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Modelo de relatório de aula prática para Biologia Celular

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS
 FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA- BACHARELADO
 BIOLOGIA CELULAR
 Acadêmica: Hanallybia Bretas Rocha - P2
ESTUDO SOBRE A ORGANIZAÇÃO CELULAR DA EPIDERME DA CEBOLA (ALLIUM CEPA) E APLICAÇÃO DE CORANTES
Relatório da disciplina de Biologia Celular para registro da aula prática do Curso de Biotecnologia, da Universidade Federal da Grande Dourados, sob a orientação do Prof.º Marcos Gino Fernandes.DOURADOS
2024
INTRODUÇÃO
Este trabalho procura explorar e entender as estruturas presentes em células vegetais eucariontes, além de adquirir conhecimentos sobre o uso do Lugol para pigmentação do material observado no microscópio. Os fatos discutidos neste documento são de suma importância para a formação intelectual do leitor, visto que a célula é a unidade estrutural e funcional dos seres vivos. (ROGÉRIO GARGIONI, ET AL).
O estudo celular vegetal é extremamente importante, pois contribui para o desenvolvimento de novas tecnologias, como a engenharia genética de plantas e processos biológicos. Este por sua vez envolve a aplicação de princípios genéticos para maior qualidade nutricional do produto agrícola (EMBRAPA, 2023).
Como dito anteriormente, a célula representa a unidade funcional de todo o ser vivo, apresentando diferentes formatos e variedades. Apesar disto, as células podem ser classificadas em dois grupos: Os procariontes, que possuem estrutura simples e ausência de núcleo, e os eucariontes, que serão abordados neste documento devido à sua estrutura complexa, contendo material genético no interior do núcleo (IAGO DUARTE AT EL).
 . As células vegetais possuem certa semelhança aos animais em muitos aspectos de sua estrutura, como por exemplo a configuração da membrana e diversas organelas. Ademais são similares a replicação em DNA e transcrição em RNA, síntese proteica e transformação de energia via mitocôndrias, porém, algumas características morfofisiológicas são diferentes. Como à presença de uma parede celular rígida e o desenvolvimento de um grande vacúolo que representa a maior parte da célula, além disso, os cloroplastos também são componentes característicos das células vegetais (ROGÉRIO GARGIONI, ET AL).
Na análise realizada durante as aulas práticas, utilizou-se a epiderme da cebola (Allium Cepa) como material de estudo. Foram preparadas duas lâminas para observação, sendo uma com o corante lugol e a outra sem. Em seguida, o item foi colocado para observação no microscópio, que foi ampliado em 100 vezes, 400 vezes e 1000 vezes.
 
OBJETIVO:
> Conhecer a morfologia de uma célula eucariótica vegetal;
> Realizar a coloração de células vegetais;
> Diferenciar material corado e não corado;
> Observar núcleo, citoplasma e parede celular;
MATERIAIS:
· Catáfilo de cebola;
· Lugol ou cloreto de zinco iodado;
· Lâmina e lamínula;
· Cronômetro ou relógio;
· Pipeta de Pasteur; 
· Pinça;
· Papel filtro;
· Pincel; 
PROCEDIMENTO A: 
1. Para a prática foi recortado pequenos pedaços do catáfilo da cebola e retirado sua a película externa. 
2. Depois a película foi posta na lâmina e com o auxílio de um pincel espalhada de forma uniforme. 
3. Sendo assim, foi colocada uma gota de água destilada na lâmina com o auxílio de uma pipeta.
4. Em seguida, inseriu-se a lamínula inclinada cautelosamente a fim de evitar bolhas de ar.
5. Se houver excesso de água fora da lamínula deve-se retirá-la com papel toalha ou outro absorvedor.
6. Ao colocar a lâmina na pinça foram feitas as etapas de focalização ao item, como: ligar a fonte luminosa, movimentar o condensador e o diafragma de forma que obtenha uma boa iluminação e olhando pelas lentes oculares ajustar o macrométrico e micrométrico para conseguir nitidez.
7. Primeiro foi utilizado o aumento de depois de 100x, em seguida de 400x e por fim 1000x que foi utilizado uma gota do óleo de imersão para visualização na lâmina.
PROCEDIMENTO B: 
1. Realizar os passos 1 e 2 do procedimento A.
2. Em seguida, pingou-se uma gota de lugol sobre o material, deixando secar por 5 minutos. 
3. Após o tempo de coloração, inseriu-se a lamínula como descrito no procedimento A.
4. Se tiver excesso de líquido deve-se retirar com papel absorvente.
5. Logo em seguida, foram seguidas as etapas de focalização do item no microscópio citadas anteriormente.
6. E depois observou-se o objeto ampliado em 100x, 400x e por fim 1000x com uma gota de óleo de imersão. 
7. Após a prática, as duas lâminas e as duas lamínulas foram colocadas em béqueres com água destilada para limpeza, a lente de aumento para 1000x que estava no óleo de imersão foi limpa, e o papel foi descartado junto aos catáfilos.
8. Por fim, o microscópio foi guardado corretamente seguindo os seguintes passos: Movimentar a platina para baixo, ajustar o diafragma no mínimo, desligar o microscópio, enrolar o fio para trás e cobrir com a sacola plástica.
RESULTADOS 1:
A. 100x - sem corante B. 400x – sem corante
Fonte: Arquivo pessoal Fonte: Arquivo pessoal
C. 1000x - sem corante 
 Fonte: Arquivo pessoal
OBSERVAÇÕES: 
O Resultado da letra A com a lente objetiva de 10x (Multiplicada por 10x pelos oculares) revelou diversas células da cebola, contendo a parede celular e o citoplasma, porém o núcleo apareceu de uma forma borrada e pouco visível (como pontos cinzas) apenas em algumas células.
Já o resultado da letra B com a lente objetiva de 40x (Total 400x) tornou a parede celular e o citoplasma um pouco mais nítido, no entanto, o núcleo permanece quase imperceptível e invisível em algumas células.
 Por fim, o resultado da letra C com a lente objetiva de 100x (Total 1000x) mostra apenas 3 células, estando 2 delas cortadas na imagem (sem o núcleo visível), enquanto a terceira célula aparece o núcleo exposto. Também mostra a superfície de células adjacentes (Parede celular, membrana plasmática e lamela média).
RESULTADOS 2:
A. 100x - com corante B. 400x – com corante
Fonte: Arquivo pessoal Fonte: Arquivo pessoal
C. 1000x - com corante 
 Fonte: Arquivo pessoal
OBSERVAÇÕES: 
O resultado da letra A com a lente objetiva de 10x (Total 100x) revelou diversas células da cebola, o qual o núcleo se mostra totalmente visível, assim como a parede celular e o citoplasma. Isso ocorre pois o corante Lugol demonstra grande afinidade do iodo com o DNA, que resulta em uma coloração mais forte do núcleo.
Em seguida, o resultado da letra B com a lente objetiva de 40x (Total 400x) apresentou o núcleo escuro (Pigmentado pelo corante) e evidente. Além disso, foi observado a superfície de células adjacentes (Parede celular, membrana plasmática e lamela média).
Por último, o resultado da letra C com a lente objetiva de 100x (Total 1000x) mostrou com mais detalhes a superfície de células adjacentes (Parede celular, membrana plasmática e lamela média) e algumas “bolinhas” desalinhadas no citoplasma da célula.
 
DISCUSSÃO:
1. Quais as estruturas das células da epiderme da cebola que puderam ser observadas?
As estruturas observadas foram: Parede celular (Fornece suporte e proteção), membrana plasmática (Regula o fluxo de substâncias), lamela média (Ancora as células vegetais vizinhas e facilita a comunicação intercelular), citoplasma (Abriga organelas celulares e é o local de muitas atividades metabólicas) e núcleo (Armazena o material genético e controla as atividades celulares).
2. Qual a característica mais importante a ser considerada para a eficácia na observação de um material analisado em microscopia óptica (que utiliza luz branca)?
A característica mais importante é o controle da iluminação para que se torne adequado a visão do observador, tal como o ajuste do condensador e o diafragma. Além disso, devehaver uma preparação apropriada do item no microscópio, ajustando a nitidez e foco.
3. A observação das células é melhor quando estas estão coradas ou não coradas por quê?
A observação é melhor quando a amostra está corada, pois as estruturas se diferenciam entre si na coloração. Como visto nos resultados, o núcleo se tornou mais visível após o lugol. 
4. Com que finalidade são utilizados os corantes? Quando o seu uso é dispensado?
Os corantes são utilizados para destacar as estruturas do item observado, permitindo uma melhor visualização e análise de um núcleo, proteína, entre outros.
O seu uso é dispensado quando a estrutura possui características visíveis e detalhadas, como por exemplo as folhas, que contêm pigmentos naturais (Clorofila).
5. Qual a diferença entre corantes supravital ou vital e não vital?
A principal diferença entre o corante supravital e não vital é que o corante vital é colocado enquanto a célula está viva, sendo assim, estuda sobre a função celular do objeto observado. Já o corante não vital é aplicado quando a célula já está morta, logo, mostra informações sobre a morfologia e estrutura das células.
6. Defina o preparo de lâminas a fresco (in vivo) ou não permanentes (in vitro) e permanentes.
O método de preparo de lâminas a fresco (in vivo) são observadas no seu estado natural sem passar por qualquer processo, dessa forma a observação das estruturas vão ser mais próximas às encontradas nos organismos vivos, exibindo também processos dinâmicos. Porém, essa preparação não dura por muito tempo e logo se deteriora.
Já o método de preparo de lâminas permanentes passa por processos de corte, coloração, entre outros. E é utilizado para análises detalhadas de estruturas a longo prazo, então é possível armazenar estas amostras de forma preservada.
7. Por que é necessário fixar o material biológico destinado ao preparo de lâminas permanentes?
É necessário ficar o material biológico pois evita a autólise celular (Degradação das células ou tecidos) e impede que microrganismos proliferem a amostra, preservando as estruturas e características das células. Ademais, ajuda na aplicação de corantes.
CONCLUSÃO: 
Através dessa aula foi possível perceber a importância das células, pois o estudo celular vegetal tem um papel crucial no avanço da ciência e tecnologia, além de beneficiar a sociedade e o meio ambiente. 
Quanto à prática de observação de células do catáfilo da cebola, pude perceber o quão grande é a variedade de estruturas dos eucariontes vegetais, onde cada uma delas desempenham uma função diferente. Apesar da complexibilidade desses sistemas, gostaria de explorar e pesquisar cada vez mais.
REFERÊNCIAS:
GARGIONE, Rogério et al. Biologia Celular. 2, ed. Florianópolis: BIOLOGIA/EAD/UFSC, 2010.
EMBRAPA. Engenharia genética: Decifrando o código da vida. Disponível em: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/8533306/engenharia-genetica-decifrando-o-codigo-da-vida, Acesso em: 07 abril de 2024.
DUARTE, Iago et al. Célula eucarionte. In: Anais da IV Fecitac IFC Campus Concórdia, v.6, n.1, pg. 19. abril 2023.
CARLA, Geovanna et al. Preparo de lâminas permanentes para ensino de Histologia animal e vegetal. Revista Funec Científica - Multidisciplinar, Santa Fé do Sul, v.3, n.5, p. 90-98, jan./dez. 2014.
 
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