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67
ICET – INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS Faculdade de Engenharia Civil
ATIVIDADE COMPLEMENTAR
Engenharia Civil
São Paulo
2019
ICET – INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS Faculdade de Engenharia Civil
	
	
	
ATIVIDADE COMPLEMENTAR
Trabalho de atividade complementar
em Engenharia Civil apresentado à Universidade Paulista – UNIP.
Orientador: 
São Paulo
2019
SUMÁRIO
HOTEL UNIQUE	6
1.Ruy Ohtake	6
1.1 Obras	6
2. A humanização nas obras de Ruy Ohtake .	7
2.1 Resumo	7
2.3 HOTEL UNIQUE	7
4. Desafio	8
4.1 Estrutura metálica e vidro	8
5. Luminotécnicas	9
5.1 Luz a partir da arquitetura	9
6. Apartamentos	10
7.Transparência	11
8. FICHA TÉCNICA	12
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS	12
REFERÊNCIAS	13
MUSEU - MASP	14
1. MASP	14
1.1 Construção	14
2. Concepção	15
2.1 Desafio	16
3. Lina Bo Bardi	16
3.1 Obras	16
4. Engenheiro José Carlos de Figueiredo Ferraz	17
5. Vigas principais	18
5.1 CURIOSIDADES	19
6. FICHA TÉCNICA	19
6.1 PROGRAMA	20
8. REFERÊNCIAS	21
VIADUTO SANTA EFIGÊNIA	22
1.	Projetado pelo escritório Micheli e Chiappori	22
1.1 História	22
2.	Reformas	24
3.	Importância cultural	26
4.	Iluminação	26
Ficha técnica	27
5.	CONSEDERAÇÕES FINAIS	28
PONTE ESTAIADA	29
1.	Construção	29
1.1 Concepção	29
1.2 Estais	29
1.3 Tabuleiro	29
4. Iluminação	30
4.1 O Que Muda no Trânsito	30
5. COMO SÃO AS PONTES	31
5.1 Ficha técnica	31
6. João Valente Filho	33
6.1 Obras	33
7.1 Ponte Octávio Frias de Oliveira	34
7.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS	34
7.	REFERÊNCIAS	34
Aeroporto Internacional de São Paulo-Guarulhos	35
1.	Aeroporto Governador André Franco Montoro	35
2.	Construção	36
2.1 Terceira pista	36
3.	Torre de controle	37
3.1 Terminal 1	37
4.Terminal 2	38
5.	Terminal 3	38
6.	Concessão à iniciativa privada	40
7.	Características	41
8.	REFERÊNCIAS	43
CONCRETE SHOW 2017	44
Feicon Batimat 2016	46
MUBE-Museu Brasileiro da Escultura	48
1.	MuBe	48
1.1 Paulo Mendes da Rocha	48
2.	OBRAS	49
2.1 Concepção	49
3.	Principais Exposições	51
4.	Cursos	52
5.	Ficha técnica:	53
6.	REFERÊNCIAS	54
MEMORIAL DA AMERICA LATINA	55
INTRODUÇÃO	55
1.	A HISÓRIA DO MEMORIAL DA AMÉRICA LATINA	56
2.	CONSTRUÇÃOobras do Mem	58
3.O QUE É O MEMORIAL DA AMERICA LATINA	59
4.O QUE É CAA?	60
4.1CONSEREÇÕES FINAIS	60
1.	BIBLIOGRAFIA	60
Palestra: Motivacional	61
Palestra: Energia Solar	62
Palestra : Sistema de Captação de água pluviais e tratamento de efluentes em âmbito residencial	63
Palestra : Por uma São Paulo mais Sustentável	64
ESTÁDIO MUNICIPAL PAULO MACHADO DE CARVALHO	65
Pacaembu	65
Projeto e construção	65
História	67
Inaguração	68
Museu do Futebol	69
BIBLIOGRAFIA	69
ALLIANZ PARQUE	70
Curiosidade	71
Implantações	72
BIBLIOGRAFIA	74
HOTEL UNIQUE 
1.Ruy Ohtake
Formado pela FAU – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, em 1960, o arquiteto paulista Ruy Ohtake vem imprimindo uma linguagem própria em mais de 300 obras realizadas no Brasil e no exterior. Em sua arquitetura, mescla a pesquisa tecnológica, atenta a nossa indústria de construção, com depurada e original plasticidade. Graças a isso, a sua obra logra o difícil êxito de ser a um só tempo autoral e sensível às nossas condições e necessidades. Comprometido em realizar uma arquitetura brasileira contemporânea, tendo a inovação como princípio, Ruy Ohtake consegue colocar a sua marca em projetos para os mais variados fins: obras públicas, escolas, cinemas, teatros, edifícios de apartamentos e de escritórios e residências.
1.1 Obras
Reconhecido até mesmo pelo mestre Oscar Niemeyer, assina mais de 300 projetos e coleciona mais de 20 prêmios de importância internacional. Alguns deles já fazem parte da paisagem urbana e tornaram-se verdadeiros cartões postais das cidades. Entre outras obras em São Paulo, os hotéis Unique e Renaissance, o Expresso Tiradentes, o Centro Cultural de Guarulhos (Adamastor), o Instituto Tomie Ohtake, o premiado Parque Ecológico do Tietê, no qual é também responsável pela sua atualização e expansão. A reforma do Estádio do Morumbi, a urbanização de seu entorno, além da já terminada obra do Centro de Treinamento para os atletas, são também obras representativas do arquiteto na capital paulista, ao lado ainda dos edifícios Santa Catarina, na Avenida Paulista, e Fundação Carlos Chagas, na Rua Conde de Sarzedas, do Conjunto Residencial e do Pólo Educacional de Heliópolis. O arquiteto assina ainda o Brasília Alvorada Hotel, o Estádio do Gama, Brasília Shopping, o Laboratório União Química, em Brasília. Recentemente já viu construído seu projeto para a para a Orla de Bertioga e atualmente desenvolve um grande Aquário com peixes d o Pantanal, em Mato Grosso do Sul.
No exterior, são de sua autoria a Embaixada Brasileira e a residência do Embaixador, em Tóquio, o Club de Las Americas, em Santo Domingo, Jardins e Museu Aberto da OEA - Organização dos Estados Americanos, nos Estados Unidos. Com sua obra, já ganhou exposições individuais no Brasil e no exterior é convidado permanentemente por universidades brasileiras e estrangeiras para proferir palestras. Em novembro último, esteve em Nova York a convite da Columbia University, onde fez palestra e workshop.
2. A humanização nas obras de Ruy Ohtake
 O que explica todo esse reconhecimento em especial é a humanização de seus projetos, que privilegiam as áreas de convivência e criam espaços aconchegantes e impressionantes através de formas arredondadas e traços imponentes. O artista é capaz de aliar um design arrojado à funcionalidade, com recortes únicos que encantam aos olhos e fazem as pessoas se sentirem bem. Não é à toa que ele é extremamente requisitado também para criar projetos de casas e escritórios, adaptando os espaços às necessidades de quem os utiliza.
2.1 Resumo
O Hotel Unique é conhecido por sua estrutura arquitetônica, na qual engloba técnicas construtivas e elementos de estrutura para manter a perfeita harmonia idealizada pelo o arquiteto Ruy Ohtake. A utilização de concreto armado e protendido, e estrutura metálica fizeram com que o projeto tomasse forma. 
Outra necessidade estava nas características técnicas dos sistemas. Os 
concretos tinham que oferecer alto desempenho, envolver traços bom breáveis e rígido controle tecnológico, além de contar com acompanhamento full time na obra. Exigia-se a especificação de concretos coloridos e extensiva execução de elevados níveis de protensão para assegurar as dimensões e a integração das estruturas metálicas com as de concreto. 
2.3 HOTEL UNIQUE
 Há 14 anos, quando foi projetado pelo arquiteto Ruy Ohtake, o hotel Unique chegou ao mercado com a proposta de ser único. Um hotel design, com espaços diferenciados e atendimento personalizado. A arquitetura engenhosa aportou em plena avenida Brigadeiro Luís Antônio, em São Paulo, com uma estrutura inédita em forma de arco invertido, marcada pelo desenho de janelas circulares. Suspensa do solo, ela é apoiada parcialmente nas extremidades em duas empenas de concreto de 50 cm de espessura e em oito pilares distribuídos dentro do volume protegido por uma fachada de vidro. Sempre questionado sobre como chegou a essa forma. Reconhecida como um barco por alguns, ou melancia, por outros.
 Ruy Ohtake revela que apenas começou a desenhar, mas o ponto de partida passou pelo fato de que na região onde o edifício está localizado só eram permitidos prédios de até sete andares, ou seja, 25 metros. Para fazer um hotel com certa presença, eu precisava de algo bem maior. A saída foi criar um partido que logo se destacasse pela arquitetura. O design inusitado alia-se também a soluções incomuns; como o planejamento do pavimento superior com mais quartos que o andar inferior, baseado no fato de todos preferirem se hospedar na área mais alta. Há, ainda, a lateral arredondada do prédio, que gerou um grande vazio central. Somado a isso existe por trás dessa estrutura um time de profissionais de peso como o arquiteto João Armentano, responsável dela decoração; o paisagista Gilberto Elkis e o lighting designer Guinter Parschalk, oque explica por que o Unique continua sendo uma construção contemporânea.
4. Desafio
Com o desafio de criar um hotel com arquitetura imponente, mas tendo de respeitar o limite de sete andares imposto pela região, o arquiteto Ruy Ohtake recorreu ao traço inusitado ao criar um arco invertido e suspenso, incapaz de passar despercebido
4.1 Estrutura metálica e vidro
A instigante fachada é, na verdade, uma grande estrutura metálica com proteção de vidro que avança para a cobertura, destacando-se do corpo da construção. Independente, ela serve de ancoragem para a caixilharia no sistema silicone glazing, com vidros laminados planos e curvos de 10 mm e 12 mm, na cor cinza-escura. Todo o sistema apoia-se no esqueleto de concreto armado. A face inferior exibe acabamento em maçaranduba, em réguas de 30 cm de largura. Para manter a transparência, foram projetadas treliças constituídas por cabos pré-tensionados, associados a uma grelha vertical que recebe os painéis de vidro encapsulado em silicone. Ruy Ohtake explica que as variações de tonalidade verde visualizadas no corpo do edifício devem-se ao revestimento das duas faces da estrutura com placas de cobre pré-oxidadas.No amplo lobby figuram 1.100 m² de vidros. A transparência permitida pelo material integra interior e exterior. Ruy Ohtake estabeleceu um recuo de 35 m, delimitando a fachada de vidro, de onde parte um jardim de pedras, de autoria de Gilberto Elkis. O projeto paisagístico marcadamente horizontal e melhor observado da cobertura privilegiou sinuosos caminhos de água. As plantas maiores foram iluminadas e destacadas por meio de projetores embutidos no piso.
Fachada do hotel unique
Foto: Flavio Moreira ano 2019
5. Luminotécnicas
O conceito de iluminação do Hotel Unique acompanha as propostas diferenciadas do projeto. Soluções não convencionais e tecnologicamente inovadoras criadas por Guinter Parschalk proporcionam surpresas em cada um dos ambientes do hotel. Logo na entrada do lobby, uma parede saída de um piso elevado diferencia a entrada social da de serviço e bagagens. Destacada pela iluminação periférica abaixo do piso, ela parece flutuar entre o pavimento térreo e o inferior.Mais adiante, um nicho com pé-direito alto em forma de arco triangular e de paredes de concreto tingidas de vermelho expõe um enorme banco de madeira bruta de Hugo França. Para iluminá-lo e destacá-lo, foram instalados quatro projetores de foco de 4° que direcionam a luz para cima, onde estão fincadas quatro placas refletores, tipo ‘spiegel’ (espelho). Cada uma tem uma superfície plana, correspondente a ¼ da área, revestida de alumínio semiespecular plano em cor natural. Já os ¾ restantes estão cobertos com células convexas anodizadas na cor vermelha.
5.1 Luz a partir da arquitetura
A fachada do edifício foi valorizada por uma iluminação tênue, porém dinâmica. Indireta, ela é refletida a partir do espelho d’água, por meio de três projetores de foco ultra fechados. Eles se projetam na pequena queda d’água, e a luz refletida na água em movimento se lança para o edifício. O resultado é uma mancha de luz quente e suave, flutuando sobre a fachada e permitindo a visualização das circulações internas com luz azulada. Na área central do arco invertido, o pé-direito se eleva até a cobertura, que recebeu luzes indiretas vindas de projetores e refletores ‘spiegel’, ressaltando os detalhes do espaço. A iluminação diferenciada está presente desde o corredor de entrada revestido com placas de pedra ônix translúcida. “Estas foram retroiluminadas, o que torna o espaço revestido e iluminado pelo próprio material; um efeito que lembra os tradicionais lustres de alabastro”, comenta Guinter.
6. Apartamentos
A estrutura de concreto protendido, inovadora para a época em que o hotel foi construído, define a forma curva externa do edifício também percebida no interior: os seis corredores são compostos por blocos curvos, e cada bloco abriga quatro apartamentos. Nos aposentos das extremidades, o desenho em arco da estrutura se reflete no piso e na parede que, unidos, formam um fundo infinito, permitindo literalmente ‘andar pelas paredes’. Nos seis andares, os 95 apartamentos e corredores são dotados de 129 janelas circulares, sem travessas, com abertura de 12 cm, vidros laminados de 12 mm e perfis de alumínio com pintura eletrostática e acabamento acetinado. Elas oferecem aos hóspedes uma vista emoldurada da cidade e acentuam a leveza da fachada.nas suítes, banheiros e quartos são integrados por meio de uma janela com perfis de aço inoxidável escovado e abertura total do vão de 1,60 x 1,60 m. Desenhada pelo arquiteto João Armentano, a esquadria foi projetada para recolher-se no teto, preservando o espaço útil do apartamento. Composta por dois painéis de 1,60 m x 0,80 m, ela tem o peso sustentado por contrapesos colocados nos montantes laterais, embutidos nas paredes.Para marcar os corredores dos apartamentos curvos e irregulares, sancas acompanham o perímetro das paredes, onde foram instaladas fluorescentes de cor azul. O lighting designer Guinter ressalta que a solução gera a percepção de um ambiente ‘misterioso’, onde se destacam as identificações dos apartamentos, dadas por pequenas sinalizações luminosas, executadas em vidro jateado.
Suíte Presidencial após a reforma
Foto: Flavio Moreira
7.Transparência
O átrio vai do lobby à cobertura e nele estão situados os halls dos elevadores e, na face oposta, uma grande empena de concreto bruto. “Ela foi iluminada com uma série de projetores com luz azul, instalados rente à parede, criando uma luz paralela que marca e amplifica as texturas e relevos desta parede de concreto”, explica o lighting designer.Em um dos trechos próximo ao bar, o piso de vidro que cobre o átrio foi preenchido com água, formando um espelho d’água. Através dele é possível visualizar até o lobby, no térreo. Guinter conta que foram criadas para o espelho velas convexas em gel transparente que ondulam sobre a água. “O efeito é o de chamas flutuantes, observadas por quem está no restaurante e no lobby”.
Foto: Flavio Moreira
8. FICHA TÉCNICA
Hotel Unique:
Local São Paulo, SP
Projeto 1999
Conclusão da obra 2002
Terreno 6 515 m2
Área construída 24 953 m2
Arquitetura Ruy Ohtake Arquitetura e Urbanismo; Autor: Ruy Ohtake; Colaboradores: Alfred Talaat, Félix Araújo, Nancy Marques, Marcelo Jordão e Rubens Swappo
Interiores João Armentano
Paisagismo Gilberto Elkis
Luminotécnica Guinter Parschalk
Estrutura Júlio Kassoy e Mário Franco (concreto); Jorge Kurken Kurkdjian e Jorge Zaven Kurkdjian (metálica)
Fundação Portela Alarcon
Instalações e ar condicionado MHA 
Acústica Acústica Engenharia
Automação Johnson´s Controls
Caixilharia e vidro Avec Verre Design
Construção Método
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Com sua obra, Ruy Ohtake já ganhou exposições individuais no Brasil e no exterior e é convidado permanentemente por universidades brasileiras e estrangeiras para proferir palestras possui um estilo único de curvas orgânicas 
aliadas ao peso do concreto e dos revestimentos artificiais, gosta em suas obras, principalmente nos interiores, grandes contrastes, tanto nas formas como nas cores fortes, que dão mais vida as construções. Além de arquiteto Ruy Ohtake também é design de móveis.
FRASES:
“Para fazer um hotel com certa presença, eu precisava de algo bem maior... Então tive de me virar”
REFERÊNCIAS
https://www.arcoweb.com.br/projetodesign/arquitetura/ruy-ohtake-hotel-unique-01-10-2002
https://www.galeriadaarquitetura.com.br/escritorio-de-arquitetura/a-p/ruy-ohtake/65750/
http://blog.polomarmores.com.br/a-humanizacao-nas-obras-de-ruy-ohtake-conheca-os-principais-projetos-desse-arquiteto/
MUSEU - MASP 
1. MASP
Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (mais conhecido pelo acrônimo MASP) é uma das mais importantes instituições culturais brasileiras.Localiza-se, desde 7 de novembro de 1968, na Avenida Paulista, cidade de São Paulo, Famoso pelo vão de mais de 70 metros que se estende sob quatro enormes pilares, concebidopelo engenheiro José Carlos de Figueiredo Ferraz, o edifício é considerado um importante exemplar da arquitetura brutalista brasileira e um dos mais populares ícones da capital paulista, sendo tombado pelas três esferas do poder executivo.
O engenheiro responsável foi Isac Grobman. O MASP possui a mais importante e abrangente coleção de arte ocidental da América Latina e de todo o hemisfério sul, em que se notabilizam sobretudo os consistentes conjuntos referentes às escolas italiana e francesa. Possui também extensa seção de arte brasileira e pequenos conjuntos de arte africana e asiática, artes decorativas, peças arqueológicas etc., totalizando aproximadamente 8 mil peças. O acervo é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). O museu também abriga uma das maiores bibliotecas especializadas em arte do país.
Foto: Flavio Moreira
1.1 Construção
A atual sede do MASP foi erguida pela Prefeitura de São Paulo, e inaugurada em 1968, com a presença da soberana britânica, a rainha Isabel II. É uma das principais obras da arquitetura modernista no país. O edifício foi erguido no terreno do antigo Belvedere do Trianon, na Avenida Paulista, de onde se avistava o centro da cidade e a serra da Cantareira. O doador do terreno à prefeitura, o engenheiro Joaquim Eugênio de Lima, construtor da avenida Paulista e precursor do urbanismo no Brasil, havia vinculado a doação do terreno à municipalidade ao compromisso expresso de que jamais se construiria ali obra que prejudicasse a amplidão do panorama. Desse modo, o projeto exigia ou uma edificação subterrânea ou uma suspensa. A arquiteta Lina Bo Bardi e o engenheiro José Carlos de Figueiredo Ferraz, optaram por ambas as alternativas, concebendo um bloco subterrâneo e um elevado, suspenso a oito metros do piso, através de quatro pilares interligados por duas gigantescas vigas de concreto. Sob eles, estendia-se o que foi considerado uma ousadia: o maior vão-livre do mundo à época,com extensão total de 74 metros entre os apoios, afirmando a técnica do concreto protendido no país.
No edifício de aproximadamente 10 000 metros quadrados, há, além dos espaços expositivos e da pinacoteca, biblioteca, fototeca, filmoteca, videoteca, dois auditórios, restaurante, loja, oficinas, ateliê, espaços administrativos e reserva técnica. O acabamento é simples. "Concreto à vista, caiação, piso de pedra-goiás para o grande Hall Cívico, vidro temperado, paredes plásticas. Os pisos são de borracha preta tipo industrial. O Belvedere é uma ‘praça’, com plantas e flores em volta, pavimentada com paralelepípedos na tradição ibérico-brasileira. Há também áreas com água, pequenos espelhos com plantas aquáticas''
2. Concepção
O museu havia sido fundado em 1947, com idealização de Assis Chateaubriand, empresário e jornalista, e Pietro Maria Bardi, jornalista e crítico de arte italiano. Ainda sem instalação própria, a nova sede foi projetada pela arquiteta e design italiana Lina Bo Bardi.As obras iniciaram em 1960 e foram concluídas em 1968. Foram 12 anos entre projeto e execução. Mesmo sendo considerado um dos edifícios mais originais da arquitetura brasileira contemporânea, interessante notar que o famoso vão livre de 74m de extensão foi adotado a fim de cumprir uma exigência municipal.O terreno onde se construiu o museu foi doado à prefeitura de São Paulo pelo engenheiro Joaquim Eugênio de Lima, precursor do urbanismo no Brasil, e tinha vista e localização privilegiadas. A beleza desse “mirante” deveria ser, então, preservada.Como forma de contornar essa situação e garantir a exigência, Lina projetou o prédio suspenso sobre quatro colunas, sendo essas ligadas por duas enormes vigas de concreto que atravessam toda a extensão do edifício. Foi considerado o maior vão livre do mundo, em sua época.
2.1 Desafio
Desafio estrutural realizado na parte elevada do edifício são as quatro vigas protendidas – um par sustenta a cobertura e o outro par, que atravessa o interior do edifício (a protensão é feita por só um dos extremos de cada viga), sustenta dois pisos simultaneamente, um piso como apoio normal e o outro piso suspenso por tirantes formados barras de aço. As vigas são tubos ocos de seção retangular, com septos vazados no centro (travamentos internos) a cada 3,5 metros.
As vigas da cobertura, em um dos lados, são simplesmente apoiadas, com vão livre de 74 metros. Elas têm liberdade de movimento horizontal do lado em que os pilares são ocos, e os esperados movimentos são liberados por um pêndulo de quatro metros de altura. Os momentos fletores máximos no centro dos vãos das vigas são de 9 mil tfm, e o concreto utilizado tem resistência média a compressão de 250 kgf/cm 2. Cada viga possui 62 cabos de 36 fios de cinco milímetros cada.”
3. Lina Bo Bardi
Achillina Bo, mais conhecida como Lina Bo Bardi, (Roma, 5 de dezembro de 1914 — São Paulo, 20 de março de 1992) foi uma arquiteta modernista ítalo-brasileira. Foi casada com o crítico de arte Pietro Maria Bardi e é conhecida por ter projetado o Museu de Arte de São Paulo (MASP).
Lina estudou na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Roma durante a década de 1930. Lina foi conhecida por ser uma grande pensadora. Passava horas refletindo e anotando tudo que via ao redor da cidade e usava experiências da vida antes de fazer qualquer desenho à mão.
Foi uma das poucas arquitetas que conseguiu unir o moderno ao popular. Ela mostrou que o moderno pode se unir com o simples, com o plural.
Usou muito da cultura em suas obras, assim como sentimentos melancólicos e impulsos revolucionários e políticos.
Uniu a antropologia à arquitetura. Acreditava que um espaço era algo vivido e não somente números e plantas.
Foi arquiteta, artista plástica, cenógrafa, professora e muito mais.
3.1 Obras
Instituto Lina Bo e Pietro Maria Bardi, São Paulo, 1951 - originalmente a residência do casal, o edifício é conhecido como a Casa de Vidro.
Museu de Arte de São Paulo, São Paulo, 1958 - considerada sua obra prima.
Igreja do Espírito Santo do Cerrado, Uberlândia- Minas Gerais, 1976
Solar do Unhão - Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador.
Teatro Oficina, São Paulo, 1990.
SESC Pompéia - Fábrica , São Paulo, 1977.
Reforma do Palácio das Indústrias, São Paulo 1992 - inconclusa.
Reforma do Teatro Politeama (Jundiaí), 1986 - projeto não realizado
Além das obras de arquitetura, Lina produziu para o teatro, cinema, artes plásticas, cenografia, desenho de mobiliário, entre outros. Também participou da curadoria de diversas exposições.
Foto: Flavio Moreira
4. Engenheiro José Carlos de Figueiredo Ferraz
Figueiredo Ferraz foi um dos precursores da protensão no Brasil. Ele utilizou técnicas pioneiras nessa obra como, por exemplo, a injeção de óleo no aparelho de apoio de Neoprene para reduzir o atrito durante o processo de protensão 
 O modelo estrutural é formado por dois pórticos compostos por quatro pilares parcialmente vazados, apoiados em sapatas excêntricas e quatro vigas vazadas em toda sua extensão. Estas últimas, por sua vez, apoiam três lajes, todas elas nervuradas, porém, cada uma com sua peculiaridade. A laje superior é envolta por vigas esbeltas e possui nervuras verticais e no formato "V" ou lajes calha. As nervuras verticais possuem elementos de ligação monolítico que transpassam as vigas de cobertura dos pórticos, essas últimas facilmente reconhecidas pela sua coloração vermelha da arquitetura acabada. Já a laje intermediária possui nervuras simples e se apoia monoliticamente às duas vigas principais dos dois pórtico que, por sua vez, se apoiam nos quatro consoles dos pilares, por meio dos aparelhos de apoio de Neoprene e óleo, já descritos. 
A laje inferior, com sistema de nervuras executado pelo método "caixão perdido", possui uma das peculiaridades mais interessantes deste empreendimento: tem transmissão indireta de esforços por meio de cabos suspensos nas vigas principais.
 A dupla de cima suporta a carga da cobertura do prédio, o que não é pouco, mas que não tem usos ou sobrecargas, enquanto as vigas internas suportamas cargas de dois andares inteiros - cada um com 2 mil m² de área útil, com cargas que somam arquivos, pessoas que trabalham ou visitam o prédio, o acervo que tem até esculturas maciças em mármore, que ora podem estar expostas em um local e ora em outro, etc. São os níveis +14,40 e +8,40.
 A dupla de vigas principais, portanto, são hipercarregadas. Elas resistem a uma carga de 30 tf/m, ambas vencendo um vão de 70 m. O momento na viga, no centro do vão, é de 20 mil tf/m. Equivale ao momento que uma alavanca, com 20 tf na extremidade, provocaria no seu apoio a 1 km de distância.
Foto: Flavio Moreira
5. Vigas principais
As vigas principais protendidas são biapoiadas - isostáticas - em consoles salientes que partem dos pilares para dentro do prédio e, embora grandes, são quase imperceptíveis aos visitantes. Foram executadas antes do que o nível +8,40, que foi feito depois, "pendurado" nas vigas.
5.1 CURIOSIDADES
As colunas do edifício foram pintadas de vermelho em 1990, como forma de homenagear os 40 anos do museu.
O MASP é tombado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e pelo Condephaat – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado.
Museu MASP 
 Foto: Flavio Moreira
6. FICHA TÉCNICA
Projeto: Arquiteta Lina Bo Bardi
Projeto Estrutural:Figueiredo Ferraz Consultoria e Engenharia de Projeto SA: Engenheiros:José Carlos de Fiueiredo Ferraz e José Lourenço Braga de Almeide Castanho
Promotor:Assis Chateaubriand, Pietro Maria Bardi e Prefeitura Municipal de São Paulo
Localização:Av.Paulista,1578-Bela Vista, São Paulo-SP,Brasil,
Proprietário: Museu de Arte de São Paulo
Área do Terreno:5392,3 m²
Data de Inauguração: novembro de 1968
6.1 PROGRAMA
Nível 0,00:avenida Paulista- Esplanada Lina Bo Bardi
Superfície:4.995,34 m²
Coberto:2.100m ²
Nível -9,00:Hall Cívico,Biblioteca,Restaurante =2.183,45 m²
Nível -4,50: Mezanino,Auditórios,áreas comuns =1.788,55 m²
Nível +8,40: Exposições. Administração =2.100 m²
Nível +14,40: Pinacoteca=2.100 m²
TOTAL CONSTRUÍDO com o trecho coberto da esplanada: 10.272 m²
Foto: Flavio Moreira
7. Identificação dos elementos construtivos e materiais utilizados.
01:Elementos de vedação:caixilhos metálicos e vidros translúcido
02:Circulação vertical:caixa metálica e vidros translúcido
03:Cobertura:sistema de vigas de concreto armado
04:Lages de concreto armado apoiado nas vigas centrais
05:Lage suspensa por tensores apoiado nas vigas centrais
06:Vigas protendidas conforme o Sistema Ferraz
07:Pilares pricipais de concreto armado
08:Espelho d´água
09:Sistema de vigas de concreto armado
10:Jardineiras de concreto armado
11:Malhas de pilares de concreto armado
12:Escadas-rampas de concreto armado,suspensas embalanço
13:Escadas exteriores de concreto armado
8. REFERÊNCIAS
https://blogdopetcivil.com/2016/09/12/a-tecnica-se-incorporou-a-arte-edificio-masp/ 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lina_Bo_Bardi 
http://diessikakd.wixsite.com/arquniversidade/o-projeto 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_de_Arte_de_S%C3%A3o_Paulo
VIADUTO SANTA EFIGÊNIA
1. Projetado pelo escritório Micheli e Chiappori
A estrutura pensada pelo arquiteto Giulio Micheli e desenvolvida pelos engenheiros Giuseppe Chiapori e Mário Tibiriçá, foi totalmente fabricada na Bélgica e tinha o intuito de melhorar o trânsito e a circulação de carros, carruagens e bondes durante o período do século XIX ,que atravessavam o Vale do Anhangabaú. O viaduto foi montado entre os anos mil novecentos de dez ( 1910) e mil novecentos e treze (1913 )e inaugurado em vinte e seis de julho de mil novecentos e treze (1913) , pelo prefeito Raymundo Duprat que comandou a cidade de mil novecentos e onze ( 1911) até mil novecentos e quatorze( 1914).
Foto: Flavio Moreira
1.1 História
 São Paulo teve sua população multiplicada e sua malha urbana expandida ao final do século XIX, por conta da economia do café, criando uma demanda por melhorias no transporte e trânsito pela capital do estado de São Paulo9. Em mil novecentos e um ( 1901 ) foi apresentado à Câmara Municipal um projeto de um viaduto que ligaria o Largo de São Bento ao Largo Santa Ifigênia Seria o segundo viaduto a transpor o Vale do Anhangabaú, já que já existia o Viaduto do Chá, inaugurado em mil oitocentos e noventa e dois (1892).
O objetivo ao construir este viaduto era, além de ligar os Largos São Bento e Santa Ifigênia, melhorar o trânsito de carros e carruagens que enfrentavam a ladeira da Av. São João, além de melhorar o trânsito da rua XV de Novembro e da rua São Bento, por onde passavam os bondes. Assim, haveria uma maneira mais eficiente de ligar um lado do Anhangabaú ao outro. 
Aquitetura
O Viaduto Santa Ifigênia é uma via elevada para a passagem de pedestres sobre a Avenida Prestes Maia une o Largo de São Bento ao Largo de Santa Ifigênia. Possui bases de concreto decorados com pilares de onde se elevam arcos metálicos que proporcionam aparente leveza ao viaduto.
O piso pavimentado de pastilhas sobre lajes de concreto, formam tapetes geométricos tricolores. Junto ao piso, destaca-se também pequenas valas com grelhas metálicas para captação de água da chuva.
O Viaduto Santa Ifigênia também pode ser acessado a partir de uma escada pavimentada por pastilhas de borracha na Praça Pedro Lessa, onde, atualmente, encontra-se o Terminal Correio, localizado ao lado do edifico Mirante do Vale (antigo Zarzur e Kogan). Foi construído a partir de mil e sem ( 1.100) toneladas de ferro que vieram da Bélgica . As peças que junta compõem o estilo art noveau .
2.1 Construção
A construção do Viaduto Santa Ifigênia só começou, de fato, em mil novecentos e dez (1910) e foi concluída apenas em setembro de mil novecentos e treze (1913), mesmo com os três anos que a obra durou o viaduto foi começado e teve fim ainda no mandato do então prefeito da grande cidade de São Paulo ,Raymundo Duprat, . Para a construção do projeto duzentos e cinquenta 250 mil libras( moeda britânica) foram emprestadas dos ingleses, foi o primeiro endividamento externo realizado pela Prefeitura de São Paulo.
A estrutura do viaduto foi totalmente fabricada na Bélgica. Cerca de mil e cem toneladas de estrutura metálica, desembarcaram no porto de Santos e chegaram na região pela estrada de ferro São Paulo Railway. A montagem foi realizada pela empresa Lidgerwood Manufacturing Company Limited, sob a direção do engenheiro Giuseppe Chiappori, sócio de Giulio Micheli e Mário Tibiriçá, enquanto a execução das fundações ficou a cargo do mestre de obras e carpinteiro alemão Johann Grundt.
Eis algumas características do projeto definitivo; dois vãos de 30 m, em vigas retas de alma cheia e 3 vãos em arco com 55 m.com montantes verticais e longarinas de alma cheia. Tabuleiro Superior, com cinco vãos independentes, completando 225 m.de comprimento total, e com largura entre guarda corpos, de 13.60m. Calçadas com 2.55 m.com oito cm de concreto e 2 de asfalto.
A via de transito foi pavimentada com blocos de granito (Paralelepípedos) (vide comentário no item reformas). O viaduto incluía duas vias de trilhos para bondes “elétricos”, com bitolas paralelas de 1.44m, centradas em relação ao eixo. O sistema estrutural dos três tramos centrais com 55 m compreende arcos com tres rótulas, com uma flecha de 7.5m, ou seja, entre L/7 e L/8.
Os quatro arcos paralelos são formados por vigas curvas em caixão, totalmente executadas em aço laminado e constituídas por duas almas de chapas, ligadas ás mesas formadas por 4 cantoneiras e tiras de chapas, totalmente rebitadas. Com exceção dos guarda corpos em ferro fundido o ferro forjado toda a estrutura foi fabricada com aço laminado.
Montantes verticais se apóiam diretamente sobre os arcos e são eqüidistantes de 3,665m, formando 15 painéis Uma longarina interliga os topos dos montantes no sentido longitudinal. Existem vigamentos transversais, interligando os quatro arcos paralelos, existindo os necessários contraventamentos verticais e horizontais.A escolha do sistema de tres rótulas, se deve ao fato de ser o sistema que deixa menos duvidas com relação à distribuição dos esforços. Além da preocupação com a estética geral do viaduto, que foi concebido em estilo “art-nouveau“, foi dado cuidado especial para os guarda corpos e detalhes artísticos. 
Foram feitos com volutas em ferro forjado, interligados por montantes em ferro fundido com adornos artísticos.
Um grande corrimão interliga os topos dos montantes e dá fixação ao conjunto de volutas.As longarinas externas são decoradas com rosáceas de ferro fundido.
2. Reformas
A primeira reforma que se tem noticias foi feita em 1950, portanto 37 anos após a construção.Essa reforma é muito pouco divulgada por motivos desconhecidos. Nesse trabalho o autor dessa apresentação, formado em 1948, teve oportunidade de participar como engenheiro auxiliar da empresa Metalmecanica , contratada pela prefeitura, para os serviços de reparação e manutenção.Havia grande quantidade de peças totalmente corroídas, especialmente os vigamentos das transvesinas, longarinas e muitas barras auxiliares. 
Os arcos de uma forma geral não apresentavam pontos de comprometimento. 
Como a pavimentação era constituída por paralelepípedos, pelas frestas ao longo dos trilhos dos bondes, as águas de chuvas foram se infiltrando, e comprometendo as estruturas e as abobadilhas que constituíam os apoios dos paralelepípedos.
Foi necessaria a total remoção do piso, com retirada dos trilhos e de todas as transversinas, com subseqüente substituição por perfis duplos Ts fornecidos pela Cia Siderúrgica Nacional. Foi totalmente executada uma nova laje de concreto armado.
Até hoje ainda lembramos da verdadeira renda de ferro enferrujado que se constituíam as peças que foram substituídas. 
Diversas volutas do guarda corpo de ferro forjado foram refeitas, sendo aproveitados os montantes de ferro fundido. Na ocasião era comentado que em virtude do alto grau de corrosão das rotulas dos arcos, o sistema dimensionado como com arcos triarticulados, passou a se constituir em arcos engastados. 
Ainda como curiosidade histórica, cumpre relatar que solicitadas plantas do projeto, á prefeitura, essa apresentou pranchas de desenhos, verdadeiras obras de arte, pois eram desenhos feitos com tinta Nanquim, em papel muito espesso, quase cartão,com dimensões bastante grandes, e com todos os milhares de rebites desenhados á mão com compasso “bailarina”.
Essa primeira reforma, 37 anos após a construção, mostrou o costumeiro estado de abandono que era , e que infelizmente em muitos casos, ainda continua sendo comum nas nossas Obras de Arte, numa demonstração cultural de descaso e desvalorização dos princípios de manutenção de obras publicas. Apenas em 1975 a estrutura passou a ser protegida por lei municipal de Zoneamento. Em 1978, portanto mais vinte e oito anos depois da primeira aqui referida, houve nova Restauração, desta vez pela Emurb. 
A torre tem 138 metros de altura, o equivalente a um prédio de 46 andares. Escadas de aço internas à torre, com patamares a cada 6 metros, dão acesso ao mastro para serviços de manutenção. cada sentido da ponte tem 290 metros de comprimento. Sob o mastro em "X", que suporta os estais, se cruzam três vias em níveis diferentes: as duas pistas suspensas da ponte e a via marginal de manutenção, no nível do solo. Além disso, uma linha de transmissão elétrica percorre a margem do rio pelo subterrâneo da via de manutenção e o Córrego Água Espraiada deságua no rio Pinheiros passando por entre os mastros.
Foto:google
3. Importância cultural
O Viaduto Santa Ifigênia é uma via com duzentos e vinte e cinco (225) metros de extensão marcada pelo avanço econômico e cultural da grande cidade de São Paulo durante o século XIX. As atividades cafeeiras demandaram uma nova estrutura para o trânsito de carroças, bondes e para o trânsito de uma população que só tendia ao aumento. O viaduto veio como uma proposta de melhoria na circulação por dentro da cidade e, no decorrer dos anos, transformou-se em um dos principais pontos turísticos da grande São Paulo. Atualmente, o viaduto é exclusivamente para a travessia de pessoas, interligando pontos importantes do centro novo e do centro velho da cidade, como por exemplo Rua Santa Ifigênia , rua Cásper Líbero, rua Antônio de Godoi e o Largo do Paissandú, assim como fazia o viaduto do Chá que também foi construído com o intuito de otimizar o tempo dos paulistanos e turistas que vem visitar o grande município de São Paulo.O viaduto Santa Ifigênia foi a primeira grande obra viária paulistana amplamente documentada através da fotografia, cujas imagens são pouco conhecidas pelos paulistanos.
4. Iluminação
luminárias em estilo antigo, misturadas com holofotes, e calçamento em pastilhas coloridas, de gosto discutível, face ao estilo “art nouveau” do viaduto.

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