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Teste 3 DIREITO CIVIL VI

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DIREITO CIVIL VI
3a aula
		
	 
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		Exercício: CCJ0147_EX_A3_201601491107_V1 
	04/03/2019 (Finaliz.)
	Aluno(a): JOÃO ANTONIO DE SOUSA SANTOS
	2019.1
	Disciplina: CCJ0147 - DIREITO CIVIL VI 
	201601491107
	
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	(IX EXAME UNIFICADO OAB 2013 - adaptada) José, viúvo, é pai de Mauro e Mário, possuindo um patrimônio de R$ 300.000,00. Casou-se com Roberta, que tinha um patrimônio de R$ 200.000,00, pelo regime da comunhão universal de bens. José e Roberta tiveram dois filhos, Bruno e Breno. Falecendo Roberta, a divisão do monte seria a seguinte:
		
	 
	José recebe R$ 250.000,00 e Bruno e Breno recebem, cada um, a importância de R$ 125.000,00.
	
	A herança deve ser dividida em três partes, cabendo a José, Bruno e Breno 1/3 do monte, ou seja, R$ 166.666,66 para cada um.
	
	José recebe R$ 250.000,00 e Mauro, Mário, Bruno e Breno recebem cada um R$ 62.500,00.
	
	José recebe a metade do patrimônio por direito próprio e ao menos 25% dos bens a serem divididos com seus filhos.
	
	O monte, no valor total de R$ 500.000,00, deve ser dividido em cinco partes, ou seja, José, Mauro, Mário, Breno e Bruno recebem, cada um, R$ 100.000,00
	
Explicação:
Aplicação prática da regra do art. 1829, inciso I do CC, sendo José apenas meeiro, sem ostentar a qualidade de herdeiro.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Antônio deseja lavrar um testamento e deixar toda a sua herança para uma instituição de caridade que cuida de animais abandonados. O único parente de Antônio é seu irmão João, com quem almoça todos os domingos. Antônio não possui outros parentes nem cônjuge ou companheiro. Antônio procura você na condição de advogado e indaga se a vontade dele é tutelada pela lei. Diante da indagação de Antônio, assinale a afirmativa correta.
		
	
	Antônio não pode deixar para a instituição de caridade pois não tem capacidade de herdar.
	
	Antônio pode deixar por testamento apenas metade da herança para a instituição de caridade, uma vez que a outra metade pertence por lei a seu irmão, a quem deve alimentos
	
	Antônio pode deixar para a instituição de caridade 3/4 de seu patrimônio, uma vez que é preciso garantir no mínimo 1/4 da herança a seu irmão bilateral.
	 
	Antônio pode deixar toda a herança para a instituição de caridade, uma vez que seu irmão não é seu herdeiro necessário.
	
	Antônio não pode testar em favor da instituição de caridade que cuida de animais, uma vez que a herança cabe inteiramente a parente vivo mais próximo, no caso, seu irmão.
	
Explicação:
Prevê o artigo 1.845 do Código Civil que são herdeiros necessários somente o descendente, o ascendente e o cônjuge. Assim, o irmão, que é colateral, não é herdeiro necessário. Não havendo herdeiro necessário, no caso concreto, não há a limitação prevista no artigo 1.789 e 1.846 do Código Civil, podendo o autor da herança dispor sobre a totalidade da herança.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	São herdeiros necessários:
		
	
	os descendentes e os colaterais até o quarto grau.
	
	apenas os descendentes e os ascendentes.
	
	apenas o cônjuge sobrevivente, se o regime de casamento for o da comunhão universal de bens.
	 
	os descendentes, os ascendentes e o cônjuge sobrevivente, qualquer que seja o regime de bens do casamento.
	
	os descendentes, os ascendentes e os colaterais até o terceiro grau.
	
Explicação: Vide art. 1829, CC
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	(2016 ¿ FCC - PGE-MT) O cônjuge sobrevivente sucede:
		
	 
	ainda que separado de fato do falecido, há mais de dois anos, desde que haja prova de que a convivência se tornou impossível sem culpa do sobrevivente.
	
	em concorrência com os descendentes, no regime da comunhão parcial, sejam os bens comuns ou particulares.
	
	em concorrência com os ascendentes em primeiro grau, ainda que haja descendentes.
	
	em concorrência com os descendentes, independentemente do regime em que era casado.
	
	por inteiro, na falta de descendentes, ainda que haja ascendentes.
	
Explicação:
Art. 1.830, CC: Somente é reconhecido direito sucessório ao cônjuge sobrevivente se, ao tempo da morte do outro, não estavam separados judicialmente, nem separados de fato há mais de dois anos, salvo prova, neste caso, de que essa convivência se tornara impossível sem culpa do sobrevivente.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	(DPE/RS) Sobre o Direito das Sucessões no ordenamento jurídico brasileiro é CORRETO afirmar:
		
	 
	A sucessão por direito de representação só se verifica na linha reta descendente, nunca na ascendente. Além disso, na linha colateral, ocorrerá em favor dos filhos de irmãos do falecido, quando com irmãos deste concorrerem.
	
	Na sucessão legítima, a quota-parte do herdeiro renunciante transmite-se aos herdeiros deste. Assim, se o de cujus tinha vários filhos e um deles renuncia à herança, o quinhão do renunciante passará para seus filhos.
	
	A partilha amigável, feita por escritura pública quando as partes forem maiores, capazes e concordes com os respectivos termos, deverá ser levada à homologação judicial em processo de arrolamento ou inventário para constituir título hábil ao registro imobiliário
	
	O Código Civil de 2002 prevê que a sucessão legítima defere-se, sucessivamente, aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, aos ascendentes, aos colaterais, e, por fim, ao cônjuge sobrevivente.
	
	A cessão de direitos hereditários é um negócio jurí- dico translativo inter vivos, podendo ser celebrado mesmo antes da abertura da sucessão.
	
Explicação:
A sucessão por direito de representação só se verifica na linha reta descendente, nunca na ascendente. Além disso, na linha colateral, ocorrerá em favor dos filhos de irmãos do falecido, quando com irmãos deste concorrerem.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	(MP/SP 83º) É correto reconhecer, que na falta de ascendentes e descendentes, a sucessão será deferida totalmente ao cônjuge sobrevivente, se ao tempo da morte do outro a sociedade conjugal não estava dissolvida. Diante de tal assertiva será acertado afirma que:
		
	 
	quando em concurso com descendentes, o cônjuge sobrevivente só participará da herança do outro se o regime de bens for o da separação voluntária, ou da comunhão parcial de bens quanto aos bens particulares do morto, ou seja, aqueles que não entram na comunhão.
	
	na hipótese de o casamento ter sido celebrado sob o regime da comunhão parcial, e não possuindo o morto bens particulares, o cônjuge sobrevivente participa da herança, sem direito à meação.
	
	separado apenas de fato o casal quando da morte de um dos cônjuges, e estando cada um deles convivendo com terceiro na época do falecimento, essa circunstância mostra-se como sendo intransponível obstáculo para a obtenção do direito sucessório.
	
	se o cônjuge sobrevivente vier a concorrer com o genitores do de cujus, tocar-lhe-á metade da herança, se apenas com um descendente do primeiro grau, um terço; se com ascendentes de grau maior, também a metade.
	
	no regime da separação obrigatória, o cônjuge sobrevivente figurará como meeiro e poderá, outrossim, ser herdeiro concorrente, por não haver impedimento legal nesse sentido.
	
Explicação:
DIAS, Maria Berenice. Direito das Sucessões. São Paulo: Revista dos Tribunais.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Milton morreu em 05/09/2008 ab intestato, deixando dois filhos, Débora e Mário. Este, tão logo soube do falecimento de seu pai, morreu imediatamente, deixando um herdeiro, Carlos. Em transmissão de seu pai, Carlos aceita a sucessão do seu avô, Milton. Isto posto, marque a alternativacorreta:
		
	
	É nula a aceitação de Carlos quanto à sucessão do seu avô, visto dever manifestar expressamente a sucessão de seu pai primeiro.
	
	Carlos pode aceitar suceder seu avô e renunciar a sucessão do seu pai, pois são duas sucessões completamente diferentes.
	
	Não se pode dizer se Carlos sucederá seu pai, haja vista a possibilidade de haver adstrição a alguma condição suspensiva.
	 
	Carlos aceitou tacitamente a suceder seu pai, na medida em que agiu como seu herdeiro ao manifestar aceitação da sucessão do seu avô.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	(FCC - TJMS 2010) Quanto a sucessão legítima, assinale a alternativa CORRETA:
		
	
	O grau mais remoto exclui o mais próximo, na classe dos ascendentes.
	 
	Na classe dos ascendentes, o grau mais próximo exclui o mais remoto.
	
	Havendo igualdade de linhas, os ascendentes da linha paterna herdam na integralidade.
	
	Havendo diversidade de graus, os ascendentes da linha paterna herdam na integralidade.
	
	Há direito de representação na linha ascendente.
	
Explicação:
Art. 1.836. Na falta de descendentes, são chamados à sucessão os ascendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente.
§ 1o Na classe dos ascendentes, o grau mais próximo exclui o mais remoto, sem distinção de linhas.

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