTADA) 
Em relação ao rito ordinário, na fase de instrução, poderão ser 
inquiridas até oito testemunhas arroladas pela acusação e oito pela 
defesa, não estando compreendidas nesse número as que não 
prestem compromisso e as demais mencionadas. 
COMENTÁRIOS: Item correto. Esta é a previsão contida no art. 401, e 
seu § 1º do CPP: 
!!!!!!!!Art. 401. Na instrução poderão ser inquiridas até 8 (oito) testemunhas 
arroladas pela acusação e 8 (oito) pela defesa. (Redação dada pela Lei nº 
11.719, de 2008). 
 § 1o Nesse número não se compreendem as que não prestem 
compromisso e as referidas. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ CORRETA. 
 
17 - (CESPE – 2012 – DPE-SE – DEFENSOR PÚBLICO – ADAPTADA) 
Conforme a jurisprudência do STJ, a designação de audiência de 
instrução e julgamento somente pode ocorrer após o exame da 
defesa apresentada pelo acusado, sob pena de nulidade absoluta. 
COMENTÁRIOS: Item errado, pois embora a designação de audiência seja 
ato posterior à análise da resposta à acusação, nos termos do art. 399 do 
CPP, o STJ entende que nada impede que o Juiz designe audiência de 
instrução e julgamento antes de apreciar a resposta apresentada pelo réu. 
Contudo, o Juiz deverá apreciar a resposta à acusação ANTES do início da 
audiência de instrução e julgamento. 
20376564164
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋()0(∃∋123456∋
!∃−∃7,!&∋!∃∋(&−8)∀,∋
%9:;<=∋9∋9>9;?≅?<:Α∋?:Β9Χ∆=Ε:Α∋
(;:ΦΓ∋#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋/∋,Ηϑ=∋44!
!
! ! ! !
!
(;:ΦΓ#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!2Π!()!23!
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA. 
 
18 - (CESPE – 2012 – TJ-RO – ANALISTA PROCESSUAL - ADAPTADA) 
O procedimento ordinário aplica-se aos crimes apenados com 
reclusão, enquanto o procedimento sumário é aplicado aos crimes 
apenados com detenção cuja pena máxima seja superior a dois 
anos. 
COMENTÁRIOS: Item errado. O rito ordinário é aplicado aos crimes cuja 
pena privativa de liberdade máxima cominada (seja reclusão ou detenção) 
seja igual ou superior a quatro anos. O rito sumário, por sua vez, se aplica 
aos crimes cuja pena privativa de liberdade máxima prevista seja inferior 
a 04 anos (e superior a dois anos, já que as infrações cuja pena máxima 
não supere dois anos serão de competência do JECRIM – rito sumaríssimo). 
Vejamos: 
!!! Art. 394. O procedimento será comum ou especial. (Redação dada pela Lei 
nº 11.719, de 2008). 
 § 1o O procedimento comum será ordinário, sumário ou 
sumaríssimo: (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
 I - ordinário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada 
for igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade; (Incluído 
pela Lei nº 11.719, de 2008). 
 II - sumário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada 
seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade; (Incluído pela 
Lei nº 11.719, de 2008). 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA. 
 
19 - (CESPE – 2012 – TJ-RO – ANALISTA PROCESSUAL - ADAPTADA) 
No procedimento sumário, poderão ser inquiridas até oito 
testemunhas e a audiência de instrução para a respectiva oitiva 
deverá ser realizada no prazo máximo de trinta dias, a contar do 
recebimento da denúncia. 
COMENTÁRIOS: Item errado, pois no rito sumário poderão ser ouvidas 
até 05 testemunhas arroladas pela acusação e 05 pela defesa, nos termos 
do art. 532 do CPP. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA. 
 
20 - (CESPE – 2012 – TJ-BA – JUIZ) 
Em se tratando de instrução criminal de procedimento comum 
ordinário no qual três acusados respondam, igualmente, por 
concurso material ante a prática de quatro crimes, tendo 
constituído um único advogado, a defesa poderá arrolar até oito 
testemunhas para cada réu. 
COMENTÁRIOS: Item errado. O STJ entende que o número de 
testemunhas (máximo de 08) é referente a cada FATO, e para cada réu. 
20376564164
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋()0(∃∋123456∋
!∃−∃7,!&∋!∃∋(&−8)∀,∋
%9:;<=∋9∋9>9;?≅?<:Α∋?:Β9Χ∆=Ε:Α∋
(;:ΦΓ∋#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋/∋,Ηϑ=∋44!
!
! ! ! !
!
(;:ΦΓ#9Χ=Χ∋,;=ΗΙ:∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!23!()!23!
Assim, cada réu poderia arrolar até 08 testemunhas para cada fato 
imputado. Como são quatro crimes, cada réu poderia arrolar até 32 
testemunhas. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA. 
 
 
4.! GABARITO 
 
 
1.! ALTERNATIVA D 
2.! ALTERNATIVA D 
3.! ALTERNATIVA A 
4.! CORRETA 
5.! CORRETA 
6.! CORRETA 
7.! CORRETA 
8.! ERRADA 
9.! CORRETA 
10.! ERRADA 
11.! ERRADA 
12.! CORRETA 
13.! CORRETA 
14.! CORRETA 
15.! CORRETA 
16.! CORRETA 
17.! ERRADA 
18.! ERRADA 
19.! ERRADA 
20.! ERRADA 
 
20376564164

Continue navegando