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Aula 08 - Preparo, Tranporte, Lançamento, Adensamento, Cura e Qualidade

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Materiais de Construção II -
CONCRETO - Preparo, Transporte, 
Lançamento, Adensamento e Cura
Engº Luiz Gustavo Laval 1
1
Prof. Eng. Luiz Gustavo Laval
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II
CONCRETO
PREPARO, TRANSPORTE, LANÇAMENTO, 
ADENSAMENTO E CURA
luiz.gustavo@imed.edu.br
FABRICAÇÃO
INTRODUÇÃO:
A mistura dos materiais, é a operação de fabricação do concreto,
destinada a obter um conjunto homogêneo resultante do
agrupamento interno dos agregados, aglomerantes, adicionantes,
aditivos e água (Bauer, 2000).
Materiais de Construção II -
CONCRETO - Preparo, Transporte, 
Lançamento, Adensamento e Cura
Engº Luiz Gustavo Laval 2
CONCRETO FEITO EM OBRA
INTRODUÇÃO:
Podem ser de origem manual ou mecânica:
� Mistura manual – autoconstrução (periferia) – subitem 12.3 da NBR
6118:2014 – o amassamento manual do concreto, a empregar-se
excepcionalmente em pequenos volumes ou obras de pouca importância,
deverá ser realizado sobre um estrado ou superfície plana impermeável e
resistente. Misturar-se-ão primeiramente, a seco, os agregados e o
cimento, de maneira a obter-se cor uniforme; em seguida, adicionar-se-á
aos poucos a água necessária, prosseguindo-se a mistura até conseguir-se
massa de aspecto uniforme. Não será permitido amassar-se, de cada vez,
volume de concreto superior ao correspondente à 100 kg de cimento
CONCRETO FEITO EM OBRA
INTRODUÇÃO:
Podem ser de origem manual ou mecânica:
� Mistura mecânica – obtida em máquinas especiais – constituídas de um
tambor ou cuba, fixa ou móvel em torno de um eixo que pode ser vertical,
horizontal ou inclinado;
� Betoneiras estacionárias – carregamento em volume
� Centrais gravimétricas
� Dosadoras
� Misturadoras
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CONCRETO - Preparo, Transporte, 
Lançamento, Adensamento e Cura
Engº Luiz Gustavo Laval 3
CONCRETO FEITO EM OBRA
CRITÉRIOS DE DOSAGEM – NBR 12.655:2006:
Correção do fck em função dos cuidados na produção do concreto:
CONCRETO FEITO EM OBRA
ESCOLHA DOS MATERIAIS:
� CIMENTO PORTLAND – tipo e classe – características exigidas do concreto;
� AGREGADOS – em geral a escolha é feita dentre os materiais disponíveis a
preços adequados, distribuição granulométrica, dimensão máxima
característica, forma do grão, impurezas (de ação química – interferência
nas reações de pega e endurecimento; de ação física – aumentando a
demanda de água e/ou interferindo nas ligações da pasta), aumento na
demanda do cimento (prejuízo técnico e prejuízo econômico)
� ÁGUA DE AMASSAMENTO – Água potável – portaria nº 518 do Ministério
da Saúde, Água de córregos e poços – NBR 15900:2009 (Monitoramento
constante);
� ADITIVOS – efeito nem sempre é proporcional à dosagem, o uso não pode
ser indiscriminado, podem haver efeitos colaterais (superdosagem), a
eficiência é função do tipo e do consumo de cimento, observar o prazo de
validade, agitar antes de usar
� ADIÇÕES MINERAIS – Observar a procedência (quimicamente ativas
(pozolanas); atividade química desprezível (ação física comportamento,
reológico)
Materiais de Construção II -
CONCRETO - Preparo, Transporte, 
Lançamento, Adensamento e Cura
Engº Luiz Gustavo Laval 4
CONCRETO FEITO EM OBRA
ARMAZENAMENTO DOS MATERIAIS:
� CIMENTO PORTLAND – Já estudado;
� AGREGADOS – Separação: compartimentos estanques para evitar mistura
(figura) – Proteção – cobertura para evitar contaminações;
� ÁGUA DE AMASSAMENTO – Reservatórios fechados – para elevado
consumo – Tambores – para pequeno consumo (betoneiras);
� ADITIVOS E ADIÇÕES MINERAIS – Pó ou líquido, identificação precisa.
CONCRETO FEITO EM OBRA
MISTURA:
Mistura Homogeneidade Desempenho:
� Ordem de carregamento:
� Betoneira estacionária sem carregador:
� agregado graúdo e a maior parte da água;
� Cimento;
� agregado miúdo;
� Betoneira estacionária com carregador : a maior parte da água deverá
ser colocada previamente na betoneira, o cimento deverá ser
colocado entre o agregado graúdo e o agregado miúdo
Em betoneiras estacionárias empregar um
número inteiro de sacos de cimento
Materiais de Construção II -
CONCRETO - Preparo, Transporte, 
Lançamento, Adensamento e Cura
Engº Luiz Gustavo Laval 5
CONCRETO FEITO EM OBRA
TRANSPORTE:
� Prever sempre o menor percurso entre o local de produção e o local de
lançamento;
� NBR 7212: 2h30min;
� Evitar;
� segregação
� início de pega
� perda de trabalhabilidade
� Equipamentos: variam em função da plasticidade requerida:
� carrinhos de mão, jericas;
� Dumpers;
� caminhões betoneira;
� caminhões caçamba;
� caçamba associada à grua;
� Esteiras;
� Calhas;
CONCRETO FEITO EM OBRA
LANÇAMENTO:
� Compatibilizar a velocidade de lançamento com a velocidade de
produção;
� Evitar concreto em espera e interrupção da concretagem;
� O concreto deve ser lançado o mais próximo possível de sua posição final;
� Observar:
� altura de lançamento: até 2m ou até um pé-direito;
� evitar choque brusco do concreto com as formas e com a armadura;
� evitar segregação dos compósitos – uso de direcionadores de fluxo
(funil);
� O lançamento deverá ser feito sobre formas estáveis, estanques e
limpas;
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Lançamento, Adensamento e Cura
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CONCRETO FEITO EM OBRA
PLANEJAMENTO DA CONCRETAGEM:
� Capacidade de produção tem que ser compatível coma capacidade de
lançamento e com a equipe de concretagem;
� Prazo > Segurança;
RASTREABILIDADE DO CONCRETO:
� O destino do concreto deve ser conhecido:
� peça concretada;
� nota fiscal;
� características do concreto;
� horário final de emprego;
� mapeamento do concreto em planta – registro gráfico:
CONCRETO FEITO EM OBRA
ADENSAMENTO:
� Otimização > Redução do número e tamanho dos defeitos
� • Aumento da densidade > Resistência mecânica e durabilidade
� Tipos de adensamento:
� Vibração;
� Compactação;
� Centrifugação.
� Tipos de vibradores:
� Imersão;
� Superfície;
� Vibrador de forma.
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Lançamento, Adensamento e Cura
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CONCRETO FEITO EM OBRA
ADENSAMENTO:
� VIBRADORES DE IMERSÃO – composto por três partes distintas: a fonte de
energia, (pneumática, motor elétrico ou a gasolina), a agulha vibrante
(cabeça) e a mangueira;
O efeito do vibrador de imersão é decorrente da rotação excêntrica localizado no
interior da agulha. A frequência do vibrador é normalmente apresentada em
rotações por minuto (rpm) ou vibrações por minuto (vpm). A amplitude é o
deslocamento do vibrador em relação ao ponto de origem ( distância que o
vibrador atinge em relação ao seu ponto de repouso).
CONCRETO FEITO EM OBRA
ADENSAMENTO:
� VIBRADORES DE IMERSÃO:
NBR 14931:2004 - espessura da camada de concreto a ser adensada com
vibradores de imersão deve ser aproximadamente igual a 3/4 do
comprimento da agulha, sempre considerando que o vibrador deve penetrar
em torno de 10 cm na camada subjacente de concreto
Cuidados a serem observados:
� utilizar o vibrador de preferência na posição vertical;
� vibrar o maior número possível de pontos ao longo da peça,
promovendo um adensamento uniforme;
� atenção aos cantos e arestas para evitar a formação de vazios;
� introduzir e retirar lentamente o vibrador, mantendo-o ligado, para
que a cavidade formada pela agulha se feche naturalmente;
� não deixar o vibrador entrar em contato com a forma, a fim de evitar
a formação de bolhas de ar na superfície da peça;
� não vibrar além do necessário, mudando o vibrador de posição
quando a superfície apresentar-se brilhante;
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Lançamento, Adensamento e Cura
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CONCRETO FEITO EM OBRA
CURA:
� Evitar a fuga prematura da água empregada na produção do concreto:
� garantia da continuidadedas reações de hidratação do cimento;
� minimizar os efeitos da retração;
� Tipos de cura:
� água – molhagem direta ou indireta;
� produtos químicos – películas de cura;
� cobertura do concreto;
� Cura ativa – interferência na velocidade de reação (vapor, gelo);
CONCRETO FEITO EM OBRA
CURA:
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CONCRETO DOSADO EM 
CENTRAL (CDC)
Teve seu surgimento com o objetivo de atender às obras de infraestrutura
que necessitavam de grandes volumes de concreto em curto período de
tempo e com uma menor variabilidade de suas resistências mecânicas e
características.
Consumo relativo de cimento pelas concreteiras ao longo do tempo
(com base em 2010)
CONCRETO DOSADO EM 
CENTRAL (CDC)
A norma ABNT NBR 7212 fornece as diretrizes que regem essa atividade.
Contempla todas as etapas e cuidados a serem tomados para que o
fornecimento de concreto ocorra sem transtornos, incluindo, a
obrigatoriedade dos fornecedores informarem a quantidade de cada
material nas notas fiscais.
� muitas das especificações do concreto são de difícil mensuração
através de ensaios, em especial, consumo de cimento e relação a/c.
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CONCRETO - Preparo, Transporte, 
Lançamento, Adensamento e Cura
Engº Luiz Gustavo Laval 10
CONCRETO DOSADO EM 
CENTRAL (CDC)
CONCEITOS BÁSICOS:
� concreto dosado em central é comercializado na forma de serviço e
não de produto.
� Não se usina concreto, mas apenas se prepara o mesmo com
equipamentos e tecnologia apropriadas.
� o desempenho de uma central de concreto depende da
assertividade das programações realizadas pelas obras (relação
entre volume programado e entregue), visto que está na
otimização dos seus recursos o ganho de escala característico das
centrais.
CONCRETO DOSADO EM 
CENTRAL (CDC)
VANTAGENS:
� Velocidade – permite a execução de grandes volumes de concreto
em curto espaço de tempo;
� Racionalização dos canteiros de obras – elimina a necessidade de
espaços destinados ao armazenamento de areia, brita, cimento,
aditivos, etc.;
� Flexibilidade – adapta-se mais facilmente à necessidades
específicas das diferentes peças (alturas e dificuldades de
lançamento, etc.) – demandam concretos com propriedades
específicas;
� Qualidade – definição da dosagem, a seleção adequada e o correto
proporcionamento dos materiais resultam em concretos mais
homogêneos;
� Economia – o fornecimento em alta escala, propicia uma melhor
negociação de preços com fornecedores, maior sincronização entre
as atividades e melhor uso dos recursos humanos.
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CONCRETO DOSADO EM 
CENTRAL (CDC)
VANTAGENS:
� Suporte Técnico – uma empresa fornecedora, devidamente
capacitada, possui departamento técnico com plenas condições de
auxiliar os empreendimentos na busca de soluções que visem
aprimorar o processo de fornecimento do concreto.
Para que todas as potenciais vantagens possam ser garantidas, é
necessário ter especial atenção:
� A seleção de materiais adequados e provenientes de fornecedores
com estrutura para suportar a regularidade e a qualidade dos
produtos fornecidos;
� Treinamento da mão de obra. Como o ajuste final no concreto,
correntemente, é feito pelo motorista do caminhão betoneira, é
importante que ele esteja apto e consciente da sua importância
para manutenção dos parâmetros definidos pelo departamento
técnico da central.
CONCRETO DOSADO EM 
CENTRAL (CDC)
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CONCRETO DOSADO EM 
CENTRAL (CDC)
PROCESSO DE PRODUÇÃO DO CONCRETO DOSADO EM CENTRAL:
Fluxograma de atividades comumente encontrados em centrais de concreto:
CONCRETO DOSADO EM 
CENTRAL (CDC)
PROCESSO DE PRODUÇÃO DO CONCRETO DOSADO EM CENTRAL:
Layout de uma central de dosagem de concreto com dois pontos de
carregamento:
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CONCRETO DOSADO EM 
CENTRAL (CDC)
PROCESSO DE PRODUÇÃO DO CONCRETO DOSADO EM CENTRAL:
� Os agregados devem cumprir com os requisitos da NBR 7211 –
incluindo a granulometria e o teor de material pulverulento;
� Os estoques nas centrais dependem da sua capacidade de
produção diária – costumam ser inferior a 3 dias de produção;
� A preparação do concreto inicia quando uma ordem de serviço
entra no sistema especificando – tipo de concreto, tipos e as
quantidades de materiais utilizados no traço e o volume de
material a ser produzido;
CONCRETO DOSADO EM 
CENTRAL (CDC)
PROCESSO DE PRODUÇÃO DO CONCRETO DOSADO EM CENTRAL:
� PESAGEM DOS MATERIAIS:
� Manual: processo lento (ciclos > a 15 minutos) – pesagem dos
materiais sob responsabilidade do operador, que controla
visualmente a sequência de colocação dos materiais nas balanças e
libera o transporte para os caminhões - sistema simples e com baixos
investimentos – caracteriza-se por ter uma variabilidade maior e uma
menor rastreabilidade do processo.
� Automatizada: processo rápido (ciclos < a 5 minutos):
� Central semiautomática, têm-se alguns materiais dosados por
sistemas automatizados (normalmente o cimento), e os demais
manualmente (agregados e aditivos);
� Central automática, usa sistemas automatizados para efetuar a
dosagem de todos os materiais – por meio de programas
específicos, é feita a seleção do cliente, do concreto a ser
preparado, o sistema efetua a pesagem dos materiais necessários
na confecção de traços – processo mais confiável e com uma
melhor rastreabilidade.
Materiais de Construção II -
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Lançamento, Adensamento e Cura
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CONCRETO DOSADO EM 
CENTRAL (CDC)
PROCESSO DE PRODUÇÃO DO CONCRETO DOSADO EM CENTRAL:
� SEQÜÊNCIA DE CARREGAMENTO:
� Pesar na totalidade os agregados;
� Liberar aproximadamente 50 % dos agregados com 30 % da água;
� Pesar a totalidade do cimento;
� Liberar mais 30 % da carga de agregados em conjunto com a
totalidade do cimento (100%) e o restante da água simultaneamente
com os aditivos (70 %) – deixar um pouco de água (aproximadamente
20 litros/m3) para limpeza do funil de carregamento;
� Liberar os 20 % restantes dos agregados;
� Liberar o restante da água retida;
Ao término do carregamento é colocado o lacre na bica (ou calha) do
caminhão betoneira, preparada a nota fiscal e entregues as fôrmas para
moldagem dos corpos-de-prova.
CONCRETO DOSADO EM 
CENTRAL (CDC)
PROCESSO DE PRODUÇÃO DO CONCRETO DOSADO EM CENTRAL:
� ADIÇÃO DE ÁGUA:
� A NBR 7212:1984 trata da adição de água para correção do
abatimento devido à evaporação, antes do início da descarga, é
permitida desde que:
� Antes de proceder-se a esta adição, o valor de abatimento obtido
seja igual ou superior a 10 mm;
� Esta correção não aumente o abatimento em mais de 25 mm;
� O abatimento após a correção não seja superior ao limite
máximo especificado, sendo ideal o valor médio;
� O tempo transcorrido entre a primeira adição de água e o início
da descarga não seja inferior a 15 minutos;
� Iniciada a descarga e o lançamento do concreto, não é mais
permitida a adição de água
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Lançamento, Adensamento e Cura
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CONCRETO DOSADO EM 
CENTRAL (CDC)
PROCESSO DE PRODUÇÃO DO CONCRETO DOSADO EM CENTRAL:
� MOLDAGEM DE CORPOS DE PROVA:
� No terço médio da descarga do caminhão betoneira, deve ser retirada
uma amostra de concreto para moldagem dos corpos-de-prova que
� serão utilizados no controle de qualidade:
� Deve-se usar empresa especializada, com equipetreinada
� Usualmente moldam-se dois corpos-de-prova para ensaios aos 7 dias
e dois corpos-de-prova para ensaios aos 28 dias – existem situações
em que as amostragens precisam ser alteradas em função de alguma
especificidade da obra ou concreto.
Vinte quatro horas após as moldagens dos corpos-de-prova, uma equipe da
concreteira e/ou do laboratório deve passar no canteiro de obras para recolher os
corpos-de-prova moldados pelo motorista, devidamente identificados, e enviá-los
para cura em câmara úmida até a data prevista para o ensaio, conforme prescrito
pela norma NBR 5739: 2007.
CONCRETO DOSADO EM 
CENTRAL (CDC)
LANÇAMENTO DO CONCRETO (CDC):
� DIRETO:
Formas tradicionais para lançamento do concreto: (a) diretamente no local de
aplicação e b) em jericas.
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CONCRETO DOSADO EM 
CENTRAL (CDC)
LANÇAMENTO DO CONCRETO (CDC):
� DIRETO:
Descarga do caminhão betoneira diretamente na caçamba de uma grua.
CONCRETO DOSADO EM 
CENTRAL (CDC)
LANÇAMENTO DO CONCRETO (CDC):
� BOMBEADO:
O bombeamento vem sendo mais solicitado, por apresentar maior agilidade e
produtividade da mão de obra, quando comparado com os demais.
A grande vantagem das bombas é que o lançamento do concreto pode ser feito
diretamente no local especificado pelo cliente, desde que dentro dos limites
impostos pelo equipamento e pelas características do concreto.
Exemplo típico de condições de bombeamento do concreto utilizado por centrais
dosadoras para uma tubulação com diâmetro de 125mm.
Materiais de Construção II -
CONCRETO - Preparo, Transporte, 
Lançamento, Adensamento e Cura
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CONCRETO DOSADO EM 
CENTRAL (CDC)
LANÇAMENTO DO CONCRETO (CDC):
� CUIDADOS COM BOMBEADO:
� O operador da bomba deve poder observar todos os pontos de
distribuição durante o lançamento. Se isso não for possível, deve usar
um assistente para ajudá-lo a observar todos os pontos e notificar
algum possível problema;
� Não se deve alterar nem desligar os dispositivos de segurança da
bomba, facultando, unicamente, ao operador da bomba suspender
imediatamente a operação em casos de não conformidades nos
equipamento;
� Todas as pessoas devem ser removidas da área de descarga quando a
bomba estiver operando pela primeira vez, ou quando for religada em
função de alguma parada ou devido à entrada de ar na tubulação;
CONCRETO DOSADO EM 
CENTRAL (CDC)
LANÇAMENTO DO CONCRETO (CDC):
� CUIDADOS COM BOMBEADO:
� Sempre usar mangueira flexível (mangote) na ponta dos tubos ou da
lança, preferencialmente usando um apoio para direcionar o
mangote. Nunca se deve deixar o mangote dobrar durante o
bombeamento, pois ele pode desdobrar com a pressão e acertar
pessoas, arremetendo-as com força;
� O concreto deve ser lançado bem próximo da peça a ser concretada,
evitando a segregação do concreto devido à altura de queda;
� A tubulação horizontal deve ser travada na laje por
cavaletes/suportes que evitem a sua movimentação durante o
bombeamento e que mantenham a tubulação no mesmo nível ou na
mesma queda de nível evitando que a tubulação fique torta em
qualquer ponto da sua extensão;
� A tubulação vertical deve ser travada nas lajes, por onde passa;
� A curva de transição ou cantoneira deve ser travada – suportes
metálicos, com o objetivo de evitar qualquer movimentação, vertical
ou horizontal, da cantoneira
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CONCRETO - Preparo, Transporte, 
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CONCRETO DOSADO EM 
CENTRAL (CDC)
LANÇAMENTO DO CONCRETO (CDC):
� TIPOS DE BOMBAS:
BOMBA ESTACIONÁRIA
BOMBA-LANÇA
CONCRETO DOSADO EM 
CENTRAL (CDC)
BIBLIOGRAFIA:
� BAUER, L. A. F. - Materiais de Construção – Volume 1. Editora LTC,
5º Edição;
� Editor ISAIA, Geraldo C. – CONCRETO: CIÊNCIA E TECNOLOGIA –
Editora IBRACON, Volume 2, 1ª Edição.

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