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Prova 101 Assistente Social FAPESE 2006

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Prévia do material em texto

PORTUGUÊS NÍVEL SUPERIOR E CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS DE 
SERVIÇO SOCIAL 
 
CARGO: ASSISTENTE SOCIAL 
INSTRUÇÕES 
 
� Ao receber este caderno de prova verifique se contém um total de (45) questões assim 
distribuídas: 
 
 
PORTUGUÊS: questões de números 01 a 15 
 
CONHECIMENTOS ESP. EM SERVIÇO SOCIAL: questões de números 16 a 45 
 
� Caso contrário, reclame ao fiscal da sala e troque por um outro caderno completo. 
� Não serão aceitas reclamações posteriores. 
� Confira se o número do candidato impresso na FOLHA DE RESPOSTAS coincide com 
seu número de inscrição. 
� Para cada questão existe apenas UMA resposta certa. 
� Essa resposta deve ser inicialmente marcada no caderno de prova que você recebeu. 
� Após certificar-se de que essa resposta é definitiva, faça as marcações na FOLHA DE 
RESPOSTAS da leitora ótica. 
 
ATENÇÃO 
 
� Marque as respostas com caneta esferográfica azul ou preta com traços escuros conforme 
o modelo 
� Não serão permitidas rasuras na FOLHA DE RESPOSTAS da leitora ótica. 
� Não será permitida qualquer espécie de consulta. 
� Você terá 4 (quatro) horas para responder a todas as questões e fazer as marcações na 
FOLHA DE RESPOSTAS da leitora ótica. 
� A correção da prova será efetuada levando-se em conta EXCLUSIVAMENTE o conteúdo 
da FOLHA DE RESPOSTAS. 
� Ao término da prova, chame o fiscal da sala para devolver todo o material da prova e 
assine a lista de presença. 
� Você só poderá deixar o recinto após decorrido 02 horas do início da prova. 
 
FUNDAÇÃO DE APOIO À PESQUISA 
 E EXTENSÃO DE SERGIPE 
 
 
Concurso Público da Prefeitura Municipal de Neópolis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nº de inscrição Nome do candidato 
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Prefeitura Municipal de Neópolis - Assistente Social 2 
PORTUGUÊS NIVEL SUPERIOR 
 
De “O pai” 
Adonias Filho 
 
O pai, sempre o pai, não sabíamos dizer 
cinco palavras sem uma referência ao pai. Eu o 
via novamente, enquanto Lôncio e Jorge 
falavam, ali nos mangueiros dos fundos, 
preocupado com aquele alazão que viera no 
lote. Um cavalo novo, já feito, pescoço forte, 
peitos largos, as crinas enormes, orelhas 
pequenas. Inteligência ele tinha nos olhos e 
brabeza se percebia nas ventas.Um cavalo 
perverso, livre como um gavião, desses 
indomáveis que se contam dois em tropa de 
mil. A verdade eu conto: não, e desde que me 
entendo ainda não vi um pampa como aquele! 
Veio para o desafio, sem medo dos 
homens, aço nas pernas, um raio na rapidez. 
Correndo, arrancando aos saltos, assombrava. 
Voltava-se, dominando o corpo, em plena 
carreira. Um domador como pai não o trocaria 
por nada deste mundo, era belo em sua força, 
agressivo como uma onça, o chefe que 
atemorizava os companheiros. Fascinou o pai, 
estabeleceu o desafio, nós vimos a guerra. 
Ainda escuto a voz de Lôncio, avisando: 
- Nem Satanás, pai, monta aquele! 
- Eu monto – prometeu o pai. 
O pai não prometia, jurava. Uma semana 
inteira tentou apanhar o cavalo, todos nós 
ajudando, sempre em disparada com as crinas 
ao vento. Era um verão seco, o capim quase 
torrado, a terra como que petrificada. Em uma 
das perseguições, vendo-se acuado, investiu 
contra a montaria de pai. Os cascos bateram o 
chão, a espuma na boca, a raiva no olhar. 
Recuou a montaria, o pai gritando, gotejava o 
sangue dos baixios que as esporas rasgavam. 
Nós acudimos, os chicotes estalando, 
cercando-o. Ele rompeu o cerco, correndo 
sempre, a cabeça no ar. 
- Bicho do inferno! – o pai exclamava. 
Sentia orgulho, porém, do seu cavalo. Foi 
com admiração que o viu, em plena carreira, 
saltar as cercas. Cavalo algum o 
acompanharia, comendo terreno, as pernas 
firmes. E, já cansado de persegui-lo em pasto 
aberto, o pai botou as armadilhas. Para um 
dono dos pastos como aquele cavalo, tinha de 
trabalhar com a cabeça. Encompridou o laço, 
deixou-o de lado por uma semana, fez o 
esconderijo e, após fincar o mourão em buraco 
de quase um metro, esperou dia a dia que se 
aproximasse. Domador e caçador, o pai sabia 
como esperar. Silêncio e paciência, agora, as 
suas armas. 
O alazão veio, distraído, e chegou muito 
perto. Tomou atenção sentindo o laço no 
pescoço e quis arrancar. O pai já rodara o 
couro no mourão, amarrando, e – todos nós 
correndo para ajudá-lo – as pernas envolvia em 
cordas lavadas com azeite de peixe. O bicho 
volteou, escavando, para cair estremecendo de 
ódio. Eu vi seus olhos, naquele momento, e o 
cavalo tinha os olhos de um homem 
espancado. Amarrado ficou enquanto Jorge 
trouxe a sela e as esporas. Quando se 
levantou, nós o dominando, e já com a sela, eu 
observei: 
- É um perigo, pai. 
- E por quê? – ele indagou. 
- Cavalo como este só em curral 
fechado – eu disse: 
Vi a mão de pai no cabeção da sela, o 
corpo erguer-se, os pés nos estribos. E 
escutamos seu grito: 
- Larga! 
O Cão não saltou logo, aquilo era o Cão, 
de cavalo tinha a estampa. Correu manso, 
distanciando-se, buscando o terreno próprio. E 
o pai permitiu, um domador como ele, mas 
permitiu. Então – e nós víamos, apreensivos, 
assustados – então distendeu o pescoço, o pai 
puxando a rédea, e saltou como se tivesse as 
juntas de borracha. Poucos minutos, eu me 
lembro. Rodou com tamanha rapidez, aos 
saltos, que logo o pai tonteou e um dos pés 
fugiu do estribo. Abaixou como caindo, 
empinou-se de repente, lado a lado no ar. E o 
pai oscilou, procurando segurar-se, era tarde. 
Forçou que corria, recuou depressa, o pai caiu. 
E contra o pai se voltou, escoiceando o corpo, 
o Cão perverso. Corremos para acudir, 
gritando, ele fugiu. 
Carregamos o pai, ficou deitado no couro, 
com o mastruço nas costas. Mantinha os olhos 
abertos, não sabíamos se pensava ou não, a 
febre alta. 
 
 
 
 
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Prefeitura Municipal de Neópolis - Assistente Social 3 
QUESTÕES: 
 
01. O início do texto nos dá a entender que: 
 
(A) os filhos nada sabiam fazer sem o pai; 
(B) a figura marcante do pai era evocada 
constantemente; 
(C) os filhos só pensavam em agradar ao 
pai; 
(D) o pai acostumara os filhos a 
dependerem dele; 
(E) os filhos se lamentavam do que ocorrera 
com o pai. 
 
02. “Inteligência ele tinha nos olhos e a brabeza 
se percebia nas ventas”. Dessas palavras 
se pode depreender que o animal se 
destacava por: 
 
(A) olhos brilhantes e ventas frementes; 
(B) olhos parados e respiração ofegante; 
(C) olhos mortiços e narinas imóveis; 
(D) olhar indefinível e respiração pausada; 
(E) olhar raivoso e ventas abertas. 
 
03. “Livre como um gavião”. Tal comparação 
reforça a idéia de que o cavalo era: 
 
(A) perverso; 
(B) forte; 
(C) agressivo; 
(D) indomável; 
(E) astuto. 
 
04. Observe a seguinte referência ao cavalo: 
“Voltava-se, dominando o corpo, em plena 
carreira. A qualidade do animal aí realçada 
é a: 
 
(A) agressividade; 
(B) força; 
(C) agilidade; 
(D) vingança; 
(E) elasticidade. 
 
05.A fala das personagens revela que eram 
pessoas: 
 
(A) loquazes; 
(B) lacônicas; 
(C) extrovertidas; 
(D) medrosas; 
(E) vaidosas. 
06.“...nós vimos a guerra”. Assinale o tipo de 
guerra: 
 
(A) astúcia x ingenuidade; 
(B) inteligência x ignorância; 
(C) domínio x insubmissão; 
(D) paciência x impaciência; 
(E) força x fraqueza. 
 
07.“São, segundo o texto, duas características 
fundamentais do bom domador: 
 
(A) coragem e afoiteza; 
(B) orgulho e ousadia; 
(C) raiva e decisão; 
(D) rapidez e insensibilidade; 
(E) silêncio e paciência. 
 
08.“Para um dono dos pastos como aquele 
cavalo, tinha de trabalhar com a cabeça”. As 
expressões “dono dospastos” e “trabalhar 
com a cabeça” evocam respectivamente: 
 
(A) maldade e astúcia; 
(B) imponência e prepotência; 
(C) força e covardia; 
(D) tranqüilidade e persistência; 
(E) liberdade e cálculo. 
 
09.“... e o cavalo tinha os olhos de um homem 
espancado”. Pode-se entender que os olhos 
do animal revelavam: 
 
(A) ódio; 
(B) medo; 
(C) dor; 
(D) susto; 
(E) espanto. 
 
10.“E o pai permitiu, um domador como ele, 
mas permitiu”. O que o domador não podia 
fazer era: 
 
(A) montar em cavalo sem sela; 
(B) tirar os pés do estribo quando o cavalo 
saltou; 
(C) deixar que o cavalo procurasse terreno 
aberto; 
(D) deixar que o cavalo pulasse e 
empinasse; 
(E) erguer o corpo para acompanhar o 
corcoveio do animal. 
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Prefeitura Municipal de Neópolis - Assistente Social 4 
11.O enunciado “Eu o via novamente, enquanto 
Lôncio e Jorge falavam...” O conectivo 
“enquanto” expressa idéia de: 
 
(A) explicação; 
(B) tempo; 
(C) comparação; 
(D) finalidade; 
(E) oposição. 
 
12.“Então – e nós víamos, apreensivos, 
assustados – então distendeu o pescoço...” 
Não haverá maiores alterações de sentido 
se a palavra “distendeu” for substituída por: 
 
(A) estendeu; 
(B) distorceu; 
(C) dissipou; 
(D) encurtou; 
(E) encolheu. 
 
13.Considere a passagem: “...de cavalo tinha a 
estampa”. No contexto, o termo “estampa” 
significa: 
 
(A) sinal; 
(B) imagem; 
(C) cor; 
(D) violência; 
(E) tamanho. 
 
14.“Veio para o desafio, sem medo dos 
homens”. A expressão “sem medo dos 
homens” é sinônima de: 
 
(A) intimorato; 
(B) temeridade; 
(C) cautela; 
(D) passividade; 
(E) precaução. 
 
15. Uma das características do animal (cavalo), 
no texto, é a manha. Identifique a alternativa 
em que esse perfil melhor se manifesta: 
 
(A) “E contra o pai se voltou, escoiceando o 
corpo...”; 
(B) “Forçou que corria, recuou depressa...”; 
(C) “Correu manso, distanciando-se, buscando 
o terreno próprio”; 
(D) “...vendo-se acuado, investiu contra a 
montaria do pai”; 
(E) “...e saltou como se tivesse as juntas de 
borracha”. 
CONHECIMENTO ESPECÍFICO DE SERVIÇO 
SOCIAL 
QUESTÕES: 
 
16.Analise, qual das opções abaixo NÃO é 
contemplada, de acordo com o Título VIII da 
Constituição Federal (da Ordem Social), 
como fonte para o financiamento da política 
de Seguridade Social: 
 
(A) orçamentos dos Estados, Municípios, 
Distrito Federal e União; 
(B) receita de concursos de prognósticos; 
(C) contribuições dos empregadores; 
(D) contribuições de entidades beneficentes 
de assistência social; 
(E) contribuições dos trabalhadores. 
 
17.O conceito brasileiro de Seguridade Social 
articula políticas sociais setoriais 
contributivas e não-contributivas, o que 
define a modalidade de acesso às mesmas. 
Marque a opção correta quanto a essas 
características: 
 
(A) a saúde e a previdência social são 
contributivas, possibilitando acesso 
universal, enquanto que a assistência social 
não é contributiva devendo ser acessada por 
quem dela necessitar; 
(B) a assistência social e a saúde são 
contributivas, possibilitando acesso 
universal, enquanto que a previdência social 
não é contributiva devendo ser acessada por 
quem dela necessitar; 
(C) a saúde não é contributiva, possibilitando 
acesso universal; a assistência social 
também não é contributiva, devendo ser 
acessada por quem dela necessitar; o 
acesso à previdência social requer 
contribuições diretas dos usuários sendo, 
portanto, política contributiva; 
(D) a assistência social não é contributiva, 
possibilitando acesso universal; a saúde 
também não é contributiva, devendo ser 
acessada por quem dela necessitar; o 
acesso previdência social requer 
contribuições diretas dos usuários sendo, 
portanto, política contributiva; 
(E) a assistência e a saúde não são 
contributivas, enquanto que a previdência 
social é contributiva, tendo a população 
garantido o acesso universal a elas como 
políticas de seguridade social posto que são 
direito de todos e dever do Estado. 
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Prefeitura Municipal de Neópolis - Assistente Social 5 
18.Alguns dos benefícios previdenciários 
assegurados constitucionalmente são: 
 
(A) aposentadorias por invalidez e idade 
avançada, salário família e benefício de 
prestação continuada; 
(B) aposentadorias por invalidez e idade 
avançada, bolsa-família, auxílio-reclusão e 
salário-família; 
(C) benefício de prestação continuada, 
aposentadorias por invalidez e idade 
avançada e aposentadoria rural; 
(D) pensão por morte do segurado, 
aposentadorias por invalidez e idade 
avançada e salário-família; 
(E) aposentadorias por invalidez e idade 
avançada, benefício de prestação 
continuada e bolsa-família. 
 
19.O critério de idade para acesso integral à 
aposentadoria destinada a trabalhadores 
rurais, garimpeiros e pescadores é: 
 
(A) cinqüenta e cinco anos para ambos os 
sexos; 
(B) sessenta anos para o sexo masculino e 
cinqüenta e cinco para o feminino; 
(C) sessenta e cinco anos para o sexo 
masculino e sessenta para o feminino; 
(D) sessenta anos para ambos os sexos; 
(E)sessenta e cinco anos para ambos os sexos. 
 
20.O conceito constitucional de Saúde, 
reafirmado na Lei Orgânica da saúde, 
destaca-se do modelo anterior de proteção 
nesta área, principalmente pelas seguintes 
características: 
 
(A) ampla concepção dos fatores determinantes 
da saúde e ênfase nos aspectos 
preventivos; 
(B) acesso universal aos serviços e concepção 
restrita dos fatores determinantes da saúde; 
(C) ampla concepção dos fatores determinantes 
da saúde e centralidade da iniciativa privada 
na prestação dos serviços; 
(D) ênfase nos aspectos de recuperação da 
saúde e participação da comunidade; 
(E) a dissociação entre os níveis de saúde e a 
organização sócio-econômica do país e o 
acesso universal aos serviços. 
 
21.A gestão da política de saúde é submetida 
aos seguintes mecanismos de controle 
social, previstos legalmente: 
 
(A) conferências municipais, estaduais e 
nacionais de saúde, realizadas a cada 
05 anos e conselhos de saúde, também 
em todos os níveis, de composição 
paritária entre governo, prestadores de 
serviços, usuários e trabalhadores da 
saúde; 
(B) conferências municipais, estaduais e 
nacionais de saúde de saúde, realizadas 
a cada 04 anos e conselhos de saúde, 
também em todos os níveis, de 
composição paritária entre governo, 
prestadores de serviços, usuários e 
trabalhadores da saúde; 
(C) conferências nacionais de saúde 
realizadas a cada 02 anos e conselhos 
municipais de saúde, de composição 
paritária entre governo e usuários da 
saúde; 
(D) conferências municipais, estaduais e 
nacionais de saúde de saúde, realizadas 
a cada 04 anos e conselhos de saúde, 
também em todos os níveis, de caráter 
permanente e consultivo; 
(E) conferências municipais, estaduais e 
nacionais de saúde, realizadas a cada 
05 anos conselhos de saúde, também 
em todos os níveis, de caráter 
permanente e deliberativo. 
 
22.Sobre os Conselhos de Saúde, é 
INCORRETO afirmar que: 
 
(A)elaboram seu próprio regimento interno; 
 
(B)aprovam seu próprio regimento interno; 
 
 
(C)fiscalizam a execução orçamentária da 
política de saúde; 
 
(D)controlam a execução da política de 
saúde; 
 
(E)devem ser presididos pelo gestor da 
política de saúde. 
 
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Prefeitura Municipal de Neópolis - Assistente Social 6 
23.O Estatuto da Criança e do Adolescente 
(ECA), em seu Título V regulamenta os 
Conselhos Tutelares, estabelecendo que: 
 
(A) são órgãos municipais formados por três 
membros eleitos a cada três anos que 
prestam serviços de garantiae 
fiscalização dos direitos de crianças e 
adolescentes; 
(B) são órgãos municipais formados por 
cinco membros eleitos a cada três anos, 
sem recondução, que prestam serviços 
de garantia e fiscalização dos direitos de 
crianças e adolescentes; 
(C) são órgãos municipais formados por 
cinco membros eleitos a cada três anos, 
permitida uma recondução, que prestam 
serviços de garantia e fiscalização dos 
direitos de crianças e adolescentes; 
(D) são órgãos municipais formados por três 
membros eleitos a cada cinco anos, sem 
recondução, que prestam serviços de 
garantia e fiscalização dos direitos de 
crianças e adolescentes; 
(E) são órgãos municipais formados por três 
membros eleitos a cada dois anos, 
pelos, permitida uma recondução que 
prestam serviços de garantia e 
fiscalização dos direitos de crianças e 
adolescentes. 
 
24.O ECA prevê em seu art. 13° que é dever de 
todos, inclusive dos profissionais, em caso 
de suspeita ou confirmação de maus tratos 
contra criança e adolescente: 
 
(A) solucionar a questão detectada junto à 
família da criança ou adolescente; 
(B) denunciar às Delegacias Especiais de 
Proteção à Criança e ao Adolescente; 
(C) comunicar obrigatoriamente ao Conselho 
Tutelar, sem prejuízo de outras 
providências legais; 
(D) comunicar obrigatoriamente ao 
Ministério Público, sem prejuízo de 
outras providências legais; 
(E) comunicar obrigatoriamente ao Conselho 
Municipal dos Direitos da Criança e do 
Adolescente, sem prejuízo de outras 
providências legais; 
 
25.A Lei Orgânica da Assistência Social em seu 
art. 30° estabelece como condições para o 
repasse de recursos aos Municípios: 
 
 
 
(A) a existência, no nível municipal, de um 
Plano de Assistência Social, de um 
Conselho de Assistência Social de 
composição paritária entre governo e 
sociedade civil e a comprovação do 
índice de vulnerabilidade municipal; 
 
 
(B) a existência, no nível municipal, de um 
Conselho de Assistência Social de 
composição paritária entre governo e 
sociedade civil, do Fundo de 
Assistência Social sob controle do 
Conselho e a comprovação do índice 
de vulnerabilidade municipal; 
 
 
(C) a existência, no nível municipal, de um 
Plano de Assistência Social, de um 
Conselho de Assistência Social de 
composição majoritária da sociedade 
civil e de um Fundo de Assistência 
Social sob controle do Conselho; 
 
 
(D) a existência, no nível municipal, de um 
Plano de Assistência Social, de um 
Conselho de Assistência Social de 
composição majoritária da sociedade 
civil e de baixos índices de 
desenvolvimento humano (IDH); 
 
 
(E) a existência, no nível municipal, de um 
Plano de Assistência Social, de um 
Conselho de Assistência Social de 
composição paritária entre governo e 
sociedade civil e de um Fundo de 
Assistência Social sob controle do 
Conselho. 
 
 
 
 
 
 
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Prefeitura Municipal de Neópolis - Assistente Social 7 
26. A partir da instituição do Sistema Único de 
Assistência Social (SUAS) em 2005, foram 
implementadas alterações na gestão da 
Política Nacional de Assistência Social. 
Dentre elas, destacam-se: 
 
 
(A) sistema de informação “Rede SUAS”; 
matricialidade sociofamiliar e 
organização dos serviços com base no 
território; 
 
 
(B) transferência de recursos do nível 
Federal para Estados e Municípios com 
base no Índice de Desenvolvimento 
Humano (IDH); habilitação dos 
municípios a níveis de gestão inicial, 
básico e pleno; organização dos serviços 
com base no território; 
 
 
(C) habilitação dos municípios a níveis de 
gestão inicial, básico e pleno; 
organização dos serviços com base no 
território e isenção de contribuições 
municipais para o fundo de Assistência 
Social; 
 
 
(D) matricialidade sociofamiliar; sistema de 
informação “Rede SUAS”; CREAS como 
equipamentos de referência para 
proteção social básica; 
 
(E) transferência regular de recursos “fundo 
a fundo”; a incorporação dos recursos de 
programas de transferência de renda ao 
Fundo Nacional de Assistência social e 
sistema de informação “Rede SUAS”. 
 
 
 
27.O destaque conferido nos documentos 
sobre o Sistema Único de Assistência Social 
(SUAS) ao processo de gerenciamento de 
informações tende a incidir no trabalho dos 
Assistentes Sociais, tornando evidente a 
centralidade... 
 
 
(A) ... da dimensão técnico-operativa do 
exercício profissional pela necessidade 
de atualizar instrumentos para o trabalho 
social com famílias; 
(B) ... da dimensão investigativa do 
exercício profissional pela necessidade 
de conhecimento e sistematização de 
dados sobre a realidade municipal; 
(C) ... da dimensão ético-política do 
exercício profissional pela necessidade 
de ter sob sigilo as informações colhidas 
sobre as famílias; 
(D) ... da dimensão teórico-metodológica do 
exercício profissional pela necessidade 
de buscar referenciais teóricos que 
abordem a questão dos “territórios”; 
(E) ... da dimensão informacional do 
exercício profissional exigindo novas 
competências e habilidades na área de 
informática para lidar com o sistema de 
informações. 
 
 
28.Sobre o Benefício de Prestação Continuada 
é INCORRETO afirmar que: 
 
 
(A) é revisto a cada ano para avaliação da 
continuidade das condições que lhe 
deram origem; 
(B) garante de 01 salário mínimo mensal à 
pessoa portadora de deficiência e ao 
idoso com 67 anos ou mais que 
comprovem não possuir meios para 
prover a própria manutenção e nem de 
tê-la provida pela família; 
(C) para efeito de concessão desse 
benefício, a pessoa portadora de 
deficiência é aquela incapacitada para a 
vida independente e para o trabalho; 
(D) a incapacidade de provisão da pessoa 
portadora de deficiência e/ou do idoso é 
comprovada se a renda mensal familiar 
for inferior a ¼ do salário mínimo; 
(E) é um benefício assistencial previsto na 
Lei Orgânica da Assistência Social, 
financiado com recursos do Fundo de 
Assistência Social e executado pelo 
INSS. 
 
 
 
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Prefeitura Municipal de Neópolis - Assistente Social 8 
29.O decreto n° 1.948/96, que regulamenta a 
lei sobre a Política Nacional do Idoso, afirma 
o seu caráter intersetorial na medida em 
que: 
 
(A) todos os Ministérios são coordenadores 
das ações da Política Nacional do Idoso; 
 
(B) não tem um Plano específico de ação, 
estando contemplada transversalmente 
nos Planos das demais políticas sociais; 
 
(C) é voltada para um segmento 
populacional em condições de 
vulnerabilidade; 
 
(D) é voltada para um segmento 
populacional que apresenta 
necessidades vinculadas aos mais 
diversos serviços e políticas setoriais, 
tendo seu orçamento composto de forma 
interministerial; 
 
(E) todas as alternativas acima estão 
corretas. 
 
30.O atendimento gratuito de crianças de 0 a 6 
anos de idade em creches, gerido até 1996 
pela Política de Assistência Social, é 
atualmente responsabilidade legal da: 
 
(A) Política de Criança e Adolescente, 
financiada pela Assistência Social; 
 
(B) Política de Educação, prevista na Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional (LDB) vigente, juntamente com 
as pré-escolas; 
 
(C) Política de Seguridade Social, prevista 
no interior da Previdência social quando 
protege os direitos à maternidade; 
 
(D) Política Nacional de Habitação, prevista 
na construção de equipamentos públicos 
em áreas de moradia; 
 
(E) Política de Saúde, uma vez que requisita 
técnicos especializados em cuidados 
materno-infantis. 
 
 
31.As pessoas portadoras de deficiência têm 
na sua legislação específica (n° 7.853/89) e 
na LDB vigente, assegurados seus direitos 
à educação:(A)preferencialmente em estabelecimentos 
de ensino não-governamentais 
especializados neste segmento 
populacional; 
 
(B)preferencialmente na rede pública 
regular de ensino; 
 
(C)preferencialmente em classes, escolas e 
serviços especializados sem fins 
lucrativos; 
 
(D)preferencialmente na rede particular 
regular de ensino; 
 
(E)preferencialmente junto à família com 
suporte técnico fornecido pelo serviço 
público municipal. 
 
32.Vários analistas no interior do Serviço 
Social, e mesmo fora dele, apontam o 
surgimento no Brasil das políticas sociais 
públicas de responsabilidade Estatal 
vinculado às seguintes variáveis: 
 
(A) o processo de industrialização e 
urbanização no contexto do capitalismo 
concorrencial e a agudização das 
expressões da “questão social”; 
(B) o processo de organização técnico-
científico das atividades de filantropia 
organizadas pelo apostolado católico 
como resposta à “questão social”; 
(C) o processo de industrialização e 
urbanização no contexto do capitalismo 
monopolista requisitando respostas mais 
sistemáticas e orgânicas à “questão 
social”; 
(D) as estratégias do Governo Vargas que 
regulamentou os direitos sociais com um 
discurso de benesses, entrando para a 
história na memória das classes 
populares como o “Pai dos Pobres”; 
(E) nenhuma das alternativas acima está 
correta. 
 
 
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33.Segundo Maria Inês de Souza Bravo e 
outros estudiosos, houve um período na 
história política brasileira em que as 
políticas sociais, especialmente a de Saúde, 
se desenvolveram a partir de uma clara 
opção governamental pelo privilegiamento 
da iniciativa privada na prestação dos 
serviços. Esse período foi: 
 
(A) a Nova República, depois de 1985; 
(B) o governo João Goulart, entre 1961 e 
1964; 
(C) o governo Fernando Henrique Cardoso, 
entre 1994 e 2001; 
(D) a Ditadura Militar, entre 1964 e 1984; 
(E) o governo JK, entre 1955 e 1960. 
 
34.O debate recente do Serviço Social acerca 
das relações entre Estado e sociedade civil, 
mediatizadas pelo chamado “terceiro setor”, 
tem registrado posições críticas como as de 
Carlos Montaño, que podem ser assim 
resumidas: 
 
(A) as organizações do “terceiro setor” devem 
substituir o Estado na prestação dos 
serviços assistenciais, por representarem 
os interesses da sociedade civil diante da 
crise dos movimentos sociais; 
(B) as organizações do “terceiro setor” são 
instituições de natureza pública, mas que 
ao desempenharem uma função privada 
como a prestação de serviços 
assistenciais, tornam-se Organizações 
Sociais de Interesse Público (OSIP’s); 
(C) as organizações do “terceiro setor” são 
instituições de natureza privada, mas que 
ao desempenharem uma função pública, 
canalizam recursos e serviços que se 
contrapõem à perspectiva neoliberal do 
“Estado mínimo” e à “refilantropização” da 
“questão social”; 
(D) as organizações do chamado “terceiro 
setor” são funcionais ao neoliberalismo, 
afastando a prestação de serviços da 
órbita da “esfera pública”, o que contribui 
para o processo de “refilantropização” da 
“questão social”; 
(E) todas as alternativas acima estão corretas. 
 
 
 
35.Ana Elisabeth Mota, ao analisar as Políticas 
de Trabalho no Brasil desenvolvidas a partir 
dos anos de 1990, ressalta uma tendência 
que perpassa a lógica de programas como o 
Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e o 
Programa de Geração de Emprego e Renda 
(PROGER). Essa tendência pode ser 
descrita como: 
 
 
(A) o tratamento da precarização do trabalho 
e dos elevados índices de desemprego 
como algo “natural” no atual estágio do 
capitalismo, propondo programas de 
caráter assistencial em substituição ao 
trabalho como direito; 
 
 
(B) um processo de retomada dos direitos 
do trabalho que vêm sendo 
desregulamentados pelo neoliberalismo 
no atual estágio do capitalismo; 
 
 
(C) um processo de retomada dos direitos 
do trabalho que vêm ampliados pelo 
neoliberalismo no atual estágio do 
capitalismo; 
 
 
(D) a possibilidade de reverter a 
precarização do trabalho e dos elevados 
índices de desemprego no atual estágio 
do capitalismo, gerando relações 
estáveis de empregabilidade; 
 
 
(E) a retomada do Estado Intervencionista, 
cujo modelo principal advém da Era 
Vargas e da vasta regulamentação 
trabalhista instituída no Brasil a partir de 
então. 
 
 
36.Maria da Conceição Vasconcelos 
Gonçalves, pesquisadora na área das 
políticas habitacionais, considera que 
algumas variáveis são centrais na análise 
histórica desse campo das políticas públicas 
no Brasil: 
 
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(A) a compreensão da moradia como 
necessidade básica e, nesse sentido, 
expressão da “questão social” e a 
atenção dispensada aos fatores 
ambientais; 
(B) a compreensão da moradia como 
necessidade básica e, nesse sentido, 
expressão da “questão social” e a 
pressão exercida pelos movimentos 
sociais organizados requisitando a 
intervenção estatal nesse domínio; 
(C) a atenção dispensada aos fatores 
ambientais e sócio-econômicos que 
possibilitaram historicamente a 
prioridade do acesso à população de 
baixa renda; 
(D) a pressão exercida pelos movimentos 
sociais organizados requisitando a 
intervenção estatal nesse domínio e a 
contrapartida do setor privado da 
construção civil no financiamento da 
política; 
(E) a contrapartida do setor privado da 
construção civil no financiamento da 
política e a compreensão da moradia 
como necessidade básica e, nesse 
sentido, expressão da “questão social”. 
 
37.Aldaíza Sposati chama a atenção para 
características históricas da Assistência 
Social que permaneceram se reproduzindo 
em seu interior, mesmo após a sua 
regulamentação em 1988. São elas: 
 
(A) execução dos serviços centralizada em 
nível Federal e imprecisão das fontes de 
financiamento; 
 
(B) “primeiro-damismo” e descontinuidade 
dos projetos sociais; 
 
(C) entendimento da Assistência Social 
como “ajuda”.e imprecisão das fontes de 
financiamento; 
 
(D) descontinuidade dos projetos sociais e 
execução dos serviços centralizada em 
nível Federal; 
 
(E) “primeiro-damismo” e entendimento da 
Assistência Social como “ajuda”. 
 
38.Aldaíza Sposati levanta alguns problemas, 
também reconhecidos por outros analistas, 
em relação aos programas de transferência 
de renda e sua relação com a política de 
Assistência Social. Entre eles, destaca: 
 
(A) a constatação do caráter integrado dos 
mesmos à rede de serviços 
socioassistenciais; 
(B) a integração desses programas no 
orçamento da Assistência Social 
estimulando o controle social desses 
recursos; 
(C) o volume inferior de recursos destinados 
a tais programas em relação ao 
financiamento da rede de serviços 
socioassistenciais; 
(D) a desvinculação desses programas em 
relação à rede de serviços 
socioassistenciais devida à dualidade na 
forma de financiamento (saques 
individuais diretos x transferência fundo 
a fundo); 
(E) a baixa resolutividade desses programas 
devida à dualidade na forma de 
financiamento (saques individuais diretos 
x transferência fundo a fundo); 
 
39.A clássica análise de Marilda Iamamoto 
sobre a gênese do Serviço Social no Brasil 
ressalta que a mesma se deve: 
 
(A) à evolução da noção de “ajuda” 
possibilitada por instituições sócio-
assistenciais na divisão socio-técnica do 
trabalho no capitalismo monopolista; 
(B) ao desenvolvimento da força de trabalho 
especializada típica das práticas sociais 
do apostolado católico no capitalismo 
monopolista; 
(C) à criação de instituições sócio-
assistenciaisque requisitavam essa 
força de trabalho especializada na 
divisão socio-técnica do trabalho no 
capitalismo monopolista; 
(D) à inserção das práticas sociais do 
apostolado católico na divisão socio-
técnica do trabalho capitalista; 
(E) ao desenvolvimento científico da noção 
de “ajuda” a partir de sua inserção na 
divisão socio-técnica do trabalho 
capitalista. 
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40.De acordo com José Paulo Netto, o Serviço 
Social no Brasil passou por um processo de 
renovação a partir de meados dos anos 
1960, do qual o Movimento de 
Reconceituação foi uma das expressões. 
Esse processo foi ocasionado 
principalmente: 
 
 
(A) pela necessidade de adequação dos 
métodos de trabalho “importados”, 
especialmente o desenvolvimento de 
comunidade, à realidade brasileira; 
 
 
(B) por uma pressão dos usuários e 
movimentos sociais organizados 
reivindicando que a profissão assumisse 
um compromisso com as classes 
trabalhadoras; 
 
 
(C) por um processo interno à profissão de 
teorização de seus procedimentos 
teórico-metodológicos expresso nos 
Documentos de Araxá, Teresópolis, 
Sumaré e Alto da Boa Vista; 
 
 
(D) por um processo interno à profissão de 
teorização de seus procedimentos 
teórico-metodológicos expresso no 
“Método B.H.”; 
 
 
(E) por novas requisições postas à profissão 
a partir do desenvolvimento capitalista 
no pós-64, exigindo que 
redimensionasse seus procedimentos 
num sentido mais técnico-racional. 
 
 
 
41.Marilda Iamamoto, em seu debate sobre o 
Serviço Social na Contemporaneidade, 
ressalta como um dos desafios profissionais 
na atualidade: 
 
 
 
 
 
(A) a análise competente e crítica da realidade 
social pautada nos valores do projeto ético-
político profissional, com vistas à 
formulação de propostas que se antecipem 
às demandas instituídas; 
(B) a valorização da profissão com ênfase na 
conquista de sua autonomia plena, 
superando a “relativa autonomia” que a 
caracteriza historicamente, conforme 
estabelece o projeto ético-político 
profissional; 
(C) a regulamentação de um piso salarial, 
condição inerente ao exercício das 
profissões liberais, superando a histórica 
subalternidade da profissão no interior de 
equipes interdisciplinares; 
(D) a ampliação do alcance das políticas sociais 
entendidas como principal mecanismo de 
superação do capitalismo e solução da 
“questão social”; 
(E) a superação de princípios ético-políticos 
abstratos, como a “liberdade” em nome da 
eficiência e competência técnica na 
implementação dos serviços sociais. 
 
42.O debate sobre a inserção do assistente 
social em processos de trabalho, segundo 
Marilda Iamamoto, substitui o termo “prática 
profissional”, utilizado correntemente para 
designar o trabalho profissional. Isso 
significa dizer que: 
 
(A) o assistente social tem, a partir desse novo 
tratamento, um novo status no interior das 
equipes interdisciplinares; 
(B) o assistente social consolida o praticismo que 
impregnou historicamente sua atuação, 
programando fluxos e rotinas de trabalho no 
interior das equipes interdisciplinares; 
(C) o assistente social não realiza seu trabalho 
isoladamente, mas como parte de um conjunto 
de especialidades profissionais numa instituição 
que detém parte dos meios/recursos 
necessários para a efetivação de seu trabalho; 
(D) o assistente social, sendo trabalhador 
assalariado e componente de uma equipe de 
especialidades profissionais que age 
conjuntamente, pode justificar melhor perante o 
usuário sua postura fatalista; 
(E) o assistente social detém todos os 
meios/recursos necessários para a efetivação 
do seu trabalho, podendo inserir-se em 
processos de trabalho com mais autonomia 
técnica. 
 
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43. São princípios do Código de Ética do 
assistente social em vigor: 
 
 
 
(A) defesa intransigente dos direitos humanos, 
da cidadania e da dignidade humana; 
 
(B) compromisso com a qualidade dos serviços, 
com o bem comum e com o constante 
aprimoramento intelectual; 
 
(C) garantia do pluralismo, empenho na 
eliminação de todas as formas de 
preconceito e autodeterminação; 
 
(D) recusa do arbítrio e do autoritarismo e 
reconhecimento da liberdade como valor 
ético central; 
 
(E) perfectibilidade humana e reconhecimento 
da liberdade como valor ético central. 
 
 
 
44.Entre as alternativas abaixo, identifique a 
que NÃO consta do art. 4° do Código de 
Ética profissional, que estabelece o que é 
vedado ao assistente social. 
 
 
 
(A) acatar determinação institucional que fira 
os princípios deste Código; 
 
(B) assumir responsabilidade por atividade 
para a qual não esteja capacitado 
pessoal e tecnicamente; 
 
(C) pleitear para si ou para outrem emprego, 
cargo ou função que estejam sendo 
exercidos por colega; 
 
(D) substituir profissional que tenha sido 
exonerado por defender os princípios da 
ética profissional, enquanto perdurar o 
motivo da exoneração, demissão ou 
transferência; 
 
(E) realizar crítica pública a colega ou outro 
profissional, mesmo que de maneira 
clara e objetiva. 
 
 
 
 
 
 
 
45.De acordo com o art. 5° do Código de Ética 
profissional, é dever do assistente social 
nas suas relações com os usuários: 
 
(A) o compromisso com a qualidade dos 
serviços, devendo utilizar seus recursos 
pessoais para viabilizá-los na ausência 
de recursos institucionais; 
 
(B) democratizar as informações, mesmo 
que para isso tenha que revelar 
informações que estejam sob sigilo; 
 
(C) priorizar o atendimento dos mais 
necessitados; 
 
(D) depor como testemunha, quando 
autorizado, sobre situação sigilosa do 
usuário de que tenha conhecimento no 
exercício profissional perante a justiça; 
 
(E) fornecer à população usuária, quando 
solicitado, informações concernentes ao 
trabalho desenvolvido pelo Serviço 
Social e suas conclusões, resguardando 
o sigilo profissional. 
 
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