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ABORDAGEM DO METODO DE TREINAMENTO FUNCIONAL E O METODO DE TREINAMENTO TRDICIONAL SUAS VANTAGENS E DESVANTAGENS

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ABORDAGEM DO METODO DE TREINAMENTO FUNCIONAL E O METODO DE 
TREINAMENTO TRDICIONAL SUAS VANTAGENS E DESVANTAGENS 
 
JUSIMAR MATEUS GALLON 
 
 
TREINAMENTO FUNCIONAL 
 
Treinamento Funcional foi criado nos Estados Unidos por diferentes autores desconhecidos, 
vem sendo muito bem difundido no Brasil, ganhando inúmeros praticantes. (MONTEIRO E 
CARNEIRO, 2010). 
“O treinamento funcional é caracterizado por atividades que envolvem exercícios simples 
até os mais complexos, por meio do próprio peso corporal ou com o uso de implementos, e visa 
trabalhar diferentes capacidades físicas como a força, flexibilidade, equilíbrio, coordenação e 
resistência”. (MIRANDA, 2014), “atividades desenvolvidas no Treinamento Funcional são: 
Tridimensional, Sinergista, Equilíbrio, Força, Coordenação, Flexibilidade”. (MONTEIRO E 
CARNEIRO, 2010). 
Esta metodologia de treinamento pode ser descrita como um meio de aprimoramento da 
capacidade funcional do corpo humano, melhorando todas as qualidades do sistema 
musculoesquelético refletindo nas atividades do dia-a-dia ou ainda nos gestos esportivos específicos 
(NUNES, SHIGUNOV apud CAMPOS & CORAUCCI NETO, 2008), “é indispensável o empenho 
e a dedicação do indivíduo”. (MONTEIRO E CARNEIRO, 2010). 
O treinamento funcional “tem como princípio preparar o organismo de maneira íntegra, 
segura e eficiente através do centro corporal, chamado nesse método por CORE”. (MONTEIRO E 
CARNEIRO, 2010), “CORE, e formado pelo transverso, abdômen, oblíquos e para vertebrais”. 
(MIRANDA, 2014). “estes músculos que compõem o “core” são responsáveis pela estabilização 
corporal. É nesta região corporal que deve ser iniciada a produção de força durante os todos os 
movimentos”. (NUNES, SHIGUNOV apud D’ELIA, 2010). “Mesmo para exercitar a musculatura 
do “core”, a ciência indica exercícios convencionais, feitos com os pés bem apoiados em superfícies 
rígidas e não instáveis”. ( NEME IDE e MURAMATSU, (2014) apud MARTUSCELLO, 2013). 
Segundo Monteiro e Carneiro (2010), o “treinamento Funcional atinja o objetivo de 
controlar o sistema músculo esquelético, sem abrir mão do aperfeiçoamento do sistema sensório-
motor e proprioceptivo, geralmente esquecido pelos treinamentos convencionais”. Segundo 
Ribeiro, (2006) apud D´Elia e D´Elia, (2005): 
O treinamento funcional treina movimentos, e não somente músculos, 
através de movimentos multi-articulares e multiplanares e do envolvimento 
da propriocepção, criando sinergia entre segmentos corporais e entre 
qualidades físicas, possibilitando ao indivíduo produzir movimentos mais 
eficientes através de características inconfundíveis: Transferência de 
treinamento, Estabilização, Desenvolvimento dos padrões de movimentos 
primários, Desenvolvimento dos fundamentos de movimentos básicos, 
Desenvolvimento da consciência corporal, Desenvolvimento das 
habilidades biomotoras fundamentais, Aprimoramento da postura, Uso de 
atividades com os pés no chão, Exercícios multi-articulares, Exercícios 
multiplanares, Desenvolvimento da sinergia muscular. 
 
De acordo com Monteiro e Carneiro (2010), o “treinamento Funcional, realizados sobre uma 
biomecânica corporal correta, claramente poderão trazer os benefícios desejados pelo praticante, 
seja este um atleta, um indivíduo fisicamente ativo ou uma pessoa sedentária que deseja ingressar 
na atividade física”. 
 
TREINAMENTO TRADICIONAL 
Historicamente o treinamento físico é uma pratica antiga, porém o seu corpo de 
conhecimento é relativamente recente (GUIMARÃES (2010) apud BARBANTI; TRICOLI; 
UGRINOWITSCH, 2004). 
A musculação é um tipo de Exercício Físico (EF) desenvolvido predominantemente por 
meio de exercícios analíticos, utilizando resistências progressivas fornecidas por materiais tais 
como: halteres, barras, anilhas, o próprio corpo e/ou segmentos, etc. (MACÊDO et al. (2014) apud 
LAMBERT, 1987). 
Para Guimarães (2010) apud Böhme (2003) a musculação é: 
“um processo de ações complexas porque atua em todas as características 
relevantes do desempenho esportivo; é um processo de ações planejadas, 
devido às relações entre seus componentes como objetivos, métodos, 
conteúdos, organização e realização; leva em consideração os 
conhecimentos científicos e experiências práticas do treinamento esportivo, 
controlado e avaliado durante e após sua realização, em relação aos 
objetivos propostos e alcançados; é um processo de ações orientadas, 
porque todas as ações dentro do treinamento são dirigidas/orientadas para 
os objetivos almejados.” 
 
Segundo Runge (2005) apud Santarém (2005), define a musculação como método utilizado 
“para aumento de massa muscular, sendo este o objetivo mais facilmente obtido por meio dos 
exercícios resistidos, o termo costuma ser utilizado para designar o próprio treinamento com pesos”. 
A musculação também pode ser utilizada como uma política pública para reduzir ou ao 
menos amenizar alguns dos problemas de saúde da sociedade potencializando a promoção de um 
estilo de vida saudável. (MACÊDO et al. 2014). 
Para a prescrição do treinamento na musculação o profissional deve ter uma base sólida em 
alguns conhecimentos científicos como: fisiologia, teoria do treinamento, pedagogia do esporte, 
cinesiologia e aprendizagem motora (GUIMARÃES apud LIMA e CHAGAS, 2008). 
 
 
 
 
 
 
 
COMPARAÇÃO ENTRE TREINAMENTO FUNCIONAL E TRADICIONAL 
VANTAGENS E DESVANTAGENS 
 
O método de treinamento funcional gera muitos benefícios, alem desses benefícios 
destacam-se muitos pontos positivos dentre eles estão estes citados por Ribeiro (2006) apud 
Campos e Neto (2004): 
O treinamento funcional resistido é a mais recente maneira de se melhorar o 
condicionamento físico e a saúde geral com ênfase no aprimoramento da 
capacidade funcional do corpo humano este tipo de treinamento aumenta o 
condicionamento físico e a performance; os riscos de lesões 
musculoesqueléticas diminuem; os indivíduos lesados retornam às suas 
atividades de maneira mais rápida e segura e; além de tudo, oferece um 
número infinito de variações, o que o torna bastante dinâmico, fator 
importante na motivação do praticante. 
 
 Conforme site do BEMSTAR a musculação tem suas vantagens e desvantagens vejam quais 
são as vantagens e desvantagens apontadas pelo site: 
Pontos Positivos: 
- podem ser trabalhados diferentes tipos de treino: hipertrofia (predomínio de ganho de massa 
muscular) ou resistência (predomínio de repetições, resistência muscular). 
- ajuda a melhorar a consciência corporal. 
- diminui o risco de lesões. 
- pode fortalecer a musculatura envolvida na postura como os dorsais e lombares. 
- previne a osteoporose. 
Pontos de Desvantagem: 
- a orientação e elaboração de treino pelo professor de Ed. Física são essenciais. 
- deve-se tomar muito cuidado com a postura de execução dos exercícios para não ocorrer lesões e 
dores. 
- pesos livres devem ser evitados por menores de 15 anos. 
 
De acordo com pesquisas no site do globo esporte encontrei esta tabela que mostra um 
pouco sobre a indicação de cada método a periodização de cada um alem das vantagens e 
desvantagens dos mesmos. 
 
 INDICAÇÃO PERIODICIDADE VANTAGENS DESVANTAGENS 
MUSCULAÇÃO Hipertrofia 
muscular e 
ganho de força. 
2 a 5 vezes por 
semana, 8 a 10 
exercícios, de 1 a 4 
Possibilidade de 
isolar grupos 
musculares. 
Pode gerar lesões e 
desequilíbrio 
estético. 
séries, de 3 a 20 
repetições em 
cada. 
TREINAMENTO 
FUNCIONAL 
Ganho de força, 
equilíbrio, 
condicionamento 
físico e 
agilidade. 
3 a 5 vezes por 
semana, com 
duração de 50min 
à 1h cada treino. 
Variação de 
ambientes e 
séries trabalhatodo o corpo. 
Dúvidas sobre 
hipertrofia 
muscular. 
Tabela 1: Musculação treinamento funcional: como escolher seu exercício. 
 
 Em minha opinião esses dois métodos podem trabalhar juntos enquanto o método tradicional 
ira realizar a hipertrofia muscular e o ganho de força o treinamento funcional ira ajudar no ganho de 
força alem de desenvolver um melhor equilíbrio melhorar o condicionamento físico e também a 
agilidade. Alem da melhoria de tudo isso o método tradicional ira trabalhar grupos musculares 
isolados e o método funcional vai reforçar o trabalho anteriormente trabalhando o corpo em seu 
todo. 
 
 
REFERÊNCIAS: 
 
GLOBO ESPORTE. Musculação x treinamento funcional: como escolher o seu exercício ideal. Disponível em: 
http://globoesporte.globo.com/eu-atleta/treinos/guia/musculacao-x-treinamento-funcional-como-escolher-o-seu-exercicio-ideal.html 
Acessado em: 24 mai 2015. 
 
GUIMARÃES, Luigi Ferreira. Analise De Programas De Treinamento Na Musculação 
Prescritos Na Internet. Belo Horizonte. 2010. Disponível em: 
https://www.ufmg.br/online/arquivos/anexos/monografia_guimaraes.pdf Acessado em: 25 mai 
2015. 
 
MACÊDO, P.P. de, SOUZA, F.J.R. de, JUNIOR, T.de A.A., LETIERI, R.V., NETO, L.V. da S., 
FILHO, N.T., JUNIOR, J.A. de F.P. A musculação como conteúdo nas aulas de educação física 
escolar. Coleção Pesquisa em Educação Física, Várzea Paulista, v. 13, n. 4, p. 15-22, 2014. 
 
MIRANDA, Fabrício. Para que serve o treinamento funcional. 13 OUT, 2014. Disponível em: 
http://www.30tododia.com.br/atividades-fisicas/fabricio/para-que-serve-o-treinamento-funcional/ 
Acessado em: 20 mai 2015. 
 
MONTEIRO, Artur, CARNEIRO, Thiago. O que é Treinamento Funcional. 2010. Disponível em: 
http://www.physionucleo.com.br/media/informativos/Treinamento%20Funcional% 20%20 
Conceito.pdf Acessado em: 19 mai 2015. 
 
NEME IDE, Bernardo, MURAMATSU Lúcio Vitorelli. Musculação x Treino Funcional. 2014. 
Disponível em: https://www.leanlife.com.br/blog/2014/04/musculacao-x-treino-funcional/ 
Acessado em: 24 mai 2015. 
 
NUNES, Nelson, SHIGUNOV, Júnior Viktor. O Treinamento Funcional como uma Proposta de 
Preparação Física para o Surf. Disponível em: http://congressos.cbce.org.br/index.php/ 
conece/3conece/paper/viewFile/2175/947 Acessado em: 23 mai 2015. 
 
RIBEIRO, Ana Paula de Freitas. A Eficiência Da Especificidade Do Treinamento Funcional 
Resistido. SP. 2006. Disponível em: http://www.cdof.com.br/Treinamento%20Funcional%20-
%20A%20EFICIENCIA%20DA%20ESPECIFICIDADE%20DO%20TREINAMENTO%20FUNC
IONAL%20RESISTIDO%20-%20ORIGINAL.pdf Acessado em: 23 mai 2015. 
 
RUNGE, Alexandre. Análise Eletromiográfica Da Musculatura Peitoral Maior Nos Exercícios: 
Supino Reto Com Barra, Com Halteres E Supino Na Máquina. Porto Alegre. 2005. Disponível 
em: http://www.pucrs.br/feng/microg/labs/nuba/producao/2005/tcc_2005_07.pdf Acessado em: 22 
mai 2015.

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