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Relatório final de Estágio HEMELY_10-12

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO 
AMAZONAS – CAMPUS ITACOATIARA
	COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO	
SETOR DE ESTÁGIO E EGRESSO
HÊMELY MORAES SERRÃO
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO
	
Itacoatiara - AM
2018
 HÊMELY MORAES SERRÃO
	
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO
Relatório Final de Estágio Profissional Supervisionado Obrigatório apresentado, como requisito parcial para obtenção do Diploma de Conclusão do Curso Técnico de Nível Médio em Meio Ambiente na forma Subsequente, ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas – IFAM, Campus Itacoatiara, Coordenação de Extensão, Setor de Estágio. 
Orientadora: Prof.ª Ana Rita de Oliveira Braga
Aprovado em _____de _____________de____________
Banca
________________________________________
Nome do presidente
________________________________________
Nome do membro
________________________________________
Nome do membro
Itacoatiara - AM
2018
SUMÁRIO 
1.	Introdução	5
2.	Desenvolvimento	6
2.1. A Instituição	6
2.1.1. Atividades desenvolvidas pela instituição...	7
2.2. Atividades Desenvolvidas pelo Estagiário na Empresa........................................................7
2.2.1.	Laboratório de Entomologia	7
2.2.2. Departamento de Vigilância Sanitária (VISA)......................................................................9
2.2.3. Departamentode Vigilância Epidemiológica.......................................................................12
2.2.4. Gerência de Endêmias...........................................................................................................16
2.2.4.1. Gerência de Endêmias Laboratorial....................................................................................19
2.2.5. Centro de Controle Zoonose.................................................................................................21
3. Conclusão	....23
4 Referências	25
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:
DADOS DO ESTAGIÁRIO:
Nome: Hêmely Moraes Serrão
Endereço: Rua Mario Andreazza, 837 – São Jorge
Telefone: (92) 992008456
E-mail: hemelymoraes2016@gmail.com
Curso: Técnico em Meio Ambiente
Ano de conclusão: 2018
DADOS DA EMPRESA:
Nome: Fundação de Vigilância em Saúde (FVS – AM)
Endereço: Rua Conselheiro Ruy Barbosa, 107 – Centro 
Setor: Laboratório de Entomologia, Departamento de Vigilância Sanitária, Departamento de Vigilância Epidemiológica, Gerência de Endemias e Centro de Controle Zoonose
Telefone: Sem número
			
Período de Estágio: 07/05/2018 a 21/08/2018
 4
1. INTRODUÇÃO
	O presente relatório tem como finalidade apresentar as atividades desenvolvidas durante o Estágio Profissional Supervisionado Obrigatório, realizado na Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM) do município de Itacoatiara – AM, no período compreendido entre 07/05/2018 e 21/08/2018, O estágio foi realizado sob a orientação da Engenheira Florestal Ana Rita de Oliveira Braga, professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas – IFAM, Campus Itacoatiara e supervisionado pelo diretor do Departamento Maurimar Martins Mendes, Enfermeiro da Fundação de Vigilância em Saúde. 
	Durante o período do estágio, foram desenvolvidas atividades nos seguintes setores: Laboratório de Entomologia, Departamento de Vigilância Sanitária, Departamento de Vigilância Epidemiológica, Gerência de Endemias (Laboratório de Malária) e Centro de Controle Zoonose. Ressalta-se que, geralmente, o rodízio entre os setores era realizado a cada quinze dias, computando a carga horária de 300 horas.
	As atividades ao longo do estágio foram majoritariamente desenvolvidas em campo, juntamente com os agentes de endemias e de fiscalização da Instituição. As ações eram voltadas à captura de vetores transmissores de doenças, visita ao projeto ovitrampas e a pontos estratégicos de focos de transmissão dessas doenças, aplicação de protocolos (SIM, SINAN e SINASC), registro diário do serviço antivetorial, exames para identificação da malária, conversa de educação e saúde, verificação de denúncias, atualização de alvará e fiscalização em mercado, escolas, farmácias, campanha de vacinação, dentre outras atribuições da Vigilância em Saúde. 
	Por meio das devidas atividades realizadas no estágio, foi possível colocar em prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula, contribuindo para a formação profissional do Técnico em Meio Ambiente. De acordo com os argumentos citados anteriormente, o presente trabalho tem como objetivo apresentar um relato das atividades efetuadas durante estágio supervisionado na Vigilância em Saúde (FVS), Itacoatiara – AM. 
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 A Instituição 
	A Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM) tem finalidade institucional a promoção e proteção à saúde, mediante ações de vigilância epidemiológica, sanitária, e controle de doenças por meio de ações educativas e de saúde com os moradores, capacitação e pesquisa, para a melhoria da qualidade de vida da população de Itacoatiara.
	A FVS – AM foi instituída em 03 de junho de 2004, por meio da Lei N° 2.895 de 03 junho de 2004, tem como objetivo buscar a melhoria da qualidade de vida da população do Estado do amazonas, por meio da promoção e proteção à saúde mediante ações integradas da Instituição. A Figura 1 apresenta onde esta situada a Fundação de Vigilância em Saúde na Rua Conselheiro Ruy Barbosa, 107 – Centro.
Figura 1 – Fundação de Vigilância em Saúde de Itacoatiara – Amazonas Fonte: Hêmely Moraes, 2018
 	
A Figura 2 apresenta o organograma da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS). Esta Instituição é constituída basicamente por um supervisor da vigilância em saúde, um coordenador e um secretário para cada departamento, computando 5 cinco coordenadores, todos compondo a alta administração. Atualmente a Vigilância em Saúde (FVS) é dirigida pelo supervisor Sr. Maurimar Martins Menezes.
Vigilância em saúde
Gerência de endemias
Vigilância Sanitária
Vigilância Sanitária
Epidemiologia 
Zoonose
Entomologia
Figura 2 – Organograma da Fundação de Vigilância em Saúde de Itacoatiara-Amazonas
Fonte: Hêmely Moraes, 2018
2.1.1 Atividades Desenvolvidas pela Instituição
A Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), tem a responsabilidade de desenvolver processo contínuo e sistemático de coleta, no município de Itacoatiara e nas demais comunidades rural que se encontram no entorno da cidade, consolidação, análise e disseminação de dados sobre eventos relacionados à saúde, visando o planejamento e a implementação de medidas de saúde pública para a proteção da saúde da população. As atividades desenvolvidas pela instituição são:
· Identificação dos Transmissores da Dengue e Malária;
· Projeto Ovitrampas;
· Recebimento de Denúncias;
· Fiscalização;
· Atualização de Alvará;
· Protocolos;
· Controle de Combate a Dengue;
· Registro Diário do Serviço Antivetorial;
· Visitas nos Pontos Estratégicos (P.E.);
· Campanha de Vacinação de Cães e gato;
2.2 Atividades Desenvolvidas pelo Estagiário na Empresa
2.2.1 Laboratório de Entomologia 
O estágio foi iniciado no Laboratório de Entomologia, entre os dias 07/05 a 25/05/2018. O Laboratório era administrado por um coordenador e uma técnica entomológica. As atividades desenvolvidas nesse período foram entender o funcionamento do laboratório, suas atribuições e suas atividades de rotina.
O Laboratório de Entomologia, se destina ao estudo da diversidade, prevenção e controle das doenças vetoriais e seus transmissores. Para ter esse controle umas das atividades desenvolvidas é a captura de vetores adultos, larvas e ovos, realizado em campo em áreas com registro de focos ou, com frequência, nas residências próximas às áreas com suspeita de ocorrência de vetores. 
A coleta dos vetores adultos é realizada com capturadores à base de sucção, se caracteriza por ser um dos métodos mais frequentemente utilizados por sua simplicidade e economia. Em uma das visitas realizadas foram capturados 26 vetores intradomiciliar no Bairro Santo Antônio,em que havia suspeitas de dengue. Após a captura, os vetores eram armazenados em um pote fechado e telado e levados para análise em laboratório. Para preservar a integridade do corpo e facilitar a análise em microscópio entomológico (vetores adultos) e bacteriológico (larva e ovos) era preparado um algodão embebido em álcool, deixado no pote junto ao vetor por cerca de 20 minutos. Atualmente, a FVS-AM tem como objetos de pesquisa os insetos transmissores da malária (Anopheles darlingi) e dengue (Aedes aegypti). A identificação era realizada pela Técnica Entomológica. 
As atividades preventivas para controle de vetores transmissores de doenças são realizadas por meio de controle químico e mecânico. No processo químico é o utilizado inseticida para controlar as diferentes fases de vida dos insetos, Figura 3. No processo mecânico utilizam-se métodos que eliminam ou reduzem as áreas onde os vetores se desenvolvem, como, a remoção da água estagnada, a destruição de pneus velhos e latas ou qualquer outro objetos que possam servir de criadouros para os vetores, Figura 4.
Figura 3. Utilização de larvicida no tanque antiga Gethal, Jauary 2, Itacoatiara – AM
Fonte: Hêmely Moraes
Figura 4. Remoção de água estagnada em quintais, Prainha Itacoatiara – AM
Fonte: Hêmely Moraes
Outras atividades desenvolvidas foram as visitas referentes ao Projeto Ovitrampas, que possuem 100 armadilhas em 31 bairros do município de Itacoatiara. As ovitrampas simulam o ambiente perfeito para a procriação do Aedes aegypti. As armadilhas utilizadas são pequenos depósitos de plástico, na cor preta contendo uma palheta de Aucatez para coletar as oviposições das fêmeas, com larvicida. A cada sete dias as ovitrampas eram retiradas, as palhetas coletadas são acondicionadas com papel toalha para evitar a perda dos ovos. Em seguida são enviadas para o laboratório de entomologia para secagem e contagem dos ovos com o auxílio do bacteriológico. A Figura 5 apresenta o preparo das armadilhas do ovitrampas, enquanto que a Figura 6 apresenta a instalação da armadilha em uma residência. 
Figura 5 . Armadilhas do Projeto Ovitrampas, João Pessoa – 2015 
Fonte: Divulgação / PMJP
Figura 6. Instalação ovitrampa para captura de ovos do mosquito da dengue, Itabuna – 2013 
Fonte: Rogério Menezes
As armadilhas são instaladas nas residências com a autorização do morador e recebe uma identificação que pode ser monitorada por satélites. Esse método possibilita não só a eliminação dos ovos e de novos vetores retirados de circulação, como a identificação precoce do índice de positividade. Dessa forma, é possível observar de maneira mais rápida e eficiente a quantidade de mosquitos naquele local e adotar ações de prevenção e de combate. 
As atividades desenvolvidas no laboratório de entomologia tinham em comum com a disciplina Biodiversidade Animal administrada pelo professor Fernando Ruy, no primeiro módulo, e Biodiversidade Vegetal, administrada pela professora Ana Rita no 2º módulo. Os conhecimentos adquiridos na disciplina foram suficientes no decorrer de cada atividade desenvolvida, como, entender e ser capaz de identificar insetos de acordo com os caracteres morfológicos externos, origem do mosquito, seus hábitos e seu ciclo de vida, o comportamento e as interações mantidas com plantas e outros artrópodes. Os procedimentos utilizados para a realização de cada atividade demonstravam ser adequados no Laboratório de Entomologia.
2.2.2 Departamento de Vigilância Sanitária (VISA)
Iniciei as atividades de estágio supervisionado no Departamento de Vigilância Sanitária (VISA) no dia 28/05 e concluí no dia 15/06/2018. Esse Departamento era administrado por um coordenador, uma secretária e oito fiscais que fazem as vistorias em campo. As atividades desenvolvidas foram fiscalizações, atendimentos de denúncias e atualização de alvará, atribuição específica desse setor. Durante o estágio a FVS estava sem
motorista para serem realizadas as fiscalizações e apurações das denúncias. Com isso, apenas era feito atendimento de denúncias e atualização de alvará. 
Para a obtenção de Alvará de Funcionamento o responsável pelo estabelecimento se dirige à Vigilância adquire o requerimento, preenche e apresenta juntamente com demais documentos solicitados. Esse documento precisa ser renovado anualmente, para isso precisa ser solicitado até 120 dias a partir de 1o de janeiro de cada ano, com necessidade de vistoria ao estabelecimento pelos fiscais desse Setor. Após a vistoria, se o local atender aos requisitos legais estabelecidos o alvará é expedido. Ressalta-se que o alvará somente será válido enquanto satisfizer as exigências legais, caso contrário as adequações serão solicitadas.
Todo e qualquer estabelecimento comercial é obrigatório apresentar o Alvará de Funcionamento, pois é a fiscalização que garantirá se que o local encontra-se apto a funcionar. Caso estiver em desacordo com a Lei federal 6437/77 e a Lei municipal 001/98 o mesmo pode ser fechado e multado.
As fiscalizações realizadas pelo Departamento de Vigilância Sanitária (VISA) de Itacoatiara tem como principal objetivo controlar e fiscalizar produtos e serviços que possam representar riscos à saúde da população. Para isso, são realizadas vistorias em empresas, farmácias, restaurantes, supermercado, escolas e outros serviços, principalmente, para atender denúncias baseado na Lei nº 6.437 de 20 de Agosto de 1977 que dispõe sobre as infrações à legislação sanitária federal, estabelece as sanções respectivas, e dá outras providências.
Art. 2º Sem prejuízo das sanções de natureza civil ou penal cabíveis, as infrações sanitárias serão punidas, alternativa ou cumulativamente, com as penalidades de: 
I - advertência;
II - multa;
III - apreensão de produto;
IV - inutilização de produto;
V - interdição de produto;
VI - suspensão de vendas e/ou fabricação de produto;
VII - cancelamento de registro de produto;
VIII - interdição parcial ou total do estabelecimento;
IX - proibição de propaganda;
X - cancelamento de autorização para funcionamento de empresa;
XI - cancelamento do alvará de licenciamento de estabelecimento;
XI-A - intervenção no estabelecimento que receba recursos públicos de qualquer esfera (redação dada pela lei 9695, de 20 de Agosto de 1998);
XII - imposição de mensagem retificadora;
XIII - suspensão de propaganda e publicidade
As vistorias são realizadas geralmente por dois fiscais dependendo do tamanho do estabelecimento. Após a apuração da denúncia é preenchido um termo de visita em duas vias, um para o proprietário e outro para os fiscais, como comprovação da ação no local. 
Uma das vistorias que acompanhei foi o atendimento à denúncia de comercialização de produtos vencidos em uma mercearia. Ao chegar no local, observamos as condições do estabelecimentos e não foi verificado nenhum produto vencido para venda. Em outra atividade realizada em mercearia, foi constatado que o estabelecimento se encontrava em péssimas condições e com vários produtos vencidos e estragados para venda . O proprietário foi chamado para esclarecimentos e alegou que não tinha visto a validade dos produtos. Os fiscais orientaram para que mensalmente fosse verificada a validade dos produtos e retirados das prateleiras os produtos 5 dias antes do seu vencimento. Os produtos vencidos foram apreendidos e descartados. A Figura 7 apresenta a apreensão de alguns dos produtos vencidos.
Figura 7 – Apreensão de produtos vencidos, Itacoatiara – Amazonas 
Fonte: Hêmely Moraes, 2018
 
Outras atividades realizadas foram vistorias em duas farmácias. Em ambas farmácias não foram encontradas irregularidades, medicamentos ou produtos vencidos nas prateleiras. Caso fosse encontrado algum produto vencido seria suspensa sua venda imediatamente, apreendido o produto e o proprietário teria que encaminhar o medicamento vencido para disposição final em Manaus.
Com exceção dos medicamentos, todos os demais produtos apreendidos vencidos eram descartados para a coleta urbana de resíduos sólidos. Na minhaperspectiva isso era um ponto negativo na realização do trabalho, pois alguns dos produtos possuíam componentes químicos que poderiam causar degradação ao meio ambiente. 
O papel da realização das fiscalizações é ter um controle da comercialização dos produtos tendo como finalidade de regulamentar, acompanhar o mesmo que envolva risco a saúde pública. Umas das disciplinas que direcionam essas atividades desenvolvidas durante o estágio nesse Departamento é a disciplina de Legislação Ambiental, no 2° módulo, administrada pela professora Ana Rita. As aulas foram suficientes para entender que a Legislação Ambiental não vem só punir, multar algo em desacordo, mas, também, vêm se preocupar com as questões ambientais e proteger a sociedade dos impactos ambientais negativos. Os princípios das leis que é de suma importância dentro da Vigilância Sanitária estão relacionados aos direitos do consumidor, proteção quanto aos produtos e serviços de boa qualidade, proibição de um estabelecimento ou empreendimento que potencialmente ofereça riscos à natureza e à saúde da população.
2.2.3 Departamento de Vigilância Epidemiológica
O Departamento de Vigilância Epidemiológica tem a finalidade de coordenar, acompanhar e avaliar a situação epidemiológica das doenças e dos agravos à saúde, bem como dos fatores que os condicionam. Em especial, daqueles sujeitos à notificação, para possibilitar e prever evolução do perfil epidemiológico no município de Itacoatiara. Conforme a Lei n° 6.259, de 30 de outubro de 1975 que dispõe sobre a organização das ações de vigilância epidemiológica, sobre o Programa Nacional de Imunizações, estabelece normas relativas à notificação compulsória de doenças, e dá outras providências.
Art. 2º: A ação de vigilância epidemiológica compreende as informações, investigações e levantamentos necessários à programação e à avaliação das medidas de controle de doenças e de situações de agravos à saúde.
§ 1º Compete ao Ministério da Saúde definir, em Regulamento, a organização e as atribuições dos serviços incumbidos da ação de Vigilância Epidemiológica, promover a sua implantação e coordenação. 
§ 2º A ação de Vigilância Epidemiológica será efetuada pelo conjunto dos serviços de saúde, públicos e privados, devidamente habilitados para tal fim.
	Realizei o estágio supervisionado no Departamento de Vigilância Epidemiológica no período de 18/06 à 06/07/2018. Esse Departamento era coordenado por uma enfermeira, com auxílio de uma técnica em enfermagem e dois técnicos administrativos. A Vigilância Epidemiológica realiza notificações, insere informações de doenças de notificação compulsória, óbitos e nascidos vivos. As informações são inseridas nos sistemas abaixo relacionados:
· Sistema de informações de Agravos de Notificação (SINAN) 
· Sistema de Informação de Mortalidade (SIM)
· Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC)
O SINAN realiza o acompanhamento dos agravos sob notificação, surtos, epidemias, etc. O Funcionamento do SINAN pode ser operacionalizado nas unidades de saúde, seguindo a orientação de descentralização do SUS. As notificações oriundas das unidades de saúde eram protocolados no Departamento de Vigilância Epidemiológica e encaminhadas para a digitalização na Secretaria Municipal de Saúde. A Ficha Individual de Notificação é preenchida pelas unidades assistenciais para cada paciente quando da suspeita da ocorrência de problema de saúde de notificação compulsória ou de interesse nacional, estadual ou municipal. Esse instrumento deve ser encaminhado aos serviços responsáveis pela informação e/ou vigilância epidemiológica das Secretarias Municipais, que devem repassar semanalmente os arquivos em meio magnético para as Secretarias Estaduais de Saúde (MISTÉRIO DE SAÚDE, 2007).
Caso não se verifique suspeita de doença, as unidades de saúde precisam preencher o formulário de notificação negativa, que tem os mesmos prazos de entrega. Essa é uma estratégia criada para demonstrar que os profissionais e o sistema de vigilância da área estão alertas para a ocorrência de tais eventos. Caso os municípios não alimentem o banco de dados do SINAN, por dois meses consecutivos, são suspensos os recursos do Piso de Assistência Básica, conforme Portaria N.º 1882/GM de 16/12/1997. As notificações do SINAN estão vinculadas à liberação de recursos financeiros repassados pelo Mistério da Saúde para atuação na prevenção de surtos, epidemias e controle de endemias. Além da Ficha Individual de Notificação, e da Notificação Negativa, o Sistema ainda disponibiliza a Ficha Individual de Investigação, que é um roteiro de investigação, que possibilita a identificação da fonte de infecção, os mecanismos de transmissão da doença e a confirmação ou descarte da suspeita (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2007)
O Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) foi criado para a obtenção regular de dados sobre mortalidade no País. A partir da criação do SIM foi possível a captação de dados sobre mortalidade, de forma abrangente e confiável, para subsidiar as diversas esferas de gestão na saúde pública. Com base nessas informações é possível realizar análises de situação, planejamento e avaliação das ações e programas na área. O SIM proporciona a produção de estatísticas de mortalidade e a construção dos principais indicadores de saúde. A análise dessas informações permite estudos não apenas do ponto de vista estatístico e epidemiológico, mas também sociodemográfico (MISTÉRIO DE SAÚDE, 2007).
O Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC) tem por objetivo reunir informações relativas aos nascimentos ocorridos em todo o território nacional. A fonte dos dados é a Declaração de Nascido Vivo (DN), padronizada pelo Ministério da Saúde, com cerca de 41 variáveis, entre as quais podem ser destacadas: duração da gestação, peso do recém-nascido, idade da mãe, local de ocorrência e tipo do parto (MISTÉRIO DE SAÚDE, 2007).
A partir da base de dados do SINASC é possível conhecer o perfil de nascidos vivos, identificando aspectos como peso ao nascer, condições de vitalidade, idade da mãe, prematuridade, distribuição espacial e temporal, entre outros. A partir dessas informações é possível oferecer subsídios para o desenvolvimento de ações para melhorar o atendimento às gestantes e aos recém-nascidos, identificando situações de riscos. Além de calcular indicadores tais como percentual de partos cesarianas, nascidos vivos com baixo peso e por faixa etária da mãe. O número de nascidos vivos também é utilizado como denominador para cálculo da cobertura vacinal, coeficiente de mortalidade infantil e materna. A Declaração de Nascido Vivo (DN) é impressa em três vias previamente numeradas, sob a responsabilidade do Ministério da Saúde, o documento é distribuído à secretarias estaduais de saúde que o fornece às secretarias municipais de saúde, que repassam aos estabelecimentos de saúde e cartórios (MISTÉRIO DE SAÚDE, 2007). 
Os profissionais de saúde do Departamento de Vigilância Epidemiológica têm como obrigação detectar casos de agravos transmissíveis e notificar, orientar formas de transmissão para prevenção de novos agravos e acompanhar a assistência à saúde do indivíduo e sua coletividade. A Ficha de Notificação é utilizada para:
· Notificação negativa
· Notificação individual de casos suspeitos ou confirmados dos seguintes agravos de notificação compulsória: Dengue, Malária, Febre Amarela, Sarampo e outros.
· Notificação individual de casos suspeitos ou confirmados dos seguintes agravos de interesse nacional: acidente por animais peçonhentos, atendimento antirrábico humano etc.
· Notificação de casos suspeitos ou confirmados dos agravos de interesse estadual e municipal
· Notificação de surto ou agregado de casos/óbitos
No decorrer do estágio realizado nesse Setor, a atividade majoritariamente desenvolvida foi o preenchimento de protocolos das fichas do SINAN, SIM e SINASC, com média de 30 registros por dia. Esses documentos são encaminhados das Unidades Básicas de Saúde (UBS) cadastradas no Ministério da Saúde pelo Cadastro Nacional dosEstabelecimentos de Saúde e que estão aptas a prestar serviços médicos sejam eles hospitalares, atendimentos básicos, serviços de apoio à saúde em geral, entre outros. As Figuras 8 e 9 apresentam as fichas de notificação que devem ser protocolados e inseridas no sistema do Ministério de Saúde. 
Figura 8 – Ficha de Notificação – SINAN 
Fonte: Ministério de Saúde (2007)
Figura 9 – Ficha de Notificação – SINASC
Fonte: Ministério de Saúde (2007)
	As fichas recebidas são protocoladas e enviadas para digitalização e inserção no sistema da Secretaria Municipal de Saúde. A informatização da notificação e investigação de agravos noticiados como suspeitos ou confirmados são encaminhadas para digitação no núcleo de tratamento de dados da Secretaria Municipal de Saúde, caso a unidade de saúde não seja informatizada. Em hipótese alguma, deve-se aguardar o encerramento da investigação para que as informações iniciais da Ficha de Notificação/Investigação sejam processadas.
O encerramento das investigações referentes aos casos notificados como suspeitos ou confirmados é efetuado após um período de tempo definido, de acordo com o agravo notificado. O caso é considerado encerrado quando apresente informações do diagnóstico final e data do encerramento preenchida.
As atividades desenvolvidas durante estágio no Departamento de Vigilância Epidemiológica se relacionaram com a disciplina de Educação Ambiental, administrada pelo professor Jonatan Pessoa no 2° módulo do Curso. As aulas foram de importância para entender as relações que os homens estabelecem entre si e com a natureza, relacionando essas mudanças com os fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de identificar as medidas de prevenção e controle dos fatores de riscos ambientais relacionados às doenças ou outros agravos à saúde, com o intuito de promover e preservar a saúde e a qualidade de vida dos seres humanos.
2.2.4 Gerência de Endemias
O estágio foi realizado nessa Gerência de Endemias no período de 09/07/2018 à 27/07/2018. Essa Gerência é composta por uma Gerente Municipal de Endemias, uma Supervisora de Campo e 15 agentes de Endemias que atuam nas ruas do município prevenindo o surgimento de focos de vetores transmissores de doenças, em especial ao controle da dengue, que podem resultar em epidemias. Os agentes de combate às endemias fazem trabalhos em equipe na sede do município, atuando nas ruas com visitas aos moradores para monitorar possíveis criadouros de mosquitos presentes na propriedade.
Durante o período de estágio, as atividades desenvolvidas nesse Departamento foram majoritariamente realizadas em campo juntamente com os agentes de endemias. Atuei auxiliando dois agentes de endemias realizando registros diários dos serviços antivetoriais que era feito nos bairros, quarteirões, comércios, terrenos baldios (TB) e pontos estratégicos (PE), para a produção dos registros geográficos, quanto a quantidade de habitantes, animais (gatos e cães). 
A Figura 10 apresenta a ficha de registro diário do serviço antivetorial utilizadas para a realização das visitas nas residências no controle da dengue.
Figura 10 – ficha de registro diário do serviço antivetorial. Fonte: Hêmely Moraes
O preenchimento da ficha é feita com informações como nome do bairro e o quarteirão, número da residência com as siglas para residência (R), comércio (C), terreno baldio (TB), ponto estratégico (PE) e outros (O). Quando não se verifica nenhuma ocorrência de criadouros e focos de vetores é preenchido como normal (N), caso seja recusado o acesso à propriedade privada é preenchido (R) e por quando a residência se encontra fechada (F). São levantadas durantes as visitas dos agentes a quantidade de pessoas e animais (cães e gato) que moram na residência. Verifica-se o número de depósito são inspecionado por tipo, como: Caixa d água, outros depósitos de armazenamento de água, pequenos depósitos móveis, depósitos fixos, pneus e outros materiais rodantes, lixo (recipientes plásticos, latas) sucatas, entulhos e depósitos naturais. 
Diariamente eram visitadas em média 40 residências, quando os agentes encontravam condições favoráveis para a proliferação de mosquitos eram realizadas o tratamento químico com aplicação de larvicidas com objetivo de interromper o ciclo de reprodução dos vetores ou empregados tratamentos mecânicos com a eliminação de possíveis criadouros. Durante as visitas os agentes realizavam conversas de educação e saúde com os moradores orientando-os para importância de manter o ambiente limpo para prevenir e controlar doenças como dengue e a malária, foco de ação dos agentes. A Figura 11 apresenta algumas das visitas em residências, com conversa de educação e saúde com os moradores no bairro Prainha.
Figura 11 – Conversa de educação e saúde com os moradores do bairro Prainha, Itacoatiara – AM. Fonte: Hêmely Moraes, 2018.
Outras atividades que pude acompanhar foram as visitas aos pontos estratégicos (PE), dentre eles visitei 2 oficinas mecânicas, viveiros de mudas, antiga Gethal, Garajão e outros lugares abandonados que podem servir de criadouros para vetores transmissores de doenças. Ao todo são 32 PEs e todos são visitados quinzenalmente para fazer eliminação de criadouros e orientar os proprietários para prevenção do ambiente. Em alguns pontos os agentes fazem a coletas de larvas para identificação no Setor de Entomologia.
 A Figura 12 apresenta a coleta de larvas em um dos pontos estratégicos (P.E.) que é no Garajão localizado no Santo Antônio, coletamos 5 larvas que levamos para identificação no Laboratório de Entomologia dentro de uma lancha que se encontrava-se alagada, o proprietário foi orientado a adotar medidas preventivas e corretivas para que o bem não servisse de criadouro aos mosquitos.
 
Figura 12 – Coleta de larva numa lancha no Garajão S° Antônio, Itacoatiara – AM Fonte: Hêmely Moraes, 2018.
As atividades desenvolvidas no setor de Gerência de Endemias tinha em comum com a disciplina de Educação Ambiental administrada pelo professor Jonatan Pessoa, no 2° módulo do Curso. Os conhecimentos adquiridos na disciplina foram suficientes no decorrer de cada atividade desenvolvidas, como a realização de programas de educação ambiental voltadas ao combate de controle da dengue. Atualmente há um consenso de que o êxito de qualquer programa, em especial ao combate a dengue, depende da participação integrada da comunidade e cooperação dos cidadãos. 
2.3.4.1 Gerência de Endemias Laboratorial
O estágio supervisionado na Gerência de Endemias Laboratorial foi realizado no período de 30/07 à 17/08/2018. Esse Departamento era administrado por dois coordenadores que supervisionam os laboratórios, uma microscopista responsável pelas análises laboratorial e um agente de saúde público com a função de coletar a gota espessa. As atividades desenvolvidas que pude acompanhar foram: coleta da gota espessa, análise laboratorial e preparo de corantes e diluentes para fazer as análises. 
A Gerência de Endemias Laboratorial possui 26 laboratórios na zona rural e na sede de Itacoatiara. Cada laboratório possui um microscopista que são os próprios moradores da comunidade, dentro do laboratório é realizada a busca passiva que é quando o paciente vai até o agente fazer a realização do exame e a busca ativa quando o agente vai ate o paciente. 	O principal papel desse Setor é realizar o exame laboratorial para identificação da malária através da gota espessa do paciente suspeito da doença. Também são feitas ações de controle integrado da malária com a qualificação dos agentes de endemias para: 
· Identificar casos suspeitos de malária;
· Instituir o tratamento adequado e imediato ou acompanhamento.
· Desenvolver ações educativas que possam garantir as medidas de controles individuais e coletivos da malária; 
Segundo o (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002) A técnica mais utilizada e eficaz para confirmação do diagnóstico específico da malária é a técnica da gota espessa. O microscopistaé um profissional de importância fundamental para o diagnóstico e tratamento da malária, com os resultados fornecidos pode-se iniciar o tratamento correto, pois ele identifica o tipo de plasmódio existente no sangue daquela pessoa.
 Para a realização do exame por meio da gota espessa é feito o registro na ficha de notificação com os dados necessários para identificação do paciente suspeito de malária. O agente de endemias tem a função de investigar os sintomas e possíveis locais do contato com o vetor. Em seguida é realizada a coleta da gota espessa e enviada para o laboratório junto com as fichas de notificação do paciente. O resultado do exame demora no máximo 30 minutos após a coleta do sangue.
Materiais necessários para a coleta de sangue: 
· Laminas de vidro completamente limpas;
· Algodão;
· Álcool; 
· Estiletes;
· Etiquetas para identificação da lamina; 
· Luvas cirúrgicas; 
· Recipiente adequado para lancetas contaminadas; 
· Ficha de notificação;
	A Figura 13 mostra uma busca passiva de uma paciente com os sintomas da malária que foi até a vigilância em saúde para a realização do exame através da técnica da gota espessa. Enquanto que a Figura 14 mostra a coleta da amostra para exame laboratorial. 
 
Figura 13 – Registro de ficha de notificação de paciente suspeito de malária. Fonte: Hêmely Moraes, 2018.
Figura 14 – Coleta da gota espessa para análise laboratorial de malária. Fonte: Hêmely Moraes, 2018.
Segundo Ministério da Saúde (2002) o exame laboratorial é importante, pois permite identificar a espécie do plasmodium (Vivax, falciparum ou malarie). Isso facilita a escolha do tratamento adequado que varia de acordo com o agente causador. Durante o estágio supervisionado eram feitas diariamente em média de 2 a 3 análises e validações das análises realizadas pelos 26 laboratórios da zona rural. Para realizar as análises laboratoriais são preparados corantes e diluentes para melhorar visualização, com produtos como metileno (azul), giensa e água tamponada. A Figura 15 apresenta a análise microscópica feita pelo agente de saúde do sangue coletado do paciente com sintomas de malária.
Figura 15 – Análise da gota espessa no microscópio – Gerência de Endemias Laboratorial (malária), Itacoatiara-AM. Fonte: Hêmely Moraes, 2018.
2.3.5 Centro de Controle Zoonose
As atividades de estágio supervisionado no Centro de Controle Zoonose foi realizado no período de 20/08 à 22/08/2018. Esse Centro era composto por um técnico administrativo, um técnico em enfermagem, uma médica veterinária e dois vacinadores. O principal papel desse setor é proteger a população contra as doenças causadas por animais como: Leptospirose, Doença de Chagas, Febre Maculosa, Raiva, entre outras doenças. A atuação de combate da doença raiva baseia-se na vacinação antirrábica direcionadas para cães e gatos, a vacinação impede que a raiva seja contraída pelos animais, ajudando a controlar esta perigosa doença que, felizmente, já é quase erradicada no País (TOYOTA, 2012).
Durante o estágio supervisionado tive a oportunidade de acompanhar a campanha de vacinação antirrábica. Esta campanha foi iniciada no bairro São Cristóvão, no período de 13/08 à 09/10/2018, com a imunização gratuita de cães e gatos com idade superior a 3 meses. Somente não foram vacinados os animais já imunizados ou grávidas. Nesse bairro foram vacinados de 50 animais (cães e gatos). Para a execução dessa atividade foram contratados durante a campanha cinco vacinadores treinados para esta função. A Figura 16 mostra a realização da campanha de vacinação antirrábica no bairro São Cristóvão no município de Itacoatiara. 
Figura 16 – Campanha de vacinação antirrábica contra raiva de cães e gato no bairro São Cristóvão, Itacoatiara – AM. Fonte: Hêmely Moraes, 2018.
O Centro de Controle Zoonose foi o último Setor que passei no estágio supervisionado em que tive a experiência de acompanhar a vacinação antirrábica importante para o bem estar dos animais e da população. Evitando doenças que podem ser transmitidas de animais para os seres humanos.
3. CONCLUSÃO 
Com a realização do Estágio Profissional tive a oportunidade de ter minha primeira experiência profissional relacionada ao Curso Técnico em Meio Ambiente. Com isso, foi possível aplicar os conhecimentos que foram adquiridos ao longo das disciplinas e agregar novos conhecimentos vivenciados com a prática. Adicionalmente, pude conhecer as atividades desenvolvidas pela Instituição nos diversos âmbitos, participar das rotinas nas ações de controle de vetores transmissores de doenças e observar os diferentes métodos empregados para cada situação. 
A Fundação de Vigilância em Saúde abriu as portas para conhecer todos os setores da Instituição permitindo um conhecimento mais amplo sobre a rotina de trabalho e as atividades realizadas em cada setor. Isso certamente enriqueceu e representou uma grande oportunidade para aperfeiçoamento profissional. Pois, além de ser desafiada a compreender as atividades técnicas, também, foi importantíssimo para o desenvolvimento pessoal em saber lidar com diferentes perfis profissionais. Mesmo com a carência de profissionais para realizar o acompanhamento do estágio o balanço foi positivo. 
Por fim no decorrer do Curso obtive novos conhecimentos teóricos, sem dúvida, foi de suma importância para se aprimorar, associando-os com a futura carreira profissional do Técnico em Meio Ambiente. Tendo assim uma aproximação com as competências do profissional, entendendo, e sendo consciente da necessidade de conservação dos recursos naturais, com interferências do homem na natureza, assim unindo sustentabilidade e desenvolvimento a cada dia. 
AGRADECIMENTOS 
Agradeço primeiramente a Deus que permitiu que tudo isso acontecesse, mе dando saúde е força pаrа superar аs dificuldades e seguir em frente.
Ao Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Amazonas – Campus Itacoatiara pela oportunidade de fazer o curso, proporcionando um ambiente criativo e amigável para os estudos. Agradeço em especial à direção e a administração dessa Instituição de Ensino.
 A professora Ana Rita de Oliveira Braga que me orientou na elaboração desse Relatório de Estágio, pelas suas correções e incentivos no estágio supervisionado dividindo seus conhecimentos e experiências.
 A cada membro do corpo docente, que ao longo do curso contribuíram para minha formação profissional compartilhando seus conhecimentos de forma atenciosa e prestativa. 
A Fundação de Vigilância em Saúde que me concederem a oportunidade de estágio supervisionado e assim conhecer um pouco mais da minha área de formação.
E por fim agradeço a todos que direta ou indiretamente, contribuíram para o meu crescimento profissional e pessoal. 
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei n° 2.895 de 03 de junho de 2004. Autoriza o poder executivo a instituir a fundação de Vigilância em Saúde do Estado do Amazonas. Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas. Disponível em: <https://docplayer.com.br/5485284-Fundacao-de-vigilancia-em-saude-do-amazonas-sistema-de-insumos-estrategicos-gies.html>. Acesso em: 05 de novembro de 2018.
BRASIL. Lei n° 6.437, de 20 de Agosto de 1977. Configura infrações à legislação sanitária federal, estabelece as sanções respectivas, e dá outras providências. Diário Oficial da União; Poder Executivo, de 24 de Agosto de 1977. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6437.htm>. Acesso em: 05 de novembro de 2018.
BRASIL. Lei complementar N.º 001/98, 22 DE DEZEMBRO DE 1998. Institui o novo código tributário do município. Disponível em: <http://www.saltodoceu.mt.gov.br/uploads/publicacoes/anexos/329_1531421370025102.pdf>. Acesso em: 09 de novembro de 2018.
 BRASIL. Lei n° 6.259, de 30 de Outubro de 1975. Dispõe sobre a organização das ações de Vigilância Epidemiológica, sobre o Programa Nacional de Imunizações, estabelece normas relativas à notificação compulsória de doenças, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6259.htm>.Acesso em: 15 de novembro de 2018.
PESSOA, João. Armadilha do projeto ovitrampas. Divulgação/ PMJP. João Pessoa – 2015. Disponível em: <http://2.bp.blogspot.com/-5wa8lDDfRa0/UnE7F44XLhI/AAAAAAABhPM/Ruve7OkD9ds/s1600/Projeto.jpg>
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MINISTÉRIO DA SAÚDE. Ações de Controle de endemias Malária. Normas e Manuais Técnicos para Agentes comunitários de Saúde e Agentes de Controle de Endemias. Brasília – DF, 2002. Disponível em: https://pt.slideshare.net/ConceicaoSantos1/acoes-cont-endmalaria. Acesso em: 24 de novembro de 208.
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