Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Caso concreto 9. 1) A) Há divergências. A tese de defesa para a empregada é dizer que tem direito à multa do art. 477, §8º, da CLT, pois as verbas da rescisão não foram quitadas no prazo previsto no art. 477, §6º, da CLT. O depósito das verbas da rescisão não afasta a multa em exame, pois houve prejuízos ao empregado, já que não recebeu, no prazo legal, as guias para o saque do FGTS e por extensão a indenização compensatória de 40% depositada na conta vinculada, além do seguro desemprego. A tese de defesa para a empresa é dizer que Ana Maria não tem direito à multa do art. 477, §8º da CLT, pois o pagamento das verbas resilitórias foi realizado dentro do prazo de 10 (dez) dias previsto no art. 477, §6º, alínea "b" da CLT, por intermédio de depósito na conta salário o que elide a multa, na medida em que a lei fixou o prazo para pagamento e não para a homologação da rescisão contratual. O prazo máximo para a quitação das verbas da rescisão foi o dia 20.04.2011, eis que na contagem exclui-se o dia de início e inclui o vencimento. (O.J. nº 162, da SDII do TST). Questão objetiva. B.
Compartilhar