Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PATOLOGIA PULMONAR II Embolia,Hemorragia Infarto Hipertensão pulmonar Pneumoconioses Pleurites Tuberculose EMBOLIA Êmbolos: Trombo Ar Gordura Tromboembolia Trombos Origem embólica Trombose “in situ”: rara e ocorre na presença de hipertensão pulmonar, aterosclerose pulmonar e IC Causa de morte em 10% a 30% Etiopatogenia Tríade de Virshow o Hipercoagulabilidade Congênitas e adquiridas Estase sanguínea o Lesão endotelial (em veias) EMBOLIA – consequências Embolo volumoso- obstrução do fluxo sanguíneo e sobrecarga ventricular direita. Cor pulmonale agudo (acontece por obstrução de uma grande arteria Embolo em ramo de pequeno e médio calibre – hemorragia ou infarto pulmonar Múltiplos pequenos êmbolos – clinicamente silenciosa ou hipertensão pulmonar. Atingem vasos de pequeno calibre. A longo prazo determina hipertensão pulmonar. Pode desenvolver cor pulmonale por causa da hipertensão Pacientes jovens tem boa irrigação, então é mais difícil de ter obstrução por brônquios, acaba tendo hemorragia na área. Hemorragia não tem área necrótica. No infarto tem. Infarto pulmonar hemorrágico recente Ocorre em apenas 10% dos êmbolos e quando a circulação já não é adequada Raro em jovens HIPERTENSÃO PULMONAR Circulação pulmonar tem baixa resistência Patogênese Hipertensão arterial pulmonar Primária (idiopática ou hereditária (80%)), ligada a doenças sistêmicas Forma familiar: Autossômica dominante com penetrância variável Hipertensão pulmonar secundária Doenças pulmonares obstrutivas crônicas (DPOC) ou intersticiais crônicas Destruição do parênquima pulmonar/ hipóxia º Doença cardíaca (esquerda) Estenose mitral aumento pressão atrial esquerda – aumento pressão venosa pulmonar e arterial pulmonar Tromboembolismo pulmonar recorrente: redução funcional do leito vascular Consequencias da hipertensão pulmonar Hipertrofia medial das camadas musculares e elásticas da artéria pulmonar Ateromas da artéria pulmonar Hipertrofia ventricular direita PNEUMOCONIOSES Doenças pulmonares causadas por inalação de pó mineral, partículas orgânicas, inorgânicas, vapores e fumaças químicas Doença importante no Brasil: auto número de trabalhadores expostos: Mineradores, trabalhadores da construção civil e indústrias que emitem partículas tóxicas, cavadores de poços, jateadores de areia Minerais inalados (+ de 40) Inertes Acúmulos Agressores Fibroses (Doenças pulmonares incapacitante) Evolução e gravidade da doença Forma/Tamanho Quantidade Tempo de exposição Potencial fibrogênico Comprometimento da eliminação mucoacinar Antracose Lesão pulmonar por acúmulo de: Partículas de carvão Poeira mista (poluentes) Comportamento “benigno” Baixo comportamento fribrogênico Não há comprometimento da função pulmonar Silicose Causada por inalação de dióxido de Silício cristalino (sílica) Sílica Cristalina (quartzo, cristobalita e tridimita) muito fibrogênica Amorfa Nódulos – lesão inicial Fibrose maciça progressiva Ou Pneumoconiose complicada Fibrose intensa Comprometimento da função pulmonar Contaminação do minério de carvão Tuberculose pulmonar Funções pulmonares Início – normais ou moderadamente afetada Fibrose maciça progressiva – limita gravemente a atividade Associada a maior suscetibilidade à tuberculose Pré-disposição à desenvolvimento de neoplasia Asbestose Fibrose intersticial difusa resultante da inalação de fibras de amianto Requer exposição intensa e crônica Asbesto – família de silicatos hidratados cristalinos próinflamatórios Proibido em países desenvolvido Novembro de 2017 – proibido no Brasil Potentes indutores de fibrose e são carcinógenos Asbestos Doenças associadas ao asbesto Placas fibrosas pleurais Fibrose pulmonar (asbestose) Mesotelioma Carcinoma broncopulmonar Carcinoma de laringe Ação fibrinogênica Penetração no interstício Macrófagos fagocitose Ativação do inflamassomo Liberação de fatores próinflamatórios e fibrogênicos Corpos de asbestos: Bastões castanho-dourado Ferritina derivada dos fagócitos Asbestose: Fibrose intersticial bilateral difusa Corpos de asbestos Consequências clínicas Doença obstrutiva – fibrose dentro e ao redor dos bronquíolos e bronquíolos respiratórios Doença restritiva – fibrose intersticial Hipertensão pulmonar Cor pulmonale Insuficiência respiratória Morte Placas pleurais Manifestação mais comum Ocorre 10 a 20 anos após exposição (Encontrada em 15% da população em geral sem história de contato com asbesto) Brancas de superfície lisa ou nodular, geralmente bilaterais Podem sofrer calcificação Tumores malígnos Asbesto agente carcinogênico Ação como iniciador e promotor de tumor Liberação de radicais livres Adsorção de agentes cancerígenos º Carcinoma pulmonar Asbestos: > 5X Asbestos + tabagismo: > 40 a 60X TUBERCULOSE Mycobacterium tuberculosis (bacilo de Koch-BK), isolado em 1882– BAAR Reservatório natural – humanos Transmissão: homem – homem Aeróbicos, G+ fracos, parede celular única álcool ácido resistentes Tuberculose -- > Doença da imunidade Condições que alteram a defesa do hospedeiro são importantes para o desencadeamento da doença Associação frequente com a AIDS OMS – 10,4 milhões indivíduos no mundo Brasil – centro endêmico – doença associada à pobreza 69.570 novos casos em 2017 4,5 mil óbitos em 2016 Patogenicidade – Habilidade em escapar da morte pelos macrófagos e induz hipersensibilidade tardia Tuberculose primária Primeiro contato com o bacilo – Pessoa não sensibilizada Complexo primário BK atingem alvéolos pulmonares Drenagem linfonodal das micobactérias Lesão em halteres Granuloma na porção média do pulmão Granuloma no linfonodo satélite Tuberculose secundária: Indivíduo sensibilizado Resposta imediata e intensa Pode atingir a Pleura pleurite com exsudato Disseminação linfática e hematogênica: TBC miliar no pulmão e / ou outros órgãos: Meningite Osso – mal de Pott Rim Linfonodos cervicais Caverna – evento desfavorável Disseminação dos bacilos para o ambiente Alta concentração de oxigênio favorece proliferação bacilar Hemoptise Favorece disseminação broncogênica PLEURA Acúmulo de líquido na cavidade pleural Normal 15 mL Pode ser inflamatória ou não Ocorre nas seguintes situações: Aumento da permeabilidade vascular: pneumonia Aumento da pressão hidrostática: insuficiência cardíaca Diminuição da pressão osmótica: síndrome nefrótica Aumento da pressão negativa intrapleural: atelectasia Diminuição da drenagem linfática: carcinoma mediastinal Derrames pleurais inflamatórios Pleurites serosas, serofibrinosas ,fibrinosas e hemorrágicas Associadas à: Inflamações subjacentes nos pulmões Doenças sistêmicas Quantias mínimas de exsudato são reabsorvidas Acúmulos maiores podem comprimir o pulmão e causar angústia respiratória Empiema pleural Acúmulo de exudato purulento Resultado de infecção bacteriana ou fúngica do espaço pleural Disseminação contígua Disseminação hematogênica ou linfática Geralmente é localizado com pequeno volume Evolui com formação de aderências fibrosas densas, firmes, que obliteram o espaço pleural prejuízo da expansão pulmonar Derrame pleural - Quilotórax Acúmulo de líquido leitoso rico em lipídeos devido à obstrução linfática Pose resultar de complicação de tumores do mediastino, p. ex. linfoma HEMOTORAX - Presença de sangue na cavidade pleural Causa Pós-operatório Ruptura de aneurisma aórtico Trauma vascular PNEUMOTÓRAX Acúmulo de ar no espaço pleural Perfuração traumática Feridas penetrantes da parede torácica (facada, fratura de costela) Iatrogênico (biópsias pleurais ou pulmonares, Espontâneo Adultos jovens Ruptura de pequenas bolhas enfisematosas subpleurais Maioria tem resolução espontânea por reabsorção Hipertensivo Unilateral Compressão de estruturasmeadistinais e pulmão contralateral Compressão , colapso e atelectasia Pode ser fatal Lesão permite a entrada de ar durante a inspiração mas não permite a saída TUMORES PLEURAIS Primários Secundários: Mais comuns: mama e pulmão Derrame seroso ou sanguinolento com células cancerosas Exame citológico do exudato pleural Tumor fibroso solitário Tumor de partes moles com predileção pela pleura Geralmente benigno Localizado na superfície pleural por pedículo Não estão relacionados ao asbesto Fibras colágenas e reticulinas em espiral Células fusiformes Mesotelioma Maligno Tumor maligno de células mesoteliais Mais comum na pleura mas também ocorre no peritônio, pericárdio Relacionado à exposição de asbestos 90% asbestos Exposição ao asbesto 7 a 10% desenvolvem Período de latência: 25 a 45 anos Origem na pleura visceral ou parietal Envolvem e comprimem o pulmão pode invadir o parênquima pulmonar adjacente
Compartilhar