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lei n 4 878 1965 regime jurídico peculiar dos funcionários policiais civis da união e do distrito federal

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PCDF
POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL 
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA 
LEI N. 4.878/1965 – REGIME JURÍDICO 
PECULIAR DOS FUNCIONÁRIOS POLICIAIS 
CIVIS DA UNIÃO E DO DISTRITO FEDERAL
Livro Eletrônico
DOUGLAS DE ARAÚJO VARGAS
Agente da Polícia Civil do Distrito Federal, apro-
vado em 6º lugar no concurso realizado em 
2013. Aprovado em vários concursos, como Po-
lícia Federal (Escrivão), PCDF (Escrivão e Agen-
te), PRF (Agente), Ministério da Integração, 
Ministério da Justiça, BRB e PMDF (Soldado – 
2012 e Oficial – 2017).
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Lei n. 4.878/1965 – Regime Jurídico Peculiar dos Funcionários Policiais 
Civis da União e do Distrito Federal
Prof. Douglas Vargas
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SUMÁRIO
Introdução ................................................................................................5
Lei n. 4.878/1965 .......................................................................................6
Introdução ................................................................................................6
Entendendo a História (e os Termos Contidos na Lei) .......................................7
Regime Jurídico da PCDF .............................................................................8
Art. 4º ......................................................................................................9
Art. 5º ....................................................................................................10
Nomeações (Art. 6º) .................................................................................11
Art. 9º – Dos Requisitos ............................................................................11
Art. 11º ..................................................................................................12
Art. 13º ..................................................................................................13
Art. 15 – Promoções .................................................................................14
Art. 21 – Férias ........................................................................................15
Art. 22 e Art. 23 .......................................................................................15
Arts. 31 e 33 – da Assistência Médica ..........................................................16
Art. 37 – Aposentadoria ............................................................................17
Art. 38 ....................................................................................................18
Art. 40 – Prisão Especial ............................................................................19
Art. 41 & 42 – Deveres ..............................................................................20
Art. 43 – Transgressões Disciplinares ..........................................................20
Art. 44 – Penas Disciplinares ......................................................................26
Entendendo Melhor as Punições Disciplinares ...............................................31
Responsáveis por Aplicar a Sanção Disciplinar ..............................................31
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Suspensão Preventiva ...............................................................................32
Obrigatoriedade de Apuração .....................................................................33
Da Remoção ............................................................................................33
Resumo ...................................................................................................35
Mapa Mental ............................................................................................42
Exercícios ................................................................................................43
Gabarito ..................................................................................................46
Gabarito Comentado .................................................................................47
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Introdução
E aí, querido(a) futuro(a) Policial Civil do DF!
Na aula de hoje vamos tratar da Lei n. 4.878/1965, a qual dispõe sobre 
Regime Jurídico peculiar dos Funcionários Policiais Civis da União e do 
Distrito Federal.
Este é outro diploma legal de grande relevância para você enquanto futu-
ro(a) integrante da PCDF e, assim como a Lei n. 9.264/1996, é um tema um 
pouco “árido” do ponto de vista didático (e ainda mais extenso). Mas faremos 
o possível novamente.
Ademais, cabe destacar que este também não é um assunto muito rico em 
questões anteriores (afinal de contas, é assunto específico de certames da PCDF), 
mas que de todo modo não deve ser negligenciado. Nunca sabemos quando o 
examinador pode inovar e dar destaque a um determinado conteúdo.
É com base nesse ponto de vista que estruturamos a aula de hoje. Vamos tratar 
dos pontos mais importantes do texto de lei, esquematizar o conteúdo de destaque 
e, ao final, fazer questões relacionadas ao assunto.
Estamos juntos! Um abraço e bons estudos!
Professor Douglas Vargas.
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Lei n. 4.878/1965
Ominis Potestas a Lege: todo poder emana da lei.
Introdução
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre as peculiaridades do regime jurídico dos funcionários 
públicos civis da UNIÃO e do DISTRITO FEDERAL, ocupantes de cargos de ativi-
dade policial.
Prezado(a) aluno(a) e futuro(a) PCDF, com certeza você já ouviu falar na cha-
mada paridade jurídica entre a Polícia Civil e a Polícia Federal. Pois então, 
a Lei n. 4.878/1965 trata de forma equiparada os Policiais Civis do DF e os então 
chamados “Policiais Civis da União”, que nada mais são do que os policiais federais!
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Policiais Civis e Policiais Federais,desde 1965, são regidos pela Lei n. 4.878/1965 
(mesmo que não exclusivamente). Por isso, tanto Policiais Federais quanto Policiais 
Civis do DF estão submetidos basicamente ao mesmo regime jurídico.
Entendendo a História (e os Termos Contidos na Lei)
É interessante entender um pouquinho a história por trás da Lei n. 4.878/1965 
para que façamos sua leitura de uma forma mais clara.
Em primeiro lugar você precisa saber que em 1965 a estrutura do poder públi-
co no Brasil contava com um órgão chamado DFSP – Departamento Federal de 
Segurança Pública.
O DFSP originalmente (antes de 1960) situava-se no Rio de Janeiro (que até 
então era a Capital da República). Com a transferência da Capital para Brasília (em 
21/04/1960), o DFSP acabou sendo também transferido para Brasília, incorporando 
a antiga GEB – Guarda Especial de Brasília.
Cinco anos depois, cria-se o estatuto dos policiais federais, como foi chama-
da a Lei n. 4.878/1965 quando foi editada. Como o próprio texto legal nos mostra, 
o objetivo do diploma era regular as peculiaridades do Regime Jurídico tanto dos 
policiais federais (então chamados de Policiais Civis da União) quanto dos Policiais 
Civis do Distrito Federal.
De forma bastante resumida, foi assim que se encaminhou o desmembramento 
do antigo DFSP em dois novos órgãos (a PCDF e a PF). Vale ressaltar que foi em 
1967 que a então CF/1967 mudou o nome do DFSP para Departamento de Polí-
cia Federal (DPF), nome este utilizado até os dias atuais.
É por esse motivo que vamos encontrar alguns artigos “estranhos” durante nos-
sa leitura do diploma legal. Muitas das previsões ali contidas utilizam termos desa-
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tualizados e que só faziam total sentido à época da edição da Lei n. 4.878/1965, 
como, por exemplo, o próprio art. 2º:
Art. 2º São policiais civis abrangidos por esta Lei os brasileiros legalmente investi-
dos em cargos do Serviço de Polícia Federal e do Serviço Policial Metropolita-
no, previsto no Sistema de Classificação de Cargos aprovado pela Lei n. 4.483, de 
16 de novembro de 1964, com as alterações constantes da Lei n. 4.813, de 25 de 
outubro de 1965.
Parágrafo único. Para os efeitos desta Lei, é considerado funcionário policial o ocupante 
de cargo em comissão ou função gratificada com atribuições e responsabilidades de 
natureza policial.
Por isso, a instrução básica para a aula de hoje é: vamos focar nos aspectos 
jurídicos contemporâneos da lei (os quais ainda são aplicáveis) e fazer vista grossa 
às previsões que em tese necessitariam de revisão pelo legislador. Isso facilitará (e 
muito) nosso aprendizado.
Pronto. Chega de introdução. Vamos aos aspectos legais da nossa aula!
Regime Jurídico da PCDF
Uma dúvida que os alunos me enviam com frequência nos fóruns do Gran Cursos 
Online trata da validade da Lei n. 4.878/1965 após a edição da Lei n. 8.112/1990.
Nesse sentido, é importante que você tome nota do posicionamento jurispru-
dencial vigente sobre o seu futuro regime jurídico como servidor(a) da PCDF:
• A Lei n. 4.878/1965 não foi revogada pela Lei n. 8.112/1990.
• A Lei n. 4.878/1965 é específica para as peculiaridades dos Policiais Civis do 
DF e dos Policiais Federais.
• É possível a aplicação subsidiária da Lei n. 8.112/1990.
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Tomando nota das três afirmações anteriores, você conseguirá compreender o 
teor da Lei n. 4.878/1965 de forma bem mais simples. É o diploma que estamos 
estudando que irá reger, prioritariamente, a sua vida como futuro(a) PCDF. De 
todo modo, naquilo em que a Lei n. 4.878/1965 for omissa ou necessitar de com-
plemento, a Lei n. 8.112/1990 é também aplicável ao servidor Policial Civil do DF 
(o qual é considerado servidor Estatutário).
Esse é o entendimento que prevalece e que tem sido citado frequentemente 
pelos magistrados em decisões envolvendo integrantes da nossa categoria (princi-
palmente em processos que tramitam no TJDFT).
Cabe destacar também que a própria Lei n. 4.878/1965, embora relativamente 
desatualizada, faz menção à subsidiariedade de norma federal em sua aplicação:
Art. 62. Aos funcionários do Serviço de Polícia Federal e do Serviço Policial Metropoli-
tano aplicam-se as disposições da legislação relativa ao funcionalismo civil da União no 
que não colidirem com as desta Lei.
Ótimo. Uma vez que estamos de acordo sobre a aplicabilidade da Lei n. 
4.878/1965, podemos finalmente seguir com o estudo das disposições mais impor-
tantes do diploma legal.
Art. 4º
Art. 4º A função policial, fundada na hierarquia e na disciplina, é incompatível com 
qualquer outra atividade.
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Hierarquia e disciplina são termos muito comuns no meio militar – e pouco 
relacionados ao meio civil. No entanto, note que a função policial é fundada na 
hierarquia e na disciplina, aspecto interessante que o examinador pode trazer na 
sua prova.
Outro ponto importante: segundo a Lei n. 4.878/1965, a função policial é in-
compatível com qualquer outra atividade. Esse é o entendimento legal – de-
dicação exclusiva.
E eu já sei exatamente o que você deve estar se perguntando:
Ah, professor, mas o senhor está dando aulas de Direito e é Policial Civil do DF, 
isso é compatível com a sua atividade exclusiva?
A resposta, para surpresa de muitos, é afirmativa. Recentemente tem ocorrido 
uma flexibilização do entendimento sobre a incompatibilidade da função policial 
com o exercício de outras funções (principalmente a função de magistério).
Atualmente, existem regulamentos (internos) e manifestações do Ministério Pú-
blico que permitem ao Policial Civil do DF exercer o magistério (desde que cumpri-
dos alguns requisitos específicos para manter a compatibilidade com seu cargo).
No entanto, é muito importante que, para fins de prova, observemos o que 
diz a lei expressamente. E segundo a Lei n. 4.878/1965, a atividade policial é 
incompatível com qualquer outra atividade. Simples assim.
Art. 5º
Art. 5º A precedência entre os integrantes das classes e séries de classes do Serviço 
de Polícia Federal e do Serviço Policial Metropolitano, se estabelece básica e primordial-
mente pela subordinação funcional.
Veja como foi importante entender um pouquinho do contexto histórico para 
que possamos estudar a Lei n. 4.878/1965: o artigo 5º ainda utiliza os antigos 
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nomes da PF e da PCDF, quando as instituições ainda eram departamentos 
que integravam o DFSP.
Por isso, o artigo supracitado se torna pouco relevante (haja vista que as car-
reiras atualmente são reguladas pela Lei n. 9.264/1996 e que não há mais uma 
integração administrativa prática entre as atividades do DPF e da PCDF).
Nomeações (Art. 6º)
Art. 6º A nomeação será feita exclusivamente:
I – em caráter efetivo, quando se tratar de cargo integrante de classe singular ou inicial 
de série de classes condicionada à anterior aprovação em curso específico da Academia 
Nacional de Polícia;
II – em comissão, quando se tratar de cargo isolado que em virtude de lei, assim deva 
ser provido.
Aqui, mais uma vez, precisamos fazer alguns comentários para “atualizar” a 
leitura do art. 6º.
Em primeiro lugar, hoje a Polícia Civil do DF conta com uma Academia Própria, 
a chamada Escola Superior de Polícia (nossa Academia de Polícia Civil do 
Distrito Federal).
Quanto ao cargo, cuidado para não se confundir com a previsão do inciso II. O 
ingresso nos cargos de natureza policial da PCDF se dá sempre por concurso pú-
blico. O que acontece é que existem alguns cargos em comissão que podem ser 
ocupados por servidores da carreira – como é o caso do cargo de Diretor-Geral da 
PCDF, cargo em comissão que só pode ser ocupado por um Delegado de Polícia 
de Classe Especial.
Art. 9º – Dos Requisitos
Art. 9º São requisitos para matrícula na Academia Nacional de Polícia:
I – ser brasileiro;
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II – ter completado dezoito anos de idade;
III – estar no gozo dos direitos políticos;
IV – estar quite com as obrigações militares;
V – ter procedimento irrepreensível e idoneidade moral inatacável, avaliados segundo 
normas baixadas pela Direção Geral do Departamento de Polícia Federal.
VI – gozar de boa saúde, física e psíquica, comprovada em inspeção médica;
VII – possuir temperamento adequado ao exercício da função policial, apurado em exa-
me psicotécnico realizado pela Academia Nacional de Polícia;
VIII – ter sido habilitado previamente em concurso público de provas ou de provas e títulos.
Em primeiro lugar, temos que notar uma mudança drástica entre o que ocorre 
atualmente e a previsão do art. 9º da Lei n. 4.878/1965: os requisitos narrados 
no artigo são atualmente requisitos para investidura no cargo de Policial 
Civil. A participação no curso de formação, atualmente, é etapa do concur-
so público para ingresso na PCDF!
Por isso, veja que o inciso VIII não faz muito sentido. Quando você faz sua ma-
trícula para participar do curso na Academia de Polícia, o concurso público ainda 
não terminou (a participação no Curso de Formação é a última etapa do certame).
De todo modo, é importante que você conheça os requisitos do art. 9º, 
pois estes ainda são aplicáveis como requisitos de investidura no cargo.
Art. 11º
Art. 11. O funcionário policial não poderá afastar-se de sua repartição para ter exercício 
em outra ou prestar serviços ao Poder Legislativo ou a qualquer Estado da Federação, 
salvo quando se tratar de atribuição inerente à do seu cargo efetivo e mediante expres-
sa autorização do Presidente da República ou do Prefeito do Distrito Federal, quando 
integrante da Polícia do Distrito Federal.
Esse é outro artigo que precisa ser interpretado com cuidado. Veja que o artigo 
em questão apresenta uma regra e uma exceção. Policiais Civis do DF, em regra, 
não podem se afastar para exercer cargos em outro local, salvo quando se 
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tratar de atribuição inerente à do seu cargo ou com expressa autorização 
do “Prefeito do DF (o qual sabemos que hoje é o Governador do Distrito 
Federal).
Para facilitar o entendimento: a Lei n. 9.264/1996 (a qual reestruturou a Car-
reira da PCDF) foi atualizada em 2018, justamente apresentando um rol de órgãos 
cujos cargos em comissão são considerados compatíveis e que podem ser ocupa-
dos por Policiais Civis do DF.
Portanto, tome nota:
• PCDF, em regra, não pode afastar-se de sua repartição para ter exercício em 
outra ou para prestar serviço em outro poder;
• caso o cargo seja compatível ou caso haja autorização do Governador do DF, 
no entanto, o art. 11 admite o afastamento do cargo;
• a Lei n. 9.264/1996, de forma complementar, apresenta disposições sobre o 
tema (art. 18-A).
Art. 13º
Art. 13. Estágio probatório é o período de dois anos de efetivo exercício do funcionário 
policial, durante o qual se apurarão os requisitos previstos em lei.
Parágrafo único. Mensalmente, o responsável pela repartição ou serviço, em que esteja 
lotado funcionário policial sujeito a estágio probatório, encaminhará ao órgão de pessoal 
relatório sucinto sobre o comportamento do estagiário.
Quase todo(a) concurseiro(a) já está familiarizado(a) com o tema estágio proba-
tório, o qual é objeto de estudo aprofundado na disciplina de Direito Administrativo.
De todo modo, é importante que você saiba que, uma vez aprovado(a) e em-
possado(a) como Policial Civil do DF, você se encontrará (como qualquer outro 
servidor público estatutário em nosso país) no seu período de estágio probatório 
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(o qual é de três anos, e não de dois anos, como afirma o art. 13 da Lei n. 
4.878/1965).
Lembre-se de que a lei é anterior à disposição contida no art. 37 da CF/1988.
Art. 15 – Promoções
Art. 15. As promoções serão realizadas em 21 de abril e 28 de outubro de cada ano, 
desde que verificada a existência de vaga e haja funcionários em condições de a ela 
concorrer.
O art. 15 é autoexplicativo. Promoções são realizadas em 21 de abril e 28 de 
outubro, desde que preenchidos os requisitos para tanto. É nesse momento que o 
servidor migra para uma classe superior àquela em que se encontra.
Falamos com mais detalhes sobre essa questão da progressão entre as classes 
em nossa aula sobre a Lei n. 9.264/1996 (e não há necessidade de aprofundar mais 
do que isso).
Ao fazer a leitura do texto de lei, você verá que o legislador ainda fala no instituto do 
acesso, que nada mais era do que a migração de um servidor de um cargo para outro.
Esse instituto foi reconhecidocomo inconstitucional sob a égide da CF/1988.
Curiosidade: por força do acesso é que alguns Agentes/Escrivães de Polícia 
conseguiam, anteriormente, alcançar o cargo de Delegado de Polícia sem prestar 
concurso específico para o cargo. Essa possibilidade não mais existe em tem-
pos atuais.
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Art. 21 – Férias
Art. 21. O funcionário policial não poderá ser obrigado a interromper as suas férias, a 
não ser em virtude de emergente necessidade da segurança nacional ou manutenção da 
ordem, mediante convocação da autoridade competente.
Existem algumas prerrogativas quando você se torna policial (como portar uma 
arma de fogo, por exemplo), mas também existem alguns ônus da dedicação que 
a profissão requer de você.
Nesse sentido, o art. 21 apresenta um desses ônus: muito embora seja 
garantido que o policial não seja obrigado a interromper suas férias por mera 
discricionariedade da Administração Pública, veja que em caso de necessidade 
as férias do policial civil podem ser interrompidas, mediante convocação 
da autoridade competente.
É claro que posteriormente o Estado deve prover para que o Policial possa 
repor os dias perdidos de seu descanso remunerado, mas saiba que a possibi-
lidade existe.
Ademais, é importante ressaltar que a previsão do art. 21 é um dos motivos 
pelos quais o Policial Civil sempre informa à sua chefia imediata onde poderá ser 
encontrado durante suas férias.
Art. 22 e Art. 23
Art. 22. O funcionário policial fará jus ainda às seguintes vantagens:
I – Gratificação de função policial;
Il – Auxílio para moradia.
Art. 23. O policial fará jus à gratificação de função policial por ficar, compulsoriamente, 
incompatibilizado para o desempenho de qualquer outra atividade, pública ou privada, 
e em razão dos riscos à que está sujeito. (Redação dada pela Lei n. 5.640, de 1970)
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Embora não seja necessário que você estude os artigos 22 e 23, é importante 
que eu faça menção dessas previsões na aula para orientar quem estuda por meio 
da leitura do texto de lei.
Os artigos 22 e 23 da Lei n. 4.878/1965 são atualmente considerados 
inconstitucionais. Os Policiais Civis do DF, atualmente, são remunerados 
mediante subsídio (EC n. 19/1998). E como aprendemos em Direito Admi-
nistrativo, o subsídio não pode ser objeto de acréscimo de gratificações.
Arts. 31 e 33 – da Assistência Médica
Art. 31. A assistência médico-hospitalar compreenderá:
a) assistência médica contínua, dia e noite, ao policial enfermo, acidentado ou ferido, 
que se encontre hospitalizado;
b) assistência médica ao policial ou sua família, através de laboratórios, policlínicas, 
gabinetes odontológicos, pronto-socorro e outros serviços assistenciais.
Art. 32. A assistência médico-hospitalar será prestada pelos serviços médicos dos ór-
gãos a que pertença ou tenha pertencido o policial, dentro dos recursos próprios colo-
cados à disposição deles.
Art. 33. O funcionário policial terá hospitalização e tratamento por conta do Estado 
quando acidentado em serviço ou acometido de doença profissional.
Para fins de prova, vamos nos ater às previsões dos artigos 31 a 33 em sua lite-
ralidade. Mas é bom que na prática você saiba que as coisas são muito diferentes:
1. a PCDF hoje conta com uma Policlínica, a qual prove alguns tipos de atendi-
mento médico aos Policiais Civis do Distrito Federal. Entretanto, a Policlínica não 
tem estrutura de hospital para prestar assistência médica integral ou assistência 
de emergência;
2. o servidor hoje tem direito a um auxílio ($$) para ajudar no custeio do paga-
mento de um plano de saúde particular;
3. não existe plano de saúde do próprio órgão.
Dito isso, creio que merece destaque, para fins de prova, a previsão do art. 33:
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Art. 37 – Aposentadoria
Art. 37. O funcionário policial será aposentado compulsoriamente aos 65 (sessenta e 
cinco) anos de idade, qualquer que seja a natureza dos serviços prestados.
Atualmente, sabemos que há grande possibilidade de que as condições de apo-
sentadoria do policial civil venham a mudar com a reforma da previdência.
De todo modo, a previsão do art. 37 conflita com a legislação mais moderna 
vigente sobre o tema (principalmente com a Lei Complementar n. 51/1985 e com 
a Lei Complementar n. 152/2015). Veja só:
• aposentadoria compulsória: 75 anos (LC n. 152/2015);
• idade mínima para aposentadoria: 65 anos (LC n. 51/85);
• aposentadoria por tempo de serviço: 30 anos de serviço, ao menos 20 em 
cargos policiais.
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É interessante notar que o requisito de idade é alternativo ao requisito de 
tempo de serviço. Por isso, atualmente é possível que um policial civil se aposente 
antes dos 65 anos, desde que cumpridos os 30 anos de serviço, sendo vinte de 
serviço de natureza estritamente policial.
 � Observações importantes:
 � 1. o tempo de serviço e a idade de aposentadoria para as servidoras mulhe-
res é reduzido em relação aos homens;
 � 2. a previsão contida na Lei n. 4.878/1965 não foi expressamente revogada 
pela legislação vigente.
Nesse sentido, creio que o examinador irá evitar artigos que possam gerar recur-
sos com base na legislação vigente sobre o tema. Mas, por via das dúvidas, caso o 
assunto seja cobrado em sua prova (“Segundo a Lei n. 4.878/1965...), convém se 
ater à previsão contida no art. 37, mesmo que na prática as coisas sejam diferentes.
E vamos em frente!
Art. 38
Art. 38. O provento do policial inativo será revisto sempre que ocorrer:
a) modificação geral dos vencimentos dos funcionários policiais civis em atividade; ou
b) reclassificação do cargo que o funcionário policial inativo ocupava ao aposentar-se.
Outro artigo que você precisa conhecer em sua literalidade, mas que já não se 
aplicará da mesma forma para os futuros integrantes da PCDF.
O art. 38 prevê a chamada paridade entre o policial inativo e o ativo. Na teoria 
o texto de lei garante o seguinte:
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• o Policial Civil se aposenta com o salário integral que recebia na ativa;
• caso ocorra reajuste nos vencimentos dos funcionários em atividade, o Poli-
cial Civil inativo receberá o mesmo reajuste.
Infelizmente, essa paridade entre atividade e inatividade acabou em 2004. Todos 
os policiais que se aposentaram até 2004 possuem esse direito adquirido (e têm 
seus proventos revistos de acordo com os reajustes dos Policiais Civis da ativa).
Integrantes da Polícia Civil que entraram para o órgão após 2004 (como eu e 
como você, futuro(a) PCDF) já não gozam mais desse direito.
Essas informações complementares da aula de hoje estão aqui para que você saiba 
como funciona a carreira que você irá integrar!
Para fins de prova, se atenha ao texto de lei!
Art. 40 – Prisão Especial
Art. 40. Preso preventivamente, em flagrante ou em virtude de pronúncia, o funcio-
nário policial, enquanto não perder a condição de funcionário, permanecerá em prisão 
especial, durante o curso da ação penal e até que a sentença transite em julgado.
E eis o tipo de prerrogativa que eu espero que meus alunos nunca venham a 
utilizar: a prisão especial do Policial Civil.
Por força do art. 40, todo PCDF (e todo Policial Federal), quando preso preven-
tivamente, em flagrante ou em virtude de pronúncia, enquanto não perder 
a condição de Policial Civil, permanecerá em prisão especial (até o trânsito em 
julgado da sentença).
O que justifica essa prerrogativa é a natureza da atividade. Não seria sensato 
manter preso um policial em uma determinada cela onde outros presos foram in-
vestigados (ou até mesmo conduzidos ao cárcere) pelo próprio policial.
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Art. 41 & 42 – Deveres
Art. 41. Além do enumerado no artigo 194 da Lei n. 1.711, de 28 de outubro de 1952, é 
dever do funcionário policial frequentar com assiduidade, para fins de aperfeiçoamento 
e atualização de conhecimentos profissionais, curso instituído periodicamente pela Aca-
demia Nacional de Polícia, em que seja compulsoriamente matriculado.
Art. 42. Por desobediência ou falta de cumprimento dos deveres o funcionário policial 
será punido com a pena de repreensão, agravada em caso de reincidência.
Os artigos 41 e 42 apresentam a previsão dos deveres do policial civil (enume-
rados não apenas na Lei n. 4.878/1965, mas também em outros diplomas legais), 
bem como a sanção de repreensão para o caso de desobediência desses deveres.
Esses artigos são simples (e sua leitura, em regra, basta para fins de prova). O 
problema é que logo em seguida vem o ponto mais chato (e preocupante) da legis-
lação em estudo: as transgressões disciplinares do Policial Civil.
Art. 43 – Transgressões Disciplinares
Primeiramente, façamos a leitura do art. 43 em sua integralidade:
Art. 43. São transgressões disciplinares:
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I – referir-se de modo depreciativo às autoridades e atos da administração pú-
blica, qualquer que seja o meio empregado para esse fim;
II – divulgar, através da imprensa escrita, falada ou televisionada, fatos ocorri-
dos na repartição, propiciar-lhes a divulgação, bem como referir-se desrespeitosa 
e depreciativamente às autoridades e atos da administração;
III – promover manifestação contra atos da administração ou movimentos de 
apreço ou desapreço a quaisquer autoridades;
IV – indispor funcionários contra os seus superiores hierárquicos ou provocar, 
velada ou ostensivamente, animosidade entre os funcionários;
V – deixar de pagar, com regularidade, as pensões a que esteja obrigado em 
virtude de decisão judicial;
VI – deixar, habitualmente, de saldar dívidas legítimas;
VII – manter relações de amizade ou exibir-se em público com pessoas de no-
tórios e desabonadores antecedentes criminais, sem razão de serviço;
VIII – praticar ato que importe em escândalo ou que concorra para comprome-
ter a função policial;
IX – receber propinas, comissões, presentes ou auferir vantagens e proveitos 
pessoais de qualquer espécie e, sob qualquer pretexto, em razão das atribuições 
que exerce;
X – retirar, sem prévia autorização da autoridade competente, qualquer docu-
mento ou objeto da repartição;
XI – cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o 
desempenho de encargo que lhe competir ou aos seus subordinados;
XII – valer-se do cargo com o fim, ostensivo ou velado, de obter proveito de 
natureza político-partidária, para si ou terceiros;
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XIII – participar da gerência ou administração de empresa, qualquer que seja a 
sua natureza;
XIV – exercer o comércio ou participar de sociedade comercial, salvo como acio-
nista, cotista ou comanditário;
XV – praticar a usura em qualquer de suas formas;
XVI – pleitear, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, 
salvo quando se tratar de percepção de vencimentos, vantagens e proventos de 
parentes até segundo grau civil;
XVII – faltar à verdade no exercício de suas funções, por malícia ou má-fé;
XVIII – utilizar-se do anonimato para qualquer fim;
XIX – deixar de comunicar, imediatamente, à autoridade competente faltas ou 
irregularidades que haja presenciado ou de que haja tido ciência;
XX – deixar de cumprir ou de fazer cumprir, na esfera de suas atribuições, as 
leis e os regulamentos;
XXI – deixar de comunicar à autoridade competente, ou a quem a esteja subs-
tituindo, informação que tiver sobre iminente perturbação da ordem pública, ou da 
boa marcha de serviço, tão logo disso tenha conhecimento;
XXII – deixar de informar com presteza os processos que lhe forem encaminhados;
XXIII – dificultar ou deixar de levar ao conhecimento de autoridade competente, 
por via hierárquica e em 24 (vinte e quatro) horas, parte, queixa, representação, 
petição, recurso ou documento que houver recebido, se não estiver na sua alçada 
resolvê-lo;
XXIV – negligenciar ou descumprir a execução de qualquer ordem legítima;
XXV – apresentar maliciosamente, parte, queixa ou representação;
XXVI – aconselhar ou concorrer para não ser cumprida qualquer ordem deau-
toridade competente, ou para que seja retardada a sua execução;
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XXVII – simular doença para esquivar-se ao cumprimento de obrigação;
XXVIII – provocar a paralisação, total ou parcial, do serviço policial, ou dela 
participar;
XXIX – trabalhar mal, intencionalmente ou por negligência;
XXX – faltar ou chegar atrasado ao serviço, ou deixar de participar, com antece-
dência, à autoridade a que estiver subordinado, a impossibilidade de comparecer à 
repartição, salvo motivo justo;
XXXI – permutar o serviço sem expressa permissão da autoridade competente;
XXXII – abandonar o serviço para o qual tenha sido designado;
XXXIII – não se apresentar, sem motivo justo, ao fim de licença, para o trato de 
interesses particulares, férias ou dispensa de serviço, ou, ainda, depois de saber 
que qualquer delas foi interrompida por ordem superior;
XXXIV – atribuir-se a qualidade de representante de qualquer repartição do 
Departamento Federal de Segurança Pública e da Polícia do Distrito Federal, ou de 
seus dirigentes, sem estar expressamente autorizado;
XXXV – contrair dívida ou assumir compromisso superior às suas possibilidades 
financeiras, comprometendo o bom nome da repartição;
XXXVI – frequentar, sem razão de serviço, lugares incompatíveis com o decoro 
da função policial;
XXXVII – fazer uso indevido da arma que lhe haja sido confiada para o serviço;
XXXVIII – maltratar preso sob sua guarda ou usar de violência desnecessária no 
exercício da função policial;
XXXIX – permitir que presos conservem em seu poder instrumentos com que 
possam causar danos nas dependências a que estejam recolhidos, ou produzir le-
sões em terceiros;
XL – omitir-se no zelo da integridade física ou moral dos presos sob sua guarda;
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XLI – desrespeitar ou procrastinar o cumprimento de decisão ou ordem judicial, 
bem como criticá-las;
XLII – dirigir-se ou referir-se a superior hierárquico de modo desrespeitoso;
XLIII – publicar, sem ordem expressa da autoridade competente, documentos 
oficiais, embora não reservados, ou ensejar a divulgação do seu conteúdo, no todo 
ou em parte;
XLIV – dar-se ao vício da embriaguez;
XLV – acumular cargos públicos, ressalvadas as exceções previstas na 
Constituição;
XLVI – deixar, sem justa causa, de submeter-se a inspeção médica determinada 
por lei ou pela autoridade competente;
XLVII – deixar de concluir, nos prazos legais, sem motivo justo, inquéritos po-
liciais ou disciplinares, ou, quanto a estes últimos, como membro da respectiva 
comissão, negligenciar no cumprimento das obrigações que lhe são inerentes;
XLVIII – prevalecer-se, abusivamente, da condição de funcionário policial;
XLIX – negligenciar a guarda de objetos pertencentes à repartição e que, em 
decorrência da função ou para o seu exercício, lhe tenham sido confiados, possibi-
litando que se danifiquem ou extraviem;
L – dar causa, intencionalmente, ao extravio ou danificação de objetos per-
tencentes à repartição e que, para os fins mencionados no item anterior, estejam 
confiados à sua guarda;
LI – entregar-se à prática de vícios ou atos atentatórios aos bons costumes;
LII – indicar ou insinuar nome de advogado para assistir pessoa que se encontre 
respondendo a processo ou inquérito policial;
LIII – exercer, a qualquer título, atividade pública ou privada, profissional ou 
liberal, estranha à de seu cargo;
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LIV – lançar em livros oficiais de registro anotações, queixas, reivindicações ou 
quaisquer outras matérias estranhas à finalidade deles;
LV – adquirir, para revenda, de associações de classe ou entidades beneficentes 
em geral, gêneros ou quaisquer mercadorias;
LVI – impedir ou tornar impraticável, por qualquer meio, na fase do inquérito 
policial e durante o interrogatório do indiciado, mesmo ocorrendo incomunicabilida-
de, a presença de seu advogado;
LVII – ordenar ou executar medida privativa da liberdade individual, sem as 
formalidades legais, ou com abuso de poder;
LVIII – submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou constrangi-
mento não autorizado em lei;
LIX – deixar de comunicar imediatamente ao Juiz competente a prisão em fla-
grante de qualquer pessoa;
LX – levar à prisão e nela conservar quem quer que se proponha a prestar fiança 
permitida em lei;
LXI – cobrar carceragem, custas, emolumentos ou qualquer outra despesa que 
não tenha apoio em lei;
LXII – praticar ato lesivo da honra ou do patrimônio da pessoa, natural ou jurí-
dica, com abuso ou desvio de poder, ou sem competência legal;
LXIII – atentar, com abuso de autoridade ou prevalecendo-se dela, contra a in-
violabilidade de domicílio.
Em primeiro lugar, veja que algumas previsões (como o inciso LXIII, por exem-
plo) podem vir a se enquadrar também como abuso de autoridade (lembre-se de 
que a Lei n. 4.898/1965 é posterior à Lei n. 4.878/1965).
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Em segundo lugar, note que o rol de transgressões é enorme, e que esse rol 
possui previsões muito abertas.
Vide o inciso XXIX, por exemplo: “Trabalhar mal, intencionalmente ou por 
negligência.”
É claro que é impossível decorar o rol de transgressões. Mas faça a leitura desse 
artigo algumas vezes, pois examinadores adoram esse tipo de norma para elaborar 
questões de prova!
Art. 44 – Penas Disciplinares
Art. 44. São penas disciplinares:
I – repreensão;
II – suspensão;
III – multa;
IV – detenção disciplinar;
V – destituição de função;
VI – demissão;
VII – cassação de aposentadoria ou disponibilidade.
Uma vez que existem tantas transgressões disciplinares que podem ser pratica-
das pelo Policial Civil, é claro que temos que ter algumas sanções disciplinares que 
serão aplicadas a cada caso. O rol, é claro, é de leitura obrigatória, mas eu chamo 
a sua atenção para o seguinte:
Diferentemente da Lei n. 8.112/1990, a Lei n. 4.878/1965 não possui previsão de 
pena de advertência no art. 44!
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Certo. Uma vez que sabemos disso, é interessante esquematizar qual o tipo de 
sanção é aplicável a cada transgressão disciplinar do art. 43. Mais uma vez: seu 
professor sabe que é impossível decorar esse tipo de informação, mas devemos ao 
menos fazer uma leitura para conhecer sobre o assunto.
a) Transgressões Puníveis com repreensão:
V – deixar de pagar, com regularidade, as pensões a que esteja obrigado em virtude de 
decisão judicial;
XVII – faltar à verdade no exercício de suas funções, por malícia ou má-fé;
XIX – deixar de comunicar, imediatamente, à autoridade competente faltas ou irregula-
ridades que haja presenciado ou de que haja tido ciência;
XXII – deixar de informar com presteza os processos que lhe forem encaminhados;
XXIII – dificultar ou deixar de levar ao conhecimento de autoridade competente, por 
via hierárquica e em 24 (vinte e quatro) horas, parte, queixa, representação, petição, 
recurso ou documento que houver recebido, se não estiver na sua alçada resolvê-lo;
XXIV – negligenciar ou descumprir a execução de qualquer ordem legítima;
XXV – apresentar maliciosamente, parte, queixa ou representação;
XLIX – negligenciar a guarda de objetos pertencentes à repartição e que, em decorrên-
cia da função ou para o seu exercício, lhe tenham sido confiados, possibilitando que se 
danifiquem ou extraviem;
LIV – lançar em livros oficiais de registro anotações, queixas, reivindicações ou quais-
quer outras matérias estranhas à finalidade deles;
b) Transgressões Puníveis com suspensão:
I – referir-se de modo depreciativo às autoridades e atos da administração pública, 
qualquer que seja o meio empregado para esse fim;
II – divulgar, através da imprensa escrita, falada ou televisionada, fatos ocorridos na 
repartição, propiciar-lhes a divulgação, bem como referir-se desrespeitosa e depreciati-
vamente às autoridades e atos da administração;
III – promover manifestação contra atos da administração ou movimentos de apreço ou 
desapreço a quaisquer autoridades;
VI – deixar, habitualmente, de saldar dívidas legítimas;
VII – manter relações de amizade ou exibir-se em público com pessoas de notórios e 
desabonadores antecedentes criminais, sem razão de serviço;
VIII – praticar ato que importe em escândalo ou que concorra para comprometer a fun-
ção policial;
X – retirar, sem prévia autorização da autoridade competente, qualquer documento ou 
objeto da repartição;
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XVIII – utilizar-se do anonimato para qualquer fim;
XX – deixar de cumprir ou de fazer cumprir, na esfera de suas atribuições, as leis e os 
regulamentos;
XXI – deixar de comunicar à autoridade competente, ou a quem a esteja substituindo, 
informação que tiver sobre iminente perturbação da ordem pública, ou da boa marcha 
de serviço, tão logo disso tenha conhecimento;
XXVI – aconselhar ou concorrer para não ser cumprida qualquer ordem de autoridade 
competente, ou para que seja retardada a sua execução;
XXVII – simular doença para esquivar-se ao cumprimento de obrigação;
XXIX – trabalhar mal, intencionalmente ou por negligência;
XXX – faltar ou chegar atrasado ao serviço, ou deixar de participar, com antecedência, 
à autoridade a que estiver subordinado, a impossibilidade de comparecer à repartição, 
salvo motivo justo;
XXXI – permutar o serviço sem expressa permissão da autoridade competente;
XXXII – abandonar o serviço para o qual tenha sido designado;
XXXIII – não se apresentar, sem motivo justo, ao fim de licença, para o trato de interes-
ses particulares, férias ou dispensa de serviço, ou, ainda, depois de saber que qualquer 
delas foi interrompida por ordem superior;
XXXIV – atribuir-se a qualidade de representante de qualquer repartição do Departa-
mento Federal de Segurança Pública e da Polícia do Distrito Federal, ou de seus dirigen-
tes, sem estar expressamente autorizado;
XXXV – contrair dívida ou assumir compromisso superior às suas possibilidades finan-
ceiras, comprometendo o bom nome da repartição;
XXXVII – fazer uso indevido da arma que lhe haja sido confiada para o serviço;
XXXIX – permitir que presos conservem em seu poder instrumentos com que possam causar 
danos nas dependências a que estejam recolhidos, ou produzir lesões em terceiros;
XLI – desrespeitar ou procrastinar o cumprimento de decisão ou ordem judicial, bem 
como criticá-las;
XLII – dirigir-se ou referir-se a superior hierárquico de modo desrespeitoso;
XLVI – deixar, sem justa causa, de submeter-se a inspeção médica determinada por lei 
ou pela autoridade competente;
XLVII – deixar de concluir, nos prazos legais, sem motivo justo, inquéritos policiais ou 
disciplinares, ou, quanto a estes últimos, como membro da respectiva comissão, negli-
genciar no cumprimento das obrigações que lhe são inerentes;
LVI – impedir ou tornar impraticável, por qualquer meio, na fase do inquérito policial e 
durante o interrogatório do indiciado, mesmo ocorrendo incomunicabilidade, a presença 
de seu advogado;
LVII – ordenar ou executar medida privativa da liberdade individual, sem as formalida-
des legais, ou com abuso de poder;
LIX – deixar de comunicar imediatamente ao Juiz competente a prisão em flagrante de 
qualquer pessoa;
LX – levar à prisão e nela conservar quem quer que se proponha a prestar fiança per-
mitida em lei;
LXIII – atentar, com abuso de autoridade ou prevalecendo-se dela, contra a inviolabili-
dade de domicílio.
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c) Transgressões punidas com demissão:
IV – indispor funcionários contra os seus superiores hierárquicos ou provocar, velada ou 
ostensivamente, animosidade entre os funcionários;
IX – receber propinas, comissões, presentes ou auferir vantagens e proveitos pessoais 
de qualquer espécie e, sob qualquer pretexto, em razão das atribuições que exerce;
XI – cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desem-
penho de encargo que lhe competir ou aos seus subordinados;
XII – valer-se do cargo com o fim, ostensivo ou velado, de obter proveito de natureza 
político-partidária, para si ou terceiros;
XIII – participar da gerência ou administração de empresa, qualquer que seja a sua 
natureza;
XIV – exercer o comércio ou participar de sociedade comercial, salvo como acionista, 
cotista ou comanditário;
XV – praticar a usura em qualquer de suas formas;
XVI – pleitear, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo 
quando se tratar de percepção de vencimentos, vantagens e proventos de parentes até 
segundo grau civil;
XXVIII – provocar a paralisação, total ou parcial, do serviço policial, ou dela participar;
XXXVI – frequentar,sem razão de serviço, lugares incompatíveis com o decoro da fun-
ção policial;
XXXVIII – maltratar preso sob sua guarda ou usar de violência desnecessária no exer-
cício da função policial;
XL – omitir-se no zelo da integridade física ou moral dos presos sob sua guarda;
XLIII – publicar, sem ordem expressa da autoridade competente, documentos oficiais, 
embora não reservados, ou ensejar a divulgação do seu conteúdo, no todo ou em parte;
XLIV – dar-se ao vício da embriaguez;
XLV – acumular cargos públicos, ressalvadas as exceções previstas na Constituição;
XLVIII – prevalecer-se, abusivamente, da condição de funcionário policial;
L – dar causa, intencionalmente, ao extravio ou danificação de objetos pertencentes à re-
partição e que, para os fins mencionados no item anterior, estejam confiados à sua guarda;
LI – entregar-se à prática de vícios ou atos atentatórios aos bons costumes;
LII – indicar ou insinuar nome de advogado para assistir pessoa que se encontre res-
pondendo a processo ou inquérito policial;
LIII – exercer, a qualquer título, atividade pública ou privada, profissional ou liberal, 
estranha à de seu cargo;
LV – adquirir, para revenda, de associações de classe ou entidades beneficentes em ge-
ral, gêneros ou quaisquer mercadorias;
LVIII – submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou constrangimento não 
autorizado em lei;
LXI – cobrar carceragem, custas, emolumentos ou qualquer outra despesa que não te-
nha apoio em lei;
LXII – praticar ato lesivo da honra ou do patrimônio da pessoa, natural ou jurídica, com 
abuso ou desvio de poder, ou sem competência legal;
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Querido(a) aluno(a), eu não quero nem espero que você decore esse quadro. 
Na verdade, o esquema anterior é apenas para facilitar seu estudo quando estiver 
fazendo a leitura do texto de lei.
É extremamente recomendável que você faça a leitura do texto da Lei n. 
4.878/1965 algumas vezes. Nesse momento, é interessante ter o esquema ante-
rior para consulta rápida, permitindo relembrar se um determinado inciso é caso de 
repreensão, suspensão ou demissão. Mas não fique preocupado(a) se não lembrar 
de uma parte dos casos (é praticamente impossível, pois o artigo é muito extenso).
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Entendendo Melhor as Punições Disciplinares
Após estabelecermos quais são as sanções disciplinares (e qual a principal de-
las a ser aplicada a cada caso de transgressão), é importante apresentar algumas 
informações sobre cada espécie de pena disciplinar:
A detenção disciplinar prevista na Lei n. 4.878/1965 não é mais admissível ante a 
vigência da CF/1988.
Responsáveis por Aplicar a Sanção Disciplinar
Vejamos ainda quem é a autoridade responsável por aplicar determinada san-
ção disciplinar:
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Suspensão Preventiva
Art. 51. A suspensão preventiva, que não excederá de noventa dias, será ordenada 
pelo Diretor-Geral do Departamento Federal de Segurança Pública ou pelo Secretário 
de Segurança Pública do Distrito Federal, conforme o caso, desde que o afastamento do 
funcionário policial seja necessário, para que este não venha a influir na apuração da 
transgressão disciplinar.
Por fim temos a chamada suspensão preventiva, a qual efetivamente afasta 
o policial de suas atividades de forma cautelar por até 90 dias.
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É interessante notar o seguinte:
• suspensão por até 90 dias;
• pode ocorrer em dois casos: quando o policial pode influenciar na apu-
ração de transgressão ou nos casos do rol do § 4º, do art. 57, da lei 
em estudo.
Obrigatoriedade de Apuração
Art. 52. A autoridade que tiver ciência de qualquer irregularidade ou transgressão a 
preceitos disciplinares é obrigada a providenciar a imediata apuração em processo dis-
ciplinar, no qual será assegurada ampla defesa.
O art. 52 é autoexplicativo, mas totalmente digno de menção. Segundo a norma 
em estudo, a autoridade tem obrigação de providenciar a apuração de irregulari-
dade ou transgressão da qual tiver notícia, assegurada a ampla defesa no pro-
cesso disciplinar, nos moldes do art. 54:
Art. 54. A autoridade competente para determinar a instauração de processo discipli-
nar:
I – remeterá, em três vias, com o respectivo ato, à Comissão Permanente de Disciplina 
de que trata o § 1º do artigo anterior, os elementos que fundamentaram a decisão;
II – providenciará a instauração do inquérito policial quando o fato possa ser configura-
do como ilícito penal
Da Remoção
E para finalizar nosso estudo dos pontos mais importantes da Lei n. 4.878/1965, 
temos a remoção do servidor da PCDF, nos termos do art. 67 do diploma legal:
Art. 67. O funcionário policial poderá ser removido:
I – Ex officio;
II – A pedido;
III – Por conveniência da disciplina.
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Para sua prova, recomenda-se que você fique de olho nas três hipóteses ante-
riores, mesmo que o inciso III seja uma provável ofensa à CF/1988 (não mais se 
admite a remoção por punição).
No entanto, como não há declaração formal de inconstitucionalidade dessa pre-
visão, devemos nos ater ao texto de lei na hora de responder questões.
E é isso! Vamos revisar?
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Aspectos Básicos
• Policiais Civis e Policiais Federais, desde 1965, são regidos pela Lei n. 
4.878/1965.
• A Lei n. 4.878/1965 não foi revogada pela Lei n. 8.112/1990.
• A Lei n. 4.878/1965 é específica para as peculiaridades dos Policiais Civis do 
DF e dos Policiais Federais.
• É possível a aplicação SUBSIDIÁRIA da Lei n. 8.112/1990.
• A própria Lei n. 4.878/1965, embora relativamente desatualizada, faz men-
ção à subsidiariedade de norma federal em sua aplicação:
Art. 62. Aos funcionários do Serviço de Polícia Federal e do Serviço Policial Metropoli-
tano aplicam-se as disposições da legislação relativa ao funcionalismo civil da União no 
que não colidirem com as desta Lei.
Incompatibilidade de Atividades
• A função policial, fundada na hierarquia e na disciplina, é incompatível com 
qualquer outra atividade.
Nomeações
I – em caráter efetivo, quando se tratar de cargo integrante de classe singular ou inicial 
de série de classes condicionada à anterior aprovação em curso específico da Academia 
Nacional de Polícia;
II – em comissão, quando se tratar de cargo isolado que em virtude de lei, assim deva 
ser provido.
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Requisitos
I – ser brasileiro;
II – ter completado dezoito anos de idade;
III – estar no gozo dos direitos políticos;
IV – estar quite com as obrigações militares;
V – ter procedimento irrepreensível e idoneidade moral inatacável, avaliados segundo 
normas baixadas pela Direção Geral do Departamento de Polícia Federal.
VI – gozar de boa saúde, física e psíquica, comprovada em inspeção médica;
VII – possuir temperamento adequado ao exercício da função policial, apurado em exa-
me psicotécnico realizado pela Academia Nacional de Polícia;
VIII – ter sido habilitado previamente em concurso público de provas ou de provas e 
títulos.
Afastamento para Cargo em Comissão
• PCDF, em regra, não pode se afastar de sua repartição para ter exercício em 
outra ou para prestar serviço em outro poder.
• Caso o cargo seja compatível ou caso haja autorização do Governador do DF, 
no entanto, o art. 11 admite o afastamento do cargo.
• A Lei n. 9.264/1996, de forma complementar, apresenta disposições sobre o 
tema (art. 18-A).
Estágio Probatório
• Estágio probatório é o período de dois anos de efetivo exercício do funcionário 
policial, durante o qual se apurarão os requisitos previstos em lei.
• Segundo a CF/1988, são três anos.
Promoções
• As promoções serão realizadas em 21 de abril e 28 de outubro de cada ano, 
desde que verificada a existência de vaga e haja funcionários em condições 
de a ela concorrer.
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Férias
• O funcionário policial não poderá ser obrigado a interromper as suas férias, a 
não ser em virtude de emergente necessidade da segurança nacional ou ma-
nutenção da ordem, mediante convocação da autoridade competente.
Assistência Médica
• A assistência médico-hospitalar compreenderá:
− assistência médica contínua, dia e noite, ao policial enfermo, acidentado ou 
ferido, que se encontre hospitalizado;
− assistência médica ao policial ou à sua família, por meio de laboratórios, 
policlínicas, gabinetes odontológicos, pronto-socorro e outros serviços 
assistenciais.
• A assistência médico-hospitalar será prestada pelos serviços médicos dos ór-
gãos a que pertença ou tenha pertencido o policial, dentro dos recursos pró-
prios colocados à disposição deles.
• O funcionário policial terá hospitalização e tratamento por conta do Estado 
quando acidentado em serviço ou acometido de doença profissional.
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Aposentadoria
• Aposentadoria compulsória: 75 anos (LC n. 152/2015).
• Idade mínima para aposentadoria: 65 anos (LC n. 51/1985).
• Aposentadoria por tempo de serviço: 30 anos de serviço, ao menos 20 em 
cargos policiais.
Obs.:� 1. o tempo de serviço e a idade de aposentadoria para as servidoras mulhe-
res é reduzido em relação aos homens.
Obs.:� 2. a previsão contida na Lei n. 4.878/1965 não foi expressamente revogada 
pela legislação vigente.
Proventos (Segundo a Lei n. 4.878/1965)
• O Policial Civil se aposenta com o salário integral que recebia na ativa.
• Caso ocorra reajuste nos vencimentos dos funcionários em atividade, o Poli-
cial Civil inativo receberá o mesmo reajuste.
Prisão Especial
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Transgressões e Sanções Disciplinares
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A detenção disciplinar prevista na Lei n. 4.878/1965 não é mais admis-
sível ante a vigência da CF/1988.
Responsáveis pela Aplicação da Sanção
• Demissão/cassação da aposentadoria: Governador do DF.
• Suspensão de até 90 dias: Secretário de Segurança Pública do DF.
• Suspensão de até 60 dias: Diretor-Geral da PCDF.
• Suspensão de até 30 dias: Diretores dos órgãos centrais da PCDF.
• Suspensão de até 10 dias: Diretores de Divisões da PCDF.
• Destituição de função: autoridade competente para designação.
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• Repreensão: qualquer das autoridades, salvo Presidente da República 
(PF) e Governador do DF (PCDF).
Suspensão Preventiva
• Suspensão por até 90 dias.
• Pode ocorrer em dois casos: quandoo policial pode influenciar na apuração de 
transgressão ou nos casos do rol do § 4º, do art. 57, da lei em estudo.
Da remoção
• O funcionário policial poderá ser removido:
I – Ex officio;
II – A pedido;
III – Por conveniência da disciplina.
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MAPA MENTAL
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EXERCÍCIOS
1. (QUESTÃO INÉDITA) O ingresso nos quadros da Polícia Civil do Distrito Federal, 
segundo a Lei n. 4.878/1965, tem alguns requisitos, dentre eles a nacionalidade 
brasileira e a idade mínima de 21 anos.
2. (QUESTÃO INÉDITA) Segundo a Lei n. 4.878/1965, a função policial é consi-
derada incompatível com outras funções e se baseia na hierarquia e na disciplina 
inerentes à carreira.
3. (QUESTÃO INÉDITA) Chris é Policial Civil do Distrito Federal e recentemente aca-
bou respondendo a Processo Administrativo Disciplinar em razão de fato praticado 
no exercício do cargo.
No curso das apurações, como não havia previsão específica para o caso concreto 
na Lei n. 4.878/1965, a autoridade responsável baseou-se em disposições da Lei n. 
8.112/1990 para dar andamento ao processo.
Nessa situação, é correto afirmar que a autoridade responsável cometeu um equí-
voco, haja vista que a Lei n. 8.112/1990 não se aplica aos Policiais Civis do DF, 
sequer subsidiariamente.
4. (QUESTÃO INÉDITA) Nos termos da legislação vigente, o Policial Civil do Distrito 
Federal não pode ser convocado durante seu período de férias, em nenhum caso, 
devendo ser sempre substituído por um colega de instituição que se encontre tra-
balhando regularmente.
5. (QUESTÃO INÉDITA) Douglas é Agente da Polícia Civil do Distrito Federal há 
cinco anos. Recentemente, foi submetido à apuração de transgressão disciplinar, a 
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qual resultou na aplicação da sanção de advertência pela autoridade responsável.
Na situação hipotética narrada, é correto afirmar que, em tese, não estamos diante 
de aplicação de sanção exclusivamente com base na Lei n. 4.878/1965, haja vista 
que o diploma legal não apresenta a advertência em seu rol de sanções disciplina-
res aplicáveis aos Policiais Civis do Distrito Federal.
6. (QUESTÃO INÉDITA) Carlos é aluno do Gran Cursos Online e, após estudar com 
bastante afinco, foi aprovado em todas as etapas e empossado como Escrivão de 
Polícia na Polícia Civil do Distrito Federal.
Um ano após sua posse no cargo, foi submetido a um processo administrativo que 
resultou na imposição de sanção de detenção disciplinar contra ele.
Nessa situação, é correto afirmar que Carlos poderá questionar a decisão em 
questão, haja vista que o entendimento jurisprudencial que prevalece atual-
mente é de que a detenção disciplinar prevista na Lei n. 4.878/1965 não foi 
recepcionada pela CF/1988.
7. (QUESTÃO INÉDITA) Segundo a Lei n. 4.878/1965, o servidor da Polícia Civil do 
Distrito Federal pode apenas ser removido de ofício. Remoções a pedido não cons-
tam no texto do diploma legal e só serão concedidas mediante o ingresso de nova 
turma de policiais civis, com a realização de concurso de remoção.
8. (QUESTÃO INÉDITA) Segundo a Lei n. 4.878/1965, é possível a suspensão pre-
ventiva do policial civil em casos determinados, desde que a suspensão em questão 
não ultrapasse 120 dias.
9. (QUESTÃO INÉDITA) O responsável por aplicar a sanção disciplinar de demis-
são, no âmbito da PCDF, é o Governador do Distrito Federal. No caso de cassação 
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de aposentadoria, no entanto, a responsabilidade pode também ser exercida pelo 
Secretário de Segurança Pública do DF.
10. (QUESTÃO INÉDITA) A repreensão prevista na Lei n. 4.878/1965 aplica-se aos 
casos de transgressões disciplinares leves praticadas pelos servidores da Polícia Civil 
do Distrito Federal, sendo realizada de forma verbal ou escrita, a depender do caso.
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GABARITO
1. E
2. C
3. E
4. E
5. C
6. C
7. E
8. E
9. E
10. E
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GABARITO COMENTADO
1. (QUESTÃO INÉDITA) O ingresso nos quadros da Polícia Civil do Distrito Federal, 
segundo a Lei n. 4.878/1965, tem alguns requisitos, dentre eles a nacionalidade 
brasileira e a idade mínima de 21 anos.
Errado.
De fato, o ingresso na PCDF tem como requisito a nacionalidade brasileira. No en-
tanto, a idade mínima requerida pela Lei n. 4.878/1965 é de 18 anos, e não de 21 
anos, como afirma o item.
2. (QUESTÃO INÉDITA) Segundo a Lei n. 4.878/1965, a função policial é consi-
derada incompatível com outras funções e se baseia na hierarquia e na disciplina 
inerentes à carreira.
Certo.
Exatamente. É o que prevê o art. 4º do diploma legal. Letra da lei pura e simples.
3. (QUESTÃO INÉDITA) Chris é Policial Civil do Distrito Federal e recentemente aca-
bou respondendo a Processo Administrativo Disciplinar em razão de fato praticado 
no exercício do cargo.
No curso das apurações, como não havia previsão específica para o caso concreto 
na Lei n. 4.878/1965, a autoridade responsável baseou-se em disposições da Lei n. 
8.112/1990 para dar andamento ao processo.
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