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Princípios do Direito Penal Conforme orientação firmada no STF, para a aplicação do princípio da insignificância, nos crimes de furto, faz-se necessário ter alguns critérios a serem seguidos, os quais são: “Mínima ofensividade da conduta do agente; nenhuma periculosidade social da ação; reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento; inexpressividade da lesão jurídica provocada; e o réu ser primário”. Gabarito: Errado. A infração penal nem sempre gerará um resultado. Gabarito: Errado. A infração penal sempre gera um resultado jurídico, mas nem sempre naturalístico Gabarito: Certo. É possível a aplicação do princípio da insignificância em crime praticado contra a Administração em Geral por particular. Gabarito: Certo. Os critérios para a aplicação do princípio da insignificância descrevem-se pela mínima ofensividade da conduta do agente, nenhuma periculosidade social da ação, reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento e expressividade da lesão jurídica provocada. Gabarito: Errado. A aplicação do princípio da insignificância implica reconhecimento da atipicidade formal de perturbações jurídicas mínimas ou leves, as quais devem ser consideradas não só em seu sentido econômico, mas também em relação ao grau de afetação à ordem social. Gabarito: Errado. Conforme o entendimento doutrinário dominante relativamente ao princípio da intervenção mínima, o Direito Penal somente deve ser aplicado quando as demais esferas de controle não se revelarem eficazes para garantir a paz social. Decorrem de tal princípio a fragmentariedade e o caráter subsidiário do Direito Penal. Gabarito: Certo. Ao se referir ao princípio da lesividade ou ofensividade, a doutrina majoritária aponta que somente haverá infração penal se houver efetiva lesão ao bem jurídico tutelado. Gabarito: Errado. Dado o princípio da intranscendência da pena, o condenado não pode permanecer mais tempo preso do que aquele estipulado pela sentença transitada em julgado. Gabarito: Errado. O princípio da adequação social surgiu como uma regra de hermenêutica, ou seja, possibilita a exclusão de condutas que, embora se ajustem formalmente a um tipo penal — tipicidade formal —, não são mais consideradas objeto de reprovação social e, por essa razão, se tornaram socialmente aceitas e adequadas. Gabarito: Certo. O princípio da insignificância propõe ao ordenamento jurídico uma redução dos mecanismos punitivos do Estado ao mínimo necessário, de modo que a intervenção penal somente se justificaria nas situações em que fosse definitivamente indispensável à proteção do cidadão. Gabarito: Errado. O agente que pratica constantemente infrações penais que tenham deixado de ser consideradas perniciosas pela sociedade poderá alegar que, em conformidade com o princípio da adequação social, o qual tem o condão de revogar tipos penais incriminadores, sua conduta deverá ser considerada adequada socialmente. Gabarito: Errado. Em se tratando de Direito Penal, admite-se a analogia quando existir efetiva lacuna a ser preenchida e sua aplicação for favorável ao réu. Constitui exemplo de analogia a aplicação ao companheiro em união estável da regra que isenta de pena o cônjuge que subtrai bem pertencente ao outro cônjuge, na constância da sociedade conjugal. Gabarito: Certo. Embora o princípio da legalidade proíba o juiz de criar figura típica não prevista na lei, por analogia ou interpretação extensiva, o julgador pode, para benefício do réu, combinar dispositivos de uma mesma lei penal para encontrar pena mais proporcional ao caso concreto. Gabarito: Errado. Do princípio da culpabilidade procede a responsabilidade penal subjetiva, que inclui, como pressuposto da pena, a valoração distinta do resultado no delito culposo ou doloso, proporcional à gravidade do desvalor representado pelo dolo ou culpa que integra a culpabilidade. Gabarito: Errado. O princípio da fragmentariedade, que apresenta fundamental importância para a consecução do Direito Penal, é corolário dos princípios da intervenção mínima e da reserva legal. Nesse sentido, segundo esse princípio, o direito penal deve abrigar seletivamente bem jurídico que necessite de criminalização. Gabarito: Certo. O princípio da intervenção mínima no Direito Penal encontra reflexo nos princípios da subsidiariedade e da fragmentariedade. Gabarito: Certo. O princípio da individualização da pena decorre a exigência de que a dosimetria obedeça ao perfil do sentenciado, não havendo correlação do referido princípio com a atividade legislativa incriminadora, isto é, com a feitura de normas penais incriminadoras. Gabarito: Errado. Júlio foi denunciado em razão de haver disparado tiros de revólver, dentro da própria casa, contra Laura, sua companheira, porque ela escondera a arma, adquirida dois meses atrás. Ele não tinha licença expedida por autoridade competente para possuir tal arma, e a mulher tratou de escondê-la porque viu Júlio discutindo asperamente com um vizinho e temia que ele pudesse usá-la contra esse desafeto. Raivoso, Júlio adentrou a casa, procurou em vão o revólver e, não o achando, ameaçou Laura, constrangendo-a a devolver-lhe a arma. Uma vez na sua posse, ele disparou vários tiros contra Laura, ferindo-a gravemente e também atingindo o filho comum, com nove anos de idade, por erro de pontaria, matando-o instantaneamente. Laura só sobreviveu em razão de pronto e eficaz atendimento médico de urgência. Ainda com referência à situação hipotética descrita no texto anterior e a aspectos legais a ela pertinentes, com respaldo na jurisprudência do STJ. Opera-se o fenômeno da consunção entre o ato de possuir arma de fogo sem autorização legal e o ato dispará-la com ânimo de matar, uma vez que o crime mais grave sempre absorve o menos grave. Gabarito: Errado. João, aproveitando-se de distração de Marcos, juiz de direito, subtraiu para si uma sacola de roupas usadas a ele pertencentes. Marcos pretendia doá-las a instituição de caridade. João foi perseguido e preso em flagrante delito por policiais que presenciaram o ato. Instaurado e concluído o inquérito policial, o Ministério Público não ofereceu denúncia nem praticou qualquer ato no prazo legal. Considerando a situação hipotética descrita, julgue o item a seguir. O fato de a vítima ser juiz de direito demonstra maior reprovabilidade da conduta de João, o que impede o reconhecimento do princípio da insignificância. Gabarito: Errado. Em consequência da fragmentariedade do Direito Penal, ainda que haja outras formas de sanção ou outros meios de controle social para a tutela de determinado bem jurídico, a criminalização, pelo Direito Penal, de condutas que invistam contra esse bem será adequada e recomendável. Gabarito: Errado. O CP adota o sistema vicariante, que impede a aplicação cumulada de pena e medida de segurança a agente semi-imputável e exige do juiz a decisão, no momento de prolatar sua sentença, entre a aplicação de uma pena com redução de um a dois terços ou a aplicação de medida de segurança, de acordo com o que for mais adequado ao caso concreto. Gabarito: Certo. O Direito Penal brasileiro não admite a punição de atos meramente preparatórios anteriores à fase executória de um crime, uma vez que a criminalização de atos anteriores à execução de delito é uma violação ao princípio da lesividade. Gabarito: Errado. Segundo o princípio da intervenção mínima, o Direito Penal somente deverá cuidar da proteção dos bens mais relevantes e imprescindíveis à vida social. Gabarito: Certo. Segundo a jurisprudência do STJ, o princípio da insignificância deve ser aplicado a casos de furto qualificado em que o prejuízo da vítima tenha sido mínimo. Gabarito: Errado. Depreende-se do princípio da lesividade que a autolesão, em regra, não é punível. Gabarito: Certo. O instituto da abolitio criminis refere-se à supressão da conduta criminosa nos aspectos formal e material, enquanto o princípio da continuidade normativo- típica refere-se apenas à supressão formal. Gabarito: Certo. No Código Penal, a exposição de motivos é exemplo de interpretação autêntica, pois é realizada no próprio texto legal. Gabarito: Errado. Lei Penal no Tempo O Código Penal prevê a lei excepcional e a lei temporária. Pode-se dizer que a lei excepcional é utilizada em períodos de anormalidade social. Já a lei temporária é utilizada em período de tempo previamente fixado pelo legislador. Enquanto durar a vigência, todos aqueles que cometerem o fato tipificado em tais leis serão punidos. Gabarito: Certo. Sobrevindo lei mais benéfica, aplica-se esta aos fatos que lhe sejam anteriores, mesmo na hipótese de trânsito em julgado da sentença penal condenatória, salvo se, no mínimo, dois terços desta já tiverem sido cumpridos. Gabarito: Errado. Considera-se praticado o crime sempre no momento em que ocorre o resultado delituoso desejado pelo agente. Gabarito: Errado. A ultratividade aplica-se à lei penal somente se ela for excepcional ou temporária. Gabarito: Errado. Sobrevindo lei que torne o ato atípico, cessará a execução da pena imposta ao condenado, exceto quando se tratar de crime praticado contra a Administração Pública ou contra a paz pública. Gabarito: Certo. O princípio da especialidade tem por regra que a norma especial prevalece sobre a norma geral. Gabarito: Certo. Subsidiariedade, consunção, alternatividade e especialidade são princípios que resolvem o conflito aparente de normas penais. Gabarito: Certo. Anísio, com 17 anos de idade, no dia anterior ao que ele completaria 18 anos, no horário de 23h58min, atirou na cabeça de Huck. Este, em decorrência do disparo, faleceu no dia seguinte. De acordo com o Código Penal, é possível afirmar que Anísio responderá por crime com resultado morte, na modalidade consumada. Gabarito: Errado. No Código Penal Brasileiro, adota-se, com relação ao tempo do crime, a teoria da ubiquidade. Gabarito: Errado. Maria saiu em busca de diversão na cidade do Rio de Janeiro e, por não conhecer bem a cidade, entrou em um bairro perigoso. Nesse momento, um traficante atirou nela pensando que ela fosse policial. Maria foi levada ao hospital e veio a falecer dois dias após o fato. Assim, considera-se praticado o crime no momento em que a vítima foi atingida, e não no momento em que faleceu. Gabarito: Certo. O Direito Penal brasileiro prevê a lei penal no tempo. Neste contexto, há a abolitio criminis, que tem como consequência a cessação imediata da tipicidade à execução dos efeitos penais da conduta e ainda tranca ou extingue o inquérito policial e a ação penal, alcançando assim, somente os efeitos civis da condenação. Gabarito: Certo. Na hipótese de um pescador ter sido pego pescando em período abrangido pela Piracema, instituído legalmente por uma lei temporária, ele deverá ser julgado antes que esta lei esteja revogada com a possibilidade de se operar a atipicidade da sua conduta. Gabarito: Errado. A Abolitio criminis deve alcançar até mesmo os fatos com trânsito em julgado. Gabarito: Certo. O crime plurissubsistente caracteriza-se por ser praticado, obrigatoriamente, por mais de uma pessoa Gabarito: Errado. O crime permanente ocorre quando o agente pratica a mesma conduta de forma reiterada e contínua Gabarito: Errado. A interpretação da Lei Penal quanto ao modo pode ser jurisprudencial ou judicial. Gabarito: Errado. A diferença entre o crime instantâneo e o crime permanente é que este não se prolonga no tempo, enquanto que naquele o resultado se prolonga no tempo por vontade do agente. Gabarito: Errado. Cometerá fato típico, antijurídico, porém não culpável quem for coagido fisicamente, de forma irresistível, a praticar um crime. Gabarito: Errado. Para que haja um crime, é necessário que a conduta esteja escrita em alguma norma penal, sendo imprescindível para o fato típico: a conduta, o resultado, o nexo causal e a tipicidade. Gabarito: Certo. O Direito Penal brasileiro prevê a analogia que pode ser in malam partem e in bonam partem. A analogia in malam partem não é aceita pelo Direito Penal brasileiro. Gabarito: Certo. Nos termos do Código Penal Brasileiro, é incerto dizer que o crime é toda ação ou omissão típica, antijurídica e culpável. Gabarito: Errado. Em relação ao Direito Penal, é certo afirmar que as normas penais em branco são usualmente classificadas em sentido lato e sentido estrito. Gabarito: Certo. A infração penal pode ser dividida em crime e contravenção penal. Para que seja caracterizada a infração penal, é necessária a conduta humana, voluntária e consciente, sendo ela propositada ou descuidada. Gabarito: Certo. Quando um fato cometido antes da vigência da lei que o define como delito não puder ser alcançado pela norma penal, trata-se do princípio da legalidade. Gabarito: Errado. Com relação ao Direito Penal, é certo afirmar que é cabível a interpretação analógica tanto para beneficiar quanto para prejudicar uma pessoa que esteja respondendo por crime. Gabarito: Certo. De acordo com a teoria dicotômica adotada pelo Direito Penal brasileiro, a infração penal é espécie que se divide em dois gêneros: crime e contravenção penal. Gabarito: Errado. As medidas provisórias podem regular matéria penal nas hipóteses de leis temporárias ou excepcionais. Gabarito: Errado. A lei mais benéfica deve ser aplicada pelo juiz quando da prolação da sentença – em decorrência do fenômeno da ultratividade – mesmo já tendo sido revogada a lei que vigia no momento da consumação do crime. Gabarito: Certo. Considerando os princípios constitucionais e legais informadores da lei penal. Por adotar a teoria da ubiquidade, o CP reputa praticado o crime tanto no momento da conduta quanto no da produção do resultado. Gabarito: Errado. Se um indivíduo praticar uma série de crimes da mesma espécie, em continuidade delitiva e sob a vigência de duas leis distintas, aplicar-se-á, em processo contra ele, a lei vigente ao tempo em que cessaram os delitos, ainda que seja mais gravosa. Gabarito: Certo. Pelo princípio da irretroatividade da lei penal, não é possível a aplicação de lei posterior a fato anterior à edição desta. É exceção ao referido princípio a possibilidade de retroatividade da lei penal benéfica que atenue a pena ou torne atípico o fato, desde que não haja trânsito em julgado da sentença penal condenatória. Gabarito: Errado. A revogação expressa de um tipo penal incriminador conduz a abolitio criminis, ainda que seus elementos passem a integrar outro tipo penal, criado pela norma revogadora. Gabarito: Errado. Consoante o Código Penal Brasileiro, quando houver conflito aparente de normas penais, deve-se aplicar o princípio da alternatividade, utilizado no caso de a norma penal descrever várias formas de realização da figura típica, sendo suficiente a realização de uma delas para que o crime se configure. Gabarito: Certo. Com o advento de nova lei que descriminaliza fato anteriormente considerado como crime, ocorre a abolitio criminis, na qual cessam os efeitos penais e os civis, tornando tal fato atípico. Gabarito: Errado. Aplica-se a lei penal brasileira ao crime cometido no território nacional. O art. 5° do CP estende a aplicação da lei penal brasileira para fato cometido em a) embarcação privada brasileira atracada em portos estrangeiros. b) embarcação estrangeira de propriedade privada navegando no mar territorial do Brasil. c) aeronave privada brasileira pousada em aeroportos estrangeiros, desde que o país respectivo tenha acordo de extradição com o Brasil. d) sede de embaixada ou unidade consular do Brasil no estrangeiro. e) residência do embaixador brasileiro em país estrangeiro que faça parte do Mercosul. Gabarito: B. Considera-se ocorrido o crime somente no lugar onde tenha ocorrido o resultado ilícito almejado pelo agente, embora a ação ou a omissão tenha se dado em local diverso. Gabarito: Errado. Considerar-se-á praticado o crime no lugar em que ocorrer a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produzir ou deveria se produzir o resultado. Gabarito: Certo. No caso de um crime ser praticado em território nacional e que o resultado seja produzido no estrangeiro, o foro competente, obedecendo à previsão legal de lugar do crime, será apenas o do lugar da ação ou omissão do crime. Gabarito: Errado. Suponha que um diplomata brasileiro, a serviço do Brasil, tenha viajado a convite da ONU para Jerusalém com a finalidade de estimular um acordo de paz entre Palestina e Israel. Nesse contexto, o diplomata brasileiro sofreu um atentado causado por um cidadão palestino, que após o fato foi capturado por autoridades policiais. Nesse contexto, o agressor não poderá ser julgado com a legislação penal brasileira, pois o crime ocorreu fora do território nacional. Gabarito: Errado. Ao crime cometido no território nacional, aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de Direito Internacional. Gabarito: Certo. Quanto à aplicação da lei penal no tempo e no espaço, o CP adotou as teorias da atividade e do resultado. Gabarito: Certo. Pela lei brasileira, o território nacional estende-se a aeronaves e embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, onde quer que se encontrem. Gabarito: Certo. Tendo o Código Penal adotado sem exceção o princípio da territorialidade, a lei penal brasileira aplica-se somente aos crimes praticados no território nacional. Gabarito: Certo. Aquele que, no exterior, falsificar papel-moeda de curso legal no estrangeiro, estará sujeito a responder pelo mesmo crime perante a jurisdição brasileira, independentemente do cumprimento de pena no país onde o crime for praticado. Gabarito: Certo. Caso, a bordo de embarcação privada, em alto-mar, de propriedade de uma organização não governamental que ostente bandeira de país onde o aborto seja legalizado, um médico brasileiro provoque aborto em uma gestante brasileira, com seu consentimento, ambos responderão pelo crime de aborto previsto na lei penal brasileira. Gabarito: Errado. Da Relação de Causalidade Responde por homicídio consumado, não sendo possível a alegação do estado de necessidade, o segurança que, contratado para defesa pessoal, não enfrenta cães ferozes que atacaram a pessoa que o contratou, causando-lhe a morte, já que era seu dever legal enfrentar o perigo. Gabarito: Errado. Age impelido por estado de necessidade o bombeiro que se recusa a ingressar em prédio onde há incêndio de grandes proporções, com iminente risco de desabamento, para salvar a vida de alguém que se encontre em andar alto e que tenha poucas chances de sobreviver, dada a possibilidade de intoxicação por fumaça, se houver risco para sua própria vida. Gabarito: Certo. Júlio, com intenção de matar Maria, disparou tiros de revólver em sua direção. Socorrida, Maria foi conduzida, com vida, de ambulância, ao hospital; entretanto, no trajeto, o veículo foi abalroado pelo caminhão de José, que ultrapassara um sinal vermelho, tendo Maria falecido em razão do acidente. Nessa situação, Júlio deverá responder por tentativa de homicídio e José, por homicídio culposo. Gabarito: Certo. Não há crime comissivo por omissão sem que exista o especial dever jurídico de impedir o dano ou o perigo ao bem jurídico tutelado, sendo, também, indispensável, nos delitos comissivos por omissão dolosa, a vontade de omitir a ação devida. Gabarito: Certo. No chamado crime comissivo por omissão, o agente pratica uma conduta comissiva, porém, excepcionalmente, o resultado ocorre pela omissão. Gabarito: Certo. No caso de um salva-vidas, em condições de realizar um salvamento, recusar-se a entrar no mar para salvar uma pessoa que esteja em iminente perigo de morrer afogada, caso a vítima morra, ele responderá pelo resultado. Gabarito: Certo. A superveniência de causa relativamente independente excluirá a imputação quando, por si só, essa causa produzir o resultado. Os fatos anteriores, entretanto, imputar- se-ão a quem os praticar. Gabarito: Certo. Nos crimes resultado naturalístico atribuído ao omissor, que responde apenas por sua omissão se houver crime previsto no caso concreto. Gabarito: Errado. O CP adota a teoria da causalidade jurídica, uma vez que a causalidade relevante para o Direito Penal é aquela que pode ser prevista pelo agente, ou seja, que se encontra na esfera da previsibilidade, podendo ser mentalmente antecipada. Gabarito: Errado. De acordo com preceito expresso no CP, a relação de causalidade limita-se aos crimes materiais. Gabarito: Certo. Crime consumado e crime tentado Um crime é enquadrado na modalidade de delito tentado quando, ultrapassada a fase de sua cogitação, inicia-se, de imediato, a fase dos respectivos atos preparatórios, tais como a aquisição de arma de fogo para a prática de planejado homicídio. Gabarito: Errado. Na tentativa perfeita, também denominada quase-crime, o agente realiza todos os atos executórios, mas não atinge a consumação por circunstâncias alheias à sua vontade. Gabarito: Errado. Para os crimes de efeitos cortados, não é necessário haver o resultado naturalístico, embora ele possa existir. Gabarito: Certo. Embora o resultado naturalístico seja necessário para os crimes materiais, nos crimes formais ou de consumação antecipada ocorre apenas o resultado jurídico. Gabarito: Certo. Na natureza jurídica do crime tentado, há a antecipação temporal da figura típica. Gabarito: Certo. As três primeiras fases internas do crime podem ocorrer em um único momento na coautoria sucessiva. Gabarito: Certo. Alfeu e Aponino entraram em discussão e logo em seguida Alfeu sacou uma arma de fogo com liame subjetivo de matar Aponino. Ao perceber que Alfeu queria matá-lo, Aponino correu. Alfeu disparou todas as munições que estavam no carregador da arma, mas conseguiu atingir somente dois tiros em seu alvo por erro na pontaria, não conseguindo matá-lo. Nessa situação, Alfeu responderá por homicídio na modalidade tentada, perfeita e incruenta. Gabarito: Errado. É certo afirmar que o crime tentado ocorre quando um agente tenta cometer um fato delituoso, mas não consegue consumá-lo por fatores alheios à sua vontade. Gabarito: Certo. Suponha que Kiko e Relkes entraram em uma discussão. Nessa hipótese, Kiko, homem valente e armado, deflagrou todas as suas munições em direção a Relkes, com intenção de matá-lo, mas Relkes fugiu ileso. Nesse contexto, pode- se dizer que se caracterizou uma tentativa perfeita incruenta. Gabarito: Certo. A pena imposta ao conatus, de acordo com a teoria subjetiva, é motivada pelo perigo a que é exposto o bem jurídico. Gabarito: Errado. Desistência voluntária, arrependimento eficaz e arrependimento posterior A Desistência Voluntária caracteriza-se quando um agente tinha condições de realizar e consumar um crime, mas desiste durante a execução, ou seja, ele realiza uma ação positiva. Gabarito: Errado. Everton se desentende com o seu amigo Renato e, com a intenção de matá-lo, aplica uma paulada nas suas costas. Entretanto, no momento de desferir o golpe fatal, Everton ficou com peso na consciência e resolveu levar Renato ao hospital. Observou-se que Renato sofreu apenas algumas escoriações. Nesse caso, Everton responderá apenas pelo crime de lesão corporal. Gabarito: Certo. Em se tratando de arrependimento posterior, a reparação parcial do dano ou a restituição implica uma redução na aplicação da pena, a ser aferida pelo juiz sentenciante. Gabarito: Errado. Crime Impossível O Brasil adota, em relação ao crime impossível, a teoria objetiva temperada, segundo a qual os meios empregados e o objeto do crime devem ser absolutamente inidôneos a produzir o resultado idealizado pelo agente. Gabarito: Certo. Maria, dentro de um ônibus, inseriu a sua mão no bolso da calça de um idoso com o intuito de furtar-lhe a carteira, mas nada encontrou. Quando ela colocou a sua mão no outro bolso, nele nada havia e, neste momento, o idoso percebeu a intenção de Maria e pediu socorro. Os demais passageiros a seguraram e chamaram a polícia. Ao ser questionado da sua carteira, o idoso afirmou que não estava com ela. Nesta situação hipotética, é certo afirmar que a conduta cometida por Maria é atípica. Gabarito: Certo. Considera-se crime impossível também chamado de quase-crime, a ineficácia relativa do meio e também a impropriedade relativa do objeto material. Gabarito: Errado. Um cliente entrou em uma relojoaria com a intenção de furtar um relógio. No momento em que conversava com o vendedor da loja, ele retirou do pulso o seu próprio relógio e deixou-o sobre o balcão. Quando considerou que o vendedor tinha se descuidado, ele pegou rapidamente um dos relógios e o escondeu no bolso; logo em seguida, agradeceu e foi embora. Quando chegou em sua casa, o cliente percebeu que tinha pego o seu próprio relógio. Neste caso, é certo afirmar que ele cometeu o crime de furto tentado. Gabarito: Errado. Considere que José, com intenção de matar, tenha desferido dois tiros certeiros de arma de fogo em direção a Carlos, que estava deitado. Carlos, por sua vez, tinha ingerido veneno para se suicidar. Após a autópsia, foi constatado que a morte da vítima foi provocada pelo veneno e, quando o disparo foi feito, ele já estava morto. Nesta situação, será imputado a José o resultado morte. Gabarito: Errado. O delito putativo por crime impossível ocorre quando há a absoluta impropriedade do objeto ou do meio empregado no crime, desenvolvendo-se o crime falho. Gabarito: Errado. Ocorre o flagrante esperado quando alguém provoca o agente à prática do crime e, ao mesmo tempo, toma providência para que tal crime não se consume. Nesse caso, entende o STF que há crime impossível. Gabarito: Errado. A jurisprudência dos tribunais superiores consolidou-se no sentido de reconhecer no delito de furto a hipótese de crime impossível, por ineficácia absoluta do meio, quando o agente estiver sendo vigiado por fiscal do estabelecimento comercial ou existir sistema eletrônico de vigilância. Gabarito: Errado. Em relação à punição do fato que caracteriza crime impossível, o CP adotou a teoria subjetiva. Gabarito: Errado. O delito putativo por erro de tipo é espécie de crime impossível, dada a impropriedade absoluta do objeto, e ocorre quando o agente não sabe, devido a um erro de apreciação da realidade, que está cometendo um delito. Gabarito: Errado. Conforme a teoria objetiva pura, o agente deve responder pela tentativa se o meio ou o objeto são absolutamente inidôneos para que se alcance o resultado cogitado. Gabarito: Errado. Crime Doloso e Crime Culposo Ocorre o homicídio culposo quando o agente realiza uma conduta involuntária, com violação de dever objetivo de cuidado a todos imposto, produzindo, por consequência, um resultado morte. Gabarito: Errado. Quando o agente prevê a ocorrência do resultado, mas espera sinceramente que ele não aconteça, trata-se do dolo eventual. Gabarito: Errado. Não se admite tentativa para os crimes culposo, de mera conduta e preterdoloso. Gabarito: Certo. É certo afirmar que o crime doloso ocorre quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo. Gabarito: Certo. Denomina-se culpa inconsciente, quando o agente acredita que com a sua perícia ele pode evitar um resultado, caracterizado por crime. Gabarito: Errado. É certo afirmar que a pena do crime tentado, salvo disposição em contrário, é correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois sextos. Gabarito: Errado. O médico que, por imprudência, prescrever a determinado paciente dose excessiva de medicamento que causa dependência química estará sujeito à pena de advertência, e o juiz que apreciar o caso deverá comunicar o fato ao Conselho Federal de Medicina. Gabarito: Errado. Estudo do Erro do Tipo Na culpa imprópria, um agente age com dolo, mas é punido com culpa e ela ocorre no erro do tipo essencial inescusável, no qual exclui-se o dolo, mas se admite a culpa, se prevista em lei. Gabarito: Certo. É certo afirmar que o erro do tipo acidental possui o erro sobre a pessoa, doutrinariamente denominado aberratio in persona e, neste caso, a pessoa que se quer executar – a vítima virtual – não sofre diretamente o perigo. Gabarito: Certo. O erro sucessivo, sinônimo de dolo geral, está ligado ao erro do tipo essencial inescusável, no qual se exclui o dolo, mas admite-se a culpa se prevista em lei. Gabarito: Errado. Estudo do Erro de Proibição O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena e se, evitável, poderá diminuí-la. Gabarito: Certo. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; e, se evitável, poderá diminuí-la, de um sexto a um terço. Tal modalidade de erro, segundo a doutrina penal brasileira, pode ser classificada adequadamente como erro de tipo e pode, em circunstâncias excepcionais, excluir a culpabilidade pela prática da conduta. Gabarito: Errado. Caracterizada a ocorrência de erro de proibição indireto inescusável, o agente responderá pelo crime doloso, com pena diminuída de um sexto a um terço. Gabarito: Certo. Na ocorrência de erro de proibição inevitável, deste deve-se excluir a culpabilidade, em razão da falta de potencial consciência da ilicitude, e, na ocorrência de erro evitável, deve-se, obrigatoriamente, atenuar a pena. Gabarito: Certo. O desconhecimento da lei é inescusável. Desse modo, o erro sobre a ilicitude do fato, evitável ou inevitável, não elidirá a pena, podendo apenas atenuá-la. Gabarito: Errado. Considera-se causa de exclusão da culpabilidade erro de proibição inevitável. Gabarito: Certo. Suponha que um holandês, maior de 18 anos de idade, tenha viajado para o Brasil para estudos e, por falta de conhecimento da legislação brasileira, tenha acendido, em praça pública, um cigarro de maconha, acreditando ser permitido o seu comportamento. Nessa situação, se flagrado pela polícia, o estrangeiro terá excluída a culpabilidade de sua conduta por erro de proibição. Gabarito: Errado. Erro de proibição é o erro relativo à ilicitude do fato e que tem como consequência penal a isenção de pena. Gabarito: Errado. Coação Irresistível e Obediência Hierárquica A coação física irresistível afasta a tipicidade, excluindo o crime. Gabarito: Certo. Considera-se causa de exclusão da culpabilidade a coação moral resistível. Gabarito: Errado. Da Exclusão da Ilicitude A coação irresistível pode ser física, fato que opera a exclusão do crime, ou moral, fato que opera a isenção da pena. Gabarito: Certo. O furto famélico configura estado de necessidade. Gabarito: Certo. Um agente de Polícia Federal, em serviço, que atira e mata um suspeito, que anteriormente havia efetuado disparos de arma de fogo em sua direção, comete fato típico. Entretanto, opera-se uma excludente de antijuricidade, denominada estrito cumprimento do dever legal, ocasionando a exclusão do crime, em se tratando do conceito analítico finalístico tripartido. Gabarito: Errado. O estado de necessidade é caracterizado quando alguém pratica um fato definido como crime para salvar de perigo atual, que tenha provocado por sua vontade, direito próprio ou alheio. Gabarito: Errado. Em uma situação hipotética, um assaltante atirou em um policial que, na Legítima Defesa, atirou na direção do assaltante para conter a sua conduta. Acidentalmente, o policial acertou um terceiro, inocente, que veio a falecer. Nesta situação hipotética, a Legítima Defesa continua caracterizada. Gabarito: Certo. Em uma parada para verificação, um policial abordou um lutador de MMA; este, por sua vez, não gostou da abordagem, e partiu em direção ao policial para agredi-lo. Então, entraram em luta corporal. O policial sacou a arma e efetuou um disparo, que acertou a mão do lutador, cessando a agressão. No entanto, o policial decidiu efetuar vários outros disparos causando a morte do lutador. Nesta situação, pode-se afirmar que, na legítima defesa, pode ocorrer excesso doloso, nos termos do Código Penal. Gabarito: Certo.
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