Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Renata Cristina Castro Silva
ESTUDO DE CASO
O AMBIENTE ORGANIZACIONAL DA PETROBRAS
1- Os stakeholders internos da empresa são: O Estado Brasileiro, controlando preços e interferindo diretamente no desenvolvimento da empresa; Os mais de 170 mil acionistas, entre eles o BNDES, que investem para o crescimento e financiam projetos; Os trabalhadores, com suas responsabilidades nos objetivos da empresa; Os administradores, com o controle e a organização da empresa, criando metas e cobrando resultados; O meio ambiente, que influencia nas áreas de pesquisa e nas responsabilidades sociais; Os concorrentes, que influenciam nos preços e na capacidade de negócios da empresa; O sindicato que influencia na área dos empregados. Os stakeholdes internos são os grupos que influenciam de alguma forma na organização da empresa, investindo, organizando, coordenando, modificando e buscando objetivos. Os stakeholders externos são: clientes, fornecedores, a mídia, que possuem interesses na empresa. De um modo geral, os stakeholders externos são necessários para que a empresa cresça e possa atingir resultados que buscam com vários métodos: metas, objetivos traçados, projetos. Os concorrentes não podiam ser considerados stakeholders até 1995, pois a Petrobrás tinha o monopólio nas operações de exploração e produção de petróleo, e nas demais atividades ligadas ao setor de petróleo, gás natural e derivados. Não havia concorrentes, então não havia influências por parte destes. Em partes, a falta de concorrentes ajudou a empresa a crescer. Por um lado, não ter concorrentes, permitia que a empresa explorasse no tempo que quisesse e ter o monopólio dos ganhos com essa atividade. Porém, a concorrência estimula uma maior preocupação por parte da empresa quanto ao seu sistema operacional. A eficiência da produção em grande escala e tempos menores e a busca de novas técnicas para desenvolver maneiras diferentes de negociações.
2- O Governo Federal, juntamente com a empresa, desenvolvem uma política de preços para os produtos, nomeia presidentes e diretores e tem relação direta com os resultados numéricos da Petrobrás. O Governo Federal visa que a empresa é indispensável no crescimento econômico do país. Portanto, a política dos preços influenciada pelo Governo, põe em jogo estratégias para que a empresa sustente a estabilidade que ajuda o crescimento econômico do país. A indicação de Foster pode sinalizar sim um afastamento do governo da empresa. Quanto mais distante a empresa estiver da influência política do governo, mais prioridade aos interesses próprios a empresa poderá dar. Com essa participação direta do governo, a empresa deixa de ter a eficiência da qual é capaz. Além de ter que respeitar algumas exigências do Estado, seu rendimento fica limitado e aquém do que pode ser. 
3- A empresa Petrobrás detém um alto poder na produção e exploração de produtos indispensáveis a várias atividades humanas. A estabilidade geopolítica lhe confere uma expansão cada vez maior no mundo, fazendo com que essa demanda só aumente. Se existir estabilidade geopolítica onde ela se instala, seus objetivos bem definidos têm possibilidade de conquistar resultados. Mas, para isso é importante que o país tenha condições financeiras e estáveis de explorar os recursos oferecidos pela empresa. A instabilidade na Bolívia criou uma situação delicada para a Petrobrás que se instalava lá. Como o país vivia um momento de mudanças, elas atingiram também a relação que a Bolívia tinha com a Petrobrás. O contrato assinado entre as partes teve também a modificação de elevar os tributos sobre a produção, que prejudicaria a Petrobrás. Além disso, duas refinarias da Petrobrás instaladas na Bolívia foram invadidas pelo exército da Bolívia. 
4- O acidente na Baía de Guanabara trouxe transtornos para a Petrobrás. A empresa teve primeiramente que indenizar a população que utilizavam a área para pesca, teve que fazer a limpeza de todo o produto vazado, teve prejuízos financeiros com essa assistência e ainda teve que se submeter às críticas e imagens negativas em relação à empresa pelo vazamento. Para evitar outros casos como esse, a Petrobrás investe nas pesquisas que buscam uma maneira eficaz de transportar todos os produtos, com materiais reforçados e tecnologia, de maneira que os riscos diminuam ou nem existam. A Petrobrás tem o compromisso de desenvolver métodos que não causem impactos ao meio ambiente, até porque sofrem pressões quanto às responsabilidades socioambientais de empresas como a Greenpeace e o WWF. A empresa assume também o compromisso de desenvolver pesquisas na área energética, descobrindo como utilizar as fontes não prejudiciais ao meio ambiente, mais baratas e renováveis. A importância dessa preocupação da Petrobrás é o fato de sua grande influência no mundo. Criar mecanismos que sejam ao mesmo tempo bem vistos pela humanidade e bom para o meio ambiente, é se responsabilizar pelo bem-estar de todos e não só com os lucros que a empresa pode gerar.

Mais conteúdos dessa disciplina