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14. Aula 14 Resumo 5º Semestre - Prova testemunhal

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Resumo – Direito Processual Civil – 5º Semestre
Processo de Conhecimento
Prof. Paulo Dimas
10ª Parte – maio/2015 – Meios de prova: Prova testemunhal
		
Prova testemunhal (arts. 400 a 419 do CPC/73 e 442 a 463 do CPC/2015)
Prova testemunhal é aquela produzida oralmente perante o juiz através do depoimento de pessoa estranha à lide. 
A testemunha deve ser pessoa física capaz, sendo chamada a juízo para depor o que sabe sobre os fatos controvertidos. 
A prova testemunhal é sempre admissível, não dispondo a lei de modo diverso (v. art. 400 do CPC/73 e 442 do CPC/2015). 
Porém, não será deferida pelo juiz:
- se houver documento que comprove o fato;
- se já existir nos autos confissão judicial ou extrajudicial, comprobatória do fato; 
- se o fato só puder ser provado por documento ou por exame pericial. 
Em algumas situações a lei impõe forma escrita especial para a comprovação da prática de determinados atos ou negócios jurídicos (v. arts. 366 do CPC/73, 406 do CPC/2015 e 108/109 do Código Civil). Para tais atos a forma escrita é da sua substância. 
De outro lado, há fatos que exigem conhecimento especial de técnico e somente através do exame pericial podem ser provados; muitas vezes a prova pericial pode ser complementada em audiência com a inquirição de testemunhas, mas não pode ser por ela substituída. 
No CPC/73, vem estabelecida restrição ao cabimento da prova exclusivamente testemunhal (v. art. 401 do CPC/73); não se admite prova exclusivamente testemunhal para comprovar a existência de contrato cujo valor exceda o décuplo do salário mínimo vigente ao tempo em que foi celebrado; essa regra, aplicável à prova dos contratos, é extensiva à prova do pagamento e da remissão de dívida (v. art. 403 do CPC/73).
O CPC/2015 não reproduz tais disposições, de modo a afastar situações de enriquecimento sem causa; muitas vezes, embora inexista contrato escrito, pode ter ocorrido, por exemplo, prestação de serviços de valor expressivo e, desse modo, não deve ser de todo afastada a possibilidade de se produzir prova oral idônea.
De toda sorte, mesmo nos casos em que o direito material exige prova escrita da obrigação, a parte pode se valer da prova testemunhal como subsidiária ou complementar da prova literal, ou seja, sempre que haja “começo de prova por escrito”; considera-se “começo de prova por escrito” o documento emanado da parte contra quem se pretende produzir prova; deve existir, então, prova escrita capaz de demonstrar a verossimilhança da indicação da celebração do contrato, ou ainda do pagamento ou da remissão da dívida (v. arts. 402, I, CPC/73 e 444 do CPC/2015).
A prova exclusivamente testemunhal é admitida, outrossim, quando há impossibilidade material ou moral de obter prova escrita da obrigação (v. arts. 402, II, CPC/73 e 445 do CPC/2015); como por exemplo, nas obrigações em caso de parentesco, especialmente entre pais e filhos, e quando referente a obrigações entre médicos e seus clientes (impossibilidade moral). 
Normalmente não se admite prova exclusivamente testemunhal contra ou além do conteúdo do documento escrito; não se pode desconstituir com simples prova testemunhal as convenções estabelecidas entre as partes constantes de um instrumento. 
Mas é possível recorrer a prova testemunhal para contrariar a sinceridade das declarações documentadas e perquirir as causas e a origem da escritura; qualquer que seja o valor do contrato, será sempre admissível à parte inocente demonstrar a presença de simulação ou vícios do consentimento mediante produção de prova exclusivamente testemunhal (v. arts. 404 do CPC/73 e 446 do CPC/2015).
CPC/73 CPC/2015
	Da Admissibilidade e do Valor da Prova Testemunhal
	Da Admissibilidade e do Valor da Prova Testemunhal
	Art. 400. A prova testemunhal é sempre admissível, não dispondo a lei de modo diverso. O juiz indeferirá a inquirição de testemunhas sobre fatos:
	Art. 442. A prova testemunhal é sempre admissível, não dispondo a lei de modo diverso.
	
	Art. 443. O juiz indeferirá a inquirição de testemunhas sobre fatos:
	I - já provados por documento ou confissão da parte;
	I – já provados por documento ou confissão da parte;
	II - que só por documento ou por exame pericial puderem ser provados.
	II – que só por documento ou por exame pericial puderem ser provados.
	Art. 401. A prova exclusivamente testemunhal só se admite nos contratos cujo valor não exceda o décuplo do maior salário mínimo vigente no país, ao tempo em que foram celebrados.
	
	Art. 402. Qualquer que seja o valor do contrato, é admissível a prova testemunhal, quando:
	Art. 444. Nos casos em que a lei exigir prova escrita da obrigação, é admissível a prova testemunhal, quando houver começo de prova por escrito, emanado da parte contra a qual se pretende produzir a prova.
	I - houver começo de prova por escrito, reputando-se tal o documento emanado da parte contra quem se pretende utilizar o documento como prova;
	
	II - o credor não pode ou não podia, moral ou materialmente, obter a prova escrita da obrigação, em casos como o de parentesco, depósito necessário ou hospedagem em hotel.
	Art. 445. Também se admite a prova testemunhal, quando o credor não pode ou não podia, moral ou materialmente, obter a prova escrita da obrigação, em casos como o de parentesco, depósito necessário, hospedagem em hotel ou em razão das práticas comerciais do local onde contraída a obrigação.
	Art. 403. As normas estabelecidas nos dois artigos antecedentes aplicam-se ao pagamento e à remissão da dívida.
	
	Art. 404. É lícito à parte inocente provar com testemunhas:
	Art. 446. É lícito à parte provar com testemunhas:
	I - nos contratos simulados, a divergência entre a vontade real e a vontade declarada;
	I – nos contratos simulados, a divergência entre a vontade real e a vontade declarada;
	II - nos contratos em geral, os vícios do consentimento.
	II – nos contratos em geral, os vícios de consentimento.
OBRIGAÇÃO DE TESTEMUNHAR EM JUÍZO
O dever de testemunhar está previsto no CPC, ficando assentado que ninguém se exime do dever de colaborar com o Poder Judiciário para o descobrimento da verdade. 
CPC/73 CPC/2015
	Art. 339. Ninguém se exime do dever de colaborar com o Poder Judiciário para o descobrimento da verdade.
	Art. 378. Ninguém se exime do dever de colaborar com o Poder Judiciário para o descobrimento da verdade.
	Art. 341. Compete ao terceiro, em relação a qualquer pleito:
	Art. 380. Incumbe ao terceiro, em relação a qualquer causa:
	I - informar ao juiz os fatos e as circunstâncias, de que tenha conhecimento;
	I – informar ao juiz os fatos e as circunstâncias de que tenha conhecimento;
	II - exibir coisa ou documento, que esteja em seu poder.
	II – exibir coisa ou documento que esteja em seu poder.
	
	Parágrafo único. Poderá o juiz, em caso de descumprimento, determinar, além da imposição de multa, outras medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias.
Só é prova testemunhal a colhida em juízo com as garantias que cercam o depoimento oral; deve então ser colhida em audiência, na presença do juiz e das partes, sob compromisso legal.
A testemunha está sujeita a contradita e a reperguntas dos advogados das partes. 
OBS.: contradita significa arguição de impedimento, suspeição ou incapacidade da testemunha.
Não se pode atribuir valor de prova testemunhal às declarações escritas obtidas extrajudicialmente pela parte.
A testemunha deve ser capaz de depor e não estar impedida ou ser suspeita. 
O CPC define as pessoas incapazes, impedidas e suspeitas de depor (v. arts. 405 do CPC/73 e 447 do CPC/2015). 
Incapazes: pessoas que em razão de suas condições físicas, psíquicas ou patológicas, ou ainda por motivos de ordem moral ou jurídica não se acham em situação de depor (interdito por demência, menor de 16 anos, etc.).
Impedidas:são aquelas cujos interesses são harmônicos, concorrentes ou colidentes com os interesses das partes (Ex. parentes próximos das partes, o advogado da parte, etc.). 
Suspeitas: pessoas sobre as quais pesa a suspeita de que irão faltar com a verdade; incidem motivos depreciativos ou excludentes da credibilidade da pessoa convocada a testemunhar (amizade íntima, inimizade, condenação definitiva por crime de falso testemunho, etc.). 
Sendo estritamente necessário o juiz poderá ouvir testemunhas impedidas ou suspeitas; o cônjuge, companheiro e parentes próximos podem ser ouvidos, tratando-se de causa relativa ao estado da pessoa, se a prova de fato relevante não puder ser obtida de outro modo; nesses casos, o depoimento é prestado independentemente do compromisso de dizer a verdade; o juiz dará ao depoimento o valor que possa merecer em confronto com as demais provas obtidas e com as alegações da partes; os incapazes nem sequer podem ser ouvidos como informantes do juízo, dada a presunção de que estão física ou mentalmente impossibilitados de prestar depoimento; o novo CPC ressalva que, sendo necessário, o juiz também pode admitir o depoimento das testemunhas menores.
CPC/73 CPC/2015
	Art. 405. Podem depor como testemunhas todas as pessoas, exceto as incapazes, impedidas ou suspeitas. 
	Art. 447. Podem depor como testemunhas todas as pessoas, exceto as incapazes, impedidas ou suspeitas.
	§ 1o São incapazes: 
	§ 1º São incapazes:
	I - o interdito por demência; 
	I – o interdito por enfermidade ou deficiência mental;
	II - o que, acometido por enfermidade, ou debilidade mental, ao tempo em que ocorreram os fatos, não podia discerni-los; ou, ao tempo em que deve depor, não está habilitado a transmitir as percepções;
	II – o que, acometido por enfermidade ou retardamento mental, ao tempo em que ocorreram os fatos, não podia discerni-los, ou, ao tempo em que deve depor, não está habilitado a transmitir as percepções;
	III - o menor de 16 (dezesseis) anos; 
	III – o que tiver menos de dezesseis anos;
	IV - o cego e o surdo, quando a ciência do fato depender dos sentidos que lhes faltam. 
	IV – o cego e o surdo, quando a ciência do fato depender dos sentidos que lhes faltam.
	§ 2o São impedidos: 
	§ 2º São impedidos:
	I - o cônjuge, bem como o ascendente e o descendente em qualquer grau, ou colateral, até o terceiro grau, de alguma das partes, por consanguinidade ou afinidade, salvo se o exigir o interesse público, ou, tratando-se de causa relativa ao estado da pessoa, não se puder obter de outro modo a prova, que o juiz repute necessária ao julgamento do mérito; 
	I – o cônjuge, o companheiro, bem como o ascendente e o descendente em qualquer grau, ou o colateral, até o terceiro grau, de alguma das partes, por consanguinidade ou afinidade, salvo se o exigir o interesse público ou, tratando-se de causa relativa ao estado da pessoa, não se puder obter de outro modo a prova que o juiz repute necessária ao julgamento do mérito;
	II - o que é parte na causa; 
	II – o que é parte na causa;
	III - o que intervém em nome de uma parte, como o tutor na causa do menor, o representante legal da pessoa jurídica, o juiz, o advogado e outros, que assistam ou tenham assistido as partes. 
	III – o que intervém em nome de uma parte, como o tutor na causa do menor, o representante legal da pessoa jurídica, o juiz, o advogado e outros que assistam ou tenham assistido as partes.
	§ 3o São suspeitos: 
	§ 3º São suspeitos:
	I - o condenado por crime de falso testemunho, havendo transitado em julgado a sentença;
	
	II - o que, por seus costumes, não for digno de fé; 
	
	III - o inimigo capital da parte, ou o seu amigo íntimo; 
	I – o inimigo da parte ou o seu amigo íntimo;
	IV - o que tiver interesse no litígio. 
	II – o que tiver interesse no litígio.
	§ 4o Sendo estritamente necessário, o juiz ouvirá testemunhas impedidas ou suspeitas; mas os seus depoimentos serão prestados independentemente de compromisso (art. 415) e o juiz lhes atribuirá o valor que possam merecer. 
	§ 4º Sendo necessário, pode o juiz admitir o depoimento das testemunhas menores, impedidas ou suspeitas.
§ 5º Os depoimentos referidos no § 4º serão prestados independentemente de compromisso, e o juiz lhes atribuirá o valor que possam merecer.
Obrigações da testemunha:
1) comparecer em juízo, desde que intimada para tanto; a parte pode comprometer-se a levar a testemunha à audiência, independentemente de intimação, presumindo-se, caso ela não compareça, que desistiu de ouvi-la (v. arts. 412 do CPC/73 e 455, § 2º, do CPC/2015);
a testemunha pode ser conduzida coercitivamente se, intimada, deixar de comparecer sem motivo justificado, respondendo ainda pelas despesas do adiamento (v. arts. 412, caput, do CPC/73 e 455, § 5º, do CPC/2015).
No CPC/73, a intimação da testemunha se dá pela via judicial, utilizando-se usualmente o correio (carta sob registro e com entrega em mão própria), quando ela tiver residência certa; militares e funcionários públicos são requisitados ao comandante da corporação ou ao chefe da repartição, expedindo-se ofício para tanto; 
No CPC/2015 temos importante inovação na disciplina da intimação da testemunha para comparecer em juízo e depor; como regra, cabe ao advogado da parte que arrolou a testemunha providenciar a sua intimação, mediante carta com aviso de recebimento; cumpre ainda ao advogado juntar aos autos, pelo menos 3 dias antes da audiência de instrução e julgamento, cópia da correspondência de intimação e do comprovante de recebimento; assim, a intimação pela via judicial torna-se exceção (tem lugar apenas: quando o advogado não lograr êxito na intimação que empreendeu; diante de situação de necessidade, devidamente demonstrada ao juiz; quando figurar no rol servidor público ou militar; quando a testemunha for arrolada pelo Ministério Público ou pela Defensoria Pública; a testemunha for autoridade pública que deve ser inquirida em sua residência ou onde exerce a sua função); observação importante: a inércia do advogado na realização da intimação a que se refere o § 1º do art. 455 do CPC/2015 faz presumir que a parte desistiu da inquirição da testemunha.
CPC/73 CPC/2015
	
	Art. 455. Cabe ao advogado da parte informar ou intimar a testemunha por ele arrolada do dia, da hora e do local da audiência designada, dispensando-se a intimação do juízo.
	Art. 412.
§ 3o A intimação poderá ser feita pelo correio, sob registro ou com entrega em mão própria, quando a testemunha tiver residência certa.
	
§ 1º A intimação deverá ser realizada por carta com aviso de recebimento, cumprindo ao advogado juntar aos autos, com antecedência de pelo menos três dias da data da audiência, cópia da correspondência de intimação e do comprovante de recebimento.
	Art. 412.
§ 1o A parte pode comprometer-se a levar à audiência a testemunha, independentemente de intimação; presumindo-se, caso não compareça, que desistiu de ouvi-la.
	
§ 2º A parte pode comprometer-se a levar à audiência a testemunha, independentemente da intimação de que trata o § 1º, presumindo-se, caso a testemunha não compareça, que a parte desistiu de sua inquirição.
	
	§ 3º A inércia na realização da intimação a que se refere o § 1º importa desistência da inquirição da testemunha.
	
	§ 4º A intimação será feita pela via judicial quando:
	
	I – frustrada a intimação prevista no § 1º deste artigo ou quando sua necessidade for devidamente demonstrada pela parte ao juiz;
	Art. 412.
§ 2o Quando figurar no rol de testemunhas funcionário público ou militar, o juiz o requisitará ao chefe da repartição ou ao comando do corpo em que servir.
	II – quando figurar no rol de testemunhas servidor público ou militar, hipótese em que o juiz o requisitará ao chefe da repartição ou ao comando do corpo em que servir;
	
	III – a testemunha houver sido arrolada pelo Ministério Público ou pelaDefensoria Pública;
	
	IV – a testemunha for uma daquelas previstas no art. 454.
	Art. 412. A testemunha é intimada a comparecer à audiência, constando do mandado dia, hora e local, bem como os nomes das partes e a natureza da causa. Se a testemunha deixar de comparecer, sem motivo justificado, será conduzida, respondendo pelas despesas do adiamento.
	§ 5º A testemunha que, intimada na forma do § 1º ou do § 4º, deixar de comparecer sem motivo justificado, será conduzida e responderá pelas despesas do adiamento.
2) obrigação de depor e de dizer a verdade:
- a testemunha só pode escusar-se de depor se presentes os motivos previstos nos arts. 406 do CPC/73 e 448 do CPC/2015;
CPC/73 CPC/2015
	Art. 406. A testemunha não é obrigada a depor de fatos:
	Art. 448. A testemunha não é obrigada a depor sobre fatos:
	I - que lhe acarretem grave dano, bem como ao seu cônjuge e aos seus parentes consanguíneos ou afins, em linha reta, ou na colateral em segundo grau;
	I – que lhe acarretem grave dano, bem como ao seu cônjuge ou companheiro e aos seus parentes consanguíneos ou afins, em linha reta ou na colateral até o terceiro grau;
	II - a cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar sigilo.
	II – a cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar sigilo.
- a testemunha que falta com a verdade, se cala, recusa-se a depor ou não responde as perguntas do juiz, incide no delito previsto no art. 342 do Código Penal. 
Momentos da prova testemunhal
Proposição: a prova testemunhal é requerida na inicial e na contestação.
No rito ordinário (CPC/73), no novo procedimento comum (CPC/2015) e nos ritos especiais em geral, o rol de testemunhas não é apresentado desde logo. 
A parte protesta pela produção de prova testemunhal; essa proposição deverá ser confirmada com o oferecimento oportuno do rol de testemunhas. 
No CPC/73, o rol de testemunhas deve ser depositado em cartório no prazo que o juiz fixar quando da designação da data da audiência de instrução e julgamento; omitindo-se o juiz, o rol deve ser apresentado até 10 dias antes da audiência (v. art. 407); na contagem deste prazo de 10 dias antes da audiência, que é regressivo, observa-se a regra do art. 184 do CPC/73; começa então a fluir regressivamente do primeiro dia útil anterior ao da audiência; o dia da audiência é o “dies a quo”; não pode terminar, outrossim, em data em que não há expediente forense, prorrogando-se, então ao dia útil imediatamente anterior. 
No procedimento comum disciplinado no novo CPC, o juiz, ao determinar a produção de prova testemunhal, fixará prazo comum não superior a 15 dias para que as partes apresentem o rol de testemunhas (v. art. 357, § 4º); normalmente a deliberação a respeito se dará na decisão de saneamento e de organização do processo; todavia, caso o saneamento deva ser feito em audiência especialmente designada pelo juiz para este fim, com apoio no art. 357, § 3º, o rol deverá ser apresentado nesse ato.
No juízo comum, a apresentação do rol é indispensável, ainda que a parte se comprometa a levar as testemunhas à audiência independentemente de intimação; tal apresentação presta-se a permitir que a parte contrária possa conhecer previamente as testemunhas arroladas e preparar a contradita, a ser oferecida na própria audiência em que se dará a inquirição. 
CPC/73 CPC/2015
	Art. 407. Incumbe às partes, no prazo que o juiz fixará ao designar a data da audiência, depositar em cartório o rol de testemunhas, precisando-lhes o nome, profissão, residência e o local de trabalho; omitindo-se o juiz, o rol será apresentado até 10 (dez) dias antes da audiência.
	Art. 450. O rol de testemunhas conterá, sempre que possível, o nome, a profissão, o estado civil, a idade, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas, o número de registro de identidade e o endereço completo da residência e do local de trabalho.
	Parágrafo único. É lícito a cada parte oferecer, no máximo, dez testemunhas; quando qualquer das partes oferecer mais de três testemunhas para a prova de cada fato, o juiz poderá dispensar as restantes.
	
Depois de apresentado o rol, a parte só pode substituir a testemunha nas hipóteses expressamente previstas no CPC (v. arts. 408 do CPC/73 e 451 do CPC/2015):
	Art. 408. Depois de apresentado o rol, de que trata o artigo antecedente, a parte só pode substituir a testemunha:
	Art. 451. Depois de apresentado o rol de que tratam os §§ 4º e 5º do art. 357, a parte só pode substituir a testemunha:
	I - que falecer;
	I – que falecer;
	II - que, por enfermidade, não estiver em condições de depor;
	II – que, por enfermidade, não estiver em condições de depor;
	III - que, tendo mudado de residência, não for encontrada pelo oficial de justiça.
	III – que, tendo mudado de residência ou de local de trabalho, não for encontrada.
No rito sumário, abolido no CPC/2015, o rol de testemunhas deve ser apresentado com a inicial e com a contestação (v. arts. 276 e 278 do CPC/73). 
ADMISSÃO DA PROVA TESTEMUNHAL 
No processo de conhecimento a admissão da prova testemunhal se dá normalmente quando do saneamento do feito (decisão saneadora); no rito sumário, previsto no CPC/73, a admissão se dá na audiência prévia de conciliação, após o oferecimento da resposta pelo réu.
Produção
O depoimento da testemunha é prestado, em princípio, na audiência de instrução e julgamento, perante o juiz da causa. 
As testemunhas são inquiridas após os esclarecimentos orais dos peritos e dos depoimentos das partes (v. arts. 452 do CPC/73 e 361 do CPC/2015).
	Art. 452. As provas serão produzidas na audiência nesta ordem:
	Art. 361. As provas orais serão produzidas em audiência, ouvindo-se nesta ordem preferencialmente:
	I - o perito e os assistentes técnicos responderão aos quesitos de esclarecimentos, requeridos no prazo e na forma do art. 435;
	I – o perito e os assistentes técnicos responderão aos quesitos de esclarecimentos requeridos no prazo e na forma do art. 477, caso não respondidos anteriormente por escrito;
	II - o juiz tomará os depoimentos pessoais, primeiro do autor e depois do réu;
	II – o autor e, em seguida, o réu, que prestarão depoimentos pessoais;
	III - finalmente, serão inquiridas as testemunhas arroladas pelo autor e pelo réu.
	III – as testemunhas arroladas pelo autor e pelo réu, que serão inquiridas.
Essa regra comporta exceções:
- admite-se a produção antecipada de prova testemunhal (arts. 846 e 847 CPC/73 e 381 a 383 do CPC/2015);
- produção de prova de fora da terra (mediante expedição de carta precatória ou rogatória); há coleta da prova por outro órgão jurisdicional; testemunha residente em comarca diversa não está obrigada a se deslocar até a sede do juízo no qual tramita o feito; o novo CPC prevê a utilização de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão e recepção de sons e imagens em tempo real;
- as autoridades relacionadas nos arts. 411 do CPC/73 e 454 do CPC/2015 podem ser ouvidas em sua residência ou onde exercem suas funções;
- pessoas enfermas, com idade avançada ou defeito físico podem ser inquiridas no lugar onde se encontram (arts. 336, parágrafo único, do CPC/73 e 449, parágrafo único, do CPC/2015). 
CPC/73 CPC/2015
	Art. 336. Salvo disposição especial em contrário, as provas devem ser produzidas em audiência.
	Art. 449. Salvo disposição especial em contrário, as testemunhas devem ser ouvidas na sede do juízo.
	Parágrafo único. Quando a parte, ou a testemunha, por enfermidade, ou por outro motivo relevante, estiver impossibilitada de comparecer à audiência, mas não de prestar depoimento, o juiz designará, conforme as circunstâncias, dia, hora e lugar para inquiri-la.
	Parágrafo único. Quando a parte ou a testemunha, por enfermidade ou por outro motivo relevante, estiver impossibilitada de comparecer, mas não de prestar depoimento,o juiz designará, conforme as circunstâncias, dia, hora e lugar para inquiri-la.
	Art. 410. As testemunhas depõem, na audiência de instrução, perante o juiz da causa, exceto:
	Art. 453. As testemunhas depõem, na audiência de instrução e julgamento, perante o juiz da causa, exceto:
	I - as que prestam depoimento antecipadamente;
	I – as que prestam depoimento antecipadamente;
	II - as que são inquiridas por carta;
	II – as que são inquiridas por carta.
	III - as que, por doença, ou outro motivo relevante, estão impossibilitadas de comparecer em juízo (art. 336, parágrafo único);
	
	IV - as designadas no artigo seguinte.
	
	
	§ 1º A oitiva de testemunha que residir em comarca, seção ou subseção judiciárias diversa daquela onde tramita o processo poderá ser realizada por meio de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, o que poderá ocorrer, inclusive, durante a audiência de instrução e julgamento.
	
	§2º Os juízos deverão manter equipamento para a transmissão e recepção dos sons e imagens a que se refere o § 1º.
	Art. 411. São inquiridos em sua residência, ou onde exercem a sua função:
	Art. 454. São inquiridos em sua residência ou onde exercem sua função:
	I - o Presidente e o Vice-Presidente da República;
	I – o presidente e o vice-presidente da República;
	II - o presidente do Senado e o da Câmara dos Deputados;
	
	III - os ministros de Estado;
	II – os ministros de Estado;
	IV - os ministros do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça, do Superior Tribunal Militar, do Tribunal Superior Eleitoral, do Tribunal Superior do Trabalho e do Tribunal de Contas da União; 
	III – os ministros do Supremo Tribunal Federal, os conselheiros do Conselho Nacional de Justiça, os ministros do Superior Tribunal de Justiça, do Superior Tribunal Militar, do Tribunal Superior Eleitoral, do Tribunal Superior do Trabalho e do Tribunal de Contas da União;
	V - o procurador-geral da República;
	IV – o procurador-geral da República e os conselheiros do Conselho Nacional do Ministério Público;
	
	V – o advogado-geral da União, o procurador-geral do Estado, o procurador-geral do Município, o defensor público-geral federal e o defensor público-geral do Estado;
	Vl - os senadores e deputados federais;
	VI – os senadores e os deputados federais;
	Vll - os governadores dos Estados, dos Territórios e do Distrito Federal;
	VII – os governadores dos Estados e do Distrito Federal;
	
	VIII – o prefeito;
	Vlll - os deputados estaduais;
	IX – os deputados estaduais e distritais;
	IX - os desembargadores dos Tribunais de Justiça, os juízes dos Tribunais de Alçada, os juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho e dos Tribunais Regionais Eleitorais e os conselheiros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal;
	X – os desembargadores dos Tribunais de Justiça, Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais do Trabalho e dos Tribunais Regionais Eleitorais e os conselheiros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal;
	
	XI – o procurador-geral de justiça;
	X - o embaixador de país que, por lei ou tratado, concede idêntica prerrogativa ao agente diplomático do Brasil.
	XII – o embaixador de país que, por lei ou tratado, concede idêntica prerrogativa a agente diplomático do Brasil.
	Parágrafo único. O juiz solicitará à autoridade que designe dia, hora e local a fim de ser inquirida, remetendo-lhe cópia da petição inicial ou da defesa oferecida pela parte, que arrolou como testemunha.
	§ 1º O juiz solicitará à autoridade que indique dia, hora e local a fim de ser inquirida, remetendo-lhe cópia da petição inicial ou da defesa oferecida pela parte que a arrolou como testemunha.
	
	§ 2º Passado um mês sem manifestação da autoridade, o juiz designará dia, hora e local para o depoimento, preferencialmente na sede do juízo.
	
	§ 3º O juiz também designará dia, hora e local para o depoimento, quando a autoridade não comparecer, injustificadamente, à sessão agendada para a colheita do seu testemunho, nos dia, hora e local por ela mesma indicados.
Número máximo de testemunhas a serem arroladas no Juízo Comum:
CPC/73 CPC/2015
	Art. 407. Incumbe às partes, no prazo que o juiz fixará ao designar a data da audiência, depositar em cartório o rol de testemunhas, precisando-lhes o nome, profissão, residência e o local de trabalho; omitindo-se o juiz, o rol será apresentado até 10 (dez) dias antes da audiência.
	Art. 357. (cuida da decisão de saneamento e de organização do processo).
	Parágrafo único. É lícito a cada parte oferecer, no máximo, dez testemunhas; quando qualquer das partes oferecer mais de três testemunhas para a prova de cada fato, o juiz poderá dispensar as restantes.
	§ 6º O número de testemunhas arroladas não pode ser superior a 10 (dez), sendo 3 (três), no máximo, para a prova de cada fato.
§ 7º O juiz poderá limitar o número de testemunhas levando em conta a complexidade da causa e dos fatos individualmente considerados.
No JEC podem ser apresentadas três testemunhas pela parte na audiência de instrução e julgamento, não se exigindo o depósito prévio do rol na Secretaria, salvo se a parte pretender a intimação das testemunhas.
Contradita: consiste na arguição de impedimento, suspeição ou incapacidade da testemunha (v. arts. 414, § 1º, do CPC/73 e 457, §§ 1º e 2º, do CPC/2015).
A parte pode contraditar a testemunha do adversário, arguindo a incapacidade, o impedimento ou a suspeição; a contradita deve ser apresentada logo após a qualificação da testemunha na audiência em que irá depor; o juiz deve então indagar à testemunha se são verdadeiros os fatos que lhe são imputados; se esta negar a veracidade desses fatos, o advogado poderá provar a contradita com documentos ou com testemunhas, até três, apresentadas no ato e inquiridas em separado; sendo provados ou confessados os fatos, o juiz dispensará a testemunha ou lhe tomará o depoimento como informante, ou seja, independentemente do compromisso de dizer a verdade; a testemunha, por sua vez, pode requerer ao juiz que a escuse de depor, alegando os motivos previstos no próprio CPC.
CPC/73 CPC/2015
	Art. 414. Antes de depor, a testemunha será qualificada, declarando o nome por inteiro, a profissão, a residência e o estado civil, bem como se tem relações de parentesco com a parte, ou interesse no objeto do processo.
	Art. 457. Antes de depor, a testemunha será qualificada, declarará ou confirmará seus dados e informará se tem relações de parentesco com a parte ou interesse no objeto do processo.
	§ 1o É lícito à parte contraditar a testemunha, arguindo-lhe a incapacidade, o impedimento ou a suspeição. Se a testemunha negar os fatos que lhe são imputados, a parte poderá provar a contradita com documentos ou com testemunhas, até três, apresentada no ato e inquiridas em separado. Sendo provados ou confessados os fatos, o juiz dispensará a testemunha, ou lhe tomará o depoimento, observando o disposto no art. 405, § 4o.
	§ 1º É lícito à parte contraditar a testemunha, arguindo-lhe a incapacidade, o impedimento ou a suspeição, bem como, caso a testemunha negue os fatos que lhe são imputados, provar a contradita com documentos ou com testemunhas, até três, apresentadas no ato e inquiridas em separado. 
§ 2º Sendo provados ou confessados os fatos a que se refere o § 1º, o juiz dispensará a testemunha ou lhe tomará o depoimento como informante.
	§ 2o A testemunha pode requerer ao juiz que a escuse de depor, alegando os motivos de que trata o art. 406; ouvidas as partes, o juiz decidirá de plano.
	§ 3º A testemunha pode requerer ao juiz que a escuse de depor, alegando os motivos previstos neste Código, decidindo o juiz de plano, após ouvidas as partes.
Na disciplina do CPC/73, cabe exclusivamente ao juiz a função de inquirir a testemunha; os advogados das partes podem dirigiroutras perguntas, por intermédio do juiz, objetivando completar ou esclarecer o depoimento prestado (v. art. 416 do CPC/73); as reperguntas podem ser formuladas primeiro pelo advogado da parte que a arrolou e depois pelo advogado da parte contrária; o juiz pode indeferir perguntas impertinentes; as perguntas que o juiz indeferir serão transcritas no termo, se a parte o requerer (v. art. 416, §§ 1º e 2º, do CPC/73).
No novo CPC, há previsão para que as partes formulem perguntas diretamente à testemunha, começando pela que a arrolou; o juiz, todavia, não admitirá perguntas que possam induzir a resposta, que não tenham relação com as questões de fato perquiridas ou importarem repetição de outra já respondida; e o juiz poderá inquirir a testemunha tanto antes quanto depois da inquirição feita pelas partes; há também disposição no sentido de que o depoimento poderá ser documentado por meio de gravação (v. arts. 459 e 460 do CPC/2015).
OBS.: o juiz pode, de ofício ou a requerimento das partes, determinar a inquirição de testemunhas referidas nas declarações da parte ou das testemunhas, bem como a realização de acareação (v. arts. 418 do CPC/73 e 461 do CPC/2015); a acareação consiste em promover confronto pessoal das pessoas que prestaram depoimentos conflitantes; é cabível entre testemunhas e entre as partes e testemunhas; não é cabível acareação entre as partes.
O depoimento prestado em juízo é considerado serviço público; a testemunha sujeita ao regime trabalhista não pode sofrer, por comparecer à audiência, perda de salário ou desconto do tempo de serviço (v. arts. 419, parágrafo único, do CPC/73 e 463 do CPC/2015).
CPC/73 CPC/2015
	Art. 415. Ao início da inquirição, a testemunha prestará o compromisso de dizer a verdade do que souber e lhe for perguntado.
	Art. 458. Ao início da inquirição, a testemunha prestará o compromisso de dizer a verdade do que souber e lhe for perguntado.
	Parágrafo único. O juiz advertirá à testemunha que incorre em sanção penal quem faz a afirmação falsa, cala ou oculta a verdade.
	Parágrafo único. O juiz advertirá à testemunha que incorre em sanção penal quem faz afirmação falsa, cala ou oculta a verdade.
	Art. 416. O juiz interrogará a testemunha sobre os fatos articulados, cabendo, primeiro à parte, que a arrolou, e depois à parte contrária, formular perguntas tendentes a esclarecer ou completar o depoimento.
	Art. 459. As perguntas serão formuladas pelas partes diretamente à testemunha, começando pela que a arrolou, não admitindo o juiz aquelas que puderem induzir a resposta, não tiverem relação com as questões de fato objeto da atividade probatória ou importarem repetição de outra já respondida.
	
	§ 1º O juiz poderá inquirir a testemunha tanto antes quanto depois da inquirição feita pelas partes.
	§ 1o As partes devem tratar as testemunhas com urbanidade, não Ihes fazendo perguntas ou considerações impertinentes, capciosas ou vexatórias.
	§ 2º As testemunhas devem ser tratadas com urbanidade, não se lhes fazendo perguntas ou considerações impertinentes, capciosas ou vexatórias.
	§ 2o As perguntas que o juiz indeferir serão obrigatoriamente transcritas no termo, se a parte o requerer. 
	§ 3º As perguntas que o juiz indeferir serão transcritas no termo, se a parte o requerer.
	Art. 417. O depoimento, datilografado ou registrado por taquigrafia, estenotipia ou outro método idôneo de documentação, será assinado pelo juiz, pelo depoente e pelos procuradores, facultando-se às partes a sua gravação. 
	Art. 460. O depoimento poderá ser documentado por meio de gravação. 
§ 1º. Quando digitado ou registrado por taquigrafia, estenotipia ou outro método idôneo de documentação, o depoimento será assinado pelo juiz, pelo depoente e pelos procuradores.
	§ 1o O depoimento será passado para a versão datilográfica quando houver recurso da sentença ou noutros casos, quando o juiz o determinar, de ofício ou a requerimento da parte. 
	§ 2º Se houver recurso em processo em autos não eletrônicos, o depoimento somente será digitado quando for impossível o envio de sua documentação eletrônica.
	§ 2o Tratando-se de processo eletrônico, observar-se-á o disposto nos §§ 2o e 3o do art. 169 desta Lei.
	§ 3º Tratando-se de autos eletrônicos, observar-se-á o disposto neste Código e na legislação específica sobre a prática eletrônica de atos processuais.
	Art. 418. O juiz pode ordenar, de ofício ou a requerimento da parte:
	Art. 461. O juiz pode ordenar, de ofício ou a requerimento da parte:
	I - a inquirição de testemunhas referidas nas declarações da parte ou das testemunhas;
	I – a inquirição de testemunhas referidas nas declarações da parte ou das testemunhas;
	II - a acareação de duas ou mais testemunhas ou de alguma delas com a parte, quando, sobre fato determinado, que possa influir na decisão da causa, divergirem as suas declarações.
	II – a acareação de duas ou mais testemunhas ou de alguma delas com a parte, quando, sobre fato determinado que possa influir na decisão da causa, divergirem as suas declarações.
	
	§1º Os acareados serão reperguntados para que expliquem os pontos de divergência, reduzindo-se a termo o ato de acareação.
	
	§2º A acareação pode ser realizada por videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real.
	Art. 419. A testemunha pode requerer ao juiz o pagamento da despesa que efetuou para comparecimento à audiência, devendo a parte pagá-la logo que arbitrada, ou depositá-la em cartório dentro de 3 (três) dias.
	Art. 462. A testemunha pode requerer ao juiz o pagamento da despesa que efetuou para comparecimento à audiência, devendo a parte pagá-la logo que arbitrada ou depositá-la em cartório dentro de três dias.
	Parágrafo único. O depoimento prestado em juízo é considerado serviço público. A testemunha, quando sujeita ao regime da legislação trabalhista, não sofre, por comparecer à audiência, perda de salário nem desconto no tempo de serviço.
	Art. 463. O depoimento prestado em juízo é considerado serviço público. 
Parágrafo único. A testemunha, quando sujeita ao regime da legislação trabalhista, não sofre, por comparecer à audiência, perda de salário nem desconto no tempo de serviço.

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