Buscar

RESUMO COMPLEMENTAÇÃO

Prévia do material em texto

FUNDAÇÃO ANTARES DE ENSINO SUPERIOR, PÓS
 GRADUAÇÃO PESQUISA E EXTENSÃO - FAESPE
LUANA DAL – CÓL LIMA
TRABALHO EM GRUPO
São Miguel do Araguaia - Go
2019
LUANA DAL – CÓL LIMA
MARLENE FERREIRA COSTA
NAIRA PEREIRA SANTOS
POLIANA DE ALMEIDA VIEIRA FREITAS
TRABALHO EM GRUPO
Trabalho apresentado ao Curso de Complementação em Pedagogia pela FAESPE – Fundação Antares de Ensino Superior, Pós – Graduação, Pesquisa e Extensão, para a disciplina de: Sociedade, Política e Cultura. 
Professor: Lourencio Xavier Rodovalho
São Miguel do Araguaia - Go
2019
1 MANIFESTO COMUNISTA E CAPITALISMO ( KARL MARX E FRIEDRICH ENGELS)
Na mesma proporção em que a burguesia, (Burguesia é uma classe social do regime capitalista, onde seus membros são os proprietários do capital, ou seja, comerciantes, industriais, proprietários de terras, de imóveis, os possuidores de riquezas), ou seja, o capital, se desenvolve, desenvolve – se também o proletariado, (Proletariado é a classe social mais baixa que se formou dentro das sociedades industrializadas, aquela que menos resistência poderia oferecer à pressão exercida pelas demais camadas sociais) a classe dos trabalhadores modernos, que só podem viver se encontrarem trabalho, e só encontram trabalho na medida em que se aumenta o capital. 
Devido ao uso intensivo da máquina e à divisão do trabalho, o trabalho proletário perdeu seu caráter individual e, por conseguinte, todo o seu atrativo. O produtor tornou – se um apêndice da máquina, que só requer dele a operação mais simples, mais monótona e mais fácil de aprender. Mas o preço de uma mercadoria e portanto o do trabalho, equivale ao seu custo de produção. Logo, à medida que aumenta o caráter enfadonho do trabalho, o salário diminui. 
A indústria moderna transformou a pequena oficina do antigo mestre de corporação na grande fábrica do capitalista industrial. Massas de operários, aglomerados nas fábricas, são organizadas como soldados. Como membros do exército industrial estão subordinados à perfeita hierarquia de oficiais e suboficiais. 
O trabalho dos homens é tanto mais suplantado pelo das mulheres quanto menores são a habilidade e a força exigidas pelo trabalho manual, ou, em outras palavras, quanto mais se desenvolve a indústria moderna. As diferenças de idade e de sexo não têm importância social para a classe operária. Todos são instrumentos de trabalho, cujo preço varia segundo a idade e o sexo. 
Depois de sofrer a exploração do fabricante e de receber o seu salário, o trabalhador torna – se presa fácil de outros membros da burguesia, do proprietário, do varejista, do usuário etc. As camadas inferiores da classe média – os pequenos industriais, pequenos comerciantes e pessoas que possuem rendas, artesãos e camponeses – caem, pouco a pouco, no proletariado, em parte devido ao seu capital diminuto que não está à altura da indústria moderna, sucumbindo na concorrência, em parte porque sua habilidade profissional é desvalorizada pelos novos métodos de produção. Assim, o proletariado é recrutado em todas as classes de população. 
1.1 AS CLASSES SOCIAIS
	Não se pode confundir a posição de classe com a quantidade de dinheiro que se ganha. Sendo assim, a classe dominante em seu conjunto ganha muito dinheiro enquanto que a classe oprimida em seu conjunto ganha apenas o necessário para viver. 
	Por isso Marx afirmou que: “A divisão em classes não está fundamentada nem na magnitude da fortuna, nem na renda. O sentido grosseiro transforma a distinção de classes segundo o tamanho da carteira do indivíduo. A medida da carteira é de uma diferença apenas quantitativa, porque se pode sempre jogar um indivíduo da mesma classe contra outro.” (A Sagrada Família). 
	Uma classe social é um grupo de pessoas que têm status similar segundo critérios diversos, especialmente o econômico. Segundo a óptica marxista, em praticamente toda sociedade, seja ela pré – capitalista ou caracterizada por um capitalismo desenvolvido, existe a classe dominante, que controla direta ou indiretamente o Estado, e as classes dominadas por aquela, reproduzida inexoravelmente por uma estrutura social implantada pela classe dominante. Segundo a mesma visão de mundo, a história da humanidade é a sucessão das lutas de classes, de forma que sempre que uma classe dominada passa a a assumir o papel de classe dominante, surge em seu lugar uma nova classe dominada, e aquela impõe a sua estrutura social mais adequada para a perpetuação da exploração. A divisão da sociedade em classes é consequência dos diferentes papeis que os grupos sociais têm no processo de produção, seguindo a teoria de Karl Marx. 
	Na Idade Média, a classe dominante era formada pelos senhores feudais, donos das terras através da aplicação de compulsão e coerção (Uso da força física ou ameaça direta ou indireta ao indivíduo podendo atingir sua moral afim de levá – lo a praticar uma ação que o mesmo não tem vontade de praticá – la.), e a classe dominada era formada pelos camponeses. Uma classe à parte era a classe dos guerreiros, que era composta pelos camponeses (alguns eram senhores feudais) e podia passar para uma classe dominante caso recebesse terras como prêmio de suas conquistas. 
	A partir da Idade Contemporânea, com o desenvolvimento do sistema capitalista industrial (e mesmo do pós – industrial), normalmente existe a noção de que as classes sociais, em diversos países, podem ser divididas em três níveis diferentes, dentro dos quais há subníveis. 
	A classe média é, portanto, o estrato considerado mais comum e mais numeroso, que, embora não sofra de dificuldades, não vive propriamente com grande margem financeira. Nota – se, porém, que, nos países de Terceiro Mundo, a classe média é uma minoria e a classe baixa é a maioria da população.

Continue navegando