ANALISE DO PROJETO L'HEMISFÉRIC

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UNIVERSIDADE PAULISTA
L’HEMISFÉRIC
SANTIAGO CALATRAVA
BRUNA CAMPOS R.A N302640
CAROLINE CAIRONI R.A N2570E8
DANIELI FERNANDES R.A N252FD8
ISABELA OLIVEIRA R.A T865360
STEPHANY ALEGRE R.A D5581B8
SUMÁRIO
INTRODUÇAO ......................................................................................................... 03 
BIOGRAFIA ............................................................................................................. 04 
PRINCIPAIS OBRAS ............................................................................................... 05 
IMPLANTAÇÃO ....................................................................................................... 06 
ESTRUTURA ........................................................................................................... 07 
PROGRAMA ............................................................................................................ 10 
DISTRIBUIÇAO ....................................................................................................... 11
FICHA TÉCNICA ..................................................................................................... 12
CONCLUSÃO .......................................................................................................... 13
ANEXOS .................................................................................................................. 14
BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................... 15
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INTRODUÇÃO 
 L’Hemisféric, projeto de Santiago Calatrava, foi inaugurado em abril de 1998, sendo o primeiro elemento da Cidade das Artes e da Ciência. Nele é possível assistir três shows audiovisuais: Planetário, Cinema Imax e Laser Omniscan. Santiago Calatrava usou como referência para o projeto o olho humano; pupila, cílios, pálpebras e o movimento das mesmas. A pupila é a cúpula esférica da sala de projeção, as pálpebras são as abóbadas e os cílios, os portões de vidro. 
 Localizado entre o Palácio das Artes e o Centro do Sciences, tem garantia de acessibilidade, sendo através de uma rede de largas avenidas que a rodeiam, ou por uma passagem subterrânea com uma avenida ajardinando a superfície. Assim, o acesso de pedestres para o conjunto de edifícios do complexo se torna fácil. 
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BIOGRAFIA
 Santiago Calatrava Valls nasceu em Valência, Espanha, no dia 28 de julho de 1951. Iniciou o curso de arquitetura na Universidade de Valência, em 1968, e formou-se na mesma em 1974, seguido de uma pós-graduação em urbanismo. Formou-se também em engenharia civil, pela Universidade de Zurique, na Suíça, em 1979 e doutorou-se em 1981. 
 Seu primeiro projeto executado foi em 1985, em Zurique, Suíça, intitulado como Baumwollhof, desde então, fez projetos que estão espalhados pelo mundo, somando-os, são 89 projetos.
 Ao longo dos anos, Santiago Calatrava se associou a diversos lugares, como a ETH Zurich, Associação Internacional de Engenharia de Pontes e Estruturas (IABSE), Associação de Arquitetos da Suíça (BSA), Academia Internacional de Arquitetura (IAA), Associação de Arquitetos da Alemanha (BDA), Instituto Real de Arquitetos Britânicos (RIBA), dentre outros.
 Além disso, recebeu o título Doutor Honoris Causa de Arquitetura, Letras, Ciência, Engenharia, Tecnologia, Psicologia e Filosofia, na Universidade de Valência (Espanha), Sevilla (Espanha), Edimburgo (Reino Unido), Salford (Reino Unido), Glasgow, Milwaukee (Estados Unidos), Delft (Holanda), Cassino (Itália), Lund (Suécia), Ferrara (Itália), Haifa (Israel), Dallas (Estados Unidos), Thessaloniki (Grécia), Troy (Estados Unidos), Nova Iorque (Estados Unidos), Tel Aviv (Israel), Madri (Espanha), Liége (Bélgica), Atlanta (Estados Unidos), Cidade do México (México) e Lima (Peru).
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PRINCIPAIS OBRAS 
Imagem 1 – L’ Oceanograic/ 2003/ Valência
Imagem 2 – Turning Torso/ 2001/ Suécia
Imagem 3 – Centro de transporte do World Trade Center/ 2016/ New York
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IMPLANTAÇÃO
 A Ópera, o Planetário / Teatro IMAX (Teatro Hemisférico) e o Museu de Ciência Príncipe Felipe formam uma sequência linear de oeste a leste. Uma quinta estrutura, conhecida como L'Umbracle, é uma avenida e garagem, construída dentro de uma arcada aberta que é uma reinvenção contemporânea do jardim de inverno. O Museu da Ciência é um tour de force espacial, com 104 metros de largura e 241 metros de comprimento. Como os grandes pavilhões de exposições do passado, é um edifício longitudinal, criado a partir do desenvolvimento modular de seções transversais que se repetem ao longo do comprimento do local.
 O Hemisféric ocupa uma área de 200 x 130m (aproximadamente 26.000m²) localizada entre o Museu de Ciências e o Palácio das Artes (Umbracle). Está limitado ao norte e ao sul por dois piscinas retangulares, emergindo delas como uma grande cúpula formada por uma parte centra fixa (a coberta opaca), os elementos laterais móveis que funcionam como brises (ou guarda-sóis), e a lateral transparente envidraçada. Esta cobertura de formato oval protege uma esfera em seu interior.
 Situado um pouco abaixo do nível para evitar conflito visual com o Museu da Ciência e a Ópera, o Planetário é inserido através da passarela axial, que circunda o edifício e está conectada à galeria. A Opera House proporcionará a Valência uma importante instalação de artes cênicas e um marco dinâmico e monumental. 
 Imagem 1 – Implantação Cidade das Artes e das Ciências 
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ESTRUTURA
 A arquitetura exterior, a cúpula oval do Hemisféric, está formada por grandes lâminas, formadas por vigas caixão metálicas de 90m de comprimento, que surgindo do nível da água envolvem a cúpula. Estas lâminas possuem enormes cancelas móveis a modo das pálpebras do olho. O movimento é obtido por meio de um sistema hidráulico, semelhante ao usado em portões de garagem. Os espaços vazios das costelas entre viga inferior e a sua imediata superior servem como janelas envidraçadas executadas com vidro laminado.
 Na construção da esfera foram usados armaduras a base de perfis laminados e uma camada de nervo metal, servindo de forma ao concreto, realizado desde o exterior, para construção desta foram necessárias três fases, separadas por trechos e alturas.
1° fase: Soldagem dos perfis laminados curvos as placas de ancoragem;
2° fase: armaduras e concretagem;
3° fase: içamento, montagem e colocação do casquete superior da esfera;
 Imagem 4 – Planta de cobertura 
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 Imagem 5 – Corte
 A cúpula se fecha sobre uma arquibancada semicircular inclinada fechando-se em uma série de volumes esféricos que assumem as diversas funções: telão esférico de projeção de 24m de diâmetro, abóbada de concreto com 32m de diâmetro, e a abóbada que envolve todo o conjunto. 
 A arquibancada está disposta sobre as máquinas de projeção e tem capacidade para 302 espectadores e mais 4 espaços para espectadores com necessidades especiais.
 Imagem 6 – Uso do projeto
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As cargas são direcionadas a laje de fundação ancorada ao muro de arrimo de 1,50 a 2,00 m de espessura, essa também recebe forças vindas da água, pois a cota mais baixa da fundação está a -15,00m, o nível freático sobe até o nível -9,00. 
A laje e os muros perimetrais têm a função de impermeabilizante
 Imagem 7 - Corte
 Optou por materiais leves como aço, vidro e alumínio, com a intenção de trazer leveza e transparência ao projeto. Porém, o material predominante no projeto é o concreto, sendo 14.000m cúbicos para fundação, muros de contenção, lajes e arquibancadas. Na cobertura foram utilizados painéis de 40mm de espessura dechapa metálica parafusadas à estrutura. 
 A cúpula foi revestida por ‘’trencadís’’ de cor branco brilhante (revestimento de mosaico de azulejos fragmentados) dando a ideia de mosaico, os pavimentos são de granito de 4cm e a caixilharia de aço inoxidável.
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PROGRAMA
 Para manter a posição cultural de sua cidade, o governo de Valência decidiu estabelecer um museu de importância nacional. O local de 35 hectares escolhido para esta iniciativa situa-se no leito seco do rio Turia, a meio caminho entre a cidade antiga e a zona costeira de Nazaret. 
 Em 1991, Calatrava ganhou o concurso para o projeto original: uma torre de telecomunicações, a ser construída no extremo oeste do local. Mais tarde, no mesmo ano, Calatrava recebeu a comissão para desenvolver todo o complexo, que também incluiria um museu de ciências e um planetário. Após uma mudança de governo em 1996, a torre de telecomunicações planejada foi substituída por uma Opera House (Palau de les Arts).
 
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DISTRIBUIÇÃO
 A construção está composta por três corpos diferenciados. No extremo leste situam-se a cafeteria, lojas e escritórios. No centro da cobertura a cúpula que abriga a sala de projeções, e no extremo oeste os serviços técnicos.
 Nele, três tipos de shows audiovisuais, sendo eles: Planetário, Cinema Imax e Laser Omniscan.
 O Planetário faz uso do mais moderno sistema de projeção astronômica, controlado por computador, para representação completa do céu e dos corpos celestes (9.100 estrelas).
 Cinema Imax faz uma triagem de filmes de grande formato (9 vezes mais
maior que o formato normal de 35 mm) em uma tela hemisférica com a altura de um edifício de 8
plantas. A imagem excede o campo de visão binocular do ser humano e produz no espectador a sensação de estar no centro da ação.
 Laser Omniscan permite um espetáculo único com infinitas variações de luminosidade, cores e movimentos, além da criação de fenômenos astronômicos como o big-bang, buracos negros, meteoritos ou viagens imaginárias pelo espaço galáctico.
 Imagem 8 – Distribuição 
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FICHA TÉCNICA
Cliente: Generalitat Valenciana
Endereço: Av del Profesor López Piñero, 3, 46013 Valência, Espanha
Projeto: L’Hemisféric
Ano de conclusão: 1998
Projetista: Santiago Calatrava Valls. Arquiteto e Engenheiro Civil
Gestão de Projeto e Obra: C.A.C., S.A
Direção de obra e instalações: Leing Ingeniería
Construtora: UTE Planetario, Pacsa -Hoechtíef- Auxini (AboraLAIN-Hoecbtief·ACS) 
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CONCLUSÃO
 Santiago Calatrava é um arquiteto e engenheiro espanhol muito conhecido por seus projetos inovadores. Possui um estilo próprio e inconfundível em seus projetos, fazendo muito o uso de vidro, aço, movimento e branco.
 O projeto para a Cidade das Artes e Ciências, L’Hemisféric, é um ótimo exemplo do estilo de Santiago Calatrava, muito bem pensado e projetado para que fosse muito aproveitado e fizesse relação com os outros do local. Hoje, o planetário alcança em média 300 pessoas por sessão com seus shows.
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ANEXOS
Imagem 9 – L’Hemisféric
Imagem 10 – L’Hemisféric
Imagem 11 – L’Hemisféric
 
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BIBLIOGRAFIA 
http://informesdelaconstruccion.revistas.csic.es/index.php/informesdelaconstruccion/article/viewFile/690/775
http://concreto-ma4.blogspot.com/2014/03/hemisferic-santiago-calatravas.html
https://calatrava.com/biography.html
https://calatrava.com/projects/ciudad-de-las-artes-y-de-las-ciencias-valencia.html
http://wwwo.metalica.com.br/lhemisferic-cidade-das-artes-e-ciencias