RELATÓRIO 2 Reconhecimento Celular II

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Reconhecimento Celular II 
Barreiras,
Abril 2014
Tatielly de Jesus Costa
Reconhecimento Celular II 
Relatório de aula prática apresentado à professora Kaline Benevides Santana como forma de avaliação da disciplina Biologia Geral do curso de Engenharia de alimentos.
	
Barreiras,
Abril de 2014
INTRODUÇÃO
Todos os seres vivos são formados de minúsculas partículas chamadas células. O descobridor das células foi Robert Hooke, que, observando cuidadosamente um pedaço de cortiça, em 1665, notou uma membrana dura. Robert Hook descreveu a estrutura da cortiça como semelhante a um favo de mel, composta por pequenos compartimentos, que ele batizou de "células".
Em geral, as células são microscópicas e normalmente constituídas por membrana, citoplasma e núcleo, são consideradas a unidade da vida e a menor parte de um ser vivo nas quais se reconhecem as características da vida.
Todos os organismos apresentam organização celular, Podem ser: unicelulares, constituídos de uma única célula, ou pluricelulares constituídos por várias células. Outra característica importante das células é sua capacidade de se dividir; esse processo é chamado de divisão ou reprodução celular. 
De acordo com a organização estrutural, as células são divididas em procarióticas e eucarióticas.
Uma célula procariótica típica tem sempre uma membrana plasmática, que permite a entrada e saída de substância, ou seja, as trocas entre a célula e o meio, e um citoplasma simples, composto de um material gelatinoso, o hialoplasma, no qual estão mergulhados os ribossomos, cuja função é produzir proteínas, constituintes básicos da matéria viva. Solto no citoplasma, não envolvido por membrana alguma, existe ainda um filamento de material genético, a cromatina. Assim, a característica principal da célula procarionte é não ter núcleo definido. 
Já a célula eucariótica é muito mais complexa; Possuem membrana nuclear individualizada e vários tipos de organelas. A maioria dos animais e plantas são dotados deste tipo de células.
É altamente provável que estas células tenham surgido por um processo de aperfeiçoamento contínuo das células procariontes.
Não é possível avaliar com precisão quanto tempo a célula "primitiva" levou para sofrer aperfeiçoamentos na sua estrutura até originar o modelo que hoje se repete na imensa maioria das células, mas é provável que tenha demorado muitos milhões de anos. Acredita-se que a célula "primitiva" tivesse sido bem pequena e para que sua fisiologia estivesse melhor adequada à relação tamanho versus funcionamento e era necessário que crescesse.
Acredita-se que a membrana da célula "primitiva" tenha emitido internamente prolongamentos ou invaginações da sua superfície, os quais se multiplicaram, adquiriram complexidade crescente, conglomeraram-se ao redor do bloco inicial até o ponto de formarem a intrincada malha do retículo endoplasmático. Dali ela teria sofrido outros processos de dobramentos e originou outras estruturas intracelulares como o complexo de Golgi, vacúolos, lisossomos e outras.
Baseado nos conhecimentos sobre a célula e suas estruturas, foram feitos dois experimentos laboratoriais para que fossem compreendidas as parte fundamentais das células eucariontes, bem como fazer a comparação entre célula vegetal, animal e fúngica
OBJETIVOS
Identificar as partes fundamentais das células eucariontes: membrana, citoplasma e núcleo, comparando a diferença entre célula vegetal, animal e fúngica.
Identificar o fungo unicelular Sacharomyces cerevisae e suas partes fundamentais como: membrana, citoplasma e núcleo; e observar a sua reprodução assexuada por brotamento. 
EXPERMENTO 1 CÉLULA FÚNGICA: FERMENTO
MATERIAIS:
Açúcar;
Água;
Béquer;
Bastão de vidro; 
Conta-gotas;
Fermento Biológico (Sacharomyces cerevisae);
Lâmina;
Lamínula;
Microscópio ótico;
Papel alumínio;
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Em um béquer, com determinada quantidade de água, foi adicionado fermento biológico (Sacharomyces cerevisae), e colocado um pouco de açúcar comum, e com o auxilio de um bastão de vidro misturou-se o conteúdo. Em seguida o béquer foi coberto com papel alumínio, e posto para descansar por mais ou menos quinze minutos.
Após decorrido este tempo, o papel alumínio foi retirado do béquer, e com o auxilio de um conta-gotas colocou-se uma gota da suspensão numa lâmina, e em seguida a mesma foi coberta com uma lamínula.
Depois de preparada a lâmina, esta foi encaixada no microscópio, examinada e feitos desenhos do que foi visto nas objetivas de 10x e 40x. 
RESULTADOS E DISCURSÃO 
A partir do procedimento descrito acima, foram obtidos os seguintes resultados:
 O fungo Sacharomyces cerevisae é unicelular (um ser vivo de uma única célula), conhecido como levedura. E para que ele se reproduzisse foi necessário adiciona-los na água, alimenta-los com açúcar porque ele consome o açúcar (seu alimento), ela "cresce", ou seja, se multiplica formando outras células iguais. O recipiente foi fechado com papel alumínio para impedir a entrada ade ar durante a reprodução do fungo, que durou cerca de quinze minutos.
Durante a observação na objetiva de menor aumento, 10x, não foi possível perceber a sua reprodução, só sendo possível observar alguns pontos minúsculos sem movimento algum. No entanto quando foi mudado para objetiva de 40x , deu pra observar a reprodução da célula que foi:
Assexuada é um processo biológico pelo qual um organismo produz uma cópia geneticamente igual a si próprio, sem haver recombinação de material genético. 
E por brotamento, que caracteriza-se pelo aparecimento de brotos ou gemas, que surgem e crescem ligados ao organismo inicial e que podem, ou não, dele se desprender em certa época da vida.
A medida que o tempo foi passando as células foram diminuindo o movimento, chegando a um momento que pararam de se locomoverem, morreram. 
O corante azul de metileno também ajudou bastante pra identificarmos o núcleo das células.
CONCLUSÕES
O experimento foi realizado de acordo todos os procedimentos citados anteriormente. O material foi focalizado nas lentes objetivas de 10x e 40x onde foi possível perceber que quanto maior a objetiva melhor proporcionou a riqueza de detalhes da célula observada, foi possível observar o processo de reprodução dos fungos, e a sua melhor visualização foi possível através do corante azul de metileno, um corante básico de fundamental importância na melhor visualização.
EXPERIMENTO 2 CÉLULA VEGELTAL: FOLHAS DE ZEBRINA (PLANTA TERRESTRE) OBSERVAÇÃO DOS ESTÔMACOS
MATERIAIS:
Água;
Lâmina;
Lamínula;
Conta-gotas;
Folhas de Rhoeo ou Zebrina (planta terrestre);
Pinça;
Microscópio ótico;
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Destacou-se uma folha da Zebrina, e com os dedos, polegar e indicador, com movimento de pinça com as unhas, foi retirado um fino fragmento da epiderme inferior da folha. Depois este foi colocado com ajuda de uma pinça sobre a lâmina, em seguida com um conta-gotas foi pingada uma gota de água, e colocou-se à lamínula por cima do material.
Logo após a lâmina foi presa no microscópio e observada nas lentes objetivas de 10x e 40x, e feito um desenho do que foi visto nestas objetivas.
RESULTADOS E DISCURSÕES
A partir do procedimento descrito acima, foram obtidos os seguintes resultados:
O material quando observado na objetiva de 10x, não foi possível detectar muitos detalhes devido a lente objetiva estar com defeito e o material apresentar algumas bolhas de ar. No entanto quando observado pela objetiva de 40x , a imagem estava muito boa; podendo perceber a parede celular da Zebrina que apresentava um formato poligonal.
Nesse experimento não foi necessário utilizar corante porque a própria estrutura da célula da Zebrina possui:
Clorofila, que um pigmento responsável pela cor verde das folhas.
Antocianina ou antocianidina, são pigmentos naturais responsáveis por uma grande variedade de cores de frutas flores e folhas, que vão desde o vermelho-alaranjado ao roxo e azul.
Também foi possível identificaros estômatos, que são responsáveis pelas trocas gasosas e transpiração da folha. As células estomáticas são as únicas na epiderme que possuem clorofila. Somente na objetiva de 40x foi possível observar os estômatos.
A função do corante azul de metileno é corar as estruturas das célula em especial o núcleo celular, para assim melhorar a sua visualização.
As principais diferenças observadas entre a as células da levedura e as da Zebrina foram a capacidade das leveduras se locomoverem (devido ao processo de reprodução), enquanto as da Zebrina ficaram imóveis, no entanto foi possível observar os estômatos da Zebrina uma estrutura totalmente diferente das observadas na levedura.
As principais diferenças internas que não puderam ser observadas com o microscópio foram as estruturas que compõe o núcleo como: carioteca, nucléolo, cromatina entre outros.
Os materiais para serem observados ao microscópio precisam ser delgados (finos) para que a luz consiga atravessa-lo, e termos uma melhor visualização.
CONCLUSÕES	
 O procedimento ocorreu de acordo o que foi descrito, somente um imprevisto, que não foi possível observar o material na objetiva de 10x devido as bolhas de ar e a lente objetiva não está muito boa, mas na objetiva de 40x o material foi visto de acordo o que foi descrito no procedimento anterior; em comparação com a célula fúngica a célula vegetal é mais complexa, sendo que as células do fermento se movimentavam já as da zebrina não movimentavam, no entanto possuem os estômatos que auxiliam nas trocas gasosas. 
REFERÊNCIAS:
Silva Júnior, César da; Biologia volume 1 as características da vida, biologia celular, vírus: entre moléculas e células, a origem da vida e histologia animal; , 8ª ed. SARAIVA S.A São Paulo, 2005.
Roteiro de aula prática: Reconhecimento celular II.
http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/biologia/biologia_vegetal/celula_vegetal/celula_vegetal 
 Acessado dia 01 de abril de 2014;
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/biocelulas.php
Acessado dia 01 de abril 2014;
http://netopedia.tripod.com/biolog/celula.htm 
 Acessado dia 02 de abril 2014;
http://centrodeartigos.com/pergunteme/ciencias/ask33874-a_medida_que_a_levedura_reproduzir.html
 Acessado dia 02 de abril 2014.
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos/biofungos2.php 
Acessado dia 02 de abril 2014.
http://laveg.paginas.ufsc.br/files/2012/11/Epiderme-e-Periderme.pdf
Acessado dia 02 de abril 2014.