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Ariès utilizou em seus estudos, que foi a pesquisa iconográfica, as inscrições nos túmulos, etc, utilizando fontes não habituais de pesquisa, abrindo caminho para novas modalidades de levantamento, tratamento e análise das fontes, algo totalmente novo e habitualmente não levado em consideração pela história tradicional.
Em 1960 na França e 1962 nos Estados Unidos, Philippe ARIÈS publica o livro sobre a “História social da infância e da família”, obra pioneira, que traz uma pesquisa a partir de muitas fontes iconográficas, de como surgiu à história da infância
XVI ou XVII não era dado um significado especial para cada idade da vida.
Ariès inicia os relatos de seus estudos, nos falando sobre as idades da vida, mostrando que um homem do século XVI ou XVII ficaria surpreso com a naturalidade que lidamos com as exigências de identidade civil. 
A idade, da maneira cronológica como nós conhecemos hoje, não fazia parte da identidade na Idade Média e durante este período, as pessoas nem mesmo sabiam sua data de nascimento de forma exata, mesmo porque a idéia de contar o tempo, provavelmente, não tinha significado no cotidiano da época.
Conceito de infância
Quando pensamos nas crianças nos dias de hoje, podemos imaginar que sua trajetória sempre foi a mesma. Mas ao longo da História, podemos perceber que nem sempre foi assim.
 Até a Idade Média, a criança não era vista como criança, porém como um adulto em miniatura. 
Não que as crianças não existissem, elas estavam por lá, todavia a infância não era categorizada como uma faixa etária 
A idade das crianças 
Muitos se baseavam pela questão física e determinava a infância como o período que vai do nascimento dos dentes até os sete anos de idade, como mostra a citação da descrição feita por Le Grand Propriétaire (Ariès, 1978)
 A primeira idade é a infância que planta os dentes, e essa idade começa quando a criança nasce e dura até os sete anos, e nessa idade aquilo que nasce é chamado de enfant (criança), que quer dizer não-falante, pois nessa idade a pessoa não pode falar bem nem tomar perfeitamente as palavras, pois ainda não tem seus dentes bem ordenados nem firmes…
 Para ARIÈS a importância do registro da idade deve ter transformado em algo mais concreto à medida que “os reformadores religiosos e civis a impuseram nos documentos, começando pelas camadas mais instruídas da sociedade, ou seja, no século XVI, aquelas camadas que passavam 14 pelos colégios” (ARIÈS, 1981, p.2).
 A partir de então móveis, retratos, diários de famílias apresentavam datas importantes, inscrevendo a família em uma história a partir de sua cronologia.
Até o século XVII a sociedade não dava muita atenção às crianças. Devido às más condições sanitárias, a mortalidade infantil alcançava níveis alarmantes, por isso a criança era vista como um ser ao qual não se podia apegar, pois a qualquer momento ela poderia deixar de existir. 
Muitas não conseguiam ultrapassar a primeira infância. O índice de natalidade também era alto, o que ocasionava uma espécie de substituição das crianças mortas.
 A perda era vista como algo natural e que não merecia ser lamentada por muito tempo, como pode ser constatado no comentário de Áries “ …as pessoas não podiam se apegar muito a algo que era considerado uma perda eventual…” (1978 : 22 ).
Se fizermos uma análise da arte medieval, por volta do século XII, ela desconhecia a infância ou não tentava representá-la. Não podemos concluir que 16 era falta de competência ou falta de habilidade, é muito provável que a infância não tivesse espaço nesse mundo. 
Quando falamos que a criança era vista como um adulto em miniatura, as iconografias confirmam esta fala. Vejamos por exemplo, no quadro de São Nicolau em que as três crianças são ressuscitadas por ele
. Os meninos são representados numa escala mais reduzida que os adultos, sem nenhuma diferença de expressão ou traços, até mesmo a musculatura dos membros era de um adulto. (ARIÈS, 1981) 
Segundo Áries, até o século XVII, a socialização da criança e a transmissão de valores e de conhecimentos não eram assegurados pelas famílias. A criança era afastada cedo de seus pais e passava a conviver com outros adultos, ajudando-os em suas tarefas. A partir daí, não se distinguia mais desses. Nesse contato, a criança passava dessa fase direto para a vida adulta. ( Áries, 1978 ).
A duração da infância não era bem definida e o termo “infância” era empregado indiscriminadamente, sendo utilizado, inclusive, para se referir a jovens com dezoito anos ou mais de idade ( Áries, 1989 ). Dessa forma, a infância tinha uma longa duração, e a criança acabava por assumir funções de responsabilidade, queimando etapas do seu desenvolvimento. Até a sua vestimenta era a cópia fiel da de um adulto. Essa situação começa a mudar, caracterizando um marco importante no despertar do sentimento de infância:
As grandes transformações sociais ocorridas no século XVII contribuíram decisivamente para a construção de um sentimento de infância. As mais importantes foram as reformas religiosas católicas e protestantes, que trouxeram um novo olhar sobre a criança e sua aprendizagem. Outro aspecto importante é a afetividade, que ganhou mais importância no seio na família.
Surge uma preocupação com a formação moral da criança e a igreja se encarrega em direcionar a aprendizagem, visando corrigir os desvios da criança, acreditava-se que ela era fruto do pecado, e deveria ser guiada para o caminho do bem. Entre os moralistas e os educadores do século XVII, formou-se o sentimento de infância que viria inspirar toda a educação do século XX (Áries, 1989). Daí vem a explicação dos tipos de atendimento destinados às crianças, de caráter repressor e compensatório.
As mudanças beneficiaram as crianças da burguesia, pois as crianças do povo continuaram a não ter acesso aos ganhos representados pela nova concepção de infância, como o direito à educação e a cuidados mais específicos, sendo direcionadas para o trabalho.
Hoje, a criança é vista como um sujeito de direitos, situado historicamente e que precisa ter as suas necessidades físicas, cognitivas, psicológicas, emocionais e sociais supridas, caracterizando um atendimento integral e integrado da criança
Na psicologia, na década de 20 e 30, Vygotsky em seus estudos mostra que a criança é introduzida no mundo da cultura por parceiros mais experientes.
Sobre as questões afetivas Wallon destaca a afetividade como fator determinante para o processo de aprendizagem. 
Piaget, que revoluciona a aprendizagem com visão de como as crianças aprendem, através da teoria dos estágios de desenvolvimento.
 As teorias pedagógicas se apropiam gradativamente das concepções psicológicas conforme veremos no decorrer do curso o 
Atividade 
Reflita em grupo e depois apresente para a clsse o que representa ser criança no século XXI.

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