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Anatomia A1 Posição Anatômica Ereta, face voltada para frente, olhar dirigido pro horizonte, membros superiores estendidos, palma da mão voltadas para frente, membros inferiores unidos. Planos de Secção • Mediano: plano vertical que passa longitudinalmente através do corpo, dividindo-o em metades direita e esquerda. • Sagitais: planos verticais que passam através do corpo, paralelos ao plano mediano. • Frontais (coronais): planos verticais que passam através do corpo em ângulos retos com o plano mediano dividindo-o em partes anterior (frente) e posterior (de trás) • Transversos (horizontais): são planos que passam através do corpo em ângulos retos com os planos coronais e mediano, divindindo-o em parte superior e inferior. Termos de Posição • Anterior/ventral/frontal: parte ‘da frente’ • Posterior/dorsal: parte de ‘de trás’ • Medial: mais perto do plano mediano • Lateral: mais distante do plano mediano • Mediano: exatamente sobre o eixo mediano (nariz) • Proximal: próximo da origem do membro • Distal: afastado da origem do membro • Superior: mais perto do crânio • Inferior: mais perto dos pés Funções dos Ossos • Sustentação, proteção, base mecânica para o movimento, armazenamento de cálcio e fosfato, hematopoiética Tipos de Ossos • Compacto: resistência e sustentação • Esponjoso: medula óssea amarela ou vermelha Classi f icação dos Ossos • Ossos longos: úmero e fêmur • Ossos curtos: carpo e tarso • Ossos planos ou laminares: crânio • Ossos irregulares: vértebras, ossos da face • Ossos sesamóides: desenvolvem em alguns tendões, protegendo-os do desgaste (patela) Funções da Cart i lagem • Reduz o atrito entre os ossos e fornece flexibilidade, estrutura avascular que recebe nutrientes por difusão. Amanda Reis Viol Art iculações União entre dois ou mais ossos ou parte rígidas do esqueleto • Sinoviais: as superfícies articulares estão então revestidas por uma camada de cartilagem hialina que forma como que uma bolsa onde se encontra a articulação. Esse espaço contém o líquido sinovial, que lubrifica a articulação. - planas: deslizamento, acromioclavicular e entre os carpos - gínglimos: flexão e extensão, articulação do cotovelo - selares: abdução e adução e flexão e extensão, carpo-metacarpo - elipsóideas: + circundação, metacaporfalângicas - esferóideas: muitos movimentos, quadril e ombro - trocóideas: atlantoaxial, radioulnar proximal e distal. • Fibrosas: ossos são unidos por tecido fibroso, o grau de movimento depende do comprimento das fibras que unem os ossos, ex: suturas do crânio e membrana interóssea radioulnar • Cartilagíneas: ossos unidos por fibrocartilagem ou cartilagem hialina. - sincondroses: união pela cartilagem hialina (união da epífise e diáfise -> disco epifisal) - sínfises: união por fibrocartilagem (disco intervertebral) Coluna Vertebral 33 vértebras (7 verticais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais, 3 ou 4 coccígeas) Curvatura: cervical, torácica, lombar e sacral -> Cifoses torácica e sacral são côncavas anteriormente, desenvolvem-se a partir da posição fetal e são mantidas durante toda a vida. -> Lordoses cervical e lombar são côncavas posteriormente, resultam da extensão da posição fetal. - Flexibilidade adicional: resistência com absorção de choques - Aumento exagerado da carga sustentada: compreensão dos discos e das curvaturas flexíveis (curvaturas tentem a aumentar) - A sustenção de peso adicional anterior ao eixo gravitacional normal do corpo (por exemplo: mamas muito grandes, abdome Amanda Reis Viol em avental ou na gravidez avançada) gera aumento da curvatura. • Hipercifose torácica: aumento anormal da curvatura torácica (corcunda); erosão (causada por osteoporose) da parte anterior de uma ou mais vértebras; a osteoporose afeta as trabéculas horizontais do osso esponjoso do corpo vertebral (fraturas por compreensão, resultando em perda de altura pelas vértebras torácicas; a cifose excessiva aumenta o diâmetro do tórax e diminui a capacidade pulmonar. • Hiperlordose lombar: inclinação anterior da pelve com aumento da extensão das vértebras lombares, acarretando em hiperextensão anormal da lordose lombar; enfraquecimento da musculatura do tronco (dor); obesidade e gravidez são causas comuns (exercícios de correção) • Escoliose: curvatura lateral anormal acompanhada de rotação das vértebras, causada por deformidades na vértebra, mais comum em mulher • Espinha Bífida Oculta: anomalia congênita comum, arcos neurais de L V e/ou S I não se desenvolvem normalmente e se fundem posteriormente ao canal vertebral, o defeito é oculto na pele, é indicado por um tufo de pelos, a maioria das pessoas não tem problemas no dorso, ao examinar um recém-nascido, as vértebras devem ser palpadas para verificar se os arcos vertebrais estão intactos da cervical até a sacral. • Lesão do cóccix: queda abrupta sobre as nádegas ou parto normal muito difícil. Músculos Super iores Dividido em ventre muscular (parte contrátil/ativa) e extremidades (inserção proximal e distal, que pode ser tendão ou aponeurose) - Tendão: cordão fibroso clilindroide que tem função de fixação dos músculos aos ossos, e sua inflamação chama-se tendinite. - Aponeurose: membrana esbranquiçada laminar formador tecido conjuntivo denso. Endomísio envolve cada miofibrila que, em conjunto com outras miofibrilas, formarão os fascículos. Fascículos são envolvidos pelo perimísio. O conjunto de fascículos formarão o ventre muscular. Ventre muscular é envolvido por seu epimísio. A fáscia reveste um conjunto de músculos. - Epimísio: membrana fibro-elástica que tem a função de envolver o ventre muscular para proteger e manter as fibras e fascículos organizados para potencializar a ação muscular. - Fáscia: tecido conjuntivo denso, organizado, desprovido de gordura que formam os septos intramusculares (separando os músculos que apresentam mesma função e inervação); fica localizado abaixo da tela subcutânea, tem espessura variável de acordo com a força que o músculo faz. Permitem o deslizamento dos músculos e limitam a expansão exagerada do mesmo. Seu espessamento formam os retináculos. Bolsa Sinovial ou Bursas: formada por tecido conjuntivo, apresenta uma membrana serosa que secreta líquido sinovial no espaço interno da bolsa, permitindo o movimento mais livre de uma estrutura sobre a outra (diminuindo o atrito). Sua inflamação gera bursite. Lesões de membro super ior • Fratura a partir de uma lesão grave por esmagamento da mão -> fratura do osso metacarpal V -> ‘fratura do boxeador’ (deformidade em flexão) • Fratura das falanges médias e proximais: hiperextensão e esmagamento Amanda Reis Viol • Fratura das falanges distais: mais comum por esmagamento • Fratura do osso escafoide: lesão mais comum de pulso, pode ocorrer na tentativa de atenuar uma queda sobre a palma da mão abduzida, evolução sem tratamento -> necrose e doença articular degenerativa do pulso. • Fraturas do rádio e da ulna: golpe direto pode gerar fratura transversal, podem ocorrer fraturas isoladas —> Fratura de Colles: mais comum do antebraço; é uma fratura transversal completa nos 2cm distais do rádio mais comum em adultos acima de 50 anos, principalmente em mulheres; ocorre, geralmente, por queda com o membro estendido e o antebraço e a mão em pronação; deformidade em ‘dorso de garfo’; na curvatura posterior ocorre deslocamento posterior e inclinação do fragmento distal do rádio; o processo estiloide da ulna pode avulsonar ou ficar mais distal que o rádio, devido ao encurtamento desse osso; a consolidação óssea, geralmente, é boa no tratamento. • LESÕES DO MANGUITO ROTADOR: um traumatismo ou uso repetitivo podem lacerarou romper tendões dos músculos SIRS (manguito), gerando instabilidade —> o uso repetitivo pode permitir que a cabeça do úmero e o manguito rotador invadam o arco coracoacromial —> irritação do arco e inflamação do manguito —> tendinite degenerativa do manguito. idade: mais comum em idosos. Diagnóstico: pode ser comprovado após paciente realizar abdução e, ao abaixar o membro de forma lenta e suave, há uma queda súbita e descontrolada do membro por volta do 90º • Tendinite calcificada do músculo supraespinhal: a inflamação e calcificação da bolsa subacromial pode gerar tanto uma bursite subacromial como também uma bursite escapuloumeral calcificada, em há a deposição de cálcio no tendão do m. supraespinhal. Isso resultará em dor na abdução. • Fratura da clavícula: comum em crianças, pode ser resultado de traumas diretos ou indiretos, em 80% dos casos a fratura é on terço médio. O fragmento da clavícula tende a se descolar pra cima e o fragmento lateral tende a se deslocar para baixo (m. trapézio + peso dos membros superiores). Primeira em galho seco (completa) e segunda em galho verde (incompleta) Amanda Reis Viol • Luxação da articulação do ombro: é a perda da relação entre a cabeça do úmero e a cavidade glenoide da escápula. 90% lux anterior (alvusão do tubérculo maior em que resulta na perde de fixação muscular. Geralmente é decorrente da excessiva extensão e rotação lateral do úmero) e 10% lux posterior. • Tendinite bicipital: decorrente de atividades repetitivas (esportes de arremesso) ou de um sulco intertubecular estreito, áspero e apertado —> microgramas —> irritação e inflamação do tendão • Tendinite do cotovelo: processo inflamatório de origem da musculatura extensora (extensor radial do carpo); inflamação do periósteo do epicôndilo lateral, dor aumenta com a flexão do pulso. • Bursite de cotovelo: bursite subcutânea do olécrano, bursite subtendínea do olécrano e bursite bicipitorradial —> podem ser causadas por uma leão decorrente de uma que sobre o cotovelo ou então por infecção por escoriação da pele que recobre o olécrano. - Bursite subcutânea do olécrano: resultado de pressão e atritos excessivos, conhecida por ‘cotovelo de estudante’, ‘cotovelo de mineiro’. - Bursite subtendínea do olécrano: atrito excessivo entre o tendão do tríceps braquial e o olécrano; dor mais intensa na flexão do braço, pois aumenta a pressão do tendão do músculo triceps braquial sobre a bolsa subtendínea inflamada. - Bursite bicipitorradial: dor em provação do antebraço pois há compressão da bursa bicipitorradial contra a metade anterior da tuberosidade do rádio. Amanda Reis Viol
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