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Análise Situacional Oiapoque

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Prévia do material em texto

Governo do Estado do Amapá
Secretaria de Estado da Saúde
Comissão de Acompanhamento e Execução das Decisões Inerentes às Questões da Saúde na Fronteira
ANÁLISE SITUACIONAL DAS QUESTÕES RELACIONADAS À SAÚDE DO MUNICÍPIO DE OIAPOQUE-AP-DEZ/2010.
I- INTRODUÇÃO
O município de Oiapoque foi criado pela Lei n.º 7.578, de 23 de maio de 1.945, localiza-se na parte norte do estado do Amapá, fazendo limites com os municípios de Calçoene, Pedra Branca do Amapari, Serra do Navio, Laranjal do Jarí, o Oceano Atlântico e a Guiana Francesa, compreendendo uma área de 24.912,7 Km². Sua superfície é coberta por campos, cerrado e mata com clima quente e úmido, onde predominam duas estações: verão (julho a dezembro) e inverno (janeiro a junho). Seus principais rios são Oiapoque e Cassiporé.
Com uma população estimada para 2010 de 23.734 habitantes, sendo 15.530 hab. na zona urbana e 8.204 hab. na zona rural, e uma população indígena de 5.802 hab. distante da capital a 590 km, com vias de acesso através da BR-156 e Oceano Atlântico e por sua fronteira com Saint George, uma colônia francesa que serve de porta de entrada para a Guiana (tanto por via aérea quanto marítima), Oiapoque ainda apresenta características de cidade provinciana, e a vida social da cidade ainda pode ganhar status de cidade grande com a inauguração da ponte sobre o rio Oiapoque, pois poderá se tornar a porta de entrada do Brasil na França. Por outro lado, a relação comercial do Oiapoque com os outros municípios do Estado do Amapá, torna-se cada vez mais intensa.
No Oiapoque, o contato permanente entre franceses e brasileiros fez com que se criasse uma linguagem toda própria para a fronteira, uma mistura das duas línguas numa só.
A Guiana Francesa, único território francês e europeu na América do Sul, faz parte do conjunto do Planalto (Platô) das Guianas e desde 1997 aconteceram os primeiros encontros transfronteiriços com o objetivo de fortalecer a cooperação entre o Estado do Amapá e o Departamento da Guiana francesa, nos campos social, consular, econômico, comercial e ambiental, de forma a atender as demandas crescentes na região de fronteira hoje, com a inauguração da ponte sobre o rio Oiapoque prevista para dezembro próximo, desafios comuns serão enfrentados pelos dois territórios onde destacamos: segurança, transporte terrestre e aéreo, infraestrutura de telecomunicações, portuária, circulação de bens e pessoas, saúde, cultura, educação, preservação da biodiversidade.
II- DESENVOLVIMENTO
Este relatório foi realizado com base nas informações repassadas pelas áreas técnicas envolvidas, de maneira a construir uma análise situacional focada nas questões relacionadas à saúde do município de Oiapoque.
Na visão das equipes, este município deveria ser considerado prioritário para ações referentes à saúde, por tratar-se de área de fronteira, entretanto, existem diversas fragilidades que comprometem o andamento das ações e serviços. 
VIGILÂNCIA EM SAÚDE
A vigilância em saúde tem por objetivo a observação e análise permanente da situação de saúde da população, articulando-se em um conjunto de ações destinadas a controlar determinantes, riscos e danos à saúde de populações que vivem em determinados territórios, garantindo a integralidade da atenção, o que inclui tanto a abordagem individual como coletiva dos problemas de saúde.
1.1-Vigilância Ambiental:
Os dados registrados no SIVEP_MALÁRIA (por local de notificação) informam que no ano de 2009 no período de janeiro a setembro foram notificados 1.704 casos de malária no município de Oiapoque, em relação ao mesmo período de 2010 notificou-se 1.101 casos. Apesar da redução de 35,3% dos casos quando comparados 2009 com 2010, um importante incremento ao número de casos vem sendo observado oriundo das áreas indígenas, que passaram a ser de responsabilidade do município, aliado a este fator pode-se citar as dificuldades que o município tem em executar suas atividades de rotina devido à falta de recursos humanos e orçamentários.
No que se refere à Incidência Parasitária Anual (IPA), o município apresentou nos dois últimos anos analisados, IPA acima de 50, indicando alto risco de contrair malária.
Figura 1 - Distribuição mensal dos casos de malária notificados no município de Oiapoque-AP, 2009 e 2010*.
Fonte: SIVEP_Malária
 Figura 2 - Distribuição mensal dos casos de malária notificados no município de Oiapoque-AP, 2007 à 2009.
. 
Fonte: SIVEP_Malária
O município possui significativa receptividade entomológica e vulnerabilidade para o processo de transmissão da malária tanto na área urbana como na área rural, com a presença da espécie vetora Anopheles darling (DCE/CVS/SESA, 2000). Tal situação, aliada a conjuntura sócio-econômica em função da existência de áreas de assentamento, garimpo, aldeias indígenas e atividades como a pesca, agricultura e extrativista propiciam sua disseminação e a elevação dos indicadores epidemiológicos de incidência, expondo a população ao risco de contrair a doença. Possui ainda 13% de abastecimento de água potável (2.260 usuários ativos), 2% de Esgoto Sanitário (335 usuários ativos) e coleta de lixo regular. Entretanto, apresenta tratamento e destinação final inadequado, uma vez que o lixão é a céu aberto e localiza-se a 300 metros da cidade. Para fazer frente ás novas demandas o município tem que dar conta da precariedade das estruturas de gestão e dentre elas a de recursos humanos, da sede da SEMSA, compatível com o modelo de atenção a ser adotado pelo município.
1.2-Vigilância Sanitária:
A Vigilância Sanitária do município de Oiapoque encontra-se habilitada na gestão Plena de Atenção Básica, como também está pactuado através de aprovação na CIB, para as ações de Vigilância Sanitária, onde recebe os pisos estratégicos e estruturantes. Conta com os seguintes estabelecimentos da área de serviços de saúde e da área de produtos conforme registros da Vigilância Sanitária local.
	Tipo de estabelecimentos
	Nº de estabelecimentos existentes no município
	Casa de parto natural
	01
	Clínica de reabilitação e fisioterapia
	01
	Clínica médica, policlínica, centro de saúde, posto de saúde e unidade mista.
	06
	Consultórios médico geral, pediátrico, ginecológico, psicologia, acupuntura e outras.
	08
	Consultório Veterinário e Clínica
	01
	Drogarias
	19
	Unidade de saúde de apoio ao programa de saúde da família (PSF).
	06
Atualmente a VISA municipal funciona em prédio alugado, conta com uma estrutura de moveis e material de informática mínima para execução das ações. Possui cadastro atualizado dos estabelecimentos sujeitos as ações de vigilância sanitária. Foi implantado o programa SISVISA com a finalidade de dar suporte a todas as fases de do licenciamento e fiscalização sanitária.
A vigilância municipal executa ações como fiscalização na área de alimentos, atendimento de denúncias e ações de educação em saúde. Estas últimas são desenvolvidas a partir de um Programa de Educação em Saúde junto à comunidade abordando vários temas com o objetivo de implantar uma cultura sanitária. (ANEXO I)
Possui um plano de ação elaborado no ano de 2009 o qual habilitou o município para o recebimento do Piso estruturante como complemento do teto financeiro de vigilância sanitária.
De acordo com o levantamento in loco das dificuldades para a execução das atividades no município destacamos os seguintes tópicos:
“Carência de recursos humanos; escassez de Recursos Financeiros; inexistência de um dispositivo legal que obrigue o Município a depositar os recursos arrecadados pela VISA em uma conta específica; ausência de um dispositivo legal que transforme o cargo de Coordenador da VISA em um cargo técnico, evitando assim a ingerência política; falta de suporte jurídico; escassez de cursos de aperfeiçoamento e especialização para os trabalhadores da VISA.”
	Diante do exposto a Vigilância Sanitária Estadual tem como meta prioritária a descentralização das ações devigilância sanitária ao município, fortalecida pela municipalização da saúde a qual enfatiza a responsabilidade política e social do município para com seus cidadãos. Como tal faz-se necessário urgentemente a criação de infra-estrutura formal administrativa e operacional conforme o estabelecido como meta no elenco norteador I do Plano de Ação do município, o qual prioriza as ações para estruturação e fortalecimento da gestão.
A vigilância sanitária estadual em função da não concretização da descentralização realiza a inspeção de todos os estabelecimentos de saúde e de produtos de interesse a saúde do município. Conforme pactuação estabelecida com a ANVISA, a DIVISA realiza uma (01) supervisão anual nestes estabelecimentos, porem não consegue cumprir com todas as etapas preconizadas na legislação.
A falta de acompanhamento do processo pós-inspeção não garante a segurança sanitária no município, diante disso, faz-se necessário que o município esteja preparado tecnicamente para realizar o referido acompanhamento.
	Na última supervisão realizada, a equipe da VISA estadual licenciou as drogarias do município, realizou o serviço de supervisão, mas não conseguiu inspecionar a unidade mista de saúde, pois a mesma encontrava-se em reforma, destacamos que o projeto de reforma e adaptação não foi aprovado pelo setor competente da DIVISA. Realizou-se ação educativa nos estabelecimentos odontológicos onde foram dadas informações a respeito da legislação sanitária e ainda orientações técnicas para adequação dos estabelecimentos para licenciamento, o mesmo aconteceu com o laboratório de análises clínicas e com o laboratório de fronteira. A clínica particular existente no município encontrava-se funcionando apenas como consultório médico sem procedimento invasivo, encontrando-se todo o restante do espaço isolado inativo.
1.3-Vigilância Epidemiológica
Imunização:
Analise das coberturas vacinais de rotina em menores de 01 ano no município de Oiapoque no período de 2006 a 2010*
Gráfico 1
Gráfico 2
Os gráficos acima demonstram as coberturas vacinais de rotina do município de Oiapoque referentes ao esquema básico de vacinação preconizado pelo Ministério da Saúde, no período de 2006 a 2010, sendo que para o ultimo ano as informações referem apenas ao primeiro semestre (jan a jun).
O Ministério da Saúde (MS) através do Programa Nacional de Imunizações (PNI) disponibiliza para todos os municípios as vacinas e insumos estratégicos como seringa e agulhas, alem de repasse financeiro através do Teto Financeiro de Vigilância em Saúde (TFVS) e do Piso da Atenção Básica (PAB), recursos estes destinados ao desempenho de ações de saúde dentre elas a imunização. O programa prioriza a vacinação de crianças menores de 01 ano, contudo disponibiliza vacinas para as diversas faixas etárias, incluindo jovens adultos e idosos, obedecendo aos calendários de vacinação existentes. Neste contexto é norma também do PNI preconizar a homogeneidade das coberturas vacinais sendo necessário que estados e municípios vacinem, no mínimo, 95% das pessoas de cada faixa etária, para que possamos obter êxito na prevenção, eliminação e até mesmo na erradicação de doenças imunopreviníveis. Esta cobertura é necessária para que possamos impedir a circulação do agente etiológico das doenças na população. E a homogeneidade se faz necessário pra evitar a existência de bolsões de suscetíveis (não vacinados) em determinados locais e período.
A barreira de vacinados tem que ser contínua e consistente para que não voltem a circular no país vírus já eliminados de nosso meio, mas que ainda são ameaças por estarem em circulação em outros países e que podem facilmente ser reintroduzidos.
Pelo exposto podemos inferir que o município de Oiapoque é de fundamental importância para a manutenção do status de país com melhor programa de imunização do mundo, adquirido pelo Brasil junto a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e Organização Mundial de Saúde (OMS), por se um município de fronteira com fácil acesso até mesmo para a Europa através da Guiana Francesa. 
Ao analisarmos os gráficos percebe-se que o município ao longo dos anos demonstrados (2006 a 2010), não tem atingido as coberturas mínimas de 95%,para as vacinas do esquema básico, antes que as crianças completem um ano de idade aumentando assim a possibilidade de que as mesmas não tenham completado seu esquema de vacinação em anos posteriores, são estas coberturas abaixo do mínimo preconizado que permitem a manutenção da circulação dos agentes patológicos. 
È importante ressaltar que mesmo para vacinas de dose única como BCG (gráfico 1) e Febre amarela (FA) e tríplice viral ( gráfico 2) as coberturas não foram alcançadas. 
Chamamos atenção também para a vacina contra rotavírus humano (VORH) que apresenta as menores coberturas não ultrapassando os 60% (gráfico 2) nos anos em estudo, e para o ano de 2010 que, apesar de refletir somente informações referentes ao período de Janeiro a junho, o calculo da cobertura também leva em conta a população estimada para o mesmo período, e portanto era esperado coberturas maiores bem próximas dos 95%, e no entanto as coberturas alcançadas para todas as vacinas nos dois gráficos não ultrapassam de 80%.
Este quadro de baixas coberturas e falta de homogeneidade é preocupante e reflete a desestruturação do programa no município e a perda de oportunidades de vacinação, muitas crianças freqüentam as unidades de saúde ou são visitadas em suas residências sem que seja verificada a caderneta de vacinação e realizada oportunamente a atualização da mesma.
O município dispõe de 05 salas de vacinas cadastradas no SI-API, uma delas é usada como centro de distribuição para as demais, porem a quantidade de refrigeradores nesta sala de distribuição é insuficiente e comprometem a qualidade dos imunobiológicos acondicionados. Não temos informação se a sala de vacina da UMSO (Unidade Mista de Saúde do Oiapoque) esta funcionando para aplicação das vacinas BCG e Hepatite B nos recém nascidos, o não funcionamento desta sala pode ser uma das causas das coberturas inadequadas para a vacina BCG.
Quanto à capacitação de recursos humanos para desenvolver as atividades de imunização, o município conta com três enfermeiras que alem de cursos em anos anteriores receberam em 2009 capacitação em sala de vacina, sendo uma delas a responsável pelo programa no município. Em visita de supervisão realizado em 2009 constatamos que 70% dos técnicos que estavam atuando nas salas de vacina não haviam recebido capacitação. Nesta mesma vista recebemos muitas solicitações de realização de treinamento e reclamações quanto a falta de apoio do gestor municipal para realização de atividades extra muro principalmente para atender a zona rural. 
Em relação a coordenação estadual de imunização, podemos referir que o principal problema do programa no município está na falta de valorização do profissional responsável pelo programa e dos técnicos que estão na ponta executando as ações. É ponto importante também a dificuldade de acesso a equipamentos e meios de comunicação, como: fax, internet, telefone, computadores e impressoras, que são indispensáveis para o bom desempenho das atividades de programação e repasse de informações. È provável que estas baixas coberturas sejam conseqüência da perda, extravio ou atraso no envio de informações.
No contexto geral a situação do programa de imunização no Oiapoque é preocupante, tanto no que se refere as baixas coberturas quanto ao referente a organização e estrutura do serviço.
Referimos também como possível causa das baixas coberturas vacinas a existência de populações indígenas no município e que são atendidas pela FUNASA (Fundação Nacional de Saúde) e que nos últimos anos também não têm conseguido realizar de maneira adequada a vacinação desta população, o que certamente influencia nas metas do município, sem, contudo deixar de ser oportunidade perdida de vacinação.Diante da localização de fronteira do município, do eminente risco de ocorrência de surtos por doenças imunopreviniveis como sarampo e gripe A alertados no inicio deste ano, com casos provenientes da Guiana e considerando as diferenças do calendário vacinal adotado no Brasil e na Guiana Francesa, consideramos imprescindível uma atuação do município de intensificação da vacinação de jovens, adultos e crianças para recuperação das coberturas vacinais enquanto ainda há possibilidades de intervenção preventiva.
O município precisa também estruturar física e organizacionalmente o programa de modo a atender as diversas demandas e especificidades como vacinação de fronteiras, vacinação indígena, vacinação de recém-nascidos na maternidade e realização das campanhas de vacinação.
Para melhor fundamentar a avaliação do município a coordenação estadual de imunizações esta fazendo levantamento de informação de coberturas das campanhas de vacinação, das perdas e inutilização de imunobiológicos e suas causas, assim como também dos custos destas para o mesmo período.
DST/HIV/AIDS: 
Nos últimos anos o Município do Oiapoque vem apresentando um crescimento de casos de Aids. No período de 1988 a outubro de 2010 foram notificados 54 casos de Aids em adultos e 2 (dois) casos em menores de 13 anos. A taxa de incidência do Município em 2009 foi de 2,4 para cada 1000 habitantes sendo superior a da capital que foi de 1,42. A faixa etária mais tingida nos últimos 4 anos continua sendo a de 15 a 29 anos, correspondendo a 38%. 
	A transmissão sexual é a principal via de contágio, correspondendo a 75%. A rede de testagem rápida foi implementada em 2008, todavia em 2009 houve uma paralisação causada pela desestruturação dos serviços. Em 2010 retomamos o processo de capacitação, mas não obtivemos retorno satisfatório. Em 2009, o município compareceu para receber sua cota de teste rápido apenas nos meses de fevereiro e setembro. Em 2010 apenas o município compareceu no mês de junho de 2010 para receber sua cota de testes. No período de 2007 a 2009 foram capacitados em testagem 14 profissionais de saúde. 
TABELA VIII – CASOS DE AIDS NOTIIFICADOS NO SINAN, EM INDIVIDUOS COM 13 ANOS E MAIS DE IDADE, SEGUNDO MUNICIPIO DE RESIDENCIA E SEXO – AMAPÁ – 1988 a 2010.*
	Mun. Resid. AP
	Masculino
	% Masculino
	Feminino
	% Feminino
	Total
	% Total
	160005 Serra do Navio
	1
	0,2
	0
	0,0
	1
	0,1
	160010 Amapá
	1
	0,2
	0
	0,0
	1
	0,1
	160015 P. B. do Amapari
	3
	0,6
	1
	0,3
	4
	0,5
	160020 Calçoene
	4
	0,8
	10
	3,3
	14
	1,7
	160021 Cutias
	2
	0,4
	0
	0,0
	2
	0,2
	160023 Ferreira Gomes
	2
	0,4
	2
	0,7
	4
	0,5
	160025 Itaubal
	0
	0,0
	1
	0,3
	1
	0,1
	160027 Laranjal do Jarí
	15
	2,9
	8
	2,7
	23
	2,8
	160030 Macapá
	407
	77,8
	199
	66,6
	606
	73,7
	160040 Mazagão
	2
	0,4
	0
	0,0
	2
	0,2
	160050 Oiapoque
	32
	6,1
	22
	7,4
	54
	6,6
	160053 Porto Grande
	0
	0,0
	3
	1,0
	3
	0,4
	160060 Santana
	38
	7,3
	40
	13,4
	78
	9,5
	160070 Tartarugalzinho
	1
	0,2
	3
	1,0
	4
	0,5
	160080 Vitória do Jarí
	1
	0,2
	1
	0,3
	2
	0,2
	000000 não preenchido
	3
	0,6
	0
	0,0
	3
	0,4
	999999 Outros Municip.
	11
	2,1
	9
	3,0
	20
	2,4
	Total
	523
	100,0
	299
	100,0
	822
	100,0
* Dados preliminares até o dia 30/09/2010, sujeitos à verificação;
** Fonte: SINAN- CE-DST/AIDS-AP.
A Coordenação Estadual DST/AIDS do Amapá vem participando destas discussões desde 2009 e algumas demandas foram identificadas:
- Baixa disponibilização de insumos de prevenção.
- Ausência de uma equipe básica de manejo em HIV/AIDS.
- Baixa oferta de diagnóstico para HIV.
Após a identificação das dificuldades a Coordenação Estadual de DST /Aids em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde de Oiapoque adotou algumas medidas das quais enumeramos a seguir:
Ampliamos em 200% o quantitativo de insumos de prevenção (preservativo masculinos de 49 e 52mm, e preservativo feminino). A dificuldade de transporte dos insumos ao município foi contornada com o envio de cotas trimestrais.
Ampliação da oferta de teste rápido através da efetivação de capacitação aos profissionais e repasse de testes.
Repasse, através do Plano de Ações e Metas, de R$ 80.000 ao Oiapoque para serem investidos na área de DST/HIV/AIDS (prevenção).
Capacitação de 02 profissionais de saúde em Abordagem Sindrômica em DST/AIDS. 
Apesar dos avanços, existem pendências que merecem atenção:
A inexistência de uma equipe de atendimento básico as pessoas vivendo com HIV/AIDS;
Inexistência de um mapeamento da rede de controle social no município envolvendo as ONGs;
Poucos profissionais de saúde capacitados em DST/HIV/AIDS;
Referência e conta-referência ainda deficitária;
Testagem rápida em processo de implementação;
Poucas ações com as populações prioritárias (profissionais do sexo; homossexuais, travestis, garimpeiros, caminhoneiros).
1.4 - Estrutura de transportes e equipamentos para ações de Vigilância em Saúde no Oiapoque.
Há necessidade de maior planejamento para estrutura de transporte e equipamentos para que sejam implementadas as atividades do Programa de malária em todas as áreas com transmissão.
Tabela 1 - Relação de transportes e equipamentos do Programa de Malária do Município de Oiapoque.
	Ord.
	Equipamentos
	Quantidade
	01
	Pick-Up cabine dupla S10
	01
	02
	Pick-Up cabine dupla L200
	02
	03
	Motocicleta
	06
	04
	Bote Alumínio 7m
	01
	05
	Bote de alumínio 5,5m
	02
	06
	Bote de Alumínio 5m
	02
	07
	Motor de popa - 25 HP
	04
	08
	Microscópio Bacteriológico
	16
	11
	Grupo Gerador – PORTÁTIL
	02
	12
	Bomba Fog
	04
	13
	Bomba Guarany
	10
	14
	Microcomputador
	01
Fonte: Instrumento de Acompanhamento Técnico do PNCM a nível municipal.
Tabela 2 – Relação de transporte e equipamentos /Recursos Materiais/Humanos do programa de controle da Dengue do Município de Oiapoque.
	Equipamento/Materiais/Pessoal
	Existente
	Necessário
	Carro
	01*
	02
	Microscópio Bacteriológico
	01
	02
	Microscópio Entomológico
	01
	02
	UBV Costal
	06**
	06
	Computador/ Impressora
	01
	02
	Agentes de Endemias
	08
	12
	Pessoal de Entomologia
	02
	03
 * O carro (não está desenvolvendo suas atividades no programa municipal de controle da dengue, ** Existem 02 bombas de UBV costais que não estão em uso por falta de bicos. 
2- LACEN – LAFRON- Laboratório de Fronteira - Oiapoque/AP 
O Laboratório de Fronteira de Oiapoque realiza as analises de média complexidade no que diz respeito à Vigilância Epidemiológica (Dengue, HIV, HAV, HBsAg, HCV, Toxoplasmose, Rubéola, CMV, Leptospirose e NH1) e é uma extensão do LACEN/AP, parte dos exames são realizados no próprio município de Oiapoque, e os que são mais específicos encaminhados para o LACEN/AP- Macapá. Como o LACEN/AP realiza a vigilância epidemiológica das doenças de notificação compulsória, o Laboratório de Fronteira desempenha a mesma função e ainda com importância maior de interesse nacional, pois a unidade deve estar preparada para dar uma resposta à vigilância Epidemiológica, pois só existe uma boa vigilância se existir um bom Laboratório com uma infra-estrutura de boa qualidade, materiais que possam auxiliar nos trabalhos e corpo técnico capacitado e em quantidade suficiente para atender toda a demanda da região de Fronteira.
Infelizmente hoje, a realidade do Laboratório de Fronteira de Oiapoque não é esta: há carência de profissionais em quantidade suficiente para trabalhar na unidade, possui apenas um Biomédico e um serviço gerais no Laboratório, o espaço físico atual da unidade é em uma casa onde foram feitas as adequações para que o Laboratório pudesse funcionar temporariamente, e este ainda é dividido para otimizar espaço com o Laboratório Municipal de Oiapoque. Desde o mês de Abril que o Laboratório de Fronteira esta paralisado por falta de Kitssorológicos, as solicitações foram feitas, mas o LACEN/AP que é quem repassa estes materiais ainda não enviou esta demanda.
3- ANVISA- Portos Aeroportos e Fronteiras (segundo informações da SMS-Oiapoque).
3.1- Controle de Medicamentos:
O controle de medicamentos só é realizado nas inspeções de veículos no terminal rodoviário e no porto Lunay.
Torna-se impossível o controle da orla, pois a mesma cobre mais ou menos 12 a15 km de extensão, facilitando a entrada de produtos ilegais, estrangeiros e veículos irregulares no pais. Sendo que a ANVISA local conta somente com um funcionário para realização deste trabalho.
3.2-Controle de Entrada de Alimentos:
	A entrada de alimentos da Guiana Francesa para o Brasil ocorre em pequenas quantidades, existe comercialização em quantidades maiores do Brasil para Guiana Francesa e Suriname, devido existência de garimpos nos países vizinhos.
3.3-Controle de Entrada de Viajantes:
O controle da entrada de viajantes é feito precariamente no terminal rodoviário, Porto Lunay e rampa principal quando possível. Na frente da cidade de Oiapoque possui aproximadamente 20 (vinte) pontos de desembarque, tornando a pratica das atividades de fiscalização impossíveis de ser realizadas por apenas um funcionário.
4- GESTÃO DA SAÚDE NO MUNICÍPIO DE OIAPOQUE:
Gestão é a realização de um conjunto de tarefas que visam garantir a utilização eficaz de todos os recursos disponibilizados pela organização, a fim de atingir os objetivos pré-determinados. De acordo com Henri Fayol, em seu clássico conceito, “o gestor é a pessoa a quem compete a interpretação dos objetivos propostos pela organização e atuar, através do planejamento, da organização, da liderança ou direção e do controle, a fim de atingir os referidos objetivos”. (PAULO ANTUNES, 2006)
4.1- Recursos Humanos:
	A secretaria municipal de saúde conta com diversos profissionais em seu quadro de serviços, segue tabela. (informação da SMS de Oiapoque)
	PROFISSIONAIS
	EFETIVO
	CONTRATO
	CH SEMANAL
	MÉDICO
	-
	05
	40horas
	ENFERMEIRO
	01
	06
	40horas
	ODONTÓLOGO
	03
	01
	40horas
	AUXILIAR DE SAÚDE BUCAL
	01
	03
	40horas
	TECNICO DE ENFERMAGEM
	03
	16
	40horas
	VIGILANTE
	02
	13
	30horas
	AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS
	09
	07
	40horas
	AUXILIAR ADMINISTRATIVO
	04
	04
	40horas
	AGENTE ADMINISTRATIVO
	-
	12
	40horas
	AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE (ACS)
	46
	-
	40horas
	MOTORISTA
	02
	02
	40horas
	PILOTO FLUVIAL
	02
	-
	40horas
	NUTRICIONISTA
	01
	01
	40horas
	ASSISTENTE SOCIAL
	-
	01
	40horas
	FISIOTERAPEUTA
	01
	03
	40horas
	EDUCADOR FÍSICO 
	01
	-
	40horas
	MICROSCOPISTA
	02
	11
	40horas
	FONOAUDIÓLOGA
	01
	01
	
	AGENTE DE ENDEMIAS
	15
	16
	40horas
	AGENTE DE NOTIFICAÇÃO
	02
	08
	40horas
	MÉDICO VETERINÁRIO
	01
	-
	40horas
	PSICÓLOGO
	-
	01
	40horas
	AISANS
	-
	24
	30horas
	FARMACÊUTICO-BIOQUIMICO
	-
	02
	40horas
	BIOMÉDICO
	-
	01
	40horas
	TÉCNICO EM PATOLOGIA CLINICA
	-
	04
	40horas
	AGENTE DE VIGILÁNCIA SANITÁRIA
	-
	02
	40horas
	CARGO COMISSIONADO
	-
	04
	40horas
TOTAL: A secretaria municipal de saúde conta com 245 (duzentos e quarenta e cinco) funcionários entre efetivos e contratados.
4.2 - Assistência Ambulatorial e Hospitalar
O atual perfil epidemiológico do município e do estado gera um conjunto de necessidades e demandas aos serviços de saúde, onde se observa uma pressão crescente por serviços de alta tecnologia. É indiscutível a importância dos hospitais na organização da rede de assistência, contudo é necessário que a mesma seja qualificada para que sirva como retaguarda aos problemas de maior complexidade. A Unidade Mista de Saúde encontra-se em reforma, funcionando em prédio alugado, inadequado para as realizações das atividades pertinentes a uma unidade mista de saúde.
O modelo de atenção centrado no hospital, nas especialidades médicas e na utilização de alta tecnologia é muito caro e pouco eficaz.
Há necessidade de uma reestruturação da prática assistencial focada na organização de serviços básicos de qualidade e eficientes, capazes de solucionar a maioria dos problemas de saúde da população e nesse sentido a Atenção Básica vem ao longo dos últimos anos ocupando espaço como eixo estruturante dos sistemas locais de saúde, uma vez que deve ser desenvolvida por intermédio de práticas gerenciais e sanitárias participativas, com trabalho em equipe orientada pelo princípio da equidade.
- Recomendações Gerais
- Disponibilizar veículos, combustível e equipamentos para a realização de medidas de controle como borrifação intradomiciliar, manejo de criadouros, em áreas prioritárias do município, ou seja, que concentram o maior número de casos;
- Providenciar com urgência o conserto de transportes (motos) e dos equipamentos (Bombas Guaranis), indispensáveis para o cumprimento das ações de Controle Químico no município de Oiapoque;
- Incentivar ações regulares de saúde, dando ênfase a prevenção e diagnóstico precoce;
- Realização de concurso municipal para suprir a necessidade do Programa de Malária que é de pelo menos 20 Agentes de Endemias;
- Promover a integração do Programa de Saúde da Família – PSF, na busca ativa de casos suspeitos de malária.
- Verificar e acompanhar o diagnóstico da Malária e envio de materiais e medicamentos necessários à saúde da comunidade, para todas as unidades de atendimento, evitando-se de todas as formas a falta de tratamento;
- Realizar o acompanhamento de casos de Lâmina de Verificação de Cura – LVC, pelo PSF, conforme orienta a Nota Técnica do Ministério da Saúde.
- Revisar e corrigir as fichas de notificações, e acompanhar digitação do SIVEP-Malária para evitar atraso no sistema de vigilância e erros de inserção de dados de Busca Ativa;
- Estabelecer fluxo e periodicidade de recebimento das fichas de notificação, evitando atraso para vigilância epidemiológica do agravo;
- Definir em cada PN, o responsável pelo envio das fichas de notificação e definir na endemia responsável para acompanhar o envio, e se necessário, cobrar o envio;
- Providenciar local adequado para guardar do medicamento antimalárico;
- Educação em saúde e mobilização social;
- Gerente de endemias deverá intensificar supervisão no campo, para melhorar a qualidade dos serviços;
- Regularização da coleta de lixo nos bairros e adequação do lixão;
- Intensificar notificações de casos na Unidade Mista de Saúde de Oiapoque;
- Sensibilizar profissionais de saúde na solicitação de sorologias para dengue;
- Realizar levantamento de índice mais tratamento em todos os ciclos bimestrais de 2009, com aumento de visitas domiciliares;
- Implantar serviço Fluvial em parceria com ANVISA, para impedir a entrada de embarcações que transportam pneus, telhas, ferro velho e outros materiais, proveniente das Guianas;
- Intensificar de forma integrada os agentes de endemias, ACS e PSF nas ações de promoção, prevenção e controle da dengue; 
- Disponibilizar um veículo para ser utilizado nas atividades de campo;
- Adequar o setor de entomologia para garantir um bom funcionamento.
- Estruturação e o fortalecimento da gestão da vigilância sanitária municipal;
Recomendações Preliminares da Vigilância Sanitária Estadual:
As recomendações para a segurança sanitária da região de fronteira entre o município de Oiapoque e a Guiana Francesa necessitam de uma discussão mais aprofundada entre a VISA estadual, os gestores técnicos do município de Oiapoque e a secretaria de saúde do Estado, entretanto na falta desta oportunidade, e pela necessidade que se faz neste momento, abaixo elencamos alguns pontos que devem ser analisados para o bom funcionamento das questões de saúde no município.
Ações para estruturação e o fortalecimento da gestão da vigilância sanitária do Oiapoque no que diz respeito a:
- Estrutura física e recursos materiais;
- Estrutura Legal;
- Assumir de forma efetivao Termo de Compromisso de Gestão;
- Estrutura administrativa e operacional;
- Recursos Humanos;
- Gestão de Pessoas;
- Sistema de Informação
Suporte jurídico para apoiar as ações de Vigilância Sanitária;
Estruturação dos serviços públicos de saúde de maneira a garantir o atendimento de qualidade à população local e ainda realizar atendimento de urgência e emergência para estrangeiros em trânsito pelo município com garantia de segurança sanitária;
Estruturação do LAFRON (Laboratório de Fronteira) e prestação de suporte às ações de Vigilância Sanitária;
Estruturação da PAF (Portos, aeroportos e fronteiras) no município para execução das ações pertinentes;
Estruturação e fortalecimento das ações das Vigilâncias Epidemiológica e Ambiental do município de Oiapoque, bem como a atuação conjunta das vigilâncias que compõe a Vigilância em Saúde.
ANEXOI
FLUXOGRAMA DE GERENCIAMENTO:
 
CADASTRO ( fase concluída)
↓
INSPEÇÃO SANITÁRIA ( fase execução)
↓
MONITORAMENTO DE PRODUTOS ( fase não realizada)
E OUTROS RISCOS
↓
EDUCAÇÃO SANITARIA (fase execução)
↓
ATENDMENTO AO PÚBLICO (fase execução)
↓
COLETA DE AMOSTRA (fase não realizada)
	
PLANEJAMENTO
PLANO DE AÇÃO ( fase concluída)
↓
FINANCIAMENTO DAS AÇOES ( fase execução)
↓
PERFIL DO PROFISSIONAL DE VISA (fase execução)
↓
SUPORTE JURIDICO ( fase não realizada)
↓
LABORATÓRIO (fase não realizada)
Considerações Finais:
As evidências aqui apresentadas são uma pequena mostra das dificuldades a serem transpassadas e apontam um caminho que o município deverá percorrer para planejar a saúde pública de forma a atender bem os usuários do Sistema Único de Saúde. Esses problemas certamente vão requerer investimentos na reestruturação/readequação da rede física, instalações, equipamentos e tecnologia e ainda mudanças significativas nos padrões de assistência fortemente dependente de qualificação de recursos humanos. É preocupante e desafiante a situação encontrada no município de Oiapoque, em se considerando as mudanças que virão com a inauguração da Ponte que ligará o Brasil a Guiana Francesa daí a importância do apoio do Governo do Estado, como também do Governo Federal em todos os sentidos a fim de proporcionar um desenvolvimento adequado e fundamentalmente que atenda as necessidades da população desse município.
É o relatório.
Integrantes da Comissão: 
Nilza Rosa de Almeida Salgado 
Renato César Andrade Coelho
Clovis Omar Sá Miranda
José Natanael Gama dos Santos 
Aprovado:
Assessora Técnica : Isa Maria Araujo Lopes
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Fonte SI-API 2010
* DADOS SUJEITOS A REVISÃO, REFRENTES AO 1º SEMESTRE
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Fonte SI-API 2010
* DADOS SUJEITOS A REVISÃO, REFRENTES AO 1º SEMESTRE
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