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Trabalho de pedagogia

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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 DESENVOLVIMENTO	5
13 CONCLUSÃO	1�
1REFERÊNCIAS	�2
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INTRODUÇÃO
Esta pesquisa Bibliográfica e empírica tem como objetivo o estudo sobre os “Aspectos filosóficos, sociológicos, políticos e pedagógicos da Educação Infantil”. no 3º semestre do curso de Pedagogia 2018, na Universidade (UNOPAR). Para atender as Disciplinas: Sociologia da Educação, Legislação Educacional, Teorias e Práticas do Currículo, Filosofia da Educação Práticas Pedagógicas em Pedagogia: Condições de Aprendizagem na Educação Infantil e Ed. Cultura Brasileira. Para que esse objetivo seja alcançado, é necessário, primeiramente, apresentar o conhecimento do tema “Aspectos filosóficos, sociológicos, políticos e pedagógicos da Educação Infantil”. A Educação infantil sofreu grandes transformações nos últimos tempos. O processo de aquisição de uma nova identidade para as instituições que trabalham com crianças foi longo e difícil. Durante esse processo surge uma nova concepção de criança, totalmente diferente da visão tradicional. Se por séculos a criança era vista como um ser sem importância, quase invisível, hoje ela é considerada em todas as suas especificidades, com identidade pessoal e histórica.
Consideramos necessário enfatizar que ao se tratar da evolução Histórica dos conceitos de infância e criança alguns autores utilizam estas Expressões como sinônimos, entretanto, gostaríamos de ressaltar que temos ciência da diferença entre as concepções de infância e criança, sendo a primeira compreendida, em síntese, como uma etapa da vida da pessoa e, a segunda, como sujeito histórico, social e cultural. 
Ao longo da história, a educação vai redefinindo seu perfil de Inovação ou manutenção das relações sociais, adaptando-se aos modos de formação técnica e comportamental, de acordo com a produção/reprodução das formas particulares de organização do trabalho e da vida em sociedade. Na história do Brasil, pode-se dizer que raramente existiu uma proposta educacional articulada e de longo prazo, pois os governos ocupantes do poderes e seus respectivos representantes na educação, na maioria das vezes, propuseram políticas que privilegiavam visões pessoais e de grupos que tinham Interesses particulares sobre como conduzir o nosso sistema educativo. Devido a isso, as várias reformas sofridas ao longo da história da educação brasileira, pouco ou nada influenciaram nas atividades pedagógicas dos professores: estes continuaram trabalhando como sempre fizeram, utilizando os conhecimentos acadêmicos e profissionais adquiridos ao longo de sua trajetória pessoal e docente, e os grandes fins ou modificações propostas para educação se reduziram a declarações em forma de leis ou decretos, sem muita aplicabilidade na prática.
DESENVOLVIMENTO
A concepção de infância dos dias atuais é bem diferente de alguns séculos atrás. É importante salientar que a visão que se tem da criança é algo historicamente construído, por isso é que se pode perceber os grandes contrastes em relação ao sentimento de infância, no decorrer dos tempos. O que hoje pode parecer uma aberração, como a indiferença destinada à criança pequena, há Séculos atrás era algo absolutamente normal. Por maior estranheza que se cause a humanidade nem sempre viu a criança como um ser em particular, e por muito tempo a tratou como um adulto em miniatura.
Uma série de práticas sociais como jogos, ocupações, trabalhos, profissões e armas, não estava determinada para idade alguma. As crianças eram vestidas como homens e mulheres tão logo pudessem ser deixados as faixas de tecido que eram enroladas em torno de seu corpo quando pequenas. Não existia o atual pudor às crianças a respeito de assuntos sexuais (KOHAN, 2005, p. 65).
 Segundo Áries, a sociedade medieval desconhecia a infância, ou seja, não apresentava em suas produções culturais de modo que identificássemos seus traços peculiares, sendo assim quando nos remetemos às obras de artes desse período, as crianças são representadas com características eminentemente adultas, são pessoas cujo tamanho é apenas reduzido e o formato do corpo são os de um adulto e não o de uma criança. O sentimento de infância não significa o mesmo que afeição pelas crianças corresponde à consciência da particularidade infantil, essa particularidade que distingue essencialmente a criança do adulto, mesmo jovem (Áries, 1978: 99).
Nessa perspectiva o sentimento de infância é algo que caracteriza a criança, a sua essência enquanto ser, o seu modo de agir e pensar, que se diferencia da do adulto, e, portanto, merece um olhar mais específico.
As grandes transformações sociais ocorridas no século XVII contribuíram decisivamente para a construção de um sentimento de infância. As mais importantes foram as reformas religiosas católicas e protestantes, que trouxeram um novo olhar sobre a criança e sua aprendizagem. Outro aspecto importante é a afetividade, que ganhou mais importância no seio da família. essa afetividade era demonstrada, principalmente, por meio da valorização que a educação passou ater. A aprendizagem das crianças, que antes se dava na convivência das crianças com os adultos em suas tarefas cotidianas, passou a dar-se na escola. O trabalho com fins educativos foi substituído pela escola, que passou a ser responsável pelo processo de formação. As crianças foram então separadas dos adultos e mantidas em escolas até estarem "prontas" para a vida em sociedade. (Ariès, 1978).
“A fascinação pelos anos da infância, um fenômeno relativamente recente” (HEYWOOD, 2004, p.13), fez com que o conceito de infância sofresse alterações significativas ao longo da história. Compreender o que foram esses conceitos, analisando a infância do ponto de vista histórico, pode nos revelar muito sobre a sua situação nos dias atuais. Até o século XII, as condições gerais de higiene e saúde eram muito precárias, o que tornava o índice de mortalidade infantil muito alto. 
Pode-se apresentar um argumento contundente para demonstrar que a suposta indiferença com relação à infância nos períodos medieval e moderno resultou em uma postura insensível com relação à criação de filhos. Os bebês abaixo de dois anos, em particular, sofriam de descaso assustador, com os pais considerando pouco aconselhável investir muito tempo ou esforço em um “pobre animal suspirante”, que tinha tantas probabilidades de morrer com pouca idade. (HEYWOOD,2004, p.87) E, ainda assim, as crianças que conseguiam atingir certa Idade não possuíam identidade própria, só vindo a tê-la quando conseguissem fazer coisas semelhantes àquelas realizadas pelos adultos, com as quais estavam misturadas.
Vale ressaltar também que o tratamento dado a uma criança do sexo masculino era, em muitos casos, diferente do tratamento recebido por uma criança do sexo feminino, pois: 
“As meninas costumavam ser consideradas como o produto de relações sexuais corrompidas pela enfermidade, libertinagem ou a desobediência a uma proibição” (HEYWOOD, 2004, p.76).
No século XIII, atribuíram-se à criança modos de pensar e sentimentos anteriores à razão e aos bons costumes. Cabia aos adultos desenvolver nelas o caráter e a razão. No lugar de procurar entender e aceitar as diferenças e semelhanças das crianças, a originalidade de seu pensamento, pensava-se nelas como páginas em branco a serem preenchidas, preparadas para a vida adulta. “A descoberta” da infância teria de esperar pelos séculos XV, XVI e XVII, quando então se reconheceria que as crianças precisavam de tratamento especial, “ uma espécie de quarentena”, antes que pudessem integrar o mundo dos adultos”(HEYWOOD, 2004, p.23). Fazendo assim com que as crianças deixassem de ser misturadas aos adultos. Essa quarentena foi a escola, que substituiu a aprendizagem como meio de comunicação.
A mudança de paradigma no que se refere ao conceitode infância está diretamente ligada com o fato de que as crianças eram consideradas adultos imperfeitos. Sendo assim, essa etapa da vida provavelmente seria de pouco interesse. “Somente em épocas comparativamente recentes veio a surgir um sentimento de que as crianças são especiais e diferentes, e, portanto, dignas de ser estudadas por si sós” (HE YWO OD, 20 04, p.10). 
A maneira como a infância é vista atualmente é mostrado no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (Brasília, 1998), que vem afirmar que “as crianças possuem uma natureza singular, que as caracterizam como seres que sentem e pensam o mundo de um jeito muito próprio”. Sendo assim, durante o processo de construção do conhecimento, “as crianças se utilizam das mais diferentes linguagens e exercem a capacidade que possuem de terem ideias e hipóteses originais sobre aquilo que procuram desvendar”. 
Este conhecimento constituído pelas crianças “é fruto de um intenso trabalho de criação, significação e ressignificação”. Ainda convém salientar que compreender conhecer e reconhecer o jeito particular das crianças serem e estarem no mundo é o grande desafio da educação infantil e de seus profissionais. Embora os conhecimentos derivados da psicologia, antropologia, sociologia, medicina, etc. possam ser de grande valia para desvelar o universo infantil apontando algumas características comuns de ser das crianças, elas permanecem únicas em suas individualidades e diferenças (Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, 1998, p.22). 
No Brasil temos, atualmente, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9 394, que ressaltou a importância da educação infantil. A primeira infância a qual me refiro diz respeito às crianças de 0 a 6 anos, tornando-a primeira etapa da educação básica, em seu titulo II, ar t . 2 º nos mostra que a educação é dever da família e do estado inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Esta citação encontra respaldo no artigo 4º, IV que diz: 
“O dever do Estado com educação escolar pública está efetivado me diante a garantia de (...) atendimento gratuito em creches e pré-escolas as crianças de zero a seis anos de idade”. 
Houve também a criação do Conselho da criança e do Adolescente no ano 1990, que explicitou melhor cada um dos direitos da criança e do adolescente bem como os princípios que devem nortear as políticas de atendimento. Determinou ainda a criação dos Conselhos da Criança e do adolescente e dos Conselhos Tutelares. Os primeiros devem traçar as diretrizes políticas e os segundos devem zelar pelo respeito aos direitos das crianças e dos adolescentes, entre os quais o direito à educação, que para as crianças pequenas incluirá o direito a creches e pré-escolas (CRAIDY, 2001, p.24).
Torna-se relevante citar também o Plano Nacional d Educação (PNE), que em consonância com os princípios da Educação para Todos, estabelece metas relevantes de expansão e de melhoria da qualidade da educação infantil. A atuação, nesse sentido, tem como objetivo concretizar as metas 06 estabelecidas no PNE e incentivar estados e municípios a elaborem seus planos locais de educação, contemplando neles a educação infantil ressaltando assim a importância destinada á Infância na sociedade atual.
Por isso importante compreender como foi instituída a concepção de infância, compreensão que serviu como balizamento para que houvesse formulações de políticas públicas educacionais, que pudessem atender as demandas sociais desse determinado público. O debate sobre a política de educação compensatória é enriquecido pela disputa em torno da concepção de criança e infância que alimenta os programas de atendimento infantil, havendo o deslocamento de um olhar que lida com o suposto déficit infantil e não com a criança em si, para outro olhar, que concebe a criança como ser ativo, fazedor da cultura. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação do Brasil de 1961 foi auxiliada no campo da política pública educacional infantil pela lei nº. 5.692/71. Segundo Kramer (1987) escreve sobre o debate das políticas públicas para a educação infantil, aprofundando a discussão sobre como estão configuradas historicamente. A autora afirma que, nos anos de 1970, o atendimento “pré-escolar” é justificado como necessário, por cumprir a missão de compensar os “déficits” apresentados pelas crianças dos setores populares, de modo que esses passam a ser identificados como os causadores do fracasso na escola. Assim, os programas passam a ser formulados em torno da ideia de uma Educação capaz de fazer a compensação das defasagens culturais, linguísticas e afetivas, portadas por essas crianças.
O Parecer 022/1998, que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil –DCNEI, ao referir-se à concepção de criança descortina um novo olhar e nos mostra as especificidades do ser criança ao afirmar que elas “são seres humanos portadores de todas as melhores potencialidades da espécie”:
( Inteligentes, curiosas, animadas, brincalhonas em busca de relacionamentos gratificantes, pois descobertos entendimento, afeto, amor, brincadeira, bom humor e segurança trazem bem estar e felicidade;
( Tagarelas, desvendando todos os sentidos e significados das múltiplas linguagens de comunicação, por onde a vida se explica;
( Inquietas, pois tudo devem ser descoberto e compreendido, em um Mundo que é sempre novo a cada manhã;
( Encantadas, fascinadas, solidárias e cooperativas desde que o contexto ao seu redor, e principalmente, nós adultos/educadores, Saibamos responder, provocar e apoiar o encantamento, a fascinação, que levam ao conhecimento, à generosidade e à participação (BRASIL, 1998).
Nesta mesma vertente, o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil–RCNEI destaca que acriança, como todo ser humano, é um sujeito social e histórico e faz parte de uma organização familiar que está inserida em uma sociedade, com uma determinada cultura, em um determinado momento histórico. As crianças possuem uma natureza singular, que as caracteriza como seres que sentem e pensam o mundo de um jeito muito próprio.
Nas interações que estabelecem desde cedo com as pessoas que lhes são próximas e com o meio que as circunda, as crianças revelam seu esforço para compreender o mundo em que vivem as relações contraditórias que presenciam e, por meio das brincadeiras, explicitam as condições de vida a que estão submetidas e seus anseios e desejos (BRASIL, 1998, p. 21).
As Orientações Gerais para o Ensino Fundamental de Nove Anos Reconhece “as crianças como seres íntegros que aprendem a ser e a conviver consigo mesmas, com os demais e com o meio ambiente de maneira articulada e gradual” (BRASIL, 2004, p.16). Essa concepção encontra-se articulada como conceito de criança apresentado pelas DCNEI bem como com as características que o Parecer 22/1998 atribui às crianças.
Percebe-se que as diretrizes educacionais atuais para nação brasileira, são fruto de uma ideologia em que “a educação é condição necessária para a reprodução econômica e ideológica do capital”. (CRUZ, 2003, p. 16). Ideais como: igualdade de oportunidades, participação e autonomia passam a ser subordinados à lógica racional do mercado, e as reformas na área educacional ficam reduzidas ao cumprimento de objetivos que atendem, prioritariamente, ao imperativo econômico. 
Para que ocorram a edificação desse modelo educacional é preciso referendar outras concepções políticas que se afastem da interpretação economicista da educação e aproveitem as diferenças culturais para uma tentativa de reconstruir hierarquias pré-estabelecidas. Determinados marcos globais e locais precisam ser intelectual e politicamente enfrentados, inserindo-se neles outros sentidos vinculados a um projeto político-socialque vise à diminuição das diferentes formas de exclusão ditadas pelo mundo capitalista.
A palavra infância evoca um período da vida humana. No limite da significação, o período da palavra inarticulada, o período que poderíamos chamar da construção/apropriação de um sistema pessoal de comunicação, de signos e sinais destinados a fazer-se ouvir. O vocábulo criança, por sua vez, indica uma realidade psicobiologia referenciada ao indivíduo.
CONCLUSÃO
Sendo assim, a Educação Infantil de uma perspectiva assistencialista transforma-se em uma proposta pedagógica aliada ao cuidar, procurando atender a criança de forma integral, onde suas especificidades (psicológica, emocional, cognitiva, física, etc. ) devem ser respeitadas.
Diante de tantos avanços sobre a “evolução” do conceito de infância
Visto, ainda restam muitas dúvidas sobre o tratamento dado às crianças nos dias atuais. De acordo com os dados do IBGE, cerca de somente 9% das crianças de zero a três anos frequentam creches, e 52% das crianças de quatro a seis anos frequentam pré-escolas. Estes dados vêm nos mostrar que apesar dos programas e políticas públicas criadas para assistir a infância ainda existem muitas crianças fora das salas de aula. Sua educação é vista como projeção política, por isso é preciso moldar e imprimir-lhe tudo o que é necessário a um bom cidadão.
É preciso considerar a infância como uma condição da criança. O conjunto das experiências vividas por elas em diferentes lugares históricos, geográficos e sociais é muito mais do que uma representação dos adultos sobre essa fase da vida. É preciso conhecer as representações de infância e considerar as crianças concretas, localizá-las como produtoras da história. Visto que a concepção de infância que possuímos hoje foi uma invenção da modernidade, sendo constituída historicamente pelas condições socioculturais determinadas. “A infância seria um conceito, uma representação, um tipo ideal a caracterizar elementos comuns a diferentes crianças” (FERNANDES; KUHLMANN JÚNIOR, 2004, p. 28). Partindo desse princípio, podemos considerar que a infância muda com o tempo e com os diferentes contextos sociais, econômicos, geográficos, e até mesmo com as peculiaridades individuais. Portanto, as crianças de hoje não são iguais às dos anos passados, nem serão as mesmas que virão nos próximos anos.
REFERÊNCIAS
A educação infantil no contexto das discursões da Base Nacional Comum 
Curricular.Disponívelem:http://erevista.unioeste.br/index.php/temasematizes/article.view Acesso em : 14/10/2018.
 
O conceito de infância no decorrer da história. Disponível em: http:// www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigosteses/Pedagogia/o conceito_ de_ infância no _decorrer_da_historia.pdf . Acesso em 14 /10 /2018. 
Reflexões sobre a historia das politicas educacionais no Brasil. Disponível em:https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/reflexoessobreahistoriadas-politicas -educacionais- no -brasil /57059 . Acesso em 14/10/2018. 
Aspectos filosóficos, sociológicos, políticos e pedagógicos da educação infantil. Disponível em: https://studybay.com.br/ultimas-ordens/604177/. Acesso em 16/10/2018.
KRAMER, Sonia. A política do pré-escolar no Brasil: a arte do disfarce. 3ª ed. Rio de Janeiro: Dois Pontos, 1987.
Kohan, Walter Omar. Infância - Entre educação e filosofia. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
NIEHUES, M. R.; COSTA, M. de O. Concepções de infância ao longo da história. Rev. Técnico Científica (IFSC), v. 3, n. 1 (2012). p. 284-289. Disponível em:https://periodicos.ifsc.edu.br/index.php/rtc/article/download/420/342. Acesso em: 30/10/2018.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
PEDAGOGIA
ANA CLAUDIA VIEIRA VIANA
MARIA SANDRA PEREIRA DE AMORIm
“ASPECTOS FILOSÓFICOS, SOCIOLÓGICOS, POLÍTICOS E PEDAGÓGICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL”
Araçuaí
2018
ANA CLAUDIA VIEIRA VIANA
MARIA SANDRA PEREIRA DE AMORIm
ASPECTOS FILOSÓFICOS, SOCIOLÓGICOS, POLÍTICOS E PEDAGÓGICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Trabalho apresentado ao Curso de Licenciatura em Pedagogia UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, como Atividade Interdisciplinar com eixo integrador das disciplinas: Sociologia da Educação Legislação Educacional Teorias e Práticas do Currículo Filosofia da Educação Práticas Pedagógicas em Pedagogia: Condições de Aprendizagem na Educação Infantil Ed. Cultura Brasileira.
Orientador: Prof.Marcio Gutuzo Saviani Natália Gomes dos Santos Mari Clair Moro Nascimento Marcia Bastos de Almeida Patricia Alzira Proscêncio Luciane Batistela Bianchini Renata de S. F. Bastos de Almeida. Tutor de sala: Ivandete de Jesus Quaresma. 
Araçuaí
2018

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