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- Sumário - I – Introdução II - Desenvolvimento 2.1. - Clima 2.2. - Vegetação 2.3. – Economia III – Conclusão I - Introdução Tentar-se-à mostrar neste trabalho informações importantes sobre a Região Nordeste do Brasil, citando sobre o povo, sua forma de vida, simples e praticamente baseado na agricultura, sobre o seu clima semi-árido, vários problemas com a seca e com a pobreza comparável a dos países africanos. II – Desenvolvimento 2.1. - Clima O Nordeste apresenta dois tipos de climas: O equatorial, no oeste do Maranhão, e o tropical, no restante da região. O clima tropical entretanto, apresenta duas variedades: o tropical úmido e o tropical semi-árido. A ocorrência de chuvas é bastante desigual na região Nordeste. Encontramos áreas bastantes úmidas. Como o estremo noroeste e alguns pontos do litoral; já o Sertão em sua maior parte, recebe menos de mil milímetros anuais de chuva, apresentando áreas extremamentes críticas. A distribuição irregular das chuvas no Nordeste é provocada, entre outros fatores, pela chapada da Borborema. Devido à sua posição geográfica, essa chapada impede a pasagem dos ventos úmidos do oceano Atlântico que vão em direção às áreas interiores. Assim, o litoral recebe mais chuvas que o interior, onde os ventos chegam secos. Quando a escassez de chuvas é muito prolongada, ocorrem as cecas, causando grandes problemas à agricultura. A causa desse fenômeno está ligada às massas de ar úmido que se desviam para o litoral e para a parte central da América do Sul. Essas secas são agravadas quando ocorre o fenômeno conhecido como El Niño: fortes massas de ar deslocam-se do litoral peruano para o Brasil e bloqueiam as massas de ar frio e úmido, fazendo com que sua influência, já reduzida, diminua ainda mais. 2.2. - Vegetação O Nordeste apresenta diferentes tipos de vegetação, que variam da exuberante e úmida Floresta Amazônica à seca e rala caatinga. Á medida que nos dirigimos para leste, a Floresta Amazônica vai desaparecendo, dando lugar à Mata dos Cocais. Essa mata cobre grande parte do Maranhão e do Piauí e recebe esse nome devido à presença de numerosas palmeiras como o babaçú e a carnaúba. Nas áreas em que as chuvas são mais escassas e as estações se definem ebtre seca e chuvosa, os cocais vão desaparecendo e surge o cerrado. Nas áreas onde a quantidade de chuva é ainda menor, aparece o clima semi-árido e a caatinga. Próximo ao litoral surge a floresta tropical úmida da encosta, ou Mata Atlântica. 2.3. - Economia Grande parte da população nordestina vive em precárias condições de nutrição e saúde, e a região apresenta altos índices de mortalidade. As taxas de natalidade são ainda mais altas, o que faz com que exista sempre muita mão-de-obra disponível. Entretanto, como essa região é pouco desenvolvida, essas pessoas sempre encontram dificuldades para conseguir trabalho. É por esse motivo, ao qual se soma a seca, que o nordeste caracteriza-se por ser uma zona dispersora de mão-de-obra não-especializada, sendo o nordestino o brasileiro que mais migra. Essa migração se dá não só para as áreas industrializadas de São Paulo e do Rio de Janeiro, mas também para as frentes de trabalho do Norte e do Centro-Oeste, sempre em busca de melhores condições de sobrevivência. Os nordestinos movem-se também dentro do próprio Nordeste, migrando do Agreste e do Sertão para as áreas industrializadas. Além disso, no inverno – período da seca mais intensa no Sertão e de chuvas no litoral – os sertanejos dirigem-se para as áreas açucareiras da Zona da Mata, afim de se empregarem temporariamente na colheita de cana-de-açúcar. Quando as chuvas voltam ao Sertão esses indivíduos retornam aos seus lugares e ocupações de origem. A essas migrações periódicas dá-se o nome de movimentos sazonais. O cultivo da cana-de-açúcar constitui uma importante atividade econômica no Nordeste. Nos séculos XVI e XVII, era desenvolvido através do sistema de Plantation, ou seja, grandes plantações trabalhadas por escravos, cuja produção destinava-se à exportação para a Metrópole. Atualmente, essa monocultura apresenta-se como uma agroindústria, e a produção de cana destina-se a modernas usinas, onde é transformada em açúcar e álcool. Muitas vezes, essa atividade é desenvolvida por empresas que, aplicando grandes capitais, mecanizam a lavoura e o processo de fabricação. Outras importantes monoculturas desenvolvidas nessa área são a do fumo e a do cacau, ambas com destaque no estado da Bahia. Ao longo de todo o litoral, há ainda o cultivo de frutas tropicais (coco-da-baía, caju, manga, etc.). Ao lado dessas plantações, com objetivos comerciais, desenvolvem-se também pequenas lavouras de subsistência em alguns trechos da Zona da Mata. O extrativismo mineral é muito importante nessa área, com destaque para a exploração de petróleo e sal marinho (sal de cozinha). Cerca de 20% do petróleo brasileiro é extraído na região Nordeste: a bacia do Recôncavo Baiano e a de Sergipe-Alagoas são as principais áreas produtoras, e Bahia, Rio Grande do Norte, Alagoas e Sergipe, os principais estados produtores. Em Mataripe, próximo a Salvador, está estalada a refinaria Landulfo Alves, responsável pela maior parte do refino de petróleo da região. O extrativismo animal tem como destaque a pesca, incluindo espécies finas, como o camarão e lagosta, que constituem importantes exportações nordestinas. III – Conclusão Conclui-se que a Região Nordeste, é, sem dúvida, a região mais pobre do Brasil, onde tem os maiores índices de mortalidade infantil, as maiores taxas de natalidade, analfabetismo, a menor esperança de vida. Os problemas que se desenvolvem na região Nordeste faz do Brasil um país que não vai para a frente, tira da visão internacional do Brasil, a verdadeira imagem.
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