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Apostila Curso de Eletronica Basica

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Curso de Eletrônica Geral Usando EWB 5.0 - Prof: Rômulo Oliveira Albuquerque
Este curso foi todo executado no Electronics Workbench Versão 5.0 , podendo ser usado também a versão 5.12. 
Qualquer sugestão será bem aceita . Favor envia-la por carta para : ETELG Av. Pereira Barreto 400 Centro São Bernardo do 
Campo CEP 09751-000 SP ou por E-mail para roa_albuquerque@hotmail.com.br ou roa2@ig.com.br . Os seguintes 
livros se encontram nas melhores livrarias ou pelo site da Editora Érica www.erica.com.br “Analise e Simulação de 
Circuitos no Computador – EWB5 “ , “ Analise de Circuitos em Corrente Continua “ , Analise de Circuitos em 
Corrente Alternada “ , Circuitos em Corrente Alternada “ . Aguardem novos cursos na área de eletrônica.
Curso de Eletrônica Básica
 
Capítulo 1 – Diodo – Circuitos com Diodos
1. Diodo 
Um diodo basicamente é uma junção PN. Quando polarizada diretamente, Fig01, apresenta baixa resistência, podendo ser 
considerada uma chave fechada e quando polarizada reversamente alta resistência, Fig02, podendo ser considerada uma 
chave aberta. O símbolo do diodo está representado na Fig03.
 I ( alta ) I ( baixa)
 P N P N
 Fig01 Fig02
 Fig02
- 1 -
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Experiência 01 – Diodo semicondutor
1. Ative o circuito 1 da ExpEG01 e meça a corrente comparando-a com o valor teórico.
2. Ative o circuito 2 da ExpEG01 e meça a corrente , comparando-a com o valor teórico.
Polarização Direta : Valor Medido: _______ Valor Teórico : _______
Polarização Reversas : Valor medido : _______ Valor Teórico : _______
Retificador de Meia Onda 
No circuito da Fig03 no semiciclo positivo o diodo estará polarizado diretamente logo a tensão na carga será igual 1a tensão 
da rede. No semiciclo negativo o diodo estará cortado logo a tensão na carga será nula resultando a forma de onda da Fig04.
 
 
 
- 2 -
Canal A - entrada
Canal B - carga
 Circuito 1
 Circuito 2
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 Fig03 Fig04
Experiência 02 – Retificador Meia - Onda
Abra o arquivo ExpEG02. Ative o circuito e anote as formas de onda de entrada e na carga
Calcule o valor médio da tensão na carga por ; 

M
DC
VV  em seguida usando um voltímetro para CC meça a tensão na 
carga . Anote os valores teórico e medido. Obs : VM = tensão de pico = VRMS. 2 no caso VRMS = 120V
VDC( Teórico ) = ________ VDC( Medido ) = ________
Experiência 03 – Retificador de Meia Onda com Filtro Capacitivo
No circuito da Experiência 02 coloque em paralelo com a carga um capacitor de 10F. Anote a forma de onda , 
medindo o valor médio da tensão ( compare com o valor sem capacitor ). Meça o ripple ( coloque a chave de entrada em AC 
para medir o ripple ). 
Repita tudo com um capacitor de 100F.
Fig06
 Fig05
Medidas
C = 10F
- 3 -
ripple
Tensão na carga
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VDC (tensão média ) = __________ ripple = __________
C = 100F
VDC (tensão média ) = __________ ripple = __________
Conclusões: ______________________________________________________________________________________
Experiência 04 - Retificador de Onda Completa
1. Com transformador com “Center Tap “
No circuito da Fig07 , no semiciclo positivo conduz o diodo D1 e D2 está aberto. No semiciclo negativo conduz D2 e D1 
corta. A Fig 08 mostra as formas de onda no secundário do transformador e na carga.
A tensão média na carga é dada por : VDC = 

MV.2 ( 2 ) Usar relação espiras do primário para o secundário: 
1. Abra o arquivo ExpEG03.Localize o circuito da Fig07. Ative-o.
 
2. Calcule a tensão média na carga usando a expressão ( 2 ) e anote. Meça a tensão média na carga usando um voltímetro DC e
anote.
VDC ( Teórico ) = ________ VDC( Medido ) = ________
3. Anote as formas de onda nos pontos indicados 
- 4 -
A
B
10
s
p
n
n
Fig07 Fig08
A B
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4. Coloque um capacitor de 10F em paralelo com a carga como na fig09 e meça a tensão média na carga. Anote. Meça o 
ripple de pico a pico. Obs : O circuito com o capacitor está no arquivo ExpEG04. Abra-o e o ative. Anote as formas de onda 
faça as medidas e anote.
0
Medidas com C=10F
VDC (tensão média ) = __________ ripple = __________
Troque o capacitor de 10F por um de 100F, anote a forma de onda na carga e meça a tensão média e o ripple. Anote.
Medidas com C=100F
VDC (tensão média ) = __________ ripple = __________
Conclusões:_________________________________________________________________________________________
Experiência 05 – Retificador de Onda Completa 
2. Em ponte 
- 5 -
Ripple
Fig09
Fig10
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Uma ponte retificadora consiste de 4 diodos ligados como na Fig11. No semiciclo positivo conduzem os diodos D1 e D3, 
Fig12. No semiciclo negativo conduzem D2 e D4, Fig13.A forma de onda na carga é a mesma do retificador com “center 
tap“. A principal vantagem deste retificador é que não necessita de transformador e a tensão inversa de pico em cada diodo é 
igual à tensão de pico da tensão alternada que alimenta o retificador.
Obs: No EWB já existe uma ponte, não sendo necessário , portanto, montar com 4 diodos. Na prática também é possível 
construir uma ponte com quatro diodos ou comprar a ponte pronta. Abra o arquivo ExpEG05, ative o circuito da Fig11. 
Anote a forma de onda na carga e meça a tensão contínua na carga usando um voltímetro para CC.
Experiência 06 – Dobrador de tensão
1. Dobrador de meia onda 
Abra o arquivo ExpEG06, meça a tensão de saída e compare com o valor teórico.
- 6 -
Fig11
Fig12 Fig13
Tensão na carga
Calculado: VDC =_________
Medido: VDC = ____________
Tensão de saída:
Medida: ________
Teórica : _______
Tensão de saída:
Medida: ________
Teórica : _______
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Fig14
2. Dobrador de onda completa. Abra o arquivo ExpEG06, meça a tensão de saída e compare com o valor teórico.
Experiência 07 – Grampeador Negativo
Abra o arquivo ExpEG07. Ative o circuito anotando as formas de onda nos pontos A e B. 
000
 
 
Experiência 08 – Grampeador Positivo.
Abra o arquivo ExpEG08. Ative o circuito anotando as formas de onda nos pontos A e B.
 
 
 Fig18 Fig19
- 7 -
Fig15
A B
A
B
Fig17
Fig16
Fig18
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Diodo Zener
É um diodo que funciona com polarização reversa. Quando polarizado com uma tensão reversa de valor VZ , se a corrente for 
maior que um valor IZmin e menor que IZmáx a tensão nos seus terminais será aproximadamente constante, independentemente 
da corrente.
 U
 I
 VZ
 I U
 IZmin
 
Fig21
IZmáx
Fig20
Experiência 09 – Regulador Zener sem carga
1. Abra o arquivo ExpEG09, localize o circuito da Fig22, ative-o. Varie o potenciômetro ( p/ variar pressione R ou Ctrl + R 
) entre os valores máximo e mínimo. Anote na tabela os valores medidos de VZener e de Iz para cada valor de RV. Obs: o 
Zener tem una tensão nominal de 6,2V.- 8 -
Fig23
RV Tensão no Zener (V) Corrente no Zener (mA)
Min.
Máx
Fig22
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Experiência 10 – Regulador Zener com carga
No circuito da Fig22 a corrente no Zener é igual à corrente fornecida pelo gerador . Com carga, Fig24, a corrente fornecida 
pelo gerador se divide ; uma parte irá para o Zener e outra para a carga, devendo a corrente no Zener permanecer dentro dos 
limites ( IZmin a IZmáx ) para que tensão de saída permaneça aproximadamente constante e igual a aproximadamente 6,2V 
mesmo que a carga varie ( dentro de certos limites ).
Abra o arquivo ExpEG10. Ative-o. Varie E ( mude o valor do gerador dando duplo clique no ícone do mesmo e mudando o 
seu valor ) de acordo com a tabela, anotando na mesma os valores de Vsaída , IS , IZ e Isaída .
 
Experiência 11 - Regulador Zener Prático
Na prática a tensão não regulada que alimenta um Zener vem de um retificador com filtro, como na Fig27. O circuito da 
Fig27 é basicamente igual ao da Fig25 com a diferença que a tensão que é aplicada na entrada é obtida de um retificador de 
onda completa e filtrada. A tensão de saída será de aproximadamente 6,2V, mesmo que a carga varie, como já visto na 
Experiência 10. Meça a tensão de saída para todos os valores de RL da tabela.
- 9 -
E(V) IS(mA) IZ(mA) IL(mA) Vsaída(V)
14
16
18
20
22
24
26
Fig25
Fig26
RL () IZ(mA) IL(mA) VL(V)
1000
500
200
100
50
 Fig28
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Diodo Emissor de Luz ( LED )
Um LED é basicamente uma junção PN, que tem uma abertura , e que ao ser polarizada diretamente emite radiação que 
pode visível ( vermelha, verde, amarelo ) ou não ( infravermelho ). Os LED’s são usados para sinalização, substituindo na 
maioria das vezes com grande vantagem as lâmpadas incandescentes. Os LED’s infravermelho ( IR ) são usados 
principalmente em sistemas de alarme e em controle remoto.
Os LED são usados na construção de displays de 7 segmentos, onde cada segmento é um LED. Entrando com uma informação
binária, por exemplo 2, teremos no display o nº 2.Os displays podem ser do tipo catodo comum ( acende com tensão) ou 
anodo comum ( acendem com 0V ).
Experiência 12 Diodo Emissor de Luz ( LED )
Abra o arquivo ExpEG12 e localize os circuito das Figuras 29 e 30. Ative-o observando o comportamento dos LED’s bem 
como as correntes que passam por eles.
1. LED com polarização direta
Verifique o funcionamento abrindo e fechando a chave C
 
- 10 -
2. LED com polarização reversa
Verifique o funcionamento com a chave aberta e fechada
 
Experiência 13 - Display de 7 segmentos catodo comum
Abra o arquivo ExpEG13 e localize o circuito da Fig31. No circuito temos um Decoder ( 7447 ) BCD para 7 segmentos 
alimentando um display cátodo comum . As entradas BCD são obtidas com 4 chaves DCBA ( D é MSB e A o LSB). 
Cada um dos LED’s ( a,b,c,d,e,f,g ) são segmentos que formarão o nº. no display experimente algumas entradas como 0,1,
2 etc. e observe o que acontece com os LED’s. Obs: Para ligar cada chave pressione a letra correspondente no teclado. 
Para cima entra com nível “1”, para baixo com nível “0”.
Fig27
Fig29 Fig30
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Tabela verdade do Decodificador 7447
- 11 -
Fig31
 Inputs Outputs
 __ ___ __ ___
No LT RBID C B ABI/RBO | a b c d e f g
----|----|-----|-----------|--------|--------------
 0 | 1 | 1 | 0 0 0 0 | 1 | 1 1 1 1 1 1 0 
 1 | 1 | X | 0 0 0 1 | 1 | 0 1 1 0 0 0 0
 2 | 1 | X | 0 0 1 0 | 1 | 1 1 0 1 1 0 1
 3 | 1 | X | 0 0 1 1 | 1 | 1 1 1 1 0 0 1
----|----|---- |-----------|--------|--------------
 4 | 1 | X | 0 1 0 0 | 1 | 0 1 1 0 0 1 1
 5 | 1 | X | 0 1 0 1 | 1 | 1 0 1 1 0 1 1
 6 | 1 | X | 0 1 1 0 | 1 | 0 0 1 1 1 1 0
 7 | 1 | X | 0 1 1 1 | 1 | 1 1 1 0 0 0 0
----|----|-----|-----------|-------|--------------
 8 | 1 | X | 1 0 0 0 | 1 | 1 1 1 1 1 1 1
 9 | 1 | X | 1 0 0 1 | 1 | 1 1 1 0 0 1 1
10 | 1 | X | 1 0 1 0 | 1 | 0 0 0 1 1 0 1 
11 | 1 | X | 1 0 1 1 | 1 | 0 0 1 1 0 0 1 
----|----|-----|-----------|--------|-------------- 
12 | 1 | X | 1 1 0 0 | 1 | 0 1 0 0 0 1 1 
13 | 1 | X | 1 1 0 1 | 1 | 1 0 0 1 0 1 1 
14 | 1 | X | 1 1 1 0 | 1 | 0 0 0 1 1 1 1 
15 | 1 | X | 1 1 1 1 | 1 | 0 0 0 0 0 0 0 
----|----|-----|-----------|--------|--------------
BI | X | X | X X X X | 0 | 0 0 0 0 0 0 0
RBI | 1 | 0 | 0 0 0 0 | 0 | 0 0 0 0 0 0 0
LT | 0 | X | X X X X | 1 | 1 1 1 1 1 1 1
__
BI = Entrada , ativa em zero
____
RBI = active-low ripple-blanking input
___
LT = active-low lamp-test input
Notes:
1. The blanking input (BI) must be open or held at a 
high logic level when output functions 0 through 15 
are desired. The ripple-blanking input (RBI) must be 
open or high if blanking of a decimal zero is not 
desired.
2. When a low logic level is applied to the blanking 
input, all segment outputs are off regardless of any 
other input level.
3. To place the device in lamp-test mode, RBO must 
be high when LT is low. This forces all lamps on.
Fig32
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 Capitulo 2 - Transistor Bipolar 
Construção básica e principios de funcionamento
 
Existem dois tipos básicos de transistores de acordo com o tipo de dopagem de cada terminal ( base , coletor e emissor ), 
NPN e PNP.
 
 E P N P C Símbolo 
 B
 E N P N C Símbolo 
Fig33
B = Base E = Emissor C = Coletor
Cada uma das regiões do transistor tem uma característica. 
1. A base é a mais estreita e menos dopada das três ( é extremamente fina !! ).
2. O emissor que emitirá os portadores de carga ( elétrons no caso de transistor NPN ou lacunas no caso de transistor PNP ) 
é a mais dopada das três ( maior concentração de impureza ).
3. O coletor é a mais extensa , pois ai é que será dissipado potência.
 De uma forma bem simplificada expliquemos como um transistor funciona:
Consideremos um transistor NPN ( para o outro basta inverter o sentido das tensões e correntes ). Em polarização normal 
( como amplificador ) a junção base emissor é polarizada diretamente e a junção base coletor é polarizada reversamente.
Na Fig34 os elétrons são emitidos no emissor já que a junção base emissor está polarizada diretamente. Os elétrons atingem a
base, como ela é muito fina e pouco dopada, a maior parte consegue atingir o coletor onde são acelerados pelo campo elétrico 
ai existente, apenas alguns poucos elétrons ( 1% ou menos ) conseguem se recombinar com as lacunas da base, formando a 
- 12 -
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corrente de base. Na Fig34 o sentido das correntes externas é o convencional. A configuração da Fig34 é chamada de base 
comum.
 E N P N C
 
 
 B
 
Fig34
Valem as seguintes relações em um transistor: IE = IC + IB 
E
C
I
I
 são os ganhos de corrente nas configurações 
emissor comum e base comum respectivamente. 
Outra forma de representar uma conexão de transistor é a emissor comum, Fig35.
 
 
 
 
 Fig35
Para essa configuração chamada emissor comum define-se o ganho de corrente como sendo :B
C
I
I

Os esquemas das figuras 35 e 34 são representados pelos seus esquemas elétricos correspondentes indicados na Fig36
Amplificador Base Comum Amplificador Emissor Comum
- 13 -
IBIE
I
C
IE IB
IC
IB IC
Ligação Base Comum
Ligação Emissor Comum
IC
VCC
N
I
B
I
E
V
BB
N
P
B
BE
C
RC
RB
VCE
N P N
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( a ) ( b )
Curvas Características de Coletor ( configuração emissor comum )
Ë um gráfico que relaciona corrente de coletor com tensão entre coletor e emissor tendo como parâmetro a corrente de base.
Na Fig36b equacionando o circuito de coletor resulta:
VCC = RC.IC + VCE 
que é a equação de uma reta, a qual é chamada de “ Reta de Carga “, sendo representada no plano I CxVCE que é um conjunto
de curvas chamadas de curvas características de coletor.
 Para desenhar essa reta só precisamos de dois pontos:
1º Ponto: Fazendo IC =0 obtemos VCE =VCC que fisicamente representa o corte.
2º Ponto : Fazendo VCE = 0 obtemos IC =VCC/RC que fisicamente representa a saturação.
 
Na Fig37 o ponto de operação ou ponto quiescente estará sempre em cima da reta de carga. Os limites da reta de carga são o
corte, quando IB =0 e a saturação quando VCE =0 . Entre esses dois pontos o transistor operará como amplificador, isto é , a
relação entre IC e IB será dada por IC = .IB.
Experiência 14 – Transistor na região ativa
Abra o arquivo ExpEG14. Ative o circuito da Fig38, ajustando o potenciômetro par que a tensão V CE seja aproximadamente
6V ( região ativa ). Anote o valor de IB e IC calculando em seguida a relação IC/IB =  . Anote o resultado na tabela. Repita
- 14 -
IE
Fig36
I
C
V
CEI
B
 =0
20 A
30 A
40 A
IB=10A
C
CC
R
V
VCC
Reta de 
carga
Fig37
saturação
corte
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para os outros valores de VCE . Entre no modelo ( duplo clique no símbolo ) , vá em Editar e confira o valor especificado
( Coeficiente de ganho de corrente direto ) para o .
 
Experiência 15 – Transistor no corte e saturação
Abra o arquivo ExpEG15. Localize o circuito da Fig39. Para o circuito da Fig39 estime os valores das correntes de base e de
coletor com a chave C na posição A e B. Coloque os valores na tabela 1. Ative o circuito e com a chave na posição A meça as
correntes IB e IC. Anote na tabela 2. Com a chave em B meça as correntes IB e IC. Anote os valores na tabela 2. 
 
 
Circuitos de Polarização
Polarizar um transistor significa estabelecer as tensões e correntes contínuas ao redor das quais o sinal oscilará
quando for aplicado. Para um bom desempenho ( principalmente para evitar a distorção ) o ponto de operação deve ser bem
localizado. Nos amplificadores classe A a tensão coletor emissor ( VCE ) deve ser de aproximadamente a metade da tensão da
fonte ( VCC ). Os principais tipos de polarização são:
1 . Polarização por corrente constante de base
- 15 -
Fig38
VCE(V) IB(A) IC(mA) 
6
8
4
Valores Estimados
Chave em A Chave em B
IB( A) IC(mA) VCE(V) IB( A) IC(mA) VCE(V)
 
Valores Medidos
Chave em A Chave em B
IB( A) IC(mA) VCE(V) IB( A) IC(mA) VCE(V)
 
Tabela 1
Tabela 2
Fig39
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No circuito da Fig40 a corrente de base é constante sendo calculada por 
B
CC
B
BECC
B R
V
R
VV
I 

 a corrente de 
coletor IC = .IB =.
B
BECC
R
VV 
= .
B
CC
R
V
 , como o  de uma família transistor pode variar entre um valor mínimo e um 
valor máximo, podemos concluir que esse tipo de polarização é altamente instável.
Experiência 16 – Polarização por corrente constante de base
1. Abra o arquivo ExpEG16. Localize o circuito 1. Dê duplo clique no TR1 e entre em modelo , Editar, anote na 
tabela 1 o valor do beta ( coeficiente de ganho de corrente direta ) como Efe. A partir desse  calcule as 
outras variaveis da tabela 1. Ative o circuito 1 medindo as corrente de base ( IB ) de coletor (IC ) e a tensão 
coletor emissor ( VCE ).Calcule a relação IC/IB, anote o resultado na tabela 2 como Calc. Equações:
B
BECC
C R
VV
I
)(
.

  CCCCCE IRVV .
Tabela 1 - Calculado
Mdedido
Tabela 2 - Medido
 
Fig40
- 16 -
IB( A) IC(mA) VCE(V) Efe
 TR1
IB( A) IC(mA) VCE(V) Calc
 TR1
IB( A) IC(mA) VCE(V) Calc
 TR2
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2. No mesmo arquivo , ExpEG16, localize o circuito 2. Observe que o TR é outro . Repita tudo o que já foi feito 
no item anterior.
Tabela 1 - Calculado
Tabela 2 - Medido
3. Conclusões:_________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
Experiência 17 – Polarização com Realimentação pelo Coletor 
 Você deve ter concluído que o circuito da experiência 16 tem o ponto de operação altamente dependente do . O 
circuito que será dado a seguir ainda depende do , porém menos, isto é , para uma mesma variação do , o ponto Q variará 
menos do que no primeiro circuito.
Equações: 

B
C
BECC
C RR
VVI



 CCCCCE IRVV .
Abra o arquivo ExpEG17, localize o circuito 1( Fig42). Dê duplo clique no TR1 e entre em modelo , Editar, anote na 
tabela 1 o valor do beta ( coeficiente de ganho de corrente direta ) como Efe. A partir desse  calcule as outras variáveis da 
tabela 1. Ative o circuito 1 medindo as corrente de base ( IB ) de coletor (IC ) e a tensão coletor emissor ( VCE ).Calcule a 
relação IC/IB, anote o resultado na tabela 2 como Calc. 
- 17 -
Fig41
IB( A) IC(mA) VCE(V) Efe
 TR2
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Tabela 1 - Calculado
Tabela 2 - Medido
No mesmo arquivo , ExpEG17, localize o circuito 2( Fig43 ). Observe que o TR é outro . Repita tudo o que já foi feito no 
item anterior.
 
Tabela 1 - Calculado
Tabela 2 - Medido
3. Conclusões:_________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
- 18 -
IB( A) IC(mA) VCE(V) Efe
TR1
IB( A) IC(mA) VCE(V) Calc
TR1
IB( A) IC(mA) VCE(V) Efe
TR2
IB( A) IC(mA) VCE(V) Calc
TR2
Fig42
Fig43
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Experiência 18 – Polarização por Divisor de Tensão na Base
O circuito da Fig44. Por se praticamente insensível à variação do , esse circuito é preferido na maioria dos projetos.
Equações : 

TH
E
BETH
C RR
VVI



 
21
2 .
RR
VRV CCTH 
 
21
21.
RR
RRRTH 

Como em geral calculados para que 

TH
E
RR  resultará que o ponto Q “não depende do transistor “, sendo 
calculado aproximadamente por: 
E
BETH
C R
VVI  atenção , não desprezar VBE pois é da mesma ordem de grandeza
que VTH.
 Abra o arquivo ExpEG17, localize o circuito 1( Fig44 ). Dê duplo clique no TR1 e entre em modelo , Editar, anote na 
tabela 1 o valor do beta ( coeficiente de ganho de corrente direta ) como Efe. A partir desse  calcule as outras variáveis da 
tabela 1( calculeprimeiro IC depois IB) . Ative o circuito 1 medindo as corrente de base ( IB ) de coletor (IC ) e a tensão 
coletor emissor ( VCE ).Calcule a relação IC/IB, anote o resultado na tabela 2 como Calc. 
Tabela 1 - Calculado
Tabela 2 - Medido
 
- 19 -
IB( A) IC(mA) VCE(V) Efe
TR1
IB( A) IC(mA) VCE(V) Calc
TR1
Fig44
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 No mesmo arquivo , ExpEG18, localize o circuito 2( Fig45 ). Observe que o TR é outro . Repita tudo o que já foi feito no 
item anterior.
 Tabela 1 – Calculado
Tabela 2 – Medido
3. Conclusões:_________________________________________________________________________________
Experiência 19 – Capacitores de Acoplamento
 Um capacitor de acoplamento , acopla um ponto não aterrado a outro ponto não aterrado( acoplar significa deixar 
passar somente o sinal ).Por exemplo no circuito da Fig46 se o capacitor estiver bem dimensionado em RL teremos só a parte
alternada da tensão de entrada ( Ve ) e com amplitude dada pelo divisor de tensão composto por R1 e R2 , isto é , o capacitor 
terá reatância desprezível face a R1 + R2 na menor freqüência de operação do circuito.
Equações: Para um bom acoplamento XC << R1 +R2 ou ).(..2
1
21min RRf
C


 onde fmin é a menor 
freqüência de operação do circuito 0.Obs: >> significa muito maior , e muito maior é pelo menos dez vezes maior.
 
- 20 -
IB( A) IC(mA) VCE(V) Efe
TR2
IB( A) IC(mA) VCE(V) Calc
TR2
Fig45
Fig46
Fig47
 Curso de Eletrônica Geral Usando EWB 5.0 - Prof: Rômulo Oliveira Albuquerque
 1. Abra o arquivo ExpEG19. Localize o circuito da Fig46.Calcule qual o valor estimado da tensão em R2 ( VS ) qual a 
sua forma de onda. Anote também a forma de onda de Ve . Ative-o e meça a tensão de entrada ( Ve ) e de saída ( Vsaída ).
 2. Repita o item 1 para o circuito da Fig47.anote os resultados nas tabelas abaixo. Obs: como só é possível um osciloscópio
por janela, quando for ativar o circuito 2 conecte o osciloscópio no circuito 2 como no circuito 1.
Circuito 1 ( C= 10F ) Circuito 2 ( C = 0.1 F )
Experiência 20 - Amplificador Emissor Comum de Pequenos sinais
 A analise do amplificador da Fig48 usa o modelo de Ebers Moll para determinar os principais parâmetros AC tais como 
ganho de tensão , impedância de entrada e impedância de saída.
- 21 -
VS = ____________
VS = ____________
Ve ( V ) Ve ( V )
VS ( V ) VS ( V )
Fig48
Equações:
Ganho: '
e
C
V r
RA 
Onde re’ é a resistência incremental da junção
base emissor, podendo ser calculada 
aproximadamente por 
E
e I
mVr 25'  à 
temperatura de 25ºC. IE é a corrente quiescente de
emissor. 
O sinal de menos indica defasagem de 180º entre 
a entrada e a saída. 
Impedância de entrada : Ze=R1//R2//Ze(base)
Ze(base) = .re’ 
Impedância de saida: ZS = Rc
Ze Ze(base)
Zs
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Para analisar o circuito da Fig48 podemos usar o modelo da Fig49.
Fig49
Abra o arquivo ExpEG20 .Localize o circuito da Fig48. Calcule o ganho (AV ) e impedância de entrada ( Ze) usando as 
expressões anteriores e anote. Ative o circuito, anote as formas de onda VS e Ve e calcule a relação VS / Ve , anote como 
ganho medido .
- 22 -
Onde '
e
C
V r
RA 
Ze=R1//R2//Ze(base)
ZS = Rc
Ganho calculado:
IE = ___________ 
E
e I
mVr 25'  =___________ 
Ze(base) = .re’ = ___________( entre no modelo do Tr para obter o 
valor de  )
AV ( calculado ) = ______________
Ganho Medido:
VePP = __________ VSPP = _________
AV ( medido ) = VSPP/ VePP = ___________
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Experiência 21 – Amplificador Emissor Comum ( Com Carga RL e resistência de fonte )
 1. Ao amplificador da Fig48 foram consideradas agora a impedância da fonte ( RS) e a carga ( RL ) resultando o 
circuito da Fig50. Qual o seu efeito sobre o ganho ? Para responder a essa questão podemos usar o modelo da Fig49. A Fig51 
é o modelo AC para o circuito da Fig50.
2. Abra o arquivo ExpEG21. Localize o circuito da Fig50. Alguns dos parâmetros desse circuito já foram calculados na 
experiência 20, tais como o ganho do amplificador básico ( AV) , vamos chamar assim , e a impedância de entrada.( Ze)
 Tendo os valores desses parâmetros e usando o circuito equivalente da Fig51 e calcule o VS, anote. Obs : Vgerador = 20mVP , 
1KHz, senoidal.
 2.1. VS (calculado) = ___________
3. Ative o circuito, anote as formas de onda na saida ( VS) e de entrada ( Vgerador ) e calcule a relação entre eles e anote como 
o ganho total ( AVT ).
 3.1. V S ( medido ) = ______________ AVT = VS / Vgerador = ____________
4. Troque a resistência de carga para RL = 10K e repita os itens 2.1 e 3.1.
4.1. VS (calculado) = ___________
4.2. V S ( medido ) = ______________ AVT = VS / Vgerador = ____________
5. Com RL = 10K , mude o valor da resistência da fonte para RS = 5K e repita os itens 2.1 e 3.1.
5.1 . VS (calculado) = ___________
5.2 . V S ( medido ) = ______________ AVT = VS / Vgerador = ____________
6. Com RS = 1K, RL = 10K e sabendo-se que Vgerador = 20mVP , meça o valor do sinal na base ( coloque a chave de entrada 
do osciloscópio em AC ), anote como Ve = __________. Sabendo-se que a relação entre o sinal do gerador ( Vgerador ) e o 
sinal de entrada é dada por :
- 23 -
Fig50
Fig51
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Se
geradore
e RZ
VZ
V


.
, como são conhecidos Ve , Vgerador e R S calcule Ze . Anote como Ze ( medido ), compare com o 
valor calculado usando a expressão Ze = R1//R2//Ze(base).
Ze ( medido ) = ____________________ Ze = R1//R2//Ze(base) = _______________
Experiência 22 – Amplificador Emissor Comum Com Realimentação.
1. O circuito amplificador visto tem uma limitação muito importante , que é o ganho depender do transistor, isto é, se o transistor
for trocado ou a temperatura variar o ganho pode variar muito. O circuito da Fig52 é igual ao da Fig48 do ponto de vista CC,
sendo diferente do ponto de vista AC.
 Ao desenhar o circuito equivalente AC a resistência RE = 600 será curto circuitada pelo capacitor de 200F, porém a 
resistência RE’ = 400 deverá ser considerada entre o emissor e o terra, isto é , agora o emissor não estará aterrado, e é 
através dessa resistência que teremos uma realimentação em AC A consequencia dessa realimentação será a diminuição no 
ganho que agora será dado por: 
 ''
Ee
C
V Rr
RA

 se fizermos RE’ >>> re’ o ganho será dado por '
E
C
V R
RA  , isto é , “o ganho não depende do 
transistor “ , só da relação entre as duas resistências. Dizemos que a realimentação estabilizou o ganho. Na prática, o ganho 
varia quando trocamos o transistor, mas é uma variação muito pequena.
 
O circuito equivalente é igual ao da Fig49, mudando é claro os valores de alguns parâmetros, como o ganho e a impedância de
entrada.
2. Para o circuito da Fig52 estime o valor da tensão de saída, considerando Ve = 200mVP, 1KHz, senoidal
- 24 -
Equações:
Ganho: ''
Ee
C
V Rr
RA


Onde re’ é a resistência incremental da junção
base emissor, podendo ser calculada 
aproximadamente por 
E
e I
mVr 25'  à 
temperatura de 25ºC. IE é a corrente quiescente de
emissor. 
O sinal de menos indica defasagem de 180º entre 
a entrada e a saída. 
Impedância de entrada : Ze=R1//R2//Ze(base)
Ze(base) = .(RE’ + re’ )
Impedânciade saida: ZS = Rc
Fig52
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VS ( calculado ) = ___________________ AV ( calculado ) = ________________
Ative o circuito. Anote as formas de onda Ve e VS e calcule a relação entre elas. Anote.
VS ( medido ) = _______________ AV ( medido ) = VS / Ve = ________________
- 25 -
	Experiência 13 - Display de 7 segmentos catodo comum
	Ligação Base Comum
	Ligação Emissor Comum
	N
	Curso de Eletrônica Básica
	Retificador de Meia Onda
	Experiência 02 – Retificador Meia - Onda
	Experiência 03 – Retificador de Meia Onda com Filtro Capacitivo
	Experiência 04 - Retificador de Onda Completa
	Experiência 06 – Dobrador de tensão
	Experiência 07 – Grampeador Negativo
	Diodo Zener
	Experiência 09 – Regulador Zener sem carga
	Experiência 10 – Regulador Zener com carga
	Experiência 11 - Regulador Zener Prático
	Capitulo 2 - Transistor Bipolar
	Construção básica e principios de funcionamento
	Experiência 14 – Transistor na região ativa
	Experiência 15 – Transistor no corte e saturação
	Circuitos de Polarização
	Experiência 17 – Polarização com Realimentação pelo Coletor
	Experiência 18 – Polarização por Divisor de Tensão na Base
	Experiência 19 – Capacitores de Acoplamento
	Experiência 20 - Amplificador Emissor Comum de Pequenos sinais

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